Dissertações e Teses
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2013-03 Uma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808TítuloUma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808Autor
Ariadne Ketini CostaOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-21Nivel
MestradoPáginas
182Volumes
1Banca de DefesaAndréa Viana DaherAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMaria Fernanda Baptista BicalhoRonald José Raminelli
ResumoEste estudo pretende destacar a trajetória dos Belfort entre 1736 a 1808, período que equivale sobrevivência das duas primeiras gerações desta família na capitania do Maranhão. A análise é centrada nas práticas genealógicas que sustentaram sua reprodução social, com destaque para a integridade patrimonial e a preservação do sobrenome, como marca da tradição familiar. Assim, usaremos seus membros com referência para a abordagem das táticas de enobrecimento através do serviço régio, do mercado matrimonial e dos negócios mercantis, responsáveis pela manutenção desta "casa" no cenário público maranhense.
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2013-03 A fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)TítuloA fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)Autor
Raquel de Fátima Dos ReisOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-20Nivel
MestradoPáginas
111Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLaura Antunes MacielMariana de Aguiar Ferreira MuazeSilvana Louzada da Silva
ResumoEste trabalho investiga a trajetória de Paulino Araújo a partir da memória material e simbólica em torno da sua atuação como fotógrafo na cidade de Campanha no Sul de Minas Gerais durante seis décadas do século XX. Busca-se entender o circuito social da fotografia, a demanda social por imagens e a prática que o fotógrafo desenvolveu, registrando pessoas e paisagens. Discute-se também acerca da Coleção Paulino Araújo, sua caracterização, temas e limitações e se estabelece uma análise acerca das representações sociais e urbanas na cidade de Campanha.
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2013-03 Jesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianizaçãoTítuloJesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianizaçãoAutor
Pedro Augusto PimentaOrientador(a)
Elisa Frühauf GarciaData de Defesa
2013-03-19Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresElisa Frühauf GarciaEunícia Barros Barcelos FernandesMaria Regina Celestino de AlmeidaRonaldo Vainfas
ResumoO presente trabalho buscará compreender o discurso dos jesuítas sobre os percalços encontrados na evangelização do Japão. Embora a presença do cristianismo não tenha durado mais de um século, os religiosos conseguiram atingir grandes cifras de conversões, apesar da cultura nipônica se mostrar tão diferente da ocidental. Porém, ainda que tenham obtidos inúmeros êxitos, os jesuítas também se deparavam com diversos percalços na tentativa de expandir a fé cristã na região. Buscaremos analisar nas cartas produzidas pelos religiosos, como suas justificativas sobre os reveses da cristianização eram alteradas de acordo com o contexto político e social japonês. Ao longo do trabalho, destacaremos também importantes questões como as interações culturais entre Ocidente e Oriente, influência política e militar dos jesuítas na Japão, bem como a construção do discurso nas missivas inacianas.
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2013-03 Um Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).TítuloUm Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).Autor
Renato Soares CoutinhoOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2013-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaAngela Maria de Castro GomesGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de AlmeidaPaulo Roberto Ribeiro FontesRicardo Figueiredo de Castro
ResumoO trabalho tem como objetivo investigar os fatores que contribuíram para a popularidade e para a abrangência nacional do Clube de Regatas do Flamengo. O período analisado – 1933 a 1955 – foi marcado pela implantação do regime profissional no clube e pelo progressivo processo de fidelização de torcedores em todo território nacional. As campanhas de marketing das gestões dos presidentes José Bastos Padilha e Gilberto Cardoso serão interpretadas a fim de associar a construção da identidade do clube mais popular do Brasil aos símbolos e valores sociais correntes no imaginário político nacionalista divulgado pela propaganda estatal nas décadas de 1930 e 1940.
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2013-03 O REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650TítuloO REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650Autor
Stephanie Caroline Boechat CorreiaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2013-03-18Nivel
MestradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroDaniela Buono CalainhoMarina de Mello E SouzaRonaldo Vainfas
ResumoEsta pesquisa tem o objetivo de conhecer as relações construídas e desfeitas entre holandeses, portugueses e congoleses no período de 1600 a 1650, prestando maior atenção, aos aspectos políticos e religiosos dessas relações. Para tal, foi importante perceber como as identidades dos senhores locais, sobretudo os mani Congo e Sonho, foram sendo construídas através das disputas travadas e como, muitas vezes, os discursos e as práticas possuíram diferenças enormes de acordo com os interesses e com as situações. Suas mudanças de posicionamentos políticos, seu fazer e desfazer de alianças em relação a holandeses, portugueses, espanhóis e italianos são pontos importantes da pesquisa e são vistos como contradições próprias das relações sociais. Categorias como católico, pagão e herege tinham enorme importância e eram manejadas de acordo com as exigências de cada situação. Foram justamente essas situações que impuseram discursos e práticas identitárias – por vezes aparentemente contraditórias – que se destacaram ao longo da pesquisa e que constituíram o foco de atenção deste trabalho.
