Dissertações e Teses
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2008-03 Justiça Sanitária: Cidadãos e Judiciário nas reformas urbana e sanitária - Rio de Janeiro (1904 - 1914).TítuloJustiça Sanitária: Cidadãos e Judiciário nas reformas urbana e sanitária - Rio de Janeiro (1904 - 1914).Autor
Eneida Quadros QueirozOrientador(a)
Laura Antunes MacielData de Defesa
2008-03-24Nivel
MestradoPáginas
143Volumes
1Banca de DefesaGizlene NederGladys Sabina RibeiroLaura Antunes MacielOlga Brites
ResumoEsta dissertação aborda as relações entre o judiciário, particularmente a Justiça Sanitária, e os moradores do Rio de Janeiro entre os anos de 1904 a 1914, durante as reformas urbana e sanitária, indagando se eles se constituíram em instrumento de luta por direitos e pela cidadania frente às mudanças na cidade. Utilizando processos cíveis e criminais aborda o significado da justiça para as pessoas comuns, tentando identificar quem eram as pessoas que recorriam ao judiciário, quais as razões que as fizeram procurar a Justiça Sanitária e quais as suas expectativas e reivindicações. Analisa como recorriam e lutavam aqueles que eram atingidos pela reforma urbana ou pelas medidas sanitárias, evidenciando como os cidadãos transformaram a Justiça em um campo de lutas e disputas sociais e pela cidade. E, por fim, faz uma discussão sobre os tipos de ganhos ou perdas resultantes das ações judiciais para discutir o papel exercido pelo Judiciário nas reformas urbana e sanitária do Rio de Janeiro nos anos iniciais da República.
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2008-03 O Papel dos Druidas na Sociedade Céltica na Gália nos Séculos II e I a.C.TítuloO Papel dos Druidas na Sociedade Céltica na Gália nos Séculos II e I a.C.Autor
Filippo Lourenço OlivieriOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2008-03-24Nivel
DoutoradoPáginas
312Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoClaudia Beltrão da RosaEdgard Leite Ferreira NetoLívia Lindóia Paes BarretoMaria Regina CandidoNorma Musco MendesSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO objetivo deste trabalho é pesquisar o papel dos druidas na sociedade céltica na Gália pré-romana, principalmente através das fontes clássicas, em articulação com a pesquisa arqueológica e a literatura irlandesa pré-cristã. Os druidas faziam parte da elite celta na Gália (e na Britânia) pré-romana nos séculos II e I a.C. e detinham prerrogativas político-religiosas e judiciárias. Ao contrário da maioria das concepções, as prerrogativas políticas permitiam que exercessem ingerência sobre assuntos ligados ao comércio e à eleição do vergobreto entre os povos que se tornaram Estado. Os druidas atuavam nos oppida e podem ter participado da formação estatal de povos do centro-leste da Gália. Neste contexto, intermediavam as relações entre as civitates celtas e a República romana. O fornecimento de vinho italiano para os oppida celtas na Gália nos séculos II e I a. C., principalmente para ser consumido nos festins religiosos, passava pela ingerência do grupo político-religioso. Os druidas também eram responsáveis pela administração dos cultos nos santuários, incluindo os sacrifícios humanos e animais, e pela elaboração de um sistema de crenças religiosas. Estas crenças legitimavam os festins e buscavam estimular o engajamento da clientela (os ambactos) a serviço dos nobres, bem como realçar sentimentos de identidade entre muitos povos da Gália pré-romana. No período do Alto Império, os druidas não estavam apenas à frente da oposição a Roma. Neste período eles desapareceram como instituição, mas muitos tiveram participação ativa na romanização da Gália através do engajamento em carreiras instauradas pela ordem romana. A "fusão" do culto imperial com crenças celtas foi um dos principais fatores que legitimaram a dominação romana. Muitos druidas tornaram-se decuriões, professores ou sacerdotes nos templos romanos.
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2008-03 Um Olhar sobre o País vizinho: representações do Brasil e da Argentina no contexto das relações diplomáticas (1930-1954)TítuloUm Olhar sobre o País vizinho: representações do Brasil e da Argentina no contexto das relações diplomáticas (1930-1954)Autor
Raquel Paz Dos SantosOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2008-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
293Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaMaria Helena Rolim CapelatoMartha Campos AbreuNorberto Osvaldo FerrerasPaulo Knauss de MendonçaSabrina Evangelista Medeiros
ResumoO objetivo do estudo é desenvolver uma análise da alteridade. Ou seja, do discurso político construído pela diplomacia brasileira e argentina para "descrever", "traduzir" as características e especificidades do país vizinho. As fontes documentais privilegiadas são as correspondências dos embaixadores a seus respectivos governos durante os anos de 1930 a 1954. Durante esse período, houve momentos de forte aproximação política e econômica entre os dois países. Assim, visando consolidar esses vínculos, promoveu-se um expressivo intercâmbio intelectual e artístico entre as duas sociedades, através da diplomacia cultural e de diversos setores da sociedade civil. Para analisar o vasto universo dessas relações culturais, utilizo também a documentação referente às missões científicas e artísticas, às exposições de arte e de literatura, às traduções de livros de escritores argentinos e brasileiros para o português e o espanhol, às mostras de livros e de turismo, aos Institutos Culturais, às escolas "argentinas" e "brasileiras", que procuraram estimular o sentimento de fraternidade bilateral e continental, aos intercâmbios sindicais, etc. Esses diferentes "embaixadores" da cultura argentina e brasileira no país vizinho, independente de suas filiações ideológicas, estiveram imbuídos pelo ideário americanista de valorização das raízes culturais latino-americanas e permaneceram convictos de que a cooperação entre os dois países contribuiria para o progresso e o desenvolvimento mútuos.
