Dissertations and Theses
  • 2016-04 A PRIMEIRA GERAÇÃO DE AVIS: UMA FAMÍLIA "EXEMPLAR" (Portugal – Século XV)
    Título
    A PRIMEIRA GERAÇÃO DE AVIS: UMA FAMÍLIA "EXEMPLAR" (Portugal – Século XV)
    Autor
    Mariana Bonat Trevisan
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2016-04-01
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    392
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Gracilda Alves
    Lana Lage da Gama Lima
    Marcella Lopes Guimarães
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Miriam Cabral Coser
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Com a ascensão do bastardo régio D. João (1357-1433), Mestre de Avis, ao trono português no final do século XIV e seu casamento com a nobre inglesa D. Filipa de Lencastre (1360-1415), surgia uma nova dinastia no reino e uma nova família real. Composta pelo casal e seus seis filhos, a primeira geração da dinastia de Avis viria a ser conhecida através dos tempos pela significativa expressão de "Ínclita Geração". A construção da imagem de uma família "exemplar" remonta ao reinado do fundador e continua ao longo do século XV, com a elaboração de todo um programa legitimador e propagandístico da nova casa real. Através da palavra, expressivamente pela elaboração de um corpo de leis, pela escrita de crônicas régias, tratados técnicos e moralísticos (compostos pelos próprios príncipes de Avis ou por servidores régios), a Casa avisina procurou afirmar seu lugar no trono luso e a incontestabilidade de seu poder. Em meio a um contexto de valorização da família conjugal pela moral cristã, a primeira geração de Avis se identificaria e se faria representar por meio de valores como virtude, devoção, lealdade, honra, amor e concórdia. Atuando na direção de uma monarquia partilhada, a família régia não ficaria incólume a reveses, conflitos e disputas políticas de seu tempo, passando por momentos difíceis que em parte fraturaram sua imagem exemplar ou a de alguns de seus membros. No entanto, a base memorialística constituída pelo casal régio D. João I e D. Filipa se manteria intocada, servindo em diferentes momentos para recuperar a imagem dos ínclitos infantes e mesmo para propagandear os reis seguintes da dinastia.


  • 2016-04 Santos negros nas Américas: Devoções, solidariedades e direitos em confrarias de Buenos Aires e Rio de Janeiro na crise do Antigo Regime
    Título
    Santos negros nas Américas: Devoções, solidariedades e direitos em confrarias de Buenos Aires e Rio de Janeiro na crise do Antigo Regime
    Autor
    Caroline Dos Santos Guedes
    Orientador(a)
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Data de Defesa
    2016-04-01
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    148
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Anderson José Machado de Oliveira
    Gladys Viviana Gelado
    Larissa Moreira Viana
    Maria Verónica Secreto Ferreras

    Resumo
    Esta dissertação apresenta um estudo sobre as irmandades de Santo Elesbão e Santa Efigênia localizada no Rio de Janeiro e a irmandade de San Baltasar em Buenos Aires durante a segunda metade do século XVIII em perspectiva conectada. Estas foram instituições laicas ligadas ao mundo religioso que agrupavam negros, escravos ou não. Foi indispensável para a pesquisa a análise das duas regiões propostas para o estudo, analisamos as características dessas cidades a fim de concretizar o estudo conectado através de fontes manuscritas, imagens e mapas da época.


  • 2016-03 O intelectual e o desmonte do Estado no Brasil: Luiz Carlos Bresser-Pereira e o MARE (Ministério Extraordinário da Administração e Reforma do Estado)
    Título
    O intelectual e o desmonte do Estado no Brasil: Luiz Carlos Bresser-Pereira e o MARE (Ministério Extraordinário da Administração e Reforma do Estado)
    Autor
    Leonardo Leonidas de Brito
    Orientador(a)
    Bernardo Kocher
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    341
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Bernardo Kocher
    Cezar Teixeira Honorato
    João Braga Arêas
    Maria Letícia Corrêa
    Pedro Henrique Pedreira Campos
    Tatiana Silva Poggi de Figueiredo
    Wallace Dos Santos de Moraes

    Resumo
    Esta tese se apresenta como uma tentativa de análise histórica da atuação do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira à frente do Ministério da Reforma do Estado Brasileiro, entre janeiro de 1995 e dezembro de 1998, período que compreende em sua totalidade o primeiro governo Fernando Henrique Cardoso. O convite feito a Bresser-Pereira para a recém-criada pasta buscava atender o intelectual orgânico que há anos se debruçava sobre esta temática, cara a sua produção na área da teoria política, na sociologia e na macroeconomia do desenvolvimento. Bresser era o spectateur engagé que forneceu as interpretações liberais conservadoras que, naquele contexto, possuíam como escopo a reformulação e redução do papel do Estado na sua relação com a sociedade civil em geral e no aparelho de Estado, em particular.