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2013-03 Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.TítuloPegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.Autor
Diego de Morais SalimOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2013-03-15Nivel
MestradoPáginas
329Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusDenise Rollemberg CruzLucia GrinbergSamantha Viz Quadrat
ResumoA década de 1980 foi um período de transformações e reconfigurações da vida em sociedade, após um longo tempo de cerceamento das liberdades individuais. Os desafios impostos pela nova realidade questionavam os papéis sexuais, os valores morais, o comportamento, a participação política e traziam para o centro das questões do país, os grupos juvenis, ávidos por expressarem suas práticas culturais. Nesse cenário, o rock se manifestou em diversos pontos do Brasil, atingindo um grande sucesso comercial e aumentando o interesse da indústria fonográfica sobre essa produção. O cinema, apoiado pela emergência das culturas juvenis, encontrou no rock um elo fundamental para a expressão de uma nova safra de filmes, ancorados no gênero juvenil. Livros, revistas e publicações, em geral, confluíam em meio a essa efervescência juvenil em voga nos anos 1980. O cinema brasileiro desse período celebrou o encontro entre a juventude e o rock, seguindo uma tendência já tradicional no cinema internacional e experimentado em décadas anteriores pela produção nacional. Como síntese dessa experiência, a filmografia do diretor Lael Rodrigues é levantada como o eixo da incorporação de questões e problemáticas daquele tempo, através dos seus longas-metragens produzidos e lançados nos anos 1980: ―Bete Balanço‖ (1984), ―Rock Estrela‖ (1985) e ―Rádio Pirata‖ (1987). As trilhas sonoras, os videoclipes e os diferentes usos dos sons são marcas dessa produção que, apesar de pouco duradoura, escreveu suas linhas na história do cinema brasileiro.
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2013-03 "A General das Letras": a literata Cosette de Alencar e a "sua" cidade - Juiz de Fora (MG) - 1918 a 1973Título"A General das Letras": a literata Cosette de Alencar e a "sua" cidade - Juiz de Fora (MG) - 1918 a 1973Autor
Rita de Cássia Vianna RosaOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2013-03-14Nivel
DoutoradoPáginas
419Volumes
1Banca de DefesaDaniela Buono CalainhoMagali Gouveia EngelMiriam Cabral CoserRachel SoihetSonia Cristina da Fonseca Machado LinoSônia Regina Rebel de AraújoSuely Gomes Costa
ResumoEsta tese propõe a análise da trajetória biográfica e da obra literária de uma mulher, Cosette de Alencar, que nasceu (1918), viveu e faleceu (1973) em Juiz de Fora (Minas Gerais) e que encontrou nas letras um espaço para a realização feminina. O objetivo deste trabalho é compreender as estratégias adotadas pela literata para através da memória salvar do esquecimento um período histórico no qual sua cidade natal ficou conhecida como "Atenas Mineira". Ao longo do século XX Juiz de Fora sofreu mudanças em vários aspectos: econômico, social, político, urbanístico e cultural. Para Cosette de Alencar o setor cultural foi muito prejudicado com as transformações ocorridas na cidade. A cultura local se esvaziou com a migração ou o falecimento de vários literatos que participaram no início do século XX da fundação da Academia Mineira de Letras. Nesse contexto, a literata utilizou suas crônicas publicadas inicialmente no jornal "Gazeta Comercial" (1938 a 1939) e posteriormente no "Diário Mercantil" (1939 a 1973), ambos editados em Juiz de Fora, para denunciar a situação cultural da cidade. Após o falecimento de seu pai, o literato Gilberto de Alencar, a escritora adicionou à sua luta a questão da preservação da memória paterna e da obra literária do mesmo. Com longa carreira na imprensa de Juiz de Fora e colaboração em periódicos de Belo Horizonte, São João Del Rei e Rio de Janeiro, a maior parte da produção literária de Cosette de Alencar encontra-se nos jornais, pois publicou apenas um livro: o romance "Giroflê, Giroflá". As fontes utilizadas neste trabalho foram: crônicas, poemas, artigos, seções, correspondências, o romance; assim como as matérias publicadas na imprensa e os artigos escritos por contemporâneos da literata.
