Dissertações e Teses
  • 2013-08 Os exaltados: política e identidade na corte regencial (1831 – 1834)
    Título
    Os exaltados: política e identidade na corte regencial (1831 – 1834)
    Autor
    Luciana Dos Santos Rodrigues
    Orientador(a)
    Gladys Sabina Ribeiro
    Data de Defesa
    2013-08-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    99
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Anita Correia Lima de Almeida
    Carlos Gabriel Guimarães
    Gladys Sabina Ribeiro
    Humberto Fernandes Machado
    Vantuil Pereira

    Resumo
    Os liberais exaltados foram abordados pela historiografia do próprio Oitocentos tanto como sinônimos de luta pela liberdade quanto como rebeldes anárquicos, ao sabor da tendência política daqueles que os descreviam, ficando identificados com a Regência imperial e seu clima geral de "experiência republicana". Recentemente, estudos sobre a imprensa da década de 1830 tem se utilizado de ferramentas diferentes para a análise dos grupos e de sua prática política. Essa dissertação tem como objetivo avaliar este grupo, política e ideologicamente, à época da Regência Trina (1831 – 1834). Deixando de lado a grande imprensa exaltada e seus principais jornais, extensivamente analisados em belos trabalhos, atentamos para um número de pequenas publicações que inundaram o espaço público da Corte nos primeiros anos após a Abdicação de Dom Pedro I.


  • 2013-08 Tradições e Modernidades: Raptos consentindos na Paraíba (1920-1940)
    Título
    Tradições e Modernidades: Raptos consentindos na Paraíba (1920-1940)
    Autor
    Rosemere Olimpio de Santana
    Orientador(a)
    Suely Gomes Costa
    Data de Defesa
    2013-08-23
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    219
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Fábio Henrique Lopes
    Ismênia de Lima Martins
    Martha Campos Abreu
    Miriam Cabral Coser
    Miridan Britto Knox Falci
    Rachel Soihet
    Suely Gomes Costa

    Resumo
    O presente trabalho tem por objetivo contribuir para as discussões no campo da história das sensibilidades e das relações amorosas tendo como base experiências de raptos consentidos ocorridos na Paraíba, no período de 1920 a 1940. Selecionados e organizados diferentes estudos de casos, em diversos municípios da Paraíba, expõem histórias de amor interditadas, inscritas nos embates entre tradição e modernidade. A análise problematiza tramas nas quais razões e sentimentos evidenciam as relações sociais de gênero, nas suas muitas interseções com as de classes, de raças/etnias/cor de pele e de gerações. Examina significados culturais e políticos dessas relações evidenciadas em casos de raptos consentidos bem como nas respectivas interdições a eles interpostas. Apoia-se, para tanto, nas seguintes fontes: processos-crime, revistas, jornais e literatura de cordel. Elas permitem traduzir nas tramas de cada caso, em discursos e práticas, razões e sentimentos que revelam um permanente embate entre valores civilizatórios que persistem e se transformam. Essa orientação aproximou a pesquisa de múltiplos discursos a respeito do amor, na Paraíba daquele momento, evidenciando o entrechoque dessas práticas com valores morais presentes [debatidos] no discurso da imprensa, do judiciário, médico e do literário. Também foi possível verificar como os sentimentos vivenciados interferiam nos códigos de escolha conjugal ampliando-os para além dos interesses familiares, pessoais e materiais. As histórias de raptos foram examinadas como partes de um conjunto de contingências moldadas por valores e embates próprios a uma época, compondo saberes, regras de governo de si e de todos. Mudando costumes, elas expressam a formação de novas subjetividades, evidenciadas no largo uso de táticas, subterfúgios, percepções e ressignificações referidas às experiências amorosas.


  • 2013-08 Ave, Libertas: Abolicionismos e luta pela liberdade em Minas Gerais na última década da escravidão
    Título
    Ave, Libertas: Abolicionismos e luta pela liberdade em Minas Gerais na última década da escravidão
    Autor
    Luiz Gustavo Santos Cota
    Orientador(a)
    Humberto Fernandes Machado
    Data de Defesa
    2013-08-23
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    318
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Andréa Santos da Silva Pessanha
    Eduardo Silva
    Humberto Fernandes Machado
    Luiz Fernando Saraiva
    Maria Helena Pereira Toledo Machado
    Martha Campos Abreu
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira

    Resumo
    O objetivo principal deste trabalho é compreender o desenrolar do processo de extinção da escravidão em Minas Gerais, especialmente no que tange à atuação abolicionista durante a década de 1880, analisando as ações de militantes antiescravistas, escravos, senhores e autoridades públicas, através de um corpus documental formado por jornais, relatos memorialísticos, correspondência policial e relatórios oficiais. Levando em consideração a diversidade regional que compõe o cenário abarcado na pesquisa, foi possível visualizar uma diversidade de posicionamentos em relação à campanha pela abolição e mesmo o crescimento de um clima de tensão e violência frente à rebeldia escrava e a atuação de grupos abolicionistas espalhados pela província.