  • 2016-03 Teatro Amador no Rio de Janeiro: associativismo dramático,espetáculos e periodismo (1871-1920)
    Título
    Teatro Amador no Rio de Janeiro: associativismo dramático,espetáculos e periodismo (1871-1920)
    Autor
    Luciana Penna Franca
    Orientador(a)
    Laura Antunes Maciel
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    244
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andrea Barbosa Marzano
    Fernando Antonio Mencarelli
    Giselle Martins Venancio
    Laura Antunes Maciel
    Leonardo Affonso de Miranda Pereira
    Magali Gouveia Engel
    Martha Campos Abreu

    Resumo
    Esta pesquisa analisa as experiências de grupos dramáticos amadores que se organizavam em diversas formas associativas de expressão e lutavam por algum tipo de reconhecimento: maior instrução, melhorias urbanas, sociais ou trabalhistas ou exercitavam práticas de diversão na construção e afirmação de sua cidadania no cotidiano da capital no final do século XIX e início do XX. Sua composição social, como se organizavam, por que fazer ou assistir um espetáculo de amadores, assim como suas escolhas de repertórios e os critérios e motivações nas montagens são perguntas que, através de uma documentação diversificada, foram se esclarecendo. Disseminados por todos os bairros do Rio de Janeiro e com associados de diferentes camadas sociais, os grêmios, clubes e sociedades dramáticas eram espaços de sociabilidade e criação de vínculos e tensões sociais, expressas em disputas pessoais ou entre agremiações, que os definiam e marcavam posições e posicionamentos na sociedade carioca.Para além dos palcos, alguns clubes dramáticos ainda se dedicavam a produzir seus próprios periódicos, que colaboram na compreensão de suas formas de pensar e agir social e politicamente assim como identificar os motivos que levaram as escolhas de determinados repertórios, o seu fazer teatral, opiniões de artistas bem como sua compreensão acerca do amadorismo em teatro e suas oposições e rupturas em relação ao teatro profissional. Dessa forma, o teatro amador se constitui não apenas como linguagem, mas como prática social.


  • 2016-03 O tempo não para: A década de 1980 através de Gonzaguinha e Cazuza
    Título
    O tempo não para: A década de 1980 através de Gonzaguinha e Cazuza
    Autor
    Gabriela Cordeiro Buscácio
    Orientador(a)
    Samantha Viz Quadrat
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    255
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Francisco Carlos Teixeira da Silva
    Laura Antunes Maciel
    Lucia Grinberg
    Maria Paula Nascimento Araújo
    Rômulo Costa Mattos
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    objetivo central deste trabalho é analisar a forma como duas gerações de artistas viveram e expressaram a conjuntura na qual estavam inseridos durante a década de 1980. Para isso, elegemos Gonzaguinha e Cazuza, como representantes da MPB e do Brock e de gerações que vivenciaram a ditadura e a transição à democracia. O primeiro foi durante a década de 1970 censurado duramente pela canção engajada que produzia e na década seguinte entrou para o panteão dos grandes da MPB como cantor e compositor. Participava ativamente de diversos movimentos políticos que aconteceram no período. O segundo surgiu a partir da explosão dos grupos de rock com o Barão Vermelho, depois partindo para uma carreira solo. Se tornou um dos maiores poetas de sua geração, representando através de sua música e de sua atitude grande parte dos jovens daquela época. Acreditamos que essa investigação revela a complexidade e as possibilidades que cada um desses grupos apresentava naquele contexto específico, quer seja, o otimismo em relação a volta da democracia no país em oposição a desilusão frente a crise econômica e a falta de utopias. A conjuntura da redemocratização política e da Nova República, o impacto do crescimento das cidades, as transformações dos costumes, a construção de uma cultura juvenil são alguns dos elementos analisados. A MPB e o Brock conviveram e cantaram, de formas diferentes, a realidade que estavam vivendo. A forma de expressão de cada um desses estilos musicais repercutia em determinados grupos geracionais revelando como cada um desses setores experimentavam aqueles tempos. Para nossa análise, utilizamos como fontes primárias as canções e depoimentos de ambos. Esse material se mostrou muito rico e fecundo por unir o processo de criação do artista em constante diálogo com sua geração e com a conjuntura dos anos de 1980.


  • 2016-03 O movimento trotskista internacional e as revoluções do pós-guerra: Uma análise de suas (re)leituras teóricas e programáticas (1944 - 63)
    Título
    O movimento trotskista internacional e as revoluções do pós-guerra: Uma análise de suas (re)leituras teóricas e programáticas (1944 - 63)
    Autor
    Marcio Antonio Lauria de Moraes Monteiro
    Orientador(a)
    Cezar Teixeira Honorato
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    411
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Bernardo Kocher
    Cezar Teixeira Honorato
    Felipe Abranches Demier
    Marcelo Badaró Mattos
    Ricardo Figueiredo de Castro

    Resumo
    O tema dessa dissertação é a história do movimento trotskista internacional nas primeiras décadas após a Segunda Guerra Mundial (1944-63). A partir da análise de documentos e artigos publicados ao longo desse período pelos organismos dirigentes da Quarta Internacional e de algumas de suas seções nacionais, bem como por algumas de suas tendências internas e cisões internacionais da época, pôde-se mapear uma série de (re)leituras (explícitas ou não) do arcabouço teórico-analítico original deste movimento.Estas foram realizadas ao longo de tal período com vistas a melhor compreender as diferentes revoluções que então ocorriam e a delinear programas de intervenção para as mesmas. Tais (re)leituras – especialmente acerca do caráter do stalinismo, do sentido da Teoria da Revolução Permanente e das formas de transição ao socialismo – geraram intensos conflitos no seio de tal movimento, sendo um elemento importante da sua crescente fragmentação. Assim, ainda que a história desse movimento no pós-guerra não se limite às mesmas, elas são fundamentais para se compreender de forma mais apurada a sua atual configuração.


