Dissertações e Teses
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2002-02 A Intendência de Polícia - Poder Público e Vida Cotidiana no Rio de Janeiro de Inícios do Século XIX.TítuloA Intendência de Polícia - Poder Público e Vida Cotidiana no Rio de Janeiro de Inícios do Século XIX.Autor
Lana Maria da Silva JacquesOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2002-02-28Nivel
MestradoPáginas
141Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLucia Maria Bastos Pereira Das NevesLuciano Raposo de Almeida Figueiredo
ResumoEste estudo analisa a interferência do poder público na vida cotidiana, através de um recorte que privilegia o papel que a Intendência Geral de Polícia representou, de 1808 a 1821, na regulamentação das relações sociais na cidade do Rio de Janeiro. Esta regulamentação se fazia sentir tanto na esfera pública quanto nos aspectos mais ligados à vida privada, principalmente nas relações familiares. A atuação da Intendência estava pautada, num certo sentido, em açgumas idéias da Ilustração que valorizavam a civilidade, a urbanidade e a polidez, princípios que se encontravam presentes, de um modo geral, nas sociedades européias de inícios do XIX. Dessa forma, a cidade passa pelas transformações urbanísticas implementadas para sua melhor organização; a sociabilidade aparece afetada pelo controle exercido pela Polícia dentro da cidade; e por fim, embora ainda regulamentada por determinações eclesiásticas, a família se seculariza, na medida que a Intendência harmoniza as desavenças familiares e disciplina a população através dos Termos de Bem Viver.
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2002-02 Senhora dos Sete Mares - Devoção Mariana no Império Colonial Português.TítuloSenhora dos Sete Mares - Devoção Mariana no Império Colonial Português.Autor
Juliana Beatriz Almeida de SouzaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2002-02-22Nivel
DoutoradoPáginas
268Volumes
1Banca de DefesaLuiz Roberto de Barros MottRonald José RaminelliRonaldo VainfasSônia Maria Aparecida de SiqueiraVânia Leite Fróes
ResumoO objeto dessa tese é a expansão da devoção à Nossa Senhora no império colonial português como instrumento importante de catolização, bem como de implantação da ordem colonial. Por outro lado, busca discutir as crenças e cultos relacionados à Virgem Maria como um processo histórico de mestiçagem religiosa e cultural, conforme os múltiplos grupos étnicos e culturais em contato.
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2002-02 Império Sitiado: As Fortalezas Portuguesas nas Índias.TítuloImpério Sitiado: As Fortalezas Portuguesas nas Índias.Autor
Andréa Carla DoréOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2002-02-21Nivel
DoutoradoPáginas
282Volumes
1Banca de DefesaAnita Correia Lima de AlmeidaJacqueline HermannMaria Fernanda Baptista BicalhoRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoA tese aborda a presença portuguesa na Índia da chegada de Vasco da Gama a Calicut em 1498 à perda da praça de Ormuz para uma força anglo-persa em 1622. A hipótese defendida é a de que essa presença se caracterizou por uma dominação cercada, uma vez que os domínios portugueses se restringiram a uma rede de fortalezas sem significativa penetração no territóiro. Paralelamente a essa conformação do Estado da Índia foi bastante intensa a circulação dos homens, alheios às ordens e aos interesses da coroa. A rede de fotalezas fez com que muitas praças fossem perdidas por cercos impostos pelos holandeses ou por reinos aisáticos, momentos-limite que também são analisados na tese.
