Dissertations and Theses
  • 2013-03 Fertilidade e Prosperidade na Ásty de Corinto: O Santuário de Deméter e Koré nos Períodos Arcaico e Clássico.
    Título
    Fertilidade e Prosperidade na Ásty de Corinto: O Santuário de Deméter e Koré nos Períodos Arcaico e Clássico.
    Autor
    Mariana Figueiredo Virgolino
    Orientador(a)
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    211
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Claudia Beltrão da Rosa
    Fábio de Souza Lessa
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    O objetivo desta dissertação é perceber como o santuário de Deméter e Koré localizado na ásty da pólis de Corinto se configurava durante os Períodos Arcaico (séculos VIII-VI a.C) e Clássico (séculos V e IV a.C) como um lugar antropológico, ou seja, um espaço identitário, histórico e relacional. Acreditamos que ali as mulheres coríntias podiam tanto construir e reforçar sua posição de cidadãs através das práticas religiosas. A tirania Cypsélida buscou beneficiar cultos populares como o de Deméter e Koré, ao mesmo tempo que bucava modos de inibir a influência aristocrática.Vemos, todavia, que a harmonia entre os grupos femininos da cidade não era completa, uma vez que oblações votivas de alto custo marcavam o contraste social entre as mais abastadas e as pertencentes às camadas mais humildes. Os banquetes que ocorriam no santuário refletem o pertencimento das mulheres coríntias ao corpo social e cívico através da promoção de uma "cidadania religiosa". Entendemos ainda que as transformações arquitetônicas a que o sítio foi exposto são materializações da história e dos acontecimentos políticos da Grécia como um todo e de Corinto em particular. Naquele espaço religioso as mulheres publicizavam a esfera doméstica e suas atividades, rompendo as fronteiras entre os espaços público e privado de uma maneira que invertia, renovava e reforçava os valores vigentes na pólis.


  • 2013-03 Crise orgânica e ação política da classe trabalhadora brasileira: a primeira greve nacional (5 de julho 1962).
    Título
    Crise orgânica e ação política da classe trabalhadora brasileira: a primeira greve nacional (5 de julho 1962).
    Autor
    Demian Bezerra de Melo
    Orientador(a)
    Marcelo Badaró Mattos
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    335
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Eurelino Teixeira Coelho Neto
    Marcelo Badaró Mattos
    Renato Luís do Couto Neto E Lemos
    Ricardo da Gama Rosa Costa
    Ruy Gomes Braga Neto
    Sonia Regina de Mendonça
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    Em 5 de julho de 1962, os trabalhadores brasileiros realizaram uma greve geral, intervindo decisivamente na crise política nacional, quando o Congresso Nacional estava prestes a aprofundar o esvaziamento dos poderes do presidente João Goulart, a partir da imposição de um gabinete parlamentarista hostil. Hegemonizado por uma aliança entre comunistas e trabalhistas de esquerda, o movimento sindical brasileiro fazia uma aparição contundente na cena política, mesmo porque, embora decretada para apoiar as posições políticas de Goulart, a greve também encaminhou uma pauta de reivindicações econômicas, entre as quais a aprovação da Lei do 13º Salário. Partindo de considerações críticas quanto a certas tendências da historiografia recente, um dos objetivos deste trabalho é também intervir no debate historiográfico sobre a crise dos anos sessenta. Nesse sentido, tomando emprestado o conceito de revisionismo, este estudo pretende-se como uma contribuição crítica.


  • 2013-03 Entre Mouros e Cristãos: os mandingas da "Guiné de Cabo Verde" (séc. XVI e XVII).
    Título
    Entre Mouros e Cristãos: os mandingas da "Guiné de Cabo Verde" (séc. XVI e XVII).
    Autor
    Beatriz Carvalho Dos Santos
    Orientador(a)
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    1
    Volumes
    105
    Banca de Defesa
    Alexandre Vieira Ribeiro
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Monica Lima E Souza
    Silvio de Almeida Carvalho Filho

    Resumo
    Inserida no contexto das discussões sobre o Ultramar e do chamado Mundo Atlântico, a região denominada pelos portugueses de "Guiné do Cabo Verde" reconhecidamente apresentou desde os primeiros contatos, durante o período expansionista português, características singulares. No entanto, o foco sobre o estudo da cultura da Guiné parece ter sido sempre ofuscado pelas curiosidades e potencialidades que as interações, de diversas naturezas, entre europeus, africanos e árabes geravam. Dessa forma, apresenta-se nesta dissertação um estudo que visa dar um passo em direção ao preenchimento dessa lacuna deixada em aberto. Para este fim, o objetivo aqui é o de contextualizar a região no período dos séculos XVI e XVII e seu lugar dentro da lógica do mundo Ultramarino. Tendo como proposta principal promover uma análise sobre um dos grupos étnicos mais conhecidos do período, os mandingas. Esta proposta utiliza como fontes os relatos de três viajantes cabo-verdianos que comerciaram na região durante décadas. Assim apresenta-se aqui uma análise reflexiva a respeito de vários assuntos pertinentes a temática de estudos da cultura, história da África e das imagens deixadas aos historiadores, por meio das fontes, do período da expansão marítima


