Dissertations and Theses
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2016-03 "Razom y Speriencia": Relações políticas e sociais entre o homem e a natureza no Portugal Medieval (Séc. XIV/XV)Título"Razom y Speriencia": Relações políticas e sociais entre o homem e a natureza no Portugal Medieval (Séc. XIV/XV)Autor
Jonathan Mendes GomesOrientador(a)
Roberto Godofredo Fabri FerreiraData de Defesa
2016-03-21Nivel
DoutoradoPáginas
303Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasLenora Pinto MendesMiriam Cabral CoserPaulo André Leira ParenteRaquel Alvitos PereiraRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEstudo sobre as posturas e perspectivas adotadas, no baixo medievo português, em relação ao tratamento dado aos elementos naturais, e experimentadas durante os jogos e demais atividades a que se referem as fontes. Utiliza-se a Literatura Técnica produzida nos primeiros reinados da Dinastia de Avis, bem como as Ordenações e Chancelarias régias, para se debruçar sobre as especificidades portuguesas. Caracteriza-se as novas concepções e fenômenos de sensibilidade produzidos pela relação homem/natureza, tendo em vista seu papel como forma de apreensão do conhecimento, e a importância da experiência, da observação empírica e da percepção sensorial. Destacase a influência do discurso civilizador vigente no período, e a domesticação da natureza como processo paralelo àquele civilizatório humano. Atenta-se para a configuração dessas atividades domesticadoras como ritos de dominação social e espacial, bem como sua utilização a favor da legitimidade do poder régio, em vias de centralização.
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2016-03 Pena de prisão e cultura jurídica: construção da política penal no Brasil (1822-1830)TítuloPena de prisão e cultura jurídica: construção da política penal no Brasil (1822-1830)Autor
Bruna Guimarães Silva de Lima MartinsOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2016-03-18Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaArno WehlingEdson Alvisi NevesGladys Sabina RibeiroHumberto Fernandes MachadoLúcia Maria Paschoal GuimarãesRicardo Marcelo FonsecaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
Resumo
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2016-03 ENTRE SALOMÉS, BURGUESAS E MULHERES POPULARES. Reflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbanaTítuloENTRE SALOMÉS, BURGUESAS E MULHERES POPULARES. Reflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbanaAutor
Nathália Saraiva RibeiroOrientador(a)
Carlos Augusto AddorData de Defesa
2016-03-18Nivel
MestradoPáginas
154Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Ribeiro SamisCarlos Augusto AddorCezar Teixeira HonoratoGiselle Martins VenancioMagali Gouveia Engel
ResumoReflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbana Nosso objetivo nessa pesquisa é utilizando crônicas de João do Rio vislumbrar quais eram e como se deu a formação de perfis morais femininos na belle époque carioca. A modernização carioca espelhava-se nos grandes centros urbanos como Paris e Londres, e trazia em si os paradoxos da modernidade. Nesse momento de fins do século XIX e princípio do XX, os olhares se voltavam para a modernização urbana da cidade do Rio de Janeiro, para o tão estimado progresso. Com o capitalismo em ascensão em uma sociedade recém-saída de um sistema escravista o progresso parecia significar remodelar não só a cidade, mas a moral, os hábitos e os costumes da população, parecia necessário largar todo e qualquer vestígio do passado monárquico, atrasado em prol da modernidade. Nesse sentido, os discursos morais baseados na moral do ideal burguês de família, procuravam promover a uma ordenação dos papéis sociais, promoviam uma moral tentavam incutir à população. João do Rio era um cronista carioca e suas crônicas nos trazem muito sobre esse período, através de suas crônicas procuramos ver a costrução dos perfis morais femininos. Nesse processo percebemos que esses perfis idealizados e generalizantes eram mais imagéticos do que realmente vivenciados pelas mulheres que em suas complexidades e diversidades, não cabiam nos papéis sociais restritos que esses a moralização burguesa, científica e mesmo jurídica tentavam promover.
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2016-03 Relações de força na passagem à modernidade na América Latina: Cultura, poder e subjetividadeTítuloRelações de força na passagem à modernidade na América Latina: Cultura, poder e subjetividadeAutor
Marcelo Neder CerqueiraOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2016-03-17Nivel
DoutoradoPáginas
453Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusIsmênia de Lima MartinsJosé Alves de Freitas NetoPatrick Estellita Cavalcanti PessoaRebeca Gontijo TeixeiraSamantha Viz QuadratVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoA tese enfoca a história das relações de poder presentes na cultura política latino-americana na passagem à modernidade a partir de obras selecionadas de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), Jorge Luis Borges (1899-1986) e Alejo Carpentier (1904-1980). As particularidades culturais da América Latina foram sistematizadas estética e expressivamente por esses autores como sociabilidades modernas alternativas à cultura política hegemônica ocidental. A tese identifica a origem comum da crítica cultural referida a um campo crítico intelectual heterogêneo construído socialmente a partir da análise dos conflitos sociais deflagrados pelo aceleramento das transformações burguesas nas formações histórico-sociais latino-americanas. Analisa-se a forma particular como os referidos autores pensaram a condição latino-americana em diálogo com as inovações epistemológicas e estético-expressivas que circulavam em diferentes áreas do conhecimento na virada para o século XX. Destaca-se a conjuntura histórica das décadas 1920 e 1930 e a repercussão da crítica modernista dos três autores no segundo pós-guerra em consonância com o chamado boom literário dos anos 1960. Conclui-se que a formação do referido campo crítico favoreceu o amadurecimento de uma cultura política singular que fala criticamente à contemporaneidade, sugerindo possibilidades alternativas de integração regional e prática política.
