Dissertações e Teses
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2016-03 FÓRMULAS ANTIDEMOCRÁTICAS EM TERRAS LUSO - BRASILEIRAS: Análises em torno do Integralismo Lusitano e da Ação Integralista Brasileira (1914-1937)TítuloFÓRMULAS ANTIDEMOCRÁTICAS EM TERRAS LUSO - BRASILEIRAS: Análises em torno do Integralismo Lusitano e da Ação Integralista Brasileira (1914-1937)Autor
Felipe Azevedo CazettaOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2016-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
440Volumes
1Banca de DefesaAntonio Jorge Pais Costa PintoFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselda Brito SilvaGiselle Martins VenancioKarla Guilherme CarloniLúcia Maria Paschoal Guimarães
ResumoA tese tem como objeto de pesquisa os integralismos lusitano (IL) e brasileiro, e o Nacional Sindicalismo (N/S). Grosso modo, são movimentos que surgiram nas primeiras décadas do século XX que possuem, entre outros mediadores comuns, o corporativismo como projeto de Estado. Foram movimentos que surgiram do conservadorismo antiliberal e como reação à projeção do comunismo como espectro ideológico. Especificamente, o Nacional Sindicalismo e a Ação Integralista Brasileira (AIB) foram influenciados pela estética e ideologia fascista, com o desenvolvimento através da configuração de "movimentos de massas", embora se constate radicalização entre o grupo do Integralismo Lusitano no pós-Grande Guerra Mundial.Deste modo, o recorte temporal estabelecido se faz no intervalo de 1913, pela organização do Integralismo Lusitano, até 1937, com a interdição formal da AIB. Entre estas duas balizas temporais há o tratamento do Nacional Sindicalismo, que surge entre os fins dos anos 1920 e início da década seguinte. O problema da pesquisa concentra-se sobre na necessidade de compreender como movimentos com características distintas se denominavam integralistas. Diante desta questão, a pesquisa busca estabelecer vínculos e distinções entre estes grupos, no intuito de compreender o que fazia ambos movimentos serem integralistas. É sobre este contato que a pesquisa propõe oferecer colaboração à historiografia ao objeto de estudo, em função das investigações centrarem-se em torno das teorias, doutrinas, aspectos gerais destes grupos estabelecendo o contato entre estes. Quando proposta a observação do diálogo da AIB e com outro movimento ou regime, o debate se faz em ligação frequente com os fascismos, delegando ao esquecimento possíveis fontes de influência alternativas. Neste sentido, a tese propõe abrir novas frentes de pesquisas, diante dos exames em relação ao diálogo entre o IL e N/S, com a AIB.
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2016-03 LEALDADE EM CONSTRUÇÃO: A (re)inserção de São Paulo nas Malhas administrativas do Império Português (1641-1698)TítuloLEALDADE EM CONSTRUÇÃO: A (re)inserção de São Paulo nas Malhas administrativas do Império Português (1641-1698)Autor
Luiz Pedro Dario FilhoOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2016-03-22Nivel
MestradoPáginas
205Volumes
2Banca de DefesaJosé Carlos VilardagaRodrigo Nunes Bentes MonteiroRonald José RaminelliThiago Nascimento Krause
ResumoO século XVII foi período marcante dentro da história da vila de São Paulo de Piratininga. Envolvidos em expedições predatórias pelos sertões da América portuguesa ao longo das quatro primeiras décadas do Seiscentos, os colonos paulistas protagonizariam ainda a expulsão do Colégio Jesuítico da região em 1640 e o episódio da Aclamação de Amador Bueno no ano seguinte. Notória lenda negra se construiu a respeito desses súditos, com denúncias e condenações morais ecoando por longo tempo dentro do imaginário ibérico, taxando-os de bárbaros, rebeldes e insubmissos. Contudo, os mesmos sertanistas de São Paulo seriam os responsáveis, ao longo da segunda metade do século XVII, por expedições militares vitoriosos contra os índios tapuias rebelados nos sertões das Capitanias da Bahia e do Rio Grande, assim como foi o paulista Domingos Jorge Velho o líder de entrada bem-sucedida contra os Palmares. O descobrimento de minerais preciosos no Sertão dos Cataguases na década de 1690 apenas reforçaria essa cultura de serviços militares prestados pelos paulistas à Coroa portuguesa.