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2008-03 Um retrato da Atmosfera Urbana de Porto Alegre: As Camadas Médias Urbanas na Literatura de Erico VerissimoTítuloUm retrato da Atmosfera Urbana de Porto Alegre: As Camadas Médias Urbanas na Literatura de Erico VerissimoAutor
Renata Costa Reis de MeirellesOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2008-03-19Nivel
MestradoPáginas
127Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralFernando Sergio Dumas Dos SantosMagali Gouveia EngelMarcelo Badaró Mattos
ResumoPartindo da premissa de que toda a criação literária é um produto histórico, a proposta desta dissertação é mostrar de que forma Erico Verissimo retratou a experiência das camadas médias urbanas brasileiras, segmento social que, durante as décadas de 1930 e 1940, se encontrava em processo de formação. A partir da leitura dos primeiros romances de Erico Verissimo, escritos nas décadas de 1930 e 1940, foi possível notar a sensibilidade do escritor gaúcho para narrar experiências concretas, os anseios e projetos das camadas médias urbanas brasileiras. Para cumprir com o seu objetivo, esta dissertação irá situar historicamente a literatura do escritor gaúcho, de forma a compreender como se deu o seu processo de criação literária, buscando estabelecer quais os elementos do meio externo que influenciaram sua escrita. Serão analisados três dos romances que integram o chamado "Ciclo de Porto Alegre". Escritos em diferentes momentos da Ditadura Vargas, Caminhos cruzados (1935), Olhai os lírios do campo (1938) e O resto é silêncio (1943) têm como atores fundamentais personagens oriundos das camadas médias urbanas.
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2008-03 Guerra e Paz: a trajetória dos comunistas brasileiros nos anos 1950TítuloGuerra e Paz: a trajetória dos comunistas brasileiros nos anos 1950Autor
Jayme Lúcio Fernandes RibeiroOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2008-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
343Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzFernando Teixeira da SilvaJorge Luiz FerreiraMarco Aurélio Santana
ResumoEm 1950, o Partido Comunista do Brasil (PCB) lançou a seus militantes uma nova linha política – o "Manifesto de Agosto" (1950-1958). Daquele momento em diante, uma postura de extrema radicalidade passou a orientar as ações práticas do partido. A vitória da Revolução Chinesa, de 1949, e o pensamento maoísta mostravam-se como verdadeiros horizontes. No entanto, os comunistas eram chamados a angariar assinaturas em inúmeras campanhas do "Movimento pela Paz".
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2008-03 Percepções do Espaço no Medievo Islâmico (Séc. XIV): O exemplo de Ibn Jaldún e Ibn BattutaTítuloPercepções do Espaço no Medievo Islâmico (Séc. XIV): O exemplo de Ibn Jaldún e Ibn BattutaAutor
Beatriz Juana Bissio Staricco Neiva MoreiraOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2008-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
415Volumes
2Banca de DefesaAidyl de Carvalho PreisFrancisco José Silva GomesMamede Mustafa JaroucheMaria Beatriz de Mello E SouzaPaulo Daniel Elias FarahRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEstudo dos valores e da visão de mundo do Islã na Baixa Idade Média, utilizando-se da categoria espaço, entendendo-se que esta não existe a priori, mas no âmbito de cada experiência cultural e histórica. O mundo muçulmano medieval identificava-se como uma unidade, cujos limites coincidiam com os do Islã, referência maior de inclusão cultural, política e social e associada explicitamente ao lugar próprio da civilização. O espaço hierarquiza-se a partir de Meca, na Península Arábica, lugar obrigatório de peregrinação. Assim, a viagem à cidade sagrada era um dever de todo aquele que havia se submetido ao Islã. Esta é a principal razão por que a viagem tem na sociedade islâmica medieval tão importante função, não só religiosa, pois constituiu também uma ferramenta para produzir conhecimento e perenizá-lo através da escrita. O recorte temporal prioriza o século XIV em decorrência das fontes utilizadas, a Muqaddimah (Os Prolegômenos), a obra mais representativa do historiador Ibn Khaldun (1332-1406), e o livro Através do Islã, do viajante Ibn Battuta (1304-1368), memórias do périplo de mais de vinte anos pelos domínios muçulmanos.
