Dissertações e Teses
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2013-05 A Elite Militar no Estado do Maranhão: Poder, Hierarquia e Comunidades Indígenas (Século XVII)TítuloA Elite Militar no Estado do Maranhão: Poder, Hierarquia e Comunidades Indígenas (Século XVII)Autor
Rafael Ale RochaOrientador(a)
Maria Regina Celestino de AlmeidaData de Defesa
2013-05-28Nivel
DoutoradoPáginas
322Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioElisa Frühauf GarciaJoão Luís Ribeiro FragosoMaria Fernanda Baptista BicalhoMaria Regina Celestino de AlmeidaRafael Ivan ChambouleyronRonald José Raminelli
ResumoEste Trabalho aborda a elite militar do Estado do Maranhão entre os anos de 1640 e 1684. Especificamente, por um lado, a chamada tropa regular e, por outro, as elites indígenas que poderiam ser enquadradas como oficiais – isto é, estavam integradas à sociedade colonial e eram elites legitimamente confirmadas pelo rei ou pelos governadores. Quanto aos oficiais das tropas regulares, o ponto chave é entender a forma de prover os postos mais altos – o capitão mor, o sargento mor e o capitão de companhia. Em síntese, pretendemos mostrar que a coroa procurava enviar a esses cargos os mais "qualificados" reinóis que atuaram nos principais momentos de Guerra do império – a guerra contra os holandeses no Brasil (1630-1654) e a Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). Contudo, alguns daqueles que poderiam ser enquadrados como uma elite local – os que moravam há muitos anos no Estado do Maranhão ou eram naturais da região – também procuravam atuar nos cargos mencionados. Esses correspondiam àqueles que chegarm no Estado durante os primeiros anos da conquista e que conheciam as formas de Guerra local. Formas que exigiam um profundo relacionamento com os índios da região. Ou seja, a questão central é a relação entre a "qualidade" e a "experiência" e entre as conjunturas internacionais e as locais. Em relação às elites indígenas, da mesma forma, pretendemos mostrar que os chefes indígenas tornaram-se parte da elite colonial a partir da sua ligação com a elite local mencionada.
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2013-05 A questão Christie e a atuação do secretário João Batista Calógeras (1862-1865)TítuloA questão Christie e a atuação do secretário João Batista Calógeras (1862-1865)Autor
Daniel Jacuá SinésioOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2013-05-28Nivel
MestradoPáginas
146Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesLuiz Fernando SaraivaMariana de Aguiar Ferreira MuazeWalter Luiz Carneiro de Mattos Pereira
ResumoO objetivo dessa dissertação é analisar o desenvolvimento e o amadurecimento do Estado imperial e sua política externa em meados do século XIX, particularmente, no que se refere ao incidente diplomático conhecido como Questão Christie. Pretendemos, portanto, problematizar e discutir os limites e avanços da política externa brasileira, e comparar as versões de Brasil e Grã-Bretanha em relação ao ocorrido. Ao mesmo tempo, intentamos investigar a trajetória de João Batista Calógeras, um funcionário que trabalhou por quinze anos no ministério e que participou das negociações políticas entre Brasil e Grã-Bretanha, com isso, abrir um novo caminho para a compreensão da burocracia imperial nos negócios do Estado. Desse modo, pensamos em demonstrar que a agressividade da diplomacia britânica de combate ao tráfico de escravos combinado com uma política defensiva e autônoma do Império foram às causas fundamentais para o rompimento diplomático entre os dois países.
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2013-05 Entre negócios e vassalagem na corte Joanina: a trajetória do homem de negócio, comendador da ordem de cristo e deputado da real junta de comércio Elias Antônio Lopes (c.1770-1815)TítuloEntre negócios e vassalagem na corte Joanina: a trajetória do homem de negócio, comendador da ordem de cristo e deputado da real junta de comércio Elias Antônio Lopes (c.1770-1815)Autor
Nilza Licia Xavier Silveira BragaOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2013-05-27Nivel
MestradoPáginas
302Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMarcos Guimarães SanchesMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoA presente dissertação discute a trajetória mercantil e honorífica de Elias Antonio Lopes, um dos maiores negociantes que atuou na praça mercantil do Rio de Janeiro em fins do século XVIII e nos primeiros quinze anos do século XIX. Ele emigrou da cidade do Porto para o Rio de Janeiro em aproximadamente 1770, para tentar a sorte nos ofícios mercantis. Ele concentrou em suas mãos uma grande fortuna, advinda de diferentes ramos mercantis, como o tráfico negreiro, arrecadação de contratos reais, comércio interno e externo. O negociante angariou variadas mercês, fundamentais em sua mobilidade social ascendente, em fins do século XVIII e principalmente após a vinda da Corte joanina em 1808. Isso aconteceu, após o negociante ter doado sua chácara em São Cristóvão e futura Quinta da Boa Vista para servir de residência da família real portuguesa. Neste sentido, discutiremos que o ideal aristocrático do Antigo Regime português esteve presente no início do século XIX quando os negociantes procuraram status social ao serem agraciados com mercês em retribuição aos serviços prestados a Dom João. Elias Antonio Lopes faleceu no ano de 1815 deixando uma grande herança, disputada entre seus herdeiros e a Coroa portuguesa pelo fato de ele não ter deixado testamento. Portanto, este estudo perpassa, desde a emigração de Lopes para o Rio de Janeiro, até sua trajetória mercantil e honorífica, encerrando-se com seu falecimento e disputa por sua herança.