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2016-03 A guerra em Jogo: a Segunda Guerra Mundial em Call Of Duty, 2003-2008TítuloA guerra em Jogo: a Segunda Guerra Mundial em Call Of Duty, 2003-2008Autor
Marco de Almeida FornaciariOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2016-03-22Nivel
MestradoPáginas
200Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Busko ValimCecília da Silva AzevedoFlavio LimoncicGiselle Martins VenancioThaddeus Gregory Blanchette
ResumoEsta dissertação tem por objetivo analisar as representações da Segunda Guerra Mundial construídas por videogames da franquia Call of Duty, publicada pela editora Activision, com foco especial sobre os títulos Call of Duty (Infinity Ward, 2003) e Call of Duty: World at War (Treyarch, 2008). Adota uma perspectiva interdisciplinar, que faz uso tanto de referências do campo dos game studies quanto de propostas metodológicas utilizadas na análise histórica de outras mídias, como o cinema, mas úteis também para a análise dos games. Com isso, procura compreender que Segunda Guerra Mundial esses jogos apresentam aos jogadores e jogadoras, concentrando-se em elementos como os papéis de soldados de diversas nacionalidades no conflito, a maneira como o combate é representado, quais os principais referenciais utilizados pelos games e o que estes destacam ou omitem. Propõe explicações que tentam esclarecer as decisões tomadas pelas equipes de desenvolvimento de cada jogo, levando em conta os contextos históricos em que são produzidos, mas também as tradições do meio dos videogames com as quais interagem.Considerando que a franquia é produzida por estúdios de desenvolvimento estadunidenses, entende-se que sua análise contribui principalmente para compreender interpretações correntes nos EUA sobre a guerra, na medida em que os jogos não só se tornam artefatos culturais que têm um impacto sobre tais interpretações, mas também são informados por elas. Dessa maneira, analisa a importância da obra de liberais nacionalistas como Steven Spielberg para a franquia, bem como a relevância das "guerras culturais" que surgem a partir da década de 1990. Por fim, uma preocupação central é apresentar o videogame como objeto de estudo viável e rico para o historiador, sem descuidar das especificidades deste enquanto mídia e buscando construir propostas metodológicas que deem conta destas.
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2016-03 Estado, Extensão Rural e Economia Doméstica no Brasil (1948-1974)TítuloEstado, Extensão Rural e Economia Doméstica no Brasil (1948-1974)Autor
Camila Fernandes PinheiroOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2016-03-22Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaRachel SoihetRegina Angela Landim BrunoRodrigo de Azevedo Cruz LamosaSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste trabalho tem como tema central a análise das políticas públicas perpetradas pelo Estado brasileiro, especificamente, por uma agência do Estado Restrito, qual seja, o Ministério da Agricultura, no imediato pós Segunda Guerra Mundial. O contexto da Guerra fria e da formação do bloco ocidental propiciou ao Brasil acordos de cooperação técnica que tinham como objetivo a aproximação dos Estados Unidos ao país. Para o campo brasileiro estes acordos geraram a Extensão Rural, prática marcada pelo produtivismo e assistencialismo, que tinha no trabalho de agrônomos e economistas domésticas sua principal atuação. Tais profissionais frequentavam as pequenas propriedades rurais e, separadamente, ensinavam aos homens e mulheres do campo modelos de comportamento que permitiriam, segundo os propagadores do Extensionismo, a superação de problemas que impediriam a elevação de seu nível de vida. Os saberes difundidos pelos extensionistas eram profundamente marcados pelas relações de gênero, onde a propriedade rural e a casa eram encarados separadamente. Emerge desta política uma nova disciplina, a Economia doméstica e um novo campo de trabalho fundamentalmente feminino. Analisaremos a relação entre a Economia Doméstica acadêmica e a extensionista.
