Dissertations and Theses
  • 2011-04 As múltiplas facetas do vassalo "mais rico e poderoso de Portugal no Brasil": Joaquim Vicente dos Reis e sua atuação em Campos dos Goitacases (1781-1813)
    Título
    As múltiplas facetas do vassalo "mais rico e poderoso de Portugal no Brasil": Joaquim Vicente dos Reis e sua atuação em Campos dos Goitacases (1781-1813)
    Autor
    Mariana Gonçalves Guglielmo
    Orientador(a)
    Sheila Siqueira de Castro Faria
    Data de Defesa
    2011-04-20
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    106
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    João Luís Ribeiro Fragoso
    Keila Grinberg
    Sheila Siqueira de Castro Faria

    Resumo
    Em 1804, Manuel Martins do Couto Reis apontava Joaquim Vicente dos Reis, proprietário da fazenda dos Jesuítas em Campos dos Goitacases desde 1781, como o "mais rico e poderoso vassalo de Portugal no Brasil". Antes de se tornar senhor de terras, porém, Vicente dos Reis, atuara como negociante em Sacramento. Foi neste período que junto ao seu tio estabeleceu diversas ligações que certamente foram basilares para sua posterior fixação no Rio de Janeiro. O objetivo desta pesquisa é entender a trajetória de ascensão social deste individuo e sua atuação em diversos campos, apontando a inter-relação e a interação entre eles. Para este fim priorizou-se a análise das relações sociais e das estratégias desenvolvidas pelos sujeitos em uma sociedade do Antigo Regime, demonstrando, por fim, como nosso protagonista se tornou um respeitável agente econômico, político e social em Campos dos Goitacases.


  • 2011-04 Parochos Imperfeitos: justiça eclesiástica e desvios do clero no Maranhão colonial
    Título
    Parochos Imperfeitos: justiça eclesiástica e desvios do clero no Maranhão colonial
    Autor
    Pollyanna Gouveia Mendonça
    Orientador(a)
    José Pedro de Matos Paiva
    Data de Defesa
    2011-04-18
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    341
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Anderson José Machado de Oliveira
    Bruno Guilherme Feitler
    Célia Cristina da Silva Tavares
    Daniela Buono Calainho
    Georgina Silva Dos Santos
    José Pedro de Matos Paiva
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    Este trabalho analisa a justiça eclesiástica e os desvios do clero secular do bispado do Maranhão no século XVIII. Trata-se, por um lado, de um estudo sobre o funcionamento e a prática jurídica do tribunal que funcionava sob alçada do bispo e seus traços mais marcantes no que tange à política de moralização dos costumes ensejada a partir do Concílio de Trento. Por outro lado, esta pesquisa analisa as características do clero maranhense, sua formação e perfil bem com os crimes que cometeram e como foram punidos no tribunal em que tinham privilégio de foro.


  • 2011-04 Negros, Índios e Mestiços nas Crônicas de Pernambuco e São Paulo Setecentistas
    Título
    Negros, Índios e Mestiços nas Crônicas de Pernambuco e São Paulo Setecentistas
    Autor
    Bruno da Silva
    Orientador(a)
    Ronald José Raminelli
    Data de Defesa
    2011-04-18
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    196
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Iris Kantor
    Larissa Moreira Viana
    Lorelai Brilhante Kury
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    O presente trabalho tem como foco o estudo das identidades coloniais. Através da análise de fontes da época, pretendendo verificar se cronistas genealogistas luso-americanos usaram de suas obras para a difusão de identidades locais. Assim, recorremos a obras escritas na segunda metade do século XVIII, em Pernambuco e São Paulo, por homens nascidos na Colônia e, assim, procuramos analisar se com essas obras, esses letrados pretendiam difundir identidades regionais. Além disso, procuramos observar como estes cronistas recorrem à mescla de portugueses, índios e negros para a construção dessas possíveis identidades locais. Como as identidades regionais se fortaleceram com as experiências militares de pernambucanos e bandeirantes; além de observar como esses cronistas e genealogistas abordavam os conceitos de Raça e Nação.


  • 2011-04 OS FEITOS MILITARES NAS BIOGRAFIAS DO REINO NOVO: Ideologia militarista e identidade social sob a XVIIIª dinastia do Egito Antigo. 1550 - 1295 a.C.
    Título
    OS FEITOS MILITARES NAS BIOGRAFIAS DO REINO NOVO: Ideologia militarista e identidade social sob a XVIIIª dinastia do Egito Antigo. 1550 - 1295 a.C.
    Autor
    Nely Feitoza Arrais
    Orientador(a)
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Data de Defesa
    2011-04-15
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    245
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    André Leonardo Chevitarese
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Margaret Marchiori Bakos
    Norma Musco Mendes
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    O objetivo deste estudo é identificar e esclarecer aspectos da identidade social no Antigo Egito diretamente caracterizada pela ideologia militarista através da análise de alguns textos biográficos provenientes do Reino Novo, fase conhecida pela expansão de domínio territorial e por política externa agressiva. O antigo Egito era uma sociedade fortemente hierarquizada na qual um pequeno grupo identificado como uma nobreza constituída formava a estrutura político-administrativa centrada na figura do faraó que encarnava simbolicamente o próprio Estado. Este pequeno grupo constituía uma classe dominante homogênea perante o restante da sociedade egípcia. Destacar-se socialmente nesse grupo restrito compreendia a inserção em diversas funções até o cargo maior de faraó. No decorrer do terceiro até a metade do segundo milênio uma das funções por excelência atribuída ao faraó era a guerreira, definida como uma característica centrada no equilíbrio cósmico do cargo de faraó o qual detinha o poder de manutenção da ordem social defendida vigorosamente contra todos aqueles que não o reconheciam como tal. A partir do Segundo Período Intermediário e da dominação estrangeira sobre o Egito, os valores guerreiros serão também direcionados para o conjunto dos homens que constituíam a força do faraó formando uma nova base de legitimação e reconhecimento para os que se destacassem nesta função que adquire, a partir de então, uma nova semântica social. A bravura, a perícia no campo de batalha e a lealdade ao faraó passam a representar uma nova modalidade de destaque social permitindo que um grupo de homens ascenda ao patamar mais alto da sociedade através dos aspectos militares de suas funções. Ao mesmo tempo, estes valores passam a integrar os discursos laudatórios que legitimam o status diferenciado daquele mesmo grupo dominante. Pode-se perceber uma nova ideologia social com a formação de uma tropa de caráter permanente a partir do final do Segundo Período Intermediário e a decorrente especialização de um grupo de homens de caráter militarizante. A ascensão social e a legitimação de sua posição social perante os demais integrantes da sociedade relaciona-se diretamente com sua formação militar específica.


