Dissertações e Teses
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2002-04 Portugal, a Idéia de Nobreza e a América Portuguesa.TítuloPortugal, a Idéia de Nobreza e a América Portuguesa.Autor
Giana Cláudia de Castro AraújoOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2002-04-08Nivel
MestradoPáginas
186Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLuiz Carlos VillaltaRonaldo Vainfas
ResumoCom base no conceito de Antigo Regime, este estudo te dois objetivos. Primeiro, caracterizar o papel desempenhado pela nobreza na sociedade portuguesa dos Tempos Modernos, tomando por referência os chamados manuais de nobreza, com destaque para a obra de Luís Silva Pereira Oliveira (1806). Segundo, evidenciar na América Portuguesa os indícios de uma mentalidade e de aspirações de tipo nobiliárquico, que sugerem outros parâmetros para considerar os motivos e comportamentos dos agentes envolvidos na empresa colonizadora do território luso deste lado do Atlântico.
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2002-04 Individuo e Comunidade Cristã na Prosa Moralística Portuguesa (Séculos XIV e XV).TítuloIndividuo e Comunidade Cristã na Prosa Moralística Portuguesa (Séculos XIV e XV).Autor
Marcelo Santiago BerrielOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2002-04-05Nivel
MestradoPáginas
110Volumes
1Banca de DefesaLana Lage da Gama LimaSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoEstudo sobre a singularidade do indivíduo e a formação da identidade cristã no discurso moralizador do clero português no final do século XIV e início do século XV. Analisa-se como o indivíduo, considerado como categoria da cultura, era reconhecido na literatura moralizante que propunha a salvação dos fiéis. Identifica-se os vetores constitutivos da individualidade bem como explica-se a inserção desse indivíduo no coletivo através do discurso de salvação.
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2002-04 A Carta de Lei Conservadora da Ordem Pública da Cidade: A Reestruturação das Instituições de Controle do Estado na Cidade do Rio de Janeiro (1890 - 1918).TítuloA Carta de Lei Conservadora da Ordem Pública da Cidade: A Reestruturação das Instituições de Controle do Estado na Cidade do Rio de Janeiro (1890 - 1918).Autor
Patrícia Maria Alves PiresOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2002-04-05Nivel
MestradoPáginas
108Volumes
1Banca de DefesaCarlos Henrique Aguiar SerraGizlene NederHumberto Fernandes Machado
ResumoA pesquisa teve como objetivo analisar a constituição da ordem republicana a partir do pensamento jurídico-policial, iniciando-se o príodo em 1890 (por ocaisão do Código Penal) e terminando em 1918 (ano da publicação de Polícia e Poder de Polícia, de Aurelino Leal). As propostas de controle social e disciplinamento tiveram como referenciais fundamentais o mercado de trabalho e as resistências psico-afetivas com relação a negros, estrangeiros e população pobre. A pesquisa se concentra nas análises feitas sobre o controle na Capital Federal, Rio de Janeiro.
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2002-04 A Patria Gothorum de Isidorus Hispalensis. Cultura e Poder no Reino Visigodo de Toledo (Séculos VI - VII).TítuloA Patria Gothorum de Isidorus Hispalensis. Cultura e Poder no Reino Visigodo de Toledo (Séculos VI - VII).Autor
Maria Eugênia Mattos LuchsingerOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2002-04-04Nivel
MestradoPáginas
189Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoLygia Rodrigues Vianna PeresVânia Leite Fróes
ResumoEstudo da Hispania Visigótica de 568 a 636, período em que se organizou o Regnum de Toledo, onde Isidoro, Bispo de Sevilha, elaborou um modelo de realeza cristã, com base na sanção divina atribuída à autoridade do soberano e legitimada pela Igreja de Roma. As Sentenças, a Historia dos Godos, Vândalos e Suevos e as Etimologias constituem as fontes utilizadas que evidenciaram a concepção isidoriana, ao buscar a construção de um Regnum Latino, com singularidades adaptadas ao mundo godo.