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2002-01 Concordia Ordinum: Ética e Política no ‘De Officiis‘ de M. T. Cícero.TítuloConcordia Ordinum: Ética e Política no ‘De Officiis‘ de M. T. Cícero.Autor
Claudia Beltrão da RosaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2002-01-16Nivel
DoutoradoPáginas
387Volumes
1Banca de DefesaArno WehlingCiro Flamarion Santana CardosoNorma Musco MendesSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoNo século I AC, a República romana era profundamente conturbada por forças de dissociação que a minavam sem cessar. Para Marco Túlio Cícero, era urgente criar um princípio novo, em torno do qual pudesse se cristalizar com segurança o Estado romano, substituindo o poder exercido por uma antiga sociedade aristocrática, fiel, em tese, às suas antigas tradições políticas, econômicas e morais, mas que, de fato, corroía o Estado, com suas contendas. O tema ciceroniano da concordia ordinum aparece como proposta deste novo princípio de ordenação e primeiro fator de unificação social.No tratado De Officiis, vemos o retrato ciceroniano do homem virtuoso. Em nenhum outro lugar as opiniões de Cícero sobre a propriedade privada e suas relações com o Estado são mais bem postas ou definidas. Nele, além de vermos uma separação incipiente entre Estado e sociedade e suas noções de governo, tirania e tiranicídio, Cícero enriquece aquilo de que se apropria da ética estóica com os aportes romanos; o De Officiis reinterpreta as virtudes em termos dos deveres e obrigações humanos, seja em relação aos outros indivíduos como em relação à res publica.Para Cícero, é o Estado que garante a estabilidade das relações entre os cidadãos, assim como sua segurança e de seus bens. A cidadania cicieroniana é concebida nos quadros da sociedade hierarquizada de seu tempo, e a questão fundamental da participação política é resolvida pela troca de serviços, de officia, de naturezas diferentes conforme o nível de cada um e sua função no Estado. Com isto, é garantida a boa vontade entre grandes e humildes, e é esta concórdia que garante o fundamento da sociedade. Neste tratado observamos, com nitidez, a concepção ciceroniana do bonus, do optimus cius, o bom cidadão do Estado ideal, que garante a segurança do Estado, pela retomada e fortalecimento da Constituição Mista, pelo reforço de seu equilíbrio, com a adoção de estratégias que podem rejuvenescer e manter o Estado. É no De Officcis que surge, com clareza, a concordia ordinum: o cerne da concepção ciceroniana do Estado ideal é libertas para todos e otium para alguns, sob a auctoritas e a dignitas dos boni, garantido pelo consensus bonorum, a união dos bons e honestos de todas as ordens. Com isto, Cícero substancia sua idéia de uma ordem social perfeita, a garantia da estabilidade em Roma e no império, com base na amicita e na clientela.
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2002-01 Memória e Integralismo: Um Estudo da Militância no Rio de Janeiro.TítuloMemória e Integralismo: Um Estudo da Militância no Rio de Janeiro.Autor
Márcia Regina da Silva Ramos CarneiroOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2002-01-11Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesDulce Chaves PandolfiJorge Luiz Ferreira
ResumoEsta dissertação busca analisar um movimento político e social, a Ação Integralistra Brasileira, a partir da memória de cinco militantes que atuavam no estado do Rio de Janeiro durante sua primeira fase: 1932-1937, assim como procura refletir acerca da permanência das suas idéias doutrinárias até a atualidade. A metodologia da História Oral é utilizada no sentido de servir como instrumento para o reconstruir da vivência desses militantes no cotidiano integralista. Sendo um movimento calcado numa proposta reordenadora da sociedade, no respeito a princípios religiosos que determinariam um modelo de vida política e estatal, o integralismo alcançou milhares de brasileiros que acreditaram na sua doutrina como diretriz de organização estatal possível de ser alcançada. Esse estudo procura perceber quais os graus de absorção das idéias produzidas pelos intelectuais doutrinários da AIB, pelos militantes, ou seja, pessoas que as integraram a seus projetos de vida, vivenciando em seus cotidianos uma identidade integralista.
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2002-01 Entre a Cruz e a Coroa: As Relações Entre Inquisição e Estado em Portugal na Época Moderna.TítuloEntre a Cruz e a Coroa: As Relações Entre Inquisição e Estado em Portugal na Época Moderna.Autor
Pedro Marcelo Pasche de CamposOrientador(a)
Lana Lage da Gama LimaData de Defesa
2002-01-08Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconFrancisco José Silva GomesGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLana Lage da Gama LimaRonaldo Vainfas
ResumoA presente tese tem por objetivo analisar as relações entre a Inquisição e o Estado em Portugal na Idade Moderna, desde a implantação do Santo Ofício no século XVI, até sua extinção em 1821
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2001-12 Manoel Bonfim (1868 - 1932) e a escrita da História.TítuloManoel Bonfim (1868 - 1932) e a escrita da História.Autor
Rebeca Gontijo TeixeiraOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2001-12-17Nivel
MestradoPáginas
208Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesGladys Sabina RibeiroManoel Luiz Lima Salgado Guimarães
ResumoEste trabalho analisa as idéias de Manoel Bomfim (1868-1932) - médico, jornalista, professor, político e escritor brasileiro - presentes no livro O Brasil na história: deturpação das tradições, degradação política (1930). O objetivo é compreender como ele concebia a história e o papel do historiador. A análise considera questões e problemas relativos à cultura histórica e historiográfica das primeiras décadas do século XX, assim como as discussões sobre a chamada questão nacional. Também focaliza os diferentes modos como o autor foi interpretado, recuperando as leituras sobre ele como construtoras de memórias.
