Dissertations and Theses
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2019-03 Elementos arquitetônicos e peças de mobiliário vinculados às esferas masculina e feminina na cerâmica ática de figuras vermelhas (VI e V a.C.)TítuloElementos arquitetônicos e peças de mobiliário vinculados às esferas masculina e feminina na cerâmica ática de figuras vermelhas (VI e V a.C.)Autor
Christianne Pereira GomesOrientador(a)
Alexandre Carneiro Cerqueira LimaData de Defesa
2019-03-19Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAlexandre Santos de MoraesAna Paula Lopes Pereira
Resumo
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2019-03 É tudo verdade? Cinema, memória e usos públicos da históriaTítuloÉ tudo verdade? Cinema, memória e usos públicos da históriaAutor
Juliana Muylaert MagerOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2019-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
221Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAntonio Carlos Amancio da SilvaCarlos Eduardo Pinto de PintoConsuelo da Luz LinsFrancisco Das Chagas Fernandes Santiago JúniorJuniele Rabêlo de AlmeidaMauricio Lissovsky
ResumoNa tese abordam-se as relações entre documentário, memória e usos públicos do passado, tendo como ponto de partida dois festivais cinematográficos brasileiros: É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários e o Recine – Festival Internacional de Cinema de Arquivo. O trabalho apoia-se no estudo de caso de cada um desses eventos – no recorte temporal entre 1996 e 2014 –, a partir dos quais busca-se compreender o papel dos festivais como espaços de sociabilidade e formação de redes de sustentação da atividade cinematográfica no país em meio a mudanças do setor cultural, durante os governos da redemocratização. A análise das características e trajetórias desses dois festivais encontra-se atrelada à reflexão sobre os modos pelos quais a cultura visual e, particularmente, o cinema se apropria do passado na produção de narrativas audiovisuais. De forma mais específica, questiona-se o papel do cinema documentário na elaboração de uma memória pública da Ditadura Militar nas últimas três décadas, observando a atuação dos festivais como espaços de exibição, debate e circulação de obras audiovisuais que mobilizam a história para distintos públicos. A tese se insere no conjunto de pesquisas dedicadas a pensar as fronteiras entre história e cinema, a partir de um olhar interdisciplinar, configurando-se um amplo diálogo com as seguintes perspectivas em tela: estudos voltados para os festivais audiovisuais como fenômeno histórico e objeto historiográfico; pesquisas sobre os usos da história no cinema; e as recentes reflexões sobre história pública.
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2019-03 Para ler a América Latina: Tad Szulc, As relações Interamericanas e a política externa dos Estados Unidos (1955-1965)TítuloPara ler a América Latina: Tad Szulc, As relações Interamericanas e a política externa dos Estados Unidos (1955-1965)Autor
João Gilberto Neves SaraivaOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2019-03-18Nivel
DoutoradoPáginas
218Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoÉrica Gomes Daniel MonteiroFlavio LimoncicFrancisco Cesar Alves FerrazHenrique Alonso de Albuquerque Rodrigues PereiraRoberto Moll Neto
ResumoEsta pesquisa examina os escritos e a atuação de Tad Szulc (1926-2001) nas relações interamericanas do pós-Guerra. Ele foi um intelectual estadunidense relevante para as relações interamericanas da segunda metade do século XX. Foi um profissional da imprensa vinculado ao The New York Times. Realizou uma cobertura jornalística itinerante que cruzou a América escrevendo sobre temas-chave da política à época: desenvolvimento; nacionalismo e comunismo. Dialogou com chefes de estado, burocratas e intelectuais, e atuou junto a iniciativas estatais e privadas de todo o continente, incluindo governos, grandes empresas e serviços de inteligência. O trabalho suas matérias jornalísticas e livros publicados entre setembro de 1955 e maio de 1965. Examina as análises sociopolíticas que o jornalista formulou da região e da política externa dos Estados Unidos, pari passo sua trajetória junto a instituições privadas, administrações e agências governamentais nos Estados Unidos e América Latina. Nesse período, Szulc escreveu mais de mil e quinhentas reportagens, artigos, resenhas e relatos de viagens e lançou cinco livros sobre a América Latina. Essas publicações são as fontes centrais da pesquisa. Além delas, este trabalho perscruta um rol de jornais de época, despachos diplomáticos, relatórios de inteligência, discursos oficiais e livros de memórias. Esta pesquisa investiga o papel da correspondência internacional dos Estados Unidos para as relações interamericanas do pós-Guerra. Ela mobiliza interpretações historiográficas recorrentes para essa questão de que os correspondentes são: intérpretes da realidade latino-americana; críticos da política interna e externa; tentáculos do poder político, militar e econômico estadunidense; corpos avançados de governos e interesses latinoamericanos. Defende a tese que todos esses papéis são simultâneos na figura de um intelectual mediador com interesses próprios. Para tal, examina a atuação de Tad Szulc em relação à política externa dos Estados Unidos para a América Latina em tempos de Guerra Fria. Suas posições pendulares de apoio e crítica às iniciativas das administrações de Dwight Eisenhower, John F. Kennedy e Lyndon Johnson na região. Analisa interpretações da América Latina em diálogo com proposições intelectuais estadunidenses e latino-americanas. O trabalho esquadrinha a trajetória intelectual e profissional desse jornalista liberal inquirindo seus vínculos com círculos midiáticos, políticos, diplomáticas e empresariais. Examina seus textos e imagens apresentando uma América Latina em franco processo de desenvolvimento ante seus elos com governos latino-americanos e com a política externa estadunidense de apoio científico, tecnológico e financeiro a região. Analisa sua apresentação de uma América Latina que se liberta das ditaduras desde o fim da Segunda Guerra e sua crítica ao nacionalismo latino-americano e ao apoio da administração de Eisenhower a ditadores em nome do anticomunismo. Esquadrinha sua aproximação das leituras modernizadoras da administração Kennedy de que a América Latina estava à beira de uma revolução social por conta de seus profundos problemas sociais. Perscruta seu combate a Revolução Cubana em textos e ações junto a contrarrevolucionários cubanos, a Casa Branca e a CIA. Analisa as contradições do seu endosso à política de Johnson de apoio a ditaduras da América Latina como forma de garantir regimes anticomunistas e os lucros das empresas estadunidenses.