  • 2016-03 NOS TERRENOS ARENOSOS E NO INFAME COMÉRCIO: Os desdobramentos do fim do tráfico transatlântico em Valença (Bahia, 1831-1866)
    Título
    NOS TERRENOS ARENOSOS E NO INFAME COMÉRCIO: Os desdobramentos do fim do tráfico transatlântico em Valença (Bahia, 1831-1866)
    Autor
    Silvana Andrade Dos Santos
    Orientador(a)
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    130
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Keila Grinberg
    Luiz Fernando Saraiva
    Thiago Campos Pessoa Lourenço

    Resumo
    Esta pesquisa tem como objetivo analisar os desdobramentos da lei de 7 de novembro de 1831, que proibia o tráfico de africanos para o Brasil, sobre uma região da Bahia historicamente produtora de gêneros de abastecimento. Elegemos como recorte cronológico para o desenvolvimento do estudo o período compreendido entre os anos de 1831 e 1866 e como espaço geográfico a vilacidade de Valença. Neste sentido, buscamos perceber como a proibição do comércio transatlântico de escravos e seu posterior recrudescimento afetou a localidade nas questões relativas às atividades do tráfico, ao acesso à mão de obra e à produção agrícola. Pretendemos assim, contribuir com as interpretações historiográficas relativas ao fim do tráfico transatlântico de escravos e com os estudos sobre regiões produtoras de gêneros de abastecimento.


  • 2016-03 Confuso labirinto. Um estudo sobre as bases da política agrária artiguista
    Título
    Confuso labirinto. Um estudo sobre as bases da política agrária artiguista
    Autor
    Pedro Vicente Stefanello Medeiros
    Orientador(a)
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    238
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Hector Alberto Alimonda
    Helen Osório
    Marcelo da Rocha Wanderley
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Norberto Osvaldo Ferreras

    Resumo
    Este estudo busca discutir as bases da política agrária artiguista analisando as ideias concernentes ao agrarismo ilustrado. Para tanto, tentaremos compreender como as mesmas se desenvolveram no bojo das políticas do Reformismo Borbónico, bem como foram introduzidas na Banda Oriental do Rio da Prata através do Expediente de ―arreglo de los campos‖. Em seguida, nos destinaremos para a inserção de José Artigas neste processo mediante sua atuação como membro do ―Cuerpo de Blandengues‖. O escopo de nosso trabalho também objetiva refletir acerca dos usos e das legitimações que o movimento artiguista faz das ideias agraristas a partir do ―Reglamento Provisorio de la Provincia Oriental para el fomento de su campaña y seguridad de sus hacendados" de 1815, considerando as especificidades do contexto revolucionário que vinha sendo travado.


  • 2016-03 POR TODOS OS CANTOS DA CIDADE Escravos negros no mundo do trabalho na Manaus oitocentista (1850-1884)
    Título
    POR TODOS OS CANTOS DA CIDADE Escravos negros no mundo do trabalho na Manaus oitocentista (1850-1884)
    Autor
    Jéssyka Sâmya Ladislau Pereira Costa
    Orientador(a)
    Luiz Carlos Soares
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    146
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Luiz Carlos Soares
    Luiz Fernando Saraiva
    Rita de Cássia da Silva Almico
    Rômulo Garcia de Andrade
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira

    Resumo
    A presença negra na região amazônica, principalmente para a Província do Amazonas, durante longo período foi caracterizada pela historiografia como "sem viabilidade" para pesquisas devido à baixa concentração demográfica. Na contramão dessa perspectiva analítica, essa pesquisa tem como objetivo investigar as diferentes formas pelas quais os trabalhadores escravos faziam presente no mercado de trabalho e no cotidiano da sociedade manauara entre 1850 a 1884. Partindo de uma gama variada de fontes, como: Relatório de Presidente de Província, relatos de viajantes, periódicos, processos criminais e outros, analisaremos as transformações pelas quais o território urbano da cidade de Manaus passou durante esse período, demonstrando como a mão de obra cativa foi parte importante nesse processo. Entendendo os trabalhadores escravos enquanto agente social transformadores de sua realidade, pretendemos recuperar, na medida do possível, algumas de suas experiências históricas e estratégias de sobrevivência na capital amazonense.


  • 2016-03 "UM BRASIL INAPREENSÍVEL: História dos projetos da Enciclopédia brasileira do INL
    Título
    "UM BRASIL INAPREENSÍVEL: História dos projetos da Enciclopédia brasileira do INL
    Autor
    Mariana Rodrigues Tavares
    Orientador(a)
    Giselle Martins Venancio
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    138
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angela Maria de Castro Gomes
    Giselle Martins Venancio
    Henrique Buarque de Gusmão
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Nelson Schapochnik

    Resumo
    As mudanças promovidas pelo Estado Novo de Getúlio Vargas alteraram, não apenas, o cenário político, mas o cultural. Neste sentido, um conjunto de instituições dedicadas a definir e preservar o patrimônio nacional foram criadas. No conjunto dessas inovações, em dezembro de 1937 foi fundado o Instituto Nacional do Livro que tinha entre uma de suas atribuições editar toda a sorte de obras raras ou preciosas para o Brasil e a função de publicar a Enciclopédia Brasileira e o Dicionário de Língua Nacional. Por existir uma carência de trabalhos dedicados a analisar e a discutir a importância dessas duas obras, é que este trabalho se propõe a fazê-lo. Ao longo das pesquisas, foram utilizados os rascunhos, anotações e planos de edição das duas obras. Perpassada por disputas políticas, alteração de diretores e comissões e mudança de concepção do nacional, a Enciclopédia e o Dicionário jamais se concretizaram no formato de uma edição. Tendo sido extintos enquanto planos de publicação no ano 1973, neste trabalho as atenções voltam-se para a análise de sua permanência enquanto um projeto a ser executado, sem que, ao menos um volume fosse editado. Observa-se com isso a ideia de uma plasticidade do texto. Para realizar esta análise foram utilizados gráficos contendo verbas para a edição de obras que comprovam a insustentabilidade do argumento de que houve carência de recursos. Por fim, defende-se que o projeto da Enciclopédia pode ser considerado um instrumento para se pensar as variadas definições da nacionalidade brasileira. Por meio das discussões que ele viabilizou, os intelectuais que acionou e, principalmente, por ser um objeto de tensão, o projeto da Enciclopédia tornou-se a metáfora de um Brasil, em larga medida, inapreensível.


