Dissertações e Teses
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1993-01 Teatro de Reticências: Os Primórdios do Teatro Moderno no Rio de Janeiro (1927 - 1943).TítuloTeatro de Reticências: Os Primórdios do Teatro Moderno no Rio de Janeiro (1927 - 1943).Autor
Vânia Soares de MagalhãesOrientador(a)
Leandro Augusto Marques Coelho KonderData de Defesa
1993-01-18Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaLeandro Augusto Marques Coelho KonderRachel SoihetVânia Leite Fróes
ResumoO teatro moderno brasileiro teve seu início com o dramaturgo Álvaro Moreyra, que introduziu humor e reflexão em sua peça Adão, Eva e outros membros da família. A autora lembra que o teatro de brinquedo foi por ele fundado em 1927. No final da década de 30, o Estado Novo instituiu um órgão de censura - o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) -, verdadeiro veículo da ideologia do Governo Getúlio Vargas. Influenciados pelas idéias divulgadas por este Departamento, os dramaturgos, recorda a pesquisadora, começaram a escrever peças sobre temas históricos, reafirmando os mitos oficiais. Foi o fim temporário do teatro reflexivo iniciado no final dos anos 20. Em 1943, com o processo de democratização do Estado, a censura foi enfraquecida, tornando-se possível o aparecimento da dramaturgia de Nelson Rodrigues. O teatro brasileiro volta a ser, então, um espaço de reflexão.
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1993-01 Nos Confins do Império: Um Deserto de Homens Povoado por Bois (A Ocupação do Planalto Sul Mato Grosso, 1830 - 1870).TítuloNos Confins do Império: Um Deserto de Homens Povoado por Bois (A Ocupação do Planalto Sul Mato Grosso, 1830 - 1870).Autor
João Antonio Botelho LucidioOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1993-01-14Nivel
MestradoPáginas
308Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoJoão Luís Ribeiro FragosoMaria Yedda Leite Linhares
ResumoO processo de ocupação da região do planalto ao Sul da Província de Mato Grosso no período de 1830 a 1870 é o objeto central deste estudo. Segundo o autor, do ponto de vista dos aspectos relativos à produção da vida material, a ocupação da região estruturou-se a partir de duas atividades principais: a pecuária bovina e a agricultura de bens de subsistência. Registra o mundo material construído pelos homens que se afazendaram no planalto.
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1992-12 O Cativeiro Imperfeito (Um Estudo Sobre a Escravidão no Rio de Janeiro na Primeira Metade do Século XIX).TítuloO Cativeiro Imperfeito (Um Estudo Sobre a Escravidão no Rio de Janeiro na Primeira Metade do Século XIX).Autor
José Roberto Pinto de GóesOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
1992-12-18Nivel
MestradoPáginas
238Volumes
1Banca de DefesaJoão Luís Ribeiro FragosoRachel SoihetRonaldo Vainfas
ResumoEstudo sobre a escravidão no Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX a partir da análise de três tipos de fontes primárias: eclesiástica, judicial e relatos de viajantes. A preocupação central do autor diz respeito a como ocorria a inserção do encravo no cativeiro. Com isso, o autor afirma ter tido o propósito de contribuir para uma melhor compreensão da escravidão no Brasil, bem com chamar a atenção dos pesquisadores para certas característica importantes na elaboração de uma teoria do cativeiro.
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1992-12 Políticas Sociais e Corporativismo no Brasil: O Departamento Nacional da Criança no Estado Novo.TítuloPolíticas Sociais e Corporativismo no Brasil: O Departamento Nacional da Criança no Estado Novo.Autor
André Ricardo Valle Vasco PereiraOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1992-12-02Nivel
MestradoPáginas
315Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesMaria Rosilene Barbosa AlvimRachel Soihet
ResumoO Departamento Nacional da Criança, órgão do Ministério da educação e Saúde criado durante o Estado Novo, é o objeto desta pesquisa. O autor estuda principalmente o programa de proteção materno-infantil baseado na divisão de atribuições entre o Estado e a sociedade, elaborado pelo Departamento. A análise destaca os seguintes atores sociais: o corpo burocrático de médicos puericultores que compunham o órgão, as instituições privadas e a atuação do Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema. Suas trajetórias são acompanhadas mesmo antes da constituição do órgão. O objetivo é recuperar seus diferentes projetos e determinar como entraram em acordo.
