Dissertações e Teses
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2013-03 Idéias jurídico - políticas de José de Alencar 1855-1877TítuloIdéias jurídico - políticas de José de Alencar 1855-1877Autor
Adriano Ribeiro ParanhosOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaAna Paula Barcelos Ribeiro da SilvaGisálio Cerqueira FilhoGiselle Martins VenancioGizlene NederLúcia Maria Paschoal Guimarães
ResumoEssa pesquisa analisou as ideias jurídicas e políticas de José de Alencar no período de 1855 à 1877. Três temas foram privilegiados: primeiro tratamos do pensamento de lencar no tocante a constituição. Em seguida, as ideias sobre a codificação civil produzida por esse publicista. E por fim, as concepções de Alencar no momento da discussão da "reforma do elemento servil", no final da década de 1860. Sobre esse último ponto, foram analisadas o pensamento produzido por ele quando ministro da justiça e parlamentar. Trabalhamos com diversos tipos de fontes: jornalísticas, manuscritas, Anais do parlamento, panfletos e livros ficcionais e analíticos.
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2013-03 Conflitos agrários em Minas Gerais: o processo de conquista da terra na área Central da Zona da Mata (1767-1820)TítuloConflitos agrários em Minas Gerais: o processo de conquista da terra na área Central da Zona da Mata (1767-1820)Autor
Fernando Gaudereto LamasOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2013-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
298Volumes
1Banca de DefesaÂngelo Alves CarraraAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesJonis FreireLuiz Fernando SaraivaMárcia Maria Menendes MottaMarcia Sueli Amantino
ResumoO objetivo central desse trabalho é analisar os conflitos em torno da terra ocorridos na área Central da Zona da Mata de Minas Gerais entre os últimos 25 anos do século XVIII e os primeiros 20 anos do século XIX, momento este que se mostrou crucial para a efetivação da colonização da região, uma vez que desde a criação do aldeamento de são Manoel, às margens do rio Pomba, a pressão sobre as terras indígenas aumentou de maneira significativa resultando, nas primeiras décadas do Oitocentos na deflagração da Guerra aos Botocudos pelo então Príncipe Regente João (1808).
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2013-03 Um samba de várias notas: Estado, imprensa e povo no Brasil (1932-1935)TítuloUm samba de várias notas: Estado, imprensa e povo no Brasil (1932-1935)Autor
Paula Cresciulo de AlmeidaOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
111Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaFelipe Santos MagalhãesJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de Almeida
ResumoDurante esses anos iniciou-se a tentativa de institucionalizar o carnaval. As escolas de samba se reuniram numa organização, a União das Escolas de Samba, para buscar seu reconhecimento e lutar pela oficialização dos desfiles. Esta organização tinha interesses em comum com a prefeitura do Rio de Janeiro. A investigação abrangeu o período entre 1932, ano em que o carnaval foi oficializado pela prefeitura do Rio de Janeiro, passando a fazer parte do calendário oficial da cidade e 1935, mesmo ano em que as escolas de samba foram oficializadas, e como consequência começaram a receber auxilio financeiro. O estudo se justifica por entender ser importante analisar como as classes populares não permaneceram passivas frente às discriminações sociais e culturais ao longo do século XIX. Os "homens do samba" usaram como estratégia para conseguir apoio a sua música e sua festa, que, ao final, se tornaram símbolos culturais do país. Os sambistas buscaram reconhecimento oficial e contaram com apoio capaz de incentivar suas manifestações, ajudando na divulgação de seu trabalho; Este apoio foi fornecido pela imprensa.
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2013-03 TRAJETÓRIAS EM PAPEL E TINTA: Biografia e escritas autobiográficas de Carlos Lacerda (1965-1977).TítuloTRAJETÓRIAS EM PAPEL E TINTA: Biografia e escritas autobiográficas de Carlos Lacerda (1965-1977).Autor
Ricardo Luiz Mosna Ferreira da SilvaOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
136Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraLeila Bianchi AguiarMárcia de Almeida Gonçalves
ResumoEm março-abril de 1964, o Brasil passou por um período de grande instabilidade e incertezas. A grande radicalização política acabou por gerar o Regime Militar que, com seus generais, governou o país pelos 21 anos seguintes. Essa dissertação analisa a rajetória de Carlos Lacerda, um dos protagonistas políticos do período, depois do golpe civil-militar de 1964, centrando-se, particularmente, em seus escritos autobiográficos e na biografia elaborada por John F. Dulles. Busca-se perceber como Lacerda construiu sua imagem perante a população e os políticos; e como a sua vida foi reelaborada por suas palavras e também as de seus biógrafos.