  • 2013-08 Memória dividida: Narrativas acerca do movimento reivindicatório dos praças da Polícia Militar de Minas Gerais no ano de 1997
    Título
    Memória dividida: Narrativas acerca do movimento reivindicatório dos praças da Polícia Militar de Minas Gerais no ano de 1997
    Autor
    Juliana do Carmo Cardoso Alves
    Orientador(a)
    Marcos Alvito Pereira de Souza
    Data de Defesa
    2013-08-21
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    144
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Marcelo Badaró Mattos
    Marcos Alvito Pereira de Souza
    Robson Laverdi
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    A dissertação trata do movimento reivindicatório dos praças da Polícia Militar de Minas Gerais no ano de 1997. A realização de entrevistas foi a principal fonte de pesquisa desse trabalho. Utilizando-se da História Oral buscou-se através das análises das memórias narradas, compreender que tipo de representações foram construídas por aqueles que vivenciaram os acontecimentos. As narrativas evidenciaram a existência de uma "memória dividida". Esse conceito foi trabalhado por Alessandro Portelli para explicar a possibilidade da existência de múltiplas e fragmentadas memórias acerca de um acontecimento. Os praças enfatizaram principalmente a ideia de que realizaram um movimento reivindicatório, o governador do Estado uma rebelião, os oficiais motim e a imprensa não chegou a um consenso. Dessa forma, praças, oficiais, governo e imprensa, cada um deles, percebeu, sentiu e justificou os fatos de diferentes formas.


  • 2013-08 William F. Buckley Jr., National Review e a crítica conservadora ao liberalismo e os direitos civis nos EUA, 1955-1968
    Título
    William F. Buckley Jr., National Review e a crítica conservadora ao liberalismo e os direitos civis nos EUA, 1955-1968
    Autor
    Rodrigo Farias de Sousa
    Orientador(a)
    Cecília da Silva Azevedo
    Data de Defesa
    2013-08-19
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    371
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antônio Pedro Tota
    Cecília da Silva Azevedo
    Daniel Aarão Reis Filho
    Francisco Carlos Teixeira da Silva
    Modesto Florenzano
    Robert Sean Purdy
    Thaddeus Gregory Blanchette

    Resumo
    O conservadorismo é hoje a mais importante família ideológica no cenário político norte-americano. Seu significado, no entanto, comporta muitas ambiguidades e suas manifestações ao longo da história americana têm sido as mais variadas. Sua expressão mais recente, uma coalizão de movimentos de oposição ao moderno liberalismo americano, toma forma logo depois da Segunda Guerra Mundial e deve muito de seus temas e posicionamentos ao trabalho de um dos seus "pais fundadores", o jornalista William F. Buckley Jr., e sua revista National Review, criada em 1955. A fim de entender esse conservadorismo do pós-guerra, procede-se a uma breve discussão teórica sobre o conservadorismo como um conceito e, em seguida, a um panorama de algumas das suas principais manifestações na história do pensamento político americano. Depois, usa-se uma seleção de escritos de Buckley e de seus colegas na National Review para uma caracterização da crítica geral que formularam ao "Establishment" liberal dos anos 1950 e 60, a partir do tratamento dado a vários episódios da época. Finalmente, como um caso especial, analisa-se a abordagem de National Review a respeito do movimentos dos direitos civis, com ênfase na luta pela dessegregação escolar nos anos 50 e as campanhas de Martin Luther King na década seguinte.


  • 2013-08 Iraque em cena: Cinema: Opinião pública e o mito da guerra nos Estados Unidos da América
    Título
    Iraque em cena: Cinema: Opinião pública e o mito da guerra nos Estados Unidos da América
    Autor
    Maria Clara Ferreira Leite Garcia
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2013-08-13
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    216
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Paula Spini
    Cecília da Silva Azevedo
    Denise Rollemberg Cruz
    Mauricio Lissovsky
    Paulo Knauss de Mendonça

    Resumo
    Este trabalho tem como objetivo principal analisar os filmes de ficção norte-americanos sobre a Guerra do Iraque produzidos entre 2003 e 2010, associando-os ao mito da guerra e à opinião pública sobre o conflito. Inscrevendo-se na perspectiva da ―história do tempo presente‖, a pesquisa foi motivada pela preocupação com os rumos da política externa estadunidense no século XXI e pela importância da cultura da mídia na vida contemporânea. O cinema, concebido dialeticamente como produto e agente social, é uma rica fonte para a compreensão dos elementos que permeiam o mito da guerra em geral e de cada conflito em particular. Ao mesmo tempo, o discurso crítico sustentado pelos filmes que abordam a Guerra do Iraque se relaciona à opinião pública norte-americana, que se tornou gradualmente contrária à guerra ao longo dos anos. Buscou-se, ainda, traçar uma hipótese explicativa para o surpreendente fracasso nas bilheterias dessas obras. Por fim, adotando a caracterização da cultura da mídia como um terreno de disputas, procuramos avaliar, através do estudo dos filmes, se é possível produzir cinema de dissenso em Hollywood.