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2013-05 A Cultura Dos Descobrimentos em Portugal: Um estudo da relação entre a Sabedoria do Mar e o Conhecimento Acadêmico na RenascençaTítuloA Cultura Dos Descobrimentos em Portugal: Um estudo da relação entre a Sabedoria do Mar e o Conhecimento Acadêmico na RenascençaAutor
Diego Pimentel de Souza DutraOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2013-05-23Nivel
MestradoPáginas
122Volumes
1Banca de DefesaGeorgina Silva Dos SantosHeloisa Meireles GesteiraLuiz Carlos SoaresRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoNesse trabalho abordaremos de que modo o processo de Expansão Ultramarina, com prioridade para o cenário português quinhentista, inaugurou uma nova modalidade de saber que, por sua vez, começou a ganhar espaço e, ao mesmo tempo, passou a dialogar diretamente com o conhecimento acadêmico renascentista: a Cultura dos Descobrimentos. Por meio de um estudo sobre a Sabedoria do Mar, isto é, do campo científico pertencente à Cultura dos Descobrimentos, buscaremos analisar de que forma se apresentavam seus postulados, métodos e teorias, a fim de compreender quais as suas principais contribuições para a eclosão da Ciência Moderna.
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2013-05 O Governo Democrático de Getúlio Vargas através dos Cinejornais.TítuloO Governo Democrático de Getúlio Vargas através dos Cinejornais.Autor
Clarissa Costa Mainardi Miguel de CastroOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-05-17Nivel
MestradoPáginas
179Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLucia GrinbergMônica Almeida KornisSamantha Viz Quadrat
ResumoAnalisar os Cinejornais do Governo Democrático de Vargas como produções construtoras de uma memória e imagem do período pela ótica do Estado. A relação entre Vargas e os meios de comunicação e a utilização destes canais como veiculadores de propagandas políticas, permite o estudo da exibição de um poder que, não mais pela força, mas pelo esforço de convencimento e persuasão, através da produção midiática, busca sua legitimação perante o público receptor. Identificar nestes Cinejornais tanto o tipo de conteúdo por eles veiculado quanto elementos da linguagem cinematográfica presentes em suas construções, permite-nos analisar o discurso que permeia tais produções e as enxergar como escolhas feitas a partir de intenções e interesses que, em contato com o público receptor, podem ou não atingir seus objetivos. Parte de uma Cultura Política criada em torno da figura de Vargas, os Cinejornais desse período são uma das expressões do diálogo entre o Poder e seus interlocutores.
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2013-04 Nas prensas e nos quartéis: As demandas dos militares subalternos através da coluna "Plantão Militar" (1957-1964)TítuloNas prensas e nos quartéis: As demandas dos militares subalternos através da coluna "Plantão Militar" (1957-1964)Autor
Bruno Guedes de CarvalhoOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2013-04-30Nivel
MestradoPáginas
187Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de AlmeidaLeila Bianchi AguiarRodrigo Patto Sá Motta
ResumoA presente pesquisa trata das demandas dos militares subalternos das Forças Armadas, em especial a graduação dos sargentos, não apenas em prol de melhorias em seu duro cotidiano profissional, como também na busca pela extensão de direitos básicos de cidadania. Reivindicações que encontraram espaço e difusão privilegiados na coluna "Plantão Militar", assinada pelo jornalista, e sargento reformado do Exército, João Batista de Paula, no jornal Última Hora, durante a segunda metade da década de 1950 e a primeira de 1960. Através da análise sobre as várias edições da coluna, procurou-se atestar como se dava a discussão sobre questões profissionais específicas que, em grande medida, afetavam o cotidiano profissional destes militares. Problemas como a falta de leis gerais relativas à promoção ao círculo dos oficiais, a má qualidade da alimentação servida em algumas unidades militares e a falta de assistência trabalhista a que estavam sujeitos os funcionários civis das Forças Armadas. Questões relacionadas à extensão de certos direitos básicos, relativos ao exercício da cidadania, dos quais muitos sargentos estavam excluídos, também foram objeto de debate em "Plantão Militar": o direito ao voto, ao casamento e acesso à casa própria. A comparação da situação vivida pelos sargentos com a dos demais trabalhadores, no meio civil, era, quase sempre, inevitável. Fator que levava a abordagem jornalística in loco, de caráter opinativo, empreendida por seu colunista sobre o setor militar, a considerar os rumos pelos quais certos debates de caráter político mais geral eram encaminhados dentro das Forças Armadas. Iniciativa que, necessariamente, implicava em considerar a conjuntura política que o cercou durante os anos de publicação de sua coluna, bem como seus efeitos dentro da Instituição Militar.
