Dissertações e Teses
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2016-04 Oneida: A mobilização indígena no processo de Independência Estadunidense (1766-1777)TítuloOneida: A mobilização indígena no processo de Independência Estadunidense (1766-1777)Autor
Bruno César Leon Monteiro SantosOrientador(a)
Elisa Frühauf GarciaData de Defesa
2016-04-29Nivel
MestradoPáginas
140Volumes
1Banca de DefesaElisa Frühauf GarciaEunícia Barros Barcelos FernandesJoão Pacheco de Oliveira FilhoMaria Regina Celestino de Almeida
ResumoDentre os movimentos de emancipação dos países da América, a Independência dos Estados Unidos é um tema ainda pouco pesquisado nos meios acadêmicos brasileiros. Ainda mais restrito é o conhecimento acerca da participação heterogênea neste processo. No caso desta pesquisa o objeto de estudo é a nação indígena Oneida (uma das Seis Nações que compunham a Confederação Iroquesa) e o objetivo foi analisar as razões que levaram os índios oneidas a se aliarem à causa dos colonos rebeldes no processo de Independência Estadunidense. Para isso, os dados foram considerados através da História Indígena e da Etno-história, e as fontes utilizadas foram as correspondências trocadas entre os líderes do movimento rebelde e, principalmente, o diário produzido pelo missionário presbiteriano Samuel Kirkland, compreendendo-se desde a chegada do líder religioso em 1766 à Oneida até 1777 quando da participação dos nativos nas Batalhas de Oriskany e Saratoga. Portanto, a partir dos resultados alcançados, se chegou a conclusão de que o estopim para o engajamento da nação Oneida nas guerras de Independência Estadunidense se originou a partir do acirramento das rivalidades entre seus líderes tradicionais e chefes guerreiros, onde estes se anteciparam em auxiliar as Treze Colônias, desafiando a autoridade e a governabilidade dos primeiros antes mesmo deles decidirem politicamente sobre o futuro da nação frente a participação no processo.
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2016-04 "Castigar sempre foi razão de estado"? Os debates e a política de punição às revoltas ocorridas no Brasil (1660 - 1732)Título"Castigar sempre foi razão de estado"? Os debates e a política de punição às revoltas ocorridas no Brasil (1660 - 1732)Autor
João Henrique Ferreira de CastroOrientador(a)
Luciano Raposo de Almeida FigueiredoData de Defesa
2016-04-29Nivel
DoutoradoPáginas
545Volumes
1Banca de DefesaCarlos Ziller CamenietzkiFrancisco Carlos Cardoso CosentinoJoão Luís Ribeiro FragosoLuciano Raposo de Almeida FigueiredoRoberto Guedes FerreiraRodrigo Nunes Bentes MonteiroSilvia Patuzzi
ResumoA presente tese objetiva compreender os contextos de negociação nas revoltas ocorridas na América portuguesa entre a Revolta da Cachaça de 1660 e a emissão do derradeiro parecer do conselheiro ultramarino Antônio Rodrigues da Costa, um dos mais influentes debatedores da política da Coroa para a gestão de suas conquistas em 1732. Destaque-se que este contexto foi marcado por constantes reflexões sobre a política da Coroa para conter as revoltas, especialmente após a consolidação do entendimento de que a recorrência de perdões concedidos pelos governadores incentivava os súditos ultramarinos a se rebelarem com inconveniente frequência, e a não temerem castigo por eventuais excessos. Esta mudança, porém, não era apenas uma resposta pragmática ao contexto de revoltas do Estado do Brasil. Antes disso, revelava aspectos importantes da cultura política portuguesa, como o fato de que ao longo do século XVII a tradição escolástica convivia com o avanço de um pensamento mais utilitário e que se difundia em territórios europeus desde a Renascença. Referência inicialmente rejeitada em Portugal, em razão de seus vínculos com a Coroa inimiga da Espanha, o utilitarismo foi aos poucos se imiscuindo no pensamento político português e cunhando a noção de "política cristã", em que as virtudes morais mais tradicionais, como a benevolência que justificava os perdões, passaram a ser pensadas também segundo sua utilidade e eficiência. Ao longo desse processo, enfraqueceu-se o constrangimento da defesa de castigos quando este parecia ser o mais conveniente, mas surgiram também vozes críticas ao aumento do rigor, situação que demonstrava o caráter dinâmico do debate sobre a melhor forma de conter as revoltas e como isto interagia com os contextos de negociação de cada levantamento, cujas especificidades passavam ainda por variáveis como a personalidade dos agentes históricos envolvidos e a gravidade de cada situação.
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2016-04TítuloAutor
Vanessa da Cunha GonçalvesOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2016-04-29Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
Banca de DefesaCarolina Vianna DantasGiselle Martins VenancioHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergLarissa Moreira Viana
ResumoO interesse pela temática dessa dissertação surgiu durante as pesquisas realizadas na vigência da bolsa de Iniciação Científica na UFF. Foi ali, em projeto orientado pela Profª Drª Hebe Mattos, que comecei o trabalho com o periódico O Novo Mundo – Periódico Ilustrado do Progresso da Edade, fundado por José Carlos Rodrigues (1844-1923). Somado a isto, o contato com temas e leituras durante toda a graduação que envolviam o oitocentos, e mais especificamente os anos finais do Império no Brasil, também foram determinantes para a decisão do tema. Interessava-me, especialmente, os estudos que abordavam as discussões sobre a imprensa e os sentidos do "progresso" no período.