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2016-03 Aspectos do Governo Episcoal de Dom Frei Manuel da Cruz no Bispado do Maranhão (1739-1747)TítuloAspectos do Governo Episcoal de Dom Frei Manuel da Cruz no Bispado do Maranhão (1739-1747)Autor
Kate Dayanne Araújo SoaresOrientador(a)
Georgina Silva Dos SantosData de Defesa
2016-03-22Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraAngelo Adriano Faria de AssisGeorgina Silva Dos SantosMarcelo da Rocha Wanderley
ResumoDom frei Manuel da Cruz era monge cisterciense da Ordem de São Bernardo quando foi escolhido por dom João V para governar a Sé vacante do Maranhão. Em 1939 chegou à São Luís, capital do Estado do Maranhão e sede do governo episcopal, onde permaneceu como principal figura da jurisdição espiritual até sua partida para as Minas Gerais em 1747. Esse trabalho analisa alguns aspectos de sua atuação, destacando sua relação com a formação do clero e a moralização dos costumes.
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2016-03 As câmeras de Glauber Rocha e Raymundo Gleyzer nos filmes Maranhão 66 (1966) e La Tierra Quema (1964)TítuloAs câmeras de Glauber Rocha e Raymundo Gleyzer nos filmes Maranhão 66 (1966) e La Tierra Quema (1964)Autor
Julia RigueiroOrientador(a)
Juniele Rabêlo de AlmeidaData de Defesa
2016-03-21Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAndréa Casa Nova MaiaCarlos Eduardo Pinto de PintoJuniele Rabêlo de AlmeidaRodrigo de Almeida Ferreira
ResumoO objetivo desta pesquisa é analisar as relações entre cinema e política na década de 1960. Buscamos, a partir do Novo Cinema Latinoamericano, discutir dialogicamente, as abordagens de dois cineastas: Raymundo Gleyzer (1941-1976) e Glauber Rocha (1939-1981). As trajetórias de vida, motivações e convicções, foram tratadas por meio da análise de dois curtas-metragens documentários. Analisamos La tierra quema, que o cineasta argentino terminou em 1964, e Maranhão 66, dirigido pelo brasileiro no ano de 1966. Ao longo dos capítulos, nos aproximamos da relação entre esses cineastas e a política, indicando a forma encontrada por cada um para pensá-la e fazê-la. Raymundo Gleyzer e Glauber Rocha foram intelectuais comprometidos, formadores de opinião tanto para seus contemporâneos quanto nas seguintes gerações de cineastas e intelectuais de esquerda.
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2016-03 As guerras de Marc Bloch: Nacionalismo, memória e construção da subjetividade.TítuloAs guerras de Marc Bloch: Nacionalismo, memória e construção da subjetividade.Autor
Jougi Guimarães YamashitaOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2016-03-21Nivel
DoutoradoPáginas
301Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselle Martins VenancioLúcia Maria Paschoal GuimarãesPedro Spinola Pereira CaldasRebeca Gontijo TeixeiraRonaldo Vainfas
ResumoEssa tese investiga a construção e os usos da memória sobre Marc Bloch. A partir de sua trajetória pessoal, busca-se elementos que justifiquem a relevância da lembrança do seu nome em meios historiográficos, bem como em espaços públicos na França e fora dela. A partir de escritos pessoais, como cartas, diários, testemunhos e escritos eruditos, pretende-se dar forma a imagens de si pensadas por Marc Bloch. Escritos de amigos, familiares e admiradores de sua obra e/ou postura política, especialmente diante do contexto do nazismo e da França de Vichy, são analisados para a compreensão de sua memória. Assim também são analisados os lugares de memória em sua homenagem. Percebe-se, então, que a relação de sua trajetória com o nacionalismo e com a renovação historiográfica acabam por servir a distintos discursos, tornando o seu nome, por isso, constantemente referenciado.