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2013-04 O rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Portugal – sécs. XIV e XV)TítuloO rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Portugal – sécs. XIV e XV)Autor
Rafaella Caroline Azevedo Ferreira de SousaOrientador(a)
Edmar Checon de FreitasData de Defesa
2013-04-30Nivel
MestradoPáginas
117Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasGracilda AlvesMiriam Cabral CoserVânia Leite Fróes
ResumoNeste trabalho, intitulado O Rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Sécs. XIV e XV), analisamos as virtudes e pecados que formam um modelo de conduta veiculado por D. Duarte no Leal Conselheiro e por D. Pedro no Livro da Virtuosa Benfeitoria. Num contexto de disputa entre poderes no Portugal do século XV, os príncipes de Avis teriam como objetivo disseminar esse modelo de homem virtuoso entre a nobreza do reino para civilizá-la, modificar seu comportamento, tomando como exemplo de perfeição o próprio rei. Assim, os nobres aceitariam a preeminência régia na sociedade e não mais disputariam o poder, permitindo aos Avis seguir com seu projeto de centralização política.
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2013-04 Os "curiosos da natureza": Freire-Allemão e as práticas etnográficas no Brasil do século XIXTítuloOs "curiosos da natureza": Freire-Allemão e as práticas etnográficas no Brasil do século XIXAutor
Crenivaldo Regis Veloso JúniorOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2013-04-30Nivel
MestradoPáginas
194Volumes
1Banca de DefesaElisa Frühauf GarciaJoão Pacheco de Oliveira FilhoMaria Regina Celestino de AlmeidaMariza de Carvalho Soares
ResumoA dissertação analisa as relações entre ciência, etnografia, nação e populações indígenas no Brasil do século XIX. O objetivo central é o estudo de usos e significados atribuídos à etnografia e temas correlatos (raça e nação) por parte de intelectuais brasileiros na metade do oitocentos. O eixo norteador é a trajetória de Francisco Freire-Allemão, naturalista (médico e botânico) que se envolveu com estas questões, bem como a rede social em que estava inserido. Analiso as atividades científicas e etnográficas da Sociedade Vellosiana, associação científica criada por Freire-Allemão em 1850, bem como a relação entre memória, história e etnografia no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e no Museu Nacional. Por fim, faço uma análise da produção etnográfica da Comissão Científica Nacional, que entre 1859 e 1861 percorreu várias províncias do Império do Brasil.
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2013-04 Adeus ao patrão: Experiência e consciência política dos trabalhadores das organizações piqueteiras e das empresas recuperadas na Argentina (1966-2011).TítuloAdeus ao patrão: Experiência e consciência política dos trabalhadores das organizações piqueteiras e das empresas recuperadas na Argentina (1966-2011).Autor
Renake Bertholdo David Das NevesOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2013-04-29Nivel
DoutoradoPáginas
339Volumes
1Banca de DefesaJoão Leonardo Gomes MedeirosJoão Márcio Mendes PereiraJosé Sérgio Leite LopesMarcela Alejandra PronkoMarcelo Badaró MattosMiguel Àngel VeddaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA pesquisa que desembocou nessa tese pretende se inserir nos estudos que se dedicam ao exame da reconfiguração da relação entre capital e trabalho no capitalismo contemporâneo (pós-1970), tendo como eixo de análise a questão da consciência de classe. Para tanto, optamos por examinar dois interessantes processos que emergem em meados da década de 1990 na Argentina: a recuperação de empresas por seus trabalhadores e o surgimento de movimentos de trabalhadores desempregados (piqueteiros). Nosso estudo busca entender a formação da consciência de classe em conjunto com as tensões e contradições presentes na constituição da subjetividade, em diversas instâncias da vida desses trabalhadores, especialmente aquelas que constituem o cotidiano. As fontes primárias utilizadas para realizar essa pesquisa foram documentos escritos produzidos por ambos os tipos de movimentos de trabalhadores abordados nesta tese e, sobretudo, entrevistas de história de vida com seus integrantes.