  • 2013-03 O poder e a lei: o jogo político no processo de elaboração da "lei para inglês ver" (1826-1831)
    Título
    O poder e a lei: o jogo político no processo de elaboração da "lei para inglês ver" (1826-1831)
    Autor
    Rafael Cupello Peixoto
    Orientador(a)
    Carlos Gabriel Guimarães
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    263
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Humberto Fernandes Machado
    Lucia Maria Bastos Pereira Das Neves
    Lúcia Maria Paschoal Guimarães
    Luiz Fernando Saraiva

    Resumo
    O presente trabalho visa apresentar o processo de elaboração da Lei de 7 de novembro de 1831, passada para a História como "lei para inglês ver". Percebendo-a como associada às disputas políticas pelo controle do Estado Imperial durante a conjuntura de 1826-31, buscamos aferir de que maneira a questão da abolição do comércio da escravatura no Brasil foi utilizado como importante instrumento político pelas facções políticas da época, divididos, num primeiro momento, entre partidários e opositores à figura de D. Pedro I, e, depois, entre moderados, exaltados e caramurus. Neste contexto, procuramos destacar a atuação política do marquês de Barbacena, Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta, figura central na política do Primeiro Reinado e autor da referida lei.


  • 2013-03 Idéias jurídico - políticas de José de Alencar 1855-1877
    Título
    Idéias jurídico - políticas de José de Alencar 1855-1877
    Autor
    Adriano Ribeiro Paranhos
    Orientador(a)
    Gizlene Neder
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    156
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva
    Gisálio Cerqueira Filho
    Giselle Martins Venancio
    Gizlene Neder
    Lúcia Maria Paschoal Guimarães

    Resumo
    Essa pesquisa analisou as ideias jurídicas e políticas de José de Alencar no período de 1855 à 1877. Três temas foram privilegiados: primeiro tratamos do pensamento de lencar no tocante a constituição. Em seguida, as ideias sobre a codificação civil produzida por esse publicista. E por fim, as concepções de Alencar no momento da discussão da "reforma do elemento servil", no final da década de 1860. Sobre esse último ponto, foram analisadas o pensamento produzido por ele quando ministro da justiça e parlamentar. Trabalhamos com diversos tipos de fontes: jornalísticas, manuscritas, Anais do parlamento, panfletos e livros ficcionais e analíticos.


  • 2013-03 Conflitos agrários em Minas Gerais: o processo de conquista da terra na área Central da Zona da Mata (1767-1820)
    Título
    Conflitos agrários em Minas Gerais: o processo de conquista da terra na área Central da Zona da Mata (1767-1820)
    Autor
    Fernando Gaudereto Lamas
    Orientador(a)
    Márcia Maria Menendes Motta
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    298
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ângelo Alves Carrara
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Carlos Gabriel Guimarães
    Jonis Freire
    Luiz Fernando Saraiva
    Márcia Maria Menendes Motta
    Marcia Sueli Amantino

    Resumo
    O objetivo central desse trabalho é analisar os conflitos em torno da terra ocorridos na área Central da Zona da Mata de Minas Gerais entre os últimos 25 anos do século XVIII e os primeiros 20 anos do século XIX, momento este que se mostrou crucial para a efetivação da colonização da região, uma vez que desde a criação do aldeamento de são Manoel, às margens do rio Pomba, a pressão sobre as terras indígenas aumentou de maneira significativa resultando, nas primeiras décadas do Oitocentos na deflagração da Guerra aos Botocudos pelo então Príncipe Regente João (1808).


  • 2013-03 Um samba de várias notas: Estado, imprensa e povo no Brasil (1932-1935)
    Título
    Um samba de várias notas: Estado, imprensa e povo no Brasil (1932-1935)
    Autor
    Paula Cresciulo de Almeida
    Orientador(a)
    Jorge Luiz Ferreira
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    111
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréa Casa Nova Maia
    Felipe Santos Magalhães
    Jorge Luiz Ferreira
    Juniele Rabêlo de Almeida

    Resumo
    Durante esses anos iniciou-se a tentativa de institucionalizar o carnaval. As escolas de samba se reuniram numa organização, a União das Escolas de Samba, para buscar seu reconhecimento e lutar pela oficialização dos desfiles. Esta organização tinha interesses em comum com a prefeitura do Rio de Janeiro. A investigação abrangeu o período entre 1932, ano em que o carnaval foi oficializado pela prefeitura do Rio de Janeiro, passando a fazer parte do calendário oficial da cidade e 1935, mesmo ano em que as escolas de samba foram oficializadas, e como consequência começaram a receber auxilio financeiro. O estudo se justifica por entender ser importante analisar como as classes populares não permaneceram passivas frente às discriminações sociais e culturais ao longo do século XIX. Os "homens do samba" usaram como estratégia para conseguir apoio a sua música e sua festa, que, ao final, se tornaram símbolos culturais do país. Os sambistas buscaram reconhecimento oficial e contaram com apoio capaz de incentivar suas manifestações, ajudando na divulgação de seu trabalho; Este apoio foi fornecido pela imprensa.