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2013-03 Magistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710 - 1790).TítuloMagistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710 - 1790).Autor
Isabele de Matos Pereira de MelloOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-25Nivel
DoutoradoPáginas
360Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioAntonio Filipe Pereira CaetanoCarlos Gabriel GuimarãesJoão Luís Ribeiro FragosoMaria Fernanda Baptista BicalhoNuno Gonçalo Pimenta de Freitas MonteiroRonald José Raminelli
ResumoO presente trabalho tem sua análise centrada na comarca do Rio de Janeiro, entre os anos de 1710 e 1790. Trata-se de um estudo sobre a administração da justiça a partir da Ouvidoria Geral do Rio de Janeiro e de seus ouvidores gerais. Essa instituição foi criada em 1608 e efetivamente extinta somente em 1833. O cargo de ouvidor geral era um ofício trienal, de nomeação régia. Durante o período mencionado foram nomeados vinte e três bacharéis formados na Universidade de Coimbra. Realizamos uma análise das carreiras e trajetórias desses magistrados. Em 1696, foi criado o cargo de juiz de fora e com isso a administração régia no campo da justiça passou a ser de responsabilidade de dois funcionários. Em 1752, foi instalado um novo Tribunal da Relação com sede na cidade do Rio de Janeiro. Assim, analisamos os aspectos institucionais e as relações estabelecidas entre as três instâncias de justiça presentes na comarca do Rio de Janeiro no século XVIII: a Ouvidoria Geral, o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro e o Juizado de Fora.
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2013-03 Entre apertadores de botão e aficionados - prática fotográfica amadora em Belo Horizonte (1951-1966).TítuloEntre apertadores de botão e aficionados - prática fotográfica amadora em Belo Horizonte (1951-1966).Autor
Lucas Mendes MenezesOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-25Nivel
MestradoPáginas
239Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusMaria Teresa Villela Bandeira de MelloPaulo Knauss de MendonçaSolange Ferraz de Lima
ResumoNosso ponto de partida é o desenvolvimento da prática fotográfica amadora em Belo Horizonte nas décadas de 1950 e 1960. Esse período corresponde à atuação do Foto Clube de Minas Gerais (FCMG), associação formada por um grupo de fotógrafos que se distinguiam por defender uma perspectiva artística para a imagem fotográfica. Em um primeiro momento, o clube vai configurar um dos polos previstos na pesquisa: os aficionados. Contudo, o percurso previsto não implica fazer uma história da agremiação, mas tentar relacionar a criação, a atuação e o desenvolvimento das atividades do clube a fenômenos mais abrangentes. Desta forma, nosso olhar também irá se dirigir a questões como: o aperfeiçoamento tecnológico de aparelhos voltados ao público amador, as sociabilidades entre clubes, a difusão e a apropriação de práticas artísticas, além das relações entre a fotografia amadora e o poder público na capital mineira.
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2013-03 A outra razão: os presidentes de futebol entre práticas e representações.TítuloA outra razão: os presidentes de futebol entre práticas e representações.Autor
Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto RochaOrientador(a)
Marcos Alvito Pereira de SouzaData de Defesa
2013-03-25Nivel
MestradoPáginas
232Volumes
1Banca de DefesaBernardo Borges Buarque de HollandaEdison Luis GastaldoLuiz Fernando Rojo MattosMarcos Alvito Pereira de SouzaSimoni Lahud Guedes
ResumoEsta dissertação tem um objetivo de natureza modesta: o de iluminar determinadas práticas e certas representações de uma fração do campo esportivo ainda pouco estudada: a dos presidentes de futebol. Tendo em vista o crescimento exponencial da bibliografia sociológica, antropológica e a historiografia na temática futebolística, observou-se que pouco havia sido dito acerca dos presidentes de futebol. Nesse sentido, tomando como pedra angular a metodologia da história oral, realizei um conjunto de doze entrevistas com presidentes do Clube de Regatas do Flamengo e do Fluminense Futebol Clube [entre 1975-1997] para tentar depreender as categorias fundamentais a partir das quais estes elaboravam seus discursos e construíam determinadas ideias sobre o poder e a política. Dialogando com questões nodais da antropologia política e econômica, a hipótese central construída era de que o ideário da honra e da dádiva fornecia sentido e substância às maneiras de narrar sua ascensão ao poder e de gerir os clubes. Sendo assim, esta dissertação foi dividida numa estrutura tripartite: a primeira parte destinada ao estudo das duas agremiações clubísticas aqui em questão numa perspectiva diacrônica e da formação dos grupos dirigentes enquanto entidade à parte do futebol-espetáculo; a segunda parte pretendia mergulhar nas categorias sincrônicas das entrevistas que apareciam nos discursos como constantes, a independer do tempo, do lugar e do clube; a terceira parte indagava, por sua vez, sobre as possíveis diferenças de "estilo de gestão" a partir da análise dos lugares de memória dos clubes estudados e de dois mandatos de dois presidentes-tipo ideais – Francisco Luiz Cavalcanti Horta e Márcio Baroukel de Souza Braga. (1975-1980).
