Dissertações e Teses
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1983-08 Os Advogados do Município Neutro da Corte: Um Estudo Prosopográfico (1860 - 1880).TítuloOs Advogados do Município Neutro da Corte: Um Estudo Prosopográfico (1860 - 1880).Autor
Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz FerreiraOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1983-08-25Nivel
MestradoPáginas
102Volumes
1Banca de DefesaMargarida de Souza NevesMaria Yedda Leite LinharesRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoProcura, através de uma prosopografia, definir a situação sócio-profissional de uma parcela dos advogados brasileiros entre as décadas de 60 e 80 do século XIX, notadamente aqueles que exerciam suas funções no Município Neutro da Corte. O Almanaque Laemmert, publicação da época que, entre outras divulgações, possuía um indicador das atividades profissionais, forneceu a listagem inicial, para que a partir desta fosse possível o levantamento de fontes documentais como inventários, testamentos e escrituras. A escolha do Rio de Janeiro justifica-se por ter sido essa cidade, durante a segunda metade do século XIX, um importante centro de atividades terciárias. Os advogados formados por São Paulo e Olinda/Recife aí trabalhavam, exercendo em número significativo suas atividades profissionais que, no entanto, transcendiam as funções no judiciário, exercendo também um papel político-burocrático relevante. Foram escolhidos como representativos dois grupos de amostragem: o de bacharéis e o de magistrados.
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1983-08 Escravos, Senhores e Café: Um Estudo Sobre a Crise da Cafeicultura do Vale da Paraíba Fluminense (1860 - 1888).TítuloEscravos, Senhores e Café: Um Estudo Sobre a Crise da Cafeicultura do Vale da Paraíba Fluminense (1860 - 1888).Autor
Humberto Fernandes MachadoOrientador(a)
Francisco José Calazans FalconData de Defesa
1983-08-18Nivel
MestradoPáginas
299Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco José Calazans FalconIsmênia de Lima Martins
ResumoA crise do modo de produção escravista colonial na cafeicultura da parte ocidental do Vale do Paraíba fluminense, no período de 1860 a 1888. O objetivo foi demonstrar como se manifestou a crise estrutural do escravismo em uma região de antigas culturas, onde se estabelecem os primeiros cafezais do Rio de Janeiro. Preocupa-se ainda coma análise da posição dos fazendeiros frente à crise, quando foram introduzidas melhorias nos setores de beneficiamento e de transporte visando a adiá-la. Porém, estas alternativas fracassaram na superação da decadência, em virtude das condições da cafeicultura do Vale. Ao contrário, serviram para acirrar as condições inerentes ao escravismo e para provocar a sua derrota final.
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1983-08 O Movimento de 1842: O Protesto Armado da Elite Liberal Mineira.TítuloO Movimento de 1842: O Protesto Armado da Elite Liberal Mineira.Autor
Leda Maria de OliveiraOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1983-08-15Nivel
MestradoPáginas
115Volumes
1Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosArthur Cezar Ferreira ReisMaria Yedda Leite Linhares
ResumoEstuda-se o protesto da elite política liberal mineira (1842), encaminhando a questão da formação do Estado nacional brasileiro na primeira metade do século XIX. A autora preocupa-se com: primeiro, as consideração sobre os fundamentos econômicos nacionais e provinciais; segundo, com a questão do liberalismo na base da elite política através da criação das partidos imperiais e atuação dos liberais mineiros na crise dos anos 1840; quarto, com o protesto armado da parcela da elite alijada temporariamente do poder. Segundo a pesquisa, esse grupo, uma vez de volta ao poder, manteve os instrumentos que criticava e utilizou-os na mesma proporção dos que os impuseram, preservando-se a ordem.