  • 2013-03 TRAJETÓRIAS EM PAPEL E TINTA: Biografia e escritas autobiográficas de Carlos Lacerda (1965-1977).
    Título
    TRAJETÓRIAS EM PAPEL E TINTA: Biografia e escritas autobiográficas de Carlos Lacerda (1965-1977).
    Autor
    Ricardo Luiz Mosna Ferreira da Silva
    Orientador(a)
    Giselle Martins Venancio
    Data de Defesa
    2013-03-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    136
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Giselle Martins Venancio
    Jorge Luiz Ferreira
    Leila Bianchi Aguiar
    Márcia de Almeida Gonçalves

    Resumo
    Em março-abril de 1964, o Brasil passou por um período de grande instabilidade e incertezas. A grande radicalização política acabou por gerar o Regime Militar que, com seus generais, governou o país pelos 21 anos seguintes. Essa dissertação analisa a rajetória de Carlos Lacerda, um dos protagonistas políticos do período, depois do golpe civil-militar de 1964, centrando-se, particularmente, em seus escritos autobiográficos e na biografia elaborada por John F. Dulles. Busca-se perceber como Lacerda construiu sua imagem perante a população e os políticos; e como a sua vida foi reelaborada por suas palavras e também as de seus biógrafos.


  • 2013-03 Magistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710 - 1790).
    Título
    Magistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710 - 1790).
    Autor
    Isabele de Matos Pereira de Mello
    Orientador(a)
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Data de Defesa
    2013-03-25
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    360
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Antonio Filipe Pereira Caetano
    Carlos Gabriel Guimarães
    João Luís Ribeiro Fragoso
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Nuno Gonçalo Pimenta de Freitas Monteiro
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    O presente trabalho tem sua análise centrada na comarca do Rio de Janeiro, entre os anos de 1710 e 1790. Trata-se de um estudo sobre a administração da justiça a partir da Ouvidoria Geral do Rio de Janeiro e de seus ouvidores gerais. Essa instituição foi criada em 1608 e efetivamente extinta somente em 1833. O cargo de ouvidor geral era um ofício trienal, de nomeação régia. Durante o período mencionado foram nomeados vinte e três bacharéis formados na Universidade de Coimbra. Realizamos uma análise das carreiras e trajetórias desses magistrados. Em 1696, foi criado o cargo de juiz de fora e com isso a administração régia no campo da justiça passou a ser de responsabilidade de dois funcionários. Em 1752, foi instalado um novo Tribunal da Relação com sede na cidade do Rio de Janeiro. Assim, analisamos os aspectos institucionais e as relações estabelecidas entre as três instâncias de justiça presentes na comarca do Rio de Janeiro no século XVIII: a Ouvidoria Geral, o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro e o Juizado de Fora.


  • 2013-03 Entre apertadores de botão e aficionados - prática fotográfica amadora em Belo Horizonte (1951-1966).
    Título
    Entre apertadores de botão e aficionados - prática fotográfica amadora em Belo Horizonte (1951-1966).
    Autor
    Lucas Mendes Menezes
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2013-03-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    239
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Maria Teresa Villela Bandeira de Mello
    Paulo Knauss de Mendonça
    Solange Ferraz de Lima

    Resumo
    Nosso ponto de partida é o desenvolvimento da prática fotográfica amadora em Belo Horizonte nas décadas de 1950 e 1960. Esse período corresponde à atuação do Foto Clube de Minas Gerais (FCMG), associação formada por um grupo de fotógrafos que se distinguiam por defender uma perspectiva artística para a imagem fotográfica. Em um primeiro momento, o clube vai configurar um dos polos previstos na pesquisa: os aficionados. Contudo, o percurso previsto não implica fazer uma história da agremiação, mas tentar relacionar a criação, a atuação e o desenvolvimento das atividades do clube a fenômenos mais abrangentes. Desta forma, nosso olhar também irá se dirigir a questões como: o aperfeiçoamento tecnológico de aparelhos voltados ao público amador, as sociabilidades entre clubes, a difusão e a apropriação de práticas artísticas, além das relações entre a fotografia amadora e o poder público na capital mineira.