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2013-04 O conto de Apepi e Sequenenra (Reino Novo, XIXª Dinastia): Uma análise histórico-literáriaTítuloO conto de Apepi e Sequenenra (Reino Novo, XIXª Dinastia): Uma análise histórico-literáriaAutor
Alessandra Pinto Antunes do ValeOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2013-04-29Nivel
MestradoPáginas
135Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaCiro Flamarion Santana CardosoClaudia Beltrão da RosaMário Jorge da Motta BastosMoacir Elias SantosSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoA contenda de Apepi e Sequenenra encontra-se preservada em uma única versão: o Papiro Sallier I. Esse documento foi redigido durante a XIXª dinastia, tendo sido escrito no período de reinado do faraó Merenptah (c. 1213-1203 a.C.). Apesar de escrito no Reino Novo, o Conto de Apepi e Sequenenra aborda, ficcionalmente, um episódio de meados do século XVI a.C., envolvendo personagens históricos do final do Segundo Período Intermediário: o faraó hicso Apepi, da XVª dinastia, e o rei Sequenenra, da XVIIª dinastia tebana. Através dele é possível levantar alguns interessantes questionamentos, dentre os quais dois se destacam: (1) a disputa entre governantes – Apepi, hicso, e Sequenenra, egípcio; (2) e a oposição entre deuses, nesse caso especificamente Amon-Ra e Seth (Sutekh, para os hicsos), paralela à dos reis que lhes prestavam culto monolátrico
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2013-04 Que ningún judío non sea osado - estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus no reinado de Alfonso X (Castela 1252-1284).TítuloQue ningún judío non sea osado - estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus no reinado de Alfonso X (Castela 1252-1284).Autor
Anna Carla Monteiro de CastroOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2013-04-29Nivel
MestradoPáginas
186Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Juana Bissio Staricco Neiva MoreiraEdmar Checon de FreitasRaquel Alvitos PereiraRenata Rozental SancovskyVânia Leite Fróes
ResumoEstudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus durante o reinado de Afonso X, através de fontes de cunho literário e normativo produzidas pelo círculo régio. Buscou-se analisar as diferentes formas de representação e as disposições referentes à tal comunidade. Utilizou-se como fundamento teórico o conceito de representações, de Georges Duby e Roger Chartier; de marginalização, de Bronislaw Geremek; de pária, de Louis Dumont; e de alteridade relativa, de Paul Zumthor, para compor o quadro de nossa análise. Buscamos demonstrar a forte relação existente entre processos de marginalização dos judeus com um projeto de centralização e construção de identidade para o reino. A conclusão apontou para a importância de pensarmos os processos de marginalização em sua dinâmica com a centralidade. Observamos movimentações de aproximação e distanciamento, com a construção de margens fluidas que situam grupos numa condição de alteridade relativa.
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2013-04 O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: Circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola,1796-1803)TítuloO Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: Circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola,1796-1803)Autor
Nívia Pombo Cirne Dos SantosOrientador(a)
Luciano Raposo de Almeida FigueiredoData de Defesa
2013-04-26Nivel
DoutoradoPáginas
395Volumes
1Banca de DefesaCaio Cesar BoschiGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesIris KantorLucia Maria Bastos Pereira Das NevesLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMárcia Maria Menendes MottaMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoO final do século XVIII na Europa ficou marcado pelo desmantelamento das denominadas sociedades de Antigo Regime. Os efeitos desta crise – provocada pela atmosfera crítica do pensamento ilustrado nos domínios da moral, da religião, da política, da sociedade e do pensamento econômico –, foram sentidos de modo peculiar pelo Império português. O estudo que se apresenta tem como propósito examinar as tensões e resistências que se revelam do choque entre duas visões de mundo distintas: as tradições e comportamentos típicos de uma sociedade estamental e corporativa versus os ideais da Ilustração presentes, sobretudo, nas atitudes governativas da chamada geração de 1790. Destaque desta geração, o ministro D. Rodrigo de Souza Coutinho (1756-1812), considerado pela historiografia um dos maiores expoentes do reformismo ilustrado português. Sua atuação no centro do poder político, entre os anos de 1796 e 1803, mostra-se privilegiada para a identificação dos pontos nevrálgicos desse embate: no rescaldo da Revolução Francesa, a loucura da rainha, D. Maria I, coloca a monarquia portuguesa sob a turbulenta regência de D. João. Dos bastidores do Palácio de Queluz, emergem oposições cortesãs e intrigas políticas que colocaram em xeque o ideal de um Império luso-brasileiro. Entre jantares ilustrados e políticas reformistas, D. Rodrigo depara-se com resistências corporativas que o impedem de colocar em prática as medidas que acreditava serem fundamentais a modernização do reino de Portugal. Encurralado, o reformismo buscou asilo no mundo ultramarino, encontrado entre governadores e elites ilustradas, mas não a salvo das resistências dos poderes locais, como revelam os casos de Minas Gerais, Pará e Angola.
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2013-04 Vassouras: comunidade escrava, conflitos e sociabilidade (1850-1888).TítuloVassouras: comunidade escrava, conflitos e sociabilidade (1850-1888).Autor
Fábio Pereira de CarvalhoOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2013-04-26Nivel
MestradoPáginas
190Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasJuliana Beatriz Almeida de SouzaLarissa Moreira VianaMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo Ferreras
ResumoO objetivo geral dessa dissertação é reconstruir a lógica das relações dentro da comunidade de escravos em Vassouras/RJ entre 1850 e 1888, tendo em conta que essas relações não foram de forma alguma homogêneas ou estáticas. Correspondiam ao contexto em que os escravos estavam inseridos, sua própria composição e sua visão de mundo. Através da discussão historiográfica, brasileira e norte-americana, do que seja uma comunidade escrava, são analisados apenas processos criminais em que réu e vítima sejam escravos entre o fim do tráfico transatlântico de escravos e o fim da escravidão.