  • 2011-04 Jorge Amado e a Identidade Nacional: diálogos político-culturais
    Título
    Jorge Amado e a Identidade Nacional: diálogos político-culturais
    Autor
    Carolina Fernandes Calixto
    Orientador(a)
    Cecília da Silva Azevedo
    Data de Defesa
    2011-04-14
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    170
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Cecília da Silva Azevedo
    Denise Rollemberg Cruz
    Magali Gouveia Engel
    Mônica Pimenta Velloso
    Rebeca Gontijo Teixeira

    Resumo
    A presente análise se debruça sobre a memória coletiva que identifica o romancista Jorge Amado como ícone ou intérprete de uma brasilidade popular e mestiça. O estudo põe em relevo os processos de sacralização desta memória no imaginário social e a participação do intelectual em diálogos político-culturais em torno da identidade nacional. Objetiva-se mostrar que apesar da consagração de certos discursos narrativos, a trajetória e a produção literária de Amado foram objeto de múltiplas apropriações. Neste sentido, o trabalho chama atenção para a necessidade de se evitar atribuir um sentido definitivo ou monolítico ao conjunto da obra, a um romance em particular ou à trajetória do autor. Assim, lança um convite ou desafio para que o ser humano complexo que está por trás do herói e do mito Jorge Amado, seja percebido e compreendido em seus contextos específicos de produção e atuação como artista e intelectual de seu tempo.


  • 2011-04 Às Margens da Cristandade: Os Moros D‘España à Época de Afonso X
    Título
    Às Margens da Cristandade: Os Moros D‘España à Época de Afonso X
    Autor
    Leonardo Augusto Silva Fontes
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2011-04-08
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    321
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Raquel Alvitos Pereira
    Renata Rodrigues Vereza
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Esta pesquisa analisa o processo de marginalização dos mouros à época de Afonso X, rei de Castela e Leão (1252-1284), quando os movimentos de reconquista e repoblación marcavam fortemente esta sociedade, que consolidava uma identidade fronteiriça, mas acima de tudo cristã. Através de um extenso projeto político-cultural, o rei sábio fundou uma escrita do poder, que incluía uma vasta produção narrativo-historiográfica (Cantigas de Santa Maria, Primera Crónica General e General Estoria) e jurídico-normativa (sobretudo Siete Partidas, Fuero Real e Setenario), entendidas aqui como orientadoras de distintas representações e práticas sociais. Neste corpo social, cujo centro era cristão, os outros eram postos na esfera da subordinação. Interessa aqui o caso dos moros d’España. Estes teriam interrompido a glória do passado visigótico com sua chegada em terras hispânicas, vivenciando ao longo do século XIII uma condição de marginalidade – conceito marcado pelas contribuições de Bronislaw Geremek e Jean-Claude Schmitt. Buscou-se explicar os mecanismos régios utilizados no trato desta coexistência ambígua – durante um reinado muitas vezes dito tolerante, em que os mouros estariam às margens da Cristandade.


  • 2011-04 Nas Sombras da libertinagem: Francisco de Mello Franco (1757 - 1822) entre Luzes e censura no Mundo Luso-brasileiro
    Título
    Nas Sombras da libertinagem: Francisco de Mello Franco (1757 - 1822) entre Luzes e censura no Mundo Luso-brasileiro
    Autor
    Rossana Agostinho Nunes
    Orientador(a)
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Data de Defesa
    2011-04-08
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    160
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Mansur Barata
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Leila Mezan Algranti
    William de Souza Martins

    Resumo
    Tendo como objeto central de estudo a trajetória do médico luso-brasileiro Francisco de Mello Franco, o projeto pretende refletir, a partir de uma abordagem hermenêutica e das considerações da História Política e Cultural, sobre a tensão político-intelectual existente na sociedade portuguesa, de finais do século XVIII e início do XIX, a partir do enfoque em três dimensões complementares: na circulação de idéias consideradas subversivas socialmente, na repressão das autoridades régias a essas idéias e na construção de representações sobre o libertino e o sedicioso . Paralelo a isto, procurar-se-á levantar questões acerca do relacionamento entre a elite intelectual lusa e a Monarquia Portuguesa, de modo a lançar reflexões acerca da cultura política vigente entre alguns intelectuais luso.


