Dissertations and Theses
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2024-11
A trajetória de Edna Lott: mulheres na política carioca, resistência à ditadura militar e a violência da repressão (1960-1970).
TítuloA trajetória de Edna Lott: mulheres na política carioca, resistência à ditadura militar e a violência da repressão (1960-1970).
Autor
Felipe Varzea Lott de Moraes CostaOrientador(a)
Karla Guilherme CarloniData de Defesa
2024-11-01Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaFábio KoifmanJanaína Martins CordeiroKarla Guilherme CarloniMarieta de Moraes FerreiraPaulo Knauss de Mendonça
Resumo
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2024-09
O EXÍLIO COMO MARCA BIOGRÁFICA: A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE JOÃO CAFÉ FILHO (1922-1955)
TítuloO EXÍLIO COMO MARCA BIOGRÁFICA: A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE JOÃO CAFÉ FILHO (1922-1955)
Autor
Paulo Rikardo Pereira Fonseca da CunhaOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2024-09-27Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesCláudia Maria Ribeiro ViscardiDenise Rollemberg CruzMarieta de Moraes FerreiraRaimundo Nonato Araújo da Rocha
Resumo
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2024-09
NÃO É SÓ UM JOGO! OS HISTORY GAMES E ANÁLISE DO JOGO VALIANT HEARTS: THE GREAT WAR
TítuloNÃO É SÓ UM JOGO! OS HISTORY GAMES E ANÁLISE DO JOGO VALIANT HEARTS: THE GREAT WAR
Autor
Victor Nunes Dos SantosOrientador(a)
Lívia Gonçalves MagalhãesData de Defesa
2024-09-27Nivel
MestradoPáginas
108Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaGabriel da Fonseca OnofreLívia Gonçalves Magalhães
ResumoOs videogames surgiram num primeiro momento como um experimento científico e aos poucos ganharam espaço no setor do entretenimento. A indústria dos jogos ocupa hoje o primeiro lugar como mais lucrativa dentro da sua categoria. Essa posição está rodeada de inúmeros fatores que fazem dessa mídia algo tão atrativo, e como comum dos meios do entretenimento, os games encontraram no passado um oceano de possibilidades para continuar produzindo. E isso levanta um questionamento, essa mídia, ao retratar esse passado, pode apresentar historicidade como outras? No presente trabalho esse é o pilar central de discussão, ao longo do seu desenvolvimento serão levantadas questões pertinentes sobre a trajetória desse meio e de que forma a historiografia a enxerga. Utilizando o game Valiant Hearts: The Great War como objeto de estudo, esta pesquisa se propõe a analisa-lo sobre a ótica das humanidades digitais estabelecendo algumas questões acerca da sua capacidade de reconstrução desse passado, quais as problemáticas envolvidas nesse processo e quais os cuidados devem ser tomados, tanto pelo jogador quanto pelo pesquisador, na hora de lidar com essa mídia.
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2024-09
MULHERES NO LAGER: FONTES DE MEMÓRIA NO UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL MUSEUM
TítuloMULHERES NO LAGER: FONTES DE MEMÓRIA NO UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL MUSEUM
Autor
Raquel Soares LopesOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2024-09-11Nivel
MestradoPáginas
128Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusDenise Rollemberg CruzMarcos Felipe de Brum Lopes
ResumoEste estudo analisa a memória das mulheres no campo de concentração de Ravensbrück, utilizando como principal fonte de pesquisa fotografias disponibilizadas on-line pelo United States Holocaust Memorial Museum (USHMM) e testemunhos prestados em 1945 pelas vítimas fotografadas, acessados no site Chronicles of Terror. A pesquisa investiga a idealização, construção narrativa e finalidade do USHMM, com foco em sua exposição permanente e arquivo fotográfico, a fim de compreender a perspectiva apresentada por essa
instituição. Por ser uma grande exposição com inúmeros artefatos e devido à impossibilidade de uma visita ao local, a abordagem concentra-se no uso geral da fotografia na referida exibição e na importância da criação deste espaço de memória. A partir do entendimento da sociedade alemã durante a guerra e explorando a história do campo de concentração de Ravensbrück, destacam-se as experiências das ―rabbits", grupo de
prisioneiras submetidas a experimentos médicos. Baseada nas fotografias das sobreviventes Maria Kuśmierczuk e Bogumiła Bąbińska, e no cruzamento dessa documentação visual com seus depoimentos, a análise busca compreender como a fotografia pode servir como fonte de memória e instrumento de testemunho. Esse estudo contribui para a preservação das memórias das experiências nos campos de concentração e para o reconhecimento das atrocidades sofridas pelas mulheres no Lager. Além disso, ressalta-se a relevância das relações de solidariedade e redes de apoio desenvolvidas entre as prisioneiras, evidenciando como esses laços foram essenciais para a sobrevivência e resiliência diante das condições
extremas vividas no campo.