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1983-08 A Era das Demolições na Cidade do Rio de Janeiro (1870 - 1920).TítuloA Era das Demolições na Cidade do Rio de Janeiro (1870 - 1920).Autor
Oswaldo Porto RochaOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1983-08-08Nivel
MestradoPáginas
108Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboRobert Wayne Andrew SlenesVictor Vincent Valla
ResumoApresenta a Reforma Pereira Passos como um projeto administrativo que modificou por completo as estruturas urbanas e transformou a cultura e a economia da cidade. Durante as obras, afirma o autor, bairros como a Praça XI permaneceram intocados, resistindo ao progresso e procurando manter intocados seus hábitos e valores culturais. Oswaldo Porto Rocha estuda as transformações na cidade a partir da implantação do Capitalismo. Bem como o papel da cidade no desenvolvimento desse sistema.
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1983-07 Imigração ao Brasil no Império: O Caso Particular da Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores.TítuloImigração ao Brasil no Império: O Caso Particular da Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores.Autor
Diana ZaidmanOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1983-07-29Nivel
MestradoPáginas
126Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisJosé Dos Santos RodriguesSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoEm época passadas, milhões de imigrantes tornaram-se residentes permanentes no Brasil. As causas desta imigração, defende a autora, podem ser determinadas a partir da análise da situação da Europa face à Revolução Industrial e ao crescimento populacional. Acrescenta-se a isso a demanda de imigrantes solicitada pelas Américas, tendo em vista a falta de mão de obra num período de expansão econômica. A Inspetoria Geral das Terras e Colonização, por exemplo, foi criada pelo decreto número 6129 / 1876, que mencionava as hospedarias de imigrantes, locais onde estes, assim que chegavam ao Brasil, permaneciam até que lhes fosse acertado um destino. Em 1879, foi criada a Hospedaria de Imigrantes da Ilha das Flores, destinada a acolher chegados ao porto do Rio de Janeiro. Grande número de imigrantes chegaram ao Brasil por intermediação da Hospedaria.
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1983-01 O Processo da Independência no Maranhão (1822 - 1828).TítuloO Processo da Independência no Maranhão (1822 - 1828).Autor
Maria Esterlina Mello PereiraOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1983-01-28Nivel
MestradoPáginas
186Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisMaria Yedda Leite LinharesSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoO Grito do Ipiranga não solucionou, definitivamente, o problema da Independência brasileira. Em algumas Províncias, afirma a autora, a adesão ao novo regime foi quase imediata; em outras, como na Bahia, no Piauí, no Maranhão e no Pará, não foi aceito o rompimento com Portugal. Essas Províncias decidiram manter-se fiéis às Cortes de Lisboa. Para afirmar a autoridade como Imperador em todo o Brasil, D. Pedro recorreu a severas medidas e só alcançou o seu objetivo depois de mais de um ano de luta. Com isso, assegurou a unidade do território. A autora estuda a emergência de um sentimento de nacionalidade a partir do caso maranhense. Neste Estado, o processo da Independência foi peculiar. Resultando de elementos que remontam ao início do seu povoamento. Por ter permanecido muito tempo separado do resto do Brasil, integrando com o Pará um estado autônomo, tudo o vinculava ao Reino português. Este isolamento explica a tardia adesão da Província ao sistema imperial, na época subordinada à vontade do Bispo lusitano D. Joaquim de Nazaré, presidente da Junta Governativa que, na sua lealdade às cortes portuguesas, se empenhou na organização de uma frente de reação aos projetos de independência.