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2016-04 Entre Bispos e Santos: A escrita Hagiográfica e a Santidade na Gália do Século IV ao VITítuloEntre Bispos e Santos: A escrita Hagiográfica e a Santidade na Gália do Século IV ao VIAutor
Gustavo Koszeniewski RolimOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2016-04-29Nivel
MestradoPáginas
153Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaEdmar Checon de FreitasLeila Rodrigues da SilvaMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues Vereza
ResumoEsta dissertação realiza uma comparação entre as obras de Sulpício Severo (c. 363 – c. 425) e Gregório de Tours (c. 538 – 594). Analisamos primariamente a produção hagiográfica destes dois autores, isto é, os relatos sobre as vidas de santos e livros de milagres, utilizando como mote o conceito de santidade compreendido como fenômeno cultural e social. Foi realizado, conjuntamente, um cotejamento com a documentação conciliar dos respectivos períodos, para melhor contextualizar e explicitar as principais preocupações e discussões religiosas que estariam sendo pautadas naqueles momentos. Buscou-se compreender se estas concepções de santidade convergiam ou se distanciavam dos papéis acumulados pelas figuras sociais presentes nas hagiografias; se seus motivos referenciavam as questões abordadas na época e de que modo. A comparação em si colocou-se para salientar e explicar, dentro do desenvolvimento do mesmo fenômeno, as diferenças e continuidades entre os dois períodos.
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2016-04 O justo Meio: A política regressista de Bernardo Pereira de Vasconcellos (1835 - 1839)TítuloO justo Meio: A política regressista de Bernardo Pereira de Vasconcellos (1835 - 1839)Autor
Luaia da Silva RodriguesOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2016-04-29Nivel
MestradoPáginas
191Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesGladys Sabina RibeiroLúcia Maria Paschoal GuimarãesMarcello Otávio Neri de Campos Basile
ResumoBernardo Pereira de Vasconcelos foi um dos personagens mais instigantes do Brasil oitocentista. Sua trajetória política se entrecruzou a todo o momento com o processo de construção do Estado brasileiro, sendo a formulação do Regresso seu ponto alto. Surgido em meados do período regencial, o Regresso foi um movimento político e partidário que objetivou a centralização política e a manutenção do sistema escravista brasileiro. Sendo constantemente associado ao surgimento do conservadorismo, o Regresso pensado por Bernardo Pereira de Vasconcelos é explicado nesta pesquisa por meio da noção do Justo Meio – sistema político que propunha o equilíbrio entre elementos democráticos e aristocráticos no processo de construção das instituições políticas brasileiras.
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2016-04 O Anteparo do Sagrado: a Liga Eleitoral Católica e o príncipio da indissolubilidade do casamento na constituição de 1934TítuloO Anteparo do Sagrado: a Liga Eleitoral Católica e o príncipio da indissolubilidade do casamento na constituição de 1934Autor
Patrick Correa MonteiroOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2016-04-29Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaAna Paula Barcelos Ribeiro da SilvaGisálio Cerqueira FilhoGizlene Neder
ResumoA presente dissertação aborda a atuação da Liga Eleitoral Católica (LEC) na formulação da Constituição de 1934. A LEC foi o grupo que defendeu o casamento enquanto vínculo indissolúvel na Constituinte, ocorrida entre 1933 e 1934. Nesse contexto, observa-se a articulação de intelectuais e políticos em torno da Igreja Católica, na finalidade de se criar anteparos jurídicos contra determinados projetos liberais, dentre eles, o dispositivo da indissolubilidade do casamento enquanto barreira ao crescente avanço dos debates sobre o divórcio no Brasil nas primeiras décadas do século XX. São analisadas também as contendas entre os setores divorcistas e os católicoconservadores no Brasil em torno do instituto do divórcio no período compreendido entre a Constituição de 1891 até a Assembleia Constituinte de 1933, visto que tais contendas foram dinamizadas pela instituição do casamento civil, em 1890, seguido da separação entre Igreja e Estado com o advento da República
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2016-04 A crise da "Companhia fiação e tecidos Sarmento" memórias e narrativas operárias (São João Nepomuceno/MG-1971)TítuloA crise da "Companhia fiação e tecidos Sarmento" memórias e narrativas operárias (São João Nepomuceno/MG-1971)Autor
Stéffano Muniz Figueiredo CostaOrientador(a)
Juniele Rabêlo de AlmeidaData de Defesa
2016-04-27Nivel
MestradoPáginas
137Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaCarlos Eduardo Pinto de PintoJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de AlmeidaMarcus Ajuruam de Oliveira Dezemone
ResumoEsta dissertação analisa as memórias e narrativas dos operários da Companhia Fiação e Tecidos Sarmento, principal indústria têxtil da cidade de São João Nepomuceno/MG, sobre a crise da fábrica (ou o "drama da Sarmento") entre os anos 1960 e 1971. A partir das narrativas orais dos trabalhadores – cotejadas com as narrativas do jornal "Voz de São João" e dos registros de reuniões presentes nas atas do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem – foi possível problematizar as estratégias e negociações dos operários, bem como discutir aspectos da memória social do trabalho na Companhia Fiação e Tecidos Sarmento. A dissertação apresenta as seguintes propostas: discutir a relevância da indústria para uma cidade que se desenvolveu em torno da atividade têxtil; observar o ambiente de crise e o pânico gerado na cidade com a iminência de falência da Companhia Sarmento, bem como as estratégias de resistência e sobrevivência dos operários; analisar a reestruturação da cidade após o fechamento da Companhia Fiação e Tecidos Sarmento com a criação de novos empreendimentos.