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2008-03 Do movimento operário para universidade: León Trotsky e os estudos sobre o populismo brasileiroTítuloDo movimento operário para universidade: León Trotsky e os estudos sobre o populismo brasileiroAutor
Felipe Abranches DemierOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2008-03-18Nivel
MestradoPáginas
183Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralMarcelo Badaró MattosRenato Luís do Couto Neto E LemosVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoO tema desta dissertação é a relação que acreditamos existir entre o pensamento trotskista e parcela significativa da intelectualidade brasileira que, nas décadas de 1960 e 1970, destacou-se por trabalhos dotados de uma perspectiva crítica às interpretações "dualistas" e "etapistas" sobre a realidade sócio-histórica nacional. Desse modo, nos propusemos a discutir como algumas idéias do revolucionário russo León Trotsky assim como determinadas teses produzidas pelos agrupamentos políticos brasileiros de linha trotskista existentes no período 1930-1964 se encontram presentes em trabalhos acadêmicos de autores como Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Rui Mauro Marini e Francisco de Oliveira. Mais especificamente, abordamos a proximidade existente entre as elaborações de Trotsky acerca dos regimes bonapartistas "sui generis" que despontavam na América Latina a partir da década de 1930, as formulações do Partido Operário Revolucionário (POR) sobre o regime político brasileiro de 1945-1964 (em especial o segundo governo Vargas) e os trabalhos acerca do "populismo" brasileiro realizados por Octavio Ianni e Francisco Weffort.
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2008-03 Dos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a "democratização" da imortalidade como um processo sócio-político.TítuloDos Textos das Pirâmides aos Textos dos Sarcófagos: a "democratização" da imortalidade como um processo sócio-político.Autor
Maria Thereza David JoãoOrientador(a)
Marcelo Aparecido RedeData de Defesa
2008-03-18Nivel
MestradoPáginas
179Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaCiro Flamarion Santana CardosoEdgard Leite Ferreira NetoMarcelo Aparecido Rede
ResumoO tema central deste trabalho é o pensamento religioso egípcio acerca da morte, privilegiando a análise da literatura funerária conhecida como textos das pirâmides e Textos dos Sarcófagos. A apropriação por particulares de textos outrora destinados a prover a imortalidade régia é conhecida pelos estudiosos como "democratização" da imortalidade, e é justamente este processo que interessa de forma direta aos objetivos desta dissertação. Procurou-se fazer um estudo da religião mortuária por um viés sócio-político, preocupando-se em analisar as relações mútuas que se estabelecem entre religião e sociedade, levando em consideração os eventos sociais, políticos e econômicos que se desencadearam em fins do Reino Antigo (2686-2160 A.C.), Levando à sua decadência e culminando em um período anárquico conhecido por Primeiro Período Intermediário (2160 - 2055 A.C)
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2008-03 LIBERDADES NEGRAS NAS PARAGENS DO SUL Alforria e inserção social de libertos em Porto Alegre, 1800-1835TítuloLIBERDADES NEGRAS NAS PARAGENS DO SUL Alforria e inserção social de libertos em Porto Alegre, 1800-1835Autor
Gabriel AladrénOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2008-03-14Nivel
MestradoPáginas
195Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergMartha Campos AbreuSheila Siqueira de Castro FariaSilvia Hunold Lara
ResumoEsta pesquisa dedica-se a estudar os padrões de alforria e a inserção social de libertos em Porto Alegre, Rio Grande de São Pedro, nas três primeiras décadas do século XIX. Os escravos, na região pesquisada, estavam presentes em praticamente todas as atividades produtivas. Nesse contexto, a prática da maumissão difundiu-se e ensejou a formação de um importante contingente populacional de libertos. As possibilidades de conquista da alforria eram distintas para os escravos africanos e os nascidos no Brasil. Os primeiros alforriavam-se, sobretudo, através da compra de sua liberdade, possibilitada pela formação de pecúlio, quer individualmente, quer com o auxílio de parentes, amigos e aliados. Os nascidos no Brasil dominavam amplamente as alforrias que não envolviam contrapartida monetária. Verificou-se que essa predominância assentava-se na relação, regulada pela política de domínio paternalista, de maior proximidade entre esses cativos e seus senhores. Entretanto, essa proximidade não significava a ausência de conflitos e tensões , que estavam sempre presentes. Observou-se que as atividades econômicas dos libertos vinculavam-se, sobretudo, ao trabalho na roça, sendo os mais bem sucedidos estabelecidos como lavradores, podendo até tornarem-se pequenos proprietários de escravos. Alguns, através de ofícios e ocupações especializadas também conquistaram certa ascensão econômica. Entretanto, a maioria dos libertos mantinha-se ocupada em atividades semelhantes às dos cativos. As experiências dos ex-escravos eram variadas e sua liberdade sofria restrições. Conviviam com a discriminação racial, expressa na classificação por cores da população livre. Por outro lado, as turbulências políticas e sociais das Guerras Cisplatinas (1811-1828) permitiram que pretos e pardos livres se tornassem soldados de primeira e segunda linha.