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1982-10 A Revolta dos Balaios no Maranhão (1838 - 1841).TítuloA Revolta dos Balaios no Maranhão (1838 - 1841).Autor
Therezinha de Jesus Marília Almeida TavaresOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1982-10-01Nivel
MestradoPáginas
86Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisIsmênia de Lima MartinsRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoCaracteriza a Balaiada como uma extensa e profunda rebelião sertaneja que envolveu o Maranhão, parte do Piauí e do Ceará, de 1838 a 1841. O movimento resultou, segundo a autora, da exaltação de ânimos em conseqüência dos desmandos locais e emergiu contra a estrutura político-social vigente na época. Principiou comas divergências políticas entre os liberais, chamados bem-te-vis, e os seus adversários, os cabanos, conservadores. Os bem-te-vis pregavam a decisão armada, que acabou escapando ao controle da classe política e revelou seu caráter social. Economicamente, em fins da época colonial, o Maranhão, herdando uma estrutura social gerada na produção do algodão, encontra-se instável. Aquela produção organizada em rezão da guerra da independência dos Estados Unidos e da Revolução Industrial, declinou paralelamente ao desaparecimento externos favoráveis à economia exportadora. Para o término da Balaiada contribuiu a habilidade política e militar de Luiz Alves de Lima e Silva, culminada com a anistia que ofereceu aos sediciosos, proporcionando total rendição.
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1982-09 O Processo Político da Província do Ceará (1869 - 1889): Relações do Poder Central com o Poder Local.TítuloO Processo Político da Província do Ceará (1869 - 1889): Relações do Poder Central com o Poder Local.Autor
Maria do Carmo Ribeiro AraújoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1982-09-20Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisEulália Maria Lahmeyer LoboRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoEstuda-se o processo político cearense (1868-1889), examinando, através dos mecanismos de centralização-descentralização, o grau de envolvimento dos poderes central e local. Questionam-se as posições extremadas clássicas, optando pelo enfoque interativo entre o papel do governo central e as forças políticas locais. A análise do processo histórico permitiu a apreensão de permanências estruturais. Observaram-se os momentos de impasse entre o poder imperial e a elite local na Grande Seca (1877-1879). Bem como a atuação política das oligarquias cearenses nos anos 80: os antagonismos inter-partidários abolicionistas e republicanas. Conclui-se que existe continuidade de fato político, no qual se movem, num estreito círculo. Os atores, afirma a autora, envolvem-se numa política de compromisso, que se concretizará, efetivamente, na República Velha.
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1982-07 Imigração e Trabalho Indústrial: Rio de Janeiro (1889 - 1930).TítuloImigração e Trabalho Indústrial: Rio de Janeiro (1889 - 1930).Autor
Mary Heisler de Mendonça MottaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1982-07-19Nivel
MestradoPáginas
405Volumes
2Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsLysia Maria Cavalcanti Bernardes
ResumoA imigração subvencionada pelos cofres públicos em uma época de grande liberação de mão-de-obra nacional explicava-se não apenas pelo fornecimento de trabalho livre barato e abundante aos fazendeiros, mas pelo desejo de embranquecimento da população considerada muito escura pelos padrões racistas da época, defende a autora. Desenvolvimento e civilização eram então identificados com o elemento branco europeu, que disputaria, assim, em condições desleais, o mercado de trabalho com negro liberto. Sua afluência contínua no período contribuiu, segundo a autora, para o desequilíbrio entre oferta e procura, e para a depreciação do salário e das condições de vida. Ocorreu, então, a marginalização do trabalhador nacional, que passou a disputar os trabalhos menos remunerados e os ofícios mais penosos. O grande número de desempregados, o movimento operário, a Revolução Russa e a Primeira Guerra, indica a pesquisadora, modificariam aos poucos essa atitude governamental. E em 1927, conclui, a imigração subvencionada chegava definitivamente ao fim.
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1982-05 O Acre e o Ciclo da Borracha (1903 - 1954).TítuloO Acre e o Ciclo da Borracha (1903 - 1954).Autor
Enice Mariano CoelhoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1982-05-21Nivel
MestradoPáginas
118Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisRobert Wayne Andrew SlenesRuy de Carvalho Bergsthom Lourenço Filho
ResumoAnálise da economia acreana durante o ciclo da borracha, enfocando o caráter de dependência a um mercado externo, demonstrando o processo anterior do consumo interno, a atuação do capital estrangeiro e o interesse em manter uma balança comercial favorável. A autora aborda a introdução da borracha produzida na Ásia, a desarticulação e inevitável crise de sua produção na Amazônia, bem como a política de defesa do produto implementada pelo governo brasileiro. Acompanha, por fim, a trajetória dessa atividade até aos dias atuais, ressaltando o aspecto econômico e suas implicações sociais.
