Dissertations and Theses
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1999-12 Reis Negros no Brasil Escravista: História, Mito e Identidade na Festa de Coroação de Rei Congo.TítuloReis Negros no Brasil Escravista: História, Mito e Identidade na Festa de Coroação de Rei Congo.Autor
Marina de Mello E SouzaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
1999-12-10Nivel
DoutoradoPáginas
365Volumes
1Banca de DefesaJoão José ReisLilia Katri Moritz SchwarczMartha Campos AbreuRobert Wayne Andrew SlenesRonaldo Vainfas
ResumoO trabalho visa traçar o processo histórico de constituição das festas de coroação de rei congo ocorridas no Brasil do século XIX, apontaando para um circuito cultural que unia Portugal, Espanha, África centro-ocidental e as Américas, do século XV ao XIX. Realizadas no seio das irmandades de homens pretos, essas festas foram formas de inserção dos negros na sociedade colonial, ao mesmo tempo que espaços de afirmação de identidades calcadas em raízes africanas. Analisadas à luz da história do reino do Congo e da conversão da elite congolesa ao catolicismo depois da chegada dos portugueses à foz do rio Zaire, no final do século XV, as festas de reis negros são entendidas como um meio de construção de uma identidade católica negra, sob o jugo da escravidão.
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1999-12 Brasil, Cidades Hanseáticas e Prússia: Uma História Social dos Alemães no Rio de Janeiro (1815 - 1866).TítuloBrasil, Cidades Hanseáticas e Prússia: Uma História Social dos Alemães no Rio de Janeiro (1815 - 1866).Autor
Sylvia Ewel LenzOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1999-12-09Nivel
DoutoradoPáginas
314Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroIsmênia de Lima MartinsLená Medeiros de MenezesPedro Tórtima
ResumoApresentamos a história ds cidades Hanseáticas e do Reino da Prússia durante a Liga Alemã revelando as suas diferenças - mercantis e modernizantes. Ressaltamos as relações econômicas com o Brasil após o Congresso de Viena, oficializados com os tratados de 1827. Também abordamos a questão migratória alemã e das motivações que teriam levado os alemães a se estabelecerem no Rio de Janeiro. Reconstruímos, então, o quadro profisisonal, através de relatos de viajantes e mercenários alemães, intercalados de dados pró-estatísticos em que observamos a predominância de negociantes, seguidos de artífices e poucos profissionais liberais.Finalmente, demonstramos a sociabilidade dos mesmos, através do lazer, dos nascimentos e matrimônios, além das fundações de associações tais como a Sociedade Germânia, a Igreja Evangélica Alemã e a Sociedade Alemã Beneficente. Concluímos que se identificam acima de tudo pela condição sócio-econômica, seguida da confessional e regional.
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1999-11 Terras, Poderes e Conflitos: O Poder Senhorial da Ordem do Templo e as Vilas de Ega, Soure, Redinha, Pombal e Louriçal (1129 - 1231).TítuloTerras, Poderes e Conflitos: O Poder Senhorial da Ordem do Templo e as Vilas de Ega, Soure, Redinha, Pombal e Louriçal (1129 - 1231).Autor
Fabiano FernandesOrientador(a)
Francisco José Calazans FalconData de Defesa
1999-11-29Nivel
MestradoPáginas
343Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconTânia Maria Tavares Bessone da Cruz FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEsta dissertação em por objeto a implantação e o desenvolvimento do poder senhorial da Ordem do Templo nas vilas de Ega, Soure, Redinha, Pombal e Louriçal no período de 1129 - 1231. Esta região situa-se na extremaduraso litoral entre as cidades de Coimbra e Leiria.