  • 2013-07 Urbi et Orbi, nós e os outros: Romanidade(s), Fronteira étnica e a História como escrita dos dilemas pátrios
    Título
    Urbi et Orbi, nós e os outros: Romanidade(s), Fronteira étnica e a História como escrita dos dilemas pátrios
    Autor
    Manuel Rolph de Viveiros Cabeceiras
    Orientador(a)
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Data de Defesa
    2013-07-17
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    337
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Lívia Lindóia Paes Barreto
    Marcos José de Araújo Caldas
    Norma Musco Mendes
    Paulo André Leira Parente
    Regina Maria da Cunha Bustamante
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    PÁTRIOS Investigação sobre a ideia de romanidade no contexto da expansão imperial romana (séculos I a.C. –II d.C.) compreendida no sentido de identidade étnica, na perspectiva da antropologia de Fredrik Barth, como construída na historiografia latina a partir dos textos de Salústio e Tácito e dos ensaios de Cícero neste terreno e temática. As respostas aos dilemas identitários decorrentes da inserção hegemônica de Roma em um Mediterrâneo mundializado (globalização?) e da anexação de terras no setentrião europeu se estribaram no modo dinâmico e flexível como se percebiam enquanto povo e na visão pragmática e aberta em relação ao instituto da cidadania. Tais práticas, porém, nunca foram pacíficas, esbarrando sempre em grupos sociais resistentes que lutaram por manter restritos a eles os benefícios de sua condição e status. A análise, assim desenvolvida, conduz a uma revisitação e reinterpretação da romanidade, e mesmo da noção de mos maiorum, concluindo-a como plural e conflituosa, inclusive entre as elites centrais, distante de qualquer canonicidade. A própria História como gênero, ou "constelação de gêneros" (tomando como base os estudos de Eugen Cizek), insere-se nesses dilemas político-culturais. O quadro maior interpretativo da investigação é dado pela passagem das estruturas cívicas (ou políades) de Roma para a cosmópolis. Na análise das passagens destacadas do corpusfoi aplicada a metodologia do quadrado semiótico de Greimas e Courtès


  • 2013-06 O Sabá do Sertão: feiticeiras, demônios e jesuítas no Piauí Colonial (1750-58)
    Título
    O Sabá do Sertão: feiticeiras, demônios e jesuítas no Piauí Colonial (1750-58)
    Autor
    Carolina Rocha Silva
    Orientador(a)
    Georgina Silva Dos Santos
    Data de Defesa
    2013-06-27
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    222
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angelo Adriano Faria de Assis
    Daniela Buono Calainho
    Ronaldo Vainfas
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    Esta dissertação tem como eixo principal os depoimentos de duas escravas mestiças, Joana e Custódia de Abreu, que assumiram participar de encontros noturnos firmados por pactos diabólicos no Piauí colonial. O documento foi escrito e enviado ao Tribunal do Santo Ofício de Lisboa pelo jesuíta Manuel da Silva e possui descrições muito semelhantes com os elementos que definem o complexo sabático europeu. O texto foi resultado da confluência de diversas crenças mágico-religiosas, a descrição dos encontros noturnos com o diabo se aproximou ora da magia popular, ora dos calundus coloniais e ora do sabá europeu. As intenções do padre ao enviar as confissões para a Inquisição parecem vir da vontade de denunciar o estado de "abandono religioso" dos sertões e de destacar a importância da Ordem do qual fazia parte. As fontes também funcionaram como indícios que levaram a compreensão de um cenário mais amplo e multifacetado, no qual foi possível investigar: o amplo uso de práticas mágicas no reino e na América Portuguesa; o papel da Companhia de Jesus no processo de colonização e catequização dos ameríndios, e as adaptações que a Instituição sofreu no Brasil; a ocupação dos sertões através da "Guerra dos Bárbaros"; e a formação cultural e religiosa do Piauí no século XVIII.


  • 2013-06 A questão agrária no Brasil (1961-1964): uma arena de luta de classe e intraclasse.
    Título
    A questão agrária no Brasil (1961-1964): uma arena de luta de classe e intraclasse.
    Autor
    Melissa de Miranda Natividade
    Orientador(a)
    Sonia Regina de Mendonça
    Data de Defesa
    2013-06-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    168
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Marcelo Badaró Mattos
    Regina Angela Landim Bruno
    Renato Luís do Couto Neto E Lemos
    Sonia Regina de Mendonça

    Resumo
    O presente trabalho aborda a questão agrária no Brasil no período do governo de João Goulart (1961-1964), tendo basicamente três objetivos: i) analisar criticamente os debates em torno da questão agrária brasileira no período, ocorridos no Congresso Nacional e em determinados aparelhos privados de hegemonia, tendo como pano de fundo, o tipo de consideração que estes emanavam sobre as ações do Executivo de João Goulart; ii)identificar que interesses de classe estão presentes em projetos de reforma agrária discutidos no Congresso Nacional, e apresentados por diversas entidades de classe, no eferido período e iii) demonstrar até que ponto, e de que forma, as disputas em torno da questão da reforma agrária expressaram elementos das conjunturas político-ideológicas nacional e internacional no período em questão.