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2001-12 Temor e Revolta: O Medo na Cidade do Rio de Janeiro Setecentista.TítuloTemor e Revolta: O Medo na Cidade do Rio de Janeiro Setecentista.Autor
Roberta Martinelli E BarbosaOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2001-12-06Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaJacqueline HermannMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoEste trabalho se propõe analisar a dinâmica das relações de poder estabelecidas entre os ministros régios portugueses e os colonos / súditos americanos no espaço - tempo da cidade do Rio de Janeiro setecentista. Para tanto, privilegia como foco interpretativo, o medo e o temor presente no(s) imaginário(s) de tais grupos sociais. As cartas, ofícios e relatórios dos Vice-Reis no Rio de Janeiro registram o medo dos agentes metropolitanos diante das alterações e rebeliões promovidas pelos súditos naquela localidade ultramarina.Por outro lado, as cartas e representações dos colonos dirigidas ao El-rei por ocasião de tais conflitos foram pródigas em referendar a fidelidade, a honra e o temor que guardavam perante o soberano português. Até o último quartel do século XVIII as queixas dos colonos dirigiram-se à questões circunstanciais tais como: as injustas cobranças de impostos, as violências cometidas por governadores e ministros, ou, ainda, as dificuldades para se recorrer à Corte. Contudo, no final do século, os colonos, em suas manifestações, passaram a colocar em questão o exercício do poder monárquico absolutista. Nesta conjuntura, o amor e o temor dos súditos americanos esmaecia-se, ao mesmo tempo em que intensificava-se o medo das autoridades coloniais com relação as rebeliões e motins.
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2001-11 Escrava Anastácia: Construção de Um Símbolo e a Reconstrução da Memória e Identidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.TítuloEscrava Anastácia: Construção de Um Símbolo e a Reconstrução da Memória e Identidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.Autor
Monica Dias Gualda PereiraOrientador(a)
Marcos Alvito Pereira de SouzaData de Defesa
2001-11-01Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoel Rufino Dos SantosMarcos Alvito Pereira de Souza
ResumoEste trabalho tem como objetivo de estudo a criação simbólica da escrava Anastácia, ocorrida ao longo da década de setenta no Rio de Janeiro, fruto da reconstrução da memória e identideade dos membros da Irmandade do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos e do momento histórico do período. Sendo um estudo de história e memória, visa, sobretudo, às transformações referentes às representações da escrava, ou seja, imagens e relatos de sua vida, elaboradas no decorrer da transformação do símbolo.
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2001-09 A Burschenschaft e a formação da classe dirigente brasileira na República VelhaTítuloA Burschenschaft e a formação da classe dirigente brasileira na República VelhaAutor
Luis Fernando Messeder Dos Santos s SantosOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2001-09-27Nivel
MestradoPáginas
283Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesMario GrynszpanSonia Regina de Mendonça
ResumoA Burschenschaft, ou simplesmente Bucha, foi fundada em 1831 na Faculdade de Direito de São Paulo, a princípio com o fito de ajudar aos estudantes mais carentes, além de funcionar como uma associação literária. Fenômeno típico nos estados alemães, refletiu-se no Brasil com a fundação na Faculdade de Direito de Recife, na Politécnica Paulista e na Faculdade de Medicina de São Paulo, da Tungendburd, da Landmanschaf e da Jugendchaft, respectivamente. Integraram a Bucha Castro Alves; Luís Gama; Álvares de Azevedo; Paulino José Soares; Joaquim Nabuco; Rui Barbosa; José Carlos Macedo Soares; Barão do Rio Branco; Quintino Bocaiuva além de TODOS os presidentes civis da I República, com excessão de Epitácio Pessoa. Predominante em São Paulo, seu locus por excelência, teve grande influência na formação de quadros da sociedade política brasileira, vivendo seu apogeu na I República. Existe até nossos dias.
