Dissertations and Theses
  • 2019-05 O Enamorado da Vênus Telúrica: a trajetória social de Raymundo Moraes (1872-1941) - o autor de Na Planície Amazônica, 1926
    Título
    O Enamorado da Vênus Telúrica: a trajetória social de Raymundo Moraes (1872-1941) - o autor de Na Planície Amazônica, 1926
    Autor
    Iza Vanesa Pedroso de Freitas Guimarães
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2019-05-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    292
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Aldrin Moura de Figueiredo
    Angela Maria de Castro Gomes
    Giselle Martins Venancio
    Karla Guilherme Carloni
    Nelson Schapochnik
    Paulo Knauss de Mendonça
    Simone Garcia Almeida

    Resumo
    O intuito deste trabalho é compreender a trajetória social do jornalista e escritor paraense Raymundo Moraes (1872-1941), cuja obra produzida no período de 1908 a 1941 e publicada em periódicos e em livros retrata o processo de "reconhecimento" do território amazônico e suas paisagens natural e humana através de múltiplas representações como homem/natureza, natureza/civilização e raça/nação, fornecendo vários sentidos para a Amazônia no contexto do modernismo. O referencial teórico-metodológico que sustenta este trabalho pertence à área da História Social e da História Cultural. As principais fontes de pesquisa analisadas são fontes impressas: artigos, notas e imagens de jornais e revistas, principalmente, publicados no recorte temporal de 1872 a 1980 e os livros de autoria de Raymundo Moraes publicados de 1908 a 1941 e republicados até 2001. O maior desafio nessa pesquisa foi visitar a memória de Raymundo Moraes, especialmente, a memória post mortem e entender a tentativa de patrimonialização de sua memória em 1941 (morte), 1954 (doação de sua Biblioteca pessoal) e 1972 (Centenário de Nascimento). As vivências de Raymundo Moraes, como prático e comandante de navios gaiolas e como jornalista no Pará e Amazonas foram decisivas para a construção de sua memória e de sua narrativa que é uma interpretação fundamental sobre a Amazônia na primeira metade do século XX.


  • 2019-05 A Desnacionalização do Setor Elétrico Brasileiro: O estudo de caso da privatização da CERJ e seus impactos sociais (1992 – 2002)
    Título
    A Desnacionalização do Setor Elétrico Brasileiro: O estudo de caso da privatização da CERJ e seus impactos sociais (1992 – 2002)
    Autor
    Geilson de Sena Marins
    Orientador(a)
    Cezar Teixeira Honorato
    Data de Defesa
    2019-05-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    135
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alcidesio de Oliveira Júnior
    Cezar Teixeira Honorato
    João Braga Arêas
    Sydenham Loureço Neto

    Resumo
    Esta dissertação se propõe a estudar o processo de privatização da Companhia Elétrica do Estado do Rio de Janeiro – CERJ, compreendendo-o como parte do avanço geral do projeto neoliberal no Brasil. Para tanto, focaliza sua análise na compreensão do que foi o fenômeno do liberalismo e as formas concretas que este assumiu nacionalmente. Somado a isso a pesquisa se dedica as transformações as quais a CERJ foi submetida na sua transição de empresa pública à empresa privada, e as especificidades que a caracteriza em cada um desses momentos.


  • 2019-05 Teatro do Mundo. Embaixadas e diplomacia em Roma durante a Restauração Portuguesa (1640 -1671)
    Título
    Teatro do Mundo. Embaixadas e diplomacia em Roma durante a Restauração Portuguesa (1640 -1671)
    Autor
    Luciano Cesar da Costa
    Orientador(a)
    Marcelo da Rocha Wanderley
    Data de Defesa
    2019-05-21
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    203
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Ziller Camenietzki
    Marcelo da Rocha Wanderley
    Rodrigo Monteferrante Ricupero
    Ronald José Raminelli
    Silvia Patuzzi

    Resumo
    A presente tese versa sobre as diversas embaixadas enviadas por Portugal durante a Restauração Portuguesa, iniciada em 1640. Durante esse período Portugal separava-se da monarquia castelhana com a subida ao trono do então Duque de Bragança. Apesar da aclamação dentro do reino, no cenário internacional Portugal ainda carecia de legitimidade, uma vez que o novo rei era apenas considerado um "rebelde". Assim sendo, o envio de embaixadores foi uma das estratégias de legitimação da nova dinastia. Entre esses envios ocorreram diversos para a cidade de Roma, sede da Santa Sé, e destino dos embaixadores das mais diversas potências da Europa e do mundo, um verdadeiro "Teatro do Mundo" como escreviam os coetâneos. A busca peloreconhecimento papal era fundamental para a Restauração, uma vez que poderia constranger outros príncipes a aceitarem o novo rei português. Apesar disso, os caminhos portugueses foram sempre mais difíceis, em parte pela própria presença castelhana nas ruas de Roma ou pela inexperiência de seus enviados. Ainda assim, a "diplomacia rebelde" portuguesa não se deixou abater até o reconhecimento formal em 1671.


