Dissertações e Teses
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2015-09 Pequenos Desvalidos: a infância pobre, abandonada e operária de juiz de Fora (1888-1930)TítuloPequenos Desvalidos: a infância pobre, abandonada e operária de juiz de Fora (1888-1930)Autor
Raquel Pereira FranciscoOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2015-09-11Nivel
DoutoradoPáginas
343Volumes
1Banca de DefesaAna Paula Barcelos Ribeiro da SilvaGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederKeila GrinbergLarissa Moreira VianaLaura Antunes MacielMarcos Luiz Bretas
ResumoNesta tese, busca-se fazer uma reflexão sobre a problemática da infância pobre, abandonada e trabalhadora, em Juiz de Fora, Minas Gerais, nos anos finais do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. O recorte temporal delimitado para a realização desta análise é o da implantação e consolidação do mercado de trabalho livre em substituição ao escravo, do processo de industrialização e de reestruturação do Estado sob o sistema republicano de governo. No contexto dessas transformações, as classes dominantes sentiram a necessidade de criar novas formas de controle social. No que diz respeito às crianças pobres e, ou abandonadas, diversas foram as estratégias de controle social adotadas pelos segmentos dominantes com o objetivo de manterem o domínio sobre a mão de obra dos "menores", sendo uma delas o vínculo tutelar. Nesse momento de estruturação do mercado de trabalho capitalista, setores da intelectualidade, políticos, médicos-higienistas, juristas, entre outros, apresentaram diversas propostas de assistência social para as crianças dos estratos mais baixos da hierarquia socioeconômica, com o objetivo de educar, preservar e regenerar os "menores" pelo e para o trabalho. A educação destinada aos setores vulneráveis da sociedade era a elementar, conjugada com o aprendizado de um ofício, ou seja, destinava-se a preparar mão de obra disciplinada e submissa. O trabalho infanto-juvenil foi uma problemática debatida ao longo dos primeiros anos republicanos. Porém, a sua regulamentação ocorreu apenas nos anos finais da década de 1920, com a promulgação do Código de Menores. A presença de pequenos operários nas indústrias, no comércio, nas oficinas e em outros estabelecimentos da cidade de Juiz de Fora, no início do século XX, pode ser constatada por meio dos periódicos e dos processos de acidentes no trabalho analisados neste estudo, onde muitos pequenos foram vítimas.
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2015-09 Estado e relações de dependência pessoal no Reino Visigodo de Toledo (Séculos VI-VII)TítuloEstado e relações de dependência pessoal no Reino Visigodo de Toledo (Séculos VI-VII)Autor
Paulo Henrique de Carvalho PacháOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2015-09-08Nivel
DoutoradoPáginas
271Volumes
1Banca de DefesaCarolina Coelho FortesEdmar Checon de FreitasJoão Cerineu Leite de CarvalhoLeila Rodrigues da SilvaMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues VerezaUiran Gebara da Silva
Resumo
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2015-08 Britânicos e Alemães em Niterói: Um estudo de imigração urbanaTítuloBritânicos e Alemães em Niterói: Um estudo de imigração urbanaAutor
Maria Cristina Caminha BezerraOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2015-08-28Nivel
DoutoradoPáginas
350Volumes
1Banca de DefesaAndréa Telo da CôrteÉrica Sarmiento da SilvaGladys Sabina RibeiroIsmênia de Lima MartinsMônica Maria Guimarães SavedraPaulo Knauss de MendonçaRachel Soihet
ResumoUtilizando fontes oficiais e privadas, documentação escrita, entrevistas orais e extensa pesquisa em jornais e revistas de época, este estudo trata, comparativamente, da imigração de britânicos e alemães em Niterói, entre 1900 e 1950. Pretende analisar os processos socioculturais, econômicos e políticos envolvidos na formação e transformação das duas colônias, no contexto das mudanças urbano-industriais por que passou a cidade, tendo em conta sua proximidade com o Rio de Janeiro, capital da República e centro irradiador das grandes transformações vividas pelo País à época. Procura desvendar a inserção de seus empreendimentos na economia local, bem como a visibilidade que gozaram junto às elites niteroienses e a capacidade que tiveram de influenciar os hábitos culturais locais. Avalia, ainda, em que medida, britânicos e alemães mantiveram vínculos entre si e com suas raízes europeias, e, em que proporção, perpetuaram as fronteiras socioculturais, educativas e religiosas de seus grupos étnicos, distinguindo-se da sociedade receptora. Investiga, finalmente, até que ponto as duas guerras mundiais repercutiram na relação dos dois grupos e de que forma a difusão da ideologia nazista chegou a alcançar alemães residentes em Niterói.