  • 2011-04 As criaturas do mal na hagiografia dominicana - Uma pedagogia do século XIII
    Título
    As criaturas do mal na hagiografia dominicana - Uma pedagogia do século XIII
    Autor
    Tereza Renata Silva Rocha
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2011-04-06
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    212
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva
    Edmar Checon de Freitas
    Marcelo Santiago Berriel
    Miriam Cabral Coser
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    O objetivo desta pesquisa é explorar as formas com que os hagiógrafos dominicanos percebiam o mal e suas criaturas e os mecanismos que utilizaram para formular tal concepção. Pretende-se também investigar se esta noção está inserida no discurso voltado para a cidade – no combate às heresias e a uma espiritualidade leiga. Para tanto serão analisadas duas compilações hagiográficas dominicanas produzidas no século XIII: a Legenda Áurea (c.1260) de Jacopo de Varazze e as Vitae Fratrum (1256-1260), compiladas por Gerard de Frachet. Convém ressaltar que estes textos foram escolhidos por serem duas grandes compilações que testemunham as estratégias político-religiosas da Igreja e fazem parte do empreendimento eclesiástico de conservar a memória por escrito, como forma de manter o controle sobre as mudanças da sociedade e formas de pensamento vigentes. Parte-se do pressuposto de que a hagiografia foi um recurso utilizado pela instituição eclesiástica para atuar sobre a conduta dos fiéis. Nesse sentido, espera-se encontrar uma concepção que procura responder às inquietações dos citadinos do século XIII e, ao mesmo tempo, um discurso que pretende transmitir valores considerados aptos para a transformação do corpo social através, principalmente, da exemplaridade. Procurar-se-á investigar estas narrativas segundo os mecanismos próprios de sua composição, atentando para a forma de leitura proposta por estes mecanismos.


  • 2011-04 A formação da aristocracia na Inglaterra Anglo-Saxônica (séculos VII-VIII)
    Título
    A formação da aristocracia na Inglaterra Anglo-Saxônica (séculos VII-VIII)
    Autor
    Renato Rodrigues da Silva
    Orientador(a)
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Data de Defesa
    2011-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    221
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Leila Rodrigues da Silva
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira

    Resumo
    A dissertação tem como tema a hierarquização social da Inglaterra Anglo-Saxônica entre os séculos VII e VIII, que culmina com a formação de uma classe social específica, a aristocracia. A esta classe corresponde uma clara identidade de classe, que perpassa as facetas leiga e eclesiástica deste grupo social emergente. Paralelamente, parte do campesinato que se relacionava diretamente com a realeza estabelece relações de dependência com esta aristocracia, e sua relação com o monarca passa a ser mediada por esta classe dominante. Para tal estudo, nos baseamos em uma grande diversidade de fontes, dentre elas registros arqueológicos diversos (principalmente o enterramento de Sutton Hoo e a escavação da sede de Yavering); a Historia Ecclesiastica Gentis Anglorum, de autoria de Beda, o Venerável; uma carta do mesmo autor ao bispo Egberto; as hagiografias de Cuthberto e dos abades de Wearmouth e Jarrow, produzidas pelo mesmo Beda, assim como a Vita Wilfridi, de Eddius Stephanus e as anônimas Vita Ceolfridi e Navigatio sancti Brendani abbatis; a narrativa épica Beowulf; e, por último, uma compilação legislativa conhecida como Anglo-Saxon Dooms.


  • 2011-04 Perspectivas da Esquerda Brasileira após o fim da União Soviética
    Título
    Perspectivas da Esquerda Brasileira após o fim da União Soviética
    Autor
    Adriano Carmelo Vitorino Zão
    Orientador(a)
    Marcelo Badaró Mattos
    Data de Defesa
    2011-04-01
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    297
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Gelsom Rozentino de Almeida
    Marcelo Badaró Mattos
    Valerio Arcary
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    Neste trabalho, apresentamos aspectos de mudanças programáticas, teóricas e práticas dos partidos da esquerda brasileira à luz dos processos de conversão dos países do Leste Europeu e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ao capitalismo. Apresentamos uma abordagem comparativa entre o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).


  • 2011-03 Vianninha e a Grande Família: Intelectuais de Esquerda no Brasil dos anos 1970
    Título
    Vianninha e a Grande Família: Intelectuais de Esquerda no Brasil dos anos 1970
    Autor
    Giordano Bruno Reis Dos Santos
    Orientador(a)
    Denise Rollemberg Cruz
    Data de Defesa
    2011-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    140
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alessandra Carvalho
    Denise Rollemberg Cruz
    Francisco Carlos Palomanes Martinho
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    Como base, é preciso entender a relação entre a sociedade brasileira à época e a ditadura civil-militar como uma construção social, não incorrendo em posições entrincheiradas e dicotomias simplificadoras. Nesse sentido, procura-se discutir a atuação de intelectuais de esquerda durante o período, enfatizando-se a figura de Oduvaldo Vianna Filho, a TV Globo e o programa A Grande Família como prismas de análise de uma geração. Essa geração de intelectuais de esquerda, que se forma sob o desenvolvimentismo de JK e a efervescência política e cultural dos anos 1960 – composta de outros nomes como Paulo Pontes, Armando Costa, Dias Gomes e Gianfrancesco Guarnieri –, se empenha para promover uma atuação política e cultural na esfera pública, apesar das limitações da Censura e de envolvimento de grande parte sua com a indústria cultural em consolidação. Assim, pretende-se elaborar uma visão necessariamente historiográfica, evidenciando criticamente o julgamento de caráter moral dos discursos hegemônicos de Memória sobre o período, a fim de evitar classificações e rótulos que sacralizem a narrativa que culpa exclusivamente os militares pelo autoritarismo e que vitimiza a sociedade civil e a qualifica de "resistente" e "democrática"