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1992-12 Sob o Verniz das Idéias - Liberalismo, Escravidão e Valores Patriarcais nos Comentadores do Código Criminal do Império do Brasil (1830 - 1888).TítuloSob o Verniz das Idéias - Liberalismo, Escravidão e Valores Patriarcais nos Comentadores do Código Criminal do Império do Brasil (1830 - 1888).Autor
Jurandir MalerbaOrientador(a)
Hamilton de Mattos MonteiroData de Defesa
1992-12-02Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoGizlene NederHamilton de Mattos Monteiro
ResumoAnálise do Código Criminal do Império do Brasil de 1830 aliada ao estudo das obras dos juristas que o criticaram até 1888. Visa à reconstituição do quadro de valores da classe dominante escravista através de seus suportes ideológicos e jurídicos. Para isso, estuda a revitalização do direito patriarcal romano na sociedade imperial brasileira, bem como a configuração peculiar do quadro de valores dos segmentos dominantes. Valores esses formulados na convivência entre as relações sociais escravistas e as idéias liberais importadas da Europa.
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1992-11 As Técnicas Agrícolas Egípcias no III Milênio a.C.: Um Estudo Iconográfico.TítuloAs Técnicas Agrícolas Egípcias no III Milênio a.C.: Um Estudo Iconográfico.Autor
Haydée Maria Luz Pereira de OliveiraOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1992-11-24Nivel
MestradoPáginas
238Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroVânia Leite Fróes
ResumoEstudo sobre as técnicas agrícolas egípcias no III milênio a.C.. Através principalmente de fontes iconográficas, a autora procura resgatar as etapas do trabalho agrícola e das atividades de transformação, seguindo para isso os ciclos relativos ao trigo/pão, à cevada/cerveja e ao linho /tecido. Fundamenta-se no conceito de forças produtivas em seus aspectos objetivos subjetivos.
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1992-11 Praças em Pé de Guerra - O Movimento Político dos Subalternos Militares no Brasil (1961 - 1964).TítuloPraças em Pé de Guerra - O Movimento Político dos Subalternos Militares no Brasil (1961 - 1964).Autor
Paulo Eduardo Castello ParuckerOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
1992-11-06Nivel
MestradoPáginas
318Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesDaniel Aarão Reis FilhoRené Armand Dreifuss
ResumoInvestiga - com o objetivo de suprir a lacuna historiográfica sobre a mobilização dos baixos escalões das Forças Armadas no Brasil de 1961/1964 - a construção histórica desse fenômeno, privilegiando um de seus aspectos principais: o chamado Movimento dos Sargentos. Recorrendo a um Corpus documental rico e ainda, segundo o autor, não devidamente explorado - depoimentos de participantes do Movimento principalmente processos que tramitaram na esfera da Justiça Militar - a pesquisa avança por um terreno completo, no qual afloram questões referentes ao resgate factual do tema e à discussão das relações de poder que envolvem a instituição militar na nossa sociedade. Com isso, o autor afirma ter recuperado uma dimensão importante da memória das lutas sociais no Brasil
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1992-10 Luzes e Sombras: A Ação dos Pedreiros - Livres Brasileiros (1870 - 1970).TítuloLuzes e Sombras: A Ação dos Pedreiros - Livres Brasileiros (1870 - 1970).Autor
Alexandre Mansur BarataOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1992-10-29Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesMargarida de Souza NevesRonaldo Vainfas
ResumoDestaca-se a atuação da Maçonaria, privilegiando a análise de alguns jornais maçônicos - tais como os Boletins do Grande Oriente do Brasil, A Família, A Família Maçônica e O Mundo Maçônico - com o objetivo de apreender e resgatar a atuação dos maçons brasileiros. Destaca-se o grau de vinculação deste movimento - que propunha a renovação do país com as idéias liberais - com os grandes debates do período. Com essa preocupação, retrata os crescentes conflitos entre a Maçonaria e a Igreja Católica iniciados em 1872.