  • 2019-04 Vanguarda Paulista: retratos de uma geração, musical nos anos 1980
    Título
    Vanguarda Paulista: retratos de uma geração, musical nos anos 1980
    Autor
    Juliana Wendpap Batista
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2019-04-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    213
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alessandra Carvalho
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Juniele Rabêlo de Almeida
    Lucia Grinberg
    Ricardo Santhiago Correa
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    O trabalho objetiva apresentar a trajetória da Vanguarda Paulista a partir de recortes desua produção musical, cuja análise busca seu processamento ao longo deaproximadamente quatro décadas. O objeto em questão trata de um movimento musicalque ficou conhecido nos anos de 1980 e marcou o cenário da música independente noBrasil. O estudo busca compreender as controvérsias que envolvem a legitimação do uso da denominação do grupo, a qual teria sido um constructo da imprensa. Para além dessas querelas, apontadas pela historiografia do movimento, pretende-se apontar caminhos para a compreensão dos mecanismos que fizeram com que determinadas memórias sobre esse grupo de músicos fossem preservadas. O aspecto geracional é apontado como fator que estabeleceu relações entre esses artistas, os quais compartilharam espaços e cantaram e contaram o cotidiano urbano de suas vivências na capital paulista. Tais espaços caracterizaram uma espécie de território, o qual se formou a partir da Universidade de São Paulo e seu entorno geográfico, com suas pensões, repúblicas, bares, casas de shows entre outros. Diversos em suas sonoridades e difíceis de classificar, tais artistas ficaram conhecidos como marginais, alternativos e independentes. Ditos, nesse trabalho, como "inclassificáveis", cogita-se que tal sentido é oriundo do desejo incisivo desses artistas em exercer a liberdade criativa com novas proposições estéticas, as quais desafiavam o jogo então em vigência do mainstream ligado as grandes gravadoras. Nesse sentido, o trabalho indaga sobre o papel das vanguardas artísticas e as contribuições da Vanguarda Paulista para a composição do cenário da música brasileira na atualidade. Nesse sentido, são levadas em consideração certas transformações tecnológicas que se operaram, especialmente a partir da segunda metade do século XX, e suas implicações na área da produção artística, bem como no próprio ofício do historiador. Por outro lado, também buscou-se evidenciar o papel da crítica, por meio da imprensa escrita, e sua atuação diante da insurgência desse grupo de artistas no início dos anos de 1980. Procurou-se ainda estabelecer um levantamento da circulação das memórias sobre essa movimentação artística, avaliando-se tanto as produções acadêmicas quanto as fontes produzidas na internet, na busca pela problematização acerca da criação de sentidos para a mesma em tempos recentes.


  • 2019-04 Martins Pena em cena: o estabelecimento da direção Saquarema sob a ótica do teatrólogo (1838-1850)
    Título
    Martins Pena em cena: o estabelecimento da direção Saquarema sob a ótica do teatrólogo (1838-1850)
    Autor
    Zora Zanuzo
    Orientador(a)
    Márcia Maria Menendes Motta
    Data de Defesa
    2019-04-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    Volumes
    Banca de Defesa
    Larissa Moreira Viana
    Márcia Maria Menendes Motta
    Marina Monteiro Machado
    Pedro Parga Rodrigues

    Resumo

  • 2019-04 "São Wenceslau". O governo Wenceslau Braz na imprensa de humor (1914-1918)
    Título
    "São Wenceslau". O governo Wenceslau Braz na imprensa de humor (1914-1918)
    Autor
    Filipe Prado Mencari
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2019-04-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    228
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Gizlene Neder
    Paulo Knauss de Mendonça
    Surama Conde Sá Pinto

    Resumo
    Este trabalho pretende fazer uma investigação sobre a forma como a figura do presidente Wenceslau Braz (1914-1918) era apresentado pela imprensa de humor do Rio de Janeiro e suas transformações ao longo do tempo, em veículos de comunicação que circulavam na época (como as revistas Careta, Fon-Fon! e O Malho), através de suas caricaturas e charges, capazes de influenciar a opinião pública da época, inclusive em outras praças além do Rio de Janeiro, então Capital Federal da Primeira República brasileira (1889-1930). Dentre os objetivos estão: Observar o contexto histórico do período através das fontes humorísticas e caricaturas; pesquisar parte da produção e circulação de imagens e caricaturas do período e examinar as relações entre a imprensa e os políticos da época. Para isso, analisamos revistas de humor da imprensa carioca do período de governo do presidente e próximo a ele, buscando saber quem eram os artistas responsáveis, os posicionamentos editoriais e os temas escolhidos. Também observamos como os principais biógrafos de Wenceslau Braz foram perpetuando uma determinada imagem de conciliador e de homem certo, capaz de lidar e vencer as atribulações do período. Pudemos perceber que os artistas envolvidos eram parte dos que escolhiam os assuntos e temas noticiados em suas charges, agindo como gatekeepers, os formadores de opinião, dos jornais e revistas da época, com linhas editoriais e interesses intrinsecamente ligados à política da época. Por trás da aparência muitas vezes as caricaturas e charges tinham objetivos políticos que podiam colaborar com um governo ou minar sua credibilidade perante a opinião pública urbana.