  • 2011-03 Representações do Corpo das Backaí no Teatro e na Imagética. (Atenas Vº século a.C.)
    Título
    Representações do Corpo das Backaí no Teatro e na Imagética. (Atenas Vº século a.C.)
    Autor
    Márcio Mendes de Lima
    Orientador(a)
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Data de Defesa
    2011-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    130
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Claudia Beltrão da Rosa
    Fábio de Souza Lessa
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    Buscamos comprovar nessa Dissertação que o culto das bacantes na Atenas do Vº século a.C. passava por um controle estrito por parte do regime democrático. As cenas na cerâmica ática de figuras negras e vermelhas e a representação das bacantes e do culto dionisíaco na tragédia As Bacantes de Eurípides nos permitem observar uma opção de controle social da manía, com a transferência do comportamento e das transformações corporais que de algum modo poderiam ser considerados ameaçadores para o bom equilíbrio da pólis para o espaço da margem, um espaço de transgressão autorizada. Deste modo, os aspectos mais transgressores dos ritos das backaí se tornam uma ferramenta de reafirmação da ordem


  • 2011-03 As Estratégias de Ação das Mulheres Transgressoras em Atenas no V século aC.
    Título
    As Estratégias de Ação das Mulheres Transgressoras em Atenas no V século aC.
    Autor
    Talita Nunes Silva
    Orientador(a)
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Data de Defesa
    2011-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    199
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Claudia Beltrão da Rosa
    Fábio de Souza Lessa
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    Durante o Período Clássico (séculos V e IV a.C.) a pólis de Atenas adotou um ‘modelo ideal de comportamento feminino’ que prescrevia um conjunto de virtudes às mulheres dos cidadãos atenienses (e mais especificamente as mulheres bem-nascidas, ou seja, as esposas, filhas e mães dos cidadãos mais abastados). A adoção deste ‘ideal de comportamento feminino’ foi fruto do desenvolvimento da pólis e da consolidação democrática, já que os direitos cívicos só se transmitiam aos cidadãos legítimos.Contudo, buscamos demonstrar através das personagens (Clitemnestra, Cassandra e Electra) da Oréstia (458 a.C.) de Ésquilo que assim como estas heroínas trágicas as mulheres bem-nascidas atenienses ‘transgrediam’ por meio das estratégias produzidas pelo habitus este ‘modelo de comportamento feminil’. Ao analisarmos as ‘transgressões’ cometidas por estas personagens, utilizamos o método de Françoise Frontisi-Ducroux procurando os significados dos termos que se referem a elas e nos permitem designá-las como mulheres transgressoras. Quanto à documentação imagética (corpus com imagens com datação entre 480-440 a.C.) por intermédio das unidades formais míninas (signos que representam as personagens como mulheres bem-nascidas e transgressoras) observamos que tanto na Oréstia como nas imagens de figuras vermelhas ocorre a caracterização de duas das personagens (Clitemnestra e Electra) como ‘transgressoras’ ao modelo mélissa.


  • 2011-03 Estado e Agricultura em Goiás Escritórios privados de consultoria e políticas públicas no Governo Mauro Borges (1961-1964).
    Título
    Estado e Agricultura em Goiás Escritórios privados de consultoria e políticas públicas no Governo Mauro Borges (1961-1964).
    Autor
    Carlos Leandro da Silva Esteves
    Orientador(a)
    Márcia Maria Menendes Motta
    Data de Defesa
    2011-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    320
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Dalva Maria Borges de Lima Dias de Souza
    Márcia Maria Menendes Motta
    Paulo Pinheiro Machado
    Regina Angela Landim Bruno
    Théo Lobarinhas Piñeiro
    Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Resumo
    O trabalho tem como objetivo discutir a atuação da equipe de técnicos reunidos em torno do Escritório Técnico Paulo de Assis Ribeiro(ETPAR), sob a coordenação do engenheiro Paulo de Assis Ribeiro, na elaboração e execução de um conjunto de medidas consubstanciadas em projetos para o agro em Goiás nos primeiros anos da década de 1960, período que correspondeu ao governo Mauro Borges Teixeira(1961-1964). Sob os auspícios do ETPAR pretendeu-se criar um complexo de agências e órgãos estatais associados(autarquias e empresas de economia mista) subordinado ao Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás(IDAGO), órgão responsável por viabilizar o projeto de modernização capitalista do agro goiano. Tomando como ponto de partida o Estado de Goiás, pretendemos problematizar a atuação dos escritórios de consultoria na elaboração de políticas públicas para o agro a nível dos executivos estaduais, processo que contou com a presença de técnicos nos principais espaços de tomada de decisão no interior do Estado. O estudo da atuação do ETPAR em Goiás permite ainda lançar luz sobre o debate acerca dos projetos em disputa no momento da elaboração do Estatuto da Terra(1964), na medida em que Assis Ribeiro atuaria como um de seus principais articuladores. Partindo dessa perspectiva é possível afirmar que os pressupostos que orientaram a elaboração do Estatuto da Terra, bem como grande parte das medidas nele contidas, faziam parte do modelo de atuação planejado pelo ETPAR para ser executado pelo IDAGO em Goiás desde o início da década de 1960.