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2016-04TítuloAutor
Daiana de Souza AndradeOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2016-04-26Nivel
MestradoPáginas
127Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAndrea Barbosa MarzanoHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMilton Roberto Monteiro RibeiroSilvana Louzada da Silva
ResumoO jornal "Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro" circulou entre dezembro de 1948 a julho de 1950, sua sede ficava na cidade do Rio de Janeiro, era dirigido por Abdias do Nascimento, responsável também pelo Teatro Experimental do Negro, surgido em 1944. O periódico, em seus 10 números, tratou de uma gama variada de assuntos em suas colunas e seções, foi um espaço para o encontro de intelectuais, ativistas, artistas e demais interessados em pensar o "problema do negro", foi também uma bancada para discursos políticos, sociais e culturais, para difusão de ideias e encaminhamento de propostas, e ainda porta de entrada para jornais que tratam dos afrodescendentes e da própria África fora do Brasil. É sobre essas páginas que vamos nos debruçar, apoiados na renovação dos estudos no campo do pós-abolição, buscando entender como esse suporte de relações sociais reverberou na sociedade através de suas colunas, reportagens, representações visuais e debates.
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2016-04 Longe dos muros: Uma história econômica e social do assentamento rural na Itália Central Tirrênica no contexto da conquista romana (séculos V a III a.C)TítuloLonge dos muros: Uma história econômica e social do assentamento rural na Itália Central Tirrênica no contexto da conquista romana (séculos V a III a.C)Autor
José Ernesto Moura KnustOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2016-04-26Nivel
DoutoradoPáginas
433Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaClaudia Beltrão da RosaDeivid Valério GaiaFábio Duarte JolyMário Jorge da Motta BastosPaulo Henrique de Carvalho PacháSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO objetivo desta pesquisa é entender as transformações pelas quais passou o assentamento camponês na Itália central tirrênica no contexto da conquista dessa região por Roma. Diversas pesquisas arqueológicas realizadas em regiões da Itália central tirrênica têm identificado um processo de transformação do assentamento entre os séculos V e III a.C. na região. Com o passar dos séculos, um padrão de assentamento disperso, baseado em assentamentos de pequenas dimensões e isolados entre si, se torna dominante nessa região. Os primeiros dois capítulos desta tese buscam refletir sobre as duas categorias, "fazenda camponesa" e "uillae", nas quais os sítios arqueológicos isolados no meio rural têm sido classificados. Realizo, aqui, uma primeira aproximação ao assentamento rural analisando alguns de seus tipos de estruturas fundamentais. Os dois capítulos seguintes realizam estudos regionais sobre a conquista romana e as transformações no assentamento local contemporâneas. Nestes capítulos ponho à prova a tese tradicional de que a conquista e a ação colonizadora romana (com estradas, drenagens e distribuições de terras) tenham sido os responsáveis por essas transformações no assentamento. O capítulo final pretende buscar explicações para essas transformações em um contexto histórico e geográfico mais amplo, inserindo a transformação do assentamento em um quadro mediterrânico.
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2016-04 As Milícias no Rio de Janeiro: Narrativas do Poder Legislativo e da imprensa no início do Século XXITítuloAs Milícias no Rio de Janeiro: Narrativas do Poder Legislativo e da imprensa no início do Século XXIAutor
Michelle Airam da Costa ChavesOrientador(a)
Juniele Rabêlo de AlmeidaData de Defesa
2016-04-26Nivel
MestradoPáginas
149Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaJuniele Rabêlo de AlmeidaLaura Antunes MacielMarcus Ajuruam de Oliveira DezemoneMario Sergio Ignácio Brum
Resumo
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2016-04 A serviço do cinema: História e Cultura Política nas revistas Scena Muda e Cinearte na década de 1930TítuloA serviço do cinema: História e Cultura Política nas revistas Scena Muda e Cinearte na década de 1930Autor
Fernanda GenerosoOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2016-04-25Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusCarlos Eduardo Pinto de PintoJuniele Rabêlo de AlmeidaPaulo Knauss de MendonçaSilvana Louzada da Silva
ResumoEste trabalho busca debater como as revistas ilustradas A Scena Muda, veiculada entre os anos 1921 e 1955, e Cinearte, difundida entre 1926 e 1942, lidaram com diversos temas relacionados ao mundo cinematográfico ao longo da década de 1930, na capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Embora as revistas fossem enviadas para todo o país, a cidade do Rio teve papel preponderante por ser uma arena cultural, espaço onde os mais diversos atores operaram. Os escritores dos periódicos desenvolveram através de suas páginas redes de sociabilidades que criaram vínculos de amizades e hostilidades durante o período analisado. As revistas se relacionaram com diversos grupos envolvidos com cinema como empresários, jornalistas e políticos. Por isso, esta pesquisa utiliza os conceitos de cultura política e cultura histórica para compreender os relacionamentos entre as revistas e os mais diversos atores que faziam parte de redes de sociabilidades em suas relações com o passado nacional.