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2013-04 As Visões da Crise Econômica dos Anos 60: As Análises de Celso Furtado e Roberto CamposTítuloAs Visões da Crise Econômica dos Anos 60: As Análises de Celso Furtado e Roberto CamposAutor
Thiago Lima MondêgoOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2013-04-25Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoLuiz Fernando SaraivaMônica de Souza Nunes MartinsMuniz Gonçalves FerreiraThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA presente dissertação tem como objetivo analisar o pensamento econômico de Celso Furtado e Roberto Campos e suas respectivas visões sobre a crise econômica que nossa economia sofreu no começo dos anos 1960. A crise dos anos 1960 foi a primeira grande crise econômica sofrida pelo país enquanto economia subdesenvolvida industrial madura e dependente. Celso Furtado e Roberto Campos são dois dos grandes intelectuais brasileiros que se debruçam sobre o tema visando extrair o melhor diagnóstico da crise e a melhor maneira de sair dela. A presente dissertação começa com uma pequena elaboração do conceito de desenvolvimento econômico tirado de autores como Paul Singer e Esther Kuperman e, como contraponto a essa visão, temos o professor Bresser Pereira. Nos dois capítulos seguintes temos a análise de Celso Furtado e Roberto Campos sobre a crise dos anos 1960. Os dois intelectuais são vistos aqui como desenvolvimentistas. Procuramos dar ênfase inicialmente às visões dos respectivos intelectuais na importância do Estado e do capital estrangeiro no desenvolvimento econômico interno e a partir disso analisar a visão de cada um sobre a crise econômica dos anos 1960.
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2013-04 Domínio e exploração sociais na emergência do Estado Moderno Português (D.Pedro e D. Afonso V - 1438-1481)TítuloDomínio e exploração sociais na emergência do Estado Moderno Português (D.Pedro e D. Afonso V - 1438-1481)Autor
João Cerineu Leite de CarvalhoOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2013-04-25Nivel
DoutoradoPáginas
339Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasLeila Rodrigues da SilvaMarcos Guimarães SanchesMaria Filomena Pinto da Costa CoelhoMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues VerezaRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoO objetivo central da tese parte de uma leitura crítica das intepretações historiográficas mais tradicionais sobre a Baixa Idade Média portuguesa, em especial àquelas inscritas no período compreendido entre a regência do Infante D. Pedro até o fim do reinado de D. Afonso V (1438-1481), ao qual muitas vezes se atribui o adjetivo de neosenhorial, pivô de retrocessos na geração histórica do Portugal Moderno. Dessa forma, formulam-se análises que veem a estruturação estatal baixo-medieval lusitana como difusora e reprodutora de mecanismos de dominação nobiliárquica e de exploração feudal, por meio da teorização e prática de um projeto político ligado à ascensão da dinastia de Avis, apelidado projeto avisino. Longe de uma centralização despótica por parte da Coroa, proponho uma interpretação na qual a instituição monárquica ocupava papel central, sem com isso significar uma subversão do sistema social enraizado no senhorialismo perpetuado em toda Cristandade Ocidental. Buscando o afastamento de perspectivas estadualistas, anacrônicas em sua execução, opto pela identificação e pela compreensão das condições materiais de produção e de reprodução do poder e dos instrumentos de exploração. Levando, assim, em consideração a realidade social na qual tais relações se estabeleceram e ordenaram, assim como as condições conjunturais às quais precisaram se adaptar e agir no Portugal avisino do século XV.
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2013-04 As Descrições da Cidade de Lisboa: Escrita, Poder e Socedade no Portugal Dos Filipes.TítuloAs Descrições da Cidade de Lisboa: Escrita, Poder e Socedade no Portugal Dos Filipes.Autor
Daniela Rabelo Costa Ribeiro PaivaOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2013-04-25Nivel
MestradoPáginas
113Volumes
1Banca de DefesaFrancisco Carlos Cardoso CosentinoGeorgina Silva Dos SantosJacqueline HermannRodrigo Nunes Bentes MonteiroRonald José Raminelli
ResumoPortugueses ou estrangeiros, os autores que dedicaram os seus escritos à cidade de Lisboa foram muitos. Sendo que, os escritos se tornaram mais expressivos durante a União Ibérica. O incentivo que os Filipes ofereceram às atividades de impressão e o desenvolvimento da história urbana em toda Europa ajudam a compreender melhor essa produção, que ainda pode ser explicada pela própria condição de Lisboa na época. Quando Portugal foi incorporado à monarquia católica, os reis Filipes optaram por não residir em sua principal cidade. Desta sorte, a antiga residência dos Avís perdeu seu status de corte régia e aos poucos se viu transformar em uma simples capital de província. A historiografia identificou a ausência real como tônica para se compreender o período. A proposta da pesquisa de dissertação é avaliar em que medida a retórica de uma Lisboa sem Rei está presente nas representações feitas sobre a cidade, em especial as descrições que tiveram maior repercussão na época. E também identificar outros elementos que compõem o seu imaginário, como as adversidades vivenciadas pela urbe, guerras, epidemias e crises de abastecimento, que marcaram o cotidiano dos citadinos e merecem projeção historiográfica.