  • 2011-03 SOCIETAS STUDII: A Construção da Identidades Institucional e os Estudos entre os Frades Pregadores no Século XIII
    Título
    SOCIETAS STUDII: A Construção da Identidades Institucional e os Estudos entre os Frades Pregadores no Século XIII
    Autor
    Carolina Coelho Fortes
    Orientador(a)
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Data de Defesa
    2011-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    370
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva
    Edmar Checon de Freitas
    Hilário Franco Jr
    Leila Rodrigues da Silva
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Renata Rodrigues Vereza
    Terezinha Oliveira

    Resumo
    Fundada em 1216, a Ordem dos Frades Pregadores assumia a missão de convertes os hereges e salvar as almas de todos os cristãos. Pretendiam fazê-lo por meio da pregação doutrinal que, só lhes seria possível se esta fosse proferida a partir do correto conhecimento de Deus. Este saber, aos olhos dos frades, só poderia ser conseguido se suas vidas fossem dedicadas aos estudos. E é por este motivo que, nas décadas centrais do século XIII, os dominicanos, construíram sua identidade pautada principalmente pelo seu papel de estudantes. Esta tese visa discutir como se deu a construção da identidade dos frades seguidores de Domingos de Gusmão com base na organização de um vasto e capilar sistema educacional. Veremos como os dominicanos buscaram se aliar ao papado através da formulação de suas escolas, especialmente as conventuais, das quais dependiam seus studia generalia – as escolas universitárias – para o provimento de quadros profissionais. Demonstra-se que, nos momentos em que a Ordem sentia-se ameaçada em sua missão, a organização dos estudos se fortalecia como uma medida de lhe dar utilidade e coesão, contrapondo-a a outros grupos eclesiásticos. Consideramos que o processo de construção de identidade inicia-se quando da fundação oficial da Ordem, em 1216, pelo estabelecimento de suas Constituições, que forjam leis para as práticas escolares. Este processo se consolidará até 1263, depois da formulação de um estatuto dos estudos em 1259, e a aplicação das normas que ali constam, período este que coincide com o generalato de Humberto de Romans. É este, portanto, o recorte cronológico de nossa pesquisa, que tem um recorte geográfico amplo, compreendendo parte considerável da Europa Ocidental, uma vez que a Ordem dos Pregadores se disseminou, no século XIII, por várias regiões da Cristandade.


  • 2011-03 A operação midiográfica: A produção de acontecimentos e conhecimentos históricos através dos meios de comunicação - A Folha de São Paulo e o Golpe de 1964.
    Título
    A operação midiográfica: A produção de acontecimentos e conhecimentos históricos através dos meios de comunicação - A Folha de São Paulo e o Golpe de 1964.
    Autor
    Sônia Maria de Meneses Silva
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2011-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    319
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Durval Muniz de Albuquerque Júnior
    Lucia Grinberg
    Marialva Carlos Barbosa
    Paulo Knauss de Mendonça
    Samantha Viz Quadrat
    Sonia Cristina da Fonseca Machado Lino

    Resumo
    Esta tese analisa as dimensões da fabricação dos acontecimentos históricos, bem como, das formas de escrita do passado realizadas pelos meios de comunicação. Desta maneira, procura investigar a sofisticada engenharia de sistematização de conceitos e metodologias que colabora para composição de tessituras nas quais, passado, presente e futuro são constantemente mobilizados; usos do passado que congregam tanto elementos do campo da historiografia tradicional, como do próprio lugar da mídia. Portanto, investiga-se como esta produção organiza formas de representação históricas capazes de interferir tanto da elaboração de memória, como de esquecimento. Nesse empreendimento, esta reflexão parte de dois exemplos: o golpe de 1964, evento capital para a história recente do país, e o jornal Folha de São Paulo destacando matérias e reportagens em 45 anos de abordagem sobre esse acontecimento. Nestes termos, considera-se aqui tanto o caráter pragmático das ocorrências narradas, mas também seu caráter relativo e subjetivo. Condição que ajuda a situá-las em um jogo de elaborações sociais e simbólicas marcadas por diferentes regimes de historicidades, interesses e conflitos que se constituem em lutas no estabelecimento dos usos da história e da memória na atualidade. Configura-se assim, o argumento central deste trabalho: em nossos dias, a mídia atua na elaboração, tanto de acontecimentos emblemáticos, como de conhecimento histórico a partir de narrativas que operam com categorias temporais na fundação de sentidos. Tais elementos são articulados em uma complexa operação cujo produto final é uma escrita da história elaborada pelos meios de comunicação, esse processo é aqui denominando de operação midiográfica.


  • 2011-03 A Arte rupestre do Centro-Norte do Piauí: Indícios de Narrativas Icônicas
    Título
    A Arte rupestre do Centro-Norte do Piauí: Indícios de Narrativas Icônicas
    Autor
    Sônia Maria Campelo Magalhães
    Orientador(a)
    Norberto Osvaldo Ferreras
    Data de Defesa
    2011-03-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    457
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Glaucia Aparecida Malerba Sene
    Graciela Bonassa Garcia
    Maria Conceição Soares Meneses Lage
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Norberto Osvaldo Ferreras