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2013-03 A morte sobre rodas: gênero, hierarquias sociais e práticas mortuárias nos enterramentos do norte da Bretanha nos séculos IV- III a.C.TítuloA morte sobre rodas: gênero, hierarquias sociais e práticas mortuárias nos enterramentos do norte da Bretanha nos séculos IV- III a.C.Autor
Pedro Vieira da Silva PeixotoOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
264Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaElaine Farias Veloso HirataFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoPor volta dos séculos IV-III a.C., homens e mulheres do norte bretão, numa região correspondente, hoje, ao distrito de East Riding of Yorkshire (Inglaterra), foram enterrados de modo diferenciado dos demais membros de suas comunidades. Em suas sepulturas, elaborados veículos de duas rodas foram encontrados, por vezes acompanhados de outros objetos e das ossadas de porcos. O foco, aqui, estará direcionado a discutir exclusivamente esse processo particular de ritualização da morte. O que proponho é analisar e debater a multiplicidade de maneiras nas quais diferenças sociais e gênero são construídos a partir das práticas mortuárias, tendo como objeto de estudo a cultura material vinda dos enterramentos com carros encontrados em Yorkshire. Esta pesquisa objetiva, portanto, estabelecer um diálogo entre os processos de construção de desigualdades e diferenciações sociais e o tratamento post mortem recebido por alguns indivíduos enterrados com carros de duas rodas
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2013-03 In fronteria maurorum: espaço e fronteira em Castela no século XIIITítuloIn fronteria maurorum: espaço e fronteira em Castela no século XIIIAutor
Marcio Felipe Almeida da SilvaOrientador(a)
Renata Rodrigues VerezaData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
132Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaEdmar Checon de FreitasFrancisco José Silva GomesMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues Vereza
ResumoNossa pesquisa analisa os conceitos de fronteira a serem empregados para o estudo do reino de Castela no século XIII. O recorte temporal que adotamos se concentra no período compreendido entre a vitória cristã em Las Navas de Tolosa e os anos finais do Reinado de Afonso X. Acreditamos que esta ofensiva marcou o início da projeção castelhana sobre Andaluzia, além de acentuar o processo de avanço das fronteiras de Castela em direção ao sul Mais do que isso, um estudo da sociedade de fronteira e sua forma de vida tem sua credibilidade como fator histórico precisamente por seu caráter de separação, não só de duas sociedades, mas de duas identidades distintas. Mesmo investigando com certo ardor o período do governo de Fernando III, nossa pesquisa mantém o foco nos anos em que Afonso X esteve à frente da coroa castelhana.
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2013-03 "As Duras Cadeias de Hum Governo Subordinado": história, elites e governabilidade na Capitania da Paraíba (c. 1755- c. 1799).Título"As Duras Cadeias de Hum Governo Subordinado": história, elites e governabilidade na Capitania da Paraíba (c. 1755- c. 1799).Autor
José Inaldo Chaves JúniorOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaAdriana RomeiroAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoNa segunda metade do século XVIII, os territórios das capitanias do Norte do Estado do Brasil estiveram, por determinação régia, anexados administrativamente ao governo da capitania de Pernambuco. No caso da Paraíba, a anexação perdurou ao longo de quarenta e quatro anos, entre 1756 e 1799, e institucionalizou redes sociais há muito estabelecidas entre segmentos das elites da Paraíba e seus congêneres da vizinha Pernambuco. Constituída capitania real ainda no final do século XVI, a Paraíba teve sua jurisdição política, administrativa e econômica subtraída sob a alegação da inexistência de meios financeiros para a manutenção de um governo autônomo. A privação da autonomia governativa produziu uma vastidão de contenciosos entre os governadores das duas capitanias, fosse pelo desrespeito ou indefinição dos limites jurisdicionais de cada um, fosse pelo não-reconhecimento de parte das elites da Paraíba da autoridade do capitão-mor desta capitania. As falas irritadas dos governadores da Paraíba, notadamente de Jerónimo José de Melo e Castro (1764-97), contrários à anexação, foram quase sempre tomadas pela historiografia paraibana, notavelmente aquela ligada ao Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), como arautos de independência e bravura frente ao domínio da poderosa capitania vizinha. No entanto, uma releitura dos eventos que rodearam àquele tenso meio século repleto de intrigas entre os governadores da Paraíba e as elites locais, sempre dispostas a consorciar-se com os de Pernambuco, tem demonstrado o estabelecimento, sob a chancela da Coroa, de redes supracapitanias que interligavam tais espaços a partir dos negócios e da política, ensejadas numa cultura política de Antigo Regime nos trópicos. Portanto, esse estudo busca uma observação micro-analítica das consequências da anexação de 1756 a partir das dinâmicas das elites locais da Paraíba, inseridas no contexto do Império português, i.é., as relações que conformavam os vínculos com Pernambuco, precisamente com os negociantes da praça mercantil do Recife e com os governadores-generais, fazendo-as duelar contra aqueles que tentavam prejudicar os interesses em jogo.