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2002-04 A Produção da Imagem do Rei Afonso Henriques nas Memórias Hagiográficas de Santa Cruz de Coimbra - Século XII.TítuloA Produção da Imagem do Rei Afonso Henriques nas Memórias Hagiográficas de Santa Cruz de Coimbra - Século XII.Autor
Andréia Mello LacêOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2002-04-02Nivel
MestradoPáginas
151Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoLygia Rodrigues Vianna PeresVânia Leite Fróes
ResumoEstudo das imagens do rei D. Afonso Henriques produzidas nas Memórias Hagiográficas de Santa Cruz de Coimbra, em meados do século XII, apontando a relação dessas representações com uma intencionalidade de produção de memória que sacraliza a figura régia. Quase sempre identificado, pelos cônegos agostinianos, como zeloso da fé, guerreiro e santo, o rei aparece nessa construção como paradigma de perfeição. Analisa-se ainda como tal modelo, foi útil no processo de consolidação da monarquia ibérica.
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2002-03 Os Santos Pretos Carmelitas: Culto dos Santos, Catequese e Devoção Negra no Brasil Colonial.TítuloOs Santos Pretos Carmelitas: Culto dos Santos, Catequese e Devoção Negra no Brasil Colonial.Autor
Anderson José Machado de OliveiraOrientador(a)
Francisco José Silva GomesData de Defesa
2002-03-27Nivel
DoutoradoPáginas
452Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesLana Lage da Gama LimaLuiz Roberto de Barros MottRonaldo VainfasVânia Leite Fróes
ResumoA tese tem como objetivo o estudo do papel do culto aos santos como uma das estratégias de catequese dos negros no Brasil colonial. Parte-se da análise do culto a Santo Elesbão e a Santa Efigênia, tidos como dois exemplos de virtudes cristãs nascidos em terras africanas. O estímulo à devoção destes santos é compreendido enquanto um projeto de catequese formulado no âmbito da Ordem do Carmo. Procura-se igualmente compreender tanto as estratégias de inserção dos negros na Cristandade colonial como também as formas de recepção desse culto realizadas pelos diferentes grupos de africanos e seus descendentes.
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2002-03 Minas Patriarcal - Família e Sociedade São João Del Rei, Séculos XVIII e XIX.TítuloMinas Patriarcal - Família e Sociedade São João Del Rei, Séculos XVIII e XIX.Autor
Silvia Maria Jardim BruggerOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2002-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
412Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Lugão RiosJúnia Ferreira FurtadoLuciano Raposo de Almeida FigueiredoRonaldo VainfasSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoA tese aborda as relações familiares, em São João del Rei, no século XVIII e na primeira metade do XIX. A partir de diferentes aspectos da vida em família - tais como as relações conjugais, os vínculos entre pais e filhos o compadrio - problematiza-se a possibilidade de se caracterizar a sociedade mineira de então como patriarcal.
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2002-03 O Menor e a Menoridade Sob a Perspectiva do Direito Criminal Brasileiro e Dos Tribunais no Rio de Janeiro.TítuloO Menor e a Menoridade Sob a Perspectiva do Direito Criminal Brasileiro e Dos Tribunais no Rio de Janeiro.Autor
Bárbara Lisboa PintoOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2002-03-22Nivel
MestradoPáginas
114Volumes
1Banca de DefesaFlávio Dos Santos GomesGladys Sabina RibeiroRoberto Kant de Lima
ResumoO presente estudo aborda as visões sobre o menor e a menoridade sob a ótica do Direito Criminal brasileiro e dos Tribunais do Rio de Janeiro no final do século XIX. A análise se desenvolve a partir da década de 1880, no final do período monárquico. Ao longo da pesquisa, buscou-se analisar as várias visões e concepções que se construíram sobre o menor quando cometia ou era suspeito de cometer delitos.