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2016-04 Da água se fez vinho; da cerveja se fez revolução: Bebida alcoólica e cultura popular no México revolucionário.TítuloDa água se fez vinho; da cerveja se fez revolução: Bebida alcoólica e cultura popular no México revolucionário.Autor
Bruno Cesar Rodrigues ThomazOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2016-04-20Nivel
MestradoPáginas
112Volumes
1Banca de DefesaHector Alberto AlimondaMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoO seguinte trabalho versa sobre as condições de consumo e produção de bebidas alcoólicas no México, durante o período revolucionário. Considerando as Especificidades da revolução no território sob jurisdição da Divisão do Norte do Exército Constitucionalista, analisaremos os hábitos de consumo populares das bebidas embriagantes no México. Como essa cultura de consumo foi forjada e de que maneira isso afeta no aspecto militar da revolução mexicana.Tratamos da dimensão política do tratamento quanto ao consumo alcoólico, desde sua dimensão transnacional, para o período, como problemática social, até os efeitos mais práticos de ordem militar e/ou mortal. E, como por outro lado, existe um mercado em expansão no setor etílico que pode ser aproveitado desde uma análise pragmática da Revolução.
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2016-04 Estado, Império e exploração econômica no Egito do Reino NovoTítuloEstado, Império e exploração econômica no Egito do Reino NovoAutor
Fábio Afonso Frizzo de Moraes LimaOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2016-04-14Nivel
DoutoradoPáginas
401Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Santos de MoraesAndrea Paula ZingarelliMaria Thereza David JoãoMário Jorge da Motta BastosNely Feitoza ArraisRenata Rodrigues VerezaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoA hipótese central deste trabalho é de que o imperialismo egípcio desenvolveu uma formação econômica baseada na manutenção e subsunção das estruturas nativas das regiões dominadas na Núbia e no Levante. O arcabouço deste mecanismo imperial foi a forma de exploração utilizada internamente pelo Estado faraônico na extração do sobretrabalho das comunidades aldeãs, subsumindo suas lógicas de organização tradicionais. Neste sentido, partiu-se da crítica à forma modernizante pela qual a Egiptologia trabalha o conceito de Estado, para elaborar uma análise da estrutura estatal faraônica – especialmente durante o Reino Novo – a partir de sua dinâmica de classe e apontando a relação dialética entre as esferas de um Estado material e um Estado político.
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2016-04 Carnavais Atlânticos: Cidadania e cultura negra no pós-abolição. Rio de janeiro e Port-of-Spam (1838-1920)TítuloCarnavais Atlânticos: Cidadania e cultura negra no pós-abolição. Rio de janeiro e Port-of-Spam (1838-1920)Autor
Eric Brasil NepomucenoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2016-04-13Nivel
DoutoradoPáginas
338Volumes
1Banca de DefesaÁlvaro Pereira do NascimentoHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJonis FreireLarissa Moreira VianaMarcelo da Rocha WanderleyMaria Clementina Pereira CunhaMartha Campos AbreuMatthias Wolfram Orhan Röhrig Assunção
ResumoEssa tese tem como objetivo principal analisar transnacionalmente experiências de mobilização negra através dos carnavais das cidades do Rio de Janeiro e de Port-of-Spain, Trinidad entre 1838 e 1920. Busco compreender a atuação de sujeitos negros em sociedades tão distintas e como elaboraram estratégias de ação pública, de organização social e de reivindicação de direitos e cidadania no Pós-Abolição, tendo o carnaval como elemento que catalisou e potencializou suas experiências. A pesquisa esteve preocupada em refletir sobre termos de cidadania e cultura negra num contexto urbano influenciado pela diáspora africana, pela abolição da escravidão e pelo racismo. Para tanto, foram utilizadas fontes diversas referentes às duas cidades. No Rio de Janeiro pesquisei os periódicos preservados na Biblioteca Nacional, a documentação policial e de outros órgãos oficiais no Arquivo Nacional, os Diários Oficiais da União, além da vasta produção de memorialistas, folcloristas e historiadores. Para Port-of-Spain, as fontes primárias analisadas foram aquelas arquivadas na British Library, no National Archives e no King‟s College em Londres, Inglaterra. Assim como no Rio, memorialistas, folcloristas e a produção historiográfica foram fundamentais na pesquisa. A tese foi dividida em três partes: a primeira sobre os carnavais negros no Rio, a segunda sobre os carnavais negros de Port-of-Spain e a terceira, e conclusiva, apresenta a análise comparativa transnacional. Seu recorte cronológico respondeu ao período Pós-Abolição em cada cidade – a partir das décadas de 1840 e 1890, em Port-of-Spain e no Rio, respectivamente. Com essa estrutura, e ao final do trabalho, pude demonstrar o quanto estratégias de mobilização negra em ambas as cidades do Atlântico estiveram dialogando com variadas forças de suas sociedades – especialmente imprensa e polícia –, e produzindo caminhos de valorização, reconhecimento, autonomia, cidadania através de experiências onde o carnaval representou um papel fundamental em sua ação coletiva.