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2013-03 Para entender o fenômeno Carter: governo, partido e movimentos sociais num contexto de crise.TítuloPara entender o fenômeno Carter: governo, partido e movimentos sociais num contexto de crise.Autor
Pedro Portocarrero PinheiroOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2013-03-14Nivel
MestradoPáginas
268Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoFlavio LimoncicMarco Antonio Villela PamplonaSabrina Evangelista MedeirosThaddeus Gregory Blanchette
ResumoEste trabalho procura dar conta da ascensão de Jimmy Carter dentro do Partido Democrata, no caminho percorrido por ele até chegar à presidência dos EUA. Não se trata, contudo, de uma biografia; o trabalho procura inserir a trajetória pessoal de Carter no contexto maior das transformações políticas, sociais e econômicas pelas quais passavam os EUA na década de 70. Para tanto, concebemos uma tríade de atores sociais, composta por militantes profissionais do partido, integrantes de movimentos sociais e funcionários tecnocratas da área econômica. Nosso objetivo é observar pontos de interação e atritos entre esses agentes, dentro e fora do governo, de modo a compreender a formação de uma cultura política específica do Partido Democrata, cuja origem está no seu processo de nacionalização e unificação. Procuramos ainda relacionar a crise de governabilidade enfrentada por Carter durante seu mandato com as estratégias legislativas do governo, as condicionantes econômicas e políticas do período, e a percepção do governo e da liderança pessoal de Carter por parte da opinião pública.
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2013-03 Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na ArgentinaTítuloCom a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na ArgentinaAutor
Lívia Gonçalves MagalhãesOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2013-03-12Nivel
DoutoradoPáginas
239Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoBernardo Borges Buarque de HollandaDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzMarcos Alvito Pereira de SouzaMaria Paula Nascimento AraújoSamantha Viz Quadrat
ResumoA tese discute as diferentes manifestações sociais no Brasil e na Argentina durante as Copas do Mundo de 1970 e 1978, respectivamente. Apesar de terem sido elemento da propaganda oficial de ambos os regimes, estas competições possuem outras interpretações além do uso feito pelas ditaduras. Jogadores, comissão técnica, jornalistas, torcedores: todos tiveram suas formas de viver aqueles dias que culminaram na vitória da seleção nacional no torneio mais importante do futebol mundial. São distintas também as memórias sobre as conquistas, que se tornaram um espaço de disputa que permite uma análise das próprias relações sociais que marcaram as últimas ditaduras civil-militares de Brasil e Argentina.
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2013-03 UMA PEQUENA AMÉRICA NO ORIENTE: fundamentos culturais do apoio ao sionismo nos Estados Unidos (1936-1948).TítuloUMA PEQUENA AMÉRICA NO ORIENTE: fundamentos culturais do apoio ao sionismo nos Estados Unidos (1936-1948).Autor
Luiz Salgado NetoOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2013-03-12Nivel
MestradoPáginas
289Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoFlavio LimoncicLeopoldo Osório Carvalho de OliveiraNorberto Osvaldo FerrerasSabrina Evangelista Medeiros
ResumoA presente pesquisa tem o objetivo de analisar os fundamentos culturais do apoio ao sionismo nos Estados Unidos. Por meio da análise de cinco periódicos de amplitude nacional, buscou-se apreender os elementos culturais presentes em avaliações sobre a Questão da Palestina e em discursos pró-sionistas no período de 1936 e 1948. O objetivo do estudo foi analisar como essas avaliações e esses discursos mobilizaram representações, valores, percepções, crenças e imagens na análise do conflito entre árabes e sionistas, bem como na defesa da criação de um Estado judeu na Palestina. Esta pesquisa propôs uma articulação entre política e cultura. Dessa forma, buscou-se avaliar, ao fim do estudo, como fundamentos culturais influenciaram a postura política de uma parcela significativa da sociedade norte-americana, que pressionava o governo dos Estados Unidos a apoiar a criação de um Estado judeu na Palestina.
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2013-03 Escravidão e liberdade em territórios coloniais: Portugal e Espanha na fronteira platina.TítuloEscravidão e liberdade em territórios coloniais: Portugal e Espanha na fronteira platina.Autor
Hevelly Ferreira AcrucheOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2013-03-11Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasElisa Frühauf GarciaKeila GrinbergMaria Verónica Secreto Ferreras
ResumoO objetivo deste dissertação é analisar a porosidade das fronteiras, especificamente as do sul da América, a luz dos Tratados de limites assinados entre as Coroas de Portugal e Espanha na segunda metade do século XVIII. Ao mesmo tempo, intentamos analisar a relação entre as convulsões e alianças políticas formadas no Velho Mundo e seus reflexos no andamento das políticas de domínio e soberania nas Conquistas americanas. Para tal, pretendemos observar os efeitos destas leis, de caráter internacional, no continente americano; seja no processo demarcatório em si, seja na contenção do comércio ilegal e das fugas escravas. Deste modo, pensamos em demonstrar que um conjunto de práticas e mecanismos viabilizou a continuidade do contrabando entre lusos e hispânicos na fronteira platina e que, embora a escravidão tenha fundamental importância na América espanhola, na fronteira sul os conflitos militares em torno da posse da Colônia do Sacramento levaram a uma construção da ideia de liberdade no além – fronteira.