  • 2013-03 A outra razão: os presidentes de futebol entre práticas e representações.
    Título
    A outra razão: os presidentes de futebol entre práticas e representações.
    Autor
    Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto Rocha
    Orientador(a)
    Marcos Alvito Pereira de Souza
    Data de Defesa
    2013-03-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    232
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Bernardo Borges Buarque de Hollanda
    Edison Luis Gastaldo
    Luiz Fernando Rojo Mattos
    Marcos Alvito Pereira de Souza
    Simoni Lahud Guedes

    Resumo
    Esta dissertação tem um objetivo de natureza modesta: o de iluminar determinadas práticas e certas representações de uma fração do campo esportivo ainda pouco estudada: a dos presidentes de futebol. Tendo em vista o crescimento exponencial da bibliografia sociológica, antropológica e a historiografia na temática futebolística, observou-se que pouco havia sido dito acerca dos presidentes de futebol. Nesse sentido, tomando como pedra angular a metodologia da história oral, realizei um conjunto de doze entrevistas com presidentes do Clube de Regatas do Flamengo e do Fluminense Futebol Clube [entre 1975-1997] para tentar depreender as categorias fundamentais a partir das quais estes elaboravam seus discursos e construíam determinadas ideias sobre o poder e a política. Dialogando com questões nodais da antropologia política e econômica, a hipótese central construída era de que o ideário da honra e da dádiva fornecia sentido e substância às maneiras de narrar sua ascensão ao poder e de gerir os clubes. Sendo assim, esta dissertação foi dividida numa estrutura tripartite: a primeira parte destinada ao estudo das duas agremiações clubísticas aqui em questão numa perspectiva diacrônica e da formação dos grupos dirigentes enquanto entidade à parte do futebol-espetáculo; a segunda parte pretendia mergulhar nas categorias sincrônicas das entrevistas que apareciam nos discursos como constantes, a independer do tempo, do lugar e do clube; a terceira parte indagava, por sua vez, sobre as possíveis diferenças de "estilo de gestão" a partir da análise dos lugares de memória dos clubes estudados e de dois mandatos de dois presidentes-tipo ideais – Francisco Luiz Cavalcanti Horta e Márcio Baroukel de Souza Braga. (1975-1980).


  • 2013-03 A Assistência a Alienados na Capital Federal da Primeira Repúlblica: discursos e práticas entre Rupturas e Continuidades
    Título
    A Assistência a Alienados na Capital Federal da Primeira Repúlblica: discursos e práticas entre Rupturas e Continuidades
    Autor
    William Vaz de Oliveira
    Orientador(a)
    André Luiz Vieira de Campos
    Data de Defesa
    2013-03-22
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    299
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    André Luiz Vieira de Campos
    Anna Beatriz de Sá Almeida
    Cristiana Facchinetti
    Gladys Sabina Ribeiro
    Laurinda Rosa Maciel
    Magali Gouveia Engel
    Marilene Rosa Nogueira da Silva

    Resumo
    A Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro durante as primeiras décadas de seu funcionamento, esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até o ano de 1890, quando um decreto republicano, atendendo às inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promove a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a assistência sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí é que os médicos puderam almejar de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal compreender não apenas o processo de constituição da psiquiatria enquanto um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas, sobretudo, cercar os discursos, práticas e disputas políticas que marcaram a Assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Busca, neste sentido, fazer uma análise da assistência como um todo, tentando compreender as disputas travadas entre médicos e irmãs de caridade, bem como as histórias e particularidades de cada um de seus estabelecimentos e respectivas seções, caracterizar as atividades terapêuticas, os métodos utilizados no tratamento dos pacientes, práticas cotidianas de vivências, condições de vida dos internos, as dissonâncias e consonâncias entre médicos, diretores e funcionários.


  • 2013-03 Imaginar a cidade real o cinema novo e a representação da modernidade urbana carioca (1955-1970)
    Título
    Imaginar a cidade real o cinema novo e a representação da modernidade urbana carioca (1955-1970)
    Autor
    Carlos Eduardo Pinto de Pinto
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2013-03-22
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    344
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Antonio Carlos Amancio da Silva
    Francisco Das Chagas Fernandes Santiago Júnior
    Marly Silva da Motta
    Paulo Knauss de Mendonça
    Samantha Viz Quadrat
    Sonia Cristina da Fonseca Machado Lino

    Resumo
    A tese aborda a representação da cidade do Rio de Janeiro pelo Cinema Novo entre 1955 e 1970, abarcando o surgimento das ideias que embasariam o movimento nos anos 1960, bem como suas mutações ao longo da década. A vinculação do Cinema Novo à vivência urbana carioca define um de seus perfis – estando o outro associado ao sertão – e fornece elementos para a elaboração de imaginários sociais na e sobre a cidade, que vivia um momento de reconfiguração. Capital federal em 1955, o Rio começa a década de 1960 sendo transformado em Estado da Guanabara, depois de perder o posto de cabeça do país para Brasília. Ainda assim, a capitalidade é o eixo norteador das obras analisadas, que – através de variados processos intertextuais – mobilizam duas estratégias distintas de representação. A primeira, vinculada ao ideário nacional popular, contrapõe dois aspectos da capitalidade ao opor a modernidade urbana às mazelas sociais, sendo este o caso de Rio, 40 graus, Cinco vezes favela e A grande cidade. A segunda, menos focada nos contrastes sociais, evoca a capitalidade em sua relação com os traços identitários da jovem classe média, como Os cafajestes, O desafio, Garota de Ipanema e Todas as mulheres do mundo. Através de agenciamentos diversos, os atores sociais abordados pela pesquisa – profissionais envolvidos nas produções dos filmes, críticos, teóricos, políticos e outros – se apropriam das obras, pondo em disputa os imaginários urbanos e as práticas sociais que estes possibilitam.