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2015-08 FARC-EP: Meio Século de Insurgência na Colômbia que Paz é Possível?TítuloFARC-EP: Meio Século de Insurgência na Colômbia que Paz é Possível?Autor
Maristela Rosangela Dos Santos PinheiroOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2015-08-12Nivel
MestradoPáginas
269Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherGelsom Rozentino de AlmeidaLicio Caetano do Rego MonteiroVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste trabalho de pesquisa tem como tema central as FARC-EP – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo, guerrilha marxista que persiste na via revolucionária da luta armada contra o Estado capitalista colombiano. Fundadas no ano de 1964, as FARC têm origem nas guerrilhas camponesas de autodefesa constituídas no período conhecido como "La Violencia", logo após o Bogotazo, em resposta à atuação violenta do Estado. O trabalho se propõe a evidenciar a natureza social e política do conflito armado a partir das posições da guerrilha e do Estado, nos diferentes processos de paz, levando em consideração a participação direta e atuante dos empresários. O tema é abordado a partir dos interesses antagônicos que se refletiam na mesa de negociação e dos diferentes conceitos de paz que interferiam nos resultados dos processos para demostrar e concluir que paz é possível na Colômbia. A guerrilha participou de cinco processos de tentativas de paz com o Estado colombiano. O primeiro no governo de Belisário Betancurt (1982-1986), que permitiu a construção de um movimento político de atuação na legalidade, a União Patriótica. O segundo, no governo de Virgílio Barco (1986-1990), que deu um tom mais transparente, reduzindo a pauta à proposta de desarme e reinserção. O terceiro teve curta duração: o governo de Cesar Gaviria Trujillo (1990-1994) acreditava que o fim da experiência socialista deixaria a guerrilha suscetível à desmobilização e entrega das armas (assim mesmo foi o único que admitiu negociar com a Coordenadora Guerrilheira Simón Bolívar – CGSB, organização das guerrilhas colombianas). Os diálogos com o governo Ernesto Samper (1994-1998) também não duraram, pela crise política gerada com o envolvimento do narcotráfico na campanha presidencial e nos negócios do Estado. O mais importante processo aconteceu entre os anos 1998-2000, na gestão do presidente Andrés Pastrana, com a desmilitarização de cinco municípios que passaram ao controle político das FARC-EP e a realização das audiências públicas, acesso popular às discussões sobre os graves problemas v sociais do país. Este também foi o período de gestação do Plano Colômbia, sob a égide dos EUA. O sexto processo atualmente em curso iniciou-se em outubro de 2012. A política de paz do Estado colombiano se caracteriza pela intenção de desarmar a guerrilha camponesa em troca da reinserção dos guerrilheiros, impulsionar e ampliar a militarização e impor derrotas que reflitam nas mesas de negociações. O paramilitarismo participa desse processo como criatura do Estado levando o terror, em conjunto com as forças públicas. Ao contrário, as FARC-EP se comprometem com a paz como resultado de uma política de justiça social e democracia, defende uma pauta que contempla os interesses dos trabalhadores do campo e da cidade, indígenas e afrodescendentes.
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2015-08 ASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS E O MUNDO DO TRABALHO: OS TRABALHADORES E SUAS ORGANIZAÇÕES NO RIO DE JANEIRO (1861-1882)TítuloASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS E O MUNDO DO TRABALHO: OS TRABALHADORES E SUAS ORGANIZAÇÕES NO RIO DE JANEIRO (1861-1882)Autor
Rafael Almeida CruzOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2015-08-07Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
1Banca de DefesaClaudio Henrique de Moraes BatalhaMarcelo Mac CordMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasPaulo Roberto Ribeiro Fontes
ResumoEste trabalho tem como objetivo analisar as associações mutualistas organizadas em torno do mundo do trabalho no século XIX. Através da análise de seus estatutos, busca-se definir as principais práticas das mutuais, bem como delinear possíveis vínculos com outros tipos associativos. Dessa forma, problematiza-se a contribuição das mutuais para o movimento maior de formação de uma classe trabalhadora. A pesquisa foi motivada pela necessidade de melhor entendimento com relação ao movimento mutualista, bem como a forma que se deu o processo de engendramento de uma classe de trabalhadores no Brasil
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2015-08
A Escrita dos Folcloristas no Atlântico Negro: Congados, Candombes e Jongos em São Paulo e Buenos Aires. (1920-1980)
TítuloA Escrita dos Folcloristas no Atlântico Negro: Congados, Candombes e Jongos em São Paulo e Buenos Aires. (1920-1980)
Autor
Fernanda Pires RubiãoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-08-06Nivel
DoutoradoPáginas
231Volumes
1Banca de DefesaAvelino Romero Simões PereiraCarolina Vianna DantasElaine MonteiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLarissa Moreira VianaMarcelo de Souza MagalhãesMartha Campos Abreu
ResumoO objetivo desta tese de doutoramento é discutir a escrita dos folcloristas, entre as décadas de 1920 e 1980, sobre práticas culturais negras, em destaque os congados, os candombes e os jongos, realizados no sudeste brasileiro e em Buenos Aires. A proposta envolve a inserção desses intelectuais numa discussão mais ampla sobre o papel do folclore e da chamada cultura negra na formação de suas respectivas identidades sociais e nacionais. A perspectiva transnacional, através dos relatos dos folcloristas sobre os candombes de Buenos Aires, possibilita evidenciar semelhanças na ação dos intelectuais sulamericanos ao se preocuparem com as culturas negras na diáspora. Buscar-se-á compreender fundamentalmente quais relações esses intelectuais do pós-abolição teceram com os passados africano e escravista e quais valores atribuíram às expressões culturais negras e as seus agentes sociais.