  • 2013-05 Secretários do Governo no Centro Sul da América Portuguesa - 1688-1750 - Burocracia, segredo e missões
    Título
    Secretários do Governo no Centro Sul da América Portuguesa - 1688-1750 - Burocracia, segredo e missões
    Autor
    Thiago Rodrigues da Silva
    Orientador(a)
    Ronald José Raminelli
    Data de Defesa
    2013-05-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    143
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Marcelo da Rocha Wanderley
    Mônica da Silva Ribeiro
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    Esta dissertação analisa especificamente o cargo de secretário de governo no centro-sul da América Portuguesa. O corte cronológico se dá entre 1688 (ano da criação do cargo para Angola) e 1750, ano que inicia uma década onde os secretários tiveram uma menor atuação. O texto toca no fenômeno do recrudescimento da escrita enquanto mecanismo de governo, discutindo o surgimento de poderosos secretários de Estado na Península Ibérica. Sobre os secretários que atuaram na América, foco da pesquisa, são discutidas suas carreiras, méritos, missões e os trabalhos cotidianos destes homens. Especial análise se dá sobre a relação destes funcionários especializados nos papéis com seus poderosos governadores.


  • 2013-05 Margear o outro: viagem, experiência e notas de Euclides da Cunha nos sertões baianos
    Título
    Margear o outro: viagem, experiência e notas de Euclides da Cunha nos sertões baianos
    Autor
    Nathália Sanglard de Almeida Nogueira
    Orientador(a)
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Data de Defesa
    2013-05-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    133
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carolina Vianna Dantas
    Giselle Martins Venancio
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Leonardo Affonso de Miranda Pereira

    Resumo
    Esta dissertação propõe remontar a feitura d‘Os sertões, de modo a recuperar as imagens traçadas por Euclides da Cunha a respeito das terras agrestes, desde sua mocidade aos escritos posteriores. Assim, preliminarmente, serão analisadas as oscilações euclidianas em torno do sertão, entre uma tônica idílica, nos poemas e artigos da juventude, e uma atordoante, nos registros ulteriores, marcados por leituras cientificistas. Em seguida, a partir de sua estada na Bahia, cruzando-se um "ter estado lá" e tendências do pensamento científico e histórico à época, pretende-se avaliar a centralidade do contato do autor com as coisas e pessoas deste canto de um Brasil ignoto e perceber como o exercício de um olhar etnográfico converteu a viagem em impulso e embrião para sua obra-mestra, o que se ambiciona corroborar em função do cotejo entre sua caderneta, suas correspondências enviadas ao jornal O Estado de S. Paulo e o livro em questão. Por último, estuda-se o mecanismo de tradução da alteridade sertaneja, perdida em recônditas trilhas, onde haveria o mais genuíno, anacrônico, aterrador e vigoroso Brasil.


  • 2013-05 A escravidão em Itaboraí: Uma vivência às margens do Rio Macacú (1833-1875)
    Título
    A escravidão em Itaboraí: Uma vivência às margens do Rio Macacú (1833-1875)
    Autor
    Gilciano Menezes Costa
    Orientador(a)
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Data de Defesa
    2013-05-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    197
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carolina Vianna Dantas
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Martha Campos Abreu
    Nielson Rosa Bezerra

    Resumo
    A presente pesquisa analisa a escravidão negra em Itaboraí nas regiões próximas ao Rio Macacu no período de 1833 a 1875. Um estudo que demonstra que a diversificação econômica do século XIX, somada à presença dos portos fluviais, proporcionou o surgimento de locais onde a relação de trabalho pautada na especialização da mão de obra escrava na grande lavoura monocultora não era predominante. O que se pretende demonstrar é que tal contexto gerou a presença de diferentes relações de trabalho dos escravos em Itaboraí e uma ampliação de seus espaços de atuação. Assim, o objetivo é desenvolver uma história pública da cidade, através da compreensão de sua organização socioeconômica, focando na investigação da diversidade das relações escravistas na região.