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2016-03 O jornal A manhã, Oliveira Vianna e a Alemanha Nacional SocialistaTítuloO jornal A manhã, Oliveira Vianna e a Alemanha Nacional SocialistaAutor
Angelina Raquel Pina SilvaOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2016-03-17Nivel
MestradoPáginas
138Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselle Martins VenancioRebeca Gontijo TeixeiraRonaldo Vainfas
ResumoO presente trabalho é uma análise sobre as relações entre a trajetória do sociólogo Francisco José de Oliveira Vianna e os seus artigos escritos sobre o nacional socialismo alemão, publicados em 1943 no jornal ―A Manhã‖. Busca-se refletir sobre as ligações entre esse intelectual, o Estado Novo e a imprensa, levando em conta o contexto marcado pela entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial e de uma aproximação cada vez maior no plano das relações internacionais com os Estados Unidos da América.
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2016-03 Empreendedorismo Urbano e Violência Estatal no Rio Janeiro ContemporâneoTítuloEmpreendedorismo Urbano e Violência Estatal no Rio Janeiro ContemporâneoAutor
Clarice Salles ChaconOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2016-03-17Nivel
MestradoPáginas
144Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoJorge Luiz Alves NatalMarcelo Badaró MattosSonia Regina de MendonçaVera Malaguti de Souza W. Batista
ResumoO presente trabalho busca discutir a relação entre a violência estatal no Rio de Janeiro contemporâneo e as estratégias de empreendedorismo urbano implementadas em tempos recentes. Para tanto, dialogamos com o conceito de empreendedorismo urbano, conforme exposto por David Harvey, e a ideia de estado de exceção, a fim de caracterizar o processo pelo qual a cidade do Rio de Janeiro tem passado no campo da segurança pública.
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2016-03 A Memória das Ditaduras (Brasil e Argentina) pelo olhar infantil no cinema contemporâneoTítuloA Memória das Ditaduras (Brasil e Argentina) pelo olhar infantil no cinema contemporâneoAutor
Diogo Eduardo Moysés Carvalho Dos SantosOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2016-03-17Nivel
MestradoPáginas
133Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoJanaína Martins CordeiroKarla Guilherme CarloniLucia GrinbergMarcos Francisco Napolitano de Eugenio
ResumoEsta dissertação tem como objetivo observar e analisar as representações fílmicas das ditaduras civis-militares de Brasil (1964-1985) e Argentina (1976-1983), expressadas pelos filmes de infância realizados nos dois países contemporaneamente, bem como o papel de tais produções como lugares de construção e vetores de memórias. A partir das observações dos múltiplos aspectos construídos pelos longas-metragens de ficção O ano em que meus pais saíram de férias (Brasil, 2006) e Infância clandestina (Argentina, 2011), busca-se identificar a participação dessas obras nas disputas pela memória do período, bem como, em um exercício dialético, refletir sobre o papel dos filmes como expressões dessas disputas, desempenhando uma função de construção/reconstrução das memórias das ditaduras. Além disso, procura-se observar determinadas especificidades desses "filmes de ditadura" construídos a partir de um olhar infantil em relação à cinematografia sobre o período histórico realizada em épocas anteriores. Compreende-se que os filmes de infância permitem o deslocamento do protagonismo da dimensão pública (a luta política propriamente dita; a representação da luta armada; a caracterização da repressão política etc.) para a dimensão privada (a vida cotidiana de uma criança, de um bairro etc.), privilegiando olhares sobre o cotidiano daquelas sociedades diante dos regimes de exceção.