    Resumo
    Esta tese objetiva dar visibilidade às representações gráficas rupestres de sítios arqueológicos do Centro-Norte do Estado do Piauí, área inserida na região Nordeste do Brasil e, ao mesmo tempo, tornar clara a existência de um sistema de comunicação icônico, integrado por narrativas, no qual a relação com o meio é aproveitada para expressá-lo. Justifica-se a inclusão do tema na história por tratar-se de bens constituintes de nosso patrimônio cultural e serem, enquanto objetos materiais, portadores de visualidade e repositório de informações sobre o universo cognitivo e cotidiano de seus autores, passíveis, portanto, de comporem uma historicidade. Para atingir tal objetivo foram analisados alguns aspectos da prática gráfica, observáveis nas pinturas. O procedimento analítico orientou-se por uma dupla perspectiva, arqueológica e histórica, de onde provém a alternância entre narrativa e descrições. O conceito de regime de historicidade, oriundo do campo da história, auxiliou principalmente na urdidura do tecido que inclui o ir e vir constante entre passado e ações presentes. Um ensaio interpretativo baseado nos componentes visuais e no aproveitamento de dados ambientais procurou contextualizar os grafismos, cultural e temporalmente. Aos chamados geométricos, puros ou abstratos, considerados "não identificados" nas classificações em uso, preferiu-se a expressão "grafismos de reconhecimento diferido", tendo em vista que podem tornar-se reconhecidos, mediante a aplicação de procedimentos analíticos. A partir do estudo evidencia-se a existência de associações, seja entre grafismos do tipo citado, ou deles com grafismos reconhecidos, em composições que sugerem indícios de narrativas. Tais associações são levadas em conta para corroborar a hipótese de que equivalem a registros históricos. Sugere-se associá-los a uma nova tradição ícono-narrativa, porém de natureza menos explícita que a Tradição Nordeste, abandonando assim a idéia de uma Tradição Geométrica como classe residual, na qual se incluiria tal categoria de grafismos por falta de lugar em outras tradições. Considera-se, por fim, que os grafismos analisados estão relacionados a atividades de afirmação de alteridades, isto é, de diferenciação cultural, e até educativas, expressos em um código com valor de escrita, cujo referencial de tempo pode estar baseado em narrativas míticas.


  • 2011-03 Para Além do Claustro: Uma história social da inserção beneditina na América Portuguesa, c. 1580 - c.1690
    Título
    Para Além do Claustro: Uma história social da inserção beneditina na América Portuguesa, c. 1580 - c.1690
    Autor
    Jorge Victor de Araújo Souza
    Orientador(a)
    Ronald José Raminelli
    Data de Defesa
    2011-03-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    325
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Bruno Guilherme Feitler
    Georgina Silva Dos Santos
    Luciana Mendes Gandelman
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Ronald José Raminelli
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    No começo do século XVII, os monges de São Bento se fixaram na América portuguesa. Os mosteiros adquiriram engenhos, escravaria, fazendas e imóveis nas áreas urbanas, através de reciprocidades com outros vassalos e instituições. Aos poucos, os poderes institucionais da Ordem firmaram-se além dos espaços claustrais e, na segunda metade do século XVII, alguns religiosos entraram em conflito com autoridades beneditinas em Portugal. Esta tese busca compreender as estratégias de inserção de uma ordem religiosa em uma sociedade regida por lógicas do Antigo Regime.


  • 2011-03 Visões das mulheres militantes na luta armada: repressão, imprensa e (auto) biografias (Brasil 1968/1971)
    Título
    Visões das mulheres militantes na luta armada: repressão, imprensa e (auto) biografias (Brasil 1968/1971)
    Autor
    Julia Bianchi Reis Insuela
    Orientador(a)
    Denise Rollemberg Cruz
    Data de Defesa
    2011-03-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    219
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Denise Rollemberg Cruz
    Francisco Carlos Palomanes Martinho
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Maria Paula Nascimento Araújo
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    A dissertação pretende discutir a memória da luta armada no Brasil, focando-se principalmente na experiência das mulheres militantes do período. O objeto de investigação é a trajetória política de uma geração de mulheres que se envolveu com o projeto de luta armada das esquerdas revolucionárias, no período de 1968 a 1971. Para tal, utilizamos de um exemplo: a militante Iara Iavelberg. Por expressar vários elementos, ela é considerada um arquétipo, sendo o centro do estudo. Na dissertação, a presença de Iara é constante e ao mesmo tempo invisível, pois as problemáticas que marcaram sua trajetória, de uma forma ou de outra, estão presentes nas trajetórias das demais mulheres aqui tratadas. Debruçando-me, então, sobre o estudo paralelo das percepções das mulheres na luta armada – e da Iara, em particular - em três níveis – nas organizações, nos órgãos de repressão e informação e na grande imprensa – é possível notar muitas aproximações (nem sempre perceptíveis de imediato), para além das evidentes diferenças, as quais dizem respeito às representações das mulheres na sociedade da época e suas mudanças e continuidades nas décadas seguintes.Sob essas referências, o intuito da dissertação foi pesquisar as memórias (re)construídas, principalmente sobre as militantes das esquerdas revolucionárias, no que diz respeito ao período do regime civil-militar e nas décadas posteriores. A finalidade, mais especificamente, era notar a ocorrência ou não de um apagamento nestas memórias do senso comum existente entre a grande imprensa e os órgãos de repressão e informação- principalmente em relação ao vocabulário e à sua opinião – e conseguintemente com a sociedade. Tal atitude acabaria por não atentar que o olhar sobre as mulheres militantes seria o mesmo e estaria tão presente na repressão como na grande imprensa e, por fim, na sociedade. Ao mesmo tempo, trata-se de uma abordagem que pretende dar conta das construções da memória das mulheres na luta armada, elaboradas e reelaboradas, no sentido de responder mais a questões do presente e menos visando à compreensão do passado. Nesse sentido, nosso recorte cronológico tanto diz respeito ao período da luta armada – entre os anos de 1968 e 1971, por representar de forma mais expressiva a entrada da mulher no mundo político engajado e por ser considerado o período de maior radicalização da luta contra o regime ditatorial e da luta armada – como a ocasião das 8 publicações das memórias dos militantes das esquerdas revolucionárias em diversas épocas: as obras memorialísticas lançadas nos anos 80, 90 e do início do século XXI, com o intuito de investigar as formulações da memória acerca a inserção da mulher na luta armada. Ao trabalhar com as "várias camadas" de época, buscou-se encontrar as reconstruções do passado em função do presente. Quanto à problemática, estaria aí a distância entre Memória e História.


