Dissertations and Theses
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2018-03 Justicia y criminalidad en la Alcaldía Mayor de Tegucigalpa: (1650-1700)TítuloJusticia y criminalidad en la Alcaldía Mayor de Tegucigalpa: (1650-1700)Autor
Pável Fabrizio Henriquez ZúnigaOrientador(a)
Marcelo da Rocha WanderleyData de Defesa
2018-03-23Nivel
MestradoPáginas
248Volumes
1Banca de DefesaElisa Frühauf GarciaIsabele de Matos Pereira de MelloMarcelo da Rocha WanderleyMaria Verónica Secreto Ferreras
ResumoA justiça e criminalidade e uma temática pouco estudada na historiografia hondurenha, tem alguns esforços isolados feitos de esta temática com casos que estudam temas de informação em geral. O recorte temporário de esta pesquisa são os últimos 50 anos do governo e administração dos Áustrias. De esta maneira este esforço nos ajuda a entender a evolução e comportamento das qualidades sócias, tendo em conta o desenvolvimento do direito como poder legislativo que normatizo as províncias americanas. Esta regulação deu poderes aos funcionários para poder fazer com o direito da aplicação da justiça, por enquanto tenha o dever de resolver os delitos e dar sentença por meio do arbítrio judicial para perseguir e punir o delito. Os juízes tenham o poder para ditar todo tipo de sentenças, só em casos específicos como a sentença da pena de morte que este juiz não tenha o poder para fazê-lo. Neste caso só a audiência do Guatemala tenha o poder para autorizar isso, e pelo qual os alcaides maiores trabalhavam baixo a tutela desta jurisdição da maior jerarquia jurídica, e esta mesma que foi que deu a vida organizativa da prefeitura Maior de Tegucigalpa.
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2018-03 A Lei da Anistia em questão: o Supremo Tribunal Federal e os usos da históriaTítuloA Lei da Anistia em questão: o Supremo Tribunal Federal e os usos da históriaAutor
Carolina Castelo Branco CooperOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2018-03-22Nivel
MestradoPáginas
103Volumes
1Banca de DefesaAngela Moreira Domingues da SilvaDaniel Aarão Reis FilhoGiselle Martins VenancioLívia Gonçalves MagalhãesLucia Grinberg
ResumoEste trabalho explora a relação entre história, direito e justiça a partir da Arguição deDescumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 153, onde o Supremo Tribunal Federal foi chamado a se pronunciar sobre a constitucionalidade da Lei da Anistia de 1979. Julgada em abril de 2010, a ADPF 153 reafirmou a interpretação da norma pela qual a anistia se estende aos agentes do regime militar acusados de tortura, homicídio e desaparecimento forçado, entre outros crimes. Com o objetivo de explorar as consequências epistemológicas dos processos de ‘justiça de transição’ para a história, essa pesquisa analisa de que forma os ministros recorrem ao argumento histórico e colocam em prática ferramentas de historicização. Assim, visa entender a utilização da história na construção do voto vencedor: como os juízes situam a anistia às vezes no passado, às vezes no presente, e com quais objetivos? De que forma estas dimensões temporais são empregadas para justificar a impossibilidade de reinterpretação dalei? Com isso, este estudo pretende contribuir para duas esferas da historiografia: trabalhos que exploram a historicidade do tempo e aqueles voltados para os desafios metodológicos da história do tempo presente.
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2018-03 Trabalhadores negros no processo de formação da classe trabalhadora no Rio de Janeiro (1888-1910)TítuloTrabalhadores negros no processo de formação da classe trabalhadora no Rio de Janeiro (1888-1910)Autor
Lívia Cintra BerduOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2018-03-21Nivel
MestradoPáginas
151Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoFernando Sergio Dumas Dos SantosMarcelo Badaró MattosRafael Maul de Carvalho Costa
ResumoO presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o processo de formação da classe trabalhadora na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente acerca dos trabalhadores negros durante as últimas décadas do século XIX e início do século XX nesse contexto. Para tanto, abordaremos distintos aspectos relacionados ao trabalho, condições de vida, moradia, cultura, além de diferentes formas de organização e resistência política desses sujeitos, que compartilhavam tais espaços com trabalhadores livres, imigrantes europeus e outros personagens num cenário bastante heterogêneo. Nesse contexto, analisaremos em particular aqueles ligados ao serviço de carregamento, arrumação e armazenamento do café no porto carioca, e que tinham como uma de suas principais ferramentas de luta a Sociedade Resistência dos Trabalhadores em Trapiche e Café, fundada em 1905 na cidade.
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2018-03 A serviço de sua alteza imperial: Amanda Paranaguá Dória, dama da Princesa Isabel (1849-1931TítuloA serviço de sua alteza imperial: Amanda Paranaguá Dória, dama da Princesa Isabel (1849-1931Autor
Itan Cruz RamosOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2018-03-20Nivel
MestradoPáginas
206Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergMariana de Aguiar Ferreira MuazeSamantha Viz Quadrat
ResumoA presente dissertação investiga a trajetória de vida de Maria Amanda Paranaguá Dória, amiga íntima, dama ao serviço da princesa Isabel e baronesa de Loreto. Nascida em Salvador, em 1849, "Amandinha", como era carinhosamente chamada, pertencia a uma família que experimentou uma ascensão social considerável a partir do processo de Independência do Brasil. Mudando-se para a Corte em 1854, a menina adentrou ao paço por meio das boas relações cultivadas pelo seu avô materno, Joaquim Vasconcellos, visconde de Montserrate. Um acidente quando criança, causado pela princesa Isabel, tirou a visão direita de "Amandinha", mas possibilitou maior aproximação entre ambas e suas famílias até o resto de suas vidas. Amanda casou-se com o bacharel e político baiano, Franklin Dória, ingressou na campanha abolicionista, no contexto da qual foi nomeada dama e pela qual foi agraciada com o baronato. Quando da proclamação da República, a então baronesa seguiu com os imperantes depostos ao exílio da Europa, de onde retornou em 1890, reestabelecendo-se no Rio de Janeiro, onde veio a falecer em 1931. Antes de morrer, a titular deixou copiosa documentação sobre o Império, confiada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro sob o título de "coleção baronesa de Loreto", a qual utilizamos aqui para lançarmos luz sobre a sua trajetória.