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2024-08
O IMPÉRIO DA OPINIÃO: identidades políticas e participação popular nas páginas do Correio Mercantil e do Diário do Rio de Janeiro (1860-1866)
TítuloO IMPÉRIO DA OPINIÃO: identidades políticas e participação popular nas páginas do Correio Mercantil e do Diário do Rio de Janeiro (1860-1866)
Autor
Camila Pereira MartinsOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2024-08-30Nivel
DoutoradoPáginas
218Volumes
1Banca de DefesaGladys Sabina RibeiroIsabel Idelzuite Lustosa da CostaRodrigo Camargo de GodoiSilvana Mota BarbosaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoNa presente tese analisamos como a conjuntura política foi representada nas páginas do Correio Mercantil e do Diário do Rio de Janeiro. Dois dos maiores jornais brasileiros da época e que
durante a década de 1860 foram dirigidos por políticos progressistas, a saber: Joaquim Francisco Alves Branco Muniz Barreto, Francisco Otaviano de Almeida Rosa e Joaquim Saldanha Marinho. Ao longo dos capítulos pesquisamos as trajetórias políticas dos redatores dos jornais, analisamos como os periódicos foram utilizados na disputa política-eleitoral da época e observamos como as identidades políticas foram formuladas e reformuladas na praça do Rio de Janeiro. Em meio a vivas ao Imperador e à Constituição surgiram gritos em favor da "oposição constitucional", do "partido liberal", da "liga progressista" e do "partido progressista". Ao recuperar a construção das identidades políticas que marcaram o período, destacamos a atuação da imprensa periódica da Corte no processo de reconfiguração dos partidos políticos e das estruturas de poder. Processo no qual a invocação da opinião pública foi fundamental para legitimar a imprensa como representante da soberania popular. Ao investigar os significados de opinião pública, percebemos que nos jornais progressistas se sobressaia o modelo jurídico de opinião pública, que compreendia a opinião pública como um tribunal que encontraria a verdade do caso por meio do debate racional das ideias. A utilização de um conceito democrático de opinião pública, impunha um apelo constante às "vozes da rua", o que levou ao recurso da publicação de petições nas páginas dos periódicos. Defendemos que os jornais publicavam as petições entregues em suas redações com o intuito de estabelecer uma relação direta com o público e, assim poder invocar a opinião pública em seu favor. Contudo, ao publicar as petições, divulgavam e legitimavam a demanda pela prestação de serviços públicos, como o abastecimento de água, o fornecimento de iluminação e a construção de estradas. Demandas que pressionaram pela expansão do Estado e da cidadania.
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2024-08
UMA CONSUMIDORA MODERNA: publicidade e gênero nas páginas da revista Claudia
TítuloUMA CONSUMIDORA MODERNA: publicidade e gênero nas páginas da revista Claudia
Autor
Paula de Moraes RodriguesOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2024-08-26Nivel
MestradoPáginas
186Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusMaria do Carmo Teixeira RainhoSamantha Viz Quadrat
ResumoEste estudo analisa as representações sociais da mulher brasileira na revista Claudia na década de 1960, destacando como a publicação promovia um ideal de mulher moderna, geralmente retratada como branca e de classe média. Por meio de seus editoriais, fotografias e propagandas, Claudia refletia o cotidiano de suas leitoras, ao mesmo tempo em que reforçava ou contestava mudanças sociais ligadas às diferenças de gênero e aos de papéis sociais. A revista sustentava uma distinção entre homens e mulheres, estabelecendo uma hierarquia de poder e promovendo o ideal feminino centrado no ambiente doméstico, embora também valorizasse a independência feminina. A análise revelou um padrão de feminilidade promovido pela revista, dirigido principalmente
à mulher branca de classe média, excluindo outras identidades femininas. Utilizando a interseccionalidade, foi possível identificar como raça, gênero e classe influenciaram na construção desse ideal feminino. As revistas femininas desempenhavam um papel significativo como instrumentos de padronização, promovendo comportamentos que reforçavam valores da sociedade burguesa brasileira e moldando normas estéticas e comportamentais que impactavam profundamente a vida cotidiana das mulheres.
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2024-08
APOENA MEIRELES
Trajetória sertanista entre a ditadura e a democracia no Brasil
TítuloAPOENA MEIRELES
Trajetória sertanista entre a ditadura e a democracia no Brasil
Autor
Breno Luiz Tommasi EvangelistaOrientador(a)
Janaína Martins CordeiroData de Defesa
2024-08-23Nivel
DoutoradoPáginas
576Volumes
2Banca de DefesaAlexandre de Sá AvelarCarlos Benítez TrinidadJanaína Martins CordeiroPoliene Soares Dos Santos BicalhoRodrigo Patto Sá Motta
ResumoEste trabalho analisa a trajetória de Apoena Meireles, sertanista que atuou a serviço da Fundação Nacional do Índio (Funai), tendo como foco sua atuação pública através do seu trabalho no período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1979) e seus desdobramentos no período da redemocratização (1979-1988). O objetivo principal da pesquisa é investigar a relação estabelecida entre Apoena Meireles e o regime autoritário,
enfocando o tema dos comportamentos sociais nesse contexto. A pesquisa se concentrou na trajetória de vida do personagem, apresentando suas principais referências, suas ações e as reações do governo. A atuação de Apoena Meireles nas frentes de atração de povos indígenas isolados visava realizar o contato com essas comunidades para estabelecer o controle da Funai e do governo, além de fornecer assistência médica e material para essas populações. O contexto social e político vivido sob um regime autoritário promoveu
transformações na política indigenista brasileira e, consequentemente, no trabalho executado pelos sertanistas. Durante a década de 1970, a implantação de um projeto de modernização nacional acarretou a intensificação das expedições para localizar os povos isolados, mediante a necessidade de evitar conflitos entre os indígenas e os operários das obras da ditadura, ocasionando a interrupção das suas atividades. Por essa razão, os
sertanistas eram enviados para acompanhar a construção de estradas, rodovias e outros empreendimentos, identificando as comunidades tradicionais próximas e realizando o contato com elas. A execução dessa tarefa conviveu com questões complexas como a relação estabelecida por esses profissionais com o aparato repressivo da ditadura, os vínculos criados entre os indivíduos integrantes do campo sertanista, a reprodução da vida cotidiana sob o regime autoritário, as consequências do contato "civilizador" com os indígenas, entre outras. A metodologia aplicada na pesquisa compreende o recurso às ferramentas dos campos da escrita biográfica, sobretudo da trajetória de vida, da História Oral, da análise de imprensa, da História Social, principalmente no estudo dos comportamentos sociais sob a ditadura, com o uso de conceitos como acomodação, e da História Política para a investigação das redes de sociabilidade, da história das
instituições, dos projetos de governo e das políticas de Estado.