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2019-03 A Representação dos Leigos na Legenda Áurea de Jacopo de Varazze (século XIII)TítuloA Representação dos Leigos na Legenda Áurea de Jacopo de Varazze (século XIII)Autor
Henrique de Melo Kort KampOrientador(a)
Carolina Coelho FortesData de Defesa
2019-03-18Nivel
MestradoPáginas
148Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Santos de MoraesAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaCarolina Coelho FortesPaulo Duarte SilvaVânia Leite Fróes
ResumoO fazer hagiográfico dominicano constituiu-se, na segunda metade do século XIII, como um suporte para os frades pregadores atuarem em meio aos fiéis, promovendo não apenas a preservação de uma memória da santidade, mas também os preceitos que deveriam reger a vida dos cristãos. Nesse contexto, a Legenda Áurea, composta pelo frade Jacopo de Varazze, se destacou em meio às suas semelhantes não só pela ampla abordagem, mas também por sua extraordinária difusão e longevidade. Apresentava em seu corpo um extraordinário rol de santos e santas que davam conta de praticamente toda a história do Cristianismo. Entretanto, estes não são os únicos personagens desta produção dominicana. Pretendemos nos ater a um grupo presente no legendário que normalmente é marginalizado ou abordado de maneira recortada: os leigos. Analisaremos, portanto, a relação do laicado com a produção da obra no que tange aos aspectos extra e intratextuais, sobretudo a inserção de personagens leigos no corpo da narrativa. Esperamos demonstrar, ao final, como este grupo funciona como um elemento didático que representa as relações cotidianas dentro do texto hagiográfico afim de maximizar as intenções discursivas do(s) emissor(es) face aos seus consumidores finais. Partimos do pressuposto de que as narrativas santorais da obra foram construídas por meio de elementos e artifícios textuais, estabelecendo uma relação particular entre o sagrado e o profano. Isto permite-nos investigar a relação entre o divino, o sacro, e o mundano, o laico, apontando as características principais e as motivações para o papel que se atribui aos leigos na Legenda Áurea, que os fazem centrais para o processo de legitimação não só dos múltiplos perfis de santidade, mas também da Ordem dos Frades Pregadores.
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2019-03 "E COMO NÃO SER PORNOGRÁFICO?": USOS, SENTIDOS E DIÁLOGOS TRANSNACIONAIS EM TORNO DA PORNOGRAFIA NO BRASIL (1880-1924)Título"E COMO NÃO SER PORNOGRÁFICO?": USOS, SENTIDOS E DIÁLOGOS TRANSNACIONAIS EM TORNO DA PORNOGRAFIA NO BRASIL (1880-1924)Autor
Erika Natasha CardosoOrientador(a)
Janaína Martins CordeiroData de Defesa
2019-03-18Nivel
DoutoradoPáginas
346Volumes
1Banca de DefesaCristiana FacchinettiEliane Robert MoraesGiselle Martins VenancioJanaína Martins CordeiroKarla Guilherme CarloniLívia Gonçalves Magalhães
ResumoO objetivo deste trabalho é refletir sobre os usos e percepções da pornografia no Brasil, desde a sua popularização, em 1880, até o momento em que foi sancionada a primeira lei republicana destinada às "publicações obscenas", em 1924. A emergência e desenvolvimento da pornografia no país, como pretendo demonstrar, é indissociável das profundas transformações pelos quais o país atravessava. Mas veremos também que o fenômeno se inscreve em um contexto mais amplo e ainda que cada país o tenha experimentado à sua maneira, foi vivenciado de forma articulada com boa parte do mundo "ocidental".
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2019-03 Edna Lott, entre a democracia e a ditadura: 10 anos de luta política (1959-1969)TítuloEdna Lott, entre a democracia e a ditadura: 10 anos de luta política (1959-1969)Autor
Felipe Varzea Lott de Moraes CostaOrientador(a)
Karla Guilherme CarloniData de Defesa
2019-03-15Nivel
MestradoPáginas
356Volumes
1Banca de DefesaAdriana Barreto de SouzaFábio KoifmanJanaína Martins CordeiroKarla Guilherme Carloni
ResumoA presente dissertação de mestrado busca analisar a trajetória política de Edna Lott, no período de 1959 a 1969. Grande articuladora da campanha presidencial de seu pai, marechal Lott, em 1960, líder do Movimento Nacionalista Brasileiro (MNB), a partir de 1960, deputada estadual do Estado da Guanabara pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de 1962-1965, e do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de 1965-1969, a biografia política de Edna Lott nos ajuda a lançar luz sobre vários temas da sociedade brasileira daquele final de IV República e início da ditadura civil-militar.
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2019-03 A política das fronteiras sob a direção saquarema: Paulino de Souza e a diplomacia imperial (1849-1854).TítuloA política das fronteiras sob a direção saquarema: Paulino de Souza e a diplomacia imperial (1849-1854).Autor
Alan Dutra CardosoOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2019-03-15Nivel
MestradoPáginas
147Volumes
1Banca de DefesaFrancivaldo Alves NunesMárcia Maria Menendes MottaMarina Monteiro MachadoNívia Pombo Cirne Dos Santos
ResumoA presente dissertação discutiu a política imperial das fronteiras,especificamente em relação à região Norte do país, em meados do Oitocentos. Ao tercomo recorte temporal os anos de 1849 a 1854, delineamos o contexto em que PaulinoJosé Soares de Souza esteve à frente do Ministério de Negócios Estrangeiros (1849-1853) e o início de sua atuação no Conselho de Estado (1854). O objetivo central foiapresentar quais elementos constituíram o discurso sobre as fronteiras políticas doImpério em seu momento de consolidação, como também os nortes de sua diplomacia.Assentes em uma produção acadêmica que vincula Estado, território, direito epropriedade, observamos com mais vagar os embates que caracterizaram aquelecontexto. Utilizamos, como fontes básicas, os ofícios e despachos oriundos das Missõesdiplomáticas, Atas do Conselho de Estado e tantas outras provenientes da Câmaravitalícia.