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1981-12 A Escravidão na História Econômico-Social do Espírito Santo (1850 - 1888).TítuloA Escravidão na História Econômico-Social do Espírito Santo (1850 - 1888).Autor
Vilma Paraíso Ferreira de AlmadaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1981-12-15Nivel
MestradoPáginas
240Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Yedda Leite LinharesRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoObjetiva identificar a importância do trabalho escravo e avaliar até que ponto a Província do Espírito Santo, na segunda metade do século XIX, se inseriu no surto cafeeiro, que nessa época imprimiu um cunho tão particular à economia brasileira. Ao coincidir como a crise desagregadora do sistema escravista, o surto cafeeiro, que se instala na Província a partir de 1850, propicia condições favoráveis ao desenvolvimento da análise, já que os períodos de crise expõem, bem mais claramente, as características e contradições de qualquer sistema.
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1981-09 Política de Urbanização da Cidade do Rio de Janeiro (1926 - 1930).TítuloPolítica de Urbanização da Cidade do Rio de Janeiro (1926 - 1930).Autor
Elizabeth Lira de OliveiraOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1981-09-28Nivel
MestradoPáginas
83Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoDefinição, no campo da história, das categorias de urbanização e de urbanismo, incluindo os aspectos geográficos, sociológicos e políticos inerentes à cidade. Conceitua a cidade, aprofundando os aspectos da realidade do Rio de Janeiro nas três primeiras décadas do século XX, conduzindo à formação de um quadro de realizações e expectativas urbanas na área político-administrativa. Analisa como os governantes e agentes sociais de uma cidade tropical, em desenvolvimento, latino-americana, no século XX, conduziram o seu programa de urbanização, com objetivo de modernizar os vestígios de seu passado colonial.
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1981-09 Camponeses e Criadores na Formação Social da Miséria no Porto da Folha no Sertão de São Francisco (1820 - 1920).TítuloCamponeses e Criadores na Formação Social da Miséria no Porto da Folha no Sertão de São Francisco (1820 - 1920).Autor
Francisco Carlos Teixeira da SilvaOrientador(a)
Francisco José Calazans FalconData de Defesa
1981-09-14Nivel
MestradoPáginas
256Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco José Calazans FalconRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoAnálise específica da sociedade agrária, enfocando a historiografia da região do Porto da Folha, no sertão do São Francisco, no período de 1820 a 1920. Aborda aspectos sócio-econômicos, demográficos e de infra- estrutura fundiária, além das alterações político-administrativas da província, ocorridas durante a ocupação territorial do sertão. Tudo isso, principalmente, a partir das decisões estabelecidas na legislação vigente.
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1981-06 A Bolívia de 1890 a 1905: Suas Relações Exteriores e a Questão do Acre.TítuloA Bolívia de 1890 a 1905: Suas Relações Exteriores e a Questão do Acre.Autor
Manoel Ferreira LimaOrientador(a)
Steven Curtis TopikData de Defesa
1981-06-05Nivel
MestradoPáginas
164Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisRobert Wayne Andrew SlenesSteven Curtis Topik
ResumoA Bolívia, em 1890, é dominada pelos conservadores com uma economia fraca baseada na expotação da prata. O autor procura compreender como a ascensão dos liberais ao poder em 1899, através da liderança do general Manuel Pando, proporcionou um nova política orientada pelo reforço do Estado. E como a expansão da economia de exportação, baseada no estanho e na borracha, serviu de ferramenta para a solução dos problemas de fronteiras com a Argentina, o Chile, o Paraguai e o Peru. O objetivo do governo Pando era o de consolidar o território nacional e facilitar as atividades ficais. Ainda mais importante era a necessidade de escoamento das exportações. No caso do Brasil, apesar de o país reconhecer a pose da Bolívia sobre a região Acreana, verificaram-se movimentos de insurreição dos habitantes brasileiros que exploraram a região. Essas revoltas produziram o que se chamou a Questão do Acre que determinou com a assinatura do Tratado de Petrópolis de 17 de novembro de 1903, pelo qual a Bolívia cedia o Acre ao Brasil. O autor avalia, por fim, os ganhos e perdas de cada uma das partes no Tratado.