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2013-04 Crioulos e crioulizações em Minas Gerais: Designações de cor e etnicidades nas Minas Sete e OitocentistaTítuloCrioulos e crioulizações em Minas Gerais: Designações de cor e etnicidades nas Minas Sete e OitocentistaAutor
Rodrigo Castro RezendeOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2013-04-19Nivel
DoutoradoPáginas
397Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroAndré Luiz Vieira de CamposCarlos Gabriel GuimarãesDouglas Cole LibbyKeila GrinbergLuciana Mendes GandelmanMariza de Carvalho SoaresRegina Maria Martins Pereira WanderleySheila Siqueira de Castro Faria
ResumoEste trabalho tem por objetivo investigar as representações sobre os "homens de cor" das Minas Gerais, nos séculos XVIII e XIX, assim como a fomentação de alguns dos diversos processos de crioulizações que ocorreram na região. Para tanto, utilizamos de fontes documentais de vários arquivos existentes em Minas Gerais. Formulação do conceito de crioulização e de crioulo, demografia histórica, estratégias escravas e senhoriais nas cartas de alforrias, cultura material e herança imaterial, e os compromissos das irmandades foram algumas das documentações analisadas. Assim, a nossa ideia principal era a de mostrar como os atores históricos vivenciavam o processo de crioulização de diferentes maneiras, formando um mosaico com várias formas de simbolizar e de adequar suas tradições culturais à sociedade mineira.
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2013-04 "A Iluminação Profana": O teatro de Bernard Shaw da Crise ao PessimismoTítulo"A Iluminação Profana": O teatro de Bernard Shaw da Crise ao PessimismoAutor
Luciana Lamblet PereiraOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2013-04-16Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralDaniel do Nascimento E SilvaFelipe Santos MagalhãesLuis Edmundo de Souza MoraesMônica de Souza Nunes MartinsPedro Henrique Pedreira CamposThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoEste trabalho tem como escopo realizar uma análise da obra dramatúrgica de George Bernard Shaw, na sua relação dialética com o contexto histórico britânico de fins do século XIX e primeira metade do século XX. O estudo apresenta as transformações no teatro de Shaw ao lado das mudanças no cenário histórico inglês e europeu, partindo dos conflitos sociais existentes na Era Vitoriana até o período entre guerras, com a ascensão dos regimes autoritários na Europa, a Grande Depressão e a construção da União Soviética. Neste sentido, a tese visa compreender a contribuição da dramaturgia shawiana enquanto produto e produtora das realidades sociais britânicas.
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2013-04 Os homens do rei em Angola: sobas, governadores e capitães mores, sécs. XVII e XVIIITítuloOs homens do rei em Angola: sobas, governadores e capitães mores, sécs. XVII e XVIIIAutor
Flávia Maria de CarvalhoOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2013-04-15Nivel
DoutoradoPáginas
285Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMarcelo Bittencourt Ivair PintoMaria Cristina Cortez WissenbachMariza de Carvalho SoaresMonica Lima E SouzaRegina Maria Martins Pereira WanderleyRoberto Guedes Ferreira
ResumoNossa pesquisa tem como objetivo analisar as relações travadas pelos governadores portugueses enviados às possessões portuguesas da África Centro Ocidental, principalmente de Angola e Benguela, durante os séculos XVII e XVIII. Temos como meta compreender o processo de expansão das áreas controladas pelos funcionários da Coroa, com ênfase as relações estabelecidas junto às chefias dos sertões, os chamados sobas. Analisamos também a formação e a dinâmica política e cultural desses sobados, buscando trazer para a discussão personagens até então pouco considerados pela historiografia, como macotas, tandalas, ngolamboles e mafougnes. Utilizamos como ferramenta para compreender as etapas de entrada dos portugueses junto à regiões estratégicas para a captação de escravos, os autos de vassalagens – termos de compromisso impostos aos sobas derrotados militarmente pelos portugueses e suas tropas aliadas. Observando a trajetória dos avassalamentos é possível mapear a geografia das áreas que passaram a ser submetidas às intenções da Coroa Portuguesa. Localizamos o texto completo de um total de doze autos de vassalagem entre os séculos XVII e XVIII cuja lista se encontra em anexo. Desses autos dez estão publicados e dois são manuscritos inéditos que localizamos na documentação do Arquivo Histórico Nacional de Angola e outro na Coleção Lamego no acervo do IEB-USP. Em outra etapa de nossa pesquisa analisamos os impasses vivenciados pela metrópole portuguesa que pretendia se modernizar, e que tem nas Reformas Pombalinas seu ícone de modificações nas diretrizes de sua política ultramarina, mas que ao mesmo tempo mantinha a mercantilização dos corpos escravos como a sua principal atividade econômica. Nesse ambiente a historiografia portuguesa exaltou os feitos do governador português encarregado de administrar Angola no período entre 1762 e 1774, lido por autores como o grande reformador de Angola. Em nossa pesquisa questionamos essa forma de interpretar as práticas governativas do dito governador, considerando que seus feitos se limitaram muito mais a manifestações propagandísticas, típicas de uma política ilustrada. Em síntese analisamos os desdobramentos das Reformas Pombalinas analisando gestões posteriores ao governo de Dom Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho.