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2018-03 A teoria de acumulação Socialista primitiva de Preobrazhensky como teoria de Transição ao Socialismo (1918-1927)TítuloA teoria de acumulação Socialista primitiva de Preobrazhensky como teoria de Transição ao Socialismo (1918-1927)Autor
Rebecca de Oliveira FreitasOrientador(a)
Tatiana Silva Poggi de FigueiredoData de Defesa
2018-03-20Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherGuilherme Figueiredo Leite GonçalvesRaquel VarelaTatiana Silva Poggi de Figueiredo
ResumoA presente dissertação aborda a produção do economista e revolucionário russo Evgeny Preobrazhensky entre 1918 e 1927, mais especificamente sua teoria da Acumulação Socialista Primitiva. Sua produção está diretamente relacionada ao contexto pelo qual passava a revolução bolchevique durante o período, abrangendo o Comunismo de Guerra e a Nova Política Econômica (NEP). A URSS então teve sua produção completamente desmantelada e precisava reconstruir sua economia ao mesmo tempo em que se consideravam alternativas para fazê-lo com vistas à construção do socialismo. Preobrazhensky foi um ativo militante do Partido Bolchevique e participou diretamente da disputa por seus rumos ocorrida ao longo da década de 1920. O combate à burocratização do partido foi pauta importante tanto da Oposição de Esquerda (1923) quanto da Oposição Unificada (1926-7), ambas das quais ele foi proeminente participante. Assim, busca-se compreender sua obra não como uma produção meramente teórica, mas com vistas à prática e tendo como objetivo responder às desmandas da construção de um projeto de transição para a classe trabalhadora russa. Preobrazhensky compreendia que haviam duas leis antagônicas em curso na URSS: a lei do valor e a lei da acumulação socialista primitiva. A ação desta lei da acumulação socialista primitiva deveria ser de apropriar-se de parte do excedente da esfera privada para desenvolvimento do âmbito estatal, bem como a transformação das relações de produção, tanto dentro da indústria estatal, como no campo – sempre de forma voluntária e gradual, com centralidade para o desenvolvimento da consciência de classe em ambas as esferas. Defende-se que sua Teoria da Acumulação Socialista Primitiva deve ser compreendida enquanto uma teoria da transição ao socialismo, a qual se relaciona diretamente com o programa político e social da oposição de esquerda de democratização do partido, bem como com a estratégia da revolução mundial. Portanto, considera-se impossível igualar as propostas contidas em tal teoria ao programa aplicado por Stálin ao longo da década de 1930.
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2018-03 "Um retrato inteiriço e harmônico da nação": identidade do historiador e escrita da História do Brasil na obra de Pedro CalmonTítulo"Um retrato inteiriço e harmônico da nação": identidade do historiador e escrita da História do Brasil na obra de Pedro CalmonAutor
Nayara Galeno do ValeOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2018-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
275Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesEliana Regina de Freitas DutraFrancine IegelskiGiselle Martins VenancioKaroline CarulaMarieta de Moraes FerreiraRebeca Gontijo Teixeira
ResumoEsta tese busca compreender a interpretação da história do Brasil veiculada em livros publicados por Pedro Calmon nas décadas de 1930 a 1950 e a construção de sua identidade como historiador a partir de sua escrita memorialística e de sua trajetória editorial. A proposta é analisar como se consolidou a área de estudos de história do Brasil nesse período partindo dos livros publicados por Pedro Calmon. Paralelamente, busca-se empreender uma reflexão sobre o ofício do historiador, sua produção e seu lugar social, a partir de algumas de suas obras publicadas pela coleção Brasiliana da Companhia Editora Nacional e pela José Olympio Editora. Busca ainda analisar os motivos pelos quais as interpretações de Pedro Calmon foram julgadas por seus pares como conservadoras e tradicionais em oposição a pretensos parâmetros que se afirmavam como modernos no que diz respeito à escrita da história do Brasil.