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2024-08
Sobrevivendo à empresa-cristã escravista Trabalho, família e projetos de liberdade dos Escravos da Religião nas propriedades rurais da Ordem de São Bento (Rio de Janeiro, c. 1800 - c. 1860).
TítuloSobrevivendo à empresa-cristã escravista Trabalho, família e projetos de liberdade dos Escravos da Religião nas propriedades rurais da Ordem de São Bento (Rio de Janeiro, c. 1800 - c. 1860).
Autor
Vitor Hugo Monteiro FrancoOrientador(a)
Jonis FreireData de Defesa
2024-08-23Nivel
DoutoradoPáginas
433Volumes
1Banca de DefesaIamara da Silva VianaJonis FreireMariana de Aguiar Ferreira MuazeNielson Rosa BezerraRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoEsta tese analisa como, no século XIX, os beneditinos do Mosteiro do Rio de Janeiro administraram economicamente seus maiores empreendimentos agrícolas – a saber: a Fazenda de Campos dos Goitacazes, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande e Iguassú. Essa gestão estava umbilicalmente vinculada à exploração, em múltiplos níveis, de centenas de escravizados, denominados nas fontes Escravos da Religião, que viviam há quilômetros de distância da Abadia carioca. Os produtos agrícolas – açúcar, aguardente, mantimentos; pecuários – gado vacum e cavalar; e manufatureiros – telhas e tijolos, produzidos por esses cativos serviram tanto para a manutenção da comunidade monástica, quanto para a obtenção de riqueza, prestígio e poder à Ordem de São Bento. Para isso, os monges buscavam maximizar os lucros advindos do trabalho escravo. Com essa finalidade, os religiosos se organizaram economicamente de maneira empresarial:
produzindo balanços financeiros pormenorizados; investindo em logística, tecnologia e treinamento dos cativos; acessando o tráfico transatlântico, a fim de adquirir novos trabalhadores escravizados; fomentando hierarquizações no interior das senzalas, baseadas no sexo, idade, origem e ocupação; direcionando a produção para ampliação dos lucros. Ao mesmo tempo, esses empreendimentos estavam atrelados a missão apostólica da Igreja Católica, qual seja: a cristianização dos cativos. O amalgama desses propósitos, ao longo do tempo, formou o que intitulo empresa-cristã escravista, cujo ápice ocorreu no século XIX. Outra finalidade da tese é examinar como os Escravos da Religião lançaram mão de diversas estratégias para sobreviver à empresa-cristã escravista. Defendo que eles não se permitiram reduzir a mero rebanho de almas a serem
cristianizadas e nem a serem desumanizados pela exploração de seu trabalho. Embora o contexto em que vivessem fosse extremamente violento e instável, eles conseguiram construir espaços de autonomia, sociabilidade e solidariedade, entre si e com outros sujeitos, essenciais para sobreviver e para conquistar os sonhos de liberdade. Nesse sentido, focalizo minha investigação na formação de espaços como: as famílias e
comunidades negras, muitas vezes cindidas entre a escravidão e a liberdade; as irmandades, especialmente a Confraria de Nossa Senhora do Rosário; as cosmopercepções, baseadas nas (re)elaborações de saberes africanos, indígenas e diaspóricos; as estratégias traçadas para alcançar a alforria.
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2024-08
Cotidiana transgressão en este Reyno como en la otra America: Contrabando e Fronteira no Rio da Prata do século XVIII
TítuloCotidiana transgressão en este Reyno como en la otra America: Contrabando e Fronteira no Rio da Prata do século XVIII
Autor
Alana Thaís BassoOrientador(a)
Leonardo MarquesData de Defesa
2024-08-22Nivel
DoutoradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaFábio KuhnFabrício Pereira PradoHevelly Ferreira AcrucheLeonardo MarquesMaximiliano Mac Menz
ResumoO contrabando era um processo dinâmico que envolvia diferentes atores com os mais variados
interesses. O objetivo desta tese é entender de que maneira o comércio ilegal impactou a
formação do Rio da Prata como região de fronteira no século XVIII e como contribuiu para sua
inserção no espaço histórico do Atlântico Sul. Destaco como essa região de fronteira foi
formada pelo comércio ilegal e como, de maneira concomitante, ele se beneficiava de um
espaço fronteiriço para garantir o sucesso das suas operações. Além disso, analiso o
funcionamento do comércio ilícito a partir das cadeias mercantis mobilizadas, das formas como
ocorriam as apreensões e os processos legais, da organização dos contrabandistas no espaço
geográfico e dos usos que os impérios europeus que colonizavam a região (ou que tinham
múltiplos interesses políticos e econômicos no local) faziam do contrabando – ora procurando
combatê-lo, ora praticando-o em benefício próprio. Pesquisar o comércio ilegal é importante
para entender a incorporação do Rio da Prata nos espaços econômicos – tanto do interior da
América do Sul quanto do Atlântico – e a construção política, cultural e social da região. O
estudo do contrabando auxilia, também, a compreender a inserção do Rio da Prata no processo
de desenvolvimento do capitalismo histórico na Idade Moderna, em que fronteira e contrabando
eram indissociáveis.