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2013-04 De frente para a imagem: o Prêmio Esso e o fotojornalismo no Brasil Contemporâneo- 1960 a 1979.TítuloDe frente para a imagem: o Prêmio Esso e o fotojornalismo no Brasil Contemporâneo- 1960 a 1979.Autor
Ana Paula da Rocha SerranoOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-04-12Nivel
MestradoPáginas
301Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLetícia Cantarela MatheusMarialva Carlos BarbosaPaulo Knauss de MendonçaSilvana Louzada da Silva
ResumoEste trabalho analisa a relação entre o Prêmio Esso e o seu papel na consolidação do fotojornalismo brasileiro nas décadas de 1960 e 70. O Prêmio Esso de Jornalismo é um programa institucional, criado pela companhia petrolífera em 1955 com o objetivo de julgar e premiar os melhores trabalhos veiculados na imprensa nacional ao longo de um ano. Desde 1961 a fotografia vem sendo considerada uma categoria específica para premiação contando, inclusive, com júri especializado composto por fotógrafos atuantes e reconhecidos. Analisa-se a estreita relação entre Prêmio Esso e o fotojornalismo no Brasil contemporâneo, ao se reconhecer a importante influência que a premiação exerceu na consolidação de uma linguagem fotográfica própria ao fotojornalismo; e indicar que criação de um concurso especializado demonstra o crescimento do interesse da imprensa pela imagem como suporte de informação. Paralelamente, avalia-se que, o prestígio e o reconhecimento proporcionado aos fotógrafos laureados com um Esso, foram importantes para o fortalecimento da categoria profissional dentro da hierarquia das redações. Destaca-se, por fim, a contribuição do Premio Esso para a conformação de protocolos visuais que definem o que é hoje uma "boa" fotografia para os propósitos da imprensa.
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2013-04 Cecília Meireles e a educação da infância pelo folclore (1930-1964)TítuloCecília Meireles e a educação da infância pelo folclore (1930-1964)Autor
Ana Paula Leite VieiraOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2013-04-11Nivel
MestradoPáginas
192Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Bandeira de Mello MagaldiAngela Maria de Castro GomesGiselle Martins VenancioLeonardo Affonso de Miranda PereiraMartha Campos Abreu
ResumoO objetivo desta pesquisa é analisar as contribuições de Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) para os temas da educação e do folclore brasileiros, mais precisamente na relação estabelecida por ela entre estas duas esferas. Cecília Meireles possui uma trajetória de atuação social riquíssima, figurando como poetisa, educadora, folclorista, cronista na grande imprensa, crítica literária e até mesmo tradutora de livros estrangeiros. Envolveu-se com o movimento de renovação educacional dos anos 1920 e 1930, sendo uma das signatárias do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Nos três primeiros anos da década de 1930, dirigiu a Página de Educação no jornal Diário de Notícias, através da qual expressava e difundia os ideais da Escola Nova para o público em geral. Também esteve envolvida, já no final da década de 1940, com o Movimento Folclórico brasileiro (1947-1967), participando ativamente de suas atividades nacionais e regionais. Sua atuação como educadora é mais conhecida e estudada, ao contrário de seu lado folclorista, que recebeu pouca atenção da bibliografia especializada. Será este o foco deste estudo, que procurará entender suas diferentes formas de atuação social como um projeto único de nação.
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2013-04 Do Lyceu ao Foyer: exposições de arte e gosto no Pará da virada do século XIX para o século XX.TítuloDo Lyceu ao Foyer: exposições de arte e gosto no Pará da virada do século XIX para o século XX.Autor
Moema de Bacelar AlvesOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2013-04-11Nivel
MestradoPáginas
191Volumes
1Banca de DefesaAldrin Moura de FigueiredoArthur Gomes ValleMarize Malta TeixeiraPaulo Knauss de Mendonça
ResumoO Pará de fins do século XIX e início do XX viveu um momento de desenvolvimento econômico proporcionado pelo comércio da borracha e nesse contexto o estudo e a apreciação das Belas Artes eram vistos como fundamentais para o progresso moral e econômico de um povo. A partir desse ponto de vista, várias iniciativas - públicas ou particulares - foram implementadas no campo artístico. Esse é, então, o ponto de partida desse trabalho, que aborda o mundo das artes no Pará de entres séculos. Percorrendo os espaços físicos e simbólicos das exposições ocorridas no período, o trabalho discute, também, a construção do gosto naquela sociedade.