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2008-03 "A Nação que se salvou a si mesma". Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974).Título"A Nação que se salvou a si mesma". Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974).Autor
Janaína Martins CordeiroOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2008-03-14Nivel
MestradoPáginas
164Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoJorge Luiz FerreiraMaria Paula Nascimento Araújo
ResumoA dissertação propõe recuperar a trajetória, bem como verificar as tentativas de construção de uma memória de segmentos sociais que participaram diretamente das articulações que levaram ao golpe de 1964 e que estiveram comprometidos com a consolidação do regime. Particularmente, analiso este processo tendo em vista um grupo em específico da sociedade: a associação feminina Campanha da Mulher pela Democracia, criada no Rio de Janeiro ainda em 1962. O discurso deste grupo constitui-se em espaço privilegiado para compreendermos as especificidades da memória - permeada por silências - dos setores que apoiaram o golpe sobre tal período, bem como para verificar a complexidade dos comportamentos sociais diante da ditadura civil-militar, formando um consenso fundamental para que o regime se instaurasse e des sustentasse.
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2008-03 Trabalhadores e cidadania no Brasil: O movimento queremista e a democratização de 1945TítuloTrabalhadores e cidadania no Brasil: O movimento queremista e a democratização de 1945Autor
Michelle Reis de MacedoOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2008-03-14Nivel
MestradoPáginas
133Volumes
1Banca de DefesaAmérico Oscar Guichard FreireFrancisco Carlos Palomanes MartinhoJorge Luiz FerreiraMarly Silva da Motta
ResumoTrabalhadores e populares participaram ativamente do processo de democratização ao longo do ano de 1945, sobretudo no movimento conhecido como "queremismo, reivindicando a permanência de Vargas na presidência da República. A dissertaçõ pretende recuperar a trajetória desse movimento, as estratégias e os discursos políticos utilizados por seus adeptos. Em particular, quer compreender as motivações de populares e trabalhadores para participarem do queremismo e analisar as contribuições dessa mobilização para o comportamento e a aprendizado político deles.
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2008-03 As muitas Histórias da MPB as idéias de José Ramos TinhorãoTítuloAs muitas Histórias da MPB as idéias de José Ramos TinhorãoAutor
Luisa Quarti LamarãoOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2008-03-13Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzJorge Luiz FerreiraRicardo Figueiredo de CastroRonald José RaminelliSantuza Cambraia Naves
ResumoA dissertação faz uma apresentação das idéias do crítico musical José Ramos Tinhorão a partir da análise de seus artigos presentes em dois momentos de sua carreira no Jornal do Brasil: a coluna semanal "Primeiras lições de samba" (1961-1962) e a "Música Popular" (1974-1982). O jornalista ficou conhecido por sua visão "radical" da música popular brasileira, apresentando-a, em seus escritos, com um enfoque marxista e nacionalista. Embora a década de 1960 tenha sido marcada por um forte discurso nacionalista entre as esquerdas. Tinhorão parece ter ido além. Muitos artistas de sucesso da MPB foram fortemente criticados por ele. Dessa maneira, não era bem-visto em determinados setores da cultura brasileira. Entretanto, o jornalista contribuiu enormemente com suas inúmeras pesquisas sobre música popular brasileira. O presente estudo visa, portanto, por meio do exame de suas idéias sobra a música brasileira, compreender o nacionalismo que norteou seu pensamento e analisar a ambigüidade de sentimentos despertados por Tinhorão no cenário cultural brasileiro.
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2008-03 A organização sindical dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre no período de 1960 a 1964TítuloA organização sindical dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre no período de 1960 a 1964Autor
Marcos André JakobyOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2008-03-13Nivel
MestradoPáginas
190Volumes
1Banca de DefesaAlexandre FortesMarcelo Badaró MattosNorberto Osvaldo FerrerasPaulo Roberto Ribeiro Fontes
ResumoEste estudo aborda a organização sindical dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre no período de 1960 a 1964, a fim de compreender algumas de suas características e os significados de suas experiências para a história da classe trabalhadora. No primeiro momento apresento elementos do contexto político-econômico, da evolução do setor metalúrgico, da trajetória do sindicato e das condições de trabalho da categoria naquele período. Em seguida, busco apreender os sentidos das práticas assistenciais adotadas por ela e o papel estratégico atribuído a estas práticas pelos sindicalistas. Através do exame de iniciativas como o Conselho de Fabricas e da campanha de sindicalização, enfatizo que a dimensão organizativa dos trabalhadores não era uma questão negligenciada pelo sindicato. Posteriormente, abordo campanhas salariais que contaram com uma participação signficativa da base em sua condução e também o papell simbólico do Primeiro de Maio de 1960 na luta contra o paternalismo governamental e patronal, assim como, a presença dos trabalhadores metalúrgicos na luta contra a carestia. Ao mesmo tempo, demonstro que o sindicato não estava afastado das ações coletivas concernentes à Grande Política e procuro verificar como os trabalhadores reagiram frente ao golpe civil-militar e a intervenção que ocorreu no sindicato. No decorrer dessas análises sublinho que há evidências de que são insatisfatórias aos metalúrgicos porto-alegrenses as caracterizações de uma classe trabalhadora passiva e manipulada pelo populismio ou de um movimento sindical cooptado pelo Estado.