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1992-10 A Idéia de Revolução: Da Luta Armada ao Fim do Exílio (1961 - 1979).TítuloA Idéia de Revolução: Da Luta Armada ao Fim do Exílio (1961 - 1979).Autor
Denise Rollemberg CruzOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
1992-10-13Nivel
MestradoPáginas
245Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesDaniel Aarão Reis FilhoMarcelo Siqueira Ridenti
ResumoObjetiva acompanha a idéia de revolução elaborada por um setor da esquerda brasileira dos anos 60 ao fim do exílio, com a anistia, em 1979. O trabalho enfoca dois subperíodos: o que vai de 1961 a 1971, quando ficou evidente a derrota da luta armada e o aniquilamento das organizações políticas; e o que então se inicia e será concluído em 1979.
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1992-09 Nova Friburgo: O Processo de Urbanização da Suíça Brasileira (1890 - 1930).TítuloNova Friburgo: O Processo de Urbanização da Suíça Brasileira (1890 - 1930).Autor
João Raimundo de AraújoOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1992-09-18Nivel
MestradoPáginas
326Volumes
2Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsLuiz Carlos SoaresMarieta de Moraes Ferreira
ResumoAnálise histórica do processo de urbanização da cidade de Nova Friburgo, no período de 1890 a 1930. Verifica-se a configuração de um espaço urbano com características típicas de uma cidade capitalista, percebendo a construção de um modelo de cidade industrial e turística. Avalia-se o impacto da implantação da ferrovia e de empresas industriais alemães na construção do que ficou conhecido como a Suíça brasileira.
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1992-08 Política Operária: A Quebra do Monopólio Político, Teórico e Ideológica do Reformismo na Esquerda Brasileira.TítuloPolítica Operária: A Quebra do Monopólio Político, Teórico e Ideológica do Reformismo na Esquerda Brasileira.Autor
Leovegildo Pereira LealOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1992-08-04Nivel
MestradoPáginas
261Volumes
1Banca de DefesaEmir Simão SaderEulália Maria Lahmeyer LoboGizlene Neder
ResumoAnalisa a história da esquerda através do estudo da Organização Revolucionária Marxista-Política Operária, visando à identificação do caráter de instituição e à sua ação no período de 1961 a 1967. Esse período, segundo o autor, é privilegiado, pois é quando se consolidam suas principais teses e propostas para uma revolução socialista no país, sintetizadas no programa Socialista para o Brasil.
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1992-06 Jackson de Figueiredo - Trajetória Intelectual, Intimidade e Geração.TítuloJackson de Figueiredo - Trajetória Intelectual, Intimidade e Geração.Autor
Maurício José Ferreira da CunhaOrientador(a)
Berenice de Oliveira CavalcanteData de Defesa
1992-06-22Nivel
MestradoPáginas
245Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesBerenice de Oliveira CavalcanteVânia Leite Fróes
ResumoTraça a trajetória intelectual e política de Jackson de Figueiredo. O estudo condensa-se em cinco capítulos que procuram desvendar o significado de uma problemática que oscilou em torno de dois eixos básicos: a conversão e a confissão. O pesquisador preocupa-se ainda em introduzir os pressupostos teórico-filosóficos da reação espiritualista no Brasil.
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1992-05 Tecendo o Amanhã (A História do Brasil no Ensino Secundário: Programas e Livros Didáticos - 1931 a 1945).TítuloTecendo o Amanhã (A História do Brasil no Ensino Secundário: Programas e Livros Didáticos - 1931 a 1945).Autor
Luís ReznikOrientador(a)
Ilmar Rohloff de MattosData de Defesa
1992-05-19Nivel
MestradoPáginas
285Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesIlmar Rohloff de MattosJosé Silvério Horta
ResumoEstuda as preocupações que cercam o ensino da História do Brasil no período de 1931 a 1945. Analisa o pensamento social brasileiro, os debates educacionais, as interdições oficiais na elaboração do livro didático, bem como a produção editorial. Os livros didáticos, segundo o autor, concretizam os objetivos dos programas escolares. Dessa forma, Luís Reznik procura valorizar o lugar da construção do discurso didático, evidenciando as disputas vivenciadas na época, que se vinculavam a projetos distintos para a construção da nação brasileira.