  • 2013-05 A Elite Militar no Estado do Maranhão: Poder, Hierarquia e Comunidades Indígenas (Século XVII)
    Título
    A Elite Militar no Estado do Maranhão: Poder, Hierarquia e Comunidades Indígenas (Século XVII)
    Autor
    Rafael Ale Rocha
    Orientador(a)
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Data de Defesa
    2013-05-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    322
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Elisa Frühauf Garcia
    João Luís Ribeiro Fragoso
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Rafael Ivan Chambouleyron
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    Este Trabalho aborda a elite militar do Estado do Maranhão entre os anos de 1640 e 1684. Especificamente, por um lado, a chamada tropa regular e, por outro, as elites indígenas que poderiam ser enquadradas como oficiais – isto é, estavam integradas à sociedade colonial e eram elites legitimamente confirmadas pelo rei ou pelos governadores. Quanto aos oficiais das tropas regulares, o ponto chave é entender a forma de prover os postos mais altos – o capitão mor, o sargento mor e o capitão de companhia. Em síntese, pretendemos mostrar que a coroa procurava enviar a esses cargos os mais "qualificados" reinóis que atuaram nos principais momentos de Guerra do império – a guerra contra os holandeses no Brasil (1630-1654) e a Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). Contudo, alguns daqueles que poderiam ser enquadrados como uma elite local – os que moravam há muitos anos no Estado do Maranhão ou eram naturais da região – também procuravam atuar nos cargos mencionados. Esses correspondiam àqueles que chegarm no Estado durante os primeiros anos da conquista e que conheciam as formas de Guerra local. Formas que exigiam um profundo relacionamento com os índios da região. Ou seja, a questão central é a relação entre a "qualidade" e a "experiência" e entre as conjunturas internacionais e as locais. Em relação às elites indígenas, da mesma forma, pretendemos mostrar que os chefes indígenas tornaram-se parte da elite colonial a partir da sua ligação com a elite local mencionada.


  • 2013-05 A questão Christie e a atuação do secretário João Batista Calógeras (1862-1865)
    Título
    A questão Christie e a atuação do secretário João Batista Calógeras (1862-1865)
    Autor
    Daniel Jacuá Sinésio
    Orientador(a)
    Carlos Gabriel Guimarães
    Data de Defesa
    2013-05-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    146
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Luiz Fernando Saraiva
    Mariana de Aguiar Ferreira Muaze
    Walter Luiz Carneiro de Mattos Pereira

    Resumo
    O objetivo dessa dissertação é analisar o desenvolvimento e o amadurecimento do Estado imperial e sua política externa em meados do século XIX, particularmente, no que se refere ao incidente diplomático conhecido como Questão Christie. Pretendemos, portanto, problematizar e discutir os limites e avanços da política externa brasileira, e comparar as versões de Brasil e Grã-Bretanha em relação ao ocorrido. Ao mesmo tempo, intentamos investigar a trajetória de João Batista Calógeras, um funcionário que trabalhou por quinze anos no ministério e que participou das negociações políticas entre Brasil e Grã-Bretanha, com isso, abrir um novo caminho para a compreensão da burocracia imperial nos negócios do Estado. Desse modo, pensamos em demonstrar que a agressividade da diplomacia britânica de combate ao tráfico de escravos combinado com uma política defensiva e autônoma do Império foram às causas fundamentais para o rompimento diplomático entre os dois países.


  • 2013-05 Entre negócios e vassalagem na corte Joanina: a trajetória do homem de negócio, comendador da ordem de cristo e deputado da real junta de comércio Elias Antônio Lopes (c.1770-1815)
    Título
    Entre negócios e vassalagem na corte Joanina: a trajetória do homem de negócio, comendador da ordem de cristo e deputado da real junta de comércio Elias Antônio Lopes (c.1770-1815)
    Autor
    Nilza Licia Xavier Silveira Braga
    Orientador(a)
    Carlos Gabriel Guimarães
    Data de Defesa
    2013-05-27
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    302
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Antônio Carlos Jucá de Sampaio
    Carlos Gabriel Guimarães
    Marcos Guimarães Sanches
    Maria Fernanda Baptista Bicalho

    Resumo
    A presente dissertação discute a trajetória mercantil e honorífica de Elias Antonio Lopes, um dos maiores negociantes que atuou na praça mercantil do Rio de Janeiro em fins do século XVIII e nos primeiros quinze anos do século XIX. Ele emigrou da cidade do Porto para o Rio de Janeiro em aproximadamente 1770, para tentar a sorte nos ofícios mercantis. Ele concentrou em suas mãos uma grande fortuna, advinda de diferentes ramos mercantis, como o tráfico negreiro, arrecadação de contratos reais, comércio interno e externo. O negociante angariou variadas mercês, fundamentais em sua mobilidade social ascendente, em fins do século XVIII e principalmente após a vinda da Corte joanina em 1808. Isso aconteceu, após o negociante ter doado sua chácara em São Cristóvão e futura Quinta da Boa Vista para servir de residência da família real portuguesa. Neste sentido, discutiremos que o ideal aristocrático do Antigo Regime português esteve presente no início do século XIX quando os negociantes procuraram status social ao serem agraciados com mercês em retribuição aos serviços prestados a Dom João. Elias Antonio Lopes faleceu no ano de 1815 deixando uma grande herança, disputada entre seus herdeiros e a Coroa portuguesa pelo fato de ele não ter deixado testamento. Portanto, este estudo perpassa, desde a emigração de Lopes para o Rio de Janeiro, até sua trajetória mercantil e honorífica, encerrando-se com seu falecimento e disputa por sua herança.