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2001-08 Gramsci: da Fundação à Refundação do Comunismo Italiano.TítuloGramsci: da Fundação à Refundação do Comunismo Italiano.Autor
José Carlos Lima de SouzaOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2001-08-17Nivel
MestradoPáginas
138Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaMarco Antonio Mondaini de Souza
ResumoAnalisar a teoria de partido nos documentos dos congressos da refundação comunista italiana e comparar com a visão de três autores clássicos sobre Gramsci: Fiori, Togliatti e Carnoy.
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2001-08 Lições de Casa: Discursos Pedagógicos Destinados à Família no Brasil.TítuloLições de Casa: Discursos Pedagógicos Destinados à Família no Brasil.Autor
Ana Maria Bandeira de Mello MagaldiOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2001-08-10Nivel
DoutoradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaAna Waleska Pollo Campos MendonçaAngela Maria de Castro GomesIlmar Rohloff de MattosMônica Pimenta VellosoZilda Clarice Rosa Martins Nunes
ResumoNas primeiras décadas do século XX, quando segmentos expressivos da intelectualidade brasileira preocupavam-se com a afirmação de uma realidade nacional em bases modernas, a educação foi destacada como um dos caminhos mais importantes na consecução daquele objetivo para cuja realização procuravam contribuir, tanto através do pensamento, quanto da ação. Considerando, nesse processo, para além da extensão da educação formal, a importância da veiculação de lições relativas a valores, atitudes e comportamentos em que preocupações com a saúde da população misturavam-se com outras de base moral , fazia-se mister que as mesmas, para serem eficazes, penetrassem no espaço da casa de modo a atingir os recônditos da privacidade individual.Imbuídos de uma missão civilizadora, vários intelectuais conduziram importantes iniciativas nessa direção, como parte de projetos mais amplos de organização da sociedade brasileira na época. Neste estudo, nossa intenção é a de analisar alguns dos discursos - articulados às práticas correspondentes - produzidos por educadores que, individualmente ou inseridos em importantes espaços institucionais, dedicaram-se de forma destacada à reflexão sobre a instituição familiar e sobre seu papel educativo, encaminhando projetos pedagógicos na direção das famílias de seu tempo. Estão aqui sendo enfocados, em alguns aspectos de suas obras e trajetórias, os seguinte intelectuais-educadores: Júlia Lopes de Almeida, autora de manuais femininos; Armanda Álvaro Alberto e Cecília Meireles, educadoras vinculadas ao movimento da chamada Escola Nova; Padre Leonel Franca, importante representante da Igreja Católica nos debates educacionais da época e Júlio Porto-Carrero, médico psiquiatra e eugenista, um dos introdutores da psicanálise no Brasil.
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2001-08 Terras Foreiras: Espaço de Conflito Agrário no Recôncavo da Guanabara (1751/77).TítuloTerras Foreiras: Espaço de Conflito Agrário no Recôncavo da Guanabara (1751/77).Autor
Ricardo Martins de SousaOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2001-08-10Nivel
MestradoPáginas
122Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesJoão Luís Ribeiro FragosoMárcia Maria Menendes Motta
ResumoEste trabalho visa estudar as estratégias empregadas pelos foreiros ocupantes das fazendas jesuíticas no recôncavo da Guanabara, quando da expulsão da Companhia de Jesus em 1759, visando assegurar a propriedade da terra. Estudo igualmente os diferentes conflitos envolvendo foreiros, sesmeiros, Companhia de Jesus e autoridades civis pela posse da terra, enfatizando a situação dos foreiros e demonstrando sua complexidade social frente à sociedade colonial.