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2008-03 "Entre margens: o retorno à África de libertos no Brasil 1830 - 1870Título"Entre margens: o retorno à África de libertos no Brasil 1830 - 1870Autor
Monica Lima E SouzaOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2008-03-12Nivel
DoutoradoPáginas
271Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergMarcelo Bittencourt Ivair PintoMariza de Carvalho SoaresMilton Roberto Monteiro RibeiroPatricia Santos SchermannSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoA presente tese é sobre os retornos de libertos no Brasil para a África entre 1830 e 1870, numa busca por entender seus significados mais gerais. Serão analisados volumes, intensidades e perfis dos libertos africanos e crioulos que migram para o continente a partir dos portos de Rio de Janeiro e Salvador. O trabalho inclui ainda uma análise sobre os lugares de destino escolhidos e as razões dessas escolhas. A abordagem buscará sempre articular os espaços banhados pelo Atlântico, considerando que essa perspectiva é fundamental para a compreensão do processo como um todo.
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2008-03 Arribadas Portuguesas: a participação luso-brasileira na constituição social de Buenos Aires (c.1580-c.1680)TítuloArribadas Portuguesas: a participação luso-brasileira na constituição social de Buenos Aires (c.1580-c.1680)Autor
Rodrigo CeballosOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2008-03-07Nivel
DoutoradoPáginas
346Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioHelen OsórioJoão Luís Ribeiro FragosoMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoNuno Gonçalo Pimenta de Freitas MonteiroRonald José Raminelli
ResumoEm 1580, ano em que Felipe II da Espanha tornou-se rei de Portugal, foi fundada com as portas abertas para o Oceano Atlântico a cidade de Buenos Aires. Não tardou muito para que comerciantes portugueses, com ligações com o Brasil, ramificassem seus interesses para o sul do continente e o seu interior. Porto de entrada de escravos africanos e saída da prata potosina, Buenos Aires tornou-se ao longo da primeira metade do século XVII um espaço de vivências entre lusitanos e espanhóis. As relações de cumplicidade entre moradores, comerciantes, governadores e funcionários régios permitiram uma dinâmica social na cidade e a possibilidade dos portugueses e seus descendentes adquirirem terras junto ao Rio da Prata, participarem de reides contra índios ou, ainda, ocupar cargos na Câmara ou estratégicas funções periféricas. Como sujeitos ativos dos interesses locais, e no ultramar das redes comerciais com o Brasil, Portugal, Espanha e Angola, lusitanos e espanhóis fizeram parte das relações de poder constituintes de um espaço até então "ambíguo" no Império espanhol. Ao estudar estas redes sociais que se estabeleceram entre uma "administração privada" e outra "pública" nota-se a existência de uma economia de saberes produtora da colonização do Rio da Prata, assim como as práticas da "extralegalidade" e "autotransformação" das elites em Buenos Aires. Analiso a construção de estruturas (in)formais de relações pessoais tecidas por portugueses na cidade-porto da Buenos Aires seiscentista; assim como a expansão de suas redes de poder e vinculações na América portuguesa.
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2008-03 Ensino e mercado editorial de livros didáticos de História do Brasil - Rio de Janeiro (1870 - 1924)TítuloEnsino e mercado editorial de livros didáticos de História do Brasil - Rio de Janeiro (1870 - 1924)Autor
Alexandra Lima da SilvaOrientador(a)
Laura Antunes MacielData de Defesa
2008-03-06Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaGladys Sabina RibeiroLaura Antunes MacielMagali Gouveia EngelMarta Emisia Jacinto BarbosaMartha Campos Abreu
ResumoEste trabalho analisa a elaboração de livros didáticos de História do Brasil a partir das articulações entre a expansão do ensino e do mercado editorial na cidade do Rio de Janeiro entre 1870 e 1924. Através de fontes variadas, tais como os próprios livros didáticos, catálogos e almanaques de editoras, programas de ensino, anúncios, periódicos e memórias, este estudo busca compreender as mudanças e permanências na produção de livros didáticos de História do Brasil no bojo da popularização da cultura letrada e da ampliação de públicos leitores na cidade. Procura acompanhar as ações dos sujeitos envolvidos nesse processo - autores, livreiros, editores e professores - em busca de suas motivações e dos múltiplos significados envolvidos nas experiências de vulgarização do conhecimento histórico através de manuais didáticos e da ampliação do ensino formal.