  • 2013-03 Aprender para ensinar, doutrinar para salvar: a formação da sabedoria cristã do Abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) Monodiade(c.1115)
    Título
    Aprender para ensinar, doutrinar para salvar: a formação da sabedoria cristã do Abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) Monodiade(c.1115)
    Autor
    Carlile Lanzieri Júnior
    Orientador(a)
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira
    Data de Defesa
    2013-03-22
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    300
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Miriam Cabral Coser
    Paulo André Leira Parente
    Ricardo Luiz Silveira da Costa
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Esta pesquisa analisa as diferentes etapas da formação intelectual do abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) em Monodiae (c.1115) e outros de seus escritos. Entretanto, ela vai além do desenvolvimento deste personagem no sentido estritamente acadêmico ou letrado. Como as orientações monásticas, inspiradas na Antiguidade, não separavam ética (sapientia) e saber (scientia), pretende-se entender Guiberto em sua procura por ascensão espiritual através da sapiência que acumulou e situá-lo na pedagogia e debates intelectuais de sua época. Pedagogia que se dividia em punições, exercícios práticos e diálogos constantes; sapiência que estava na base de um cristianismo mais vivido que teorizado, e que se situava além dos muros de igrejas e mosteiros. Cristianismo vivido que acompanhou Guiberto e se mostrou presente em tudo que escreveu e que permitiu observar o quanto eram porosas as fronteiras entre escrito e oral no medievo. Assim, o ambiente cultural no qual Guiberto viveu foi reconstruído não somente a partir das palavras que deixou, mas também com base no que ele possivelmente leu, ouviu e experienciou. Igualmente, foi demonstrado que o autor de Monodiae, baseado em vivências particulares, descobriu ocasião propícia para expressar sua maneira de compreender a vida e ensinar a possíveis leitores como edificar um mundo melhor. Para Guiberto, tarefa possível pela conquista da sabedoria que não estava apenas nos livros ou aulas com importantes mestres.


  • 2013-03 Reinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980)
    Título
    Reinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980)
    Autor
    Flávia Cópio Esteves
    Orientador(a)
    Rachel Soihet
    Data de Defesa
    2013-03-21
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    338
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Joana Maria Pedro
    Miriam Cabral Coser
    Paulo Knauss de Mendonça
    Rachel Soihet
    Sonia Cristina da Fonseca Machado Lino
    Suely Gomes Costa

    Resumo
    O cinema, como um veículo para interpretação de um contexto histórico particular, mantém estreitas relações com a conjuntura na qual é concebido e visto. O diálogo entre filmes e história é focalizado neste trabalho através dos personagens femininos de quatro produções brasileiras: S. Bernardo (Leon Hirszman, 1972); Lição de amor (Eduardo Escorel, 1975); Parahyba mulher macho (Tizuka Yamasaki, 1983) and Eternamente Pagu (Norma Bengell, 1988). Esta pesquisa tenta compreender uma proposta de cinema político que leva às telas mulheres expressivas como protagonistas ou personagens essenciais na narrativa — elas se convertem em instrumentos para se questionar aspectos do poder que extrapolam a política institucional. Tais filmes pertencem a um contexto no qual as artes no Brasil enfrentam os efeitos de um governo ditatorial, como a censura e a repressão política, além do crescimento de uma indústria cultural. Cabe aqui discutir se a opção por observar aspectos subjetivos e relações pessoais, em cada uma das produções analisadas, acaba por produzir uma concepção distinta de política e de um cinema que busca a crítica social. Para além de elementos que sugerem aceitação do mercado cinematográfico e as limitações do contexto político, tais personagens femininas, apropriadas de décadas anteriores na história do Brasil, expressam certo olhar questionador sobre relações familiares, pessoais ou amorosas, ou mesmo sobre os papéis femininos na sociedade. Relações sociais cotidianas e conflitos subjetivos compõem, através das personagens femininas, um espaço para a análise do poder em suas múltiplas dimensões — em outras palavras, concebendo e vivenciando o privado como político.