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2019-03 Trabalhismo Fluminense: o governo e o impeachment de Badger da Silveira (1963-1964)TítuloTrabalhismo Fluminense: o governo e o impeachment de Badger da Silveira (1963-1964)Autor
Andressa Cristina de Miranda do CarmoOrientador(a)
Karla Guilherme CarloniData de Defesa
2019-03-13Nivel
MestradoPáginas
310Volumes
1Banca de DefesaAmérico Oscar Guichard FreireFábio KoifmanKarla Guilherme CarloniLívia Gonçalves Magalhães
ResumoO presente trabalho tem por objetivo analisar o governo e o impeachment do governador fluminense Badger Teixeira da Silveira (1963-1964). A dissertação aborda questões importantes como: a experiência liberal democrática; o "surto anticomunista"; os movimentos sindicais; a luta pela terra; a polarização política; o golpe civil e militar de 1964; e o início do regime autoritário, tendo como principal cenário a antiga capital do estado do Rio de Janeiro, Niterói. A pesquisa empírica incide-se sobre o exame de periódicos locais disponibilizados na Hemeroteca da Biblioteca Nacional; de fontes encontradas no Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN) e no fundo Polícias Políticas (POL) do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ); de entrevistas disponibilizadas pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), incluindo a entrevista concedida por Badger da Silveira no início da década de 1980.
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2019-03 A Revolução de São Domingos e os embates entre forças abolicionistas e escravistas no longo século XIX: as contribuições de Marcus Rainsford e Jean-Louis DubrocaTítuloA Revolução de São Domingos e os embates entre forças abolicionistas e escravistas no longo século XIX: as contribuições de Marcus Rainsford e Jean-Louis DubrocaAutor
Amanda Bastos da SilvaOrientador(a)
Leonardo MarquesData de Defesa
2019-03-12Nivel
MestradoPáginas
167Volumes
1Banca de DefesaLeonardo MarquesMaria Verónica Secreto FerrerasMariana de Aguiar Ferreira MuazeTâmis Peixoto Parron
ResumoO meu trabalho analisa as implicações da Revolução de São Domingos às movimentações abolicionistas e escravistas que permearam o Mundo Atlântico. Pesquiso os livros e as gravuras produzidas pelo soldado britânico Marcus Rainsford e pelo livreiro francês Jean Louis Dubroca. Rainsford defendeu nascimento do Haiti, criticou os trabalhos de escravistas britânicos e serviu de inspiração para abolicionistas consagrados usarem a Revolução de SãoDomingos como embasamento para o fim do tráfico de escravos. Rainsford não condena a escravidão, mas reconhece o iminente fim desse sistema, bem como a importância do abolicionismo britânico. Por outro lado, Dubroca foi contratado por Napoleão Bonaparte para atacar a Revolução de São Domingos e os seus principais líderes. Em seu terceiro livro, La vie de Dessalines, Dubroca ressalta que a Grã-Bretanha estava usando São Domingos como justificativa para o fim do comércio de escravos. Em 1806, La vie de Dessalines foi traduzido para o espanhol, Vida de Jean Jacques Dessalines, e enviado às Américas. Na Nova Espanha, o livro foi usado para exaltar o Império Espanhol e conter os movimentos independentistas que tomavam forma na colônia. Em Cuba, foi provavelmente usado na rebelião de Aponte, que ocorreu em 1812.
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2019-02 Aventuras feministas nos sertões de Goiás: as mulheres e as suas lutas nos guardados de Consuelo Ramos Caiado (1899-1931))TítuloAventuras feministas nos sertões de Goiás: as mulheres e as suas lutas nos guardados de Consuelo Ramos Caiado (1899-1931))Autor
Paulo Brito do PradoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2019-02-26Nivel
DoutoradoPáginas
471Volumes
1Banca de DefesaLívia Gonçalves MagalhãesMaria Fernanda Baptista BicalhoMaria Suely KofesMartha Campos AbreuMiriam Cabral CoserRachel SoihetRenata Figueiredo Moraes
ResumoO presente trabalho denominado "Aventuras Feministas nos sertões de Goiás: as mulheres e as suas lutas nos guardados de Consuelo Ramos Caiado (1899 – 1931)" se envereda por ações e táticas de mulheres que, ao longo de suas vidas, empreenderam diferentes repertórios de luta diretamente interessadas na conquista do direito de voto, ou que lhes permitissem ocupar lugares até então só ocupados por homens. Fruto dos guardados de Consuelo Ramos Caiado, a tese que apresentamos tentou mostrar de que forma essa feminista articulou sua formação intelectual (acadêmica e escrituraria), a luta feminista e a direção de instituições intelectuais com a produção de um grande arquivo que informa, dentre muitas coisas, a história e a memória das mulheres de Goiás. Infelizmente, por razões que desconhecemos, parte do acervo, deixado por Consuelo no Gabinete Litterario, desapareceu. Todavia as pistas que ela mesma escondeu em gavetas e armários dessa biblioteca somado ao documento de doação de seu acervo produzido por seus familiares, um ano após seu falecimento (1982), e informações oferecidas por pesquisadores que nos antecederam, permitiu que percorrêssemos outros acervos e instituições de pesquisa em Goiânia e no Rio de Janeiro na expectativa de reunir documentos sobre Consuelo Caiado, as suas lutas e as lutas das mulheres de Goiás, reconstituindo [sob nosso ponto de vista] um arquivo para Consuelo Caiado. Os documentos disponíveis no Gabinete Litterario Goyano, na Fundação Educacional da Cidade de Goiás "Casa Frei Simão Dorvi", no Arquivo do Estado de Goiás, no Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC), no Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e no Museu Nacional do Rio de Janeiro permitiram reconstruir não só a trajetória de Consuelo Caiado, mas também a luta das mulheres por direitos e cidadania entre fins do século XIX e meados do XX. As aventuras feministas de que falamos no decorrer destas páginas se relacionam diretamente às aventuras de mulheres instruídas e intelectualizadas que buscaram ocupar lugares e ampliar as fronteiras de sua ação no interior de uma cultura masculina.