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2018-03 OS USOS POLÍTICOS DO PASSADO EM "BOA NOITE E BOA SORTE": a produção de memórias sobre o macarthismo através da apropriação de imagens de arquivoTítuloOS USOS POLÍTICOS DO PASSADO EM "BOA NOITE E BOA SORTE": a produção de memórias sobre o macarthismo através da apropriação de imagens de arquivoAutor
Alexandre Fagundes AbrantesOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2018-03-15Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Busko ValimRodrigo de Almeida FerreiraSamantha Viz QuadratTatiana Silva Poggi de Figueiredo
ResumoEste trabalho tem como um de seus principais objetivos a realização de uma análise sobre os usos políticos do passado, especialmente do período da história dos Estados Unidos denominado de macarthismo, pela produção cinematográfica Boa Noite e Boa Sorte (Good Night, and Good Luck), filme dirigido por George Clooney e lançado em 2005. Partindo do pressuposto teórico de que a memória é uma construção constante, e de que o cinema é um dos principais instrumentos para os sucessivos rearranjos da memória coletiva, esta dissertação demonstra como o filme de Clooney reconstituiu uma determinada memória sobre o macarthismo, utilizando para isso um recurso que se torna cada vez mais comum em produções cinematográficas hollywoodianas: a apropriação de imagens de arquivo. Ao analisar a forma como foi feita essa apropriação, a partir de processos de montagem específicos, os objetivos dos produtores do filme ao utilizar tal procedimento, as consequências dessa apropriação, especialmente o chamado efeito de real e a bricolagem de memórias, e o impacto que esse filme causou na sociedade estadunidense que o recepcionou, constatou-se que o uso de imagens de arquivo ao longo da narrativa cinematográfica de Boa Noite e Boa Sorte foi fundamental para o sucesso dessa ressignificação da memória sobre o macarthismo. No entanto, o maior objetivo desta dissertação é demonstrar que as memórias construídas por Boa Noite e Boa Sorte atuaram não apenas em relação ao período histórico representado no filme, mas também e principalmente no contexto do presente em que essa obra cinematográfica foi produzida: a sociedade estadunidense da década de 2000,especialmente durante a chamada era Bush-Cheney. Comprovou-se que o passado histórico representado em Boa Noite e Boa Sorte pode ser lido como uma alegoria do seu contexto de produção. O filme adotou e elaborou em sua narrativa um discurso liberal ao representar as perseguições e os desrespeitos às liberdades e aos direitos civis de cidadãos estadunidenses que ocorreram durante o período do macarthismo como uma alegoria de semelhantes práticas geradas pelas políticas antiterroristas do governo Bush-Cheney. Demonstrando, dessa forma, a potencialidade de sentido que esse filme produziu no seu presente, Boa Noite e Boa Sorte exerceu um importante papel na promoção de um debate público sobre algumas das questões mais sensíveis para a sociedade estadunidense dos anos 2000, especialmente as questões relacionadas às políticas da era Bush-Cheney e sobre os deveres e responsabilidades da mídia nessa sociedade. Assim sendo, esta dissertação visa comprovar que ao avivar a memória do macarthismo, Boa Noite e Boa Sorte atuou politicamente no seu presente para demonstrar que esse mesmo macarthismo ainda não estava totalmente superado e erradicado na sociedade estadunidense em pleno século XXI.
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2018-03 Postais para ver: cartofilia no Brasil na primeira metade do século XX na coleção Estella BustamanteTítuloPostais para ver: cartofilia no Brasil na primeira metade do século XX na coleção Estella BustamanteAutor
Clarissa Ramos GomesOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2018-03-15Nivel
MestradoPáginas
117Volumes
1Banca de DefesaKarla Guilherme CarloniMaria Teresa Villela Bandeira de MelloPaulo Knauss de MendonçaSolange Ferraz de Lima
ResumoEsta dissertação tem como proposta abordar o colecionismo e discutir a cartofilia no início do século XX no Brasil, mais acentuado no Rio de Janeiro. Para isso é realizado um estudo de caso da prática de colecionar na Coleção Estella Bustamante, integrante do acervo do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ). Seus itens são em grande parte de fabricação francesa e alemã, nos quais fotografias apresentam modelos em poses encenadas, característica da Era de Ouro dos postais. São examinadas a coleção e a materialidade de seus itens conduzindo a uma análise iconográfica dos cartões-postais. A pesquisa ainda se debruça sobre os postais observando a representação da mulher em suas imagens conciliada a um discurso de feminilidade construído nas primeiras décadas do século XX. Parte-se do pressuposto que as imagens não são apenas ilustrativas; elas são instrumentos para explorar o percurso do colecionismo no recorte definido e as representações das mulheres estampadas neles.
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2018-03 A guerra das castanheiras da Cione (Fortaleza - CE, 1968): Contra-hegemonia, consciência de classe e Memórias de LutaTítuloA guerra das castanheiras da Cione (Fortaleza - CE, 1968): Contra-hegemonia, consciência de classe e Memórias de LutaAutor
Marcelo Henrique Bezerra RamosOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2018-03-14Nivel
MestradoPáginas
279Volumes
1Banca de DefesaFabiane PopinigisMarcelo Badaró MattosSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEm finais de 1968 centenas de castanheiras (operárias da indústria da extração de óleo da castanha de caju) da Companhia Industrial de Óleos do Nordeste – CIONE (Fortaleza-CE) organizaram uma greve para reivindicar melhores salários e condições de trabalho desenvolvendo-se numa crítica à lógica da exploração sofrida pelas trabalhadoras e ao papel do patrão e do Estado na opressão de classe. Este é um período de ditadura empresarial militar no Brasil, marcado pelo aumento da coerção na sociedade, cerceamento das liberdades políticas, perseguição aos movimentos sociais e arrocho sobre os salários e a vida dos e das trabalhadoras, a fim de garantir melhores condições para a produção e reprodução do Capital no Brasil. Portanto, buscamos entender o processo de organização política e construção de consciência de classe entre estas trabalhadoras, identificando aparelhos privados de hegemonia para organização dessa ação política, que enfrentaram o projeto hegemônico e a coerção aplicada pelo Estado, contribuindo no movimento contra-hegemônico que marcou 1968 como o ano de maior resistência dos subalternos ao regime militar, tais como as greves dos metalúrgicos de Osasco-SP e Contagem-MG, e a greve dos trabalhadores rurais da zonada mata pernambucana. Nós, por escolha temática e metodológica a partir do que achamos mais importante a destacar no momento a partir do nosso trabalho com as fontes, nos esforçamos para dar um maior aprofundamento a um aspecto em si da greve, os processos de transformação da consciência de classe no processo de construção do movimento e da greve, relacionando as questões de raça e gênero com o processo de formação de classe. Qual era aconsciência que as operárias tinham da sua situação de trabalho? Como as operárias se conscientizaram da necessidade de se organizarem e empreenderem luta contra o patrão? Como o conflito de classes na CIONE, evidenciado sobretudo através da greve, contribuiu para a construção de uma consciência de classe entre os e as sujeitas envolvidas? Como age a greve sobre a consciência de classe? Quem eram os aparelhos de classe que agiram na greve? Qual papel desses aparelhos na construção de uma consciência política de classe? Esses aparelhos privados conseguiram efetivamente disputar a hegemonia em 1968?