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2024-08
O Santo Ofício em Territórios de Mando: Agentes Inquisitoriais e Poder no Ceará, século XVIII
TítuloO Santo Ofício em Territórios de Mando: Agentes Inquisitoriais e Poder no Ceará, século XVIII
Autor
Adson Rodrigo Silva PinheiroOrientador(a)
Georgina Silva Dos SantosData de Defesa
2024-08-20Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAngelo Adriano Faria de AssisDaniela Buono CalainhoGeorgina Silva Dos SantosGrayce Mayre Bonfim SouzaRonald José Raminelli
Resumo
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2024-08
TRABALHO E INSTRUÇÃO: A ATUAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS GUARDA-LIVROS (RJ) NA HIERARQUIZAÇÃO DA CLASSE CAIXEIRAL
TítuloTRABALHO E INSTRUÇÃO: A ATUAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS GUARDA-LIVROS (RJ) NA HIERARQUIZAÇÃO DA CLASSE CAIXEIRAL
Autor
Guilherme Gonçalves OliveiraOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2024-08-15Nivel
MestradoPáginas
128Volumes
1Banca de DefesaFabiane PopinigisGladys Sabina RibeiroPaulo Cruz Terra
ResumoEsta dissertação propõe investigar a classe caixeiral do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Nosso principal ponto de interesse é a intensa hierarquização dessa categoria, que
gerou grupos significativamente heterogêneos e tão distantes entre si, que, por vezes, acabavam por não se identificarem como pertencentes ao mesmo ofício. Dentre esses grupos, os guarda-livros são o nosso foco, pois enxergamos eles em uma situação única. A saber, eram a o topo da hierarquia caixeiral, possuíam as melhores remunerações, maior nível de escolaridade e eram mais próximos dos patrões. Ao mesmo tempo, continuavam mais pertencentes à classe trabalhadora do que ao "mundo dos patrões". Assim, buscamos investigar como esses profissionais se organizaram em associações exclusivas, como a Associação dos Guarda-Livros (RJ), e utilizaram esses espaços como meios de conquistar aperfeiçoamento profissional e pessoal para buscarem a tão sonhada ascensão social.
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2024-07
"O SAMBA TEM QUE TER A CUMBUCA": HISTÓRIA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA SALINAS – PIAUÍ (SÉC. XIX - TEMPO PRESENTE)
Título"O SAMBA TEM QUE TER A CUMBUCA": HISTÓRIA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA SALINAS – PIAUÍ (SÉC. XIX - TEMPO PRESENTE)
Autor
Francisco Helton de Araujo Oliveira FilhoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2024-07-31Nivel
DoutoradoPáginas
275Volumes
1Banca de DefesaCarolina Christiane de Souza MartinsEurípides Antônio FunesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLívia Nascimento MonteiroMartha Campos Abreu
ResumoO objetivo dessa tese é analisar a história, a memória e o patrimônio da comunidade quilombola Salinas, localizada município de Campinas do Piauí, a partir do samba de cumbuca, um canto, um ritmo e uma dança próprio da comunidade. A pesquisa, focada na história presente e em um passado presentificado, começa em meados do século XIX, época em que a memória dos entrevistados remonta à origem da comunidade Salinas, fundado por mulheres negras escravizadas. A partir das memórias, narrativas e registros dos moradores investiguei como o quilombo Salinas conta e ritualiza sua história, tendo o samba de cumbuca, seus cantos, ritmos e danças criados pelos antepassados. Através das memórias dos detentores e detentoras sambistas, mapeei as gerações que legaram o samba de cumbuca desde a escravidão até o presente. Nesse sentido, tentei integrar as perspectivas e histórias presentes na comunidade quilombola Salinas, reconhecendo que há uma história social do período do cativeiro e do pós-Abolição, protagonizado pelos antepassados da comunidade, que é complementada e enriquecida pela memória individual e familiar das gerações contemporâneas. O papel do museu comunitário e o reconhecimento do samba de cumbuca como patrimônio imaterial reflete o esforço da comunidade em valorizar, celebrar e perpetuar suas tradições.
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2024-07
O SISTEMA PRISIONAL COMO JANELA PARA OS ANOS FINAIS DA ESCRAVIDÃO NO IMPÉRIO E OS PRIMEIROS ANOS PÓS-ABOLIÇÃO REPUBLICANOS (SERGIPE, 1864-1926)
TítuloO SISTEMA PRISIONAL COMO JANELA PARA OS ANOS FINAIS DA ESCRAVIDÃO NO IMPÉRIO E OS PRIMEIROS ANOS PÓS-ABOLIÇÃO REPUBLICANOS (SERGIPE, 1864-1926)
Autor
Flávio Santos do NascimentoOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2024-07-31Nivel
DoutoradoPáginas
243Volumes
1Banca de DefesaAna Paula Barcelos Ribeiro da SilvaCezar Teixeira HonoratoGelsom Rozentino de AlmeidaGizlene NederLarissa Moreira Viana
ResumoEsta tese busca refletir sobre o Sistema Prisional de Sergipe entre os anos de 1864 e 1926. O recorte temporal compreende os anos de funcionamento da principal unidade prisional da época, a Casa de Prisão de Aracaju, e abarca dois dos eventos históricos definitivos da História do Brasil: a abolição da escravidão e a Proclamação da República. Através da análise de fontes como Mapas Diários de Movimento da Cadeia, Livros de Entrada e Saída de Presos, registros das Rondas Diárias, Requerimentos dos Presos, Relatórios dos Presidentes da Província e correspondências recebidas pelo Administrador da Casa de Prisão procede-se a uma descrição analítica da estrutura e do funcionamento da Casa de Prisão com Trabalho de Aracaju, bem como do seu processo de construção. Para compreender a maneira como a questão da criminalidade estava sendo concebida analisou-se os discursos das principais autoridades da governação de Sergipe sobre as causas para a criminalidade, bem como as ações derivadas desses discursos. Buscou-se também desenvolver reflexões a partir do perfil da população encarcerada na Cadeia
Pública de Aracaju. A partir das informações sobre esses homens e mulheres são desenvolvidas análises sobre aspectos sociais, políticos e econômicos da sociedade sergipana de fins do século XIX e início do século XX. Por fim, analisa-se a dinâmica do cotidiano na Casa de Prisão com Trabalho e reflete-se sobre os sentidos e significados das sociabilidades empreendidas entre a população prisional em si (presos e funcionários) e a sociedade extramuros. Distanciamentos e aproximações entre a rotina fixada nos regulamentos e a rotina vivida ganham contornos a partir da exegese das fontes utilizadas.