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2016-03 O homem da Bruxas: Memórias e apropriações de Franklin CascaesTítuloO homem da Bruxas: Memórias e apropriações de Franklin CascaesAutor
Pamella Amorim LizOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2016-03-21Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsMaria Bernardete Ramos FloresMartha Campos AbreuPaulo Knauss de MendonçaRicardo Gomes Lima
ResumoA pesquisa tem como objetivo de estudo o legado da obra de Franklin Cascaes, nascido em 1908, em Itaguaçú, Santa Catarina. Franklin Cascaes tornou-se um dos nomes mais importantes no registro das manifestações e tradições culturais de origem açoriana na região de Florianópolis. Seu processo criativo passeia pelas narrativas advindas de suas incursões no interior da Ilha de Santa Catarina, da participação no cotidiano das comunidades, de sua própria memória. Resultado disso são esculturas, desenhos e textos que mostram a vida de uma Florianópolis que Cascaes pretendia preservar, considerando que a perda de suas tradições representasse uma ameaça à identidade coletiva local. Sua obra elabora uma crítica da modernidade. É interessante perceber ao longo do processo de construção e preservação da cultura, ainda em vida, a luta interna pela qual Cascaes passou tentando negar os avanços tecnológicos que surgiam. Eram contradições que influenciaram seu modo de pensar e, definitivamente marcaram espaço em seu portfólio artístico. Após seu falecimento em 1983, vimos sua memória ser construída através de jornais, exposições e publicações, os quais atribuem à Cascaes o título de folclorista e pesquisador, dentre outras denominações, elevando junto com ele, sua obra, que ganha destaque.
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2016-03 "Razom y Speriencia": Relações políticas e sociais entre o homem e a natureza no Portugal Medieval (Séc. XIV/XV)Título"Razom y Speriencia": Relações políticas e sociais entre o homem e a natureza no Portugal Medieval (Séc. XIV/XV)Autor
Jonathan Mendes GomesOrientador(a)
Roberto Godofredo Fabri FerreiraData de Defesa
2016-03-21Nivel
DoutoradoPáginas
303Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasLenora Pinto MendesMiriam Cabral CoserPaulo André Leira ParenteRaquel Alvitos PereiraRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEstudo sobre as posturas e perspectivas adotadas, no baixo medievo português, em relação ao tratamento dado aos elementos naturais, e experimentadas durante os jogos e demais atividades a que se referem as fontes. Utiliza-se a Literatura Técnica produzida nos primeiros reinados da Dinastia de Avis, bem como as Ordenações e Chancelarias régias, para se debruçar sobre as especificidades portuguesas. Caracteriza-se as novas concepções e fenômenos de sensibilidade produzidos pela relação homem/natureza, tendo em vista seu papel como forma de apreensão do conhecimento, e a importância da experiência, da observação empírica e da percepção sensorial. Destacase a influência do discurso civilizador vigente no período, e a domesticação da natureza como processo paralelo àquele civilizatório humano. Atenta-se para a configuração dessas atividades domesticadoras como ritos de dominação social e espacial, bem como sua utilização a favor da legitimidade do poder régio, em vias de centralização.
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2016-03 Pena de prisão e cultura jurídica: construção da política penal no Brasil (1822-1830)TítuloPena de prisão e cultura jurídica: construção da política penal no Brasil (1822-1830)Autor
Bruna Guimarães Silva de Lima MartinsOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2016-03-18Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaArno WehlingEdson Alvisi NevesGladys Sabina RibeiroHumberto Fernandes MachadoLúcia Maria Paschoal GuimarãesRicardo Marcelo FonsecaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
Resumo
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2016-03 ENTRE SALOMÉS, BURGUESAS E MULHERES POPULARES. Reflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbanaTítuloENTRE SALOMÉS, BURGUESAS E MULHERES POPULARES. Reflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbanaAutor
Nathália Saraiva RibeiroOrientador(a)
Carlos Augusto AddorData de Defesa
2016-03-18Nivel
MestradoPáginas
154Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Ribeiro SamisCarlos Augusto AddorCezar Teixeira HonoratoGiselle Martins VenancioMagali Gouveia Engel
ResumoReflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbana Nosso objetivo nessa pesquisa é utilizando crônicas de João do Rio vislumbrar quais eram e como se deu a formação de perfis morais femininos na belle époque carioca. A modernização carioca espelhava-se nos grandes centros urbanos como Paris e Londres, e trazia em si os paradoxos da modernidade. Nesse momento de fins do século XIX e princípio do XX, os olhares se voltavam para a modernização urbana da cidade do Rio de Janeiro, para o tão estimado progresso. Com o capitalismo em ascensão em uma sociedade recém-saída de um sistema escravista o progresso parecia significar remodelar não só a cidade, mas a moral, os hábitos e os costumes da população, parecia necessário largar todo e qualquer vestígio do passado monárquico, atrasado em prol da modernidade. Nesse sentido, os discursos morais baseados na moral do ideal burguês de família, procuravam promover a uma ordenação dos papéis sociais, promoviam uma moral tentavam incutir à população. João do Rio era um cronista carioca e suas crônicas nos trazem muito sobre esse período, através de suas crônicas procuramos ver a costrução dos perfis morais femininos. Nesse processo percebemos que esses perfis idealizados e generalizantes eram mais imagéticos do que realmente vivenciados pelas mulheres que em suas complexidades e diversidades, não cabiam nos papéis sociais restritos que esses a moralização burguesa, científica e mesmo jurídica tentavam promover.