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2002-03 República às Avessas: Narradores do Cômico, Cultura Política e Coisa Pública no Brasil Contemporâneo (1993 - 1930).TítuloRepública às Avessas: Narradores do Cômico, Cultura Política e Coisa Pública no Brasil Contemporâneo (1993 - 1930).Autor
Elio Chaves FloresOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2002-03-21Nivel
DoutoradoPáginas
387Volumes
1Banca de DefesaElias Thomé SalibaIsabel Idelzuite Lustosa da CostaJorge Luiz FerreiraMaria Inez Machado Borges PintoRachel Soihet
ResumoRepública às Avessas: narradores do cômico, cultura política e coisa pública no Brasil contemporâneo teve como objetivo estudar as representações cômicas da República feitas por cronistas e caricaturistas na duração entre 1993 e 1930. Utilizou-se o método regressivo para escrever o trabalho como uma contribuição à narrativa historiográfica. A charge e a crônica constituiram as fontes analisadas e interpretadas como linguagens constitutivas das tropologicas do cômico, especialmente o humor, a sátira e a ironia. A escolha recaiu sobre os intelectuais do humor mais representativos do humor do Brasil contemporâneo, entre eles L. F. Veríssimo, Carlos Eduardo Novaes, Millôr Fernandes, Ziraldo, Jaguar, Henfil, Nássara, J. Carlos, Hilde Weber, Péricles, Belmonte e B. de Itararé.
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2002-03 Nas Fronteiras do Além: O Processo de Secularização da Morte no Rio de Janeiro (Séculos XVIII e XIX).TítuloNas Fronteiras do Além: O Processo de Secularização da Morte no Rio de Janeiro (Séculos XVIII e XIX).Autor
Cláudia RodriguesOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2002-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
366Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesMartha Campos AbreuSheila Siqueira de Castro FariaSidney ChalhoubVânia Leite Fróes
ResumoA tese analisa o processo de secularização das atitudes e representações católicas diante da morte, no Rio de Janeiro, nos séculos XVIII e XIX. Parte da constatação de que, no século XVIII, a Igreja exerceu controle sobre a morte, utilizando-se da pedagogia do medo para convencer os fiéis a seguirem seus ensinamentos, sob a ameaça de condenação eterna após a morte. No século XIX, principalmente na segunda metade, a difusão do saber médico e dos movimentos liberal, maçônico, protestante, positivista, cientificista, anticlerical, dentre outros, juntamente com os conflitos entre Igreja e Estado, forneceram a base do questionamento ao controle eclesiástico sobre as práticas funerárias e as concepções acerca do além-túmulo, especificamente em relação aos cemitérios públicos, aos enterramentos, ao registro dos óbitos, ao ato de testar com vistas à salvação da alma, ao recurso dos sacramentos e ao temor diante da morte. Aspectos esses que são interpretados como indicadores da secularização da morte, compreendida como perda de legitimidade da instituição eclesiástica sobre a socidade e como recuo da pedagogia do medo, e não descrença em relação à vida após a morte ou escatologia católica.
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2002-03 Poder, Ciência e Medicina na República Velha: O Campo Científico a Partir da Trajetória de Oswaldo Cruz e do Instituto de Manguinhos (1899 - 1917).TítuloPoder, Ciência e Medicina na República Velha: O Campo Científico a Partir da Trajetória de Oswaldo Cruz e do Instituto de Manguinhos (1899 - 1917).Autor
Mônica Castro de OliveiraOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2002-03-15Nivel
MestradoPáginas
167Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusÂngela de Araújo PôrtoVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste estudo focaliza a atuação de médicos/cientistas no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e o início do século XX, buscando observar o processo de formação de um campo científico no interior do campo médico. O período analisado compreende os anos entre 1899 e 1917. Para contemplar este objetivo, na pesquisa foram utilizadas fontes primárias e secundárias, atentando para as trajetórias estabelecidas por estes médicos/cientistas, assim como por algumas institições de saúde da capital federal de então. Foi privilegiada a trajetória de Oswaldo Cruz, bem como o da instituição que leva seu nome, o Instituto Oswaldo Cruz, tencionando, a partir destas, chegar aos processos mais amplos pertinentes aos campos médico e científico.Interessa-se pela interface entre poder e ciência, focalizando as principais modalidades de intervenção social privilegiadas por este grupo de intelectuais através de seu projeto médico-científico.