  • 2019-04 A mirada estereoscópica de Guilherme Santos: cultura visual no Rio de Janeiro séculos XIX e XX
    Título
    A mirada estereoscópica de Guilherme Santos: cultura visual no Rio de Janeiro séculos XIX e XX
    Autor
    Maria Isabela Mendonça Dos Santos
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2019-04-17
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    315
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Marcos Felipe de Brum Lopes
    Maria Inez Turazzi
    Maria Isabel Ribeiro Lenzi
    Maria Teresa Villela Bandeira de Mello
    Paulo Knauss de Mendonça
    Silvana Louzada da Silva

    Resumo
    Este trabalho tem por objetivo analisar o papel da fotografia estereoscópica na cultura visual brasileira entre os séculos XIX e XX, tomando como fio condutor a experiência fotográfica de Guilherme Antonio dos Santos, comerciante e estereoscopista amador, que entre os anos de 1906 e 1958, produziu extenso acervo de vistas estereoscópicas de diversas cidades brasileiras, especialmente do Rio de Janeiro. Entendendo que a técnica possui especificidades que escapam à fotografia tradicional, buscou-secompreender como a estereoscopia atuou na educação do olhar moderno.Considerou-se a materialidade do objeto fotográfico para traçar a trajetória das fotografias estereoscópicas de Guilherme Santos que, em 1964 passam a fazer parte do acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, constituindo a maior coleção de fotografias estereoscópicas do Brasil. Desse modo, buscou-secompreender o quanto a especificidade do material estereoscópico delineou a circulação e a democratização da obra de Guilherme Santos após sua musealização.


  • 2019-04

    Quando os artistas saem em viagem: trânsito de pintores e pinturas no Brasil da virada do século XIX para o XX

    Título

    Quando os artistas saem em viagem: trânsito de pintores e pinturas no Brasil da virada do século XIX para o XX

    Autor
    Moema de Bacelar Alves
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2019-04-15
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    284
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Aldrin Moura de Figueiredo
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Ana Maria Tavares Cavalcanti
    Ana Paula Nascimento
    Emerson Dionisio Gomes de Oliveira
    Marize Malta Teixeira
    Paulo Knauss de Mendonça

    Resumo

    A virada do século XIX para o XX, no Brasil, coincide com o momento em que
    as instituições e representações artísticas se renovam no ambiente federalista do regime
    republicano. Nesse contexto, os artistas passam a investir em viagens pelas mais diversas
    capitais e cidades do país, promovendo, também, a circulação de pinturas. Iremos, então,
    buscar compreender essas dinâmicas e conhecer os novos centros regionais que
    despontavam nos mundos da arte através das trajetórias de três artistas cujas carreiras
    foram feitas a partir dos trânsitos. São eles: Aurélio de Figueiredo, Antônio Parreiras e
    Virgílio Maurício. A partir de notícias e discussões travadas na imprensa, de materiais
    sobre as exposições do período e das obras de arte que encontramos presentes em
    diferentes lugares, iremos analisar o trânsito desses artistas e a circulação de imagens que
    ocorria em decorrência dele. Entendendo que as compras e encomendas feitas a partir das
    exposições realizadas nos diferentes estados brasileiros deram origem a coleções de
    caráter público e privado, podemos perceber o quanto as viagens de artistas foram
    decisivas para constituir museus e instituições culturais nos mais diversos pontos do país.
    Ao evidenciar os processos que levaram essas obras a se consagrarem artisticamente e a
    formarem parte de um repertório de cultura visual, estaremos desnaturalizando suas
    posições na História da Arte nacional.