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2015-08 A Repressão Policial às religiões de matriz Afro-Brasileira no período do Estado Novo (1937-1945)TítuloA Repressão Policial às religiões de matriz Afro-Brasileira no período do Estado Novo (1937-1945)Autor
Nathália Fernandes de OliveiraOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2015-08-06Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaGiovana Xavier da Conceição CôrtesGladys Viviana GeladoMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoA dissertação aborda a repressão policial às religiões de matriz afro-brasileira durante o período do Estado Novo (1937-1945), ou seja, dentro de um contexto de construção de uma identidade nacional e de um sentimento de "brasilidade" profundamente fundamentados na figura do negro e na contribuição dada por este na formação cultural da sociedade brasileira. A partir da ambiguidade característica desse período histórico - no que diz respeito, especificamente, a questão do negro e da cultura negra – e da ação da Polícia Civil na repressão a casas de culto e terreiros de Umbanda, Candomblé e demais práticas religiosas de matriz afro-brasileira, a dissertação pretende discutir o lugar do negro e da sua cultura durante o regime estadonovista. A partir da problematização do regime e de seu discurso de valorização da mestiçagem, a dissertação aborda a repressão policial às religiões afro-brasileiras na cidade do Rio de Janeiro, através dos processos criminais, com o intuito de identificar os conflitos e embates entre os diversos grupos sociais no campo religioso durante o período citado. Discute-se, então o contexto no qual essas religiões se encontravam durante as décadas de 1930 e 1940 em terras cariocas.
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2015-07 O engenho dos engenheiros: Ciência e política na fronteira meridional da América portuguesa (1750-1760)TítuloO engenho dos engenheiros: Ciência e política na fronteira meridional da América portuguesa (1750-1760)Autor
Millena Souza FariasOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2015-07-15Nivel
MestradoPáginas
Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesHeloisa Meireles GesteiraJorge Victor de Araújo SouzaLuciano Raposo de Almeida Figueiredo
ResumoO presente trabalho trata de algumas questoes decorrentes das demarcacoes do Tratado de Madrid, selado entre Portugal e Espanha em 1750. O objeto de analise e a atuacao dos engenheiros militares durante as viagens a America meridional para a demarcacao das novas fronteiras acordadas pelo tratado. As fontes que incluem os diários das tres partidas de demarcacao – disponiveis no acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro –, entre outros documentos produzidos ao longo da demarcacao, permitem-nos explorar a relacao geopolitica da coroa portuguesa com seus dominios americanos.Consideramos que, durante o processo demarcatorio, o processo de expansão territorial foi estabelecido, na decada de 1750, por duas dimensoes: a politica, onde as relacoes de poder legitimavam a posse das conquistas, e a cientifica, onde a produção cartografica circunscrevia o espaco atraves dos conhecimentos de engenharia, astronomia e cartografia. Para isso, buscamos um dialogo com a Historia das Ciencias, a qual fornece o aporte necessario para a compreensao das tecnicas e dos discursos empregados pelos demarcadores, em especial, os engenheiros militares. Esta dissertacao busca dar enfase ao engenho – saber praticado pelos engenheiros militares nos trabalhos de campo, onde se destacam os atos de observar, mensurar, desenhar e registrar. Tal saber caracteriza a producao descritiva dos acontecimentos que compoem os diarios das partidas de demarcacao da America meridional.