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2016-03 Relações de força na passagem à modernidade na América Latina: Cultura, poder e subjetividadeTítuloRelações de força na passagem à modernidade na América Latina: Cultura, poder e subjetividadeAutor
Marcelo Neder CerqueiraOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2016-03-17Nivel
DoutoradoPáginas
453Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusIsmênia de Lima MartinsJosé Alves de Freitas NetoPatrick Estellita Cavalcanti PessoaRebeca Gontijo TeixeiraSamantha Viz QuadratVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoA tese enfoca a história das relações de poder presentes na cultura política latino-americana na passagem à modernidade a partir de obras selecionadas de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), Jorge Luis Borges (1899-1986) e Alejo Carpentier (1904-1980). As particularidades culturais da América Latina foram sistematizadas estética e expressivamente por esses autores como sociabilidades modernas alternativas à cultura política hegemônica ocidental. A tese identifica a origem comum da crítica cultural referida a um campo crítico intelectual heterogêneo construído socialmente a partir da análise dos conflitos sociais deflagrados pelo aceleramento das transformações burguesas nas formações histórico-sociais latino-americanas. Analisa-se a forma particular como os referidos autores pensaram a condição latino-americana em diálogo com as inovações epistemológicas e estético-expressivas que circulavam em diferentes áreas do conhecimento na virada para o século XX. Destaca-se a conjuntura histórica das décadas 1920 e 1930 e a repercussão da crítica modernista dos três autores no segundo pós-guerra em consonância com o chamado boom literário dos anos 1960. Conclui-se que a formação do referido campo crítico favoreceu o amadurecimento de uma cultura política singular que fala criticamente à contemporaneidade, sugerindo possibilidades alternativas de integração regional e prática política.
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2016-03 O jornal A manhã, Oliveira Vianna e a Alemanha Nacional SocialistaTítuloO jornal A manhã, Oliveira Vianna e a Alemanha Nacional SocialistaAutor
Angelina Raquel Pina SilvaOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2016-03-17Nivel
MestradoPáginas
138Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselle Martins VenancioRebeca Gontijo TeixeiraRonaldo Vainfas
ResumoO presente trabalho é uma análise sobre as relações entre a trajetória do sociólogo Francisco José de Oliveira Vianna e os seus artigos escritos sobre o nacional socialismo alemão, publicados em 1943 no jornal ―A Manhã‖. Busca-se refletir sobre as ligações entre esse intelectual, o Estado Novo e a imprensa, levando em conta o contexto marcado pela entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial e de uma aproximação cada vez maior no plano das relações internacionais com os Estados Unidos da América.
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2016-03 Empreendedorismo Urbano e Violência Estatal no Rio Janeiro ContemporâneoTítuloEmpreendedorismo Urbano e Violência Estatal no Rio Janeiro ContemporâneoAutor
Clarice Salles ChaconOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2016-03-17Nivel
MestradoPáginas
144Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoJorge Luiz Alves NatalMarcelo Badaró MattosSonia Regina de MendonçaVera Malaguti de Souza W. Batista
ResumoO presente trabalho busca discutir a relação entre a violência estatal no Rio de Janeiro contemporâneo e as estratégias de empreendedorismo urbano implementadas em tempos recentes. Para tanto, dialogamos com o conceito de empreendedorismo urbano, conforme exposto por David Harvey, e a ideia de estado de exceção, a fim de caracterizar o processo pelo qual a cidade do Rio de Janeiro tem passado no campo da segurança pública.