  • 2013-05 A Cultura Dos Descobrimentos em Portugal: Um estudo da relação entre a Sabedoria do Mar e o Conhecimento Acadêmico na Renascença
    Título
    A Cultura Dos Descobrimentos em Portugal: Um estudo da relação entre a Sabedoria do Mar e o Conhecimento Acadêmico na Renascença
    Autor
    Diego Pimentel de Souza Dutra
    Orientador(a)
    Luiz Carlos Soares
    Data de Defesa
    2013-05-23
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    122
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Georgina Silva Dos Santos
    Heloisa Meireles Gesteira
    Luiz Carlos Soares
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro

    Resumo
    Nesse trabalho abordaremos de que modo o processo de Expansão Ultramarina, com prioridade para o cenário português quinhentista, inaugurou uma nova modalidade de saber que, por sua vez, começou a ganhar espaço e, ao mesmo tempo, passou a dialogar diretamente com o conhecimento acadêmico renascentista: a Cultura dos Descobrimentos. Por meio de um estudo sobre a Sabedoria do Mar, isto é, do campo científico pertencente à Cultura dos Descobrimentos, buscaremos analisar de que forma se apresentavam seus postulados, métodos e teorias, a fim de compreender quais as suas principais contribuições para a eclosão da Ciência Moderna.


  • 2013-05 O Governo Democrático de Getúlio Vargas através dos Cinejornais.
    Título
    O Governo Democrático de Getúlio Vargas através dos Cinejornais.
    Autor
    Clarissa Costa Mainardi Miguel de Castro
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2013-05-17
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    179
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Lucia Grinberg
    Mônica Almeida Kornis
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo
    Analisar os Cinejornais do Governo Democrático de Vargas como produções construtoras de uma memória e imagem do período pela ótica do Estado. A relação entre Vargas e os meios de comunicação e a utilização destes canais como veiculadores de propagandas políticas, permite o estudo da exibição de um poder que, não mais pela força, mas pelo esforço de convencimento e persuasão, através da produção midiática, busca sua legitimação perante o público receptor. Identificar nestes Cinejornais tanto o tipo de conteúdo por eles veiculado quanto elementos da linguagem cinematográfica presentes em suas construções, permite-nos analisar o discurso que permeia tais produções e as enxergar como escolhas feitas a partir de intenções e interesses que, em contato com o público receptor, podem ou não atingir seus objetivos. Parte de uma Cultura Política criada em torno da figura de Vargas, os Cinejornais desse período são uma das expressões do diálogo entre o Poder e seus interlocutores.


  • 2013-04 Nas prensas e nos quartéis: As demandas dos militares subalternos através da coluna "Plantão Militar" (1957-1964)
    Título
    Nas prensas e nos quartéis: As demandas dos militares subalternos através da coluna "Plantão Militar" (1957-1964)
    Autor
    Bruno Guedes de Carvalho
    Orientador(a)
    Giselle Martins Venancio
    Data de Defesa
    2013-04-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    187
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Giselle Martins Venancio
    Jorge Luiz Ferreira
    Juniele Rabêlo de Almeida
    Leila Bianchi Aguiar
    Rodrigo Patto Sá Motta

    Resumo
    A presente pesquisa trata das demandas dos militares subalternos das Forças Armadas, em especial a graduação dos sargentos, não apenas em prol de melhorias em seu duro cotidiano profissional, como também na busca pela extensão de direitos básicos de cidadania. Reivindicações que encontraram espaço e difusão privilegiados na coluna "Plantão Militar", assinada pelo jornalista, e sargento reformado do Exército, João Batista de Paula, no jornal Última Hora, durante a segunda metade da década de 1950 e a primeira de 1960. Através da análise sobre as várias edições da coluna, procurou-se atestar como se dava a discussão sobre questões profissionais específicas que, em grande medida, afetavam o cotidiano profissional destes militares. Problemas como a falta de leis gerais relativas à promoção ao círculo dos oficiais, a má qualidade da alimentação servida em algumas unidades militares e a falta de assistência trabalhista a que estavam sujeitos os funcionários civis das Forças Armadas. Questões relacionadas à extensão de certos direitos básicos, relativos ao exercício da cidadania, dos quais muitos sargentos estavam excluídos, também foram objeto de debate em "Plantão Militar": o direito ao voto, ao casamento e acesso à casa própria. A comparação da situação vivida pelos sargentos com a dos demais trabalhadores, no meio civil, era, quase sempre, inevitável. Fator que levava a abordagem jornalística in loco, de caráter opinativo, empreendida por seu colunista sobre o setor militar, a considerar os rumos pelos quais certos debates de caráter político mais geral eram encaminhados dentro das Forças Armadas. Iniciativa que, necessariamente, implicava em considerar a conjuntura política que o cercou durante os anos de publicação de sua coluna, bem como seus efeitos dentro da Instituição Militar.