  • 2016-03 Clubes Agrícolas: Um projeto de educação, trabalho e cooperação para jovens rurais (1942-1958)
    Título
    Clubes Agrícolas: Um projeto de educação, trabalho e cooperação para jovens rurais (1942-1958)
    Autor
    Nathalia Dos Santos Nicolau
    Orientador(a)
    Laura Antunes Maciel
    Data de Defesa
    2016-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    123
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alessandra Frota Martinez de Schueler
    Alexandra Lima da Silva
    Laura Antunes Maciel
    Magali Gouveia Engel
    Sonia Regina de Mendonça

    Resumo
    O trabalho analisa os Clubes Agrícolas, instituições educacionais sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura, anexas às escolas primárias rurais subordinadas ao Ministério da Educação e Saúde, no período de 1942 até 1958. A partir dos documentos analisados – legislação, imprensa, relatórios ministeriais, cartilhas e manuais – procurei durante o processo de pesquisa situar os diversos debates, perspectivas e projetos sobre a educação rural em disputa naquele período, visando compreender a criação, difusão e organização dos clubes agrícolas. Outro objetivo foi acompanhar o percurso histórico de gestação e expansão dos Clubes Agrícolas, procurando evidenciar seus objetivos, desde o esboço inicial, as transformações e permanências que nortearam a campanha para sua expansão a nível nacional. Com base na análise da revista Brincar e Aprender, criada e distribuída pelo Serviço de Informação Agrícola, procurei identificar as principais atividades propostas aos professores e alunos, analisando as estratégias para transformar o periódico em um material didático-pedagógico para os clubistas e suas famílias. Além disso, procurei analisar a atuação da revista como um veículo de comunicação e integração entre os clubes, assim como de propaganda do clubismo durante o período.


  • 2016-03 Inquisição e cristãos-novos no Rio de Janeiro: O caso da família Azeredo (c.1701 - c.1720)
    Título
    Inquisição e cristãos-novos no Rio de Janeiro: O caso da família Azeredo (c.1701 - c.1720)
    Autor
    Monique Silva de Oliveira
    Orientador(a)
    Ronaldo Vainfas
    Data de Defesa
    2016-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    1
    Volumes
    141
    Banca de Defesa
    Angelo Adriano Faria de Assis
    Daniela Buono Calainho
    Ronaldo Vainfas
    Yllan de Mattos Oliveira

    Resumo
    A primeira metade do século XVIII representou um momento dramático para os cristãos-novos residentes no Rio de Janeiro. Muitos já se encontravam inseridos na sociedade colonial quando a sanha persecutória do Santo Ofício de Lisboa se intensificou na capitania, legando um expressivo número de processados para esse período. É o caso de cinco irmãos pertencentes à família Azeredo, cujas trajetórias de vida seriam marcadas pela prisão inquisitorial entre os anos de 1712 e 1713. Através da análise de seus processos, pretende-se penetrar nos dramas de consciência vividos por aqueles acusados de judaizar, a religiosidade que expressavam e que já se encontrava distante daquela vivida pela geração dos batizados em pé, as relações mantidas com outros grupos. Pretende-se, assim, fornecer novas reflexões sobre esse importante momento da repressão inquisitorial.


  • 2016-03 No rastro do viajante: Cabo Verde e a Senegâmbia no Tratado Breve de André Álvares de Almada (1550-1625)
    Título
    No rastro do viajante: Cabo Verde e a Senegâmbia no Tratado Breve de André Álvares de Almada (1550-1625)
    Autor
    Francisco Aimara Carvalho Ribeiro
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2016-03-30
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    298
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Vieira Ribeiro
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    José Augusto Nunes da Silva Horta
    Marina Annie Martine Berthet Ribeiro
    Mariza de Carvalho Soares
    Monica Lima E Souza
    Nielson Rosa Bezerra
    Roberto Guedes Ferreira

    Resumo
    Em fins do século XVI, o Capitão e Cavaleiro de Cristo cabo-verdiano André Álvares de Almada redigiu o Tratado Breve dos Reinos da Guiné do Cabo Verde, título da versão conhecida como Manuscrito de Lisboa, ou Tratado Breve dos Rios da Guiné do Cabo Verde, segundo a versão do Manuscrito do Porto. Acredito que o Tratado de Almada é uma importante ferramenta política na defesa dos interesses da elite local de proprietários e comerciantes de Cabo Verde na Costa da Guiné, já que estes que estavam perdendo seus mercados para concorrentes franceses e ingleses e buscavam apoio da Coroa portuguesa. Porém, principalmente, o texto de Almada é um fio condutor que permite apresentar e analisar as relações entre portugueses e africanos na Grande Senegâmbia entre meados do século XVI e o primeiro quartel do século XVII. A análise dos manuscritos conhecidos do Tratado e sua comparação com outros relatos da mesma época permitem perceber os contrastes e as especificidades do olhar e da produção escrita europeia, portuguesa, caboverdiana e luso-africana sobre a Guiné