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1999-11 Contra a Guerra ou Contra o Fascismo: As Esquerdas Brasileiras e o Antifascismo (1933 - 1935).TítuloContra a Guerra ou Contra o Fascismo: As Esquerdas Brasileiras e o Antifascismo (1933 - 1935).Autor
Ricardo Figueiredo de CastroOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
1999-11-05Nivel
DoutoradoPáginas
336Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesDaniel Aarão Reis FilhoJoão Carlos Kfouri Quartim de MoraesJorge Luiz FerreiraMarcos Del Roio
ResumoEm 1933 e 1934 as esquerdas brasileiras criaram oranizações para impedir o cresicmento do fascismo no Brasil, representado pela Ação Integralista Brasileira (AIB). Os comunistas do Partido Comunista do Brasil (PCB) e aqueles da trotskista Liga Comunista (LC) disputaram a hegemonia neste embate político. Cada grupo tinha uma diferente perspectiva política nesta questão: o PCB considerava que o fascismo era parte das forças reacionários, em geral, e, a LC, que o fascismo era o problema real a ser resolvido. Então, enquanto o primeiro propunha uma luta contra a guerra, na qual o fascismo era compreendido, o segundo propunha uma urgente e completa luta política contra o fascismo brasileiro, o pior e mais importante inimigo das esquerdas. Para implementar essa política os trotskistas propunham a frente única de todos os grupos e organizações de esquerda, enquanto o PCB apenas aceitava a frente única de indivíduos. Nos últimos meses de 1934 o antifascismo de esquerda teve dois importantes momentos que criaram as condições para sua ampliação política e geográfica: a Batalha da Praça da Sé e a criação da Comissão Jurídica e Popular de Inquérito (CJPI) que aglutinou os diferentes grupos políticos antifascistas e progressistas e preparou as bases da formação de um mais amplo movimento político, a Aliança Nacional Libertadora (ANL)
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1999-10 Scenas Comicas: Vasques e o Teatro no Rio de Janeiro (1850 - 1900).TítuloScenas Comicas: Vasques e o Teatro no Rio de Janeiro (1850 - 1900).Autor
Andrea Barbosa MarzanoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
1999-10-25Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaLeonardo Affonso de Miranda PereiraMartha Campos AbreuRachel Soihet
ResumoEste trabalho pretende avaliar o universo teatral da segunda metade do século XIX, a partir dos textos e da biografia do ator, dramaturgo e emrpesário Francisco Corrêa Vasques (1839 - 1892). As divergências entre os realistas - que pretendiam um teatro pedagógico e disciplinador - e os representantes de formas mais antigas de espetáculo - acusados de compactuar com o gosto das platéias -, são avaliados como elementos constitutivos e expressão em microcosmo dos conflitos da corte, decorrentes da existência de projetos distintos de civilização da cidade e do império.
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1999-10 ONGs e Meninos e Meninas de Rua no Rio de Janeiro.TítuloONGs e Meninos e Meninas de Rua no Rio de Janeiro.Autor
Delphine DouyereOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
1999-10-12Nivel
DoutoradoPáginas
437Volumes
1Banca de Defesa
ResumoPapel da ONGs (pensamento - reflexão política), resposta dos partidos de esquerda. Meninos e meninas e suas realidades cotidianas.
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1999-09 A Colônia do Morro Queimado: Suíços e luso-brasileiros na freguesia de São João Batista de Nova Friburgo,1820 - 1831TítuloA Colônia do Morro Queimado: Suíços e luso-brasileiros na freguesia de São João Batista de Nova Friburgo,1820 - 1831Autor
José Carlos PedroOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
1999-09-24Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaMaria de Fátima Silva GouvêaMarieta de Moraes FerreiraMartha Campos Abreu
ResumoA história de Nova Friburgo desenvolveu-se a partir das relações sociais que se estabeleceram no início do século XIX quando as demandas do Estado brasileiro em formação provocaram inúmeras transformações que afetariam os vários grupos populacionais dispersos por todo o territóiro nacional. Em 1820, D. João VI introduziu no Brasil uma colônia de suíços com a expectativa de receber em momentos futuros, outras levas de colonos. Entretanto, a colônia suiça seria objeto de várias formas de exploração fugindo de seus propósitos originais que consistia fundamentalmente em desenvolver a agricultura. Em 1821, D. João VI retornou a Portugal e o projeto ficou órfão no mesmo tempo que os luso-brasileiros foram se aproximando da colônia e ocuparam as melhores terras da freguezia assim como o centro do poder político local, garantindo desta forma total inserção na vida social da freguezia. Os colonos por outro lado, experimentaram as piores condições de vida e se tornaram em grande medida, objeto de exploração dos luso-brasileiros. Concorrendo para o sucesso dos luso-brasileiros em Nova Friburgo estavam as oportunidades de abastecimento no Rio de Janeiro.