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2002-03 Olhos Azuis Sobre o Cocar: Representação e Fronteiras Étnicas na Colônia de Blumenau.TítuloOlhos Azuis Sobre o Cocar: Representação e Fronteiras Étnicas na Colônia de Blumenau.Autor
Liliane Moreira BrignolOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2002-03-11Nivel
MestradoPáginas
127Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Pacheco de Oliveira FilhoMariza de Carvalho Soares
ResumoO trabalho aborda as relações interétnicas entre imigrantes alemães e o povo indígena Botocudos (atuais Xokeeng) de Santa Catarina, em especial, a disputa de um mesmo território para diferentes etnias no período da fundação da colônia (1850 - 1880). O contraste de culturas cria um lugar de conflitos e arranjos culturais que permeiam interesses da política nacional. É neste aspecto que analisar as relações interétnicas permite revisitar o passado e desconfiar do presente.
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2002-03 O Paradoxo no Pensamento de Thomas Carlyle: A Resitência à Democracia e o Culto ao Grande Homem.TítuloO Paradoxo no Pensamento de Thomas Carlyle: A Resitência à Democracia e o Culto ao Grande Homem.Autor
Débora El-jaick AndradeOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2002-03-08Nivel
MestradoPáginas
278Volumes
1Banca de DefesaLuiz Carlos SoaresTânia Maria Tavares Bessone da Cruz FerreiraVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA dissertação é uma investigação sobre a concepção histórica e social do escritor escocês Thomas Carlyle, que viveu na Inglaterra vitoriana em meados do século XIX. É sobretudo uma contribuição sobre a situação do intelectual romântico que buscou na literatura histórica uma forma de interferir na realidade e de transformá-la.
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2002-03 Imagens Que Educam: O Cinema Educativo no Brasil dos Anos 1930 - 1940.TítuloImagens Que Educam: O Cinema Educativo no Brasil dos Anos 1930 - 1940.Autor
Cristina Souza da RosaOrientador(a)
Théo Lobarinhas PiñeiroData de Defesa
2002-03-08Nivel
MestradoPáginas
188Volumes
1Banca de DefesaSheila SchvarzmanSonia Cristina da Fonseca Machado LinoThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoUm estudo sobre o papel desempenhado poelo INCE - Instituto Nacional de Cinema Educativo - e dos intelectuais que compartilhavam do seu ideário sobre cinema educativo.Nos anos de 1930 e 1940, os filmes de cunho pedagógico integravam o projeto político que visava à construção da identidade nacional. Os filmes Um Apólogo de 1939 e O Barão do Rio Branco de 1944, ambos sob a orientação de Humberto Mauro, foram, analisados a partir de uma metodologia que demonstrou como as imagens cinematográficas associando o passado histórico aos valores de nacionalidade contribuíram para a formação de uma idéia de cidadão nacional.
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2002-03 As Moças-Flores e a Modernidade: Uma Análise Sobre a Viagem das Idéias no Brasil da Primeira República, 1916 - 1930.TítuloAs Moças-Flores e a Modernidade: Uma Análise Sobre a Viagem das Idéias no Brasil da Primeira República, 1916 - 1930.Autor
Giselle de Almeida CostaOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2002-03-07Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAngela Maria de Castro GomesVerena Alberti
ResumoEsta dissertação resulta de um trabalho de pesquisa no campo da história cultural no Brasil Republicano, tendo como objetivo primordial a discussão de temas relativos a modernaidade característica da sensibilidade Belle Époque. Para tanto, buscou-se analisar a vida intelectual feminina da cidade de Cuiabá, através de uma de suas revistas: A Violeta entre os anos 1916-1930.Buscou-se, através da análise deste periódico, dar visibilidade à dinâmica de circulação das idéias que compunham o repertório do projeto de modernaidade da primeria República no Brasil. Dentre estas: a definição de uma identidade nacional. Neste sentido, as demandas e os questionamentos impostos pela própria revista no que tange às questões da modernidade e da identidade nacional, foram os eixos escolhidos para definirem esta dissertação.