  • 2011-03 Os Sentidos do Atlântico: A Revista Lusitania e a Colônia Portuguesa do Rio de Janeiro
    Título
    Os Sentidos do Atlântico: A Revista Lusitania e a Colônia Portuguesa do Rio de Janeiro
    Autor
    Robertha Pedroso Triches Ribeiro
    Orientador(a)
    Angela Maria de Castro Gomes
    Data de Defesa
    2011-03-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    250
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angela Maria de Castro Gomes
    Martha Campos Abreu
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
    Tania Regina de Luca

    Resumo
    O presente trabalho tem como objeto a revista Lusitania, produzida por um grupo da colônia portuguesa do Rio de Janeiro que circulou no Brasil, em Portugal e na África entre 1929 e 1934. Intitulando-se "Revista Ilustrada de Aproximação Luso-Brasileira e de Propaganda de Portugal", possuía um projeto de afirmação da identidade portuguesa no Brasil e dos laços com Portugal, mas, ao mesmo tempo, de inserção da colônia na sociedade brasileira. A partir da revista Lusitania busca-se caracterizar a imprensa como um importante espaço de sociabilidade da colônia portuguesa do Rio de Janeiro, destacando também o seu papel fundamental na construção de uma identidade portuguesa no Brasil, através da qual os imigrantes vão debater projetos, reforçar valores, além de desenvolver estratégias de intervenção no todo social.


  • 2011-03 Brasil canibal: Antropofagia e Tropicalismo no Macunaíma de Joaquim Pedro de Andrade
    Título
    Brasil canibal: Antropofagia e Tropicalismo no Macunaíma de Joaquim Pedro de Andrade
    Autor
    Wallace Andrioli Guedes
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2011-03-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    143
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Mônica Almeida Kornis
    Paulo Knauss de Mendonça
    Sonia Cristina da Fonseca Machado Lino

    Resumo
    O objetivo desta pesquisa é colocar em destaque as relações estabelecidas entre dois principais movimentos artístico-culturais do Brasil da década de 1960, o Cinema Novo e o Tropicalismo, a partir de análise do filme Macunaíma, adaptação da rapsódia modernista de Mário de Andrade realizada pelo cineasta carioca Joaquim Pedro de Andrade em 1969. Macunaíma-filme foi taxado, desde seu lançamento, como exemplo máximo de "cinema tropicalista", expoente de uma nova fase do Cinema Novo que dialogava com o movimento que surgira, há pouco, na música com Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros. E foi sob esse rótulo que o filme de Joaquim Pedro passou à história do cinema brasileiro. No presente texto, busco problematizar a classificação de Macunaíma enquanto "filme tropicalista", a partir da compreensão, num primeiro momento, dos dois movimentos artísticos aqui discutidos. Nesse sentido, são retomados os debates internos ao Cinema Novo, suas diversas "fases" e a atuação intelectual de seus principais nomes, dentre eles, Joaquim Pedro de Andrade. Também lanço olhar para os confrontos entre tropicalistas e artistas nacionalistas, para a descoberta do pensamento de Oswald de Andrade por Caetano, Gil e, a partir deles, por toda uma cena artística brasileira do período, e para os significados múltiplos do movimento tropicalista e suas ramificações para além da música popular. Dou, entretanto, devido destaque à discussão em torno do já citado pensamento oswaldiano, particularmente no que concerne ao seu conceito de antropofagia: é a representação ou citação do ato canibal – presente tanto nas canções e no procedimento tropicalista quanto no filme Macunaíma (e também em outros filmes do período) – uma das responsáveis por esta aproximação estabelecida entre a obra mais célebre de Joaquim Pedro e o Tropicalismo. Realizo, então, discussão acerca da antropofagia, no intuito de compreender suas nuances no tempo, e as diferentes possibilidades de apropriação deste conceito. A compreensão de que podem existir diferentes antropofagias é fundamental para o objetivo primordial deste trabalho: relativizar a relação entre o filme Macunaíma (e, de forma mais ampla, o Cinema Novo brasileiro) e o movimento tropicalista.


  • 2011-03 Mundo Atlântico e Clandestinidade Dinâmica Material e simbólica em uma fazenda litorânea no sudeste, século XIX
    Título
    Mundo Atlântico e Clandestinidade Dinâmica Material e simbólica em uma fazenda litorânea no sudeste, século XIX
    Autor
    Camilla Agostini
    Orientador(a)
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Data de Defesa
    2011-03-25
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    195
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andres Zrankin
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Jaime Rodrigues
    Luís Cláudio Pereira Symanski
    Mariza de Carvalho Soares
    Monica Lima E Souza
    Robert Wayne Andrew Slenes

    Resumo
    Este trabalho se dedica ao estudo das dinâmicas materiais e simbólicas em uma antiga fazenda litorânea do sudeste brasileiro, ocupada na primeira metade do século XIX, atualmente conhecida como sítio arqueológico São Francisco, localizada no município de São Sebastião / SP. Trabalha-se com a hipótese da ligação desta fazenda e seu proprietário com o tráfico ilegal de escravos, no segundo quartel do século XIX. A partir deste contexto questiona-se como a dinâmica simbólica, materializada em objetos, serviu no encontro de pessoas com backgrounds diferentes em formações culturais híbridas e criativas. Nota-se que tais encontros ou trocas não se somam em formações prontas e acabadas, mas são, na verdade, um processo de tradução e interação que é contínuo e localizado contextualmente.