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1981-03 Relações Raciais em Cuba e a Guerrilha de Cor (1898 - 1912).TítuloRelações Raciais em Cuba e a Guerrilha de Cor (1898 - 1912).Autor
Ayr Angelo de SouzaOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1981-03-27Nivel
MestradoPáginas
209Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisJosé Dos Santos RodriguesVictor Vincent Valla
ResumoEstuda as transformação das relações sociais escravistas no período da República. O expansionismo norte-americano, aliado ao capitalismo dependente e ao controle das classes dominante locais, provocou um afastamento entre negros e brancos e aumentou a distância entre pobres e ricos. As camadas populares começaram a se mobilizar e adquiriram consciência de classe, salienta o autor. Mas encontraram obstáculos na elite. Estas usaram o racismo para dividir as camadas populares. Estimularam um movimento armado, composto só de negros, enfraquecendo assim o conteúdo transformador das associações. Os negros viram-se envolvidos numa guerra de cor, reivindicando direitos junto ao governo cubano que, por sua vez, para aumentar a brecha entre branco e negros, veiculava a idéia de que o movimento era uma guerra de raças. O racismo, conclui o autor , foi usado pelas classes dominantes para manter a velha ordem social.
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1980-10 Contribuição ao Estudo das Habitações Populares: Rio de Janeiro (1886 - 1906).TítuloContribuição ao Estudo das Habitações Populares: Rio de Janeiro (1886 - 1906).Autor
Lia de Aquino CarvalhoOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1980-10-06Nivel
MestradoPáginas
90Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoAnálise das condições de vida no Rio de Janeiro em fins do século XIX. O setor de habitação coletiva aparece como alvo das transformações urbanas ocorridas a partir de mudanças mais gerais nas relações de produção. A autora mostra que uma política de erradicação dos cortiços foi empreendida pelas autoridades sob o pretexto de realização de uma necessária política de higienização da cidade. Com esse discurso, interferiu-se na distribuição populacional, agrupando força de trabalho junto às fábricas. Segundo o estudo, através de uma legislação específica, o problema habitacional é tratado como uma questão social de destaque no Rio de Janeiro de 1886 a 1906.
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1980-09 Burocracia e Economia na Primeira Metade do Século XIX: A Junta de Comércio e as Atividade Artesanais e Manufatureiras na Cidade do Rio de Janeiro (1808 - 1850).TítuloBurocracia e Economia na Primeira Metade do Século XIX: A Junta de Comércio e as Atividade Artesanais e Manufatureiras na Cidade do Rio de Janeiro (1808 - 1850).Autor
Rômulo Garcia de AndradeOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1980-09-26Nivel
MestradoPáginas
198Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisEulália Maria Lahmeyer LoboRichard Graham
ResumoAborda a situação da manufaturas têxteis estatais, assim como a das particulares de diversos ramos. Para isso, analisam-se as juntas do comércio, da agricultura, das fábricas e das navegações do Estado brasileiro. Parte-se do órgão que orientou a política manufatureira: a Junta do Comércio. O estudo delimita-se à cidade do Rio de Janeiro entre 1808 e 1850. A autora procura resgatar o ideário econômico dos burocratas que compunham a Junta.