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2016-03 O Brasil de Amaral Netto, o Repórter - 1968-1985TítuloO Brasil de Amaral Netto, o Repórter - 1968-1985Autor
Katia Iracema KrauseOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2016-03-16Nivel
DoutoradoPáginas
411Volumes
1Banca de DefesaCarlos Fico da Silva JúniorDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselle Martins VenancioIgor Pinto SacramentoMarcos Francisco Napolitano de EugenioPaulo Knauss de Mendonça
ResumoEste trabalho analisa a narrativa audiovisual sobre o Brasil elaborada nas reportagens da série televisiva Amaral Netto, o Repórter. Criada e produzida pelo jornalista e deputado federal brasileiro Amaral Netto, os programas em formato de reportagem-documentário começaram a ser exibidos em 1968, na hoje extinta TV Tupi, e, a partir de 1969, foram transmitidos pela TV Globo até 1985. Enormemente popular, Amaral Netto, o Repórter foi uma das faces civis da ditadura. Na memória construída, Amaral Netto é lembrado – quando lembrado – como porta-voz da ditadura ou como o titular de um programa de televisão imposto à TV Globo.Com reportagens que significaram, à época, inovação, ineditismo e pioneirismo temático e técnico, o projeto era sustentado por dinheiro e apoio civis, embora contasse com infraestrutura logística e outros apoios de setores do regime militar que o programa ajudava a divulgar. Exibido e mantido num canal comercial civil até bem depois da Abertura e da Anistia, esses filmes mostram a mentalidade de uma elite sobre desenvolvimento, modernização, progresso, ordem, educação, segurança nacional, natureza, ecologia, entre outros. A tese mostra como, em Amaral Netto, o Repórter, convergiam interesses distintos como o do jornalista-deputado em mostrar um Brasil então desconhecido em suas reportagens, enquanto defendia a política do regime, os interesses da TV Globo em promover uma integração nacional via televisão, os do regime autoritário nessa unificação, os dos empresários patrocinadores, e os de um projeto de propaganda não oficial (porque não abraçado pela Aerp/ARP).
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2016-03 Donatários e administração colonial: A capitania de itamaracá e a casa de cascais (1692-1763)TítuloDonatários e administração colonial: A capitania de itamaracá e a casa de cascais (1692-1763)Autor
Luciana de Carvalho Barbalho VelezOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2016-03-16Nivel
DoutoradoPáginas
348Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioFrancisco Carlos Cardoso CosentinoJoão Luís Ribeiro FragosoLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMarcelo da Rocha WanderleyRonald José RaminelliThiago Nascimento Krause
ResumoEsta pesquisa tem por objetivo entender a permanência da Capitania de Itamaracá como uma donataria, em um período em que ocorriam progressivamente incorporações de capitanias hereditárias do atlântico novamente ao patrimônio régio, durante os séculos XVII e XVIII. Inicia-se, portanto, com a devolução da capitania à família donatarial dos Marqueses de Cascais, em 1692, até a morte da última herdeira da Casa de Cascais, em 1763, a qual não deixou descendente e a Casa se extinguiu, verificando, inclusive, a administração dos bens da Casas de Cascais pelo Marquês de Louriçal, incluindo aí a Capitania de Itamaracá. Além do mais, procuramos entender como os Marqueses de Cascais mantinham a administração de sua possessão a distância, através das nomeações para ofícios da administração colonial, sobretudo o ofício de Capitão-Mor, relativo ao governo, e o de Ouvidor, relativo à justiça, bem como de procuradores do donatário, muitas vezes coincidente com o de Capitão-Mor. Fez-se necessário entender como era o funcionamento da Provedoria da Fazenda Real, de prerrogativa régia, e das rendas da Capitania de Itamaracá para procurar entender quais as motivações que levaram os donatários a fazerem tanta questão pela posse da Capitania de Itamaracá.
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2016-03 A identidade nacional angolana - definição, construção e usos políticosTítuloA identidade nacional angolana - definição, construção e usos políticosAutor
João Paulo Henrique PintoOrientador(a)
Marcelo Bittencourt Ivair PintoData de Defesa
2016-03-15Nivel
MestradoPáginas
286Volumes
1Banca de DefesaAndrea Barbosa MarzanoMarcelo Bittencourt Ivair PintoMarina Annie Martine Berthet RibeiroSilvia Adriana Barbosa Correia
ResumoEsta dissertação tem como objetivo principal analisar como se construiu a definição da identidade nacional angolana no período compreendido entre o final do século XIX e a conquista da independência de Angola em 1975. No primeiro capítulo deste trabalho, analisa-se as manifestações identitárias dos filhos da terra e o surgimento de um discurso identitário construído através da literatura e da música luandenses nas décadas de 1940 e 1950. Já no segundo capítulo, busca-se compreender como UPA/FNLA, MPLA e UNITA, os três principais movimentos de libertação de Angola, definiram a identidade nacional em seus documentos fundadores. Por fim, no terceiro capítulo deste trabalho, são analisadas três crises internas do MPLA (a dissidência de Viriato da Cruz, a Revolta do Leste e a Revolta Ativa), onde a identidade nacional foi instrumentalizada e se tornou um importante capital político.