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1999-09 Estancieiros, Lavradores e Comerciantes na Constituição da Estremadura Portuguesa na América: Rio Grande de São Pedro, 1737-1822.TítuloEstancieiros, Lavradores e Comerciantes na Constituição da Estremadura Portuguesa na América: Rio Grande de São Pedro, 1737-1822.Autor
Helen OsórioOrientador(a)
João Luís Ribeiro FragosoData de Defesa
1999-09-22Nivel
DoutoradoPáginas
315Volumes
1Banca de DefesaDouglas Cole LibbyFrancisca Lúcia Nogueira de AzevedoJoão Luís Ribeiro FragosoMaria de Fátima Silva GouvêaSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoO trabalho tem por objeto a constituição da sociedade colonial no extremo sul da América portuguesa, em territórios que hoje compõem o estado do Rio Grande do Sul. Investiga-se como este espaço foi incorporado economicamente ao império português na América. Analisa-se a estrutura agrária através das estâncias e das unidades de produção familiares, considerando o impacto que as guerras e a situação de fronteira tiveram sobre sua estruturação. Constatou-se uma importante utilização da mão-de-obra escrava nas estâncias. O Rio Grande do Sul constituiu-se em importante região produtora de alimentos, charques e trigo, para o mercado interno da América portuguesa. Os circuitos mercantis em que estava inserido eram dominados, não por negociantes locais, mas por grandes negociantes do Rio de Janeiro, que também monopolizaram a arrematação de contratos da Coroa. Mesmo assim, determinou-se que o grupo mercantil local constituiui-se na elite econômica da capitania, possuindo patrimônios superiores aos dos grandes estancieiros.
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1999-09 Os Bandeirantes dos Tempos Modernos: A Escola de Minas de Ouro Preto e o Bloco no Poder em Minas. (1889 - 1945).TítuloOs Bandeirantes dos Tempos Modernos: A Escola de Minas de Ouro Preto e o Bloco no Poder em Minas. (1889 - 1945).Autor
Rita de Cássia Menezes RoqueOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1999-09-22Nivel
MestradoPáginas
190Volumes
1Banca de DefesaCelso CastroSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoO trabalho tem como objetivo principal identificar o habitus adquirido pelo grupo de engenheiros formados pela Escola de Minas de Ouro Preto e sua conseqüente aplicação no encaminhamento das ações públicas deste grupo, sobretudo, no Estado de Minas Gerais, no período compreendiddo entre 1930-45. Através da análise das trajetórias de alguns emopianos de maior destaque, no cenário político estadual e federal, buscamos verificar o papel desempenhado pelo grupo inserido no bloco no poder, enquanto agentes privilegiados na conjuntura de reconfiguração nos campos político e econômico no período em questão.
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1999-09 O Outono da Judéia (Séculos I a.C.- I d.C.) - Resistência e Guerras Judaicas Sob o Domínio Romano - Flávio Josefo e Sua Narrativa.TítuloO Outono da Judéia (Séculos I a.C.- I d.C.) - Resistência e Guerras Judaicas Sob o Domínio Romano - Flávio Josefo e Sua Narrativa.Autor
Luís Eduardo LobiancoOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1999-09-01Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoNorma Musco MendesSilvia Costa Damasceno
ResumoEsta dissertação tem um tríplice objetivo. Primeiramente, analisar a sociedade judaica no período em que a Judéia esteve sob o domínio de Roma. Em seguida refletir sobre a vida e a obra do historiador Flávio Josefo. Por fim, discutir sua primeira obra, História da Guerra dos Judeus contra os romanos, que narra a resistência judáica face ao domínio romano, bem como as guerras judaico-romana (66 - 74) e civil judaica (66 - 70). Esta dissertação, portanto, estuda a Judéia Romana sobretudo nos séculos I a.C e 1 d.C.