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2024-07
ANOS DE ÓLEO, SANGUE E CHUMBO: A PETROBRAS E A DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR BRASILEIRA (1964-1988)
TítuloANOS DE ÓLEO, SANGUE E CHUMBO: A PETROBRAS E A DITADURA EMPRESARIAL-MILITAR BRASILEIRA (1964-1988)
Autor
Julio Cesar Pereira de CarvalhoOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2024-07-26Nivel
DoutoradoPáginas
455Volumes
2Banca de DefesaAlex de Souza IvoLucieneida Dováo PraunPedro Henrique Pedreira CamposRenato Luís do Couto Neto E LemosVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoO objetivo central deste estudo é analisar as relações entre a Petrobras, os militares e as classes dominantes brasileiras durante a ditadura empresarial-militar (1964-1988). O ponto de partida da pesquisa foi calcado em análise histórica das relações sociais que embasaram as políticas petrolíferas entre 1930 e 1964, exposta em capítulo específico. Constatou-se, nesta seção, que o golpe que derrubou o governo João Goulart significou a alocação da Petrobras, de forma desnuda e efetiva, no cerne da contrarrevolução preventiva que embala a estrutura de funcionamento das classes dominantes brasileiras. Tendo isso em vista, a hipótese que regeu o "núcleo duro" desta pesquisa foi fortemente influenciada pela pesquisa de René Dreifuss, mais especialmente o seu livro "1964: a conquista do Estado. Ação política, poder e golpe de classe". O cientista político demonstrou que o golpe de 1964 e a ditadura então instituída foram construídos, elementarmente, por segmentos militares e empresariais. Por conseguinte, a hipótese da tese partiu da presunção de que com a Petrobras não foi diferente, sendo seus quadros constituídos, ao longo do regime, por componentes das burguesias e por membros das Forças Armadas. Com o uso do aparato teórico-metodológico marxista gramsciano foram analisadas as trajetórias coletivas de todos os componentes do alto escalão da Petrobras entre 1964 e 1988, de modo a qualificar o perfil dos militares ali inseridos e perceber a existência de intelectuais orgânicos empresariais naquelas funções. Além disso, foram averiguadas mobilizações de aparatos privados de hegemonia em relação às diretrizes petrolíferas do Estado. Como conclusão, verificou-se que a estrutura administrativa do sistema Petrobras foi predominantemente integrada, por um lado, por agentes vinculados ao empresariado brasileiro, o que contraria a tese de autores que afirmam que a estatal, na ditadura, passou a ser gerida por "tecnocratas" alheios às relações/interesses políticos. Por outro lado, o primeiro escalão da Petrobras também foi composto por componentes das Forças Armadas atrelados à Escola Superior de Guerra. Em decorrência desse cenário, a estatal do petróleo se configurou tanto como um importante pivô da Doutrina de Segurança Nacional de combate aos "inimigos internos" quanto como uma viabilizadora da concentração e centralização de capitais privados específicos, sobretudo aqueles atuantes no ramo petroquímico. Junto a isso, a Petrobras seguiu sendo um vetor da contrarrevolução preventiva brasileira mesmo no processo de abertura para a democracia, em um cenário no qual trabalhadores da categoria puderam atuar politicamente de forma mais enfática e que as burguesias passaram a pleitear a privatização do sistema Petrobras.
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2024-07
SOBRE AS ORIGENS DA TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA: as contribuições da POLOP e a produção teórico-política de Theotônio dos Santos e Ruy Mauro Marini
TítuloSOBRE AS ORIGENS DA TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA: as contribuições da POLOP e a produção teórico-política de Theotônio dos Santos e Ruy Mauro Marini
Autor
Rafael Collares PereiraOrientador(a)
Luiz Fernando SaraivaData de Defesa
2024-07-23Nivel
MestradoPáginas
252Volumes
1Banca de DefesaLuiz Fernando SaraivaMarcelo Dias CarcanholoRaphael Lana Seabra
ResumoEsta dissertação tem o objetivo de estudar as origens da teoria marxista da dependência (teoria marxista da dependência) a partir do "eixo brasileiro" de sua experiência político-teórica. Para tal, investigamos as proposições programáticas da esquerda brasileira na década de 1960 e o papel da POLOP naquele contexto. Também analisamos, sumariamente, os "encontros" que ocorreram na UnB entre Ruy Mauro Marini, Theotônio dos Santos e Vânia Bambirra com André Gunder Frank, o que acabou por influenciar as obras desses autores. Por fim, fizemos análise da produção
teórico-política de Theotônio dos Santos e Ruy Mauro Marini para averiguar a construção da agenda de pesquisa, das problemáticas, argumentos, conceitos e categorias da teoria marxista da dependência.