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2016-03 A emergência do Maoismo na Argentina: Uma aproximação através de Vanguardia Comunista e o partido comunista RevolucionárioTítuloA emergência do Maoismo na Argentina: Uma aproximação através de Vanguardia Comunista e o partido comunista RevolucionárioAutor
Brenda RuparOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2016-03-11Nivel
MestradoPáginas
181Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoHector Alberto AlimondaJean Rodrigues SalesNorberto Osvaldo Ferreras
ResumoO objetivo geral da presente pesquisa é contribuir à compreensão sobre as origens e o desenvolvimento do maoismo como corrente política na Argentina, a afirmação desta como um afluente relativamente perdurável no seio da esquerda argentina e a suas elaborações no contexto dos conflitos sociais e políticos do período. Para abordar esta corrente, analisaremos a gênese da Vanguardia Comunista (VC) e do Partido Comunista Revolucionario (PCR), os primeiros e maiores partidos políticos que adotaram explicitamente esse sustento doutrinário nos seus postulados teórico-políticos. Nesse caminho, vamos repor e dialogar com os motivos envolvidos na criação desses partidos e os fundamentos de sua aproximação e identificação com o maoismo. Este último ponto nos leva a assinalar a constituição dessa corrente político-ideológica a nível mundial e as formas nas quais influenciou. Através deste trabalho, nos propomos a contribuir ao estudo das organizações da chamada "Nova Esquerda" que influíram na vida política da Argentina nas décadas de 1960 e 1970, assim como também à compreensão da vinculação que teve com o processo de radicalização política da época.
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2016-03 O processo de burocratização da CUT: Um estudo de caso sobre o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói (1979-2012)TítuloO processo de burocratização da CUT: Um estudo de caso sobre o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói (1979-2012)Autor
Lilian de Souza Lima MatiasOrientador(a)
Rita de Cássia da Silva AlmicoData de Defesa
2016-03-10Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaJoão Leonardo Gomes MedeirosMarcelo Badaró MattosMarco Antonio PerrusoRaquel VarelaRita de Cássia da Silva AlmicoSônia Lúcio Rodrigues de Lima
ResumoEste trabalho é sobre a atuação política do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico dos municípios de Niterói e Itaboraí entre os anos 1979 a 2012 e sua interação com a Central Única dos Trabalhadores. O recorte cronológico tem por base duas importantes greves da categoria: a greve de 1979, a primeira depois do golpe em 1964, e a greve de 2012, que teve um caráter de rebelião de base que esboça uma ruptura dos trabalhadores com a diretoria do sindicato. A abordagem sobre este período de 33 anos perpassa tanto pelas transformações gerais no movimento sindical brasileiro, quanto pela crise e retomada da indústria de construção naval que tem no Rio de Janeiro um de seus expoentes.
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2016-03 A primavera foi inexorável? Caio Prado Júnior, o PCB e o Golpe de 1964TítuloA primavera foi inexorável? Caio Prado Júnior, o PCB e o Golpe de 1964Autor
Luís Eduardo da Rocha Maia FernandesOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2016-03-10Nivel
MestradoPáginas
168Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCezar Teixeira HonoratoMarcelo Braz Moraes Dos ReisMuniz Gonçalves FerreiraRonaldo do Livramento Coutinho
ResumoA presente dissertação tem como objetivo analisar o pensamento político do historiador comunista Caio Prado Júnior. Concentramos nossa análise entre os anos de 1955-1966, período de grandes transformações na sociedade brasileira e, não por acaso, momento compreendido como ápice da produtividade intelectual e política do autor. Assim, averiguamos seus artigos na Revista Brasiliense e sua obra mais polêmica, A Revolução Brasileira. Nesse texto, pretendemos contextualizar suas ideias políticas dentro da visão estratégica predominante no Partido Comunista Brasileiro - o programa nacional democrático, bem como os dilemas da esquerda brasileira antes do golpe empresarial-militar e os debates entre os intelectuais comunistas desse período.
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2016-03 "Da Adversidade Vivemos !": Resistência, crítica e artes visuais no Brasil (1964 - 1979)Título"Da Adversidade Vivemos !": Resistência, crítica e artes visuais no Brasil (1964 - 1979)Autor
Larissa Costard SoaresOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2016-03-04Nivel
DoutoradoPáginas
305Volumes
1Banca de DefesaDemian Bezerra de MeloHugo Alexandre de Lemos BelluccoLuciana Lombardo Costa PereiraMarcelo Badaró MattosRômulo Costa MattosSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA tese aqui apresentada tem como objetivo discutir a resistência e o engajamento dos artistas visuais das "novas" vanguardas figurativas no Brasil, especialmente entre os anos 1964 e 1979. Partindo da atuação em duas frentes integradas, que Gonzalo Aguilar chamou de práticas revolucionárias, mais diretamente vinculadas às manifestações políticas de esquerda, e práticas modernizadoras, aquelas que cumpriram a função de romper com as tradições artísticas, esses artistas utilizaram seu espaço no campo artístico para militar contra a ditadura empresarial-militar e as condições sociais do Brasil, abordando de maneira inovadora temas como o imperialismo, o subdesenvolvimento, a tortura, a censura e a necessidade da transformação social. A partir da análise de seus escritos e de suas obras, a tese procura compreender como tentaram driblar a censura e pensar as limitações de sua atividade, considerando a elitização do campo artístico brasileiro, para elaborar uma arte que ganhasse as ruas e alcançasse o maior público possível.