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2019-02 A BIBLIOTECA DO SELVAGEM LEITURA E REVOLUÇÃO NA ÁFRICA COLONIAL: OS CASOS DE GAMAL ABDEL NASSER E KWAME NKRUMAHTítuloA BIBLIOTECA DO SELVAGEM LEITURA E REVOLUÇÃO NA ÁFRICA COLONIAL: OS CASOS DE GAMAL ABDEL NASSER E KWAME NKRUMAHAutor
Felipe Paiva SoaresOrientador(a)
Marcelo Bittencourt Ivair PintoData de Defesa
2019-02-26Nivel
DoutoradoPáginas
257Volumes
1Banca de DefesaAlexsander Lemos de Almeida GebaraAndrea Barbosa MarzanoFrancine IegelskiMarcelo Bittencourt Ivair PintoNorberto Osvaldo FerrerasPedro Spinola Pereira CaldasVictor Andrade de Melo
ResumoEsta tese discute as influências políticas e literárias que nortearam a formação ideológica da geração que fomentou o discurso revolucionário no continente africano durante o pós-segunda guerra. O trabalho enfoca em dois personagens específicos desta seara: o ganês Kwame Nkrumah (1909 - 1972) e o egípcio Gamal Abdel Nasser (1918 - 1970). A escolha nesses nomes se explica pelo impacto, influência e relevância de suas atuações no cenário político independentista africano. Lançando mão de um método aqui designado por "pêndulo hermenêutico", procuramos recompor as principais prateleiras da chamada Biblioteca do Selvagem.
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2019-02 Nas colinas onde o Nordeste garoa: narrativas, memórias e práticas de espaço na cidade de Garanhuns - PE (1937 - 1951)TítuloNas colinas onde o Nordeste garoa: narrativas, memórias e práticas de espaço na cidade de Garanhuns - PE (1937 - 1951)Autor
José Eudes Alves BeloOrientador(a)
Juniele Rabêlo de AlmeidaData de Defesa
2019-02-22Nivel
MestradoPáginas
176Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaIsmênia de Lima MartinsJuniele Rabêlo de AlmeidaLaura Antunes MacielMarcus Ajuruam de Oliveira Dezemone
ResumoA dissertação objetiva analisar como se constituem as disputas de memórias e espaços na formação de discursos e representações sobre a cidade de Garanhuns/PE, entre os anos de 1937 e 1951, por meio do entrecruzamento de fontes variadas – periódicos, narrativas orais, atas do poder legislativo municipal e fotografias. Buscou-se problematizar as memórias construídas sobre a cidade e suas possíveis vocações, valorizando aspectos cotidianos ao discutir como os habitantes vivem e sentem o espaço citadino. Partiu-se da interface tempo e narrativa, proposta por Ricoeur (1994, 1997), e, também, da noção de espaço como "lugar praticado" de Certeau (1994) para refletir acerca das formas de apreensão das relações socioculturais que emergem na urbe em suas múltiplas faces. Analisou-se a forma pela qual os discursos e práticas (re)significam a vida nos espaços da cidade, no anseio de se discutir as narrativas pré-estabelecidas – "Suíça pernambucana", "cidade das flores", "cidade saudável", "cidade dos colégios" "cidade religiosa" entre outras. A observação dessas narrativas propiciou a elaboração de questionamentos sobre as experiências, os desafios e perspectivas do viver na urbe no recorte temporal em estudo – relacionado aos momentos de modernização da cidade. Em meio às múltiplas memórias, nem sempre em convergência, foi possível compreender o espaço híbrido e compartilhado da urbe, de forma diferenciada pelos sujeitos históricos, na construção das diversas narrativas sobre Garanhuns.
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2019-02 Partidos e Sindicatos: o PCB, a Oposição de Esquerda e o movimento operário no Brasil (1922 - 1936)TítuloPartidos e Sindicatos: o PCB, a Oposição de Esquerda e o movimento operário no Brasil (1922 - 1936)Autor
Carlos Batista PradoOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2019-02-05Nivel
DoutoradoPáginas
359Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoDemian Bezerra de MeloFábio da Silva SousaFelipe Abranches DemierMuniz Gonçalves FerreiraRicardo Figueiredo de CastroTatiana Silva Poggi de Figueiredo
ResumoA presente pesquisa toma como objeto de investigação a relação entre o partido e sindicatos no Brasil, no período entre 1922-36. Tanto o Partido Comunista do Brasil (PCB), como as organizações vinculadas à Oposição de Esquerda (OE) deste período, enquanto partidos de vanguarda, buscaram influenciar as associações operárias. O objetivo desta pesquisa é analisar como se desenvolveu a relação entre estas organizações partidárias e os sindicatos. Limitamos o período a partir de 1922, pois é a data da fundação do PCB e, 1936, por ser um período de intensa repressão e que delimita o fim das atividades da Liga Comunista Internacionalista (LCI). Os membros fundadores do PCB eram oriundos do movimento sindicalista revolucionário. Procedentes das fileiras do anarcossindicalismo, os comunistas, desde os primeiros momentos, deram atenção especial aos sindicatos que eram encarados como organismo de massa dos trabalhadores, nos quais a vanguarda deveria penetrar e dirigir. Em 1928, a questão sindical esteve no centro de uma grande polêmica que culminou numa cisão e que, mais tarde, deu origem a um grupo oposicionista vinculado ao trotskismo. Ambos partidos lutavam pela conquista dos trabalhadores, buscando uma aproximação com suas associações. A problemática em torno dos sindicatos foi um tema constante no interior dos partidos revolucionários que dedicavam considerável atenção ao debate sobre a estrutura organizacional e as lutas sindicais. No presente estudo, realizou-se uma ampla revisão bibliográfica, a fim de determinar o estado da questão e delimitar seus problemas. A seguir, analisou-se diversas fontes: jornais, manifestos, panfletos, relatórios, cartas e outras publicações que se relacionavam diretamente à temática abordada.