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2013-03 A Assistência a Alienados na Capital Federal da Primeira Repúlblica: discursos e práticas entre Rupturas e ContinuidadesTítuloA Assistência a Alienados na Capital Federal da Primeira Repúlblica: discursos e práticas entre Rupturas e ContinuidadesAutor
William Vaz de OliveiraOrientador(a)
André Luiz Vieira de CamposData de Defesa
2013-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
299Volumes
1Banca de DefesaAndré Luiz Vieira de CamposAnna Beatriz de Sá AlmeidaCristiana FacchinettiGladys Sabina RibeiroLaurinda Rosa MacielMagali Gouveia EngelMarilene Rosa Nogueira da Silva
ResumoA Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro durante as primeiras décadas de seu funcionamento, esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até o ano de 1890, quando um decreto republicano, atendendo às inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promove a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a assistência sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí é que os médicos puderam almejar de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal compreender não apenas o processo de constituição da psiquiatria enquanto um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas, sobretudo, cercar os discursos, práticas e disputas políticas que marcaram a Assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Busca, neste sentido, fazer uma análise da assistência como um todo, tentando compreender as disputas travadas entre médicos e irmãs de caridade, bem como as histórias e particularidades de cada um de seus estabelecimentos e respectivas seções, caracterizar as atividades terapêuticas, os métodos utilizados no tratamento dos pacientes, práticas cotidianas de vivências, condições de vida dos internos, as dissonâncias e consonâncias entre médicos, diretores e funcionários.
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2013-03 Imaginar a cidade real o cinema novo e a representação da modernidade urbana carioca (1955-1970)TítuloImaginar a cidade real o cinema novo e a representação da modernidade urbana carioca (1955-1970)Autor
Carlos Eduardo Pinto de PintoOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
344Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAntonio Carlos Amancio da SilvaFrancisco Das Chagas Fernandes Santiago JúniorMarly Silva da MottaPaulo Knauss de MendonçaSamantha Viz QuadratSonia Cristina da Fonseca Machado Lino
ResumoA tese aborda a representação da cidade do Rio de Janeiro pelo Cinema Novo entre 1955 e 1970, abarcando o surgimento das ideias que embasariam o movimento nos anos 1960, bem como suas mutações ao longo da década. A vinculação do Cinema Novo à vivência urbana carioca define um de seus perfis – estando o outro associado ao sertão – e fornece elementos para a elaboração de imaginários sociais na e sobre a cidade, que vivia um momento de reconfiguração. Capital federal em 1955, o Rio começa a década de 1960 sendo transformado em Estado da Guanabara, depois de perder o posto de cabeça do país para Brasília. Ainda assim, a capitalidade é o eixo norteador das obras analisadas, que – através de variados processos intertextuais – mobilizam duas estratégias distintas de representação. A primeira, vinculada ao ideário nacional popular, contrapõe dois aspectos da capitalidade ao opor a modernidade urbana às mazelas sociais, sendo este o caso de Rio, 40 graus, Cinco vezes favela e A grande cidade. A segunda, menos focada nos contrastes sociais, evoca a capitalidade em sua relação com os traços identitários da jovem classe média, como Os cafajestes, O desafio, Garota de Ipanema e Todas as mulheres do mundo. Através de agenciamentos diversos, os atores sociais abordados pela pesquisa – profissionais envolvidos nas produções dos filmes, críticos, teóricos, políticos e outros – se apropriam das obras, pondo em disputa os imaginários urbanos e as práticas sociais que estes possibilitam.