  • 2019-04 Morrer e viver em um mar de "monstros": o imaginário helênico sobre a morte no mar (séculos VIII-IV a.C.)
    Título
    Morrer e viver em um mar de "monstros": o imaginário helênico sobre a morte no mar (séculos VIII-IV a.C.)
    Autor
    Camila Alves Jourdan
    Orientador(a)
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Data de Defesa
    2019-04-12
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    488
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Alexandre Santos de Moraes
    Ana Livia Bomfim Vieira
    Ana Teresa Marques Gonçalves
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    A morte chega para todos os homens, independente de status social, situação econômica, ações feitas em benefício e malefício de outros, experiências vividas. A mortalidade é um fato para os seres humanos. No entanto, a forma com que esse morto será tratado depende de status social, situação econômica, ações feitas em benefício e malefício de outros, experiências vividas. Para os gregos antigos não era diferente. A forma com que se morria, os serviços prestados à pólis, a função e o papel social que desempenhava, a posse de bens, tudo isso e mais eram refletidos em seu enterramento. Além disto, a morte e o morrer fomentavam um conjunto de ideias e inferiam valores no imaginário dos políades. O objetivo desta tese é analisar a relação dos helenos com a morte que ocorria no mar. Diferente da valorização dada à morte do guerreiro (a nomeada "bela morte"), a morte no mar estava relacionada a um conjunto de ideias que desvalorizavam aqueles que viviam e morriam no mar. Apesar da empreitada helênica de expansão ao redor da bacia mediterrânica, e mesmo além, utilizar o mar e a navegação como partes fundamentais do processo, no qual os helenos reconheceram as potencialidades deste meio, as "representações sociais" (conceito cunhado por Denise Jodelet) na documentação textual permaneceram no campo da desconfiança, empregando-lhe um valor ambivalente. O imaginário construído pelos helenos sobre a morte no mar está repleto de seres míticos que materializam os perigos reais da navegação. Assim, o mar que engana e leva à morte pode ser relacionado com kêtos, Caríbdis, Scylla e as sereias, pois de igual modo matam e destroem os corpos. Somente com os saberes, técnicas e astúcia –às vezes com intervenção divina –os navegantes conseguem –mas nem sempre –saírem ilesos e retornarem ao seu oîkos. Deste modo, nosso recorte abrange um corpus documental que perpassa o período arcaico e clássico (VIII-IV a.C.), tendo em vista as fragmentárias referências textuais que remetem à morte no mar. Também compondo este corpus temos a documentação imagética, cenas de vasos majoritariamente dos séculos VI à IV a.C. Para a análise desta documentação faremos uso, respectivamente, da metodologia de "grades de leitura" empregado por Françoise Frontisi-Ducroux e o método desenvolvido por Claude Bérard das "unidades formais mínimas".


  • 2019-04 Triplismo e Ritualização no culto às Divindades Femininas Plurais
    Título
    Triplismo e Ritualização no culto às Divindades Femininas Plurais
    Autor
    Érika Vital Pedreira
    Orientador(a)
    Adriene Baron Tacla
    Data de Defesa
    2019-04-11
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    Volumes
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Ana Teresa Marques Gonçalves
    Claudia Beltrão da Rosa
    Monica Selvatici
    Vagner Carvalheiro Porto

    Resumo

  • 2019-04 Materialidade e poder: a família de Gregório de Tours e o culto de São Martinho (sécs. V e VI)
    Título
    Materialidade e poder: a família de Gregório de Tours e o culto de São Martinho (sécs. V e VI)
    Autor
    Tomás de Almeida Pessoa
    Orientador(a)
    Edmar Checon de Freitas
    Data de Defesa
    2019-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    204
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Paulo Duarte Silva
    Raquel Alvitos Pereira

    Resumo
    O presente trabalho procura compreender como os espaços sagrados de Tours dedicados a São Martinho consolidaram a família de Gregório de Tours no episcopado desta cidade. Primeiramente, discutiremos questões ligadas à materialidade e ao poder, ressaltando como analisamos a experiência dos milagres pelos fiéis e o edifício como componente do poder e das relações sociais. Em segundo lugar, abordaremos a construção da cidade de Tours dos séculos V e VI, destacando as transformações da cidade galo-romana na cidade cristã e o papel da família de Gregório de Tours neste processo. Por fim, a partir de uma análise da Igreja de São Martinho, da Catedral e do Oratório, principalmente durante os episcopados de Perpétuo (488/9-488/9) e Gregório (573/594), examinaremos como foi criada uma ligação especial entre esta família e o culto de São Martinho. Os milagres deste santo construíram uma relação de patronagem entre a família de Gregório de Tours e os habitantes de Tours e, consequentemente, os primeiros foram eleitos em diversas ocasiões como bispos da cidade de Tours e mantiveram seu papel central na sociedade local.


  • 2019-04 A moral pintada e gravada: produção e circulação das obras de William Hogarth na Inglaterra setecentista.
    Título
    A moral pintada e gravada: produção e circulação das obras de William Hogarth na Inglaterra setecentista.
    Autor
    Laila Luna Liano de León
    Orientador(a)
    Luiz Carlos Soares
    Data de Defesa
    2019-04-05
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    Volumes
    Banca de Defesa
    Célia Cristina da Silva Tavares
    Elisa Frühauf Garcia
    Georgina Silva Dos Santos
    Heloisa Meireles Gesteira
    Luiz Carlos Soares
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira

    Resumo

  • 2019-04 Entre agência e dominação masculina: o poder de Arsínoe II como Rainha do Alto e Baixo Egito (séc. III a.C.)
    Título
    Entre agência e dominação masculina: o poder de Arsínoe II como Rainha do Alto e Baixo Egito (séc. III a.C.)
    Autor
    Vinícius Moretti Zavalis
    Orientador(a)
    Alexandre Santos de Moraes
    Data de Defesa
    2019-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    311
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Alexandre Santos de Moraes
    Carolina Coelho Fortes
    Fábio de Souza Lessa