  • 2016-03 Palavras que o Vento Leva: A parenética inquisitorial portuguesa dos Áustrias aos Braganças (1605-1673)
    Título
    Palavras que o Vento Leva: A parenética inquisitorial portuguesa dos Áustrias aos Braganças (1605-1673)
    Autor
    Leonardo Coutinho Lourenço
    Orientador(a)
    Georgina Silva Dos Santos
    Data de Defesa
    2016-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    123
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angelo Adriano Faria de Assis
    Georgina Silva Dos Santos
    Ronaldo Vainfas
    Yllan de Mattos Oliveira

    Resumo
    Os sermões pregados nos autos da fé da Inquisição portuguesa foram examinados buscando compreendermos sua função como resposta inquisitorial às pressões políticas, sociais e cultu-rais do período entre 1605 e 1673. Buscamos entender qual foi a dinâmica simbólica que en-volveu a pregação, quem eram os pregadores e como o discurso impactava a sociedade. Con-cluímos que a Inquisição usou os púlpitos dos autos da fé como maneira de atrair e vincular os religiosos, bem como, para defender-se dos ataques de sua jurisdição.


  • 2016-03 POR UMA CULTURA INTEGRADA: Noé Mendes de Oliveira e a piauiensidade nas décadas de 1970 e 1980
    Título
    POR UMA CULTURA INTEGRADA: Noé Mendes de Oliveira e a piauiensidade nas décadas de 1970 e 1980
    Autor
    Valério Rosa de Negreiros
    Orientador(a)
    Giselle Martins Venancio
    Data de Defesa
    2016-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    217
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antonio Fonseca Dos Santos Neto
    Giselle Martins Venancio
    Márcia Regina Romeiro Chuva
    Maria Verónica Secreto Ferreras

    Resumo
    A dissertação busca mostrar a trajetória intelectual de Noé Mendes de Oliveira e sua relação com a construção de uma identidade piauiense, que chamamos de piauiensidade, marcada durante as décadas de 1970 e 1980. Identificamos que a partir dessa trajetória, o intelectual constituiu-se em espaços de sociabilidades que permitiram agenciar a identidade piauiense. Observamos que enquanto funcionário público no Departamento de Assuntos Culturais do Estado, professor da Universidade Federal do Piauí, folclorista ligado a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro e Superintendente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves na prefeitura de Teresina, conseguiu construir uma ideia de patrimônio cultural do Piauí com base nos monumentos arqueológicos e pinturas rupestres do Estado, bem como as manifestações folclóricas representantes do homem piauiense. Ao passo em que incentivou e defendeu esse conjunto representacional em quanto identidade. Naquele período da década de 1970 o campo do folclore buscou se reestruturar a partir de financiamento cultural de agências do governo federal, ao congregar diversos folcloristas entorno de suas programações editoriais. A pesquisa acompanha o processo de inserção do folclore do Piauí no debate do Folclore Brasileiro mediado por Noé Mendes a partir da Comissão Piauiense de Folclore. Observamos pela análise de sua obra Folclore Brasileiro: Piauí (1977) editada nesse contexto, como Noé Mendes cria e faz apropriações da identidade do homem piauiense, sendo inclusive divulgadas na mídia nacional.


  • 2016-03
    Título
    Autor
    Izabel Priscila Pimentel da Silva
    Orientador(a)
    Samantha Viz Quadrat
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    285
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Daniel Aarão Reis Filho
    Enrique Serra Padrós
    Icléia Thiesen
    Jean Rodrigues Sales
    Jessie Jane Vieira de Sousa
    Maria Paula Nascimento Araújo
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    Esta tese de doutorado tem por objetivo principal analisar o internacionalismo revolucionário na América do Sul ao longo das décadas de 1960 e 1970, em especial as práticas internacionalistas que se concretizaram através da criação da Junta de Coordinación Revolucionaria (JCR), organização integrada por quatro dos mais significativos grupos da esquerda armada sul-americana: o Movimiento de Liberación Nacional-Tupamaros (do Uruguai); o Movimiento de Izquierda Revolucionaria (do Chile); o Ejército Revolucionário del Pueblo (da Argentina) e o Ejército de Liberación Nacional (da Bolívia). Ao longo deste trabalho, verificamos que, apesar de suas especificidades, essas organizações revolucionárias também possuíam similitudes teóricas e práticas, que foram fundamentais para o estreitamento de laços entre estes guerrilheiros sul-americanos. Entre estes postulados em comum, podemos apontar o internacionalismo; o latino-americanismo; o antiimperialismo; a concepção de que desencadeariam uma segunda independência da América Latina; a defesa da luta armada e do caráter imediatamente socialista e continental da revolução. Os pressupostos teóricos e a prática revolucionária dessas organizações sul-americanas evidenciavam a existência de uma cultura política guerrilheira latino-americana. No entanto, o discurso e prática internacionalistas destes grupos da esquerda armada da América do Sul não foram capazes de superar as divergências presentes entre eles, o que se configurou como um dos fatores preponderantes para o fracasso da experiência internacionalista da Junta de Coordinación Revolucionaria.