  • 2013-04 O rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Portugal – sécs. XIV e XV)
    Título
    O rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Portugal – sécs. XIV e XV)
    Autor
    Rafaella Caroline Azevedo Ferreira de Sousa
    Orientador(a)
    Edmar Checon de Freitas
    Data de Defesa
    2013-04-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    117
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    Gracilda Alves
    Miriam Cabral Coser
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Neste trabalho, intitulado O Rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Sécs. XIV e XV), analisamos as virtudes e pecados que formam um modelo de conduta veiculado por D. Duarte no Leal Conselheiro e por D. Pedro no Livro da Virtuosa Benfeitoria. Num contexto de disputa entre poderes no Portugal do século XV, os príncipes de Avis teriam como objetivo disseminar esse modelo de homem virtuoso entre a nobreza do reino para civilizá-la, modificar seu comportamento, tomando como exemplo de perfeição o próprio rei. Assim, os nobres aceitariam a preeminência régia na sociedade e não mais disputariam o poder, permitindo aos Avis seguir com seu projeto de centralização política.


  • 2013-04 Os "curiosos da natureza": Freire-Allemão e as práticas etnográficas no Brasil do século XIX
    Título
    Os "curiosos da natureza": Freire-Allemão e as práticas etnográficas no Brasil do século XIX
    Autor
    Crenivaldo Regis Veloso Júnior
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2013-04-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    194
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Elisa Frühauf Garcia
    João Pacheco de Oliveira Filho
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Mariza de Carvalho Soares

    Resumo
    A dissertação analisa as relações entre ciência, etnografia, nação e populações indígenas no Brasil do século XIX. O objetivo central é o estudo de usos e significados atribuídos à etnografia e temas correlatos (raça e nação) por parte de intelectuais brasileiros na metade do oitocentos. O eixo norteador é a trajetória de Francisco Freire-Allemão, naturalista (médico e botânico) que se envolveu com estas questões, bem como a rede social em que estava inserido. Analiso as atividades científicas e etnográficas da Sociedade Vellosiana, associação científica criada por Freire-Allemão em 1850, bem como a relação entre memória, história e etnografia no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e no Museu Nacional. Por fim, faço uma análise da produção etnográfica da Comissão Científica Nacional, que entre 1859 e 1861 percorreu várias províncias do Império do Brasil.


  • 2013-04 Adeus ao patrão: Experiência e consciência política dos trabalhadores das organizações piqueteiras e das empresas recuperadas na Argentina (1966-2011).
    Título
    Adeus ao patrão: Experiência e consciência política dos trabalhadores das organizações piqueteiras e das empresas recuperadas na Argentina (1966-2011).
    Autor
    Renake Bertholdo David Das Neves
    Orientador(a)
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes
    Data de Defesa
    2013-04-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    339
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    João Leonardo Gomes Medeiros
    João Márcio Mendes Pereira
    José Sérgio Leite Lopes
    Marcela Alejandra Pronko
    Marcelo Badaró Mattos
    Miguel Àngel Vedda
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    A pesquisa que desembocou nessa tese pretende se inserir nos estudos que se dedicam ao exame da reconfiguração da relação entre capital e trabalho no capitalismo contemporâneo (pós-1970), tendo como eixo de análise a questão da consciência de classe. Para tanto, optamos por examinar dois interessantes processos que emergem em meados da década de 1990 na Argentina: a recuperação de empresas por seus trabalhadores e o surgimento de movimentos de trabalhadores desempregados (piqueteiros). Nosso estudo busca entender a formação da consciência de classe em conjunto com as tensões e contradições presentes na constituição da subjetividade, em diversas instâncias da vida desses trabalhadores, especialmente aquelas que constituem o cotidiano. As fontes primárias utilizadas para realizar essa pesquisa foram documentos escritos produzidos por ambos os tipos de movimentos de trabalhadores abordados nesta tese e, sobretudo, entrevistas de história de vida com seus integrantes.


  • 2013-04 O conto de Apepi e Sequenenra (Reino Novo, XIXª Dinastia): Uma análise histórico-literária
    Título
    O conto de Apepi e Sequenenra (Reino Novo, XIXª Dinastia): Uma análise histórico-literária
    Autor
    Alessandra Pinto Antunes do Vale
    Orientador(a)
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Data de Defesa
    2013-04-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    135
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Claudia Beltrão da Rosa
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Moacir Elias Santos
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    A contenda de Apepi e Sequenenra encontra-se preservada em uma única versão: o Papiro Sallier I. Esse documento foi redigido durante a XIXª dinastia, tendo sido escrito no período de reinado do faraó Merenptah (c. 1213-1203 a.C.). Apesar de escrito no Reino Novo, o Conto de Apepi e Sequenenra aborda, ficcionalmente, um episódio de meados do século XVI a.C., envolvendo personagens históricos do final do Segundo Período Intermediário: o faraó hicso Apepi, da XVª dinastia, e o rei Sequenenra, da XVIIª dinastia tebana. Através dele é possível levantar alguns interessantes questionamentos, dentre os quais dois se destacam: (1) a disputa entre governantes – Apepi, hicso, e Sequenenra, egípcio; (2) e a oposição entre deuses, nesse caso especificamente Amon-Ra e Seth (Sutekh, para os hicsos), paralela à dos reis que lhes prestavam culto monolátrico