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1992-05 Atenas e a Invenção dos Bárbaros.TítuloAtenas e a Invenção dos Bárbaros.Autor
Marcos Alvito Pereira de SouzaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1992-05-07Nivel
MestradoPáginas
288Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroRachel Soihet
ResumoAo analisar a produção helênica, o autor estuda a existência de dois momentos em relação à questão dos bárbaros. Um primeiro, anterior ao confronto entre gregos e persas, é marcado pelo humanismo homérico e pelo internacionalismo da aristocracia do Período Arcaico. A partir da Guerras Pérsicas (490-479 a.C.), ocorre uma radical inflexão, uma verdadeira invenção dos bárbaros. O Corpos documental revela uma obsessão como o tema, expressa nas tragédias de Ésquilo e de Sófocles, em Heródoto e na iconografia. a produção dessa memória servia sobretudo aos interesses atenienses, defende o pesquisador, no momento em que sua hegemonia na Liga de Delos era contestada.
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1992-01 Crescimento Urbano e Ideologia Burguesa - Estudo do Desenvolvimento Capitalista em Cidades de Médio Porte: Uberlândia (1950 - 1985).TítuloCrescimento Urbano e Ideologia Burguesa - Estudo do Desenvolvimento Capitalista em Cidades de Médio Porte: Uberlândia (1950 - 1985).Autor
Selmane Felipe de OliveiraOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
1992-01-27Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
1Banca de DefesaHelena Isabel MuellerRachel SoihetRonaldo Vainfas
ResumoAnalisa a questão da ideologia burguesa, relacionando-a com o crescimento urbano das cidades de médio porte. Uberlândia foi a cidade escolhida, porque, esclarece a autora, ela pode ser considerada um modelo para se trabalhar com o tema. O período estudado, de 1950-1985, corresponde à fase de maior crescimento em Uberlândia. A pesquisadora apresenta um estudo do crescimento econômico e urbano do Brasil. Avalia, também, os projetos de crescimento de Uberlândia. Em seguida, analisa os aspectos mais importantes da ideologia da burguesia da cidade. Como conclusão, mostra que a cidade de médio porte não é um paraíso harmonioso e feliz; pois, segundo a autora, enfrenta, como qualquer outra, contradições. Também nela prevalece a lei do capital, beneficiando e enriquecendo cada vez mais uma minoria e marginalizando, por outro lado, os verdadeiros produtores destas riquezas.
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1992-01 Operários do Pensamento. Visões de Mundo dos Tipógrafos no Rio de Janeiro (1880 - 1920).TítuloOperários do Pensamento. Visões de Mundo dos Tipógrafos no Rio de Janeiro (1880 - 1920).Autor
Marialva Carlos BarbosaOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1992-01-22Nivel
MestradoPáginas
317Volumes
1Banca de DefesaHelena Isabel MuellerMargarida de Souza NevesRachel Soihet
ResumoProcura mostrar a maneira como um grupo restrito de trabalhadores - o dos tipógrafos - pensava a sociedade na virada do século XIX. Segundo a autora, observando-os nos limites de suas contradições e a partir da dinâmica de sua ação na sociedade, é possível perceber os seus movimentos de resistência. A autora apresenta seu Corpus documental como sendo de natureza hegemônica (constitui-se basicamente do discurso veiculado nos jornais do grupo). A partir dessas fontes, a pesquisadora procura refletir sobre as influências culturais que esses trabalhadores sofriam e como elas foram incorporadas às suas visões de mundo.
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1991-12 As Origens da Burguesia Industrial de Juiz de Fora (1858 - 1912).TítuloAs Origens da Burguesia Industrial de Juiz de Fora (1858 - 1912).Autor
Luiz Antônio Valle ArantesOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1991-12-04Nivel
MestradoPáginas
141Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboHelena Isabel MuellerIsmênia de Lima Martins
ResumoAnalisa o surgimento da burguesia industrial em Juiz de Fora na passagem do século XIX para o XX, momento de transição da sociedade escravista para a sociedade capitalista. Procura-se destacar a diversidade das origens éticas, sociais e econômicas deste novo grupo social, analisando e contextualizando a presença e o papel econômico da ética protestante, assim como das várias outras éticas econômicas defendidas pelos indivíduos e/ou grupos que participaram do processo de formação da burguesia industrial em Juiz de Fora.