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2024-07
Memórias, disputas e o passado sensível: o Destacamento de Operações de Informações e o Centro de Informações de Defesa Interna do Rio de Janeiro DOI-CODI/RJ
TítuloMemórias, disputas e o passado sensível: o Destacamento de Operações de Informações e o Centro de Informações de Defesa Interna do Rio de Janeiro DOI-CODI/RJ
Autor
Mírian Kelly Fontineles do NascimentoOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2024-07-22Nivel
MestradoPáginas
139Volumes
1Banca de DefesaDeborah Regina Leal NevesRafaella Lúcia de Azvedo Ferreira BettamioSamantha Viz Quadrat
ResumoO objetivo dessa dissertação é analisar os processos de tombamento do Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna do Rio de Janeiro DOI-CODI-RJ, do ano de 1993 de outros três pedidos na década de 2010. Os DOI-CODI foram criados e instalados por todas as Regiões Militares do Brasil, se tornando a mais importante instituição de repressão aos opositores políticos da ditadura civil-militar. Com esse objetivo, analisam-se as estruturas políticas que levaram a criação de um centro de repressão e tortura e a sua trajetória. Busca-se inserir o debate de lugares e memória considerando que o DOI-CODI RJ representa um espaço físico traumático portador de valores simbólicos que permeiam a sociedade e, objeto de disputas. Dessa forma, deve ser tombado e realizada todas as políticas de preservação de memórias difíceis, estimulando reflexões sobre o passado através do patrimônio cultural. Por fim, será
exposto um longo percurso de promoção de políticas públicas de memória, verdade e justiça no Brasil e todos os desafios que os processos de tombamentos vêm sofrendo ao longo da década de 2010.
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2024-07
AS MULHERES NÃO SÃO MAIS AQUELAS: Representações de gênero nas revistas O Cruzeiro e Manchete (1964-1985)
TítuloAS MULHERES NÃO SÃO MAIS AQUELAS: Representações de gênero nas revistas O Cruzeiro e Manchete (1964-1985)
Autor
Bruna Batista FerreiraOrientador(a)
Janaína Martins CordeiroData de Defesa
2024-07-19Nivel
DoutoradoPáginas
203Volumes
1Banca de DefesaÉrika Oliveira Amorim Tannus CheimGiselle Martins VenancioJanaína Martins CordeiroKarla Guilherme CarloniVinicius Aurélio Liebel
ResumoO objetivo da tese é analisar as formas a partir das quais as mulheres e a militância feminista
estavam representadas em duas importantes revistas brasileiras da segunda metade do século
XX: O Cruzeiro e Manchete. O período estudado vai de 1964 a 1985, ou seja, abarca a época
da ditadura e, ao mesmo tempo, da expansão do feminismo no Brasil. O recorte condiz com
uma relevante fase da história do país, na qual conservadorismo e modernidade, autoritarismo
e lutas por liberdade coexistiram. Lembrando que, em 1964 ocorre o golpe civil-militar, 1968
simboliza a revolução comportamental, 1975 é o ano da mulher e, de 1976 a 1985, a década
da mulher. Fatos extremamente relevantes para as discussões sociais e de gênero na história
nacional e internacional. Em um cenário de práticas e representações, as mulheres do período
da redemocratização já não eram "mais aquelas" dos primeiros anos ditatoriais. A agenda da
Organização das Nações Unidas (ONU) teve importância fundamental para os avanços do
feminismo brasileiro. Além disso, as maneiras com as quais os periódicos pesquisados
abordavam a temática feminista contribuíram para a formação do imaginário social sobre
feminilidade, masculinidade e militância. As consultas nos acervos dos periódicos foram
realizadas na Hemeroteca da Biblioteca Nacional, a BNDigital. O levantamento do material
ocorreu por meio da busca de termos-chave, como: feminismo e feminista(s); mas também
detendo-se às capas, matérias e colunas produzidas por mulheres e/ou dedicadas às mulheres.
Ademais, recorreu-se às fontes auxiliares, como as pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), disponíveis, on-line, no Arquivo Edgard Leuenroth
(AEL), da UNICAMP. Referente ao aparato teórico-metodológico, a tese abarcou os estudosde gênero, de história das mulheres, dialogando com a história da imprensa e da ditadura civil-
militar no Brasil. As formulações provenientes da História Social e da História Cultural,formaram as bases historiográficas do trabalho.
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2024-07
Transferir, transformar e desativar: neoliberalismo e desestatizações na transição da ditadura à democracia no Brasil (1974-1985)
TítuloTransferir, transformar e desativar: neoliberalismo e desestatizações na transição da ditadura à democracia no Brasil (1974-1985)
Autor
Valesca de Souza AlmeidaOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2024-07-19Nivel
DoutoradoPáginas
294Volumes
1Banca de DefesaAngela Moreira Domingues da SilvaCarlos Fico da Silva JúniorLucia GrinbergPedro Henrique Pedreira CamposSamantha Viz Quadrat
ResumoALMEIDA, Valesca de Souza. Transferir, transformar e desativar: neoliberalismo e
desestatizações na transição da ditadura à democracia no Brasil (1974-1985). Orientadora:
Samantha Viz Quadrat: UFF/ICHF/PPGH, 2024. Tese (Doutorado em História).A tese discute o neoliberalismo durante os últimos anos da ditadura militar brasileira (1974-
1985). Com este objetivo, são analisadas as ideias classificadas como neoliberais e as práticas
concretas influenciadas por elas. Ao longo dos governos Geisel e Figueiredo, empresários e
intelectuais passaram a defendê-las e conquistaram transformações no Estado brasileiro que o
prepararam para o que viria a seguir, como são exemplos as desestatizações do início da década
de 1980. A grande imprensa também atuou como um agente da propaganda privatista. Em anos
de transição política e crise financeira, havia uma intenção de fazer as pessoas acreditarem que
a verdadeira democracia era a liberdade econômica. O processo não ocorreu, contudo, sem que
houvesse resistências.