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2013-03 "Empreendimento Missionário e Americanismo: o modelo educacional granberyense e o universo político cultural de Juiz de Fora (1889-1930)"Título"Empreendimento Missionário e Americanismo: o modelo educacional granberyense e o universo político cultural de Juiz de Fora (1889-1930)"Autor
Jackson Luiz de Oliveira PiresOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2013-03-11Nivel
MestradoPáginas
182Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoFernando Luiz Vale CastroLarissa Moreira VianaMaria Elisa Noronha de SáMirian Jorge Warde
ResumoEste trabalho analisa os encontros, assimilações, conflitos e tensões que envolveram ab história do Colégio Americano Granbery, em Juiz de Fora, entre 1889 e 1930, face ao empreendimento missionário metodista ao qual a instituição estava ligada. Nesse sentido, o objeto central do estudo é o modelo educacional construído por seus dirigentes missionários estadunidenses. Considerando a zona de contato cultural construída entre os missionários e o corpo de intelectuais liberais da elite da cidade, procuro entender, também, como foi compartilhada uma cultura política ancorada em uma imagem de progresso e modernidade dos Estados Unidos, voltada para a consecução do projeto educacional. Esse trabalho discute ainda os diferentes significados que a noção de americanismo assumiu nos debates políticos e identitários nos Estados Unidos e no Brasil, a partir do processo de extroversão norte- americana, na passagem do século XIX para o século XX, considerando o papel do missionarismo protestante nesse processo.
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2013-03 "Rex perpetuus Norvegiæ: A sacralidade régia na monarquia norueguesa e a santificação de Óláfr Haraldsson (c. 995-1030) à luz da literatura nórdica latina e vernacular (sécs. XI-XII)"Título"Rex perpetuus Norvegiæ: A sacralidade régia na monarquia norueguesa e a santificação de Óláfr Haraldsson (c. 995-1030) à luz da literatura nórdica latina e vernacular (sécs. XI-XII)"Autor
Renan Marques BirroOrientador(a)
Edmar Checon de FreitasData de Defesa
2013-03-07Nivel
MestradoPáginas
261Volumes
1Banca de DefesaÁlvaro Alfredo Bragança JuniorEdmar Checon de FreitasMário Jorge da Motta BastosRaquel Alvitos Pereira
ResumoA pesquisa de mestrado intitulada Rex perpetuus norvegiæ: a sacralidade dos reis noruegueses e a santificação de Óláfr Haraldsson (c. 995-1030) à luz da literatura nórdica latina e vernacular (sécs. XI-XII) é um inquérito sobre as diferentes tradições de sacralidade régia na Noruega durante a Era Viking e a Escandinávia Medieval, sobre a santificação do viking, rei, mártir e santo norueguês Óláfr Haraldsson, além da utilização de sua imagem como padroeiro do reino para consolidar a monarquia, a Igreja da Noruega e a recepção da biografia sagrada do santo norueguês por parte dos fieis. Óláfr Haraldsson (c.995-1030) viveu como viking durante alguns anos. Em 1015 ele retornou à Noruega para reclamar o trono após ser batizado em Rouen. A grande tarefa deste rei foi consolidar a conversão de seu povo ao cristianismo, tarefa que cumpriu à maneira de Carlos Magno: conversões forçadas e destruição de objetos e espaços de veneração pagãos. Ele foi banido do reino após a derrota na Batalha de Helgeå (1026). Após como proscrito, ele retornou em 1030, mas foi morto na Batalha de Stiklestaðir (1030). O rei morto transformou-se num objeto de veneração pouco após a sua morte, e um ano após a derradeira batalha, seu corpo foi transladado das cercanias de Nidaróss para o seio dessa cidade, que ficava na região onde este rei encontrava o maior número de seus detratores. Há indícios de peregrinações em massa para o seu santuário, e os inimigos do controle dinamarquês sobre a Noruega viram em Óláfr a possibilidade de se fortalecer, assim como a Igreja local, que tentava se unir a monarquia para ganhar forças e sobreviver num território recém-convertido à fé cristã. Seus sucessores empenharam- se em utilizar o rei-mártir para fortalecer seu poder político no reino. Entrementes, elementos da antiga sacralidade régia pagã foram reaproveitados, como o hamingja ("sorte"), além da incorporação da sacralidade régia cristã e do monarca defunto como padroeiro do reino e rei perpétuo da Noruega. O modelo inicial da biografia sagrada do santo seguia o padrão anglo-saxão de reis mártires, embora tenha sofrido influências da cultura local e respondido aos anseios da comunidade.