  • 2016-03 A crônica dos quadrinhos: Marvel Comics e a história recente dos EUA (1980 - 2015)
    Título
    A crônica dos quadrinhos: Marvel Comics e a história recente dos EUA (1980 - 2015)
    Autor
    Fábio Vieira Guerra
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    446
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Cecília da Silva Azevedo
    Ivan Lima Gomes
    Nelson Schapochnik
    Paulo Knauss de Mendonça
    Tatiana Silva Poggi de Figueiredo
    Thaddeus Gregory Blanchette

    Resumo
    Essa tese procurou analisar as histórias em quadrinhos da editora Marvel Comics nas últimas três décadas como crônicas políticas e sociais dos Estados Unidos. A grande penetração dessa mídia na cultura estadunidense faz dela uma parte significativa da indústria do entretenimento desse país. Assim, essa obra indagou as representações sobre a sociedade americana tendo como objeto uma manifestação cultural tipicamente americana. Os profissionais que envolvem a produção dos quadrinhos, tais como editores, desenhistas e roteiristas realizam a transposição dos fatos reais de forma didática. Nesse sentido, utilizam a noção de realidade e a associam por meio da linguagem dos quadrinhos com o referencial de que o leitor entende que é ficção, mas percebe o diálogo com os acontecimentos reais. Por meio da mediação, a cada leitor é permitido um fluxo permanente de sentidos em função de suas experiências culturais e estéticas. Tendo o tempo como pano de fundo e grande articulador de eventos atuais, esse trabalho lança um olhar sobre a construção da memória na sociedade contemporânea dos EUA.


  • 2016-03 "À PROCURA DA COMUNIDADE PERDIDA": HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DO MOVIMENTO DAS COMUNIDADES POPULARES
    Título
    "À PROCURA DA COMUNIDADE PERDIDA": HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DO MOVIMENTO DAS COMUNIDADES POPULARES
    Autor
    Mariana Affonso Penna
    Orientador(a)
    Laura Antunes Maciel
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    350
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Juniele Rabêlo de Almeida
    Laura Antunes Maciel
    Lia de Mattos Rocha
    Marcus Ajuruam de Oliveira Dezemone
    Matheus da Silveira Grandi
    Norberto Osvaldo Ferreras
    Regina Ilka Vieira Vasconcelos

    Resumo
    Organizado em 14 estados brasileiros, o Movimento das Comunidades Populares envolve, em torno de seus trabalhos e atividades, por volta de 15000 pessoas, espalhadas em aproximadamente 50 localidades. O objetivo estratégico defendido por esse movimento social é lançar as bases de um novo modo de produção, de uma nova forma de vida que tenha a ideia de Comunidade ao centro. Assim, efetivam sua prática política cotidiana através de trabalhos de base comunitária que vão desde a constituição de iniciativas informais de economia coletiva, sem patrão nem empregado, até a realização de cultos ecumênicos, identificados com uma Religião Libertadora, que propõe "religar" as pessoas entre si e ao comum, ao viver comunitário."À procura da comunidade perdida... a luta continua até encontrá-la!" foi o lema do 40º aniversário do Movimento das Comunidades Populares, celebrado em 2009, e expressa seu horizonte utópico que tem referência nas experiências de vida comunitária do povo brasileiro, como aquelas desenvolvidas em Canudos, Caldeirão, Palmares, Sete Povos das Missões, dentre outras. E, com raízes na esquerda católica, afirma-se também a inspiração no chamado "Cristianismo Primitivo".O objetivo desta tese é compreender e analisar a trajetória desse movimento. Para isso, tão importante quanto conhecer a prática política cotidiana, seus trabalhos de base e como estas práticas se relacionam com o projeto político defendido, foi necessário, ainda, identificar e analisar a perspectiva de produção de memória e história adotada pelo Movimento das Comunidades Populares, pois se a "visita ao passado" é orientada pelas questões presentes, ela é também instrumento da ação política, por isso tão importante e valorizada.Além disso, estudamos a metodologia de organização política construída e empregada pelo MCP no decorrer de sua história, identificando suas origens, as referências teóricas adotadas, as transformações e as vivências concretas do chamado "Método", assumido como base de toda a prática e organização políticas. E, por fim, aprofundamos a análise sobre os significados de "Comunidade" para o movimento e como esta opera como um elo entre o presente e o passado, o passado e o futuro, ligando ucronias e utopias.


  • 2016-03 A Diplomacia portuguesa no Reinado de D. Afonso V (1448-1481)
    Título
    A Diplomacia portuguesa no Reinado de D. Afonso V (1448-1481)
    Autor
    Douglas Mota Xavier de Lima
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    438
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Maria de Souza Zierer
    Beatris Dos Santos Gonçalves
    Edmar Checon de Freitas
    Fátima Regina Fernandes Frighetto
    Paulo André Leira Parente
    Raquel Alvitos Pereira
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    A pesquisa investiga diferentes aspectos da prática diplomática quatrocentista, estruturando-se em três eixos: as instituições que assessoravam o monarca nos assuntos diplomáticos; os homens escolhidos como embaixadores; e as práticas diplomáticas, entendidas como os mecanismos de negociação e as cerimônias da diplomacia. Buscou-se, desta maneira, compreender o funcionamento da diplomacia numa época considerada como passagem da diplomacia medieval para a diplomacia moderna, notando ainda o seu papel como campo de exercício e afirmação do poder régio português. O recorte temporal concentra-se no reinado de D. Afonso V, tendo como ponto de partida o fim da regência (1448) e, como limite, a morte do monarca (1481). Fez-se uso de diferentes documentações, como crônicas, narrativas de viagens, tratados, genealogias e fontes normativas. Esse variado corpus documental permitiu alcançar diferentes aspectos da diplomacia medieval quatrocentista, notando a importância institucional na condução dos assuntos externos, o crescente impacto da diplomacia para as finanças do reino, a definição de um perfil de embaixador letrado associado ao espaço cortesão, o uso de diferentes mecanismos de negociação, e a promoção da imagem externa do reino através das cerimônias diplomáticas.