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1980-09 Contribuição Para a Análise Demográfica da Cidade de Niterói (1872 - 1892).TítuloContribuição Para a Análise Demográfica da Cidade de Niterói (1872 - 1892).Autor
Maria do Carmo de Assumpção BorgesOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1980-09-25Nivel
MestradoPáginas
142Volumes
1Banca de DefesaMargarida de Souza NevesRobert Wayne Andrew SlenesRuy de Carvalho Bergsthom Lourenço Filho
ResumoAnálise demográfica da cidade de Niterói de 1872 a 1892, objetivando delinear a estrutura e a dinâmica da população, indicando suas relações com os aspectos sócio-econômicos, o que possibilitou a reconstituição de sua realidade histórico-demográfica. A metodologia seguida foi apoiada fundamentalmente nos métodos e técnicas de Louis Henry. Paralelamente, procurou-se obter dados referentes à população brasileira e, num segundo momento, à população da província. Com isso, justifica a autora, procurou-se a ampliação do tema, a princípio restrito ao âmbito local.
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1980-07 A Manufatura na Formação Econômica e Social Escravista no Sudeste: Um Estudo das Atividades Manufatureiras na Região Fluminense.TítuloA Manufatura na Formação Econômica e Social Escravista no Sudeste: Um Estudo das Atividades Manufatureiras na Região Fluminense.Autor
Luiz Carlos SoaresOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1980-07-14Nivel
MestradoPáginas
417Volumes
2Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Yedda Leite LinharesVictor Vincent Valla
ResumoEstudo das atividades manufatureiras no interior da formação econômica e social escravista do Sudeste, no período de 1840-1880, com destaque para a região que englobava as zonas produtivas articuladas à cafeicultura e que tinham na cidade do Rio de Janeiro seu centro de convergência comercial. Esta cidade era a ponte de articulação da região com o mercado mundial e foi em seus limites e localidades próximas que se concentrou a maior parte dos estabelecimentos manufatureiros. Estes, segundo o autor, além de bancos e empresas de melhoramentos urbanos, surgiram estimulados pela expansão cafeeira de meados do século XIX.
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1980-04 Girolamo Benzoni e Sua História Del Mondo Nuovo (1565).TítuloGirolamo Benzoni e Sua História Del Mondo Nuovo (1565).Autor
Galba Ribeiro di MambroOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1980-04-14Nivel
MestradoPáginas
113Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisEulália Maria Lahmeyer LoboSteven Curtis Topik
ResumoEstudo crítico da obra de Girolamo Benzoni, que trata do descobrimento da América, dos primeiros tempos da conquista espanhola e das viagens do autor pelo Caribe entre 1542-1556. Com mais de 30 edições, seus trabalhos suscitaram polêmicas e divergências. Também são inúmeras as dúvidas quanto à autenticidade, à originalidade, aos objetivos e ao valor de sua obra. O exame dos problemas revela o seu significado historiográfico.
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1980-04 Expedições Científicas Norte-Americanas na América Ibérica Meridional nos Meados do Século XIX.TítuloExpedições Científicas Norte-Americanas na América Ibérica Meridional nos Meados do Século XIX.Autor
Louis Andrew BladgettOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1980-04-02Nivel
MestradoPáginas
177Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroSteven Curtis Topik
ResumoAnálise das expedições norte-americanas que exploraram a América Ibérica e Meridional em meados do século XIX, com ênfase para a expedição exploratória dos EUA (1838-1842); a expedição astronômica ao hemisfério meridional (1851-1852); a expedição de Herdone Gibbon (1851-1852); e a do tenente Thomas Jefferson Page ao Rio da Prata. Por fim, destaca-se a expedição Thayer, dirigida por Agassiz (1865-1866). Avalia a importância dessas explorações na reformulação de conceitos científicos e em que medida influenciaram a vida social, política e econômica das regiões visitadas.