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2013-03 A gente da Felisberta. Consciência histórica, história e memória de uma família negra no litoral rio-grandense na pós-emancipação (c.1847-tempo presente)TítuloA gente da Felisberta. Consciência histórica, história e memória de uma família negra no litoral rio-grandense na pós-emancipação (c.1847-tempo presente)Autor
Rodrigo de Azevedo WeimerOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2013-03-01Nivel
DoutoradoPáginas
497Volumes
1Banca de DefesaÁlvaro Pereira do NascimentoEliane Cantarino O'dwyerHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJean Michel Louis HébrardMartha Campos AbreuPaulo Roberto Staudt MoreiraVerena Alberti
ResumoNo presente trabalho tenho como objetivo analisar como o passado escravista e o período subsequente à Abolição da escravidão vêm sendo lembrados ao longo do século XX na região do litoral norte do Rio Grande do Sul. Para tanto, analisou-se a trajetória de um casal de escravos e sua descendência desde meados do século XIX até a aurora do século XXI. Inscreve-se na perspectiva da "história da memória", não obstante a experiência vivida seja recuperada como forma de contextualizar os processos de rememoração. Temáticas como a relação entre a oralidade e a cultura escrita, as experiências de gênero e de racialização, a valorização da memória do cativeiro face a disputas políticas contemporâneas e as práticas de nominação foram costuradas através do conceito de "consciência histórica", por meio da qual procuro traduzir uma disposição investigativa – ainda que não "científica" ou "acadêmica" – do grupo estudado face a seu próprio passado.
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2013-02 Extensão Rural e interesses patronais no Brasil : uma análise da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural - ABCAR (1948-1974)TítuloExtensão Rural e interesses patronais no Brasil : uma análise da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural - ABCAR (1948-1974)Autor
Pedro Cassiano Farias de OliveiraOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2013-02-28Nivel
MestradoPáginas
163Volumes
1Banca de DefesaCarolina Torres Alves de Almeida RamosRegina Angela Landim BrunoSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoNesta dissertação será analisada a trajetória da extensão rural no Brasil, no período de 1948 a 1974. O projeto de extensionismo surgiu, no Brasil, devido a uma iniciativa privada bem-sucedida firmada em 1948 entre a Associação Internacional Americana (AIA) — controlada por Nelson Rockefeller — e o governo do Estado de Minas. Logo em 1956 o extensionismo virou uma política nacional, com a criação da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural-ABCAR. Durante essa trajetória, a extensão rural foi projetada como o veículo de propagação de técnicas agrícolas e sanitárias aos pequenos produtores. Ressalta-se, no trabalho, a relação entre a ABCAR e as agremiações do patronato rural brasileiro, sobretudo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Nos anos 70, no que se convencionou chamar de "modernização" da agricultura, os objetivos da ABCAR também foram redirecionados para atender à nova demanda das frações da classe dominante agroindustrial. Uma nova orientação para o extensionismo consolidou-se na extinção da ABCAR em 1974. Portanto, a extensão rural no Brasil contribuiu para intensificar a desigualdade no campo ao longo de sua existência.
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2013-02 Crise da Identidade: Uma análise dos argumentos de Dissent Magazine Sobre a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque( 2000 - 2006)TítuloCrise da Identidade: Uma análise dos argumentos de Dissent Magazine Sobre a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Iraque( 2000 - 2006)Autor
Gabriel Romero Lyra TrigueiroOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2013-02-26Nivel
MestradoPáginas
191Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoErica Simone Almeida ResendeMaurício SantoroSabrina Evangelista Medeiros
ResumoEste trabalho aborda as reações às guerras do Afeganistão e Iraque de diversos intelectuais envolvidos com a revista norte-americana de esquerda Dissent Magazine. Afinados com aquilo que chamo de campo liberal-left, parte substantiva desses intelectuais não hesitou em prover apoio às medidas militares adotadas pelo governo de George W. Bush. As causas originárias desse apoio são examinadas na presente pesquisa, bem como os argumentos daqueles que, no mesmo periódico, membros da mesma cultura política em questão, se puseram a criticar as ações de política externa do governo Republicano – bem como, por conseguinte, seus colegas de revista. A natureza desses embates e as consequências intelectuais para a cultura política liberal-left são investigadas a seguir.
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2013-02 Os "Doutores da Lei": medicalização social e jurisdição civil (Brasil-Portugal - Século XIX)TítuloOs "Doutores da Lei": medicalização social e jurisdição civil (Brasil-Portugal - Século XIX)Autor
Henrique César Monteiro Barahona RamosOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2013-02-19Nivel
DoutoradoPáginas
317Volumes
1Banca de DefesaAdriana Pereira CamposCláudia Henschel de LimaGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederHumberto Fernandes MachadoKeila GrinbergPedro Tórtima
ResumoA presente tese visa à investigação de como a jurisdição civil brasileira refletiu o modelo de medicalização social no século XIX, como resultado da apropriação, pelo direito, da metodologia e dos conceitos da medicina social. Um indício dessa hipótese é a ressignificação da palavra "remédio" ("remedium juris") para designar as ações ou os recursos judiciais, que até o século XVIII era um "meio" para se perseguir em juízo um direito violado, no caso das ações, ou a correção de um ato do juiz praticado no processo, no caso dos recursos. No entanto, ao longo do século XIX, o conceito de "remédio" sofreu o deslizamento semântico da medicina para o direito passando a significar, já no final do Oitocentos, um medicamento para a cura dos males das partes em juízo, ao mesmo tempo em que a jurisdição se constituiu, na generalidade dos casos, como uma terapêutica social nos moldes da medicina higienista.