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2002-02 Os Intelectuais Chineses e o Estado: O Movimento das Cem Flores.TítuloOs Intelectuais Chineses e o Estado: O Movimento das Cem Flores.Autor
Shu Chang-shengOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2002-02-28Nivel
DoutoradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaRicardo Figueiredo de CastroTheotonio Dos Santos JrZhou Shixiu
ResumoA relação entre os intelectuais chineses e o Estado socialista é vista por alguns historiadores como ciclos de repressão e tolerância relativa. Depois de sucessivas campanhas de repressão, o regime iniciou o primeiro período de tolerância relativa no início de 1956, quando o Partido Comunista anunciou a política de deixar as Cem Flores desabrocharem e as Cem Escolas rivalizarem. No verão de 1957, Mao Zedong reuniu os intelectuais no Portão da Praça da Paz Celestial (Tiananmen), convidando-os a criticarem o governo. Quando eles não somente criticaram os quadros do partido, mas também o próprio sistema político, o regime recuou da promessa e esmagou as Cem Flores no meio do desbrochar.O presente trabalho visa efetuar um estudo histórico das atividades políticas dos intelectuais chineses e de suas relações com o poder. Queremos compreender, a partir do estudo do movimento das Cem Flores, o relacionamento Estado-intelectual e a cultura política do regime maoísta
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2002-02 A Intendência de Polícia - Poder Público e Vida Cotidiana no Rio de Janeiro de Inícios do Século XIX.TítuloA Intendência de Polícia - Poder Público e Vida Cotidiana no Rio de Janeiro de Inícios do Século XIX.Autor
Lana Maria da Silva JacquesOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2002-02-28Nivel
MestradoPáginas
141Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLucia Maria Bastos Pereira Das NevesLuciano Raposo de Almeida Figueiredo
ResumoEste estudo analisa a interferência do poder público na vida cotidiana, através de um recorte que privilegia o papel que a Intendência Geral de Polícia representou, de 1808 a 1821, na regulamentação das relações sociais na cidade do Rio de Janeiro. Esta regulamentação se fazia sentir tanto na esfera pública quanto nos aspectos mais ligados à vida privada, principalmente nas relações familiares. A atuação da Intendência estava pautada, num certo sentido, em açgumas idéias da Ilustração que valorizavam a civilidade, a urbanidade e a polidez, princípios que se encontravam presentes, de um modo geral, nas sociedades européias de inícios do XIX. Dessa forma, a cidade passa pelas transformações urbanísticas implementadas para sua melhor organização; a sociabilidade aparece afetada pelo controle exercido pela Polícia dentro da cidade; e por fim, embora ainda regulamentada por determinações eclesiásticas, a família se seculariza, na medida que a Intendência harmoniza as desavenças familiares e disciplina a população através dos Termos de Bem Viver.
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2002-02 Senhora dos Sete Mares - Devoção Mariana no Império Colonial Português.TítuloSenhora dos Sete Mares - Devoção Mariana no Império Colonial Português.Autor
Juliana Beatriz Almeida de SouzaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2002-02-22Nivel
DoutoradoPáginas
268Volumes
1Banca de DefesaLuiz Roberto de Barros MottRonald José RaminelliRonaldo VainfasSônia Maria Aparecida de SiqueiraVânia Leite Fróes
ResumoO objeto dessa tese é a expansão da devoção à Nossa Senhora no império colonial português como instrumento importante de catolização, bem como de implantação da ordem colonial. Por outro lado, busca discutir as crenças e cultos relacionados à Virgem Maria como um processo histórico de mestiçagem religiosa e cultural, conforme os múltiplos grupos étnicos e culturais em contato.
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2002-02 Império Sitiado: As Fortalezas Portuguesas nas Índias.TítuloImpério Sitiado: As Fortalezas Portuguesas nas Índias.Autor
Andréa Carla DoréOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2002-02-21Nivel
DoutoradoPáginas
282Volumes
1Banca de DefesaAnita Correia Lima de AlmeidaJacqueline HermannMaria Fernanda Baptista BicalhoRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoA tese aborda a presença portuguesa na Índia da chegada de Vasco da Gama a Calicut em 1498 à perda da praça de Ormuz para uma força anglo-persa em 1622. A hipótese defendida é a de que essa presença se caracterizou por uma dominação cercada, uma vez que os domínios portugueses se restringiram a uma rede de fortalezas sem significativa penetração no territóiro. Paralelamente a essa conformação do Estado da Índia foi bastante intensa a circulação dos homens, alheios às ordens e aos interesses da coroa. A rede de fotalezas fez com que muitas praças fossem perdidas por cercos impostos pelos holandeses ou por reinos aisáticos, momentos-limite que também são analisados na tese.