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1999-08 A Visão dos Letrados Sobre Rebeliões de Escravos no Mundo Romano : Uma Abordagem Semiótica de Fontes Literárias.TítuloA Visão dos Letrados Sobre Rebeliões de Escravos no Mundo Romano : Uma Abordagem Semiótica de Fontes Literárias.Autor
Sônia Regina Rebel de AraújoOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1999-08-27Nivel
DoutoradoPáginas
506Volumes
2Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEdgard Leite Ferreira NetoManoel Bouzon GarciaNorma Musco MendesVânia Leite Fróes
ResumoTrata-se de uma tese sobre rebeliões de escravos no mundo romano, especialmente a revolta de Espártaco, e a ideologia dos letrados acerca de tais movimentos sociais. A análise empreendida demonstra que dentre os traços ideológicos mais importantes nas fontes consultadas está a ambigüidade de sua visão, pois viam os escravos simultaneamente como seres humanos e como coisas, por isso mesmo, capazes e incapazes de fazer guerras verdadeiras contra os senhores. Tal ponto de vista está presente de forma clara na revolta de Espártaco, especialmente os de Plutarco e Cipriano. Para apreender tal objeto, a ideologia dos letrados sobre as revoltas de escravos no mundo romano, utilizou em conjunção vários métodos: a Política de Todorov, o Estruturalismo Genético de Lucien Goldmann e a Semiótica Textual de Courtés e Greimas.
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1999-08 A Loucura Encarcerada: Um Estudo Sobre a Criação do Manicômio Judiciário do Rio de Janeiro (1896 - 1927).TítuloA Loucura Encarcerada: Um Estudo Sobre a Criação do Manicômio Judiciário do Rio de Janeiro (1896 - 1927).Autor
Laurinda Rosa MacielOrientador(a)
André Luiz Vieira de CamposData de Defesa
1999-08-27Nivel
MestradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaAndré Luiz Vieira de CamposAndré Luiz Vieira de CamposSergio Luis Carrara
ResumoO estudo é uma análise sobre os debates acerca da criação do Manicômio Judiciário do Rio de Janeiro. Se podemos datá-los, seu iníco mais provável foi a partir de 1896 com a fuga de um paciente do Hospício Nacional de Alienados que cometeram homicídio. Começam, então, as discussões acerca da convivência nomesmo espaço asilar de loucos criminosos e criminosos loucos. No ano de 1920, uma nova fuga da mesma instituição traz de volta os debates sobre a urgência da criação de um Manicômio Judiciário, que é criado no ano seguinte no Rio de Janeiro.A pesquisa analisa estes debates, o lugar do louco criminoso e do criminoso louco nestas discussões e os primeiros anos de funcionamento da instituição até 1917, quando uma nova legislação relativa aos alienados é posta em prática, ratificando seu caráter de periculosidade ao nomeá-lo como psicopata.
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1999-08 Política Legislativa e Política em Ato: As Reformas de Tibério e Caio Graco no Contexto da Crise da República Romana.TítuloPolítica Legislativa e Política em Ato: As Reformas de Tibério e Caio Graco no Contexto da Crise da República Romana.Autor
Jorge Mario DavidsonOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1999-08-25Nivel
MestradoPáginas
141Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoNorma Musco MendesVânia Leite Fróes
ResumoO presente trabalho constitui uma análise acerca da política legislativa e daqueles mecanismos que, embora não se traduzissem necessariamente em normas formalizadas, resultavam vitais para o funcionamento da política durante a crise da República Romana. Dentro da temática proposta, este estudo se centra nos intentos de reforma de Tibério e Caio Gracco, que constam tanto das fontes antigas como de numerosos trabalhos históricos posteriores, na condição de marcos que assinalaram o iníco da crise republicana. Depois de analisar o lugar que ocupava o direito na sociedade romana, estudamos a maneira pela qual a políica legislativa e a política em ação comportaram-se frente a uma situação de crise. As fontes foram abordadas desde a semiótica textual, dirigindo nosso enfoque para a determinação da ideologia que preside a produção dos textos. As obras pesquisadas são De Legibus e De Re Publica, de Cícero; as Guerras Civis, de Apiano; e as Vidas de Tibério e Caio Graco, de Plutarco.