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2016-03 A Memória das Ditaduras (Brasil e Argentina) pelo olhar infantil no cinema contemporâneoTítuloA Memória das Ditaduras (Brasil e Argentina) pelo olhar infantil no cinema contemporâneoAutor
Diogo Eduardo Moysés Carvalho Dos SantosOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2016-03-17Nivel
MestradoPáginas
133Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoJanaína Martins CordeiroKarla Guilherme CarloniLucia GrinbergMarcos Francisco Napolitano de Eugenio
ResumoEsta dissertação tem como objetivo observar e analisar as representações fílmicas das ditaduras civis-militares de Brasil (1964-1985) e Argentina (1976-1983), expressadas pelos filmes de infância realizados nos dois países contemporaneamente, bem como o papel de tais produções como lugares de construção e vetores de memórias. A partir das observações dos múltiplos aspectos construídos pelos longas-metragens de ficção O ano em que meus pais saíram de férias (Brasil, 2006) e Infância clandestina (Argentina, 2011), busca-se identificar a participação dessas obras nas disputas pela memória do período, bem como, em um exercício dialético, refletir sobre o papel dos filmes como expressões dessas disputas, desempenhando uma função de construção/reconstrução das memórias das ditaduras. Além disso, procura-se observar determinadas especificidades desses "filmes de ditadura" construídos a partir de um olhar infantil em relação à cinematografia sobre o período histórico realizada em épocas anteriores. Compreende-se que os filmes de infância permitem o deslocamento do protagonismo da dimensão pública (a luta política propriamente dita; a representação da luta armada; a caracterização da repressão política etc.) para a dimensão privada (a vida cotidiana de uma criança, de um bairro etc.), privilegiando olhares sobre o cotidiano daquelas sociedades diante dos regimes de exceção.
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2016-03 O Brasil de Amaral Netto, o Repórter - 1968-1985TítuloO Brasil de Amaral Netto, o Repórter - 1968-1985Autor
Katia Iracema KrauseOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2016-03-16Nivel
DoutoradoPáginas
411Volumes
1Banca de DefesaCarlos Fico da Silva JúniorDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoGiselle Martins VenancioIgor Pinto SacramentoMarcos Francisco Napolitano de EugenioPaulo Knauss de Mendonça
ResumoEste trabalho analisa a narrativa audiovisual sobre o Brasil elaborada nas reportagens da série televisiva Amaral Netto, o Repórter. Criada e produzida pelo jornalista e deputado federal brasileiro Amaral Netto, os programas em formato de reportagem-documentário começaram a ser exibidos em 1968, na hoje extinta TV Tupi, e, a partir de 1969, foram transmitidos pela TV Globo até 1985. Enormemente popular, Amaral Netto, o Repórter foi uma das faces civis da ditadura. Na memória construída, Amaral Netto é lembrado – quando lembrado – como porta-voz da ditadura ou como o titular de um programa de televisão imposto à TV Globo.Com reportagens que significaram, à época, inovação, ineditismo e pioneirismo temático e técnico, o projeto era sustentado por dinheiro e apoio civis, embora contasse com infraestrutura logística e outros apoios de setores do regime militar que o programa ajudava a divulgar. Exibido e mantido num canal comercial civil até bem depois da Abertura e da Anistia, esses filmes mostram a mentalidade de uma elite sobre desenvolvimento, modernização, progresso, ordem, educação, segurança nacional, natureza, ecologia, entre outros. A tese mostra como, em Amaral Netto, o Repórter, convergiam interesses distintos como o do jornalista-deputado em mostrar um Brasil então desconhecido em suas reportagens, enquanto defendia a política do regime, os interesses da TV Globo em promover uma integração nacional via televisão, os do regime autoritário nessa unificação, os dos empresários patrocinadores, e os de um projeto de propaganda não oficial (porque não abraçado pela Aerp/ARP).