    Resumo
    Filha de Ptolomeu I e Berenice I, Arsínoe II Filadelfo (317-270 AEC) foi uma princesamacedônica, nascida no Egito, no século III, que teria se destacado exercendo funções políticas. Arsínoe teria se casado consecutivamente com Lisímaco, Ptolomeu Cerauno e Ptolomeu II, fazendo dela, enquanto esses casamentos duraram, rainha da Trácia, da Macedônia e do Egito. Depois da morte de Lisímaco e do segundo casamento, malsucedido, com Ptolomeu Cerauno, que matou dois de seus filhos, Arsínoe retornou ao Egito e se casou com Ptolomeu II, seu irmão. Em decorrência do último casamento, Arsínoe II terminou seus dias desfrutando de grande riqueza e segurança como rainha do Egito, exercendo funções políticas ao lado de Ptolomeu II. Essa posição incomum se comparada às outras rainhas helenísticas, despertou na historiografia certo interesse quanto à autoridade político-social de Arsínoe II, ora destacando o seu poder como governante, ora refutando essa hipótese, ao considerá-la só mais uma mulher real. Inserida nesse debate, a dissertação analisa a trajetória de vida de Arsínoe II e discute aspossibilidades e limitações da sua agência pública e privada em meio à dominação masculina. A dissertação questiona a divisão sexual de tarefas, propondo o exercício de poder por Arsínoe, enquanto desafia as tentativas de minimizar sua importância à História de Gênero.


  • 2019-04 Homo Viator: viagens e viajantes na Idade Média (Mediterrâneo - século XII)
    Título
    Homo Viator: viagens e viajantes na Idade Média (Mediterrâneo - século XII)
    Autor
    Anna Carla Monteiro de Castro
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2019-04-05
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    414
    Volumes
    2
    Banca de Defesa
    Beatris Dos Santos Gonçalves
    Edmar Checon de Freitas
    Mamede Mustafa Jarouche
    Raquel Alvitos Pereira
    Renata Rodrigues Vereza
    Sínval Carlos Mello Gonçalves
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Estudo das relações socioculturais por meio das narrativas de viagens, focalizando a diversidade nas mesmas no espaço do Mediterrâneo do século XII. Enfatiza-se as representações espaciais desse mar através das narrativas de viagem de Benjamin de Tudela, Ibn Jubair e Richard de Templo. Ressalta-se a noção de Grande Mediterrâneo (Braudel) como centro de encontros e desencontros de três grandes civilizações.


  • 2019-04 A Cultura da Expansão Marítima em Portugal: D. João de Castro e o impacto da experiência crítica no século XVI
    Título
    A Cultura da Expansão Marítima em Portugal: D. João de Castro e o impacto da experiência crítica no século XVI
    Autor
    Diego Pimentel de Souza Dutra
    Orientador(a)
    Luiz Carlos Soares
    Data de Defesa
    2019-04-04
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    354
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Célia Cristina da Silva Tavares
    Elisa Frühauf Garcia
    Georgina Silva Dos Santos
    Heloisa Meireles Gesteira
    Luiz Carlos Soares
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira

    Resumo
    A presente Tese trabalhará com o impacto epistemológico da experiência marítima portuguesa ao longo do século XVI. Por meio do estudo das produções do cosmógrafo, navegador e também vice-rei D. João de Castro, buscaremos analisar de que modo as Grandes Navegações contribuíram para a construção de conhecimento técnico e também científico no cenário quinhentista português, mediante o resgate do conceito de experiência como categoria e método de produtividade. Nossa intenção é demonstrar que a prática experiencial não se limitava à observação casual dos fenômenos naturais, mas que, em personagens como Castro, adquiria características muito próximas aquelas desenvolvidas pelos cientistas modernos.


  • 2019-04 A salvação como um itinerário no Além Medieval - A viagem imaginária da Visão de Túndalo (séculos XIV-XV)
    Título
    A salvação como um itinerário no Além Medieval - A viagem imaginária da Visão de Túndalo (séculos XIV-XV)
    Autor
    Solange Pereira Oliveira
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2019-04-04
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    283
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Maria de Souza Zierer
    Beatris Dos Santos Gonçalves
    Edmar Checon de Freitas
    Miriam Cabral Coser
    Raquel Alvitos Pereira
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Análise do percurso da alma no mundo dos mortos como um itinerário da salvação em um exemplo de narrativa de viagens imaginárias ao Além. A versão portuguesa da Visão de Túndalo (códice 244) traduzida entre os séculos XIV e XV pelo Frei Zacarias de Payopelle. Nessa obra, o anjo guia a alma do cavaleiro pecador, Túndalo, a um itinerário da salvação nos lugares do Inferno, Purgatório e Paraíso. Nos deslocamentos das personagens por estes lugares destacam-se os elementos topográficos que contribuem para a percepção espacial das almas no mundo dos mortos. Além disso, são apresentadas as ações sobre as almas pecadoras e virtuosas essenciais para a pedagogia cristã sobre a salvação. Compreende-se que a narrativa tem uma função persuasiva para os ensinamentos clericais sobre a influência comportamental moral no processo de salvação das almas.