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2018-03 Lugares de memórias do povo-de-santo: Patrimônio cultural entre museus e terreiros.TítuloLugares de memórias do povo-de-santo: Patrimônio cultural entre museus e terreiros.Autor
Elizabeth Castelano GamaOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2018-03-09Nivel
DoutoradoPáginas
277Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusMarcos Felipe de Brum LopesMilton Roberto Monteiro RibeiroMonica Lima E SouzaPaulo Knauss de MendonçaRicardo Oliveira de FreitasSidnei Barreto Nogueira
ResumoA tese tem como objetivo principal analisar as narrativas sobre o Candomblé a partir de acervos museológicos. Analisei as narrativas acerca da religião de matriz africana em dois diferentes tipos de coleções: as coleções que denominei de objetos da repressão e as coleções chamadas de objetos da devoção. As coleções derivadas de repressão foram resultantes de apreensões policiais de objetos sagrados dentro de terreiros pela polícia ao longo do século XX. Selecionei três coleções com essa singularidade: no Rio de Janeiro a Coleção da Magia Negra, em Maceió a Coleção Perseverança e em Recife a Coleção Culto Afro-brasileiro – Um testemunho do Xangô de Pernambuco. As coleções sobre os objetos da devoção fazem parte de memoriais localizados dentro de comunidades-terreiro. Integram o trabalho as coleções do memorial Kissimbiê e do museu Ohun Lailai, ambos em Salvador. O objetivo da análise comparada dos diferentes tipos de coleções e suas narrativas é a de compreender a relação que o povo-de-santo mantém com o seu passado e presente a partir da memória utilizando-se da cultura material que é o seu patrimônio religioso.
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2018-03
Rurouni Kenshin e cultura japonesa entre tradição e modernidade
TítuloRurouni Kenshin e cultura japonesa entre tradição e modernidade
Autor
Leonardo Rosa Molina de OliveiraOrientador(a)
Renata Torres SchittinoData de Defesa
2018-03-07Nivel
MestradoPáginas
139Volumes
1Banca de DefesaDaniel Wanderson FerreiraJanaína Martins CordeiroLarissa Moreira VianaRenata Torres Schittino
ResumoÀ luz das mudanças ocorridas no mundo pós-Segunda Guerra Mundial, pretende-se analisar neste trabalho o mangá japonês Rurouni Kenshin. Parte-se da concepção de mangá como gênero literário moderno, que se torna popular após 1945 no Japão, se desenvolvendo, sobretudo a partir do capitalismo nipônico, mas que reiventa a tradição japonesa como discurso e estética. Os elementos da tradição presentes no mangá devem ser entendidos a partir da lógica do comportamento da tradição japonesa inserida na modernidade nipônica, com o crescimento econômico daquele país a partir da década de 1960. Relacionando a crise do modelo japonês e o crescimento do descontamento interno nos anos 1980-1990, Rurouni Kenshin será pensado como uma crítica de Nobuhiro Watsuki ao modelo moderno de sociedade japonesa. A obra tem como principal fundamento usar o samurai como peça tradicional para resistência às mudanças da sociedade moderna.
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2018-03 O elefante negro: Eduardo de Oliveira e Oliveira, Raça e Pensamento Social no Brasil (São Paulo, década de 1970)TítuloO elefante negro: Eduardo de Oliveira e Oliveira, Raça e Pensamento Social no Brasil (São Paulo, década de 1970)Autor
Rafael Petry TrappOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2018-03-02Nivel
DoutoradoPáginas
281Volumes
1Banca de DefesaAmilcar Araujo PereiraFlavia Mateus RiosGiovana Xavier da Conceição CôrtesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMário Augusto Medeiros da SilvaMartha Campos AbreuMonica Grin Monteiro de Barros
ResumoO presente trabalho consiste em uma biografia intelectual do sociólogo negro Eduardo de Oliveira e Oliveira (1924-80). Procuramos relacionar sua trajetória de vida e pensamento aos processos históricos nos quais sua presença se fez sentir, a exemplo da dinâmica da Sociologia de Relações Raciais brasileira dos anos 1960-70, da formação do ativismo negro em São Paulo na década de 1970 e da circulação de ideias entre Brasil e Estados Unidos no mesmo período. Por meio de conceitos da obra tardia de Michel Foucault, queremos entender os modos pelos quais a questão da subjetividade negra se estabeleceu como um problema para o pensamento social no Brasil na segunda metade do século XX, problematização que Eduardo articulou com seus gestos sociológicos. Nossa tese é a de que sua proposta de uma Sociologia Negra ajudou a constituir os fundamentos intelectuais das lutas políticas afro-brasileiras nos anos 1970 através de um projeto epistemológico, composto, por um lado, de uma discussão acerca do lugar epistêmico do negro como sujeito do conhecimento, e, por outro, de um diálogo crítico com a Escola Sociológica Paulista, o Movimento Negro brasileiro e referenciais dos African American Studies dos Estados Unidos.