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2024-07
A AMAZÔNIA E A GUERRA DO PARAGUAI: RECRUTAMENTO E PREPARAÇÃO DE TROPAS 1865-1870
TítuloA AMAZÔNIA E A GUERRA DO PARAGUAI: RECRUTAMENTO E PREPARAÇÃO DE TROPAS 1865-1870
Autor
Jonas de Luca Trindade da SilvaOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2024-07-19Nivel
MestradoPáginas
231Volumes
1Banca de DefesaAdriana Barreto de SouzaCarlos Augusto de Castro BastosGladys Sabina Ribeiro
ResumoA presente dissertação tem como objetivo analisar os efeitos da Guerra do Paraguai na região da Amazônia a partir da investigação do problema do recrutamento militar e a preparação de tropas. O conflito Platino teve seu início através de uma série de instabilidades e rusgas políticas na área de fronteira da bacia do Rio da Prata, onde o Brasil possuía uma situação de tensão delicada com outros Estados daquela região cujas demandas e disputas pelo controle da navegação do estuário platino, um problema da política internacional desde o período da colônia, em 1864 se chocaram com problemas da política interna brasileira. O imbróglio resultante deste cenário resultou em guerra e demandou uma ampla mobilização militar no Brasil. A região da Amazônia, apesar de se encontrar em um outro extremo do Império, esteve intimamente ligada ao conflito e teve participação ativa na guerra ao formar e preparar tropas para atuar nos campos de batalha. Estas e outras conclusões foram possíveis de serem logradas a partir da instrumentalização e análise de um corpo documental diverso formado por jornais, ofícios de autoridades de governo, relatórios de presidente de província etc., depositados em arquivos como o Arquivo Público do Pará, Biblioteca Nacional, Arquivo Histórico do Exército e Arquivo Histórico do Itamaraty.
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2024-07
A REVOLUÇÃO E O NEGRO NO BRASIL: IDENTIDADE NEGRA, BAILES BLACK E ASCENSO OPERÁRIO DURANTE O REGIME MILITAR (1964-1988)
TítuloA REVOLUÇÃO E O NEGRO NO BRASIL: IDENTIDADE NEGRA, BAILES BLACK E ASCENSO OPERÁRIO DURANTE O REGIME MILITAR (1964-1988)
Autor
Renato de Oliveira FerrazOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2024-07-18Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaFlavia Mateus RiosFlávio Dos Santos GomesIuri ToneloLucas Pedretti LimaMarcelo Badaró MattosRômulo Costa Mattos
Resumo
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2024-07
As mortes de um rei: os funerais de Pedro II de Portugal
TítuloAs mortes de um rei: os funerais de Pedro II de Portugal
Autor
Murilo Calmon da CruzOrientador(a)
Rodrigo Nunes Bentes MonteiroData de Defesa
2024-07-17Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaDavid Martín MarcosMarcello José Gomes LoureiroRodrigo Nunes Bentes Monteiro
Resumo
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2024-07
Os dois gumes da faca: biopolítica e racismo de Estado na Era Vargas (1930-1945)
TítuloOs dois gumes da faca: biopolítica e racismo de Estado na Era Vargas (1930-1945)
Autor
Patrick Coutinho da SilvaOrientador(a)
Carlos Augusto AddorData de Defesa
2024-07-16Nivel
DoutoradoPáginas
248Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Ribeiro SamisCarlos Augusto AddorÉrica Sarmiento da SilvaJuniele Rabêlo de AlmeidaRenata Torres Schittino
ResumoNeste trabalho, pretendemos explorar, através das noções de Biopolítica e racismo de Estado presentes na analítica do filósofo francês Michel Foucault, uma das contradições centrais do Estado autoritário que se estabeleceu no Brasil durante 1930 a 1945, liderado pelo presidente trabalhista Getúlio Vargas. Identificamos na legislação do regime, práticas de controle e otimização da vida, que podem ser interpretadas como um amadurecimento do biopoder proporcionado por aquela conjuntura histórica. Também foi possível encontrar em algumas políticas públicas daquele governo sobre imigração e segurança, de inspiração declaradamente eugenista, práticas racistas por parte do Estado varguista que, não só aprofundavam as desigualdades sociais vividas por homens e
mulheres negros, mas também as mascaravam, dando ênfase ao mito da democracia racial. Posto que, a biopolítica é uma tecnologia que pretende positivar a vida humana e o racismo a trata pela negativação, reside aí a dinâmica que pretendemos estudar. Objetivamos fazer isso com o auxílio de fontes históricas diversas que nos concedem informações sobre a otimização dos corpos que se operou pelo trabalho, e sobre a institucionalização "fazer morrer" que o florescimento do eugenismo proporcionou. Foram analisados periódicos produzidos durante o período, os anais da constituinte de 1934 e o texto final daquela constituição. Embasados nestas fontes, proporemos um breve estudo sobre a relação entre biopolítica e racismo de Estado e, ao final do trabalho, pretendemos sugerir novas abordagens para interpretar esse período já tão estudado da história do Brasil.
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2024-07
"MULATAS DE OUTRO MUNDO": A HISTÓRIA DA COMPANHIA MULATA BRASILEIRA (1930-1932)
Título"MULATAS DE OUTRO MUNDO": A HISTÓRIA DA COMPANHIA MULATA BRASILEIRA (1930-1932)
Autor
Gabriel Fernandes BenditoOrientador(a)
Karla Guilherme CarloniData de Defesa
2024-07-01Nivel
MestradoPáginas
114Volumes
1Banca de DefesaKarla Guilherme CarloniLuciana Pessanha FagundesOrlando de Barros
ResumoA trajetória da Companhia Mulata Brasileira, no início da década de 1930 até o encerramento de suas atividades em 1932, é o objetivo central desta dissertação. Buscamos, deste modo, através de uma análise de distintos periódicos e discussões travadas na imprensa, compreender os atores e atrizes pertencentes a trupe deste conjunto artístico como homens e mulheres negros marcados pela herança da escravidão moderna e de seu legado espalhado por toda América. De modo que, através de formas geopolíticas e geoculturais de vida esses indivíduos expressavam distintas identidades afro-diaspóricas. Considerando o tipo mestiço, uma das identidades apropriadas por estes sujeitos na busca por negociar sua inserção no ambiente teatral brasileiro e
consequentemente produzir novas experiências de liberdade e cidadania no contexto do pós-abolição. A Companhia Mulata Brasileira configura-se como um importante elemento do teatro negro, que ao se conectar diretamente com os interesses de intelectuais diversos em suas buscas pela formulação da identidade nacional brasileira, produziu um importante panorama sobre a relação do negro com alguns dos projetos de modernidade que se desenrolavam no início do século XX. Por fim, essa pesquisa também parte de uma perspectiva interseccional para analisar a produção e consolidação do termo mulata no interior do teatro ligeiro carioca, que aqui entendemos como parte de construção de um estereótipo delimitado por distintos marcadores sociais, como por exemplo: raça e gênero.