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2013-02 Minas com Bahia: Mercados e negócios em um circuito mercantil setecentista.TítuloMinas com Bahia: Mercados e negócios em um circuito mercantil setecentista.Autor
Raphael Freitas SantosOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2013-02-05Nivel
DoutoradoPáginas
371Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroÂngelo Alves CarraraAntônio Carlos Jucá de SampaioCarla Maria Carvalho de AlmeidaCarlos Gabriel GuimarãesClaudia Maria Das Graças ChavesMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoEsta tese procura analisar a dinâmica econômica e social de um circuito mercantil que nas primeiras décadas do século XVIII teve um papel fundamental na história da América portuguesa: o Caminho dos Sertões e dos Currais da Bahia. Através de dados, informações, registros e, sobretudo, da trajetória de indivíduos que atuaram nas rotas comerciais que ligavam Minas à Bahia buscamos descortinar, não apenas o fluxo mercantil, mas também as práticas e as estratégias adotadas pelos agentes durante a sua vivência dos mercados. Com isso tornou-se possível conhecer melhor nuances sobre a história de lugares entrecortados pelo circuito mercantil em foco, bem como alcançar interessantes conclusões com relação a aspectos da colonização portuguesa da América, e da dinâmica do comércio Atlântico, antes da emergência efetiva do Capitalismo.
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2013-01 "Para aprendermos a história sem nos fatigar": a tradição do antiquariado e a historiografia de Gilberto FerrezTítulo"Para aprendermos a história sem nos fatigar": a tradição do antiquariado e a historiografia de Gilberto FerrezAutor
Maria Isabel Ribeiro LenziOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2013-01-22Nivel
DoutoradoPáginas
267Volumes
1Banca de DefesaArno WehlingGiselle Martins VenancioGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLúcia Maria Paschoal GuimarãesMárcia Regina Romeiro ChuvaPaulo Knauss de MendonçaTemístocles Américo Correa Cezar
ResumoA tese tem como objeto de estudo a historiografia de Gilberto Ferrez e como fonte principal os documentos de seu arquivo pessoal existente no Arquivo Nacional, além de suas obras publicadas e pareceres para o SPHAN. O trabalho se insere no campo dos estudos da história da escrita da história e caracteriza como a obra de Gilberto Ferrez exemplifica o antiquariado enquanto forma de construção do conhecimento histórico. Discute também de que maneira esse modelo se mantém atual, contrariando a tendência a vê-lo apenas enquanto uma expressão da Época Moderna. Para definição do antiquariado, nos valemos de conceitos desenvolvidos por Arnaldo Momigliano. Considerando que Gilberto Ferrez também foi um colecionador notório, a pesquisa evidencia de que modo a prática de colecionar se constituiu como a base de sua formação de pesquisador em história, definindo o documento de época, sobretudo imagens, como objeto de estudo principal da História. Ao lado disso, a partir de Michel de Certeau, discute-se o lugar social da construção de sua historiografia, demarcando sua participação no IHGB e no Conselho Consultivo do SPHAN e sua rede de colaboração, descrevendo um ambiente de sociabilidade intelectual marcada por laços pessoais. Em seguida, a tese discute suas práticas de pesquisa, explorando os trabalhos publicados, os pareceres produzidos para o SPHAN e a correspondência mantida com seus pares. É apresentada ainda uma interpretação de sua leitura da história do Brasil como memória da civilização europeia, associada a estrangeiros que viveram no Brasil.