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2013-03 Aprender para ensinar, doutrinar para salvar: a formação da sabedoria cristã do Abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) Monodiade(c.1115)TítuloAprender para ensinar, doutrinar para salvar: a formação da sabedoria cristã do Abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) Monodiade(c.1115)Autor
Carlile Lanzieri JúniorOrientador(a)
Roberto Godofredo Fabri FerreiraData de Defesa
2013-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasMário Jorge da Motta BastosMiriam Cabral CoserPaulo André Leira ParenteRicardo Luiz Silveira da CostaRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEsta pesquisa analisa as diferentes etapas da formação intelectual do abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) em Monodiae (c.1115) e outros de seus escritos. Entretanto, ela vai além do desenvolvimento deste personagem no sentido estritamente acadêmico ou letrado. Como as orientações monásticas, inspiradas na Antiguidade, não separavam ética (sapientia) e saber (scientia), pretende-se entender Guiberto em sua procura por ascensão espiritual através da sapiência que acumulou e situá-lo na pedagogia e debates intelectuais de sua época. Pedagogia que se dividia em punições, exercícios práticos e diálogos constantes; sapiência que estava na base de um cristianismo mais vivido que teorizado, e que se situava além dos muros de igrejas e mosteiros. Cristianismo vivido que acompanhou Guiberto e se mostrou presente em tudo que escreveu e que permitiu observar o quanto eram porosas as fronteiras entre escrito e oral no medievo. Assim, o ambiente cultural no qual Guiberto viveu foi reconstruído não somente a partir das palavras que deixou, mas também com base no que ele possivelmente leu, ouviu e experienciou. Igualmente, foi demonstrado que o autor de Monodiae, baseado em vivências particulares, descobriu ocasião propícia para expressar sua maneira de compreender a vida e ensinar a possíveis leitores como edificar um mundo melhor. Para Guiberto, tarefa possível pela conquista da sabedoria que não estava apenas nos livros ou aulas com importantes mestres.
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2013-03 Reinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980)TítuloReinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980)Autor
Flávia Cópio EstevesOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2013-03-21Nivel
DoutoradoPáginas
338Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusJoana Maria PedroMiriam Cabral CoserPaulo Knauss de MendonçaRachel SoihetSonia Cristina da Fonseca Machado LinoSuely Gomes Costa
ResumoO cinema, como um veículo para interpretação de um contexto histórico particular, mantém estreitas relações com a conjuntura na qual é concebido e visto. O diálogo entre filmes e história é focalizado neste trabalho através dos personagens femininos de quatro produções brasileiras: S. Bernardo (Leon Hirszman, 1972); Lição de amor (Eduardo Escorel, 1975); Parahyba mulher macho (Tizuka Yamasaki, 1983) and Eternamente Pagu (Norma Bengell, 1988). Esta pesquisa tenta compreender uma proposta de cinema político que leva às telas mulheres expressivas como protagonistas ou personagens essenciais na narrativa — elas se convertem em instrumentos para se questionar aspectos do poder que extrapolam a política institucional. Tais filmes pertencem a um contexto no qual as artes no Brasil enfrentam os efeitos de um governo ditatorial, como a censura e a repressão política, além do crescimento de uma indústria cultural. Cabe aqui discutir se a opção por observar aspectos subjetivos e relações pessoais, em cada uma das produções analisadas, acaba por produzir uma concepção distinta de política e de um cinema que busca a crítica social. Para além de elementos que sugerem aceitação do mercado cinematográfico e as limitações do contexto político, tais personagens femininas, apropriadas de décadas anteriores na história do Brasil, expressam certo olhar questionador sobre relações familiares, pessoais ou amorosas, ou mesmo sobre os papéis femininos na sociedade. Relações sociais cotidianas e conflitos subjetivos compõem, através das personagens femininas, um espaço para a análise do poder em suas múltiplas dimensões — em outras palavras, concebendo e vivenciando o privado como político.
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2013-03 Uma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808TítuloUma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808Autor
Ariadne Ketini CostaOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-21Nivel
MestradoPáginas
182Volumes
1Banca de DefesaAndréa Viana DaherAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMaria Fernanda Baptista BicalhoRonald José Raminelli
ResumoEste estudo pretende destacar a trajetória dos Belfort entre 1736 a 1808, período que equivale sobrevivência das duas primeiras gerações desta família na capitania do Maranhão. A análise é centrada nas práticas genealógicas que sustentaram sua reprodução social, com destaque para a integridade patrimonial e a preservação do sobrenome, como marca da tradição familiar. Assim, usaremos seus membros com referência para a abordagem das táticas de enobrecimento através do serviço régio, do mercado matrimonial e dos negócios mercantis, responsáveis pela manutenção desta "casa" no cenário público maranhense.