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2015-11 "Sou da macumba e no feitiço não tenho rival" A música negra de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy (1931-1941).Título"Sou da macumba e no feitiço não tenho rival" A música negra de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy (1931-1941).Autor
Anderson Leon Almeida de AraújoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-11-05Nivel
MestradoPáginas
203Volumes
1Banca de DefesaÁlvaro Pereira do NascimentoCarolina Vianna DantasGiovana Xavier da Conceição CôrtesLarissa Moreira VianaMartha Campos Abreu
ResumoPretende-se aqui discutir a vida e a obra do músico negro João Paulo Batista de Carvalho, evidenciando suas experiências como líder do grupo musical denominado "Conjunto Tupy", na cidade do Rio de Janeiro entre 1931 e 1941. J. B. de Carvalho, como gostava de ser chamado, se destacou ao longo de sua extensa carreira (1931-1979) pela gravação de Pontos de Macumba em fonogramas, e na divulgação das religiões de Terreiro nas rádios e nos outros meios de difusão artística do mundo dos espetáculos. Também participou e organizou shows e espetáculos de macumba, e dirigiu programas radiofônicos em que eram tocadas canções com essa temática, muitas delas gravadas por ele próprio junto com os "Tupys". Entre 1931 e 1941 comandou o grupo musical "Conjunto Tupy". Formado por artistas negros e brancos, os músicos do "Conjunto" vestiam-se de índigenas em suas apresentações nos cine-teatros, bailes, casinos, clubs e estações de rádio pela cidade, nas quais cantavam, sobretudo, canções identificadas como "Macumbas", "Batuques" e "Jongos". As gravações de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy, assim como as opiniões criadas em torno delas, sejam as expressas nas críticas dos jornais ou nos escritos de Mario de Andrade, nos levam a pensar sobre as possibilidades e limites da expressão artística e religiosa dos negros durante o pós-abolição no Brasil, principalmente no contexto do cenário da cultura de massas.
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2015-10 Sentinelas na vanguarda da defesa do futuro do Brasil.As mulheres da CAMDE entre os anos de 1964/69.TítuloSentinelas na vanguarda da defesa do futuro do Brasil.As mulheres da CAMDE entre os anos de 1964/69.Autor
Érica Diniz VelezOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2015-10-09Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoJanaína Martins CordeiroJessie Jane Vieira de SousaNorberto Osvaldo FerrerasVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoEste trabalho tem como principal objetivo analisar as práticas políticas da Campanha da Mulher Pela Democracia (CAMDE) entre os anos de 1964 e 1969 na construção de uma Cultura Política Dominante de apoio ao projeto político Civil-militar pós-golpe de 64. Para tanto, busca-se analisar as ações deste grupo de acordo com a conjuntura de disputas ideológicas e projetos econômico-sociais conflitantes na qual o país estava inserido. Nesse sentido, resgatamos os principais temas debatidos por estas mulheres, como o papel fulcral da educação para o futuro da contrarrevolução disparada em 1964; bem como o ideário feminino brasileiro no qual estas mulheres foram inseridas desde sua infância, construindo um processo imaginativo que facilita a compreensão das escolhas feitas por este grupo durante os anos analisados neste trabalho em questão. A partir destas reflexões, acreditamos reconstruir o fio que ligou a sociedade ao projeto ditatorial vivo em nossa sociedade na década de 60.
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2015-09 O outro lado da Rua Maria Antônia: a atuação das juventudes de direita em 1960TítuloO outro lado da Rua Maria Antônia: a atuação das juventudes de direita em 1960Autor
Rafaela Mateus Antunes Dos Santos FreibergerOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2015-09-29Nivel
MestradoPáginas
199Volumes
1Banca de DefesaAlexandre FortesJanaína Martins CordeiroLarissa Rosa CorrêaNorberto Osvaldo FerrerasRicardo Antonio Souza Mendes
ResumoA proposta desse trabalho consiste em analisar a atuação das juventudes de direita no Brasil, como força política, na década de 1960. Para isso, procurei dar ênfase à dois momento importantes desse período: os anos de 1960-1964 e o ano de 1968. Dessa forma, destaquei o papel dessas juventudes, principalmente relacionado ao meio estudantil, em dois momentos emblemáticos da década de 1960: a oposição à greve universitária por um terço, em 1962, que ocorreu em quase todas as Universidades do país e o conturbado ano de 1968; de um lado, marcado por diversas manifestações estudantis em repúdio à ditadura, do outro, marcado pelo confronto entre estudantes da USP e do Mackenzie na rua Maria Antônia em São Paulo. Esses episódios demonstram a divisão que existia entre os universitários, caracterizada por diferenças ideológicas e políticas, e a disputa por posições importantes dentro do movimento estudantil. Além de problematizar algumas visões deterministas e generalizantes que existem sobre a atuação das juventudes brasileiras na década de 1960, esse trabalho pretende contribuir para as reflexões acerca do apoio civil à ditadura militar no Brasil. Contudo, para essa análise, foi necessário, no capítulo 1, compreender o que são juventudes e de que forma elas surgiram na história das sociedades. Além disso, procurei compreender como a questão da juventude foi tratada pelas sociedades europeias na primeira metade do século XX.