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2018-11 Cristãs-novas e criptojudaísmo na Bahia setecentistaTítuloCristãs-novas e criptojudaísmo na Bahia setecentistaAutor
Ademir Schetini JúniorOrientador(a)
Georgina Silva Dos SantosData de Defesa
2018-11-01Nivel
MestradoPáginas
356Volumes
1Banca de DefesaAngelo Adriano Faria de AssisGeorgina Silva Dos SantosRonaldo Vainfas
ResumoAo se tomar como fios condutores desta história as mulheres cristãs-novas da Bahia do século XVIII, a presente dissertação procura examinar as composições sociais e as redes relacionais que conformaram a existência das personagens, assim como pretende refletir sobre a família sefardita entre a Bahia de Todos os Santos e a diáspora europeia. A categoria jurídica, social e religiosa à qual estas mulheres se inseriram era demarcadora da qualidade de sangue nas dimensões do mundo ibérico. Discute-se o tema central dos estatutos de pureza de sangue, cuja jurisdição cindiu a população em grupos de cristãos-novos e cristãos-velhos. A definição das identidades sob o encalço inquisitorial é explicitada com exemplos extraídos da sociedade baiana setecentista. Investigam-se, em seguida, as trajetórias das mulheres e suas famílias até carrearem para a Bahia e delineiam-se os perfis prosopográficos manifestos na nova terra: houve um padrão nas habitações, nas artes mecânicas e nos arranjos matrimoniais? E quanto ao caráter socioeconômico de cada uma delas? Em matéria de religiosidade, o que elas levaram e o que, por conseguinte, desvendaram na Bahia? A pesquisa aponta, assim, a determinante função feminina na manutenção religiosa, as especificidades do criptojudaísmo baiano, duzentos anos depois da conversão forçada, e os desfechos de uma comunidade arrastada pelas forças dos juízes da fé. Quatorze mulheres foram remetidas para os cárceres dos Estaus, em Lisboa, a fim de responderem pelos crimes de judaísmo. Qual, então, o significado da sentença inquisitorial? A dissertação responde tais indagações com a utilização de uma série manuscrita do Tribunal Santo Ofício da Inquisição de Lisboa (processos, cadernos do promotor, maços, avulsos, etc.), cotejando a papelada com outros fundos documentais.
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2018-08 Os Sentidos da Liberdade: trajetórias, abolicionismo e relações de trabalho no Vale do Cotinguiba no pós-abolição (Sergipe, 1880 – 1930)TítuloOs Sentidos da Liberdade: trajetórias, abolicionismo e relações de trabalho no Vale do Cotinguiba no pós-abolição (Sergipe, 1880 – 1930)Autor
Camila Barreto Santos AvelinoOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2018-08-31Nivel
DoutoradoPáginas
293Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroIgor Fonsêca de OliveiraKeila GrinbergKleber Antonio de Oliveira AmancioLarissa Moreira VianaMaria Emilia Vasconcelos Dos SantosMartha Campos Abreu
ResumoEsta tese acompanhará trajetórias individuais e coletivas de escravizados, libertos e seus descendentes no Vale do Cotinguiba na década da abolição e na pós-emancipação (1880- 1930). Esse estudo tem por objetivo analisar as experiências sociais de comunidades negras em Sergipe de modo a compreender os meios de sobrevivência, as redes de parentesco e as sociabilidades de africanos e afrodescendente no Vale. Estudaremos as estratégias de disputas e negociações na luta pela liberdade às vésperas da abolição no Brasil e os projetos de liberdade gestados pela população negra para si e para os seus descendentes após a emancipação. Refletiremos sobre o dia 13 de Maio de 1888 em Sergipe a partir de festejos, silêncios e memórias da abolição no passado e no presente. Exploraremos o mundo do trabalho no Vale a partir das experiências comuns dos trabalhadores escravizados, libertos e livres pobres no contexto de declínio da escravidão no Brasil. Pretendemos,ainda, quanto ao imediato pós-abolição, abordar as formas de resistência, dominação e violência, e acordos nas relações de trabalho, além de transcorrer sobre migrações de colonos sergipanos entre as províncias de Sergipe e da Bahia. O referencial teórico que embasa este estudo faz parte do campo da História Social e da História da Abolição e da Pós-emancipação, mas também dialoga com pesquisadores da área da História Social do Trabalho. Consultamos um conjunto diversificado de fontes judiciárias (processos criminais, ações de liberdade, petições de graça etc.), ofícios e correspondências policiais, mapas, censos demográficos, registros paroquiais de batismo, editais de casamentos, revistas e jornais sergipanos do período estudado, crônicas e relatos memorialísticos, entre outros documentos. O cruzamento dessas fontes tornou possível vislumbrar as experiências deescravidão e liberdade vivenciadas pela população negra, sobretudo, ex-escravizada do Vale do Cotinguiba no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX.