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2008-02 Alternidade e idéia de Nação na passagem à modernidade: O círculo Rio Branco no Brasil "Ubique Patriae Memor"TítuloAlternidade e idéia de Nação na passagem à modernidade: O círculo Rio Branco no Brasil "Ubique Patriae Memor"Autor
Daniella Amaral Diniz da SilvaOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2008-02-27Nivel
MestradoPáginas
184Volumes
1Banca de DefesaGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederHumberto Fernandes MachadoLuis Manuel Rebelo Fernandes
ResumoEste trabalho contempla o estudo da idéia de nação no Brasil, na virada do século XIX para o XX, a partir da construção da política externa sob a liderança do Barão do Rio Branco. Verificamos a alteridade nas representações da intelectualidade brasileira referente à América Latina e à americanidade. Para tanto, trabalharemos os intelectuais, que, das últimas décadas do regime monárquico às primeiras décadas republicanas, atuaram, escrevendo artigos para jornais, teses, livros e revistas; ou desempenhando funções governamentais. Contribuíram, assim, de forma decisiva para a formação de um habitus entre aqueles que se destinavam à administração da política externa brasileira.
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2008-02 Adalgisa Nery e as questões políticas de seu tempo (1905-1980)TítuloAdalgisa Nery e as questões políticas de seu tempo (1905-1980)Autor
Isabela Candeloro CampoiOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2008-02-19Nivel
DoutoradoPáginas
287Volumes
1Banca de DefesaAlzira Alves de AbreuAna Paula Vosne MartinsAngela Maria de Castro GomesJorge Luiz FerreiraLuzia Margareth RagoRachel SoihetSuely Gomes Costa
ResumoPautado na trajetória da escritora Adalgisa Nery (1905-1980), nosso estudo pretende verificar o desempenho dessa mulher pelo viés das relações de gênero. Adalgisa exerceu ampla atuação intelectual e política desde os anos 1930. O casamento com o pintor modernista Ismael Nery (1900-1934) proporcionou sua entrada no universo intelectual, assim como a tessitura de uma rede de sociabilidade crucial em seu itinerário. Viúva, ela casou-se com Lourival Fontes, chefe do órgão de censura e disseminação ideológica da ditadura Vargas. Nesse contexto, Adalgisa Nery cumpriu papel importante nas relações entre os intelectuais e o Estado Novo. Em 1954, ano do desaparecimento de Getúlio Vargas e já separada, inaugurou a carreira no jornal "Última Hora", assinando a coluna "Retrato sem retoque" que tratava de temas econômicos e políticos, nacionais e internacionais. Com um forte discurso nacionalista e getulista, valendo-se de linguagem que lhe era peculiar, Adalgisa Nery atacava políticos e personalidades públicas. Por conta disso, cultivou inúmeras inimizades. Seu trabalho no joranlismo rendeu-lhe, pelo Partido Scialista Brasileiro (PSB), a cadeira de deputada constituinte da Guanabara, estado criado apóes a transferência da capital federal para Brasília, em 1960. Na imprensa e na política institucional se aliava, paulatinamente, às forças que no período pré-19654 eram consideradas de esquerda. Em 1963, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Com o golpe civil-militar de abril de 1964, afastou-se do jornalismo. Com a imposição do bipartidarismo Adalgisa Nery filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 1969 foi cassada pelo regime militar, mas deu continuidade à carreira literária que jamais abandonou. Presente em atividades tradicionalmente tidas como masculinas essa mulher atuou com desenvoltura, conquistando respeito e reconhecimento. Ao mesmo tempo em que transgrediu, na prática, Adalgisa assimilou os discursos sobre papéis e posturas de cada gênero.
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2007-12 Saindo do vermelho: O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Guarapuava e região na luta por direitos 1980-1990TítuloSaindo do vermelho: O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Guarapuava e região na luta por direitos 1980-1990Autor
Paulo Sérgio SyritiukOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2007-12-21Nivel
MestradoPáginas
148Volumes
1Banca de DefesaEdgar Avila GandraJorge Luiz FerreiraLuiz Carlos SoaresNorberto Osvaldo Ferreras
ResumoO presente trabalho procura estudar as inflexões do movimento sindical bancário no Brasil, principalmente no período de reestruturação e redemocratização do país, que ocorreu entre 1980 e 1990, levando em consideração aspectos singulares que influenciaram um grupo de pessoas a se organizarem em defesa de seus direitos e também a influência que estes sofreram em função do momento histórico por eles vivenciado. Abordou-se também os aspectos fundamentais do cotidiano dos bancários, como sua formação educacional, sua inserção sócio-política, suas experiências, o aprendizado e as formas de resistência que estes manifestavam, principalmente se considerado que, à época, a sociedade saía do período ditatorial iniciado em 1964. Analisou-se também questões sobre a atuação do movimento sindical, no que se refere ao então proposto "novo sindicalismo" e sobre o sindicalismo "cutista", que foram formas de expressão do sindicalismo brasileiro que deram o tom do movimento sindical da década de 1980. A organização administrativa, os aspectos jurídicos e legais, as lutas internas e externas, as estratégias de resistência e de aprendizado, osmovimentos grevistas, as lutas por direitos sociais e econômicos e a importância dos bancários no cenário nacional e local também foram abordados no presente trabalho, relatando a importância da categoria. Procurou-se também dentro da perspectiva histórica entender o momento passado vivido e a importância do sindicato na sociedade local como entidade organizada que participou do momento de redemocratização dopaís. Dentro dos princípios de resistência aprendizado e luta, estudou-se a estruturação, reorganização e perspectivas do Sindicato dos empregados em Estabelecimentos Bancários de Guarapuava e região, sem contudo fechar questão, uma vez que o sindicato hoje continua ativo e combatente dentro do quadro econômico e social vigente.