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2015-07 POLOP: Imperialismo e Revolução. Uma Reflexão do Marxismo-Leninismo enquanto Práxis Transformadora (1961-1980)TítuloPOLOP: Imperialismo e Revolução. Uma Reflexão do Marxismo-Leninismo enquanto Práxis Transformadora (1961-1980)Autor
Amarildo Aparecido VieiraOrientador(a)
Bernardo KocherData de Defesa
2015-07-13Nivel
MestradoPáginas
192Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCezar Teixeira HonoratoEduardo Navarro StotzVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste trabalho de dissertação teve como objetivo estudar a atualidade da teoria do imperialismo. Tomamos como ponto de partida as teses de Lênin expressas na obra: Imperialismo, fase superior do capitalismo. Posteriormente, desenvolvemos a análise à luz das contribuições do filósofo e dirigente comunista da Oposição ao Partido Comunista Alemão, August Thalheimer, presentes na tradição teórica da Organização Revolucionária Marxista – Política Operária -ORM–POLOP, ou simplesmente PO, pertinentes ao período de 1961 a 1980. Nesse sentido, examinamos a atualização da teoria do imperialismo de Lênin pela PO bem como a incorporação da tese da cooperação antagônica, identificada por Thalheimer, como novidade do imperialismo a partir do desfecho da Segunda Guerra Mundial. Por essa trilha visamos compreender a apropriação feita pela PO do marxismo-leninismo e sua concepção acerca das particularidades do capitalismo dependente brasileiro, além de colocar em tela suas propostas para a revolução socialista no país. Nesse contexto, investigamos as influências da tese da cooperação antagônica de Thalheimer sobre a teoria do subimperialismo de Ruy Mauro Marini, bem como a viabilidade de sua teoria para a compreensão da vigorosa expansão do capitalismo brasileiro impulsionada pela ditadura militar.Finalmente, fizemos uma breve analise da trajetória política e das principias considerações teóricas da PO, visando identificar o seu legado que consiste em importante esteio teórico para a compreensão e transformação da realidade presente.
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2015-07 O Batismo de Clio: Catolicismo, Ensino de História e Novas Mídias em Jonathas Serrano (1908-1944)TítuloO Batismo de Clio: Catolicismo, Ensino de História e Novas Mídias em Jonathas Serrano (1908-1944)Autor
Giovane José da SilvaOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2015-07-07Nivel
DoutoradoPáginas
346Volumes
1Banca de DefesaAna Waleska Pollo Campos MendonçaAngela Maria de Castro GomesCarina Martins CostaGiselle Martins VenancioLarissa Moreira VianaLuciano Mendes de Faria FilhoMarcelo de Souza Magalhães
ResumoO estudo realiza uma análise da vida e da obra do historiador carioca, professor e autor de manuais escolares de história, Jonathas Archanjo da Silveira Serrano (1885-1944). Militante engajado em um projeto político-cultural da Igreja Católica para o campo educacional, o autor é um instigante pretexto para acessar o tema da catolicidade e suas relações com a escrita, o ensino e a formação dos professores de história no Brasil, durante a Primeira República e a Era Vargas. Sendo ainda adepto dos métodos ativos de ensino, destacou-se no processo de elaboração, escrita e divulgação de uma didática renovada da história no país, além de professor da Universidade do Ar. Trata-se de um programa pioneiro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi ao ar no início da década de 1940, com o objetivo de promover cursos de formação e capacitação dos professores secundários em todo o território nacional, via ondas sonoras. O estudo está ancorado em artigos do autor em periódicos, monografias, manuais escolares, correspondências e scripts de programas de rádio. Os resultados demonstram o investimento na construção de uma didática da história inspirada nos procedimentos e regras do ofício, como uma narrativa de forte influência católica e republicana, moldando o olhar para o passado e o futuro. Para além de um despotismo das luzes, evidencia-se que o catolicismo continuou a influenciar a produção cultural, inclusive a escrita e o ensino de história no Brasil.
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2015-07 Inventários do homem americano: Viagens, teorias, degeneração e composição das raças nos séculos XVII e XVIIITítuloInventários do homem americano: Viagens, teorias, degeneração e composição das raças nos séculos XVII e XVIIIAutor
Bruno da SilvaOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2015-07-06Nivel
DoutoradoPáginas
370Volumes
1Banca de DefesaJean Marcel Carvalho FrançaLarissa Moreira VianaLorelai Brilhante KuryRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoAs formas como o homem americano foi classificado ao longo da Idade Moderna passaram por importantes mudanças durante os séculos XVII e XVIII. Se antes, com a chegada dos europeus, o enquadramento era feito, principalmente, através das diferenças religiosas, no decorrer das centúrias em destaque, outras maneiras de criar hierarquias foram incorporadas. Assim, esta investigação analisa os elementos pelos quais os viajantes europeus e americanos que percorreram o Novo Mundo descreviam a humanidade encontrada sob o céu das Américas e, ao cotejar esses relatos de viagens com as teorias de classificação da humanidade desenvolvidas pelos filósofos europeus, busca-se, neste trabalho, demonstrar que, em especial a partir de 1650, dentre outros aspectos, a cor da pele e as características físicas eram essenciais para a promoção da inferioridade do homem americano, quando relacionados à ideia de degeneração. Sendo em solo do Novo Mundo, portanto – e nesse ponto reside, de forma sumária, a tese em apreço –, que nasceu a visão de uma humanidade degenerada e, desse modo, a noção de raça considerando os caracteres físicos dos indivíduos.