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1999-08 As Três Imagens do Rei: O Imaginário Régio nos Livros de Linhagens e nas Cantigas Trovadorescas Portuguesas (Séculos XIII e XIV).TítuloAs Três Imagens do Rei: O Imaginário Régio nos Livros de Linhagens e nas Cantigas Trovadorescas Portuguesas (Séculos XIII e XIV).Autor
José Costa D'assunção BarrosOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1999-08-23Nivel
DoutoradoPáginas
498Volumes
2Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHilário Franco JrLana Lage da Gama LimaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoDurante os reinados centralizadores da Península Ibérica do século XIII (D. Afonso III e D. Dinis em Portugal; Afonso X em Castela) os modelos cavaleiresco e a produção cultural da nobraza e do paço, tornam-se um campo social de enfrentamento entre realeza, nobreza e outros grupos sociais; fonte ideal para estudar as relações de poder.
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1999-07 O Outro Ocidente: Sérgio Buarque de Holanda e a Interpretação do Brasil.TítuloO Outro Ocidente: Sérgio Buarque de Holanda e a Interpretação do Brasil.Autor
João Kennedy EugênioOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
1999-07-20Nivel
MestradoPáginas
294Volumes
1Banca de DefesaFrancisco Carlos Teixeira da SilvaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLuiz Carlos Soares
ResumoOs artigos do jovem Sérgio (1920 - 1935) trazem in nuce uma interpretação da cultura brasileira, depois sistematizada em Raízes do Brasil. Esses textos integram uma retórica da diferença que, no Brasil, subdivide-se em iberismo e americanismo. No interior do iberismo, Buarque de Holanda distingue-se por um historicismo romântico, o qual se caracteriza por um agudo senso de história, que se desdobra 1) na valorização da espontaneidade brasileira e 2) na identificação de um processo de padronização cultural. Buarque de Holanda é um historicista avan la lettre que, na Alemanha, descobrirá afinidades com três matrizes teóricas: o irracionalismo de Klages,; o historicismo; e a sociologia de Weber. Em Raízes do Brasil acha-se, dissimulado, o mesmo historicismo romântico dos textos do jovem Sérgio; porém, o ensaio de 1936 evidencia um amálgama sutil de dois registro discursivos: historicismo romântico e historicismo sociológico. Nas décadas de 40, 50 e 60, vários artigos e conferências retomam motivos da produção anterior seja para reafirmá-los seja para qualificá-los.
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1999-07 O Casamento na História dos Francos de Gregório de Tours.TítuloO Casamento na História dos Francos de Gregório de Tours.Autor
Daniela BibianiOrientador(a)
Francisco José Silva GomesData de Defesa
1999-07-05Nivel
MestradoPáginas
190Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesLana Lage da Gama LimaVânia Leite Fróes
ResumoA pesquisa analisa as questões ligadas ao casamento na Gália Merovíngia do século VI. A realeza é o enfoque escolhido para o estudo desses casamentos. A igreja, embora tente uma tutela sobre o matrimônio, não consegue atingir a sociedade franca - através de pastorais principalmente - nessa questão. O casamento no século VI permanece circunscrito ao âmbito familiar e privado.
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1999-06 Gracchus Babeuf, Líder dos Iguais; Trajetória e Conspiração na França da Revolução.TítuloGracchus Babeuf, Líder dos Iguais; Trajetória e Conspiração na França da Revolução.Autor
Alessandro Lucciola MolonOrientador(a)
Leandro Augusto Marques Coelho KonderData de Defesa
1999-06-16Nivel
MestradoPáginas
233Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusFrancisco Carlos Teixeira da SilvaLeandro Augusto Marques Coelho Konder
ResumoDurante a Revolução Francesa, nasceu e desenvolveu-se um movimento político denominado Conspiração dos Iguais. Este movimento é considerado por vários estudiosos a origem do pensamento comunista pragmático. Seu principal líder foi um francês nascido na região da Picardia, François - Noël Babeuf, mais conhecido como Gracchus Babeuf. Apesar de sua importância, por ter participado da gênese de um movimento de idéias que até hoje atua no mundo, Babeuf é pouco e mal conhecido. Leituras apressadas e simplistas reduziram a riqueza deste personagem histórico a imagens preconceituosas e caricatuais. O objetivo deste trabalho é empreender um novo esforço de compreensão da vida - das ações por assim dizer - e do pensamento de Babeuf. O estilo abordado, portanto, é biográfico, tentando-se enfatizar ora a trajetória de Babeuf, ora a formulação e o desenvolvimento de suas idéias. Para auxiliar nesta empreitada, contou-se com a contribuição teórica do antropólogo Gilberto Velho e do historiador inglês E. P. Thompson. Com este trabalho, buscou-se lançar algumas luzes sobre a singularidade e a complexidade do personagem histórico em questão, bem como apresentar a Revolução Francesa a partir de um novo ponto de vista.
