Tráfico Negreiro E Direitos Humanos: Pesquisa Histórica, Políticas De Memória E Justiça Reparativa. | ||
---|---|---|
Disciplina: EGH.00332 Seminário de Economia e Sociedade Contemporânea IV | Mín. Alunos: - Máx. Alunos: - |
|
Horário:
Segunda 14:00/17:00 Sala: Sala 502 Bloco P |
2/2017 |
Vagas PPGH: 15 Vagas Ext: 5 |
Professor Responsável: Hebe Maria Mattos | ||
Ementa: O curso será desenvolvido em três módulo: 1) debates interpretativos e novas perspectivas de pesquisa sobre o tráfico atlântico de escravos; 2) história e direitos humanos em sociedades pós-coloniais; 3) Políticas de memória e justiça reparativa para a escravidão atlântica. Em seu primeiro módulo, o curso vai discutir pesquisas recentes sobre o tráfico atlântico de escravizados africanos, em colaboração com Thiago Campo Pessoa e Gabriel Aladren, posdoc no LABHOI/UFF. No segundo módulo, abordaremos o surgimento das noções de direitos humanos e a discussão teórica em torno do direito à reparação para injustiças históricas, como o tráfico de escravizados africanos e o genocídio dos povos originários na colonização da América. A terceira parte, abordará o lugar de fala do historiador na discussão sobre reparação para injustiças históricas, enfatizando os debates em torno do desenvolvimento de políticas públicas de memória e suas interfaces com o turismo comunitário e o desenvolvimento de museus e memoriais. | ||
Bibliografia: ARAUJO, Ana Lucia. (Org.). African Heritage and Memories of Slavery in Brazil and The South Atlantic World. Amherst: Cambria, 2015 CHALHOUB, Sidney. A Força da Escravidão. São Paulo: Cia das Letras, 2014. HUNT, Lynn. A invenção dos Direitos Humanos. Uma história. São Paulo: Cia das Letras, 2009. MARQUES, João Pedro. Os sons do silencio, o Portugal de oitocentos e a abolição do trafico de escravos. Lisboa, 1999. MARQUES, Leonardo. The United States and the Transatlantic Slave Trade to the Americas. New Haven/London: Yale University Press, 2016. MATTOS, Hebe (org.). Diáspora Negra e Lugares de Memória. A história oculta das propriedades voltadas para o tráfico clandestino de escravos no Brasil Imperial. Niterói: EDUFF, 2013. MATTOS, Hebe (org). História Oral e Comunidade. São Paulo: Letra e Voz, 2016. ____________ e COTTIAS, Myriam. Escravidão e Subjetividades no Atlântico Luso-Brasileiro e Francês. Lisboa: Open Edition, 2016. MAMIGONIAN, Beatriz. “In the Name of Freedom: Slave Trade Abolition, the Law and the Brazilian Branch of the African Emigration Scheme (Brazil-British West Indies, 1830s-1850s)”. Slavery & Abolition, v. 30, p. 41-66, 2009. MARQUESE, R. Parron, T. e Berbel, M. Escravidão e política. Brasil e Cuba, c.1790-1850. São Paulo: Hucitec, 2010. NOVAES, R.R. e LIMA, R. K. (org.). Antropologia e direitos humanos,Niterói : EdUFF, 2001. PESSOA LOURENÇO. Thiago Campos. O Império da Escravidão: o complexo Breves no Vale do Café (Rio de Janeiro, c. 1850 – c.1888). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, no Prelo. SCOTT, David. “The Moral Justification for Reparations for New World Slavery” in Robert Nichols and Jakeet Singh (eds.) Freedom and Democracy in an Imperial Context: Dialogues with James Tully , New York: Routledge, 2014. ____________ Debt, Reddress (Small Axe, 43, March 2014) SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana vol.12 no.1 Rio de Janeiro Apr. 2006 YAB |