  • 2011-03 Inovar, Modernizar, Civilizar: Considerações sobre o sistema de patentes no Brasil (1809 - 1882)
    Título
    Inovar, Modernizar, Civilizar: Considerações sobre o sistema de patentes no Brasil (1809 - 1882)
    Autor
    Leandro Miranda Malavota
    Orientador(a)
    Márcia Maria Menendes Motta
    Data de Defesa
    2011-03-24
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    391
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Allan Rocha de Souza
    Carlos Gabriel Guimarães
    Denis Borges Barbosa
    Luiz Carlos Soares
    Márcia Maria Menendes Motta
    Paulo Pinheiro Machado
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    O presente trabalho consiste em um estudo sobre a construção e funcionamento de uma estrutura de proteção e estímulo à atividade inventiva no Brasil, tomando como objeto principal o sistema patentário vigente entre 1809, ano de lançamento do primeiro ato de normatização da concessão de privilégios aos inventores no império português, e 1882, quando da promulgação de um estatuto integrado aos padrões estabelecidos na maior parte dos países industrializados e exigidos por uma estrutura internacional de governança dos direitos de propriedade industrial. A pesquisa parte de uma tentativa de compreensão dos motivos que teriam levado o Príncipe Regente D. João a adotar um conjunto de medidas de fomento ao desenvolvimento econômico em seus domínios americanos, incluindo-se a promulgação de um regulamento para a concessão de exclusivos a inventores. Investiga-se, a seguir, as feições do sistema de patentes então montado no Brasil, sua estrutura jurídicoinstitucional, bem como sua gama de usuários. A análise permite a observação de um constante apartamento entre norma e prática jurídicas, isto é, entre a letra da lei e a sua efetiva aplicação, indicando a importância do exercício hermenêutico na definição dos efeitos e do alcance dos direitos de propriedade sobre as invenções. Em uma última etapa, busca-se examinar as mudanças impingidas ao longo do século na lógica e no funcionamento do sistema nacional de patentes, sempre se procurando concebê-las integradamente às transformações a que a economia brasileira se submeteu no período. Conclui-se que, não obstante as particularidades de cada um dos distintos contextos históricos estudados, o sistema de patentes é concebido em todo o século XIX como um mecanismo de indução do progresso técnico e do crescimento econômico, tornando-se, assim, elemento importante dentro de um projeto civilizatório gestado por grupos estabelecidos no topo da pirâmide social brasileira.


  • 2011-03 "CONVENTÍCULO HERÉTICO" Cristãs-Novas, Criptojudaísmo e Inquisição na Leiria Seiscentista
    Título
    "CONVENTÍCULO HERÉTICO" Cristãs-Novas, Criptojudaísmo e Inquisição na Leiria Seiscentista
    Autor
    Alex Silva Monteiro
    Orientador(a)
    Rogério de Oliveira Ribas
    Data de Defesa
    2011-03-24
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    317
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angelo Adriano Faria de Assis
    Célia Cristina da Silva Tavares
    Daniela Buono Calainho
    Georgina Silva Dos Santos
    Lina Gorenstein Ferreira da Silva
    Rogério de Oliveira Ribas
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    Este trabalho busca, através das histórias de dez personagens, todas cristãs-novas, de suas famílias e de sua comunidade, apresentar uma discussão a respeito da tolerância e da intolerância sócio-religiosa na sociedade portuguesa. A análise tem como cenário a cidade de Leiria, no século XVII, que à época sofreu uma espécie de devassa inquisitorial em meio ao recrudescimento dos trabalhos do Santo Ofício. O intuito é refletir sobre a sociabilidade feminina em meio às perseguições inquisitoriais, bem como as novas formas de disseminação do ensino das "coisas da fé" hebraica na comunidade portuguesa de descendentes de judeus. Compreender como se dava a formação de uma identidade cristã e/ou judaica em meio a uma prática religiosa cristã imposta pela sociedade ampla e uma supostamente judaica que precisava ser secreta, ou seja, não externalizada. Para tal, tomamos como corpus documental principal as fontes inquisitoriais.


  • 2011-03 Uma viagem possível: da escravidão à cidadania. Quintino de Lacerda e as possibilidades de integração dos ex - escravos no Brasil
    Título
    Uma viagem possível: da escravidão à cidadania. Quintino de Lacerda e as possibilidades de integração dos ex - escravos no Brasil
    Autor
    Matheus Serva Pereira
    Orientador(a)
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Data de Defesa
    2011-03-24
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    292
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andrea Barbosa Marzano
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Keila Grinberg
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Martha Campos Abreu

    Resumo
    Quem foi Quintino de Lacerda e por que o seu nome foi dado a essa medalha? Para responder a essa pergunta é necessário retornar ao século XIX. As agitações daquele fim de século, com a participação dos movimentos populares abolicionistas e a radicalização em busca da Abolição, sentida especialmente ao longo da década de 1880, não ficaram restritas ao Rio de Janeiro, então capital do Império e, posteriormente, da República. Em Santos, junto com os saraus e meetings das sociedades abolicionistas, surgia uma das mais importantes ações em prol da liberdade: o reduto abolicionista do Jabaquara. Apesar de ter como referência Santos Garrafão e os jornalistas Galeão Carvalho e Gastão Bousquet como pessoas importantes para o sucesso da empreitada abolicionista, o reduto do Jabaquara possuía como sua principal e mais conhecida liderança o nosso homenageado do século XXI: o ex-escravo Quintino de Lacerda.


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