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2015-09 Pequenos Desvalidos: a infância pobre, abandonada e operária de juiz de Fora (1888-1930)TítuloPequenos Desvalidos: a infância pobre, abandonada e operária de juiz de Fora (1888-1930)Autor
Raquel Pereira FranciscoOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2015-09-11Nivel
DoutoradoPáginas
343Volumes
1Banca de DefesaAna Paula Barcelos Ribeiro da SilvaGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederKeila GrinbergLarissa Moreira VianaLaura Antunes MacielMarcos Luiz Bretas
ResumoNesta tese, busca-se fazer uma reflexão sobre a problemática da infância pobre, abandonada e trabalhadora, em Juiz de Fora, Minas Gerais, nos anos finais do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. O recorte temporal delimitado para a realização desta análise é o da implantação e consolidação do mercado de trabalho livre em substituição ao escravo, do processo de industrialização e de reestruturação do Estado sob o sistema republicano de governo. No contexto dessas transformações, as classes dominantes sentiram a necessidade de criar novas formas de controle social. No que diz respeito às crianças pobres e, ou abandonadas, diversas foram as estratégias de controle social adotadas pelos segmentos dominantes com o objetivo de manterem o domínio sobre a mão de obra dos "menores", sendo uma delas o vínculo tutelar. Nesse momento de estruturação do mercado de trabalho capitalista, setores da intelectualidade, políticos, médicos-higienistas, juristas, entre outros, apresentaram diversas propostas de assistência social para as crianças dos estratos mais baixos da hierarquia socioeconômica, com o objetivo de educar, preservar e regenerar os "menores" pelo e para o trabalho. A educação destinada aos setores vulneráveis da sociedade era a elementar, conjugada com o aprendizado de um ofício, ou seja, destinava-se a preparar mão de obra disciplinada e submissa. O trabalho infanto-juvenil foi uma problemática debatida ao longo dos primeiros anos republicanos. Porém, a sua regulamentação ocorreu apenas nos anos finais da década de 1920, com a promulgação do Código de Menores. A presença de pequenos operários nas indústrias, no comércio, nas oficinas e em outros estabelecimentos da cidade de Juiz de Fora, no início do século XX, pode ser constatada por meio dos periódicos e dos processos de acidentes no trabalho analisados neste estudo, onde muitos pequenos foram vítimas.
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2015-09 Estado e relações de dependência pessoal no Reino Visigodo de Toledo (Séculos VI-VII)TítuloEstado e relações de dependência pessoal no Reino Visigodo de Toledo (Séculos VI-VII)Autor
Paulo Henrique de Carvalho PacháOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2015-09-08Nivel
DoutoradoPáginas
271Volumes
1Banca de DefesaCarolina Coelho FortesEdmar Checon de FreitasJoão Cerineu Leite de CarvalhoLeila Rodrigues da SilvaMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues VerezaUiran Gebara da Silva
Resumo
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2015-08 Britânicos e Alemães em Niterói: Um estudo de imigração urbanaTítuloBritânicos e Alemães em Niterói: Um estudo de imigração urbanaAutor
Maria Cristina Caminha BezerraOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2015-08-28Nivel
DoutoradoPáginas
350Volumes
1Banca de DefesaAndréa Telo da CôrteÉrica Sarmiento da SilvaGladys Sabina RibeiroIsmênia de Lima MartinsMônica Maria Guimarães SavedraPaulo Knauss de MendonçaRachel Soihet
ResumoUtilizando fontes oficiais e privadas, documentação escrita, entrevistas orais e extensa pesquisa em jornais e revistas de época, este estudo trata, comparativamente, da imigração de britânicos e alemães em Niterói, entre 1900 e 1950. Pretende analisar os processos socioculturais, econômicos e políticos envolvidos na formação e transformação das duas colônias, no contexto das mudanças urbano-industriais por que passou a cidade, tendo em conta sua proximidade com o Rio de Janeiro, capital da República e centro irradiador das grandes transformações vividas pelo País à época. Procura desvendar a inserção de seus empreendimentos na economia local, bem como a visibilidade que gozaram junto às elites niteroienses e a capacidade que tiveram de influenciar os hábitos culturais locais. Avalia, ainda, em que medida, britânicos e alemães mantiveram vínculos entre si e com suas raízes europeias, e, em que proporção, perpetuaram as fronteiras socioculturais, educativas e religiosas de seus grupos étnicos, distinguindo-se da sociedade receptora. Investiga, finalmente, até que ponto as duas guerras mundiais repercutiram na relação dos dois grupos e de que forma a difusão da ideologia nazista chegou a alcançar alemães residentes em Niterói.