  • 2013-03 Uma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808
    Título
    Uma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808
    Autor
    Ariadne Ketini Costa
    Orientador(a)
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Data de Defesa
    2013-03-21
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    182
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréa Viana Daher
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Carlos Gabriel Guimarães
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    Este estudo pretende destacar a trajetória dos Belfort entre 1736 a 1808, período que equivale sobrevivência das duas primeiras gerações desta família na capitania do Maranhão. A análise é centrada nas práticas genealógicas que sustentaram sua reprodução social, com destaque para a integridade patrimonial e a preservação do sobrenome, como marca da tradição familiar. Assim, usaremos seus membros com referência para a abordagem das táticas de enobrecimento através do serviço régio, do mercado matrimonial e dos negócios mercantis, responsáveis pela manutenção desta "casa" no cenário público maranhense.


  • 2013-03 A fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)
    Título
    A fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)
    Autor
    Raquel de Fátima Dos Reis
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2013-03-20
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    111
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Laura Antunes Maciel
    Mariana de Aguiar Ferreira Muaze
    Silvana Louzada da Silva

    Resumo
    Este trabalho investiga a trajetória de Paulino Araújo a partir da memória material e simbólica em torno da sua atuação como fotógrafo na cidade de Campanha no Sul de Minas Gerais durante seis décadas do século XX. Busca-se entender o circuito social da fotografia, a demanda social por imagens e a prática que o fotógrafo desenvolveu, registrando pessoas e paisagens. Discute-se também acerca da Coleção Paulino Araújo, sua caracterização, temas e limitações e se estabelece uma análise acerca das representações sociais e urbanas na cidade de Campanha.


  • 2013-03 Jesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianização
    Título
    Jesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianização
    Autor
    Pedro Augusto Pimenta
    Orientador(a)
    Elisa Frühauf Garcia
    Data de Defesa
    2013-03-19
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    156
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Célia Cristina da Silva Tavares
    Elisa Frühauf Garcia
    Eunícia Barros Barcelos Fernandes
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    O presente trabalho buscará compreender o discurso dos jesuítas sobre os percalços encontrados na evangelização do Japão. Embora a presença do cristianismo não tenha durado mais de um século, os religiosos conseguiram atingir grandes cifras de conversões, apesar da cultura nipônica se mostrar tão diferente da ocidental. Porém, ainda que tenham obtidos inúmeros êxitos, os jesuítas também se deparavam com diversos percalços na tentativa de expandir a fé cristã na região. Buscaremos analisar nas cartas produzidas pelos religiosos, como suas justificativas sobre os reveses da cristianização eram alteradas de acordo com o contexto político e social japonês. Ao longo do trabalho, destacaremos também importantes questões como as interações culturais entre Ocidente e Oriente, influência política e militar dos jesuítas na Japão, bem como a construção do discurso nas missivas inacianas.


  • 2013-03 Um Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).
    Título
    Um Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).
    Autor
    Renato Soares Coutinho
    Orientador(a)
    Jorge Luiz Ferreira
    Data de Defesa
    2013-03-19
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    196
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréa Casa Nova Maia
    Angela Maria de Castro Gomes
    Giselle Martins Venancio
    Jorge Luiz Ferreira
    Juniele Rabêlo de Almeida
    Paulo Roberto Ribeiro Fontes
    Ricardo Figueiredo de Castro

    Resumo
    O trabalho tem como objetivo investigar os fatores que contribuíram para a popularidade e para a abrangência nacional do Clube de Regatas do Flamengo. O período analisado – 1933 a 1955 – foi marcado pela implantação do regime profissional no clube e pelo progressivo processo de fidelização de torcedores em todo território nacional. As campanhas de marketing das gestões dos presidentes José Bastos Padilha e Gilberto Cardoso serão interpretadas a fim de associar a construção da identidade do clube mais popular do Brasil aos símbolos e valores sociais correntes no imaginário político nacionalista divulgado pela propaganda estatal nas décadas de 1930 e 1940.


  • 2013-03 O REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650
    Título
    O REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650
    Autor
    Stephanie Caroline Boechat Correia
    Orientador(a)
    Ronaldo Vainfas
    Data de Defesa
    2013-03-18
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    213
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Vieira Ribeiro
    Daniela Buono Calainho
    Marina de Mello E Souza
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    Esta pesquisa tem o objetivo de conhecer as relações construídas e desfeitas entre holandeses, portugueses e congoleses no período de 1600 a 1650, prestando maior atenção, aos aspectos políticos e religiosos dessas relações. Para tal, foi importante perceber como as identidades dos senhores locais, sobretudo os mani Congo e Sonho, foram sendo construídas através das disputas travadas e como, muitas vezes, os discursos e as práticas possuíram diferenças enormes de acordo com os interesses e com as situações. Suas mudanças de posicionamentos políticos, seu fazer e desfazer de alianças em relação a holandeses, portugueses, espanhóis e italianos são pontos importantes da pesquisa e são vistos como contradições próprias das relações sociais. Categorias como católico, pagão e herege tinham enorme importância e eram manejadas de acordo com as exigências de cada situação. Foram justamente essas situações que impuseram discursos e práticas identitárias – por vezes aparentemente contraditórias – que se destacaram ao longo da pesquisa e que constituíram o foco de atenção deste trabalho.