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2018-03 Testemunho e Memória Cultural no cinema de Rithy PanhTítuloTestemunho e Memória Cultural no cinema de Rithy PanhAutor
Tanara Stuermer LudwigOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2018-03-02Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAna Carolina de Moura Delfim MacielAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusCarlos Eduardo Pinto de PintoSamantha Viz Quadrat
Resumo
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2017-10 Entre a tradição e a modernidade: permanências e transformações nos registros memoriais das Folias de Reis do Rio de Janeiro.TítuloEntre a tradição e a modernidade: permanências e transformações nos registros memoriais das Folias de Reis do Rio de Janeiro.Autor
Thais Amaral da Silva PereiraOrientador(a)
Larissa Moreira VianaData de Defesa
2017-10-30Nivel
MestradoPáginas
113Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasLarissa Moreira VianaMaria de Cáscia Nascimento FradeMartha Campos AbreuRenata Figueiredo Moraes
ResumoA dissertação apresenta questões relacionadas às noções de cultura popular,patrimônio e identidades sociais através da análise da escrita de folcloristas e dotrabalho de campo com o grupo da Folia de Reis Sagrada Família da Mangueira, no Riode Janeiro, no tempo presente. Buscamos perceber especialmente os indícios depermanências e transformações nas Folias de Reis, bem como a relação entre tradição emodernidade para os foliões no contexto estudado. Sob o ponto de vista metodológico,nossa prioridade foi inicialmente recuperar alguns relatos de Folias de Reis da segundametade do século XX, objetivando perceber como os folcloristas relataram essaspráticas. A análise de significados desta manifestação cultural e religiosa para os foliõesda Sagrada Família da Mangueira, na atualidade, permitiu enunciar uma reflexão sobreos temas da tradição e da modernidade, privilegiados ao longo da pesquisa. Aofinal, propomos um debate sobre as questões que envolvem o conceito de patrimôniocultural imaterial, assim como a intenção de patrimonializar as Folias de Reis do Rio deJaneiro no início do século XXI.
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2017-10 Jornalismo como missão: militância e imprensa nos subúrbios cariocas, 1900 - 1920TítuloJornalismo como missão: militância e imprensa nos subúrbios cariocas, 1900 - 1920Autor
Leandro Climaco Almeida de Melo MendonçaOrientador(a)
Laura Antunes MacielData de Defesa
2017-10-03Nivel
DoutoradoPáginas
254Volumes
1Banca de DefesaHeloisa de Faria CruzJuniele Rabêlo de AlmeidaLaura Antunes MacielLeonardo Affonso de Miranda PereiraMarcelo de Souza MagalhãesMarialva Carlos BarbosaMarta Emisia Jacinto Barbosa
ResumoEssa tese investiga as experiências de um grupo de jornalistas com os títulos da chamada ‘imprensa suburbana’ e da ‘imprensa empresarial’ do Distrito Federal entre1900 e 1920. Ao longo desse período, caracterizado por intensas transformações urbanas e rurais na feição da então capital federal, os jornalistas mais destacados dessaimprensa mobilizaram a palavra em letra de forma como meio privilegiado para intervir enquanto sujeitos ativos naquela realidade. Ao elevarem os subúrbios cariocas ao postode atores políticos da cidade em mutação, esses periodistas alcançaram posições de prestígio nos bairros onde viviam, dialogando com alguns dos setores mais organizadosdaquela população (proprietários / comerciantes / operários) e seus projetos de intervenção na cidade. O processo resultou no convite, por parte dos donos dos jornaisdiários de maior vendagem do Rio de Janeiro, para que esses periodistas suburbanos redigissem as seções sobre os subúrbios, seções por aqueles criadas. Esse trabalho,portanto, buscou privilegiar a investigação sobre o jornalismo por eles praticado nas duas pontas desse circuito informativo, indagando sobre as estratégias editoriais por elesadotadas; as diferenças no interior desse campo; os usos que fizeram da imprensa; e os sentidos por eles atribuídos às suas práticas jornalísticas. Nessa caminhada, foi possívelreconstruir capítulos da história da cidade pouco explorados pela historiografia. Através da imprensa, esses intelectuais dos subúrbios articularam várias iniciativas em proldesse pedaço da urbe, como a criação de associações ‘pró-melhoramentos’, congressos, ligas e campanhas públicas. O resultado da investigação permite questionar a noção de"atrofia da política" no campo político carioca do período, tão propalada pela historiografia, ao incorporar novos atores políticos e seus projetos de cidade esociedade, razão pela qual se faz possível uma nova leitura sobre as ações desenvolvidas pelos poderes públicos responsáveis pelo governo da capital ao longo das duasprimeiras décadas do século XX.
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2017-09 Villa-Lobos, o educador: canto orfeônico e o estado novoTítuloVilla-Lobos, o educador: canto orfeônico e o estado novoAutor
Maria Das Graças Reis GonçalvesOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2017-09-29Nivel
DoutoradoPáginas
623Volumes
2Banca de DefesaAvelino Romero Simões PereiraGizlene NederGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesIsmênia de Lima MartinsJusamara Vieira SouzaOrlando de BarrosTânia Maria de Castro Carvalho Netto
ResumoEsta pesquisa tem como tema a proposta pedagógica de ensino musical, através das aulas de canto orfeônico, apresentada por Heitor Villa-Lobos nos anos trinta e implantada nas escolas primárias e secundárias, inicialmente do Distrito Federal e, depois para todo o país, durante o Estado Novo. Ao apontar suas articulações sociais, buscar-se-á esclarecer como e por que essa proposta pode mobilizar não só o Estado e políticos de diferentes tendências, como também, numerosos professores, alunos e um extenso público. Buscar-se-á também uma reflexão sobre a linguagem musical desenvolvida pelo maestro que, ao mesclar elementos da música erudita com a música popular, buscando uma musicalidade nacional, deixou transparecer suas posições políticas e revelou uma nova forma de retratar o Brasil. Villa-Lobos acreditava no caráter socializador da música e que a prática escolar desse ensino, no seu dia a dia, contribuiria para a construção de um ambiente de solidariedade e de consciência coletiva, importantes para a convivência em grupo. Ao reconhecer no "movimento renovador" de 1930 a chance de realização de um programa de educação musical popular, cujabase mais importante estaria no canto coletivo como meio de uma educação estética, social e artística, instrumento de promoção de novos hábitos de disciplina, de civismo entre crianças e jovens escolares, o canto orfeônico veio a ocupar um espaço importante dentro dessa proposta política, ao viabilizar uma pedagogia de mobilização, através da música, como um dos caminhos possíveis para se alcançar a harmonia social. Portanto, considerar a música enquanto um espaçode luta, resultado de um processo histórico significa, sobretudo, vê-la como um campo onde diversos discursos, aspirações, sentimentos e crenças se entrelaçaram. Nesta perspectiva, a música e a política se encontraram.