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2015-07 "QUE TAL A GENTE DAR O NOME DE ONZE NEGRAS?": O papel das narrativas na inserção política e cultural da Comunidade Quilombola Onze Negras.Título"QUE TAL A GENTE DAR O NOME DE ONZE NEGRAS?": O papel das narrativas na inserção política e cultural da Comunidade Quilombola Onze Negras.Autor
Beatriz Hochmann BeharOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2015-07-01Nivel
MestradoPáginas
107Volumes
1Banca de DefesaDaniela Paiva Yabeta de MoraesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJuniele Rabêlo de AlmeidaMarieta de Moraes Ferreira
ResumoInserido no contexto nacional de reconhecimento de comunidades negras rurais como remanescentes de quilombos, o presente trabalho busca analisar a forma como a Comunidade Quilombola Onze Negras, localizada no Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana do Recife, vai revisitar o seu passado e construir uma nova memória coletiva a partir do processo de reconhecimento, baseada na importância da narrativa de sua história, entendida como seu patrimônio, que se constitui em ferramenta de legitimação e inserção política e social. A história da comunidade se confunde com a vida de Maria de Fátima Silva, atual líder comunitária e uma das maiores responsáveis por seu reconhecimento. Sua trajetória, como representativa das demais, permite conhecer o processo de urbanização da região à medida que crescia o Complexo Industrial do Porto de Suape e, sobretudo, ilustra as transformações pelas quais passaram as comunidades negras no contexto das políticas públicas compensatórias.
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2015-07 A "Última Página" de O Cruzeiro: crônicas e escrita política de Rachel de Queiroz no pós-64TítuloA "Última Página" de O Cruzeiro: crônicas e escrita política de Rachel de Queiroz no pós-64Autor
Raquel França Dos Santos FerreiraOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2015-07-01Nivel
DoutoradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzFrancisco Régis Lopes RamosGiselle Martins VenancioKarla Guilherme CarloniMárcia de Almeida GonçalvesMaria Cristina Cardoso RibasMaria Verónica Secreto Ferreras
ResumoHistória e Literatura se encontram em uma pesquisa que teve por objetivo principal analisar a escrita política da cearense Rachel de Queiroz, em suas crônicas publicadas na revista O Cruzeiro, entre os anos de 1964 e 1975. Regionalismo, identidades regionais e nacional, memórias, ditadura, e política foram algumas das categorias visitadas durante a pesquisa que contou, ainda, com uma contextualização do suporte, O Cruzeiro, de modo a revelar sua importância para o período. Da experiência de Rachel de Queiroz extraímos representações, opiniões e projetos, traduzidos aos leitores em seus textos semanais. Das crônicas, então, nos restam a leitura e a análise que nos permitiu resgatar os cotidianos vividos e as marcas de um tempo.
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2015-06 Escravos, índios e soldados: Povo, política e revoltas na América portuguesa do século XVIII (Pernambuco, Minas Gerais e Bahia)TítuloEscravos, índios e soldados: Povo, política e revoltas na América portuguesa do século XVIII (Pernambuco, Minas Gerais e Bahia)Autor
Gefferson Ramos RodriguesOrientador(a)
Luciano Raposo de Almeida FigueiredoData de Defesa
2015-06-30Nivel
DoutoradoPáginas
306Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLuciano Raposo de Almeida FigueiredoPedro Luís PuntoniRenato Júnio FrancoSamantha Viz QuadratSheila Conceição Silva LimaSilvia Patuzzi
Resumo
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2015-06 A Família Real Amarniana e a Construção de Uma Nova Visão de Mundo Durante o Reinado de Akhenaton (1353- 1335 a.C.)TítuloA Família Real Amarniana e a Construção de Uma Nova Visão de Mundo Durante o Reinado de Akhenaton (1353- 1335 a.C.)Autor
Gisela ChapotOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2015-06-26Nivel
DoutoradoPáginas
578Volumes
2Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAntonio Brancaglion JuniorClaudia Beltrão da RosaMaría Violeta PereyraNely Feitoza ArraisSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEm 1353 a.C., o faraó Akhenaton apresentou ao Egito uma nova visão de mundo, deveras solarizada, cuja fonte de toda vida era o disco solar Aton, que mantinha uma relação íntima e exclusiva com o grupo que personificava seu poder: a família real de Amarna. Esta, além de ser proclamada em hinos de louvor ao sol, foi enfaticamente retratada no repertório imagético do período, ora cultuando o deus, ora em momentos de pura informalidade familiar ou mesmo interagindo com seus cortesãos do alto do palácio. Com base nas fontes textuais e, sobretudo, no referido material imagético, esta pesquisa tem como principal objetivo propor uma abordagem distinta acerca do período amarniano, fundamentada na supracitada cosmovisão, que elevou Akhenaton e Nefertíti à categoria de deuses em vida em uma cerimônia estatal ocorrida no ano doze de reinado. Pretendemos relacionar as ideias do monarca nos âmbitos templário, funerário e doméstico com suas escolhas artísticas e, assim, articular os anseios de Akhenaton com o contexto sociopolítico no qual o Egito estava inserido no século XIV a.C.
