Cultura e sociedade

A Linha de Pesquisa Cultura e Sociedade reúne projetos dos seis setores do Programa. As temáticas transversais buscam investigar a pluralidade de manifestações culturais, seus agentes e as formas coletivas de significação e classificação social, em um arco temporal que abrange desde as sociedades antigas até as sociedades contemporâneas. Os diversos fenômenos culturais tais como as distintas formas de produção e realização de rituais, festas, performances musicais, teatrais, criação intelectual, formas e experiências temporais, bem como os usos da linguagem oral e da escrita, dentre outros, são investigados nesta Linha de Pesquisa. Por meio da análise de documentos textuais, visuais e orais, em suportes diversos – testemunhos escritos, pictóricos, audiovisuais, tridimensionais e virtuais –, a Linha de Cultura e Sociedade se mantém em estreito contato com outras disciplinas, como Antropologia, Arqueologia, História da Arte, Teoria Literária, Filosofia, Semiótica, entre outras. Esse diálogo atualmente também se realiza com o campo das Humanidades Digitais, o que vem permitindo o cruzamento de novas fronteiras espaço-temporais e a ampliação do horizonte de pesquisa no trabalho com a História sociocultural. O estudo de práticas e representações culturais requer, necessariamente, abordagens e métodos próprios. A Linha de Pesquisa possui eixos de reflexão a partir de objetos específicos e múltiplas perspectivas: 1) a investigação de documentos e testemunhos, da cultura material de uma sociedade, seus suportes e meios de difusão, e dos significados culturais de fenômenos sociais; 2) os estudos sobre temas e problemas abordados pela teoria e filosofia da história, a produção historiográfica do passado e do presente, além das investigações acerca das formas de temporalidades, das abordagens e dos diálogos interdisciplinares e do lugar social do historiador; 3) a produção, a circulação, o consumo, a política e a economia das imagens (analógicas e digitais) que informam e problematizam a cultura visual, a construção de signos e significados em distintas manifestações visuais e práticas sociais, as possibilidades e os limites dos Estudos Visuais; 4) a construção e a preservação (ou não) de memórias coletivas, centros culturais, patrimônios, museus e acervos, inclusive digitais; 5) a agência dos sujeitos históricos, seus conflitos e identidades.

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