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1979-12 O Sistema de Cristandade Colonial: O Reino de Deus Rebaixado a Colônia.TítuloO Sistema de Cristandade Colonial: O Reino de Deus Rebaixado a Colônia.Autor
Francisco José Silva GomesOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1979-12-10Nivel
MestradoPáginas
349Volumes
2Banca de DefesaElter Dias MacielFrancisco José Calazans FalconVictor Vincent Valla
ResumoReleitura do passado eclesial brasileiro sob a perspectiva do conceito de Cristandade colonial, entendido como um sistema de poder formado pela Igreja e pelo Estado. Analisa o sistema de Cristandade desde o período da conciliação constantina, quando a religião cristã se identifica com a totalidade sócio-cultural da Cristandade. Partindo de uma visão geral da História, contextualiza o sistema no Brasil entre 1550 e 1759. Aos poucos, conclui o autor, a Igreja vai sendo reduzida à sua função própria, como as demais instituições específicas. Acaba vitimada, no período de 1759 a 1890, por sucessivas crises.
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1979-12 A Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1827 - 1904) na Formação Social Brasileira: A Conjuntura de 1871-1877.TítuloA Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (1827 - 1904) na Formação Social Brasileira: A Conjuntura de 1871-1877.Autor
José Luiz Werneck da SilvaOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1979-12-06Nivel
MestradoPáginas
489Volumes
2Banca de DefesaIstvan JancsóLuiz de Castro FariaVictor Vincent Valla
ResumoAnálise das atividades da SAIN no Rio de Janeiro e de seus efeitos no país e no exterior. São destacadas as exposições que promoveu e a publicação do jornal O Auxiliador da Indústria Nacional. Estudo da participação da SAIN nas transformações sociais entre 1870 e 1877. A crise e fim, com a queda da monarquia. Aborda-se o papel da SAIN em três níveis articulados dialeticamente: no primeiro, estabece-se a sua estrutura e dinâmica interna. No segundo, identifica-se a função que desempenhou nas formas político-administrativas da estrutura social brasileira; no terceiro, articula-se a função da Sociedade com o modo de produção vigente na formação social brasileira. A SAIN, segundo o autor, defendia a abolição gradativa do trabalho servil, a colonização por imigrantes e a adoção de técnicas produtivas mais lucrativas.
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1979-12 Esforços Industrializantes na Primeira República: O Espírito Santo (1889 - 1930).TítuloEsforços Industrializantes na Primeira República: O Espírito Santo (1889 - 1930).Autor
Gabriel Augusto de Mello BittencourtOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1979-12-05Nivel
MestradoPáginas
131Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsJosé Dos Santos RodriguesNícia Vilela Luz
ResumoAnálise das condições específicas do Espírito Santo face à economia de exportação. A tardia formação de uma estrutura urbana e de um setor manufatureira capitalizado. Os esforços industrializantes no Estado devem, segundo o autor, ser entendidos muito mais a partir de uma intenção governamental de modernização e diversificação econômica na Primeira República, do que pelos estímulos naturais a tais esforços. A tentativa de promover um capitalismo de estado mediante a criação artificial de um setor industrial no sul do Espírito Santo induziu a administração a se prender nas malhas das finanças internacionais, contraindo empréstimos desvantajosos com graves repercussões para a economia local. O malogro da experiência recanalizou os investimentos públicos e privados para o setor cafeeiro.
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1979-12 A Oligarquia Açucareira e a Crise: Sergipe (1855 - 1890).TítuloA Oligarquia Açucareira e a Crise: Sergipe (1855 - 1890).Autor
Lenalda Andrade SantosOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1979-12-03Nivel
MestradoPáginas
206Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconMaria Yedda Leite LinharesVictor Vincent Valla
ResumoEstudo do poder da oligarquia agrária em Sergipe. Baseia-se nos discursos da elite que dominava o Sergipe e a Bahia. Aborda as manobras operadas por esses grupos contra os grupos oprimidos no período de 1855 a 1890. Tem como principal objetivo responder à questão de como a crise econômica - provocada pela contradição entre os interesses da grande lavoura local e os da conjuntura econômica internacional - foi manobrada pela oligarquia latifundiária. Avalia, por fim, o papel da Igreja e do Estado como forças fundamentais de apoio aos interesses do grupo dominante.