  • 2013-04 Que ningún judío non sea osado - estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus no reinado de Alfonso X (Castela 1252-1284).
    Título
    Que ningún judío non sea osado - estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus no reinado de Alfonso X (Castela 1252-1284).
    Autor
    Anna Carla Monteiro de Castro
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2013-04-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    186
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Beatriz Juana Bissio Staricco Neiva Moreira
    Edmar Checon de Freitas
    Raquel Alvitos Pereira
    Renata Rozental Sancovsky
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus durante o reinado de Afonso X, através de fontes de cunho literário e normativo produzidas pelo círculo régio. Buscou-se analisar as diferentes formas de representação e as disposições referentes à tal comunidade. Utilizou-se como fundamento teórico o conceito de representações, de Georges Duby e Roger Chartier; de marginalização, de Bronislaw Geremek; de pária, de Louis Dumont; e de alteridade relativa, de Paul Zumthor, para compor o quadro de nossa análise. Buscamos demonstrar a forte relação existente entre processos de marginalização dos judeus com um projeto de centralização e construção de identidade para o reino. A conclusão apontou para a importância de pensarmos os processos de marginalização em sua dinâmica com a centralidade. Observamos movimentações de aproximação e distanciamento, com a construção de margens fluidas que situam grupos numa condição de alteridade relativa.


  • 2013-04 O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: Circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola,1796-1803)
    Título
    O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: Circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola,1796-1803)
    Autor
    Nívia Pombo Cirne Dos Santos
    Orientador(a)
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    Data de Defesa
    2013-04-26
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    395
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Caio Cesar Boschi
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Iris Kantor
    Lucia Maria Bastos Pereira Das Neves
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    Márcia Maria Menendes Motta
    Maria Fernanda Baptista Bicalho

    Resumo
    O final do século XVIII na Europa ficou marcado pelo desmantelamento das denominadas sociedades de Antigo Regime. Os efeitos desta crise – provocada pela atmosfera crítica do pensamento ilustrado nos domínios da moral, da religião, da política, da sociedade e do pensamento econômico –, foram sentidos de modo peculiar pelo Império português. O estudo que se apresenta tem como propósito examinar as tensões e resistências que se revelam do choque entre duas visões de mundo distintas: as tradições e comportamentos típicos de uma sociedade estamental e corporativa versus os ideais da Ilustração presentes, sobretudo, nas atitudes governativas da chamada geração de 1790. Destaque desta geração, o ministro D. Rodrigo de Souza Coutinho (1756-1812), considerado pela historiografia um dos maiores expoentes do reformismo ilustrado português. Sua atuação no centro do poder político, entre os anos de 1796 e 1803, mostra-se privilegiada para a identificação dos pontos nevrálgicos desse embate: no rescaldo da Revolução Francesa, a loucura da rainha, D. Maria I, coloca a monarquia portuguesa sob a turbulenta regência de D. João. Dos bastidores do Palácio de Queluz, emergem oposições cortesãs e intrigas políticas que colocaram em xeque o ideal de um Império luso-brasileiro. Entre jantares ilustrados e políticas reformistas, D. Rodrigo depara-se com resistências corporativas que o impedem de colocar em prática as medidas que acreditava serem fundamentais a modernização do reino de Portugal. Encurralado, o reformismo buscou asilo no mundo ultramarino, encontrado entre governadores e elites ilustradas, mas não a salvo das resistências dos poderes locais, como revelam os casos de Minas Gerais, Pará e Angola.


  • 2013-04 Vassouras: comunidade escrava, conflitos e sociabilidade (1850-1888).
    Título
    Vassouras: comunidade escrava, conflitos e sociabilidade (1850-1888).
    Autor
    Fábio Pereira de Carvalho
    Orientador(a)
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Data de Defesa
    2013-04-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    190
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carolina Vianna Dantas
    Juliana Beatriz Almeida de Souza
    Larissa Moreira Viana
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Norberto Osvaldo Ferreras

    Resumo
    O objetivo geral dessa dissertação é reconstruir a lógica das relações dentro da comunidade de escravos em Vassouras/RJ entre 1850 e 1888, tendo em conta que essas relações não foram de forma alguma homogêneas ou estáticas. Correspondiam ao contexto em que os escravos estavam inseridos, sua própria composição e sua visão de mundo. Através da discussão historiográfica, brasileira e norte-americana, do que seja uma comunidade escrava, são analisados apenas processos criminais em que réu e vítima sejam escravos entre o fim do tráfico transatlântico de escravos e o fim da escravidão.


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