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2013-03 A fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)TítuloA fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)Autor
Raquel de Fátima Dos ReisOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-20Nivel
MestradoPáginas
111Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLaura Antunes MacielMariana de Aguiar Ferreira MuazeSilvana Louzada da Silva
ResumoEste trabalho investiga a trajetória de Paulino Araújo a partir da memória material e simbólica em torno da sua atuação como fotógrafo na cidade de Campanha no Sul de Minas Gerais durante seis décadas do século XX. Busca-se entender o circuito social da fotografia, a demanda social por imagens e a prática que o fotógrafo desenvolveu, registrando pessoas e paisagens. Discute-se também acerca da Coleção Paulino Araújo, sua caracterização, temas e limitações e se estabelece uma análise acerca das representações sociais e urbanas na cidade de Campanha.
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2013-03 Jesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianizaçãoTítuloJesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianizaçãoAutor
Pedro Augusto PimentaOrientador(a)
Elisa Frühauf GarciaData de Defesa
2013-03-19Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresElisa Frühauf GarciaEunícia Barros Barcelos FernandesMaria Regina Celestino de AlmeidaRonaldo Vainfas
ResumoO presente trabalho buscará compreender o discurso dos jesuítas sobre os percalços encontrados na evangelização do Japão. Embora a presença do cristianismo não tenha durado mais de um século, os religiosos conseguiram atingir grandes cifras de conversões, apesar da cultura nipônica se mostrar tão diferente da ocidental. Porém, ainda que tenham obtidos inúmeros êxitos, os jesuítas também se deparavam com diversos percalços na tentativa de expandir a fé cristã na região. Buscaremos analisar nas cartas produzidas pelos religiosos, como suas justificativas sobre os reveses da cristianização eram alteradas de acordo com o contexto político e social japonês. Ao longo do trabalho, destacaremos também importantes questões como as interações culturais entre Ocidente e Oriente, influência política e militar dos jesuítas na Japão, bem como a construção do discurso nas missivas inacianas.
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2013-03 Um Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).TítuloUm Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).Autor
Renato Soares CoutinhoOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2013-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaAngela Maria de Castro GomesGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de AlmeidaPaulo Roberto Ribeiro FontesRicardo Figueiredo de Castro
ResumoO trabalho tem como objetivo investigar os fatores que contribuíram para a popularidade e para a abrangência nacional do Clube de Regatas do Flamengo. O período analisado – 1933 a 1955 – foi marcado pela implantação do regime profissional no clube e pelo progressivo processo de fidelização de torcedores em todo território nacional. As campanhas de marketing das gestões dos presidentes José Bastos Padilha e Gilberto Cardoso serão interpretadas a fim de associar a construção da identidade do clube mais popular do Brasil aos símbolos e valores sociais correntes no imaginário político nacionalista divulgado pela propaganda estatal nas décadas de 1930 e 1940.
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2013-03 O REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650TítuloO REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650Autor
Stephanie Caroline Boechat CorreiaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2013-03-18Nivel
MestradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroDaniela Buono CalainhoMarina de Mello E SouzaRonaldo Vainfas
ResumoEsta pesquisa tem o objetivo de conhecer as relações construídas e desfeitas entre holandeses, portugueses e congoleses no período de 1600 a 1650, prestando maior atenção, aos aspectos políticos e religiosos dessas relações. Para tal, foi importante perceber como as identidades dos senhores locais, sobretudo os mani Congo e Sonho, foram sendo construídas através das disputas travadas e como, muitas vezes, os discursos e as práticas possuíram diferenças enormes de acordo com os interesses e com as situações. Suas mudanças de posicionamentos políticos, seu fazer e desfazer de alianças em relação a holandeses, portugueses, espanhóis e italianos são pontos importantes da pesquisa e são vistos como contradições próprias das relações sociais. Categorias como católico, pagão e herege tinham enorme importância e eram manejadas de acordo com as exigências de cada situação. Foram justamente essas situações que impuseram discursos e práticas identitárias – por vezes aparentemente contraditórias – que se destacaram ao longo da pesquisa e que constituíram o foco de atenção deste trabalho.