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2002-01 Concordia Ordinum: Ética e Política no ‘De Officiis‘ de M. T. Cícero.TítuloConcordia Ordinum: Ética e Política no ‘De Officiis‘ de M. T. Cícero.Autor
Claudia Beltrão da RosaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2002-01-16Nivel
DoutoradoPáginas
387Volumes
1Banca de DefesaArno WehlingCiro Flamarion Santana CardosoNorma Musco MendesSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoNo século I AC, a República romana era profundamente conturbada por forças de dissociação que a minavam sem cessar. Para Marco Túlio Cícero, era urgente criar um princípio novo, em torno do qual pudesse se cristalizar com segurança o Estado romano, substituindo o poder exercido por uma antiga sociedade aristocrática, fiel, em tese, às suas antigas tradições políticas, econômicas e morais, mas que, de fato, corroía o Estado, com suas contendas. O tema ciceroniano da concordia ordinum aparece como proposta deste novo princípio de ordenação e primeiro fator de unificação social.No tratado De Officiis, vemos o retrato ciceroniano do homem virtuoso. Em nenhum outro lugar as opiniões de Cícero sobre a propriedade privada e suas relações com o Estado são mais bem postas ou definidas. Nele, além de vermos uma separação incipiente entre Estado e sociedade e suas noções de governo, tirania e tiranicídio, Cícero enriquece aquilo de que se apropria da ética estóica com os aportes romanos; o De Officiis reinterpreta as virtudes em termos dos deveres e obrigações humanos, seja em relação aos outros indivíduos como em relação à res publica.Para Cícero, é o Estado que garante a estabilidade das relações entre os cidadãos, assim como sua segurança e de seus bens. A cidadania cicieroniana é concebida nos quadros da sociedade hierarquizada de seu tempo, e a questão fundamental da participação política é resolvida pela troca de serviços, de officia, de naturezas diferentes conforme o nível de cada um e sua função no Estado. Com isto, é garantida a boa vontade entre grandes e humildes, e é esta concórdia que garante o fundamento da sociedade. Neste tratado observamos, com nitidez, a concepção ciceroniana do bonus, do optimus cius, o bom cidadão do Estado ideal, que garante a segurança do Estado, pela retomada e fortalecimento da Constituição Mista, pelo reforço de seu equilíbrio, com a adoção de estratégias que podem rejuvenescer e manter o Estado. É no De Officcis que surge, com clareza, a concordia ordinum: o cerne da concepção ciceroniana do Estado ideal é libertas para todos e otium para alguns, sob a auctoritas e a dignitas dos boni, garantido pelo consensus bonorum, a união dos bons e honestos de todas as ordens. Com isto, Cícero substancia sua idéia de uma ordem social perfeita, a garantia da estabilidade em Roma e no império, com base na amicita e na clientela.
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2002-01 Memória e Integralismo: Um Estudo da Militância no Rio de Janeiro.TítuloMemória e Integralismo: Um Estudo da Militância no Rio de Janeiro.Autor
Márcia Regina da Silva Ramos CarneiroOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2002-01-11Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesDulce Chaves PandolfiJorge Luiz Ferreira
ResumoEsta dissertação busca analisar um movimento político e social, a Ação Integralistra Brasileira, a partir da memória de cinco militantes que atuavam no estado do Rio de Janeiro durante sua primeira fase: 1932-1937, assim como procura refletir acerca da permanência das suas idéias doutrinárias até a atualidade. A metodologia da História Oral é utilizada no sentido de servir como instrumento para o reconstruir da vivência desses militantes no cotidiano integralista. Sendo um movimento calcado numa proposta reordenadora da sociedade, no respeito a princípios religiosos que determinariam um modelo de vida política e estatal, o integralismo alcançou milhares de brasileiros que acreditaram na sua doutrina como diretriz de organização estatal possível de ser alcançada. Esse estudo procura perceber quais os graus de absorção das idéias produzidas pelos intelectuais doutrinários da AIB, pelos militantes, ou seja, pessoas que as integraram a seus projetos de vida, vivenciando em seus cotidianos uma identidade integralista.