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2017-09 Sou Negro e Tenho Orgulho! Política, Identidades e Música Negra no Black Rio (1960-1980)TítuloSou Negro e Tenho Orgulho! Política, Identidades e Música Negra no Black Rio (1960-1980)Autor
Carlos Eduardo de Freitas LimaOrientador(a)
Laura Antunes MacielData de Defesa
2017-09-18Nivel
MestradoPáginas
167Volumes
1Banca de DefesaJulia Galli O DonnelJuniele Rabêlo de AlmeidaLaura Antunes MacielOlga Brites
ResumoEsta pesquisa investiga o surgimento dos bailes de música negra americana nos subúrbios do Rio de Janeiro, no fim dos anos 1960, procurando identificar suas características, sua transformação ao longo das décadas de 1970 e 1980 para avaliar como eles assumiram traços de celebração do orgulho negro em plena ditadura civil-militar.O texto procura identificar momentos de tensão entre autoridades e participantes dos bailes, bem como refletir se, e para quem, a participação nestes eventos significou um ato de resistência ao racismo e à ditadura. A pesquisa buscou mapear os indivíduos e grupos que ainda hoje reivindicam o legado do Black Rio, analisando as iniciativas de construção e preservação de memórias sobre o movimento.
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2017-09 o Brasil tem asas: a construção de uma mentalidade aeronáutica no governo VargasTítuloo Brasil tem asas: a construção de uma mentalidade aeronáutica no governo VargasAutor
André Barbosa FragaOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2017-09-12Nivel
DoutoradoPáginas
418Volumes
1Banca de DefesaAdriana Barreto de SouzaAngela Maria de Castro GomesDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselle Martins VenancioMaria Celina Soares D´araujoOrlando de Barros
ResumoEsta pesquisa objetiva analisar a aviação brasileira no primeiro governo Vargas (1930-1945), período marcado por consideráveis mudanças e inovações provenientes de iniciativas públicas e privadas no setor. O estudo procura demonstrar como o grupo político que chegou ao poder por meio da Revolução de 1930, e se fortificou com a implantação do Estado Novo, identificou no fortalecimento do setor aéreo, principalmente a partir de 1940, algo fundamental à própria legitimação do regime. Dessa forma, a reestruturação da aviação estimularia tanto o culto à imagem do presidente da República quanto o desenvolvimento de questões consideradas estruturais à administração varguista, sobretudo durante a ditadura, como a unidade nacional, a defesa nacional, a modernidade, o progresso e a civilização.A tese defende que o caminho mais seguro encontrado pelo governo para empreender alterações profundas no setor aéreo foi o de investir na elaboração de um projeto de Estado voltado à construção do que foi chamado na época de uma mentalidade aeronáutica. Ela consistia na tentativa de se generalizar a compreensão e o interesse da população pelo desenvolvimento da navegação aérea, despertando em cada brasileiro o interesse de colaborar com a causa. Para isso, a história ocupou um lugar central no discurso governamental, já que este passou a buscar no passado brasileiros considerados precursores da aviação mundial e que como tal serviriam para comprovar uma tradição vocacional do país ao voo. Devido a isso, o Estado Novo dispensou a Santos Dumont posição privilegiada e investiu em inúmeras políticas culturais buscando construí-lo como herói nacional.No trabalho, são expostas as estratégias utilizadas pelo governo para viabilizar a conscientização popular acerca de tudo o que dizia respeito à aviação. Sendo assim, ao longo da tese, por meio de um exaustivo, minucioso e diversificado levantamento de fontes e uso de arquivos, acompanha-se a trajetória de construção dessa mentalidade aeronáutica, cujo percurso pode ser dividido em duas fases. A primeira, de 1930 a 1939, foi marcada pelas medidas iniciais em benefício da área, empregadas nos governos provisório e constitucional deVargas, pelos Ministérios da Guerra, da Marinha e da Viação e Obras Públicas. Já a segunda, ocorrida de 1940 a 1945, sob a vigência da ditadura, foi marcada pela criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira e pela unificação nas mãos de Salgado Filho do controle sobre todas as aviações existentes no país.