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2013-03 Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.TítuloPegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.Autor
Diego de Morais SalimOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2013-03-15Nivel
MestradoPáginas
329Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusDenise Rollemberg CruzLucia GrinbergSamantha Viz Quadrat
ResumoA década de 1980 foi um período de transformações e reconfigurações da vida em sociedade, após um longo tempo de cerceamento das liberdades individuais. Os desafios impostos pela nova realidade questionavam os papéis sexuais, os valores morais, o comportamento, a participação política e traziam para o centro das questões do país, os grupos juvenis, ávidos por expressarem suas práticas culturais. Nesse cenário, o rock se manifestou em diversos pontos do Brasil, atingindo um grande sucesso comercial e aumentando o interesse da indústria fonográfica sobre essa produção. O cinema, apoiado pela emergência das culturas juvenis, encontrou no rock um elo fundamental para a expressão de uma nova safra de filmes, ancorados no gênero juvenil. Livros, revistas e publicações, em geral, confluíam em meio a essa efervescência juvenil em voga nos anos 1980. O cinema brasileiro desse período celebrou o encontro entre a juventude e o rock, seguindo uma tendência já tradicional no cinema internacional e experimentado em décadas anteriores pela produção nacional. Como síntese dessa experiência, a filmografia do diretor Lael Rodrigues é levantada como o eixo da incorporação de questões e problemáticas daquele tempo, através dos seus longas-metragens produzidos e lançados nos anos 1980: ―Bete Balanço‖ (1984), ―Rock Estrela‖ (1985) e ―Rádio Pirata‖ (1987). As trilhas sonoras, os videoclipes e os diferentes usos dos sons são marcas dessa produção que, apesar de pouco duradoura, escreveu suas linhas na história do cinema brasileiro.
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2013-03 "A General das Letras": a literata Cosette de Alencar e a "sua" cidade - Juiz de Fora (MG) - 1918 a 1973Título"A General das Letras": a literata Cosette de Alencar e a "sua" cidade - Juiz de Fora (MG) - 1918 a 1973Autor
Rita de Cássia Vianna RosaOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2013-03-14Nivel
DoutoradoPáginas
419Volumes
1Banca de DefesaDaniela Buono CalainhoMagali Gouveia EngelMiriam Cabral CoserRachel SoihetSonia Cristina da Fonseca Machado LinoSônia Regina Rebel de AraújoSuely Gomes Costa
ResumoEsta tese propõe a análise da trajetória biográfica e da obra literária de uma mulher, Cosette de Alencar, que nasceu (1918), viveu e faleceu (1973) em Juiz de Fora (Minas Gerais) e que encontrou nas letras um espaço para a realização feminina. O objetivo deste trabalho é compreender as estratégias adotadas pela literata para através da memória salvar do esquecimento um período histórico no qual sua cidade natal ficou conhecida como "Atenas Mineira". Ao longo do século XX Juiz de Fora sofreu mudanças em vários aspectos: econômico, social, político, urbanístico e cultural. Para Cosette de Alencar o setor cultural foi muito prejudicado com as transformações ocorridas na cidade. A cultura local se esvaziou com a migração ou o falecimento de vários literatos que participaram no início do século XX da fundação da Academia Mineira de Letras. Nesse contexto, a literata utilizou suas crônicas publicadas inicialmente no jornal "Gazeta Comercial" (1938 a 1939) e posteriormente no "Diário Mercantil" (1939 a 1973), ambos editados em Juiz de Fora, para denunciar a situação cultural da cidade. Após o falecimento de seu pai, o literato Gilberto de Alencar, a escritora adicionou à sua luta a questão da preservação da memória paterna e da obra literária do mesmo. Com longa carreira na imprensa de Juiz de Fora e colaboração em periódicos de Belo Horizonte, São João Del Rei e Rio de Janeiro, a maior parte da produção literária de Cosette de Alencar encontra-se nos jornais, pois publicou apenas um livro: o romance "Giroflê, Giroflá". As fontes utilizadas neste trabalho foram: crônicas, poemas, artigos, seções, correspondências, o romance; assim como as matérias publicadas na imprensa e os artigos escritos por contemporâneos da literata.