  • 2019-04 O Estado feudal e as relações de poder senhorio-campesinato no Reino da França (1180-1226)
    Título
    O Estado feudal e as relações de poder senhorio-campesinato no Reino da França (1180-1226)
    Autor
    Edilson Alves de Menezes Junior
    Orientador(a)
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Data de Defesa
    2019-04-02
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    180
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    João Cerineu Leite de Carvalho
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Renata Rodrigues Vereza
    Renato Rodrigues da Silva

    Resumo
    O presente trabalho tem como objetivo central traçar uma caracterização política do Estado feudal mobilizado a partir do caso específico do reino da França nos reinados de Filipe Augusto e Luís VIII (1180-1226). Transcendendo a paradigmas historiográficos que ora negam veementemente a forma estatal ao medievo ou a problematizam sob perspectivas extemporâneas ou conflitivas com a própria realidade feudal, procurou-se lançar ao debate critérios distintos. Nesse sentido, mobilizar a tese do Estado feudal iluminada sob parâmetros teórico-metodológicos totalmente distintos dos hegemônicos, vinculando fundamentalmente a estrutura estatal às relações sociais de produção e as configurações de sociabilidade política oriunda dessa formação social. Portanto, as instituições que formam a estrutura política francesa vinculam-se, dialeticamente, à exploração camponesa e as formas de reprodução de sua classe dominante. A partir dessas referências, foi possível compreender em termos distintos a dinâmica e tensões sociais que configuram politicamente o Estado feudal.


  • 2019-04

    AS FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO TRABALHO NA HISPÂNIA VISIGÓTICA (SÉCULOS VI-VIII)

    Título

    AS FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO TRABALHO NA HISPÂNIA VISIGÓTICA (SÉCULOS VI-VIII)

    Autor
    Caio Santa Anna da Rosa
    Orientador(a)
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Data de Defesa
    2019-04-02
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    112
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Paulo Henrique de Carvalho Pachá
    Renato Rodrigues da Silva

    Resumo

    O objetivo central dessa dissertação consiste em caracterizar as relações de trabalho vigentes
    na sociedade hispano-visigoda nos séculos VI-VIII d.C. sob o prisma das categorias jurídicas
    estabelecidas nos códigos visigóticos. Consideradas as polêmicas historiográficas relativas
    à tal caracterização e ao estabelecimento do peso relativo de cada relação vigente, buscamos
    enquadrar todas as manifestações destas categorias na documentação jurídica visigoda para
    produzirmos uma interpretação que equalize as relações sociais fundamentais em articulação
    com as inscrições das categorias jurídicas referidas, visando a proporcionar um quadro mais
    equilibrado da articulação das relações de produção na Hispânia Visigótica.




  • 2019-04 Noticias das relações Brasil - Estados Unidos: As politicas de controle da natalidade nas revistas Time e Veja (1960-1979)
    Título
    Noticias das relações Brasil - Estados Unidos: As politicas de controle da natalidade nas revistas Time e Veja (1960-1979)
    Autor
    Anelise Rodrigues Machado de Araujo
    Orientador(a)
    Cecília da Silva Azevedo
    Data de Defesa
    2019-04-02
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    259
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior
    Cecília da Silva Azevedo
    Laura Antunes Maciel
    Marlene de Fáveri
    Thaddeus Gregory Blanchette

    Resumo
    Este trabalho pretende analisar as reportagens veiculadas pela revista norte-americana TIME (1960-1979) e pela revista brasileira VEJA (1968-1979) quando os debates acerca do "problema populacional" estamparam capas e ganharam espaço na pauta midiática em ambos países. Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um aumento repentino na população mundial, considerado alarmante para os padrões da época. A "explosão demográfica" é frequentemente mencionada pelas fontes documentais na condição de principal responsável pelo cenário caótico de crescimento populacional. Contudo, as demandas de controle desse crescimento foram remetidas, por governantes e especialistas na questão, aos países considerados de Terceiro Mundo, revelando-se então os conteúdos geopolítico, social e econômico dos debates. Foram analisadas as edições semanais das revistas publicadas nas décadas de 1960 e 1970, compreendendoas como produtos de sujeitos da época e produtoras de práticas discursivas e representações sociais a partir das diferentes apropriações que suscitam. A pesquisa nas revistas apontou para quatro facetas dos debates sobre controle do crescimento populacional nas décadas de 1960 e 1970: as representações sociais presentes nas páginas das revistas acerca das relações entre Brasil e Estados Unidos, inlcuindo-se tensões e intercooperações sociais, culturais, econômicas e diplomáticas; a interpretação feita à época de que o aumento populacional em países pobres levaria à escassez de alimentos em questão de poucas décadas; a participação dos movimentos feministas brasileiros e norte-americanos nos debates populacionais, especialmente no que se refere ao controle da natalidade recair em controle sobre os corpos das mulheres e na defesa pela liberdade feminina; e os questionamentos, novas descobertas e contestações em torno dos métodos contraceptivos envolvendo Igreja Católica Romana, movimentos feministas e campos da Medicina.