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2016-04 O Partido Comunista Brasileiro e o governo João Goulart (1961 - 1964)TítuloO Partido Comunista Brasileiro e o governo João Goulart (1961 - 1964)Autor
Marcio Santos NascimentoOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2016-04-12Nivel
DoutoradoPáginas
216Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de AlmeidaKarla Guilherme CarloniMarly de Almeida Gomes ViannaNorberto Osvaldo FerrerasRicardo Figueiredo de Castro
ResumoO objetivo desta pesquisa é analisar a postura dos comunistas em relação ao governo de João Goulart nas fases parlamentarista e presidencialista (1961-1964), tendo como fonte o jornal Novos Rumos, órgão oficial do PCB. Isto porque na bibliografia e na memória de militantes, o Partido Comunista Brasileiro aderiu ao governo Goulart, prejudicando a autonomia da classe trabalhadora e facilitando a vitória do golpe de 1964. A análise documental, no entanto, demonstra que o PCB esteve na oposição a Jango, e não a reboque do governo, como afirmam algumas análises, oferecendo apoio efetivo ao governo após o comício da Central do Brasil de 13 de março de 1964.
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2016-04 O PT na Encruzilhada: entre o desejo de mudança e a adaptação à ordemTítuloO PT na Encruzilhada: entre o desejo de mudança e a adaptação à ordemAutor
Raphael Fernandes Xavier DuarteOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2016-04-08Nivel
MestradoPáginas
133Volumes
1Banca de DefesaAlexandre FortesKarla Guilherme CarloniMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoO presente trabalho busca compreender o processo de mudanças fisionômicas pelo qual passou o Partido dos Trabalhadores. Entendendo que na sua gênese significou uma profunda revisão das tradições de esquerdas no Brasil, questionando simultaneamente diversas culturas de esquerda e se pretendendo constituir uma perspectiva política radicalmente nova. Porém, o PT não passou incólume às mudanças das circunstâncias históricas que transformaram a sociedade brasileira, sobretudo, a partir da segunda metade da década de 1980, se estendendo ao longo da década de 1990, a saber: fim do ciclo de transição da Ditadura para a Democracia, alterações do padrão produtivo do capitalismo que modificaram o mundo do trabalho e o perfil da classe trabalhadora e a retomada com forte vigor dos valores neoliberais, forçando o partido em sua ainda breve história a rever seus caminhos. No entanto, não foram somente as alterações da realidade que pressionaram o partido, mas também as tradições políticas vigentes, assim como, suas vitórias eleitorais que motivaram os ajustes de percurso; ante este complexo cenário, de limites e possibilidades, o partido foi fazendo o seu caminho caminhando e se converteu em uma das mais expressivas alternativas política e eleitoral do cenário político brasileiro, mobilizando paixões de todas as ordens. Para nós, a inflexão de um partido-movimento dotado de forte cultura anti-institucional a um partido altamente institucionalizado se estabelece ao longo da década de 1990 e é buscando compreender esse fenômeno de transição que delineamos este trabalho.
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2016-04 Estratégia de desenvolvimento e integração regional na América do Sul: Uma análise histórica a partir do projeto IIRSA, durante o governo Lula da SilvaTítuloEstratégia de desenvolvimento e integração regional na América do Sul: Uma análise histórica a partir do projeto IIRSA, durante o governo Lula da SilvaAutor
Mariana Duque Carvalho DiasOrientador(a)
Bernardo KocherData de Defesa
2016-04-07Nivel
MestradoPáginas
206Volumes
1Banca de DefesaAna Elisa Saggioro GarciaBernardo KocherMarcelo Dias CarcanholoRaphael PadulaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA presente dissertação tem por objetivo refletir criticamente sobre alguns aspectos da dinâmica de acumulação de capital, que se estabeleceram na América do Sul na primeira década dos anos 2000. Consideramos para a análise a relação entre a estratégia de desenvolvimento hegemônica – o neoliberalismo - e o escopo que direcionou os arranjos de integração regional, a partir da análise histórica do projeto IIRSA, durante o Governo Lula da Silva. O cenário favorável da economia mundial, que permitiu uma alta nos preços das commodities, contribuiu para viabilizar esta dinâmica de acumulação, recolocando o continente como centro exportador de recursos naturais na divisão internacional do trabalho. E a construção de infraestruturas para viabilizar esta condição é central, uma vez que estas são chaves para a expansão capitalista e por sua demanda de construção de novo espaço, assim como pela facilidade na realocação de investimentos de excedentes de capitais que as infraestruturas físicas ligadas `a terra possuem. Consideramos o papel do Brasil fundamental, por seu potencial político e econômico diante dos países vizinhos. Politicamente, sua atuação representou a retórica das mudanças que se apresentaram no continente, nos anos 2000, sob um caráter antineoliberal. Mas sua prática manteve os pressupostos neoliberais. Os mecanismos utilizados pelo Estado brasileiro para sustentar sua estratégia de desenvolvimento estavam calcados, especialmente, na exportação de commodites, na construção de infraestrutura, no financimento público do desenvolvimento, na internacionalização das empresas brasileiras e na integração regional com a América do Sul, respaldados por uma conciliação de classe e instrumentalizados pelas diretrizes de política externa. A América do Sul tornou-se uma de suas prioridades na atuação internacional. O objetivo central foi o de reposicionar o Brasil na economia mundial, como parte dinâmica e atuante do capitalismo. Diante deste contexto, partimos do pressuposto que o Estado brasileiro reuniu as condições necessárias para retomar o processo de acumulação de capital desde o continente, agregando os excedentes de capitais de forma coerente para este fim, influenciando hegemonicamente seus vizinhos e desta forma, contribuiu para o aprofundamento da reprimarização das economias, da vulnerabilidade externa e da histórica condição de dependência dos paises sulamericanos, via os pressupostos neoliberais.