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2013-03 A morte sobre rodas: gênero, hierarquias sociais e práticas mortuárias nos enterramentos do norte da Bretanha nos séculos IV- III a.C.TítuloA morte sobre rodas: gênero, hierarquias sociais e práticas mortuárias nos enterramentos do norte da Bretanha nos séculos IV- III a.C.Autor
Pedro Vieira da Silva PeixotoOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
264Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaElaine Farias Veloso HirataFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoPor volta dos séculos IV-III a.C., homens e mulheres do norte bretão, numa região correspondente, hoje, ao distrito de East Riding of Yorkshire (Inglaterra), foram enterrados de modo diferenciado dos demais membros de suas comunidades. Em suas sepulturas, elaborados veículos de duas rodas foram encontrados, por vezes acompanhados de outros objetos e das ossadas de porcos. O foco, aqui, estará direcionado a discutir exclusivamente esse processo particular de ritualização da morte. O que proponho é analisar e debater a multiplicidade de maneiras nas quais diferenças sociais e gênero são construídos a partir das práticas mortuárias, tendo como objeto de estudo a cultura material vinda dos enterramentos com carros encontrados em Yorkshire. Esta pesquisa objetiva, portanto, estabelecer um diálogo entre os processos de construção de desigualdades e diferenciações sociais e o tratamento post mortem recebido por alguns indivíduos enterrados com carros de duas rodas
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2013-03 In fronteria maurorum: espaço e fronteira em Castela no século XIIITítuloIn fronteria maurorum: espaço e fronteira em Castela no século XIIIAutor
Marcio Felipe Almeida da SilvaOrientador(a)
Renata Rodrigues VerezaData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
132Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaEdmar Checon de FreitasFrancisco José Silva GomesMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues Vereza
ResumoNossa pesquisa analisa os conceitos de fronteira a serem empregados para o estudo do reino de Castela no século XIII. O recorte temporal que adotamos se concentra no período compreendido entre a vitória cristã em Las Navas de Tolosa e os anos finais do Reinado de Afonso X. Acreditamos que esta ofensiva marcou o início da projeção castelhana sobre Andaluzia, além de acentuar o processo de avanço das fronteiras de Castela em direção ao sul Mais do que isso, um estudo da sociedade de fronteira e sua forma de vida tem sua credibilidade como fator histórico precisamente por seu caráter de separação, não só de duas sociedades, mas de duas identidades distintas. Mesmo investigando com certo ardor o período do governo de Fernando III, nossa pesquisa mantém o foco nos anos em que Afonso X esteve à frente da coroa castelhana.
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2013-03 "As Duras Cadeias de Hum Governo Subordinado": história, elites e governabilidade na Capitania da Paraíba (c. 1755- c. 1799).Título"As Duras Cadeias de Hum Governo Subordinado": história, elites e governabilidade na Capitania da Paraíba (c. 1755- c. 1799).Autor
José Inaldo Chaves JúniorOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaAdriana RomeiroAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoNa segunda metade do século XVIII, os territórios das capitanias do Norte do Estado do Brasil estiveram, por determinação régia, anexados administrativamente ao governo da capitania de Pernambuco. No caso da Paraíba, a anexação perdurou ao longo de quarenta e quatro anos, entre 1756 e 1799, e institucionalizou redes sociais há muito estabelecidas entre segmentos das elites da Paraíba e seus congêneres da vizinha Pernambuco. Constituída capitania real ainda no final do século XVI, a Paraíba teve sua jurisdição política, administrativa e econômica subtraída sob a alegação da inexistência de meios financeiros para a manutenção de um governo autônomo. A privação da autonomia governativa produziu uma vastidão de contenciosos entre os governadores das duas capitanias, fosse pelo desrespeito ou indefinição dos limites jurisdicionais de cada um, fosse pelo não-reconhecimento de parte das elites da Paraíba da autoridade do capitão-mor desta capitania. As falas irritadas dos governadores da Paraíba, notadamente de Jerónimo José de Melo e Castro (1764-97), contrários à anexação, foram quase sempre tomadas pela historiografia paraibana, notavelmente aquela ligada ao Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), como arautos de independência e bravura frente ao domínio da poderosa capitania vizinha. No entanto, uma releitura dos eventos que rodearam àquele tenso meio século repleto de intrigas entre os governadores da Paraíba e as elites locais, sempre dispostas a consorciar-se com os de Pernambuco, tem demonstrado o estabelecimento, sob a chancela da Coroa, de redes supracapitanias que interligavam tais espaços a partir dos negócios e da política, ensejadas numa cultura política de Antigo Regime nos trópicos. Portanto, esse estudo busca uma observação micro-analítica das consequências da anexação de 1756 a partir das dinâmicas das elites locais da Paraíba, inseridas no contexto do Império português, i.é., as relações que conformavam os vínculos com Pernambuco, precisamente com os negociantes da praça mercantil do Recife e com os governadores-generais, fazendo-as duelar contra aqueles que tentavam prejudicar os interesses em jogo.