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2017-08 CONSELHO GERAL DE PROVÍNCIA: espaço de experiência política na Bahia 1828-1834TítuloCONSELHO GERAL DE PROVÍNCIA: espaço de experiência política na Bahia 1828-1834Autor
Nora de Cassia Gomes de OliveiraOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2017-08-31Nivel
DoutoradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Mansur BarataAvanete Pereira SouzaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesHumberto Fernandes MachadoLucia Maria Bastos Pereira Das NevesLúcia Maria Paschoal Guimarães
ResumoO presente estudo analisa a importância do Conselho Geral da Província (CGP) como lócus de aprendizado do exercício político da elite baiana, no processo de construção e organização do Estado recém-independente, durante o período de 1828 a 1834. Para isso buscamos identificar as vilas que estavam representadas no conselho, conhecer os seus membros e analisar as suas decisões. Nesse percurso, construímos a "cartografia" da Bahia e discutimos sua relação com a hegemonia da comarca da Bahia, representada pela maior parte dos 47 conselheiros que assumiram o mandato, quer como efetivos quer como suplentes. Entre eles estavam senhores de engenhos, médicos, professores, padres, advogados e funcionários públicos que constituíam parte da elite política provincial. No desempenho de suas atividades, esses conselheiros tomaram a seu cargo discutir e propor medidas sobre assuntos que interessavam a província como um todo. Na medida em que foi, cada vez mais, procurado, tanto por instituições como por cidadãos, a fim de que interpusesse soluções para vários pleitos, o CGP se deu conta dos limites que estavam colocados legalmente para sua atuação. Por isso, seus membros não se opuseram à proposta da reforma da Constituição, em 1834, que previa a substituição dos CGP pelas Assembleias Provinciais e a garantia às províncias da prerrogativa de decidir sobre o seu destino. Na construção desse trabalho, usamos uma farta e variada documentação composta por memórias de autoridades da época, assim como crônicas e relatos de viagens. Para a biografia coletiva dos conselheiros, recorremos à coleção "Dados Biográficos" da Biblioteca Nacional, as "Ordens Honoríficas e Registro das Mercês" do Arquivo Nacional, o "Livro dos Irmãos da Santa Casa de Misericórdia da Bahia", a "Relação dos Estudantes Brasileiros em Coimbra", o "Livro de matrícula dos Engenhos da Capitania da Bahia pelos Dízimos Reais" e Dicionários Biobibliográficos. Para a organização e funcionamento do CGP, consultamos Atas eleitorais, Legislações, Atas do Conselho de Governo, Atas do Conselho Geral de Província da Bahia, Correspondência entre autoridades e das Câmaras Municipais e alguns jornais.
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2017-08 O Berço do Herói(1963): Dias Gomes, arte engajada e censuraTítuloO Berço do Herói(1963): Dias Gomes, arte engajada e censuraAutor
Natasha Moreira Piedras FerreiraOrientador(a)
Karla Guilherme CarloniData de Defesa
2017-08-30Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaFábio KoifmanJanaína Martins CordeiroJorge Luiz FerreiraKarla Guilherme Carloni
ResumoAlfredo de Freitas Dias Gomes se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940, ainda no início de sua carreira como dramaturgo, e o conjunto de sua obra dramática esteve marcada por um viés crítico orientado pela militância partidária. Após o golpe civil-militar de 1964, sua peça teatral O Berço do Herói, apesar de previamente aprovada pelos censores do governo do Estado do Rio de Janeiro, foi censurada às vésperas da estreia no teatro Princesa Isabel no Rio de Janeiro. O episódio teve enorme repercussão no meio artístico e intelectual e suas nuances ainda não foram completamente exploradas pela historiografia. O texto de O Berço do Herói é uma crítica ácida à sociedade brasileira e aos valores ocidentais. O resgate de parte da trajetória política e intelectual de Dias Gomes, de sua obra e censura nos permitem compreender aspectos sobre a geração de artistas engajados de esquerda na qual ele esteve inserido, bem como os impactos do golpe e da repressão em suas atuações.
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2017-08 Viver na fé em Moçambique: As relações entre a Frelimo e as Confissões Religiosas (1962-1994).TítuloViver na fé em Moçambique: As relações entre a Frelimo e as Confissões Religiosas (1962-1994).Autor
Cristiane Nascimento da SilvaOrientador(a)
Marcelo Bittencourt Ivair PintoData de Defesa
2017-08-29Nivel
DoutoradoPáginas
283Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroAlexsander Lemos de Almeida GebaraJosé Luis de Oliveira CabaçoMarina Annie Martine Berthet RibeiroMauricio Barreto Alvarez ParadaPeter Henry FryRegiane Augusto de Mattos
ResumoEsta pesquisa tem como tema as relações entre a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e os diversos setores religiosos em Moçambique entre 1962 e 1982. Estas relações são analisadas em três momentos da história moçambicana: no de formação da FRELIMO e na luta de libertação (1962-1974); no pós-independência (a partir de 1975), quando Samora Machel assumiu a presidência do país e adotou o marxismo-leninismo como modelo de governo e sociedade. Neste período houve uma política de restrição às instituições religiosas. O terceiro e último momento é a mudança nesta postura, que ocorreu a partir da década de 1980, especialmente com o Encontro realizado entre as autoridades do governo e do partido FRELIMO com algumas confissões religiosas do país.
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2017-08 A África nas narrativas de Luis de Cadamosto e Diogo Gomes de Sintra - Relatos europeus sobre o continente durante o século XVTítuloA África nas narrativas de Luis de Cadamosto e Diogo Gomes de Sintra - Relatos europeus sobre o continente durante o século XVAutor
Joyce Richelle Barcellos FernandesOrientador(a)
Alexandre Vieira RibeiroData de Defesa
2017-08-08Nivel
MestradoPáginas
132Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroAlexsander Lemos de Almeida GebaraJuliana Beatriz Almeida de SouzaMarina Annie Martine Berthet RibeiroMonica Lima E Souza
ResumoEm meados do século XV, os portugueses conquistaram a cidade de Ceuta, no norte da África. Após tal conquista, iniciaram as viagens de desbravamento das terras e dos povos africanos, estabelecendo contatos e trocas comerciais. Nesse sentido, muitos foram os homens que acompanharam as viagens de expansão comandadas pelo infante D. Henrique, príncipe português. Muitos relatos de viajantes foram produzidos ao longo desse século, fornecendo importantes fontes históricas sobre a África, seus povos e a expansão portuguesa. Sendo assim, o presente estudo analisa duas dessas obras, a de Luis de Cadamosto e a de Diogo Gomes de Sintra, servindo como complemento para a historiografia sobre o tema.