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2016-04 "Pelo Senhor, marchamos":Os evangélicos e a ditadura militar no Brasil (1964-1985)Título"Pelo Senhor, marchamos":Os evangélicos e a ditadura militar no Brasil (1964-1985)Autor
Adroaldo José Silva AlmeidaOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2016-04-07Nivel
DoutoradoPáginas
310Volumes
1Banca de DefesaAmérico Oscar Guichard FreireGiselle Martins VenancioJessie Jane Vieira de SousaJorge Luiz FerreiraLucia GrinbergLyndon de Araújo SantosSamantha Viz Quadrat
ResumoO presente trabalho trata da relação entre as igrejas evangélicas e a ditadura militar, no período de 1964 a 1985, problematizando, principalmente, as posições políticas assumidas pela Igreja Presbiteriana Independente, Assembleias de Deus, Igreja Metodista e Igreja Batista durante os governos militares. Destaca a participação e compreensão dos evangélicos e de suas lideranças em relação ao golpe de 1964. Reflete sobre o contexto político do período e suas implicações nas instituições eclesiásticas evangélicas, ressaltando as transformações que ocorreram em suas estruturas e nas posições político-oficiais. Coloca em suspenso o suposto absenteísmo político evangélico anterior à Assembleia Nacional Constituinte de 1986, abordando a participação evangélica na política-partidária e nos movimentos sociais durante a ditadura militar. Percorre ainda as divergências e convergências, de natureza política, que ocorreram no interior das igrejas evangélicas, durante os governos militares, ressaltando as diferenças entre as correntes progressistas e conservadoras, bem como seus projetos políticoreligiosos em suas respectivas igrejas.
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2016-04 Estudos da paisagem e a materialidade do espaço experienciado: A construção da Irlanda Neolítica - o complexo de Brú na BóinneTítuloEstudos da paisagem e a materialidade do espaço experienciado: A construção da Irlanda Neolítica - o complexo de Brú na BóinneAutor
Ana Carolina Moliterno Lopes de OliveiraOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2016-04-05Nivel
MestradoPáginas
208Volumes
Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaClaudia Rodrigues Ferreira de CarvalhoElaine Farias Veloso HirataMarcia Severina Vasques
ResumoNa presente pesquisa, a partir de estudos do ritual e da paisagem, objetiva-se analisar a construção de um complexo funerário de tumbas de passagem e a consequente formação de uma paisagem ritual durante o Neolítico e a Idade do Bronze Inicial no Vale do Boyne, condado de Meath, leste da Irlanda. Também conhecido como Brú na Bóinne, hoje é considerado Patrimônio Cultural da Unesco e da Irlanda por conter a maior concentração tumbas de passagem e de arte megalítica da Europa. Foi necessário, para tanto, criar uma metodologia híbrida, a partir da utilização de métodos lógicos e computacionais/quantitativos juntamente com o método fenomenológico pois entende-se que, assim, a análise dar-se-á de forma mais completa, possibilitando, portanto, uma melhor compreensão de como as populações lidavam com o ritual e com a morte no Neolítico irlandês. Desta forma, entende-se que será possível, no futuro, compreender a cosmovisão comum das populações do Neolítico que compunham o que se entende hoje como "faixa Atlântica" europeia.
