Cultura Escrita E Visual Na Época Moderna: Interpretação E Materialidade Dos Documentos | ||
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Disciplina: | Mín. Alunos: - Máx. Alunos: - |
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Horário:
Quinta 14:00/17:00 Sala: 401 bloco P |
1/2018 |
Vagas PPGH: 15 Vagas Ext: 5 |
Professor Responsável: Rodrigo Bentes Monteiro Professor Co-Responsável: André Gustavo De Melo Araújo |
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Ementa: O curso pretende capacitar os alunos sobre perspectivas e procedimentos a serem utilizados na análise de fontes, considerando suas dimensões escrita, visual e material. Percorrerá os insumos provenientes de abordagens quantitativas, de estudos da retórica, da semiótica e da filologia, seus problemas e vantagens quando cruzados com a história, com o fito de produzir análises de conteúdo e críticas menos comprometidas com ideias generalizantes e/ou pré-concebidas. Objetiva também despertar atenção para a materialidade de documentos manuscritos e impressos, por meio do exame de diversos elementos, e sensibilizar para a necessidade da pesquisa sobre a origem e a história das fontes nos arquivos - a identificação dos manuscritos e o momento de suas publicações em impressos, sua integração em coleções etc. O incentivo à crítica interna do texto, aos exames material e visual do corpus documental e à pesquisa sobre os destinos dos documentos relaciona-se às questões da autoria e da propriedade. Os professores vão expor suas investigações em torno dessas questões, centradas nos mundos ibérico (incluindo o luso-brasileiro) e alemão entre os séculos XVII e XVIII. Ao fim do curso os alunos trarão suas fontes ou extratos significativos delas para serem interpretados conjuntamente. OBS: O curso será ministrado em parceria com o Professor Doutor André de Melo Araújo (UnB) - Professor Co-resposánvel pela disciplina. | ||
Bibliografia: Adma Muhama. A epopéia em prosa seiscentista. São Paulo: Editora Unesp, 1996. C. Carena, “Filologia”, in Ruggiero Romano (org.). Enciclopedia Einaudi. Literatura- texto. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 1989, p. 200-217. Fernando Bouza, Comunicação, conhecimento e memória na Espanha dos séculos XVI e XVII. Cultura, Revista de História e Teoria das Ideias, Lisboa, v. 19, segunda série, p. 105-171, 2002. Fernando Bouza. Corre manuscrito. Una historia cultural del Siglo de Oro. Madrid: Marcial Pons, 2001. Paul Ricoeur. Teoria da interpretação. O discurso e o excesso de significação. Lisboa: Edições 70, 2013. Rafael García Mahíques. Iconografía e Iconología. Madrid: Encuentro, 2009, 2 v. Roger Chartier. O que é um autor? Revisão de uma genealogia. São Carlos: Edufscar, 2014. Umberto Eco. A vertigem das listas. Lisboa: Difel, 2009. Umberto Eco. Os limites da interpretação. São Paulo: Perspectiva, 2015. Werner Thomas et. al. (orgs.). Um mundo sobre papel. Livros, gravuras e impressos flamengos nos impérios português e espanhol (séculos XVI-XVIII). São Paulo/Belo Horizonte: Edusp/Editora UFMG, 2014.
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