  • 2016-03 O médico entre a tradição e a inovação: João Curvo Semedo
    Título
    O médico entre a tradição e a inovação: João Curvo Semedo
    Autor
    Tânia Souza Lourenço
    Orientador(a)
    Georgina Silva Dos Santos
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    167
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Daniela Buono Calainho
    Georgina Silva Dos Santos
    Gisele Porto Sanglard
    Luiz Carlos Soares

    Resumo
    Na Idade Moderna, a medicina praticada em Portugal baseava-se nos pressupostos teóricos herdados da Antiguidade greco-romana e nas contribuições árabes, difundidas na Península Ibérica durante o domínio do Islã na região. A teoria humoral era predominante na orientação da terapêutica e do diagnóstico. O conhecimento científico do Reino estava fundamentado nos princípios do Aristotelismo e da Escolástica, baseada em São Tomás de Aquino, contribuindo sobremaneira para que o saber e a cultura lusa estivessem pouco afeitos às inovações Além-Pireneus. Entretanto, não houve um completo isolamento português aos avanços científicos. A terapêutica praticada pelo médico João Curvo Semedo, conciliando a tradição hipocrático-galênica com o hermetismo, constitui um indício relevante sobre este aspecto. A proposta do estudo ora apresentado é demonstrar as especificidades das práticas de cura disseminadas por Semedo no âmbito da medicina portuguesa, além de buscar compreender as ideias por ele difundidas, mormente, quanto à farmácia química, formação e atuação médicas, assim como comprovar que os ecos da Revolução Científica se fizeram presentes entre os lusos, durante os séculos XVII e XVIII.


  • 2016-03 O traço toda da vida: Subjetividade e narrativa em Minha Formação, de Joaquim Nabuco
    Título
    O traço toda da vida: Subjetividade e narrativa em Minha Formação, de Joaquim Nabuco
    Autor
    André Jobim Martins
    Orientador(a)
    Renata Torres Schittino
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    156
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Juniele Rabêlo de Almeida
    Luiza Larangeira da Silva Mello     
    Renata Torres Schittino
    Ricardo Henrique Salles

    Resumo
    Este trabalho empreende uma análise da autobiografia de Joaquim Nabuco, Minha formação, concentrando-se nas questões características do gênero autobiográfico. Partindo do pressuposto de que sujeito, identidade, tempo e narrativa são os elementos que sustentam a composição do texto autobiográfico, e observando a historicidade e as diferentes particularidades do gênero, observamos como o livro nele se insere. Primeiramente, reconstituímos o processo da escrita, tanto no plano temporal da definição dos períodos em que cada capítulo foi escrito, quanto no sentido intratextual da compreensão do projeto de automodelação em curso a cada momento. Em seguida, examinamos passagens-chave com maior atenção aos processos de construção de sentido ali presentes, tentando também identificá-los ao analisar o livro como um todo.


  • 2016-03 A Arenga dos índios era porque eles se consideravam senhores da Igreja. Quem Impõe é porque tem força
    Título
    A Arenga dos índios era porque eles se consideravam senhores da Igreja. Quem Impõe é porque tem força
    Autor
    Ticiana de Oliveira Antunes
    Orientador(a)
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Data de Defesa
    2016-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    257
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Isabelle Braz Peixoto da Silva
    Izabel Missagia de Mattos
    José Ribamar Bessa Freire
    Larissa Moreira Viana
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Norberto Osvaldo Ferreras

    Resumo
    O projeto da elite política na construção do Estado nacional brasileiro marginalizou negros e índios. Predominava, na classe dominante, a crença de que a civilização se efetivaria por meio de políticas direcionadas ao progresso e ao desenvolvimento econômico. Para as populações indígenas, essa realidade representou perdas territoriais e invibilização de sua identidade cultural, imposta pela suposta miscigenação à massa populacional brasileira. A população indígena respondeu a essa situação com estratégias diversas, visando principalmente conservar seus direitos sobre a terra. Esta tese visa compreender a ação política dos índios cearenses, especialmente no campo da religião católica, analisada a partir do contexto histórico de inserção da província cearense no Estado nacional em formação. Ainda no período colonial, os índios foram submetidos a uma nova dinâmica social vivida no aldeamento, onde a ressocialização foi promovida, principalmente, através da cristianização. A religião católica corroborou no processo de incorporação do indígena à lógica do Antigo Regime, vigente na colônia. Mesmo ocupando uma posição de inferioridade, o índio passou a compor a cadeia de interdependência baseada na prestação de serviços ao Rei que, em troca, concedia benefícios e mercês a seus subordinados. Como servidores cristãos puderam angariar experiência na busca por direitos garantidos a partir dos mecanismos jurídicos e administrativos instituídos pelo governo. Para além da submissão e da suposta manipulação do indígena, promovida pela imposição da religião católica, o presente estudo analisa como os códigos sociais apreendidos a partir da vivência religiosa foram importantes para ampliar espaços de participação numa conjuntura cada vez mais hostil aos interesses dos índios. Como cristãos, os índios foram capazes de adquirir uma cultura política capaz de organizar e direcionar suas atuações em defesa de seus direitos. Tal realidade influenciou nas diversas formas em que o índio passou a se reconhecer e a ser reconhecido naquele período. Portanto, esse estudo procura refletir sobre o "ser índio" no Ceará oitocentista como reflexo de um processo histórico que variou de acordo com as circunstâncias e inseriu-se num campo de disputa, onde interesses econômicos e políticos foram negociados e valores religiosos utilizados como estratagemas e elementos de autoafirmação.