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2017-07 Um Peregrino entre selvas e desertos: As viagens ao Brasil ignoto e a escrita do outro de Euclides Da CunhaTítuloUm Peregrino entre selvas e desertos: As viagens ao Brasil ignoto e a escrita do outro de Euclides Da CunhaAutor
Nathália Sanglard de Almeida NogueiraOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2017-07-20Nivel
DoutoradoPáginas
311Volumes
1Banca de DefesaCamilla AgostiniGiselle Martins VenancioHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKaori Kodama FlexorLeonardo Affonso de Miranda PereiraMargarida de Souza NevesVerena Alberti
ResumoEsta tese visa a historicizar a composição de Os sertões e dos ensaios que compõem a primeira parte de À margem da história, de modo a examinar o impacto que as experiências empíricas proporcionadas pelas travessias de Euclides da Cunha pela Bahia e pela Amazônia legaram para a elaboração das obras em comento. A fim de cumprir este objetivo, preliminarmente, será analisada a ambiência intelectual em que as viagens se apresentavam como modo de produção de conhecimento sobre o outro e como pressuposto mesmo da escrita. Em seguida, rastreia-se a construção da presença de Euclides em campo, avaliando como o exercício do olhar e do deslocamento conduzem a narrativa de Os sertões e dos ensaios de À margem da história. Uma vez perquiridos os sinais desse "ter estado lá", a tese passa a refletir sobre o olhar municiado do autor e a observação in loco da natureza, que repercutiram na apreensão euclidiana do meio. Traduzida como uma alteridade geográfica, a natureza produzia, por conseguinte, uma alteridade antropológica. Assim, estudam-se, ao final, as estratégias para conferir inteligibilidade ao outro sertanejo e amazônico. Nos sertões ignotos e nas solidões selvagens, as populações viveriam deslocadas no tempo, experimentando um eterno passado. Ao trilhar os cantos remotos do país, Euclides encontrara outra terra, outra gente, à margem da nação e da história.
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2017-06 Uma das principais dos domínios de Vossa Majestade: Poder e Administração na capitania de Pernambuco durante o reinado de D.João VTítuloUma das principais dos domínios de Vossa Majestade: Poder e Administração na capitania de Pernambuco durante o reinado de D.João VAutor
Breno Almeida Vaz LisboaOrientador(a)
Luciano Raposo de Almeida FigueiredoData de Defesa
2017-06-29Nivel
DoutoradoPáginas
390Volumes
1Banca de DefesaAntonio Filipe Pereira CaetanoCarlos Gabriel GuimarãesGeorge Felix Cabral de SouzaLuciano Raposo de Almeida FigueiredoNívia Pombo Cirne Dos SantosRodrigo Nunes Bentes MonteiroRonald José Raminelli
ResumoO objetivo principal da pesquisa é realizar um estudo sobre poder e administração na capitania de Pernambuco durante o reinado de D. João V. Como uma das capitanias mais importantes da América portuguesa desde seus primórdios e uma das regiões mais proeminentes de todo o império português, Pernambuco suscitava um cuidado especial, especialmente na primeira metade do século XVIII. Pretende-se compreender a dinâmica dos poderes envolvidos com o governo e administração da capitania, relacionando a atuação dos oficiais régios com os poderes locais. É a partir do contexto particular do recorte temporal que escolhemos que procuramos dar conta da administração desta capitania neste período através da análise da atuação dos diversos protagonistas atuantes entre os poderes da capitania. Igualmente importante será mostrar algumas práticas administrativas encetadas pelos principais agentes de poder na capitania. Pretende-se observar as questões enfrentadas pelos governadores para dar conta do governo da terra em meio às pressões e negociações com as elites locais. Também consideramos importante entender a participação da Câmara de Olinda na administração de Pernambuco e as formas de intervenção da Coroa nas atividades administrativas dessa câmara e a diminuição da participação das elites locais na governança da capitania.
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2017-06 Eusébio de Queiroz e a Chefia de Polícia da Corte: um Laborátorio Saquarema (c.1830-1850)TítuloEusébio de Queiroz e a Chefia de Polícia da Corte: um Laborátorio Saquarema (c.1830-1850)Autor
Felipe Pessanha de AlmeidaOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2017-06-29Nivel
MestradoPáginas
195Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesLuiz Fernando SaraivaMaria Fernanda Vieira MartinsRicardo Henrique SallesWalter Luiz Carneiro de Mattos Pereira
ResumoEusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara ficou conhecido na História como o Ministro daJustiça autor da Lei de proibição do tráfico negreiro em 1850, que levou o seu nome. Junto a Joaquim JoséRodrigues Torres, o Visconde de Itaboraí, e Paulino Soares de Souza, o Visconde do Uruguai, formou a"Trindade Saquarema", alcunha dada aos três homens fortes do Partido Conservador, que comandaram apolítica no país entre o final dos anos de 1830 e o início dos anos de 1850. Esta dissertação busca reconstituiros primeiros anos da carreira política deste personagem, quando ele assumiu o posto de Chefe de Polícia daCorte, cargo recém-criado pelo Código do Processo Criminal de 1832. Eusébio foi o primeiro Chefe de Polícia daCorte entre os anos de 1833 e 1844, com uma breve interrupção no ano de 1841, e a hipótese desta pesquisa éque sua atuação à frente da Polícia da Capital do Império não apenas o credenciou politicamente a ser um dosnomes mais fortes do Partido Conservador, mas como pode ter influenciado na própria reforma da organizaçãojurídico- policial do Império ocorrida em 1841, no período conhecido como o Regresso Conservador.