  • 2019-04 "USAR BIEN DE SU JURISDICION Y DEFENDERLA": OS BISPOS E A POLÍTICA REAL NA AMÉRICA HISPÂNICA NOS SÉCULOS XVII E XVIII
    Título
    "USAR BIEN DE SU JURISDICION Y DEFENDERLA": OS BISPOS E A POLÍTICA REAL NA AMÉRICA HISPÂNICA NOS SÉCULOS XVII E XVIII
    Autor
    Flavia Silva Barros Ximenes
    Orientador(a)
    Marcelo da Rocha Wanderley
    Data de Defesa
    2019-04-01
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    139
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Anderson José Machado de Oliveira
    Elisa Frühauf Garcia
    Georgina Silva Dos Santos
    Marcelo da Rocha Wanderley

    Resumo
    O tema do presente trabalho encontra-se na interseção entre política e religião, mais precisamente na política eclesiástica durante as reformas dos séculos XVII e XVIII nos domínios espanhóis na América, implementadas respectivamente pelo conde-duque de Olivares e por Carlos III. O trabalho tem como foco, sob perspectiva comparada, a atuação de quatro bispos do Novo Mundo: Juan de Palafox y Mendoza, Melchor de Liñan y Cisneros, Francisco Antônio de Lorenzana e Alonso Nuñez de Haro, que foram participantes ativos dos períodos de reformas nos séculos XVII e XVIII, propondo tratar a atuação destes eclesiásticos como agentes políticos que participaram ativamente de momentos chave da política colonial e cuja ação religiosa não pode ser dissociada da política. Desse modo a dissertação pretende discutir a atuação episcopal nas reformas políticas dos séculos XVII e XVIII.


  • 2019-04 LUTA DE CLASSIFICAÇÕES E NEGOCI-AÇÕES SOCIAIS NO EGITO ROMANO (30 AEC – 284 EC): Uma análise das Estelas Funerárias de Abidos
    Título
    LUTA DE CLASSIFICAÇÕES E NEGOCI-AÇÕES SOCIAIS NO EGITO ROMANO (30 AEC – 284 EC): Uma análise das Estelas Funerárias de Abidos
    Autor
    Beatriz Moreira da Costa
    Orientador(a)
    Alexandre Santos de Moraes
    Data de Defesa
    2019-04-01
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    247
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Alexandre Santos de Moraes
    Fábio de Souza Lessa
    Regina Maria da Cunha Bustamante

    Resumo

    Nossa pesquisa tem como objeto de estudo as negociações sociais perpetradas por agentes durante o período nomeado como "Egito Romano", mais especificamente o período do Principado, que corresponde a 30 AEC até 284 EC. Recortamos a nossa análise espacialmente na localidade de Abidos, na Tebaida (Alto Egito), por corresponder ao principal local de culto do deus Osíris desde o período faraônico. A documentação analisada em nosso Repertório são as estelas funerárias erigidas próximo ao Templo de Osíris. Nossa dissertação teve, assim, como objetivo matizar estes documentos materiais e outros documentos escritos, à luz do aporte teórico proposto pelo sociólogo Pierre Bourdieu, buscando entender as formas de classificações propostas pela elite dominante no Egito Romano. Para isto, operacionalizamos documentações oficiais com o propósito de demonstrar os limites da "integração" dos povos originários nas estruturas de poder romanas e a sua relação direta com as lutas pelo poder de definir a identidade legítima. Trabalhamos, ainda, os meios pelos quais, nas lutas de classificações, os agentes possuidores de uma identidade étnica estigmatizada mobilizaram suas disposições de ação (habitus) e seus interesses étnicos em comum visando à manutenção de suas práticas culturais, criando um espaço de inversão de forças simbólicas a nível local. Analisamos, assim, as estelas funerárias de Abidos a partir da metodologia proposta pelo antropólogo da arte Alfred Gell, que podem ser caracterizadas como exemplo do limite que há na integração proporcionada pela vivência em sociedades multiculturais e ainda como um vestígio de um contra-argumento no que diz respeito à definição da identidade legítima no Egito Romano.




  • 2019-04 A Paisagem Religiosa e as Representações Sociais no Culto de Orthia na Esparta Arcaica (sécs. VIII ao VI a.C.)
    Título
    A Paisagem Religiosa e as Representações Sociais no Culto de Orthia na Esparta Arcaica (sécs. VIII ao VI a.C.)
    Autor
    João Carlos D' Almeida E Souza Roxoroïz de Belford
    Orientador(a)
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Data de Defesa
    2019-04-01
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    344
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Alexandre Santos de Moraes
    Fábio de Souza Lessa

    Resumo
    Na primeira década do século XX o sítio da antiga Esparta foi escavado pela British School at Athens, trazendo à tona importantes estruturas e votivos que nos permitem analisar a sociedade espartana do período arcaico ao romano; entre essas se encontra o santuário de Orthia. No que concerne ao mesmo, embora as expedições tenham evidenciado a riqueza dos depósitos associados ao intervalo dos séculos VIII ao VI a.C., análises frequentemente enfatizam a documentação literária posterior, condicionando a interpretação do culto no período arcaico a contornos que ele provavelmente tomaria posteriormente. Diante disso, com este trabalho temos o objetivo de desenvolver uma análise acerca da rede de associações simbólicas da divindade local – em que se compreendem os valores que sobre ela são projetados, as relações estabelecidas com os cultuadores e cultuadoras através dos votivos, como ela imbui e é imbuída de significado pela paisagem em que se situa o santuário, e as aproximações estabelecidas dentro do panteão espartano –, procurando compreender o espaço e a relevância da mesma na experiência dos espartanos e espartanas do período arcaico.