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2015-06 Futuro, ao futuro ele corria: Sousândrade e o lugar reservado aos povos indígenas n´O Guesa ( 1850 - 1890)TítuloFuturo, ao futuro ele corria: Sousândrade e o lugar reservado aos povos indígenas n´O Guesa ( 1850 - 1890)Autor
Ramon Castellano FerreiraOrientador(a)
Maria Regina Celestino de AlmeidaData de Defesa
2015-06-25Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsMaria Regina Celestino de AlmeidaRebeca Gontijo Teixeira
ResumoEsta dissertação analisa as ideias e propostas do poeta e intelectual Sousândrade (1832-1902) referentes aos debates acerca dos índios no Brasil de meados para fins do século XIX. A fonte principal é o poema épico O Guesa, e a abordagem focaliza o papel que esta narrativa teve dentro do projeto de nação encampado pelo poeta, projeto este que tinha como preocupação central a integração dos povos indígenas no Estado-nação por meio de políticas educacionais e civilizatórias. Escrito entre as décadas de 50 e 80 do século XIX, momento de consolidação e queda do Segundo Reinado, neste poema estão expostas as bases das concepções políticas do poeta maranhense no que diz respeito ao lugar que estes povos deveriam ocupar no seu projeto republicano de nação. Partindo desta análise, procurou-se perceber as linhas de continuidade e ruptura instauradas por Sousândrade, tanto no nível poético e temático, como na elaboração de uma nova narrativa para a nação. Reconfigurando alguns dos preceitos da poesia romântica, ressignificando o indianismo para fins republicanos, Sousândrade destacou-se por ter trazido para o poema contribuições muito peculiares, tais como o índio do presente em estado de decadência e o viés pan-americano, mas o fez conforme a lógica dominante ocidental, orientando-se pelos princípios gerais de civilização e progresso.
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2015-06 Diferentes Vozes, diferentes imagens: Representações, requerimentos, petições e súplicas a D. Pedro II (1840-1889)TítuloDiferentes Vozes, diferentes imagens: Representações, requerimentos, petições e súplicas a D. Pedro II (1840-1889)Autor
Elizabeth Albernaz Machado Franklin de Sant´annaOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2015-06-18Nivel
MestradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioGladys Sabina RibeiroLarissa Moreira VianaLúcia Maria Paschoal GuimarãesVantuil Pereira
Resumo
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2015-05 Ombro a ombro: ferroviários e camponeses na luta por direitos - Cachoeiras de Macacu (1954-1964)TítuloOmbro a ombro: ferroviários e camponeses na luta por direitos - Cachoeiras de Macacu (1954-1964)Autor
Isabel Jovita Rodrigues da CostaOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2015-05-29Nivel
MestradoPáginas
136Volumes
1Banca de DefesaJorge Luiz FerreiraKarla Guilherme CarloniRenato Soares CoutinhoRicardo Antonio Souza Mendes
ResumoO estudo realiza uma análise da vida e da obra do historiador carioca, professor e autor de manuais escolares de história, Jonathas Archanjo da Silveira Serrano (1885-1944). Militante engajado em um projeto político-cultural da Igreja Católica para o campo educacional, o autor é um instigante pretexto para acessar o tema da catolicidade e suas relações com a escrita, o ensino e a formação dos professores de história no Brasil, durante a Primeira República e a Era Vargas. Sendo ainda adepto dos métodos ativos de ensino, destacou-se no processo de elaboração, escrita e divulgação de uma didática renovada da história no país, além de professor da Universidade do Ar. Trata-se de um programa pioneiro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi ao ar no início da década de 1940, com o objetivo de promover cursos de formação e capacitação dos professores secundários em todo o território nacional, via ondas sonoras. O estudo está ancorado em artigos do autor em periódicos, monografias, manuais escolares, correspondências e scripts de programas de rádio. Os resultados demonstram o investimento na construção de uma didática da história inspirada nos procedimentos e regras do ofício, como uma narrativa de forte influência católica e republicana, moldando o olhar para o passado e o futuro. Para além de um despotismo das luzes, evidencia-se que o catolicismo continuou a influenciar a produção cultural, inclusive a escrita e o ensino de história no Brasil.