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2024-07
O ANTIGO FRENTE AO NOVO: A CONTINUIDADE DA PECUÁRIA APÓS A ALTA DO AÇÚCAR EM CAMPOS DOS GOYTACAZES (1700-1800)
TítuloO ANTIGO FRENTE AO NOVO: A CONTINUIDADE DA PECUÁRIA APÓS A ALTA DO AÇÚCAR EM CAMPOS DOS GOYTACAZES (1700-1800)
Autor
Rayane Cinelli Dos SantosOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2024-07-01Nivel
MestradoPáginas
151Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMárcio de Sousa Soares
ResumoA presente dissertação tem como objetivo analisar os fatores que propiciaram a continuidade da atividade criatória no distrito de Campos dos Goytacazes, localizada no Norte Fluminense, após a expansão do cultivo açucareiro durante o século XVIII. Além disso, a dissertação também tem por objetivo analisar e expor as condições ecológicas do distrito e seus impactos nas atividades econômicas da região. A partir de informações contidas na obra de 1785 de Manoel Martins do Couto Reis, foi possível compreender os aspectos naturais que compõem a região e as possibilidades que eles trazem para o aumento da produção agrícola e pecuarista local. Além das informações organizadas por Couto Reis, também foi utilizado o relatório escrito por D. António de Almeida Soares Portugal, 2o Marquês do Lavradio, 11o vice-rei do Estado do Brasil, em 1779, e que foi sucedido no posto por D Luiz de Vasconcelos e Sousa. E por fim, também foi analisado o conjunto de mais de 280 inventários post-mortem de proprietários goitacás, com a finalidade de analisar as riquezas locais e o quantitativo de plantações agrícolas e gado no distrito. Utilizando as três fontes mencionadas, realizamos um cruzamento de dados, com o objetivo de mostrar como a atividade pecuarista se comportou após a expansão canavieira durante o século XVIII, bem como ecologia interferiu na economia de Campos dos Goytacazes.
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2024-06
IMAGENS NO TRÂNSITO DA HISTÓRIA: COLONIALISMO PORTUGUÊS E OS CIRCUITOS SOCIAIS DA FOTOGRAFIA SOBRE AS ÁFRICAS NO SÉCULO XX
TítuloIMAGENS NO TRÂNSITO DA HISTÓRIA: COLONIALISMO PORTUGUÊS E OS CIRCUITOS SOCIAIS DA FOTOGRAFIA SOBRE AS ÁFRICAS NO SÉCULO XX
Autor
Marcus Vinicius de Oliveira da SilvaOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2024-06-27Nivel
DoutoradoPáginas
460Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusFilipa Lowndes VicenteMarcos Felipe de Brum LopesMonica Lima E SouzaPaulo Knauss de Mendonça
ResumoA tese está estruturada em torno de um objetivo central, que busca reconstituir os circuitos sociais da fotografia relacionados a diferentes contextos africanos, produzidos ou preservados pelo regime colonial português. Nesse processo, pretende-se identificar os seus usos, funções, destinações e agências. O trabalho está dividido em três partes, com o intuito de acompanhar a construção histórica dos contextos para a produção e visualização das fotografias durante e após o período colonial. A primeira parte centrou-se em um percurso bibliográfico e arquivístico, com o foco em identificar o processo de introdução da fotografia no continente africano, bem como o desenvolvimento de suas práticas e experiências em diferentes regiões. A diversidade de nomes e localidades revela tendências e levanta problemáticas relacionadas ao enquadramento dessas fotografias em arquivos fora da África. Na segunda parte, a análise debruçou-se sobre os arquivos fotográficos do Arquivo Histórico Ultramarino e da Agência Geral do Ultramar. Esses dois conjuntos fotográficos permitem identificar os processos de recolha, organização e catalogação de fotografias conduzidos por órgãos subordinados ao Ministério do Ultramar. Esse esforço de análise visa interpretar esses processos em conjunto com os projetos institucionais e governamentais que, em certa medida, estavam alinhados às práticas coloniais e seus contextos. O foco nesses organismos é fundamental para rastrear as mudanças, ajustes e elaboração de protocolos que
gradualmente moldaram os vestígios fotográficos armazenados na metrópole, alienando-os de seus contextos de produção e, consequentemente, reposicionando-os em diferentes cenários discursivos. Por fim, a terceira parte direciona sua investigação para duas coleções fotográficas específicas: a coleção privada pertencente à historiadora Filipa Lowndes Vicente e a coleção fotográfica produzida no contexto das missões científicas. Ambas contribuíram significativamente para o avanço de pesquisas relacionadas à fotografia no âmbito do colonialismo português, ao mesmo tempo em que suscitaram problemáticas essenciais para o campo dos estudos acadêmicos. Ademais, essas coleções evidenciam como, na contemporaneidade, tais objetos visuais
continuam a circular entre o domínio público dos arquivos coloniais e as feiras de alfarrabistas; o espaço privado dos colecionadores e os álbuns de acesso restrito; bem como as exposições no campo das artes e as intervenções na iconosfera digital, delineando novas estratégias de apropriação e concepção desses materiais visuais.