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2016-04 "Nenhuma ilha da liberdade: Vigilância, Controle e Repressão na Universidade Federal Fluminense(1964-1987)"Título"Nenhuma ilha da liberdade: Vigilância, Controle e Repressão na Universidade Federal Fluminense(1964-1987)"Autor
Ludmila Gama PereiraOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2016-04-01Nivel
DoutoradoPáginas
321Volumes
1Banca de DefesaDemian Bezerra de MeloLuciana Lombardo Costa PereiraMarcelo Badaró MattosRoberto LeherRômulo Costa MattosSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEssa tese teve o objetivo de demonstrar como se deu o processo de investigacao, controle, repressao e censura na Universidade Federal Fluminense (UFF) durante a ditadura empresarialmilitar no Brasil. A pesquisa trabalhou principalmente (e nao exclusivamente) com o acervo da Assessoria de Seguranca e Informacoes da UFF (ASI/UFF), orgao criado em 1971 como parte do Servico Nacional de Informacoes. O SNI foi criado logo apos o golpe e tinha como um dos principais objetivos investigar e punir as manifestacoes contrarias ao regime. Ao longo da tese, demonstraremos como a ditadura, especificamente na UFF e tambem no ambito universitario brasileiro, vetou a admissao, demitiu e impediu a renovacao de contratos de docentes criticos ao regime; controlou e impediu reunioes que nao estivessem de acordo com os seus principios; interveio na atuacao do movimento estudantil e suas entidades; negou a ocupacao de cargos de direcao universitaria aos professores que fossem contra a ditadura; decidiu quais congressos poderiam ser realizados nas universidades; censurou, dos professores, livros, apostilas e planos de curso; restringiu a livre circulacao de livros e editoras; expulsou estudantes das universidades ou nao aceitou suas admissoes; espalhou anonimamente documentos de propaganda da ditadura; contratou informantes pagos pelas proprias universidades; destruiu documentos que demonstravam perseguicao politica; perseguiu entidades de representantes de professores e servidores; e difundiu manuais de contrapropaganda criados pelo SNI. O recorte cronologico foi estabelecido a partir da instauracao do golpe, em 1964, e se encerra no ano de 1987, quando a ASI/UFF termina suas atividades.
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2016-04 A PRIMEIRA GERAÇÃO DE AVIS: UMA FAMÍLIA "EXEMPLAR" (Portugal – Século XV)TítuloA PRIMEIRA GERAÇÃO DE AVIS: UMA FAMÍLIA "EXEMPLAR" (Portugal – Século XV)Autor
Mariana Bonat TrevisanOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2016-04-01Nivel
DoutoradoPáginas
392Volumes
1Banca de DefesaGracilda AlvesLana Lage da Gama LimaMarcella Lopes GuimarãesMário Jorge da Motta BastosMiriam Cabral CoserRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoCom a ascensão do bastardo régio D. João (1357-1433), Mestre de Avis, ao trono português no final do século XIV e seu casamento com a nobre inglesa D. Filipa de Lencastre (1360-1415), surgia uma nova dinastia no reino e uma nova família real. Composta pelo casal e seus seis filhos, a primeira geração da dinastia de Avis viria a ser conhecida através dos tempos pela significativa expressão de "Ínclita Geração". A construção da imagem de uma família "exemplar" remonta ao reinado do fundador e continua ao longo do século XV, com a elaboração de todo um programa legitimador e propagandístico da nova casa real. Através da palavra, expressivamente pela elaboração de um corpo de leis, pela escrita de crônicas régias, tratados técnicos e moralísticos (compostos pelos próprios príncipes de Avis ou por servidores régios), a Casa avisina procurou afirmar seu lugar no trono luso e a incontestabilidade de seu poder. Em meio a um contexto de valorização da família conjugal pela moral cristã, a primeira geração de Avis se identificaria e se faria representar por meio de valores como virtude, devoção, lealdade, honra, amor e concórdia. Atuando na direção de uma monarquia partilhada, a família régia não ficaria incólume a reveses, conflitos e disputas políticas de seu tempo, passando por momentos difíceis que em parte fraturaram sua imagem exemplar ou a de alguns de seus membros. No entanto, a base memorialística constituída pelo casal régio D. João I e D. Filipa se manteria intocada, servindo em diferentes momentos para recuperar a imagem dos ínclitos infantes e mesmo para propagandear os reis seguintes da dinastia.
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2016-04 Santos negros nas Américas: Devoções, solidariedades e direitos em confrarias de Buenos Aires e Rio de Janeiro na crise do Antigo RegimeTítuloSantos negros nas Américas: Devoções, solidariedades e direitos em confrarias de Buenos Aires e Rio de Janeiro na crise do Antigo RegimeAutor
Caroline Dos Santos GuedesOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2016-04-01Nivel
MestradoPáginas
148Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraGladys Viviana GeladoLarissa Moreira VianaMaria Verónica Secreto Ferreras
ResumoEsta dissertação apresenta um estudo sobre as irmandades de Santo Elesbão e Santa Efigênia localizada no Rio de Janeiro e a irmandade de San Baltasar em Buenos Aires durante a segunda metade do século XVIII em perspectiva conectada. Estas foram instituições laicas ligadas ao mundo religioso que agrupavam negros, escravos ou não. Foi indispensável para a pesquisa a análise das duas regiões propostas para o estudo, analisamos as características dessas cidades a fim de concretizar o estudo conectado através de fontes manuscritas, imagens e mapas da época.