  • 2013-03 Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.
    Título
    Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.
    Autor
    Diego de Morais Salim
    Orientador(a)
    Samantha Viz Quadrat
    Data de Defesa
    2013-03-15
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    329
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alessandra Carvalho
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Denise Rollemberg Cruz
    Lucia Grinberg
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    A década de 1980 foi um período de transformações e reconfigurações da vida em sociedade, após um longo tempo de cerceamento das liberdades individuais. Os desafios impostos pela nova realidade questionavam os papéis sexuais, os valores morais, o comportamento, a participação política e traziam para o centro das questões do país, os grupos juvenis, ávidos por expressarem suas práticas culturais. Nesse cenário, o rock se manifestou em diversos pontos do Brasil, atingindo um grande sucesso comercial e aumentando o interesse da indústria fonográfica sobre essa produção. O cinema, apoiado pela emergência das culturas juvenis, encontrou no rock um elo fundamental para a expressão de uma nova safra de filmes, ancorados no gênero juvenil. Livros, revistas e publicações, em geral, confluíam em meio a essa efervescência juvenil em voga nos anos 1980. O cinema brasileiro desse período celebrou o encontro entre a juventude e o rock, seguindo uma tendência já tradicional no cinema internacional e experimentado em décadas anteriores pela produção nacional. Como síntese dessa experiência, a filmografia do diretor Lael Rodrigues é levantada como o eixo da incorporação de questões e problemáticas daquele tempo, através dos seus longas-metragens produzidos e lançados nos anos 1980: ―Bete Balanço‖ (1984), ―Rock Estrela‖ (1985) e ―Rádio Pirata‖ (1987). As trilhas sonoras, os videoclipes e os diferentes usos dos sons são marcas dessa produção que, apesar de pouco duradoura, escreveu suas linhas na história do cinema brasileiro.


  • 2013-03 "A General das Letras": a literata Cosette de Alencar e a "sua" cidade - Juiz de Fora (MG) - 1918 a 1973
    Título
    "A General das Letras": a literata Cosette de Alencar e a "sua" cidade - Juiz de Fora (MG) - 1918 a 1973
    Autor
    Rita de Cássia Vianna Rosa
    Orientador(a)
    Rachel Soihet
    Data de Defesa
    2013-03-14
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    419
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Daniela Buono Calainho
    Magali Gouveia Engel
    Miriam Cabral Coser
    Rachel Soihet
    Sonia Cristina da Fonseca Machado Lino
    Sônia Regina Rebel de Araújo
    Suely Gomes Costa

    Resumo
    Esta tese propõe a análise da trajetória biográfica e da obra literária de uma mulher, Cosette de Alencar, que nasceu (1918), viveu e faleceu (1973) em Juiz de Fora (Minas Gerais) e que encontrou nas letras um espaço para a realização feminina. O objetivo deste trabalho é compreender as estratégias adotadas pela literata para através da memória salvar do esquecimento um período histórico no qual sua cidade natal ficou conhecida como "Atenas Mineira". Ao longo do século XX Juiz de Fora sofreu mudanças em vários aspectos: econômico, social, político, urbanístico e cultural. Para Cosette de Alencar o setor cultural foi muito prejudicado com as transformações ocorridas na cidade. A cultura local se esvaziou com a migração ou o falecimento de vários literatos que participaram no início do século XX da fundação da Academia Mineira de Letras. Nesse contexto, a literata utilizou suas crônicas publicadas inicialmente no jornal "Gazeta Comercial" (1938 a 1939) e posteriormente no "Diário Mercantil" (1939 a 1973), ambos editados em Juiz de Fora, para denunciar a situação cultural da cidade. Após o falecimento de seu pai, o literato Gilberto de Alencar, a escritora adicionou à sua luta a questão da preservação da memória paterna e da obra literária do mesmo. Com longa carreira na imprensa de Juiz de Fora e colaboração em periódicos de Belo Horizonte, São João Del Rei e Rio de Janeiro, a maior parte da produção literária de Cosette de Alencar encontra-se nos jornais, pois publicou apenas um livro: o romance "Giroflê, Giroflá". As fontes utilizadas neste trabalho foram: crônicas, poemas, artigos, seções, correspondências, o romance; assim como as matérias publicadas na imprensa e os artigos escritos por contemporâneos da literata.