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2007-12 Governadores das Nações e Corporações: cultura popular e hierarquias de cor em Pernambuco (1776-1817)TítuloGovernadores das Nações e Corporações: cultura popular e hierarquias de cor em Pernambuco (1776-1817)Autor
Clara Maria Farias de AraujoOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2007-12-14Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMaria Fernanda Baptista BicalhoMariza de Carvalho Soares
ResumoEste trabalho aborda os mecanismos de controle adotados pelos governadores de Pernambuco para os negros das nações e corporações do Recife e Olinda no último quarto do século XVIII, que se fizeram mediante o repasse de responsabilidades com a manutenção da ordem em troca de privilégios. A princípio, analisa a cultura política do Antigo Regime e de que forma o sistema de mercês sustentou a formação de redes de hierarquia, que se estendiam desde o reino e informou a modulação da sociedade colonial. As descontinuidades se revelaram na incorparação de homens de cor a essas hierarquias, ao assumirem papéis importantes nas urbs do Recife e Olinda, principalmente na realização de serviços e comércio de gêneros indispensáveis à população. A dissertação discute como os governadores da capitania recorreram a velhas formulações, para fazerem concessões de privilégios aos homens de cor com o objetivo de controlá-los e por outro lado, como os homens de cor construíram estratégias com base nessas concessões na busca por reconhecimento e distinção. Examina as mudanças pol´ticas do início do século XIX, que determinaram mudanças na relação entre os governadores da capitania e a população de cor urbana, as trajetórias das associações étnicas e profissionais e formas de organização étnica e profissional.
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2007-11 Economia e Cultura do Candomblé na Bahia: o comércio de objetos litúrgicos afro-brasileiros 1850/1937TítuloEconomia e Cultura do Candomblé na Bahia: o comércio de objetos litúrgicos afro-brasileiros 1850/1937Autor
Flávio Gonçalves Dos SantosOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2007-11-26Nivel
DoutoradoPáginas
289Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraIsmênia de Lima MartinsLana Lage da Gama LimaLuiz Cláudio Moisés RibeiroMuniz Gonçalves FerreiraThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoEste trabalho é um relato das discussões sobre como as relações comerciais entre o Bahia e a Costa Ocidental Africana contribuíram para a preservação dos laços culturais, bem como a importância dessas relações no quadro geral da economia da cidade de Salvador, tomando como unidade de referência os terreiros de Candomblé no período que se estende de 1850 até 1937. Os terreiros são analisados como centros responsáveis pela preservação dos laços culturais com a África, onde se concentram as redes de solidariedade, e constituíram-se em pequenas unidades de prestação de serviços motivadoras do consumo das mercadorias importadas da Costa Africana.
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2007-10 A PRISÃO SEM MUROS: Guarapuava e o Degredo no Brasil do século XIX.TítuloA PRISÃO SEM MUROS: Guarapuava e o Degredo no Brasil do século XIX.Autor
Francisco Ferreira JuniorOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2007-10-25Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Anselmo OlintoGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederMárcia Barros Ferreira Rodrigues
ResumoNo século XIX, momento em que significativas mudanças eram desenvolvidas nas políticas penais dos principais países europeus, uma pena característica do antigo sistema colonial, o degredo, continuava a ser executada no Brasil. Em 1809 era ordenada pelo Príncipe Regente D. João VI a colonização da região central do que viria a ser o estado do Paraná, para efetivar a posse portuguesa sobre aquelas terras. Entre as políticas de povoamento planejadas para aquela região, que posteriormente viria a ser a cidade de Guarapuava, estava o envio sistemático de condenados a degredo, o que é instituído por carta régia em 1º de Abril de 1809. Assim, por um grande período do século XIX a então freguesia de Nossa Senhora do Belém de Guarapuava recebeu prisioneiros degrredados de várias partes do Brasil. O objetivo desse trabalho é analisar o funcionamento e as vicissitudes da pena de degredo interno prativada no Brasil do ´seculo XIX, entender os motivos que levaram Guarapuava a ser designada como local de envio de degredados e conhecer um pouco da trajetória dos degredados que ali estiveram.