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2001-08 Melhoramentos no Brazil : Integração e Mercado na América Portuguesa (1780 - 1822).TítuloMelhoramentos no Brazil : Integração e Mercado na América Portuguesa (1780 - 1822).Autor
Claudia Maria Das Graças ChavesOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2001-08-03Nivel
DoutoradoPáginas
357Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesDouglas Cole LibbyJoão Luís Ribeiro FragosoMaria Yedda Leite LinharesSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoEstudo sobre a integração de mercados na América portuguesa a partir da introdução das políticas de reformas econômicas no Império Luso-Brasileiro. O marco cronológico da pesquisa compreende os anos de 1780 a 1822, fase de formulação e implantação de projetos reformistas baseados em princípios de economia política, passando pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro e, consequentemente, pelo processo de separação do Império Luso-Brasileiro e independência no Brasil. No contexto dessas reformas, o incentivo ao comércio, à diversificação e ao aumento das produções agrícolas, e à melhoria dos meios de comunicação e transportes , transformaram as práticas e organizações mercantis no Brasil. Essas mudanças na organização e constituição de mercados integrados na colônia formarão as primeiras bases de um mercado nacional. Focalizo, nesse estudo, o processo de interiorização na Região Centro-sul, sobretudo Minas Gerais, Mato-Grosso, Goiás, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.
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2001-08 Ordem na Casa e Vamos à Luta! Movimentos de Mulheres: Rio de Janeiro (1945 - 1964).TítuloOrdem na Casa e Vamos à Luta! Movimentos de Mulheres: Rio de Janeiro (1945 - 1964).Autor
Elza Dely Veloso MacedoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2001-08-02Nivel
DoutoradoPáginas
298Volumes
1Banca de DefesaJane de Fátima Silva RodriguesJorge Luiz FerreiraMiriam Lifchitz Moreira LeiteRachel SoihetSuely Gomes Costa
ResumoEsse trabalho analisa a peculiaridade dos movimentos de mulheres no período de 1945-1964, em que finalidades e estratégias diferem significativamente dos que os precederam nas décadas de 20 e 30 e dos que os sucederam após 1975, buscando desvelar o que as movia em suas lutas, quais os seus significados e quais foram as suas conquistas no contexto da realidade social em que viveram e no conjunto da história das mulheres que ajudaram a escrever. Ao concentrar-se no trabalho da Federação de Mulheres do Brasil, identifica no movimento a idéia- força representada pelo duplo comando Ordem na casa e vamos à luta, dirigindo o foco sobre uma mulher - Lydia da Cunha, que expressa em seu cotidiano e militância as tensões dele decorrentes.
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2001-07 O Ocidente no Horizonte: Política Externa Brasileira no Contexto da Guerra Fria (1961 - 1964).TítuloO Ocidente no Horizonte: Política Externa Brasileira no Contexto da Guerra Fria (1961 - 1964).Autor
Leslie Lothar Cavalcanti HeinOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2001-07-31Nivel
MestradoPáginas
201Volumes
1Banca de DefesaJorge Luiz FerreiraRicardo Figueiredo de CastroWilliams da Silva Gonçalves
ResumoA Banca ressalta o esforço do candidato em refletir sobre a política externa brasileira no contexto da guerra fria.Observa também o resultado final da finalidade técnica e historiográfica da dissertação.As criticas e sugestões deverão ser incorporadas no caso de publicação.
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2001-07 Homens Ricos, Homens Bons: Produção e Hierarquização Social em Minas Colonial (1750 - 1822).TítuloHomens Ricos, Homens Bons: Produção e Hierarquização Social em Minas Colonial (1750 - 1822).Autor
Carla Maria Carvalho de AlmeidaOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2001-07-30Nivel
DoutoradoPáginas
302Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroHelen OsórioJoão Luís Ribeiro FragosoRenato Pinto VenâncioSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoO tema mais abrangente da tese é a análsise da estrutura produtiva da capitania de Minas Gerais no período de 1750 e 1820 e da hierarquização social dela decorrente. Procuramos lançar luz sobre as possibilidades econômicas que se abriram para a capitania no momento da crise da mineração, privilegiando a análise comparativa das comarcas de Ouro Preto e Rio das Mortes. Também faz parte da investigação a análise da composição das elites locais, seu perfil econômico e suas inserções político-sociais.