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2018-08 Famílias escravas na freguesia de Santo Antônio de Sá (1756-1809)TítuloFamílias escravas na freguesia de Santo Antônio de Sá (1756-1809)Autor
Dermeval Marins de FreitasOrientador(a)
Jonis FreireData de Defesa
2018-08-31Nivel
MestradoPáginas
189Volumes
1Banca de DefesaCarlos Eduardo Valencia VillaCarlos Gabriel GuimarãesJonis FreireMaísa Faleiros da Cunha
ResumoEste estudo visa compreender a forma como os escravizados, tantos os vindos da diáspora como daqueles nascidos na colônia conseguiram, apesar de todos os infortúnios, sobreviver na sociedade colonial, estabelecendo laços familiares entre os seus companheiros das senzalas e com os forros, libertos e livres da freguesia de Santo Antônio de Sá, localizada no Recôncavo da Guanabara, em fins do período colonial (c.1750 – c. 1808). Nesse sentido, temos como objetivo, através da análise da formação da família escrava e de seus laços de compadrio recuperar as estratégias desenvolvidas pelos escravos. Busco compreender que tais estratégias estiveram relacionadas ao grau de antiguidade dos escravos a sociedade colonial. Utilizamos como fontes básicas, o mapa populacional de 1797, os registros paroquiais de batismo e casamento de escravos no período de 1756-1809 e os diversos censos populacionais e econômicos produzidos no último quartel do século XVIII e início do XIX.
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2018-08 Um padre na Monarquia sem Rei: a trajetória política de Diogo FeijóTítuloUm padre na Monarquia sem Rei: a trajetória política de Diogo FeijóAutor
Rafael de Oliveira BragançaOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2018-08-31Nivel
MestradoPáginas
121Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Piva MomessoGladys Sabina RibeiroHumberto Fernandes MachadoLúcia Maria Paschoal Guimarães
ResumoPadre Diogo Antônio Feijó é um desses personagens de nossa história quase incontornáveis. Foi figura de proa durante o Período Regencial (1831-1840). Primeiro Regente Uno. Primeiro chefe do poder Executivo eleito pelos cidadãos do Império. Homem polêmico, lutou por profundas reformas no Estado: contra o celibato clerical e contra a concentração de poder na Corte. Quase sempre foi lido pelos historiadores como um político inábil, embora tenha experimentado ascensão política meteórica entre 1826 e 1835. A partir de uma leitura crítica de sua trajetória, o leitor conhecerá seu pensamento sobre o Estado e consequentemente seu lugar em meio às tensas disputas políticas dos anos 1830. Em suma, Diogo Feijó foi um padre liberal moderado, simpático ao federalismo norte-americano e adepto do fim do celibato clerical, misto de características que não foram devidamente articuladas até então nas pesquisas a seu respeito ou a respeito do Período Regencial.
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2018-08 A Batalha de Seattle: uma primavera?TítuloA Batalha de Seattle: uma primavera?Autor
Vinícius Vasconcellos SantosOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2018-08-31Nivel
MestradoPáginas
161Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoRobert Sean PurdyRodrigo Farias de SousaThaddeus Gregory Blanchette
ResumoEntre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro de 1999, Seattle sediou a 3ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) e recebeu autoridades e oficiais de diversos governos. Para além das discussões econômicas envolvidas, a data, apelidada também de N30 (referente ao primeiro dia da conferência, 30 de novembro), foi marcada por um grande movimento social contra a OMC, que durou por quase toda a semana. Os protestos logo ofuscaram o encontro da OMC, trazendo para as ruas milhares de pessoas, num grupo extremamente heterogêneo, com manifestantes que tinham perspectivas políticas distintas. Os protestos persistiram por vários dias e foram marcados por diversas atividades, momentos de extrema criatividade e também por momentos de confusão e confronto entre policiais e ativistas. Muito além de denunciar o avanço das políticas neoliberais defendido pela OMC, da globalização e do capitalismo, esse movimento, também apelidado de Batalha de Seattle, marcou a história da tradição de dissenso americana, deixando um legado que influenciou diversos movimentos sociais daquele momento em diante e, vale dizer, em vários sentidos, já que introduziu novidades, como veremos, caracterizando-se assim como uma primavera.
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2018-08 A luta pela terra e a Diocese de Itaguaí no litoral sul fluminense entre as décadas de 1970 e 1990TítuloA luta pela terra e a Diocese de Itaguaí no litoral sul fluminense entre as décadas de 1970 e 1990Autor
Maria do Carmo GregorioOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2018-08-30Nivel
DoutoradoPáginas
206Volumes
1Banca de DefesaDaniela Paiva Yabeta de MoraesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJúlio Cláudio da SilvaLarissa Moreira VianaMarcelo da Silva Timotheo da CostaMartha Campos AbreuSamantha Viz Quadrat
ResumoEsta tese analisa aspectos da história da Diocese de Itaguaí dentro do recorte temático que permite problematizar as mediações entre a religião e política entre as décadas de 1970 e 1990, verificando as Comunidades Eclesiais de Base e a pastorais sociais criadas na região como espaços de sociabilidade, onde foram desenvolvidas ações sociais concretas visando a conscientização, organização e mobilização dos trabalhadores rurais e como formas de manifestar a solidariedade da Igreja Católica diante de situações de marginalização especifica. No Litoral Sul Fluminense, em 1980, foi instalada a diocese de Itaguaí, composta pelos municípios de Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Seropédica e Paraty. A região sofreu uma transformação significativa, em especial, durante a década de 1970, associada a um processo de urbanização acelerado que desconsiderou as necessidades rurais de sobrevivência de seus antigos moradores. Dois elementos tiveram centralidade na experiência vivida: a luta pela terra que marcou a região e a relação política estabelecida com todo esse processo mediada pela fé. Analisei as entrevistas realizadas em algumas áreas de conflito pela posse da terra, os depoimentos orais atribuídos à atuação da Diocese, através da Comissão Pastoral da Terra, a permanência de trabalhadores (lavradores, posseiros, pescadores, remanescentes quilombolas e indígenas) na região. A pesquisa estabeleceu diálogos como o arquivo memória da Comissão Pastoral da Terra regional. A documentação do arquivo funcionou como uma fonte de apoio de investigação e um instrumento de análise das entrevistas. Nossa tese consistiu em evidenciar que a criação da diocese de Itaguaí ocorreu pela necessidade de mediações políticas regionais onde a luta pela terra recebeu centralidade.