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1991-11 A Infância nos Recolhimentos da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (1890 - 1919).TítuloA Infância nos Recolhimentos da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (1890 - 1919).Autor
Marta Tavares Escocard de OliveiraOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1991-11-29Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsRachel SoihetVânia Leite Fróes
ResumoInvestiga, em termos mais amplos, a Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro entre 1890 e 1911, e, em seu recorte mais específico, os Recolhimentos da Misericórdia. Estabelecimentos de origem colonial e especializadas no acolhimento de população feminina, infantil e órfã, os Recolhimentos mudaram o padrão relativo ao destino social das recolhidas no período considerado. A formação da interna volta-se para o casamento, bem como para o trabalho. A análise desse processo foi empreendida à luz do projeto de restauração da unidade institucional sob a Provedorias Paulino José Soares de Souza e Miguel Joaquim Ribeiro de Carvalho. A autora identifica o lugar social da recolhida - a partir das diretrizes de sua educação - e o da Santa Casa da Misericórdia - a partir da política da política irmandade dirigente.
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1991-11 A Indústria Álcool-Motora no Primeiro Governo Vargas (1930 - 1945).TítuloA Indústria Álcool-Motora no Primeiro Governo Vargas (1930 - 1945).Autor
Carlos Gabriel GuimarãesOrientador(a)
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraData de Defesa
1991-11-12Nivel
MestradoPáginas
189Volumes
1Banca de DefesaAlmir Chaiban El-karehGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraSonia Regina de Mendonça
ResumoTem por objetivo estudar a indústria do álcool na economia brasileira e esta na perspectiva da grande Crise de 29 - que afetou o setor na medida em que provocou uma crise de superprodução. O autor demonstra que a intervenção estatal na economia solucionou a crise. E que, no caso da agro-indústria canavieira, a recuperação do setor ocorreu com a criação do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA).
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1991-10 Aquarelas do Brasil.TítuloAquarelas do Brasil.Autor
Carmen Sylvia Sicoli SeoaneOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1991-10-30Nivel
MestradoPáginas
367Volumes
2Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosIlmar Rohloff de MattosVânia Leite Fróes
ResumoDebret e Rugendas, em suas viagens (1816-1831) retrataram em pintura e em prosa a natureza e o índio brasileiros. A análise iconográfica e textual desses temas - a partir de sua inserção nas grandes linhas do imaginário, do pensamento e da arte do Ocidente cristão em fins do século XVIII e primeiras décadas do XIX - permitiu à autora resgatar um visão da natureza e do índio em que se sobressaíram os traços edênicos, contrapondo-se a um registro que buscava ser naturalista, objetivo, científico. Evidencia-se também a seleção de aspectos da natureza e do índio considerados favoráveis para a posterior construção da imagem da nação brasileira.
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1991-10 Delírios e Agruras do Latex.TítuloDelírios e Agruras do Latex.Autor
Regina Marcia de Jesus Lima AndradeOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1991-10-29Nivel
DoutoradoPáginas
280Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesIlmar Rohloff de MattosMaria Celina Soares D´araujoRachel SoihetVânia Leite Fróes
ResumoFocaliza a porção do território brasileiro que hoje corresponde ao Estado do Amazonas, com a preocupação de qualificar a sua inserção no contexto da unidade nacional. Os traços dessa qualificação são observados na tentativa de recuperar o processo através do qual a identidade desse espaço territorial foi construída.A revelação dessa identidade no auge da produção brasileira de borracha (1880-1910) é relevante, segundo a autora, por explicar um momento denso e crucial. Esse tempo, entretanto, servirá como ponto de reflexão, já que não contém todo o processo. São consideradas também as representações veiculadas através do registros dos vários intérpretes que observaram ou que viveram na Amazônia brasileira, desde as décadas do século XIX, traduzindo a sua especificidade.
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1991-10 Imigração e industrialização: os alemães e os italianos em Juiz de Fora (1854-1920)TítuloImigração e industrialização: os alemães e os italianos em Juiz de Fora (1854-1920)Autor
Mônica Ribeiro de OliveiraOrientador(a)
Ana Maria Dos SantosData de Defesa
1991-10-10Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAna Maria Dos SantosGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraSonia Regina de Mendonça
ResumoA dissertação representa contribuição aos estudos regionais e à historiografia de Juiz de Fora em particular: A candidata utilizou fontes e dados originais para colocar histórica e especialmente o papel da imigração no desenvolvimento de Juiz de Fora,exercendo a crítica às posições estabelecidas e consagradas na historiografia local. A banca aprovou a dissertação a apresentou sugestões para enriquecimento do trabalho em caso de publicação e posteriores pesquisas.