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2001-07 Espelhos Partidos: Etnia, Legislação e Desigualdades na Colônia Sertões do Grão Pará, c.1755 - c.1823.TítuloEspelhos Partidos: Etnia, Legislação e Desigualdades na Colônia Sertões do Grão Pará, c.1755 - c.1823.Autor
Patrícia Maria Melo SampaioOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2001-07-27Nivel
DoutoradoPáginas
342Volumes
1Banca de DefesaFlávio Dos Santos GomesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Luís Ribeiro FragosoJohn Manuel MonteiroSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoAo debruçar-se sobre a sociedade colonial estabelecida no Grão-Pará, o trabalho busca refletir sobre a produção e reiteração de diferenças e desigualdades a partir da segunda metade do século XVIII e sobre o papel jogado pelo conjunto de atores nela envolvidos nas formas historicamente específicas assumidas por esta reiteração. A questão central reside no fato das políticas indigenistas implementadas pela Coroa - Diretório Pombalino (1757) e Carta Régia (1798) - fundarem a possibilidade de uma igualdade formal, antes inexistente, que viabilizou, entretanto, formas de utilização compulsória da mão-de-obra indígena essenciais à reprodução da sociedade amazônica. Os resultados efetivos dessas políticas são analisados levando-se em consideração o papel desempenhado pelos atores indígenas, na tentativa de iluminar as interações existentes entre poíticas indigenistas e políticas indígenas na sociedade colonial estabelecida na Amazônia da segunda metade do XVIII.
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2001-07 O Imaginário Religioso Egípcio Acerca da Imortalidade nos Textos dos Sarcófagos.TítuloO Imaginário Religioso Egípcio Acerca da Imortalidade nos Textos dos Sarcófagos.Autor
Regina Lucia Martins de Sousa HeinOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2001-07-19Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoNeyde ThemlSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO tema central deste trabalho é o pensamento religioso e o imaginário social egípcios sobre a vida após a morte, da forma como eles podem ser depreendidos da leitura dos ‘Textos dos Sarcófagos‘ (encantamentos para serem inscritos em caixões, produzidos ao longo do Reino Médio - 2040 a 1640 a. C., aproximadamente). O objetivo é compreender como as idéias socialmente difundidas através dessa literatura funerária, manifestavam as visões do mundo egípcias, e como se articulavam para dar sustentação às crenças na eficácia desses encantamentos e na existência real e concreta dos seus conteúdos. Após uma breve discussão sobre as origens da crença numa vida após a morte, são descritos os rituais funerários e o processo de construção das almas dos mortos, a viagem destes para a Terra da Eternidade, os diferentes destinos que poderiam ter nesse outro mundo e os tipos de vida e seu cotidiano como espíritos.
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2001-07 Arte e Modernidade Germânica.TítuloArte e Modernidade Germânica.Autor
Sheila Cabo GeraldoOrientador(a)
Leandro Augusto Marques Coelho KonderData de Defesa
2001-07-11Nivel
DoutoradoPáginas
316Volumes
1Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLeandro Augusto Marques Coelho KonderVera Lúcia de Oliveira LinsVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA tese é uma investigação sobre a modernidade artística germânica configurada nas obras de Ernst Kirchner, Erich Heckel e Vassily Kandinsky. É, sobretudo, uma contribuição para o esclarecimento de como a concepção de arte, assim como as obras desses artistas, lidos pela história como expressionistas, concentram, de maneiras diferentes, uma continuidade da concepção romântica no modernismo, que remonta aos primeiros poetas românticos da Alemanha.
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2001-06 As Colunas do Templo:Folclore e História do Pensamento de Gustavo Barroso.TítuloAs Colunas do Templo:Folclore e História do Pensamento de Gustavo Barroso.Autor
Fernando Luiz Vale CastroOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2001-06-04Nivel
MestradoPáginas
135Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesMarina de Mello E SouzaMartha Campos Abreu
ResumoAo longo das duas últimas décadas vêm ganhando relevo na historiografia brasileira os estudos sobre a intelectualidade nacional. Neste sentido esta dissertação versa sobre o intelectual cearense, radicado no Rio de Janeiro, Gustavo Barroso. Buscamos compreender a sua visão sobre o Folclore e a Cultura Popular, entre 1911 e 1932, para perceber como Barroso pensou a Nação brasileira nos primeiros anos do século XX. Corroborando com tal objetivo, analisaremos a criação, em 1932, do Curso de Museus.