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2016-03 O intelectual e o desmonte do Estado no Brasil: Luiz Carlos Bresser-Pereira e o MARE (Ministério Extraordinário da Administração e Reforma do Estado)TítuloO intelectual e o desmonte do Estado no Brasil: Luiz Carlos Bresser-Pereira e o MARE (Ministério Extraordinário da Administração e Reforma do Estado)Autor
Leonardo Leonidas de BritoOrientador(a)
Bernardo KocherData de Defesa
2016-03-31Nivel
DoutoradoPáginas
341Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCezar Teixeira HonoratoJoão Braga ArêasMaria Letícia CorrêaPedro Henrique Pedreira CamposTatiana Silva Poggi de FigueiredoWallace Dos Santos de Moraes
ResumoEsta tese se apresenta como uma tentativa de análise histórica da atuação do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira à frente do Ministério da Reforma do Estado Brasileiro, entre janeiro de 1995 e dezembro de 1998, período que compreende em sua totalidade o primeiro governo Fernando Henrique Cardoso. O convite feito a Bresser-Pereira para a recém-criada pasta buscava atender o intelectual orgânico que há anos se debruçava sobre esta temática, cara a sua produção na área da teoria política, na sociologia e na macroeconomia do desenvolvimento. Bresser era o spectateur engagé que forneceu as interpretações liberais conservadoras que, naquele contexto, possuíam como escopo a reformulação e redução do papel do Estado na sua relação com a sociedade civil em geral e no aparelho de Estado, em particular.
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2016-03 Teatro Amador no Rio de Janeiro: associativismo dramático,espetáculos e periodismo (1871-1920)TítuloTeatro Amador no Rio de Janeiro: associativismo dramático,espetáculos e periodismo (1871-1920)Autor
Luciana Penna FrancaOrientador(a)
Laura Antunes MacielData de Defesa
2016-03-31Nivel
DoutoradoPáginas
244Volumes
1Banca de DefesaAndrea Barbosa MarzanoFernando Antonio MencarelliGiselle Martins VenancioLaura Antunes MacielLeonardo Affonso de Miranda PereiraMagali Gouveia EngelMartha Campos Abreu
ResumoEsta pesquisa analisa as experiências de grupos dramáticos amadores que se organizavam em diversas formas associativas de expressão e lutavam por algum tipo de reconhecimento: maior instrução, melhorias urbanas, sociais ou trabalhistas ou exercitavam práticas de diversão na construção e afirmação de sua cidadania no cotidiano da capital no final do século XIX e início do XX. Sua composição social, como se organizavam, por que fazer ou assistir um espetáculo de amadores, assim como suas escolhas de repertórios e os critérios e motivações nas montagens são perguntas que, através de uma documentação diversificada, foram se esclarecendo. Disseminados por todos os bairros do Rio de Janeiro e com associados de diferentes camadas sociais, os grêmios, clubes e sociedades dramáticas eram espaços de sociabilidade e criação de vínculos e tensões sociais, expressas em disputas pessoais ou entre agremiações, que os definiam e marcavam posições e posicionamentos na sociedade carioca.Para além dos palcos, alguns clubes dramáticos ainda se dedicavam a produzir seus próprios periódicos, que colaboram na compreensão de suas formas de pensar e agir social e politicamente assim como identificar os motivos que levaram as escolhas de determinados repertórios, o seu fazer teatral, opiniões de artistas bem como sua compreensão acerca do amadorismo em teatro e suas oposições e rupturas em relação ao teatro profissional. Dessa forma, o teatro amador se constitui não apenas como linguagem, mas como prática social.
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2016-03 O tempo não para: A década de 1980 através de Gonzaguinha e CazuzaTítuloO tempo não para: A década de 1980 através de Gonzaguinha e CazuzaAutor
Gabriela Cordeiro BuscácioOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2016-03-31Nivel
DoutoradoPáginas
255Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralFrancisco Carlos Teixeira da SilvaLaura Antunes MacielLucia GrinbergMaria Paula Nascimento AraújoRômulo Costa MattosSamantha Viz Quadrat
Resumoobjetivo central deste trabalho é analisar a forma como duas gerações de artistas viveram e expressaram a conjuntura na qual estavam inseridos durante a década de 1980. Para isso, elegemos Gonzaguinha e Cazuza, como representantes da MPB e do Brock e de gerações que vivenciaram a ditadura e a transição à democracia. O primeiro foi durante a década de 1970 censurado duramente pela canção engajada que produzia e na década seguinte entrou para o panteão dos grandes da MPB como cantor e compositor. Participava ativamente de diversos movimentos políticos que aconteceram no período. O segundo surgiu a partir da explosão dos grupos de rock com o Barão Vermelho, depois partindo para uma carreira solo. Se tornou um dos maiores poetas de sua geração, representando através de sua música e de sua atitude grande parte dos jovens daquela época. Acreditamos que essa investigação revela a complexidade e as possibilidades que cada um desses grupos apresentava naquele contexto específico, quer seja, o otimismo em relação a volta da democracia no país em oposição a desilusão frente a crise econômica e a falta de utopias. A conjuntura da redemocratização política e da Nova República, o impacto do crescimento das cidades, as transformações dos costumes, a construção de uma cultura juvenil são alguns dos elementos analisados. A MPB e o Brock conviveram e cantaram, de formas diferentes, a realidade que estavam vivendo. A forma de expressão de cada um desses estilos musicais repercutia em determinados grupos geracionais revelando como cada um desses setores experimentavam aqueles tempos. Para nossa análise, utilizamos como fontes primárias as canções e depoimentos de ambos. Esse material se mostrou muito rico e fecundo por unir o processo de criação do artista em constante diálogo com sua geração e com a conjuntura dos anos de 1980.