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1999-06 O Despertar de Nina Arueira: Da Disputa de Memórias à Construção do Mito.TítuloO Despertar de Nina Arueira: Da Disputa de Memórias à Construção do Mito.Autor
Juliana da Silva Pinto CarneiroOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1999-06-07Nivel
MestradoPáginas
165Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesJorge Luiz FerreiraLeandro Augusto Marques Coelho Konder
ResumoA dissertação tem por objetivo investigar o processo de disputa de memórias e de construção mitológica relativos à Nina Arueira. Ela foi uma jornalista e militante comunista, que viveu na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), na década de 1930. Com sua morte precoce, ela passa a ser personagem principal de dois grupos distintos - espíritas e comunistas - que disputam a posse de sua imagem e a consolidação de seus projetos na história da cidade.
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1999-05 Crimes de Sedução em Campos dos Goytacazes (1960 - 1974).TítuloCrimes de Sedução em Campos dos Goytacazes (1960 - 1974).Autor
Luiz Cláudio DuarteOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
1999-05-25Nivel
MestradoPáginas
194Volumes
1Banca de DefesaMagali Gouveia EngelMartha Campos AbreuSueann Caufield
ResumoAnalisar processos por crimes de sedução arquivados no forum de Campos objetivando compreender as relações entre ofensores e ofendidas, a ideologia reguladora do Judiciário e as motivações da ofendidas ao buscarem reparações na Justiça
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1999-05 O Modelo Arturiano em Portugal: A Imagem do Rei-Guerreiro na Construção Cronística de Sancho II e Afonso III.TítuloO Modelo Arturiano em Portugal: A Imagem do Rei-Guerreiro na Construção Cronística de Sancho II e Afonso III.Autor
Adriana Maria de Souza ZiererOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1999-05-25Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesLygia Rodrigues Vianna PeresVânia Leite Fróes
ResumoOs atributos arturianos se tornaram um dos modelos régios na Idade Média. Dentre estes atributos destaca-se a habilidade de Artur como excelente guerreiro, que atrai para sua corte nobres valorosos, a capacidade do rei de julgar bem, auxiliado por seus pares, mantendo a paz e a prosperidade no reino por um longo período. O objetivo da pesquisa é mostrar a influência do modelo arturiano na construção da imagem cronística de dois monarcas portugueses, Sancho II, rei deposto, e seu irmão Afonso III, que empreendeu a centralização régia no reino no século XIII. Comparamos a imagem dos dois monarcas ao modelo arturiano. O recorte cronológico divide-se em dois momentos: analisamos inicialmente a construção do mito arturiano por escrito a partir de fontes arturians que vão do século XII ao XIV. Num segundo momento, fazemos uma comparação das crônicas portuguesas sobre Sancho II e Afonso III nos séculos XIV ao XVI. Fazemos também um contraponto com a crônica de Frei Antonio Brandão, do século XVII.
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1999-04 Sal: Um Outro Tempero ao Império (1801-1850).TítuloSal: Um Outro Tempero ao Império (1801-1850).Autor
José Marcelo Salles GiffoniOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
1999-04-26Nivel
MestradoPáginas
124Volumes
1Banca de DefesaFrancisco Carlos Teixeira da SilvaIlmar Rohloff de MattosMárcia Maria Menendes Motta
ResumoEsta dissertação trata do processo de ocupação das terras propícias à produção de sal, especificamente na restinga de Cabo Frio, no período de 1801 a 1850. A partir deste processo, buscamos mostrar o valor estratégico do sal e de suas terras durante a gestação do Estado Imperial.