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1991-10 Em Busca da Idade de Ouro: As Elites Políticas Fluminenses na Primeira República.TítuloEm Busca da Idade de Ouro: As Elites Políticas Fluminenses na Primeira República.Autor
Marieta de Moraes FerreiraOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1991-10-04Nivel
DoutoradoPáginas
260Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesEduardo KugelmasIsmênia de Lima MartinsMaria Bárbara LevyMaria de Lourdes Monaco Janoti
ResumoCom a crise do escravismo e a implantação da República, inaugurou-se no antigo Estado do Rio de Janeiro um período de dificuldades econômicas e políticas. Nas perspectiva das elites fluminenses, esta situação de decadência geral da Velha Província contratava com a opulência do passado cafeeiro e imperial, visto como uma Idade de Ouro que devia ser recuperada. A agenda de metas da elite política fluminense na primeira fase da República incluía a recuperação econômica e a organização de uma força política interna estável e coesa, capaz de arcar com a defesa dos seus interesses no contexto nacional e restaurar a influência do estado no conjunto da nova federação. Essas propostas não alcançaram contudo os resultados desejados, em virtude de um processo continuado de fragmentação das elites políticas fluminenses. A autora traça um desenho mais nítido do pacto oligárquico na Primeira República. E procura contribuir para o aprofundamento do estudo da política fluminense. Para isso, trabalha com arquivos privados de políticos, publicações oficiais e jornais de época.
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1991-09 Vadios, jogadores, mendogos e bêbados na cidade do Rio de Janeiro do início do século.TítuloVadios, jogadores, mendogos e bêbados na cidade do Rio de Janeiro do início do século.Autor
Marcelo Badaró MattosOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1991-09-27Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesIsmênia de Lima MartinsLícia do Prado Valladares
ResumoO candidato revelou na apresentação e nas respostas aos examinadores uma sólida formação e conhecimento específico do tema tratado. O trabalho em questão constitui-se em contribuição relevante na área dos estudos de história urbana por sua originalidade, pelo esforço na pesquisa documental e pelo tratamento dado ao objeto de estudo.Por essas razões, a banca considera, por unamimidade, a dissertação aprovada, indicando-a para publicação.
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1991-09 Em Costas Negras: Um Estudo Sobre o Tráfico Atlântico de Escravos Para o Porto do Rio de Janeiro (1790 - 1830).TítuloEm Costas Negras: Um Estudo Sobre o Tráfico Atlântico de Escravos Para o Porto do Rio de Janeiro (1790 - 1830).Autor
Manolo Garcia FlorentinoOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1991-09-25Nivel
DoutoradoPáginas
451Volumes
2Banca de DefesaAlcir LenharoCiro Flamarion Santana CardosoEulália Maria Lahmeyer LoboMaria Yedda Leite LinharesNancy Priscilla Smith Naro
ResumoAnalisa o tráfico de africanos para o porto do Rio de Janeiro de 1790 a 1830 - quando se estabelecem as tendências básicas do mercado internacional de produtos tropicais, os núcleos fundamentais da demanda por braços do Sudeste brasileiro e o volume das importações de negros. Em seguida, estudam-se as condições de produção social do cativo na África, apontando para uma dimensão pouco explorada do tráfico atlântico: seu papel enquanto veículo de consolidação do poder e de expansão das relações escravistas no próprio continente negro. Segundo ao autor, a forma através da qual o escravos é produzido - calcada na violência que se traduz na apropriação de trabalho social alheio - contribuirá para seu baixo custo na esfera brasileira, o que, por sua vez, explicará a disseminação da propriedade escravista. O tráfico é apreendido ainda enquanto um negócio, com estruturação e dinâmica próprias. Nesse ponto, insiste-se na idéia de que se trata de um circuito de acumulação endógeno. Por fim, analisa-se o comércio de almas como um fluxo demográfico.