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2018-08 Sem remo e sem soldo: O Degredo para as Galés Del Rei e a ação inquisitorial no Império Português (sécs. XVI -XVIII)TítuloSem remo e sem soldo: O Degredo para as Galés Del Rei e a ação inquisitorial no Império Português (sécs. XVI -XVIII)Autor
Emãnuel Luiz Souza E SilvaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2018-08-28Nivel
DoutoradoPáginas
298Volumes
1Banca de DefesaAngelo Adriano Faria de AssisCélia Cristina da Silva TavaresDaniela Buono CalainhoMarcelo da Rocha WanderleyRenato Júnio FrancoRonaldo VainfasYllan de Mattos Oliveira
ResumoPropomos neste trabalho estudar a ação inquisitorial no império português entre os séculos XVI e XVIII, no que concerne às condenações de degredo às galés. Estabelecendo um recorte para tal empreitada, objetivamos analisar, de maneira específica, os réus que nasceram no Brasil e/ou que viviam na colônia brasileira no momento em que foram processados pelo Santo Ofício. A condenação às galés era considerada uma das mais severas entre as punições aplicadas pela Inquisição portuguesa, e também foi amplamente utilizada como sentença pela Justiça secular, inclusive, sendo inúmeras vezes citada nas Ordenações reais. Neste sentido, realizamos também um estudo comparativo das transgressões que resultavam em condenação aos trabalhos forçados tanto na esfera secular quanto inquisitorial. Para tanto, avaliamos processos inquisitoriais, correspondências administrativas, registros de sentenças, Regimentos e Ordenações que nos deram sustentação para compor uma trajetória e sociologia do galeriano.
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2018-08 Os caminhos de uma nova siembra petrolera: distribuição e circulação da renda petroleira na Venezuela Bolivariana (2003-2012)TítuloOs caminhos de uma nova siembra petrolera: distribuição e circulação da renda petroleira na Venezuela Bolivariana (2003-2012)Autor
Vicente Neves da Silva RibeiroOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2018-08-24Nivel
DoutoradoPáginas
166Volumes
1Banca de DefesaAsdrúbal José Baptista TroconisCarla Cecilia Campos FerreiraDanilo Spinola CarusoDemian Bezerra de MeloFlávio Ferreira de MirandaJuan KornblihttVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoAnalisamos nesse trabalho a distribuicao da renda petroleira no periodo de 2003 a 2012, na Venezuela. O periodo em questao deve sua especificidade a uma conjuntura favoravel dos precos do petroleo no mercado internacional; um novo marco regulatório do setor petroleiro que visava ampliar a arrecadacao fiscal; um controle mais estreito do governo sobre a empresa nacional de petroleo, a Petroleos da Venezuela, S.A. (PDVSA), e o inicio do controle de cambio. Buscamos compreender como esse período da Venezuela Bolivariana se insere na historia mais ampla da Venezuela Petroleira analisando os mecanismos de distribuicao da renda petroleira. Em um primeiro momento, faremos uma discussao das teorias da renda da terra, apontando parametrospara a analise da renda petroleira. Em um segundo momento, debateremos a historia da Venezuela Petroleira tendo em vista situar em um contexto mais amplo o periodo por nos estudado. Na sequencia, nos debrucamos sobre algumas medicoes da renda petroleira e buscamos medi-la no periodo em estudo. Ao final, buscamos situar a historia mais recente da Venezuela em um quadro mais amplo. Esse trajeto nos permiterefletir sobre os mecanismos mais importantes para a distribuicao da renda petroleira no periodo em estudo, entre os quais se destacam a importancia assumida pela PDVSA na gestao de politica sociais, o papel do cambio para a transferencia de capacidade de pagamento do setor exportador para o setor importador e o crescente subsidio aos derivados do petroleo no mercado interno.
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2018-08 Pavilhão Sete: experiências dos militantes de esquerda nos cárceres cearenses (1971-79)TítuloPavilhão Sete: experiências dos militantes de esquerda nos cárceres cearenses (1971-79)Autor
José Airton de FariasOrientador(a)
Janaína Martins CordeiroData de Defesa
2018-08-14Nivel
DoutoradoPáginas
348Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoDulce Chaves PandolfiJanaína Martins CordeiroJean Rodrigues SalesLívia Gonçalves MagalhãesMaria Paula Nascimento AraújoRicardo Antonio Souza MendesSônia Maria de Meneses Silva
ResumoNeste trabalho, buscamos tratar das experiências dos presos políticos cearenses, especificamente dos militantes da esquerda armada, no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), durante a década de 1970. Ali, tais militantes, tiveram de enfrentar novos desafios, buscando melhores condições de vida ou de sobrevivência dentro dos cárceres. Nesse processo, redefiniram-se enquanto indivíduos e sujeitos políticos. Tendo como referência o pensamento do historiador francês Michel de Certeau (2004), objetivamos na pesquisa compreender como as práticas cotidianas dos ativistas de esquerda no IPPS contribuíram e permitiram a reelaboração de suas identidades pessoais e projetos políticos. Como os adeptos da esquerda armada, ao buscarem brechas e fissuras nas estruturas de dominação da ditadura, criaram estratégias e táticas, transformaram lugares em espaços, desenvolveram novos usos, ressignificaram ambientes, relacionaram-se com outros grupos presentes no IPPS (carcereiros, presos comuns, parentes, etc.), igualmente se reelaboraram. Abordamos ainda a importância que a produção de artesanato apresentou para os encarcerados do presídio, destacando a diversidade de significados que teve para variados grupos sociais. Por fim, discutimos como a campanha pela Anistia repercutiu dentro do presídio, destacando a construção de uma memória que passou a ver a guerrilha dos anos 1960 e começo da década seguinte como parte da resistência democrática.