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2001-04 Nas Sombras do Poder: Estratégias Femininas nas Minas Gerais dos Séculos XVIII e XIX.TítuloNas Sombras do Poder: Estratégias Femininas nas Minas Gerais dos Séculos XVIII e XIX.Autor
Wilcevanda de Oliveira FreitasOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2001-04-27Nivel
MestradoPáginas
255Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusClaudine HarocheGizlene Neder
ResumoA Dissertação é o resultado de uma pesquisa acerca das trajetórias de vida de Xica da Silva, Bárbara Eliodora e Dona Bêja, através da sua inserção em seu contexto (Minas Gerais dos séculos XVIII e XIX), visando estabelecer uma análise que contemple as estratégias construídas por estas mulheres e suas relações com o poder na Região Mineradora.
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2001-04 O Mito do Poder Jovem: A Construção da Identidade da UNE.TítuloO Mito do Poder Jovem: A Construção da Identidade da UNE.Autor
José Alberto Saldanha de OliveiraOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2001-04-09Nivel
DoutoradoPáginas
257Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaJoão Roberto Martins FilhoJorge Luiz FerreiraMarcelo Siqueira Ridenti
ResumoO trabalho tem como objeto de pesquisa e análise o processo de construção da identidade da União Nacional dos Estudantes, através da interpretação de alguns episódios que marcaram a história dessa entidade, em particular, os acontecimentos decorridos entre as décadas de 1940 e 1960, por serem emblemáticos na elaboração da sua identidade.A relevância deste estudo se ressalta por permitir o questionamento da auto-imagem criada no seio do movimento estudantil, reforçada pela bibliografia relacionada ao tema, que o considera como possuidor de uma tradição de luta ao lado dos interesses nacionais e democráticos, sempre em busca do progresso e da justiça social. Estuda a UNE através de seus momentos-chaves, privilegando as relações entre história e memória.
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2001-03 População, Fronteira e Família: A Região de Rio Cuarto no Período Colonial Tardio.TítuloPopulação, Fronteira e Família: A Região de Rio Cuarto no Período Colonial Tardio.Autor
Maria Rosa CarbonariOrientador(a)
Ana Maria Dos SantosData de Defesa
2001-03-28Nivel
DoutoradoPáginas
241Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosCiro Flamarion Santana CardosoLuiz Felipe Viel MoreiraSusana Ofelia BandieriVânia Leite Fróes
ResumoA pesquisa é uma contribuição à História Hispanoamericana do período Colonial Tardio a partir do estudo de uma região rural e fonteiriça de fins do século XVIII ao início do XIX. Soma-se, assim aos debates historiográficos que procuram conhecer e discutir as relações específicas do mundo colonial, neste caso, população, povoamento, fronteira e família. Estuda-se a região do Rio Cuanto, um dos espaços mais austrais da governação de Tucumáu e portanto do Império colonial em América. Mostra-se como esta se originou a partir de uma meiode abarcando dois ambientes geomorfologicamente diferenciados: a serra e a planície. Embora até o século XVIII a Serra estivesse mais integrada ao espaço econômico colonial, com as reformas bombônica a planície passa a ter importância por ser via de comunicação entre Buenos Aires e Chile. Iniciava-se neste espaço um plano estratégico de povoamento e proteção que levaria a região a passar de marginal a um espaço de fronteira.
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2001-03 Violência Entre Parceiros de Cativeiro: Juiz de Fora, Segunda Metade do Século XIX.TítuloViolência Entre Parceiros de Cativeiro: Juiz de Fora, Segunda Metade do Século XIX.Autor
Elione Silva GuimarãesOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2001-03-27Nivel
MestradoPáginas
260Volumes
1Banca de DefesaGladys Sabina RibeiroMárcia Maria Menendes MottaRômulo Garcia de Andrade
ResumoEsta dissertação versa sobre a quebra da solidariedade a a eclosão da violência entre companheiros de cativeiro em Juiz de Fora (Zona da Mata de Mianas Gerais - Brasil). Este municípoio foi o maior produtor de café e detentor da maior população escrava da província na segunda metade do século XIX, (1950/1988).Parti das fontes criminais em direção a fontes múltiplas (inventários post-mortem, jornais, assentamentos de batismo e matrimônio). Realizei uma reconstrução dos crimes e do cotidiano dos cativos, buscando compreender as razões da violência, motivada por disputas por parceiros sexuais e bens materiais e simbólicos, na defesa pelas conquistas obtidas no interior do cativeiro.