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2015-05 "ANGOLANO SEGUE EM FRENTE": UM PANORAMA DO CENÁRIO MUSICAL URBANO DE ANGOLA ENTRE AS DÉCADAS DE 1940 E 1970Título"ANGOLANO SEGUE EM FRENTE": UM PANORAMA DO CENÁRIO MUSICAL URBANO DE ANGOLA ENTRE AS DÉCADAS DE 1940 E 1970Autor
Amanda Palomo AlvesOrientador(a)
Marcelo Bittencourt Ivair PintoData de Defesa
2015-05-18Nivel
DoutoradoPáginas
215Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Felipe FiuzaAlexandre Vieira RibeiroAlexsander Lemos de Almeida GebaraAndrea Barbosa MarzanoMarcelo Bittencourt Ivair PintoMonica Lima E SouzaVictor Andrade de Melo
ResumoOs recortes temático e cronológico, privilegiados por nós, referem-se à possibilidade de lançarmos novos olhares para a história recente de Angola, valorizando fontes até então pouco apreciadas pela historiografia que trata do estudo daquele país. As fontes coletadas (no Brasil e em Angola) e a literatura consultada durante a pesquisa nos permitiram perceber que a música popular urbana de Angola passou por diferentes fases em sua história. Da mesma forma, destacamos de que maneira a gravação de discos e a realização de programas culturais e festivais da canção revelaram contextos específicos da história recente daquele país. Dito de outro modo, a análise do cenário musical urbano, sobretudo da cidade de Luanda, possibilitou-nos acompanhar momentos importantes da história angolana. Buscamos demonstrar, ainda, que as mensagens impressas nas letras das canções, produzidas naquele período, sinalizam temas como: cultura tradicional, resistência, luta anticolonial e a construção de um novo nacionalismo, proposto pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
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2015-05 Política e Cultura nas histórias do Bumba-meu-boi - São Luís do Maranhão - Século XXTítuloPolítica e Cultura nas histórias do Bumba-meu-boi - São Luís do Maranhão - Século XXAutor
Carolina Christiane de Souza MartinsOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-05-12Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaBeatriz de Miranda BrusantinGiovana Xavier da Conceição CôrtesLarissa Moreira VianaMartha Campos Abreu
ResumoEste trabalho aborda a experiência de brincantes no interior de um grupo de bumba-meu-boi maranhense: o Boi de Pindaré. Através da metodologia da história oral, reconstrói a trajetória dos fundadores deste grupo, homens negros migrantes da região da Baixada Maranhense, que chegaram a São Luís do Maranhão entre as décadas de 1930-1960. Na capital, grande parte destes homens trabalhou em atividades portuárias, exercendo a função de estivadores e carregadores. Os dados da pesquisa sobre este grupo permitiram analisar a relação entre o mundo do trabalho e a brincadeira do boi. A pesquisa acompanha o movimento de valorização do bumba-meu-boi e as mudanças nas relações entre brincantes, o poder público e a sociedade de modo geral, processo intensificado na segunda metade do século XX. Destacam-se as ações dos próprios atores sociais neste processo, observando as estratégias por eles adotadas visando dar destaque ao seu cordão de bumba-boi. O estudo explora também a interação entre o mundo sagrado das religiões de matriz africana presente no Maranhão, a história social dos brincantes e a brincadeira, mostrando que estes aspectos são indissociáveis e se constituem como elementos fundamentais para a memória coletiva do grupo e para sua continuidade.
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2015-04 Entre a Administração e a História: O lugar do Arquivo Público do Império nos projetos de modernização do Estado na década de 1870TítuloEntre a Administração e a História: O lugar do Arquivo Público do Império nos projetos de modernização do Estado na década de 1870Autor
Louise Gabler de SousaOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2015-04-27Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioJonis FreireLuiz Fernando SaraivaMônica de Souza Nunes MartinsTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoEsse trabalho estuda o lugar que o Arquivo Público do Império, atual Arquivo Nacional, ocupou no âmbito da administração Imperial e também como espaço dedicado à história nacional durante a direção de Joaquim Pires Machado Portella (1873-1898), sobretudo na década de 1870, período em que diversas reformas ocorreram nas instituições do governo, incluindo o Arquivo. Desse modo, foi analisado o contexto em que ocorreram as reformas da década de 1870, com destaque para as realizadas pelo ministério chefiado por Rio Branco (1871-1875). Também foi feito um estudo comparativo entre o Arquivo, a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, órgãos que sofreram grandes reformas a partir dos regulamentos instituídos em 1876, visando perceber a posição ocupada pelo Arquivo Público frente às outras duas importantes instituições de memória no Império. E, finalmente, essa pesquisa apresenta as principais atividades realizadas, com destaque para os trabalhos de ampliação do acervo, classificação documental, divulgação e preservação da memória nacional.