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2015-08 FARC-EP: Meio Século de Insurgência na Colômbia que Paz é Possível?TítuloFARC-EP: Meio Século de Insurgência na Colômbia que Paz é Possível?Autor
Maristela Rosangela Dos Santos PinheiroOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2015-08-12Nivel
MestradoPáginas
269Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherGelsom Rozentino de AlmeidaLicio Caetano do Rego MonteiroVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste trabalho de pesquisa tem como tema central as FARC-EP – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo, guerrilha marxista que persiste na via revolucionária da luta armada contra o Estado capitalista colombiano. Fundadas no ano de 1964, as FARC têm origem nas guerrilhas camponesas de autodefesa constituídas no período conhecido como "La Violencia", logo após o Bogotazo, em resposta à atuação violenta do Estado. O trabalho se propõe a evidenciar a natureza social e política do conflito armado a partir das posições da guerrilha e do Estado, nos diferentes processos de paz, levando em consideração a participação direta e atuante dos empresários. O tema é abordado a partir dos interesses antagônicos que se refletiam na mesa de negociação e dos diferentes conceitos de paz que interferiam nos resultados dos processos para demostrar e concluir que paz é possível na Colômbia. A guerrilha participou de cinco processos de tentativas de paz com o Estado colombiano. O primeiro no governo de Belisário Betancurt (1982-1986), que permitiu a construção de um movimento político de atuação na legalidade, a União Patriótica. O segundo, no governo de Virgílio Barco (1986-1990), que deu um tom mais transparente, reduzindo a pauta à proposta de desarme e reinserção. O terceiro teve curta duração: o governo de Cesar Gaviria Trujillo (1990-1994) acreditava que o fim da experiência socialista deixaria a guerrilha suscetível à desmobilização e entrega das armas (assim mesmo foi o único que admitiu negociar com a Coordenadora Guerrilheira Simón Bolívar – CGSB, organização das guerrilhas colombianas). Os diálogos com o governo Ernesto Samper (1994-1998) também não duraram, pela crise política gerada com o envolvimento do narcotráfico na campanha presidencial e nos negócios do Estado. O mais importante processo aconteceu entre os anos 1998-2000, na gestão do presidente Andrés Pastrana, com a desmilitarização de cinco municípios que passaram ao controle político das FARC-EP e a realização das audiências públicas, acesso popular às discussões sobre os graves problemas v sociais do país. Este também foi o período de gestação do Plano Colômbia, sob a égide dos EUA. O sexto processo atualmente em curso iniciou-se em outubro de 2012. A política de paz do Estado colombiano se caracteriza pela intenção de desarmar a guerrilha camponesa em troca da reinserção dos guerrilheiros, impulsionar e ampliar a militarização e impor derrotas que reflitam nas mesas de negociações. O paramilitarismo participa desse processo como criatura do Estado levando o terror, em conjunto com as forças públicas. Ao contrário, as FARC-EP se comprometem com a paz como resultado de uma política de justiça social e democracia, defende uma pauta que contempla os interesses dos trabalhadores do campo e da cidade, indígenas e afrodescendentes.