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2018-07 Edmund Burke e Silva Lisboa: Escritos políticos, diferentes leiturasTítuloEdmund Burke e Silva Lisboa: Escritos políticos, diferentes leiturasAutor
Rosemary Saraiva da SilvaOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2018-07-31Nivel
MestradoPáginas
360Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLucia Maria Bastos Pereira Das NevesLúcia Maria Paschoal GuimarãesRodrigo Elias Caetano Gomes
ResumoO letrado Silva Lisboa, que mais tarde seria conhecido como Visconde de Cairu, aceitou a incumbência que lhe foi dada por D. Rodrigo de Sousa Coutinho e fez uma tradução da principal obra literária do irlandês Edmund Burke, Reflexões sobre a Revolução na França, vertendo-a para o português. São conhecidas duas edições dessa nova obra, em 1812 e 1822. Dada a importância do seu conteúdo contrarrevolucionário pareceu à Coroa Portuguesa ser interessante que tais críticas ao movimento revolucionário francês fossem divulgadas em seu principal território e, naquele momento, sede do Império Português. A pesquisa realizada buscou esclarecer que tipo de tradução fora feito por Silva Lisboa, e identificar o motivo pelo qual a dedicatória existente na primeira edição de 1812, dirigida ao nobre inglês Visconde de Strangford e in memoriam do ministro e benfeitor de Silva Lisboa, D. Rodrigo, não fez parte da segunda. Para tanto, foi necessário contextualizar a realidade vivida pelos dois personagens, dignos representantes do mundo letrado, tão influenciado pelas diversas vertentes das Luzes europeias, e também o estudo analítico das edições da obra do brasileiro, a fim de que se pudesse chegar ao melhor entendimento quanto à obra publicada pelo brasileiro pode representar uma adaptação ou uma releitura ajustada à realidade vivida nos dois momentos das publicações pela monarquia portuguesa.
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2018-07 Apropriação de terras e transformação de direitos de propriedade no Brasil (caso da fazenda de Santa Cruz, Rio de Janeiro, séculos XVIII e XIX)TítuloApropriação de terras e transformação de direitos de propriedade no Brasil (caso da fazenda de Santa Cruz, Rio de Janeiro, séculos XVIII e XIX)Autor
Manoela da Silva PedrozaOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2018-07-26Nivel
DoutoradoPáginas
663Volumes
1Banca de DefesaÂngelo Alves CarraraCarmen Margarida Oliveira AlvealGraciela Bonassa GarciaJosé Joaquim Vicente SerrãoLeonardo MarquesMaria Rosa Congost Colomer
ResumoO objetivo desta tese é acompanhar a construção e transformação de alguns direitos de propriedade sobre terras na América portuguesa do século XVI até o XIX. Nosso estudo de caso é a Fazenda de Santa Cruz, domínio dos jesuítas desde 1589, situada na capitania do Rio de Janeiro. Focaremos, basicamente, nos agentes do processo de construção de direitos de propriedade, suas mentalidades, estratégias e objetivos em relação à apropriação de terras. Trataremos também do conflito social que a afirmação de direitos de propriedade engendra, sobretudo, para aqueles que perdem direitos e autonomia. Neste sentido analisaremos a situação específica dos foreiros da Fazenda de Santa Cruz, como forma de entender o caráter relacional, aberto e conflitivo dos direitos de propriedade que foram disputados naquele domínio. Na primeira parte acompanharemos os padres jesuítas na invenção do senhorio colonial, até sua expulsão do império português, em 1759. Na segunda parte, acompanharemos as dificuldades de afirmação de um novo senhorio, a Coroa Portuguesa, até a independência do Brasil, em 1822. Na terceira parte, veremos de que forma administradores, superintendentes, reis, grandes foreiros, comerciantes, nobres, se relacionaram para chegarmos à configuração dos direitos de propriedade que se firmou na Fazenda de Santa Cruz, durante o século XIX. Apresentaremos a tese de que uma mentalidade senhorial construída no Antigo Regime português influenciou a maior parte das práticas possessórias dos "de cima", e que a busca por autonomia, por não ter um senhor, foi componente sempre presente, embora não sempre bem-sucedido, para os "de baixo" não se deixarem senhorear tão facilmente.
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2018-06 Hasteando a bandeira tricolor em outros cantos: a imigração Francesa no Rio de JaneiroTítuloHasteando a bandeira tricolor em outros cantos: a imigração Francesa no Rio de JaneiroAutor
Giselle Pereira NicolauOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2018-06-05Nivel
DoutoradoPáginas
231Volumes
1Banca de DefesaAndréa Telo da CôrteGladys Sabina RibeiroMônica Leite LessaPaulo Cruz TerraRosane Aparecida Bartholazzi
ResumoA tese investiga o processo e/imigratório francês para o Rio de Janeiro entre os anos de 1850 e 1914. Tema pouco visitado pela historiografia, o trabalho visa contribuir para preencher a lacuna desses estudos ao analisar a geografia dessa emigração para o Brasil, além de pesquisar as razões pelas quais os franceses emigraram para a capital do Império e, posteriormente, da República, no período referido.Concomitantemente, o estudo volta-se para a compreensão das mudanças que se operavam na estrutura urbana do Rio de Janeiro, sobretudo, para entender de que maneira a cidade se inseriu na dinâmica do capitalismo financeiro, tornando-se mais atraente para os investimentos econômicos e para os imigrantes que buscavam oportunidades nos mundos do trabalho da cidade à época, particularmente os franceses.Nesse sentido, serão analisadas as formas de inserção social e econômica dos imigrantes franceses, suas redes de sociabilidade e a atuação das diversas sociedades de origem franca de auxílio mútuo e entretenimento pesquisadas.