  • 2013-03 A morte sobre rodas: gênero, hierarquias sociais e práticas mortuárias nos enterramentos do norte da Bretanha nos séculos IV- III a.C.
    Título
    A morte sobre rodas: gênero, hierarquias sociais e práticas mortuárias nos enterramentos do norte da Bretanha nos séculos IV- III a.C.
    Autor
    Pedro Vieira da Silva Peixoto
    Orientador(a)
    Adriene Baron Tacla
    Data de Defesa
    2013-03-14
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    264
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriene Baron Tacla
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Elaine Farias Veloso Hirata
    Fábio de Souza Lessa
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    Por volta dos séculos IV-III a.C., homens e mulheres do norte bretão, numa região correspondente, hoje, ao distrito de East Riding of Yorkshire (Inglaterra), foram enterrados de modo diferenciado dos demais membros de suas comunidades. Em suas sepulturas, elaborados veículos de duas rodas foram encontrados, por vezes acompanhados de outros objetos e das ossadas de porcos. O foco, aqui, estará direcionado a discutir exclusivamente esse processo particular de ritualização da morte. O que proponho é analisar e debater a multiplicidade de maneiras nas quais diferenças sociais e gênero são construídos a partir das práticas mortuárias, tendo como objeto de estudo a cultura material vinda dos enterramentos com carros encontrados em Yorkshire. Esta pesquisa objetiva, portanto, estabelecer um diálogo entre os processos de construção de desigualdades e diferenciações sociais e o tratamento post mortem recebido por alguns indivíduos enterrados com carros de duas rodas


  • 2013-03 In fronteria maurorum: espaço e fronteira em Castela no século XIII
    Título
    In fronteria maurorum: espaço e fronteira em Castela no século XIII
    Autor
    Marcio Felipe Almeida da Silva
    Orientador(a)
    Renata Rodrigues Vereza
    Data de Defesa
    2013-03-14
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    132
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva
    Edmar Checon de Freitas
    Francisco José Silva Gomes
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Renata Rodrigues Vereza

    Resumo
    Nossa pesquisa analisa os conceitos de fronteira a serem empregados para o estudo do reino de Castela no século XIII. O recorte temporal que adotamos se concentra no período compreendido entre a vitória cristã em Las Navas de Tolosa e os anos finais do Reinado de Afonso X. Acreditamos que esta ofensiva marcou o início da projeção castelhana sobre Andaluzia, além de acentuar o processo de avanço das fronteiras de Castela em direção ao sul Mais do que isso, um estudo da sociedade de fronteira e sua forma de vida tem sua credibilidade como fator histórico precisamente por seu caráter de separação, não só de duas sociedades, mas de duas identidades distintas. Mesmo investigando com certo ardor o período do governo de Fernando III, nossa pesquisa mantém o foco nos anos em que Afonso X esteve à frente da coroa castelhana.


  • 2013-03 "As Duras Cadeias de Hum Governo Subordinado": história, elites e governabilidade na Capitania da Paraíba (c. 1755- c. 1799).
    Título
    "As Duras Cadeias de Hum Governo Subordinado": história, elites e governabilidade na Capitania da Paraíba (c. 1755- c. 1799).
    Autor
    José Inaldo Chaves Júnior
    Orientador(a)
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Data de Defesa
    2013-03-14
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    284
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Romeiro
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Carlos Gabriel Guimarães
    Maria Fernanda Baptista Bicalho

    Resumo
    Na segunda metade do século XVIII, os territórios das capitanias do Norte do Estado do Brasil estiveram, por determinação régia, anexados administrativamente ao governo da capitania de Pernambuco. No caso da Paraíba, a anexação perdurou ao longo de quarenta e quatro anos, entre 1756 e 1799, e institucionalizou redes sociais há muito estabelecidas entre segmentos das elites da Paraíba e seus congêneres da vizinha Pernambuco. Constituída capitania real ainda no final do século XVI, a Paraíba teve sua jurisdição política, administrativa e econômica subtraída sob a alegação da inexistência de meios financeiros para a manutenção de um governo autônomo. A privação da autonomia governativa produziu uma vastidão de contenciosos entre os governadores das duas capitanias, fosse pelo desrespeito ou indefinição dos limites jurisdicionais de cada um, fosse pelo não-reconhecimento de parte das elites da Paraíba da autoridade do capitão-mor desta capitania. As falas irritadas dos governadores da Paraíba, notadamente de Jerónimo José de Melo e Castro (1764-97), contrários à anexação, foram quase sempre tomadas pela historiografia paraibana, notavelmente aquela ligada ao Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), como arautos de independência e bravura frente ao domínio da poderosa capitania vizinha. No entanto, uma releitura dos eventos que rodearam àquele tenso meio século repleto de intrigas entre os governadores da Paraíba e as elites locais, sempre dispostas a consorciar-se com os de Pernambuco, tem demonstrado o estabelecimento, sob a chancela da Coroa, de redes supracapitanias que interligavam tais espaços a partir dos negócios e da política, ensejadas numa cultura política de Antigo Regime nos trópicos. Portanto, esse estudo busca uma observação micro-analítica das consequências da anexação de 1756 a partir das dinâmicas das elites locais da Paraíba, inseridas no contexto do Império português, i.é., as relações que conformavam os vínculos com Pernambuco, precisamente com os negociantes da praça mercantil do Recife e com os governadores-generais, fazendo-as duelar contra aqueles que tentavam prejudicar os interesses em jogo.


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