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2012-11 De Daniele a Chrysóstomo: Quando travestis, bonecas e homossexuais entram em cena.TítuloDe Daniele a Chrysóstomo: Quando travestis, bonecas e homossexuais entram em cena.Autor
Rita de Cassia Colaço RodriguesOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2012-11-27Nivel
DoutoradoPáginas
371Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusFábio Carvalho LeiteJoão Bosco Hora GóisMaria Celina Soares D´araujoMyrian Sepulveda Dos SantosRachel SoihetSergio Luis Carrara
ResumoEntendendo as lutas dos homossexuais como disputas de representação, nos marcos da história cultural, através dos aportes de Roger Chartier e da teoria das estruturas sociais de Pierre Bourdieu, analiso a entrada de travestis, bonecas, viados, gueis e lésbicas na cena política brasileira, reivindicando o direito à vida livre de discriminação. A investigação é desenvolvida através de dois movimentos, considerando como ponto zero o ano de 1978 e os eventos consagrados na literatura como fundantes do movimento homossexual brasileiro, isto é, a constituição do grupo Somos/SP e a edição do jornal Lampião da Esquina. Um, em direção ao passado, até o ponto mais remoto cujo registro foi possível conhecer, onde se verifique a vocalização da demanda por uma vida livre do preconceito e da discriminação. O outro, em direção ao futuro, trata da sua constituição e trajetória, privilegiando suas lutas nos espaços normativos, tendo como marco final a participação no processo constituinte. O objetivo é compreender como se deram tais vocalizações e disputas. Na medida em que essa trajetória é atravessada pela pandemia da aids, que por suas conseqüências termina por impor o privilegiamento do campo jurídico como espaço de reconhecimento, o objetivo adicional é verificar quais as representações da homossexualidade de que são portadores os diversos agentes do campo nesse período. O que termina por fazer surgir uma problemática adicional, que consiste em verificar a validade e o alcance da tríplice retórica que estrutura esse campo (universalidade, impessoalidade e neutralidade), explicitada por meio de princípios ou axiomas, como o da isonomia jurídica ("todos são iguais perante a lei"), da presunção da inocência ("todos são inocentes até prova em contrário", "in dúbio pro reo") etc. em relação a agentes tidos como desqualificados. Para cumprimento dessa problemática suplementar será examinado o processo criminal movido contra um dos editores do jornal Lampião da Esquina, em 1981, no Rio de Janeiro, em razão de sua representatividade.
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2012-11 O sonho de todo folião: um ano com dois carnavais (Rio de Janeiro - 1912)TítuloO sonho de todo folião: um ano com dois carnavais (Rio de Janeiro - 1912)Autor
Débora Paiva MonteiroOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2012-11-12Nivel
MestradoPáginas
107Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasGiselle Martins VenancioLarissa Moreira VianaLeila Bianchi AguiarMartha Campos Abreu
ResumoNo ano em que se comemora seu centenário, o presente trabalho pretende analisar as manifestações carnavalescas ocorridas no carnaval de 1912, no Rio de Janeiro. Em virtude do falecimento de José Maria da Silva Paranhos Júnior - o barão do Rio Branco, então ministro das Relações Exteriores - às vésperas dos festejos carnavalescos, surgiu um movimento que clamava pelo adiamento da festa, como forma de prestar homenagem ao recente morto. A polêmica foi acompanhada pela imprensa e invadiu as páginas dos jornais, o que justifica esta como a principal fonte de pesquisa utilizada para esta dissertação. O resultado foi a realização de duas festas naquele ano, uma na data prevista pelo calendário – em fevereiro – e a outra na data proposta para a transferência – em abril. Esta pesquisa, portanto, busca compreender os acontecimentos festivos daquele ano, numa tentativa de refletir sobre a importância do tempo da festa.
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2012-11 A política religiosa da monarquia inglesa sob Jaime I e a crítica de Francisco Suárez na "Defensio Fidei" (1613)TítuloA política religiosa da monarquia inglesa sob Jaime I e a crítica de Francisco Suárez na "Defensio Fidei" (1613)Autor
Flávio Lemos AlencarOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2012-11-05Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesMaria Fernanda Baptista BicalhoPaulo Emílio Vauthier Borges de MacedoSérgio Chahon
ResumoO objetivo da dissertação é estudar, por um lado, a relação entre teoria política e teologia na Inglaterra do rei Jaime I, atentando para a ligação entre os pressupostos religiosos protestantes e a afirmação da supremacia régia sobre a Igreja; por outro, pretende estudar a crítica a tais concepções e práticas levada a cabo por Francisco Suárez, jesuíta espanhol, que expõe, nos livros III e VI de sua obra Defensio fidei catholicae, uma teoria política acorde com a teologia católica e com a tradição política ibérica. O primeiro capítulo detém-se nas concepções políticas presentes nos principais reformadores que influenciaram o pensamento de Jaime I e o protestantismo inglês e escocês: Martinho Lutero, João Calvino e John Knox; bem como na fundação da Igreja anglicana, pelo rei Henrique VIII, e a evolução da doutrina anglicana durante seu reinado. O segundo capítulo aborda as vicissitudes da relação entre Elizabeth I e os católicos ingleses, em que a mãe de Jaime I, a rainha Maria I da Escócia, teve um papel de especial relevância. O terceiro capítulo, por fim, trata da ascensão do rei Jaime VI da Escócia ao trono inglês, sob o nome de Jaime I, e sua política religiosa, particularmente a imposição a todos os católicos de uma nova fórmula de juramento de fidelidade; e da crítica filosófica e teológica ao texto desse juramento, desenvolvida por Francisco Suárez.