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2015-08 ASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS E O MUNDO DO TRABALHO: OS TRABALHADORES E SUAS ORGANIZAÇÕES NO RIO DE JANEIRO (1861-1882)TítuloASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS E O MUNDO DO TRABALHO: OS TRABALHADORES E SUAS ORGANIZAÇÕES NO RIO DE JANEIRO (1861-1882)Autor
Rafael Almeida CruzOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2015-08-07Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
1Banca de DefesaClaudio Henrique de Moraes BatalhaMarcelo Mac CordMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasPaulo Roberto Ribeiro Fontes
ResumoEste trabalho tem como objetivo analisar as associações mutualistas organizadas em torno do mundo do trabalho no século XIX. Através da análise de seus estatutos, busca-se definir as principais práticas das mutuais, bem como delinear possíveis vínculos com outros tipos associativos. Dessa forma, problematiza-se a contribuição das mutuais para o movimento maior de formação de uma classe trabalhadora. A pesquisa foi motivada pela necessidade de melhor entendimento com relação ao movimento mutualista, bem como a forma que se deu o processo de engendramento de uma classe de trabalhadores no Brasil
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2015-08
A Escrita dos Folcloristas no Atlântico Negro: Congados, Candombes e Jongos em São Paulo e Buenos Aires. (1920-1980)
TítuloA Escrita dos Folcloristas no Atlântico Negro: Congados, Candombes e Jongos em São Paulo e Buenos Aires. (1920-1980)
Autor
Fernanda Pires RubiãoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-08-06Nivel
DoutoradoPáginas
231Volumes
1Banca de DefesaAvelino Romero Simões PereiraCarolina Vianna DantasElaine MonteiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLarissa Moreira VianaMarcelo de Souza MagalhãesMartha Campos Abreu
ResumoO objetivo desta tese de doutoramento é discutir a escrita dos folcloristas, entre as décadas de 1920 e 1980, sobre práticas culturais negras, em destaque os congados, os candombes e os jongos, realizados no sudeste brasileiro e em Buenos Aires. A proposta envolve a inserção desses intelectuais numa discussão mais ampla sobre o papel do folclore e da chamada cultura negra na formação de suas respectivas identidades sociais e nacionais. A perspectiva transnacional, através dos relatos dos folcloristas sobre os candombes de Buenos Aires, possibilita evidenciar semelhanças na ação dos intelectuais sulamericanos ao se preocuparem com as culturas negras na diáspora. Buscar-se-á compreender fundamentalmente quais relações esses intelectuais do pós-abolição teceram com os passados africano e escravista e quais valores atribuíram às expressões culturais negras e as seus agentes sociais.
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2015-08 A Repressão Policial às religiões de matriz Afro-Brasileira no período do Estado Novo (1937-1945)TítuloA Repressão Policial às religiões de matriz Afro-Brasileira no período do Estado Novo (1937-1945)Autor
Nathália Fernandes de OliveiraOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2015-08-06Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaGiovana Xavier da Conceição CôrtesGladys Viviana GeladoMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoA dissertação aborda a repressão policial às religiões de matriz afro-brasileira durante o período do Estado Novo (1937-1945), ou seja, dentro de um contexto de construção de uma identidade nacional e de um sentimento de "brasilidade" profundamente fundamentados na figura do negro e na contribuição dada por este na formação cultural da sociedade brasileira. A partir da ambiguidade característica desse período histórico - no que diz respeito, especificamente, a questão do negro e da cultura negra – e da ação da Polícia Civil na repressão a casas de culto e terreiros de Umbanda, Candomblé e demais práticas religiosas de matriz afro-brasileira, a dissertação pretende discutir o lugar do negro e da sua cultura durante o regime estadonovista. A partir da problematização do regime e de seu discurso de valorização da mestiçagem, a dissertação aborda a repressão policial às religiões afro-brasileiras na cidade do Rio de Janeiro, através dos processos criminais, com o intuito de identificar os conflitos e embates entre os diversos grupos sociais no campo religioso durante o período citado. Discute-se, então o contexto no qual essas religiões se encontravam durante as décadas de 1930 e 1940 em terras cariocas.
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2015-07 O engenho dos engenheiros: Ciência e política na fronteira meridional da América portuguesa (1750-1760)TítuloO engenho dos engenheiros: Ciência e política na fronteira meridional da América portuguesa (1750-1760)Autor
Millena Souza FariasOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2015-07-15Nivel
MestradoPáginas
Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesHeloisa Meireles GesteiraJorge Victor de Araújo SouzaLuciano Raposo de Almeida Figueiredo
ResumoO presente trabalho trata de algumas questoes decorrentes das demarcacoes do Tratado de Madrid, selado entre Portugal e Espanha em 1750. O objeto de analise e a atuacao dos engenheiros militares durante as viagens a America meridional para a demarcacao das novas fronteiras acordadas pelo tratado. As fontes que incluem os diários das tres partidas de demarcacao – disponiveis no acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro –, entre outros documentos produzidos ao longo da demarcacao, permitem-nos explorar a relacao geopolitica da coroa portuguesa com seus dominios americanos.Consideramos que, durante o processo demarcatorio, o processo de expansão territorial foi estabelecido, na decada de 1750, por duas dimensoes: a politica, onde as relacoes de poder legitimavam a posse das conquistas, e a cientifica, onde a produção cartografica circunscrevia o espaco atraves dos conhecimentos de engenharia, astronomia e cartografia. Para isso, buscamos um dialogo com a Historia das Ciencias, a qual fornece o aporte necessario para a compreensao das tecnicas e dos discursos empregados pelos demarcadores, em especial, os engenheiros militares. Esta dissertacao busca dar enfase ao engenho – saber praticado pelos engenheiros militares nos trabalhos de campo, onde se destacam os atos de observar, mensurar, desenhar e registrar. Tal saber caracteriza a producao descritiva dos acontecimentos que compoem os diarios das partidas de demarcacao da America meridional.