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2015-04 Inscrevendo a Fronteira – A construção do gênero e o curso de vida na epigrafia latina do norte da Bretanha RomanaTítuloInscrevendo a Fronteira – A construção do gênero e o curso de vida na epigrafia latina do norte da Bretanha RomanaAutor
Diogo Inojosa Lustosa Pires DiasOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2015-04-16Nivel
MestradoPáginas
289Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Santos de MoraesClaudia Beltrão da RosaFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO presente trabalho se propõe a analisar a epigrafia funerária produzida na fronteira norte do Império Romano ao longo do istmo Tyne-Solway, região que, em meados do século II d.C., passou a abrigar um dos maiores monumentos do mundo antigo: A Muralha de Adriano. Nesta pesquisa, tentaremos apontar algumas características referentes à natureza do "gênero" e sua articulação no "curso de vida" dos indivíduos assentados nas comunidades romano-bretãs em torno das fortificações militares. Para isso, procuramos evidenciar os usos dos epitáfios funerários na região e compará-los com sua utilização na cidade de Roma, bem como apontar as recorrências dentre os vários padrões de dedicação.
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2015-04 A CIDADE DE TODO DIA: Relatos e percursos urbanos na capital potiguar de meados do século XXTítuloA CIDADE DE TODO DIA: Relatos e percursos urbanos na capital potiguar de meados do século XXAutor
Wesley Garcia Ribeiro SilvaOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2015-04-16Nivel
DoutoradoPáginas
314Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAndréa Casa Nova MaiaEmerson César de CamposFania FridmanMargarida Maria Dias de OliveiraMaria Bernardete Ramos FloresPaulo Knauss de Mendonça
Resumo
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2015-04 O Prefácio dos tempos: Caminhos do romaria do Senhor dos Passos em Sergipe, séculos XIX E XXTítuloO Prefácio dos tempos: Caminhos do romaria do Senhor dos Passos em Sergipe, séculos XIX E XXAutor
Magno Francisco de Jesus SantosOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-04-16Nivel
DoutoradoPáginas
302Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasGiselle Martins VenancioJuliana Beatriz Almeida de SouzaLarissa Moreira VianaMagali Gouveia EngelMárcia Regina Romeiro ChuvaMartha Campos Abreu
ResumoEsta tese tem como objeto de pesquisa o processo de reinvenção da romaria do Senhor dos Passos da cidade de São Cristóvão, Sergipe, ao longo da primeira metade do século XX. No período republicano essa romaria tornou-se palco de conflitos e de negociações envolvendo diferentes atores sociais, como a elite política sergipana, os frades franciscanos com propostas reformadoras, os intelectuais preocupados com a redefinição das tradições e do patrimônio e os leigos, antigos membros das irmandades resistentes ao processo de reforma devocional católica. Assim, por meio das fontes produzidas por esses atores sociais, procuramos descortinar a romaria como lócus dos impasses envolvendo o confronto entre modernidade e tradição, elite e camadas populares, catolicismo de irmandade e catolicismo de Eucaristia.
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2015-04 Construção do eldorado maranhense: experiência e narrativa de migrantes nordestinos em municípios do Médio Mearim-MA (1930-1970)TítuloConstrução do eldorado maranhense: experiência e narrativa de migrantes nordestinos em municípios do Médio Mearim-MA (1930-1970)Autor
Marcia Milena Galdez FerreiraOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2015-04-15Nivel
DoutoradoPáginas
336Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioIsmênia de Lima MartinsMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasPaulo Roberto Ribeiro FontesRegina Helena Martins FariaVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoEsse estudo aborda a transformação do Médio Mearim, no Maranhão, com a chegada e fixação de milhares de camponeses, homens e mulheres, idosos, adultos, jovens e crianças, que se deslocam de outras áreas do Maranhão e de outros estados do Nordeste, principalmente do Ceará e Piauí rumo a um suposto eldorado, nas décadas de 1930, 1940, 1950 e 1960. Em quatro décadas, muitas práticas sociais e culturais são tecidas no cotidiano de trabalho e de vida de pessoas com múltiplas experiências, e a fronteira agrícola é superada. Finda o tempo da terra sem dono e inicia o tempo da grilagem e da expropriação de inúmeros trabalhadores rurais. Os migrantes nordestinos estiveram presentes em outros tempos e espaços no estado do Maranhão. O recorte espacial e temporal proposto justifica-se pela transformação da área em termos demográficos, econômicos e culturais ao longo de quatro décadas. Terras sem donos, dotadas de bons invernos atraem e possibilitam a fixação de um grande contingente de migrantes nordestinos que vivem da rizicultura, do cultivo e beneficiamento do algodão e da coleta e quebra do coco babaçu. A partir da História Oral aborda-se a construção e desconstrução do eldorado maranhense através de narrativas de migrantes nordestinos e seus descendentes, atentando para elementos de atração, construção de teias migratórias, interpretações distintas do processo de migração e fixação. Busca-se ainda mapear os locais de procedência dos migrantes e analisam-se brevemente representações do migrante nordestino na imprensa local e em discursos oficiais.