  • 2016-03 Liberdade tropical. A ideia de livre-arbítrio e os índios no Brasil (1549-1609)
    Título
    Liberdade tropical. A ideia de livre-arbítrio e os índios no Brasil (1549-1609)
    Autor
    Bento Machado Mota
    Orientador(a)
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Data de Defesa
    2016-03-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    271
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adone Agnolin
    Carlos Ziller Camenietzki
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Ronald José Raminelli
    Silvia Patuzzi

    Resumo
    A presente dissertação dispõe-se a estudar a influência dos debates do século XVI sobre o livre-arbítrio na formulação de diversos aspectos da colonização dos índios do Brasil. Por um lado, este trabalho pretende estudar a importância que este conceito apresentou para a cisão entre protestantes e as principais ordens católicas. Por outro, estuda de que maneira essas querelas influenciaram no esforço dos teológicos, na Europa, e missionários, na América portuguesa, para definir a humanidade, a salvação e a liberdade dos índios no Brasil. Pretende-se aqui compreender a incidência do conceito de livre-arbítrio desde 1549, quando os primeiros Jesuítas começaram a chegar, até 1609, quando a primeira legislação sobre a liberdade total dos índios foi promulgada. Dessa maneira, busca-se investigar, a partir do universo de temas inerente ao conceito de livre-arbítrio, os limites do "humanismo" e do suposto "indigenismo" dos Jesuítas em relação aos índios e o movimento mais amplo de colonização.


  • 2016-03 Transgressão e Punição no Génos dos Átridas: representações acerca do
    Título
    Transgressão e Punição no Génos dos Átridas: representações acerca do
    Autor
    Talita Nunes Silva
    Orientador(a)
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Data de Defesa
    2016-03-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    419
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Alexandre Santos de Moraes
    Ana Livia Bomfim Vieira
    Ana Paula Lopes Pereira
    Fábio de Souza Lessa
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    Desde o século VIII a.C. a personagem mítica Clitemnestra foi representada pelos artesãos e poetas gregos como uma mulher transgressora. Tal constatação foi possível por meio da análise das obras de Homero (VIII a.C.), Hagias (VIII a.C.), Hesíodo (VIII-VII a.C.), Estesícoro (VII-VI a.C) e Píndaro (VI-V a.C.), assim como pela iconografia arcaica na qual Clitemnestra foi representada. Por conseguinte, partimos da análise da „construção‟ desta tradição no imaginário helênico de forma a mostrar que a mesma foi acolhida pelos tragediógrafos e artesãos dos vasos cerâmicos de figuras vermelhas da Atenas do século V a.C . Deste modo, buscamos observar através de sua interação com os personagens masculinos (Agamêmnon, Egisto e Orestes) que a ela se relacionam dentro da temática da Oresteia o papel do gênero em determinar um ato como transgressor e em estabelecer repreensões e punições as transgressões. Isto posto, verificamos que os referidos personagens cometiam desvios aos valores de sophrosýne, timé e eusébeia - pertencentes ao „sistema de conduta‟ ateniense - tanto nas peças trágicas como na documentação imagética analisada. Ao efetuar transgressões a estes valores a heroína e os heróis transgridem igualmente os ideais de comportamento de masculino e feminino vigentes na pólis. Em nossa análise observamos que tais atos transgressivos eram repreendidos/punidos nas tragédias, assim como nas imagens sobre a cerâmica ática de figuras vermelhas. Ao examinar estas repreensões e punições presentes na documentação (Oréstia de Ésquilo; Electra de Sófocles; Electra, Ifigênia em Táuris e Orestes de Eurípides; bem como a imagética ática) verificamos que na Atenas do V séc.a.C. os atos desviantes cometidos por mulheres eram percebidos e submetidos a julgamento diferenciado quando comparado as transgressões praticadas pelos cidadãos masculinos.


  • 2016-03 Ato de Popular dos Escravos: Poupança Escrava na Capital do Império Brasileiro ao Longo do Século XIX
    Título
    Ato de Popular dos Escravos: Poupança Escrava na Capital do Império Brasileiro ao Longo do Século XIX
    Autor
    Thiago Alvarenga de Oliveira
    Orientador(a)
    Luiz Fernando Saraiva
    Data de Defesa
    2016-03-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    141
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Eduardo Valencia Villa
    Jonis Freire
    Jorge Luiz Prata de Souza
    Luiz Fernando Saraiva
    Rômulo Garcia de Andrade

    Resumo
    Propomos nessa dissertação analisar o ato de poupar dos escravos cariocas através da análise de algumas instituições financeiras no Rio de Janeiro oitocentista que estenderam seus serviços a esta parcela da população marginalizada economicamente. Neste sentido, pretendemos demonstrar fortes indícios de uma economia autônoma e racional das classes subalternas cariocas, assim como analisaremos disputas judiciais envolvendo legitimidade da posse das cadernetas de poupanças dos escravos frentes às vontades senhoriais antes e após à promulgação da lei do Ventre-livre de 1871. Para tais análises, balizamos o trabalho em três recortes temporais: primeiro, entre o surgimento da primeira evidência empírica trabalhada – A Caixa Econômica do Rio de Janeiro em 1831 até a sua liquidação em 1859; segundo, no momento de crise financeira em 1864, quando quatro das maiores casas bancárias cariocas fecharam faliram, deixando milhares de contas sem ressarcimento, dentre elas, algumas de escravos; e por último, a centralização da poupança popular a partir da criação da Caixa Econômica da Côrte pelo Estado imperial em 1861, no entanto só conseguindo atrair quantidades significativas de capitais após a crise de 1864 e a falências das casas bancárias.


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