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2013-04 Em busca de honras, isenções e liberdades: As milícias de homens Pretos forros na cidade do Rio De Janeiro (meados do século XVII e início do XIX)TítuloEm busca de honras, isenções e liberdades: As milícias de homens Pretos forros na cidade do Rio De Janeiro (meados do século XVII e início do XIX)Autor
Michel Mendes MartaOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2013-04-10Nivel
MestradoPáginas
140Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsLuciana Mendes GandelmanMaria Fernanda Baptista BicalhoMariza de Carvalho SoaresRegina Maria Martins Pereira Wanderley
ResumoEste trabalho tem como objetivo discutir a formação do oficialato de homens pretos forros nos chamados terços de auxiliares da cidade do Rio de Janeiro. Buscamos compreender suas estratégias para adquirir prestígio e honras através do serviço das armas. Pertencer ao terço era, fundamentalmente, uma estratégia de legitimação da liberdade. Partimos da ordem régia de 1766, um marco para o terço de homens pretos, buscando compreender o modo como os postos do oficialato foram providos, visualizando os deslizamentos entre a percepção do oficialato de cor e das tropas.
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2013-04 A construção da imagem de Luís IX, o "rei das três ordens" (século XIII)TítuloA construção da imagem de Luís IX, o "rei das três ordens" (século XIII)Autor
Luiza Zelesco BarrettoOrientador(a)
Edmar Checon de FreitasData de Defesa
2013-04-09Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasPaulo André Leira ParenteRaquel Alvitos PereiraRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoEstudo sobre o avanço do poder real à época de São Luís, rei de França, visto através do relacionamento deste com os trabalhadores urbanos de sua principal cidade e capital do reino, Paris. Para tanto, utilizou-se o Livro dos ofícios de Paris, compilação contendo os estatutos e regulamentos de todos os ofícios da cidade. Através da mesma fonte estudouse também a relação inversa, isto é, a visão que estes citadinos formam de seu rei e a representação que eles sub-repticiamente propõem, acerca de seu soberano, nos seus estatutos. O posicionamento e atuação destes personagens em relação à ideologia da tripartição funcional da sociedade constitui o pano de fundo do trabalho. Como lente de análise teórica, utilizei as formulações de Bourdieu a respeito da dinâmica das relações sociais, a partir dos conceitos de habitus, campo de significado e poder simbólico. A principal questão é a atuação do rei no espaço urbano parisiense e a percepção desta atuação pelos mercadores e artesãos naturais deste espaço.
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2013-04 DO PASTOREIO À PECUÁRIA: A invenção da modernização rural nos sertões do Brasil CentralTítuloDO PASTOREIO À PECUÁRIA: A invenção da modernização rural nos sertões do Brasil CentralAutor
Joana Medrado NascimentoOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2013-04-09Nivel
DoutoradoPáginas
255Volumes
1Banca de DefesaElione Silva GuimarãesJosé Augusto Valladares PáduaLuiz Fernando SaraivaMárcia Maria Menendes MottaPaulo Pinheiro MachadoRicardo Ferreira Ribeiro
ResumoEsta tese investiga o processo de industrialização da pecuária no Brasil Central entre os anos de 1898 e 1928 quando são instalados os frigoríficos no Brasil e quando acontecem as principais importações de reprodutores bovinos da Índia (realizadas por criadores fluminenses e mineiros do Triângulo) gerando polemica com aqueles criadores que defendiam as raças europeias ou a seleção genética do gado bovino nacional. Tais incrementos tecnológicos e produtivos - que fortaleceram o mercado de carne e o mercado de reprodutores em um contexto de aumento das demandas por este alimento no mercado interno e externo - foram os elementos consagrados na escassa historiografia sobre o tema, para definir os marcos da modernização rural brasileira em uma clara adoção do "viés tecnológico" e da "ética do melhoramento". Para recontar essa história reavaliamos o conceito de modernização rural reperiodizando o debate. Analisamos o pensamento sobre o tema no final do século XVIII com a disseminação de livros e manuais sobre o "melhoramento das economias rústicas", para entender o que havia de continuidade e ruptura com o ideal de uma "fazenda moderna" no alvorecer do século XX, baseada nos saberes da zootecnia, veterinária e agronomia gestados ao longo do XIX. Mais do que um avanço de saberes zootécnicos ou resposta automática às demandas do mercado, a mudança no sistema criatório de pastoreio para pecuária reflete uma conjugação de fatores, dentre os quais a disputa por poder entre as elites rurais que queriam voz e espaço no Estado republicano. Nesse sentido vincularam a defesa da pecuária aos seus projetos de nação e modernização rural.