  • 2019-04 Sob a Guarda Negra: abolição, raça e cidadania no imediato pós-abolição
    Título
    Sob a Guarda Negra: abolição, raça e cidadania no imediato pós-abolição
    Autor
    Lívia de Lauro Antunes
    Orientador(a)
    Carlos Gabriel Guimarães
    Data de Defesa
    2019-04-01
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    330
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Eduardo Silva
    Elione Silva Guimarães
    Flávio Dos Santos Gomes
    Humberto Fernandes Machado
    Jonis Freire
    Petrônio José Domingues

    Resumo
    A presente tese de doutorado tem por finalidade investigar os eventos que envolveram a associação da Guarda Negra da Redentora, criada no imediato pós-abolição no Rio de Janeiro e em outras regiões do Brasil. A partir, principalmente, dos relatos da imprensa sobre essa corporação, buscamos pistas a respeito do pensamento abolicionista da elite letrada brasileira, seus sentidos políticos e suas dissidências, bem como os limites que impuseram às reformas sociais e à condição de cidadania do negro. Em meio aos assuntos que emergiam sobre o grupo isabelista, narrativas sobre raça e nacionalidade também mobilizavam a opinião pública. Sendo assim, analisamos também as temáticas raciais que estiveram intrínsecas às novas relações sociais inauguradas pelo fim da escravidão, sem perder de vista o entendimento sobre a capacidade de agenciamento multifacetado dos homens de cor que buscavam garantir a manutenção da liberdade com base em suas próprias perspectivas políticas.


  • 2019-03 Direitos Humanos e Ação Política no Regime Empresarial-Militar. O Ministro da Justiça Alfredo Buzaid e a negação da repressão no Brasil
    Título
    Direitos Humanos e Ação Política no Regime Empresarial-Militar. O Ministro da Justiça Alfredo Buzaid e a negação da repressão no Brasil
    Autor
    Paulo Jorge Corrêa Campos
    Orientador(a)
    Bernardo Kocher
    Data de Defesa
    2019-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    311
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Bernardo Kocher
    Cezar Teixeira Honorato
    Gelsom Rozentino de Almeida
    Karla Guilherme Carloni
    Orlando de Barros
    Rafael Vaz da Motta Brandão
    Tatiana Silva Poggi de Figueiredo

    Resumo
    Esse trabalho intentou investigar a ação política de elementos do Estado estrito, durante o governo Médici, em criar uma campanha que negou as violações aos direitos humanos praticadas pelo Estado Brasileiro, entendidas enquanto campanhas de difamação. Como se pretende fundamentar, tal investimento, através do ministro da justiça, Alfredo Buzaid, se destacou como elemento momentâneo, porém estratégico, que objetivou a formação de consenso passivo no regime empresarial-militar. Para compreender sua engrenagem, planejou-se averiguar a formação intelectual e o trabalho bibliográfico desse ministro, de forma a identificar sua visão de mundo e sua atuação na esfera pública e privada. Adiante, propôs-se pesquisar o trabalho do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, órgão vinculado ao Ministério da Justiça; e a incumbência da formulação do chamado "dossiê Buzaid" – documento que, de maneira tão imperativa como pouco crível, ratificou que o Brasil não apresentava presos políticos ou tortura. Essas investidas, ineficazes enquanto promotoras de consenso, revelam não somente as convicções de altos funcionários do Estado, como dinâmicas internas e externas do período ditatorial.


  • 2019-03 Feminismo capturado pelo mercado: o caso da Unilever (anos 1990-2016)
    Título
    Feminismo capturado pelo mercado: o caso da Unilever (anos 1990-2016)
    Autor
    Pollyana Labre Andrade
    Orientador(a)
    Tatiana Silva Poggi de Figueiredo
    Data de Defesa
    2019-03-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    135
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Marina Cavalcanti Tedesco
    Paulo Cruz Terra
    Ricardo Figueiredo de Castro
    Tatiana Silva Poggi de Figueiredo

    Resumo
    O trabalho tem por objetivo uma análise crítica sobre a captura do movimento feminista pelo mercado. Para tanto partimos de uma localização do neoliberalismo e das lutas do movimento feminista através de sua história. Desta forma chegamos ao estudo do caso Unilever, uma multinacional que vem se construindo nos últimos anos como incentivadora da igualdade de gênero. A partir deste objeto podemos identificar as contradições e mecanismos de distorção e redirecionamento das pautas do movimento feminista, destacando-se a construção de um feminismo de cunho liberal.


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