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1999-04 Brasil e Argentina, Contrapondo de Dois Projetos Nacionais nos Anos 30/55TítuloBrasil e Argentina, Contrapondo de Dois Projetos Nacionais nos Anos 30/55Autor
Nara Maria Carlos de SantanaOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
1999-04-26Nivel
MestradoPáginas
190Volumes
1Banca de DefesaFrancisco Carlos Teixeira da SilvaMarcelo Badaró MattosMárcia Maria Menendes Motta
ResumoEsta dissertação trata das instituições nazistas e o seu funcionamento no Brasil, a partir de 1930 com a instalação de um partido nazista - NSDAP (National Sozialistiche Deustche Arbeiterpartei) no Rio de Janeiro, sob a mesma sigla e denominação de seu congênere alemão. Ao lado do partido, algumas as antigas sociedades de imigrantes alemães, passaram a ter um caráter nazista e outras sociedades foram ciradas.O presente trabalho discute o conflito entre este movimento e o governo brasileiro, principalmente após 37, com o estabelecimento do Estado Novo e sua política de nacionalização.
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1999-03 Vagabundagem: Cidadania Excluída. A Participação Cidadã na Corte Durante o Segundo Reinado.TítuloVagabundagem: Cidadania Excluída. A Participação Cidadã na Corte Durante o Segundo Reinado.Autor
Ana Lúcia Eppinghaus BulcãoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1999-03-31Nivel
DoutoradoPáginas
239Volumes
1Banca de DefesaFlávio Dos Santos GomesGladys Sabina RibeiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMarcos Luiz BretasRachel Soihet
ResumoMotivos desencadeadores da ideologia da vagabundagem e dos preconceitos contra o trabalho no Império, privilegiando o período entre 1841 e 1881. A vagabundagem representou uma séria questão ao longo dos Oitocentos, sendo desenvolvida verdadeira caçada aos ociosos na Corte durante o Segundo Reinado. A ideologia da vagabundagem foi empregada para afastar os indesejáveis segundo a visão da elite, que assim excluiu muitos da cidadania. As atividades dos livres foram analisadas objetivando demonstrar os estratagemas empregados por eles, para ocultar o fato que trabalhavam. Muitos termos foram usados para exprimir as atividades exercidas pelos livres para sobreviver, para exercer a cidadania ativa. Vagabundagem, trabalho e cidadania estavam interligados. Os presos como vadios ficavam excluídos do direito de votar. Um vadio não teria como declarar uma ocupação para exercer o direito de votar.
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1999-03 A Doença e a Cura. Saberes Médicos e Cultura Popular na Corte Imperial.TítuloA Doença e a Cura. Saberes Médicos e Cultura Popular na Corte Imperial.Autor
Márcio de Sousa SoaresOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
1999-03-30Nivel
MestradoPáginas
406Volumes
1Banca de DefesaJaime Larry BenchimolMagali Gouveia EngelSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoA dissertação apresenta um estudo sobre as concepções e práticas populares em relação à doença e à cura, de institucionalização e de luta pela conquista de legitimidade social da parte da medicina acadêmica na cidade do Rio de Janeiro no século XIX.
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1999-03 Devassas: Uma Análise das Denúncias Contra as Mal-Procedidas.TítuloDevassas: Uma Análise das Denúncias Contra as Mal-Procedidas.Autor
Lisa Batista de OliveiraOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
1999-03-29Nivel
MestradoPáginas
146Volumes
1Banca de DefesaLená Medeiros de MenezesLuiz Carlos SoaresRachel Soihet
ResumoA análise das estratégias de resistência processadas com base na vivência do mal-uso de si pelas mal-procedidas das Minas Gerais do século XVIII, implica na visualização de reversão de um discurso de poder que institui a dominação. As devassas eclesiásticas, através da mediação das relações culturais induziu à possibilidade de constituição de poderes informais, cujas modalidades de existência, pautam-se na introjeção da linguagem de dominação patriarcal pelas práticas das meretrizes mineiras.