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2007-10 ARTE DA IMAGEM IMPRESSA: a construção da ordem autoral e a gravura no Brasil do século XIXTítuloARTE DA IMAGEM IMPRESSA: a construção da ordem autoral e a gravura no Brasil do século XIXAutor
Rogéria Moreira de IpanemaOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2007-10-08Nivel
DoutoradoPáginas
252Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAna Maria Tavares CavalcantiAngela Azevedo Silva Balloussier Ancora da LuzMaria Inez TurazziPaulo Knauss de MendonçaRonald José RaminelliSonia Gomes Pereira
ResumoEste trabalho tem como objeto de estudo a gravura no Brasil do século XIX. Na primeira parte, trata-se da identificação de duas expressões da arte da imagem impressa: a expressão autoral, como obra de arte, e a expressão subordinada, a reprodução da obra de arte. Na segunda parte traz-se a discussão para a imagem impressa no Brasil. A partir da imagem impressa do poder, institucionl e promovida por ele. Em outro nível foi estudada a imagem da distinção através do título de Imperial. No último capítulo foram problematizadas as questões da expressão autoral da gravura na litografia caricata de imprensa de humor dos Oitocentos é um parâmetro para a construção da historiografia da arte brasileira.
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2007-10 A infância multifacetada: representações e práticas discursivas no Paraná do início do século XX.TítuloA infância multifacetada: representações e práticas discursivas no Paraná do início do século XX.Autor
Patricia Terezinha da SilvaOrientador(a)
Beatriz Anselmo OlintoData de Defesa
2007-10-05Nivel
MestradoPáginas
113Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Anselmo OlintoHélvio Alexandre MarianoMárcia Maria Menendes Motta
ResumoEsta pesquisa tem por objetivo analisar as representações de infância no Paraná do início do século XX. Discute a construção histórica do conceito "menor" e como esse vocábulo foi utilizado nos artigos do Jornal O Pharol, no início da década de 1920. Analisa também as representações de infância existentes na revista paranista Illustração Paranaense, por meio das fotografias ali editadas, que difundem um único perfil de criança: branca e pertencente à classe dominante. Essa revista foi a principal publicação do movimento paranista nos anos de 1927-1930. Na seqüência, explana o projeto da "Colônia Infantil Agrícola", proposta pelo principal "líder" do movimento acima citado (Romário Martins), ao atuar como deputado estadual (1909). O projeto foi apresentado sob a justificativa de que o ensino agrícola era "o mais eficaz agente educativo" e destinava-se ao "menor desvalido". Analisar a estigmatização das crianças enquanto "menor", bem como os mecanismos de segregação, a que elas seriam submetidas na Colônia Agrícola, é um dos objetivos principais desta pesquisa, que compreende como estigma um processo relacional, um atributo depreciativo sempre em relação a um outro(s).
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2007-09 Kazimir Malievitch: novos conceitos, outras revoluçôesTítuloKazimir Malievitch: novos conceitos, outras revoluçôesAutor
Patrícia Danza GrecoOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2007-09-28Nivel
MestradoPáginas
219Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralDaniel Aarão Reis FilhoIvan Coelho de SáMarcelo Badaró Mattos
ResumoEsta dissertação tem por objetivo analisar a trajetória artística de Kazimir Malievitch sob uma perspectiva historicizante de sua figura pública. Em outras palavras, entender o surgimento desse artista no interior da sociedade russa de seu período, enxergando sua obra e seus escritos como objetos mediadores das relações sociais existentes entre 1878 e 1935. Partindo dessa ótica, este estudo, ao mesmo tempo em que analisou as características sócio-econômicas de uma sociedade majoritamente agrária - que teve suas contradições acirradas com o despontar do capitalismo nessa nação-, procurou também relacioná-las com o desenvolvimento das diversas personas integrantes de Malievitch, destacando, dentre elas, o homem, o artista, o teórico, o pedagogo e o museógrafo. O artista e o teórico foram compreendidos enquanto desdobramentos do seu interesse juvenil pelos fenômenos da natureza e, posteriormente, pela capacidade do homem de saber e poder pintar. O pedagogo e o museógrafo foram pensados enquanto prolongamentos necessários para o desenvolvimento de atividades que giravam em torno do Suprematismo. Em suma, análise de todas as esferas de atuação de Kazimir Malievitch permitiu compreender que a construção de sua trajetória intelectual e artística esteve intimamente ligada às suas primeiras idéias surgidas na juventude, que acabaram levando-o à justificação da pintura enquanto pintura. Entretanto, ao contrário do que se possa imaginar, essa justificativa não pressupôs uma defesa esvaziada de intelectualidade e de sensibilidade, mas sim uma defesa de densidade político-filosófica, que propôs uma nova relação do homem com o mundo, uma reorganização desse mundo, o qual abdicaria da materialidade do objetoe e se realizaria no espaço pictórico.