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2013-03 Para entender o fenômeno Carter: governo, partido e movimentos sociais num contexto de crise.TítuloPara entender o fenômeno Carter: governo, partido e movimentos sociais num contexto de crise.Autor
Pedro Portocarrero PinheiroOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
268Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoFlavio LimoncicMarco Antonio Villela PamplonaSabrina Evangelista MedeirosThaddeus Gregory Blanchette
ResumoEste trabalho procura dar conta da ascensão de Jimmy Carter dentro do Partido Democrata, no caminho percorrido por ele até chegar à presidência dos EUA. Não se trata, contudo, de uma biografia; o trabalho procura inserir a trajetória pessoal de Carter no contexto maior das transformações políticas, sociais e econômicas pelas quais passavam os EUA na década de 70. Para tanto, concebemos uma tríade de atores sociais, composta por militantes profissionais do partido, integrantes de movimentos sociais e funcionários tecnocratas da área econômica. Nosso objetivo é observar pontos de interação e atritos entre esses agentes, dentro e fora do governo, de modo a compreender a formação de uma cultura política específica do Partido Democrata, cuja origem está no seu processo de nacionalização e unificação. Procuramos ainda relacionar a crise de governabilidade enfrentada por Carter durante seu mandato com as estratégias legislativas do governo, as condicionantes econômicas e políticas do período, e a percepção do governo e da liderança pessoal de Carter por parte da opinião pública.
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2013-03 Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na ArgentinaTítuloCom a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na ArgentinaAutor
Lívia Gonçalves MagalhãesOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2013-03-12Nivel
DoutoradoPáginas
239Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoBernardo Borges Buarque de HollandaDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzMarcos Alvito Pereira de SouzaMaria Paula Nascimento AraújoSamantha Viz Quadrat
ResumoA tese discute as diferentes manifestações sociais no Brasil e na Argentina durante as Copas do Mundo de 1970 e 1978, respectivamente. Apesar de terem sido elemento da propaganda oficial de ambos os regimes, estas competições possuem outras interpretações além do uso feito pelas ditaduras. Jogadores, comissão técnica, jornalistas, torcedores: todos tiveram suas formas de viver aqueles dias que culminaram na vitória da seleção nacional no torneio mais importante do futebol mundial. São distintas também as memórias sobre as conquistas, que se tornaram um espaço de disputa que permite uma análise das próprias relações sociais que marcaram as últimas ditaduras civil-militares de Brasil e Argentina.
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2013-03 UMA PEQUENA AMÉRICA NO ORIENTE: fundamentos culturais do apoio ao sionismo nos Estados Unidos (1936-1948).TítuloUMA PEQUENA AMÉRICA NO ORIENTE: fundamentos culturais do apoio ao sionismo nos Estados Unidos (1936-1948).Autor
Luiz Salgado NetoOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2013-03-12Nivel
MestradoPáginas
289Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoFlavio LimoncicLeopoldo Osório Carvalho de OliveiraNorberto Osvaldo FerrerasSabrina Evangelista Medeiros
ResumoA presente pesquisa tem o objetivo de analisar os fundamentos culturais do apoio ao sionismo nos Estados Unidos. Por meio da análise de cinco periódicos de amplitude nacional, buscou-se apreender os elementos culturais presentes em avaliações sobre a Questão da Palestina e em discursos pró-sionistas no período de 1936 e 1948. O objetivo do estudo foi analisar como essas avaliações e esses discursos mobilizaram representações, valores, percepções, crenças e imagens na análise do conflito entre árabes e sionistas, bem como na defesa da criação de um Estado judeu na Palestina. Esta pesquisa propôs uma articulação entre política e cultura. Dessa forma, buscou-se avaliar, ao fim do estudo, como fundamentos culturais influenciaram a postura política de uma parcela significativa da sociedade norte-americana, que pressionava o governo dos Estados Unidos a apoiar a criação de um Estado judeu na Palestina.
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2013-03 Escravidão e liberdade em territórios coloniais: Portugal e Espanha na fronteira platina.TítuloEscravidão e liberdade em territórios coloniais: Portugal e Espanha na fronteira platina.Autor
Hevelly Ferreira AcrucheOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2013-03-11Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasElisa Frühauf GarciaKeila GrinbergMaria Verónica Secreto Ferreras
ResumoO objetivo deste dissertação é analisar a porosidade das fronteiras, especificamente as do sul da América, a luz dos Tratados de limites assinados entre as Coroas de Portugal e Espanha na segunda metade do século XVIII. Ao mesmo tempo, intentamos analisar a relação entre as convulsões e alianças políticas formadas no Velho Mundo e seus reflexos no andamento das políticas de domínio e soberania nas Conquistas americanas. Para tal, pretendemos observar os efeitos destas leis, de caráter internacional, no continente americano; seja no processo demarcatório em si, seja na contenção do comércio ilegal e das fugas escravas. Deste modo, pensamos em demonstrar que um conjunto de práticas e mecanismos viabilizou a continuidade do contrabando entre lusos e hispânicos na fronteira platina e que, embora a escravidão tenha fundamental importância na América espanhola, na fronteira sul os conflitos militares em torno da posse da Colônia do Sacramento levaram a uma construção da ideia de liberdade no além – fronteira.