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2002-01 Entre a Cruz e a Coroa: As Relações Entre Inquisição e Estado em Portugal na Época Moderna.TítuloEntre a Cruz e a Coroa: As Relações Entre Inquisição e Estado em Portugal na Época Moderna.Autor
Pedro Marcelo Pasche de CamposOrientador(a)
Lana Lage da Gama LimaData de Defesa
2002-01-08Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconFrancisco José Silva GomesGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLana Lage da Gama LimaRonaldo Vainfas
ResumoA presente tese tem por objetivo analisar as relações entre a Inquisição e o Estado em Portugal na Idade Moderna, desde a implantação do Santo Ofício no século XVI, até sua extinção em 1821
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2001-12 Manoel Bonfim (1868 - 1932) e a escrita da História.TítuloManoel Bonfim (1868 - 1932) e a escrita da História.Autor
Rebeca Gontijo TeixeiraOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2001-12-17Nivel
MestradoPáginas
208Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesGladys Sabina RibeiroManoel Luiz Lima Salgado Guimarães
ResumoEste trabalho analisa as idéias de Manoel Bomfim (1868-1932) - médico, jornalista, professor, político e escritor brasileiro - presentes no livro O Brasil na história: deturpação das tradições, degradação política (1930). O objetivo é compreender como ele concebia a história e o papel do historiador. A análise considera questões e problemas relativos à cultura histórica e historiográfica das primeiras décadas do século XX, assim como as discussões sobre a chamada questão nacional. Também focaliza os diferentes modos como o autor foi interpretado, recuperando as leituras sobre ele como construtoras de memórias.
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2001-12 Temor e Revolta: O Medo na Cidade do Rio de Janeiro Setecentista.TítuloTemor e Revolta: O Medo na Cidade do Rio de Janeiro Setecentista.Autor
Roberta Martinelli E BarbosaOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2001-12-06Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaJacqueline HermannMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoEste trabalho se propõe analisar a dinâmica das relações de poder estabelecidas entre os ministros régios portugueses e os colonos / súditos americanos no espaço - tempo da cidade do Rio de Janeiro setecentista. Para tanto, privilegia como foco interpretativo, o medo e o temor presente no(s) imaginário(s) de tais grupos sociais. As cartas, ofícios e relatórios dos Vice-Reis no Rio de Janeiro registram o medo dos agentes metropolitanos diante das alterações e rebeliões promovidas pelos súditos naquela localidade ultramarina.Por outro lado, as cartas e representações dos colonos dirigidas ao El-rei por ocasião de tais conflitos foram pródigas em referendar a fidelidade, a honra e o temor que guardavam perante o soberano português. Até o último quartel do século XVIII as queixas dos colonos dirigiram-se à questões circunstanciais tais como: as injustas cobranças de impostos, as violências cometidas por governadores e ministros, ou, ainda, as dificuldades para se recorrer à Corte. Contudo, no final do século, os colonos, em suas manifestações, passaram a colocar em questão o exercício do poder monárquico absolutista. Nesta conjuntura, o amor e o temor dos súditos americanos esmaecia-se, ao mesmo tempo em que intensificava-se o medo das autoridades coloniais com relação as rebeliões e motins.
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2001-11 Escrava Anastácia: Construção de Um Símbolo e a Reconstrução da Memória e Identidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.TítuloEscrava Anastácia: Construção de Um Símbolo e a Reconstrução da Memória e Identidade da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos.Autor
Monica Dias Gualda PereiraOrientador(a)
Marcos Alvito Pereira de SouzaData de Defesa
2001-11-01Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoel Rufino Dos SantosMarcos Alvito Pereira de Souza
ResumoEste trabalho tem como objetivo de estudo a criação simbólica da escrava Anastácia, ocorrida ao longo da década de setenta no Rio de Janeiro, fruto da reconstrução da memória e identideade dos membros da Irmandade do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos e do momento histórico do período. Sendo um estudo de história e memória, visa, sobretudo, às transformações referentes às representações da escrava, ou seja, imagens e relatos de sua vida, elaboradas no decorrer da transformação do símbolo.