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2016-03 Donatários e administração colonial: A capitania de itamaracá e a casa de cascais (1692-1763)TítuloDonatários e administração colonial: A capitania de itamaracá e a casa de cascais (1692-1763)Autor
Luciana de Carvalho Barbalho VelezOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2016-03-16Nivel
DoutoradoPáginas
348Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioFrancisco Carlos Cardoso CosentinoJoão Luís Ribeiro FragosoLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMarcelo da Rocha WanderleyRonald José RaminelliThiago Nascimento Krause
ResumoEsta pesquisa tem por objetivo entender a permanência da Capitania de Itamaracá como uma donataria, em um período em que ocorriam progressivamente incorporações de capitanias hereditárias do atlântico novamente ao patrimônio régio, durante os séculos XVII e XVIII. Inicia-se, portanto, com a devolução da capitania à família donatarial dos Marqueses de Cascais, em 1692, até a morte da última herdeira da Casa de Cascais, em 1763, a qual não deixou descendente e a Casa se extinguiu, verificando, inclusive, a administração dos bens da Casas de Cascais pelo Marquês de Louriçal, incluindo aí a Capitania de Itamaracá. Além do mais, procuramos entender como os Marqueses de Cascais mantinham a administração de sua possessão a distância, através das nomeações para ofícios da administração colonial, sobretudo o ofício de Capitão-Mor, relativo ao governo, e o de Ouvidor, relativo à justiça, bem como de procuradores do donatário, muitas vezes coincidente com o de Capitão-Mor. Fez-se necessário entender como era o funcionamento da Provedoria da Fazenda Real, de prerrogativa régia, e das rendas da Capitania de Itamaracá para procurar entender quais as motivações que levaram os donatários a fazerem tanta questão pela posse da Capitania de Itamaracá.
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2016-03 A identidade nacional angolana - definição, construção e usos políticosTítuloA identidade nacional angolana - definição, construção e usos políticosAutor
João Paulo Henrique PintoOrientador(a)
Marcelo Bittencourt Ivair PintoData de Defesa
2016-03-15Nivel
MestradoPáginas
286Volumes
1Banca de DefesaAndrea Barbosa MarzanoMarcelo Bittencourt Ivair PintoMarina Annie Martine Berthet RibeiroSilvia Adriana Barbosa Correia
ResumoEsta dissertação tem como objetivo principal analisar como se construiu a definição da identidade nacional angolana no período compreendido entre o final do século XIX e a conquista da independência de Angola em 1975. No primeiro capítulo deste trabalho, analisa-se as manifestações identitárias dos filhos da terra e o surgimento de um discurso identitário construído através da literatura e da música luandenses nas décadas de 1940 e 1950. Já no segundo capítulo, busca-se compreender como UPA/FNLA, MPLA e UNITA, os três principais movimentos de libertação de Angola, definiram a identidade nacional em seus documentos fundadores. Por fim, no terceiro capítulo deste trabalho, são analisadas três crises internas do MPLA (a dissidência de Viriato da Cruz, a Revolta do Leste e a Revolta Ativa), onde a identidade nacional foi instrumentalizada e se tornou um importante capital político.
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2016-03 A emergência do Maoismo na Argentina: Uma aproximação através de Vanguardia Comunista e o partido comunista RevolucionárioTítuloA emergência do Maoismo na Argentina: Uma aproximação através de Vanguardia Comunista e o partido comunista RevolucionárioAutor
Brenda RuparOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2016-03-11Nivel
MestradoPáginas
181Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoHector Alberto AlimondaJean Rodrigues SalesNorberto Osvaldo Ferreras
ResumoO objetivo geral da presente pesquisa é contribuir à compreensão sobre as origens e o desenvolvimento do maoismo como corrente política na Argentina, a afirmação desta como um afluente relativamente perdurável no seio da esquerda argentina e a suas elaborações no contexto dos conflitos sociais e políticos do período. Para abordar esta corrente, analisaremos a gênese da Vanguardia Comunista (VC) e do Partido Comunista Revolucionario (PCR), os primeiros e maiores partidos políticos que adotaram explicitamente esse sustento doutrinário nos seus postulados teórico-políticos. Nesse caminho, vamos repor e dialogar com os motivos envolvidos na criação desses partidos e os fundamentos de sua aproximação e identificação com o maoismo. Este último ponto nos leva a assinalar a constituição dessa corrente político-ideológica a nível mundial e as formas nas quais influenciou. Através deste trabalho, nos propomos a contribuir ao estudo das organizações da chamada "Nova Esquerda" que influíram na vida política da Argentina nas décadas de 1960 e 1970, assim como também à compreensão da vinculação que teve com o processo de radicalização política da época.
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2016-03 O processo de burocratização da CUT: Um estudo de caso sobre o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói (1979-2012)TítuloO processo de burocratização da CUT: Um estudo de caso sobre o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói (1979-2012)Autor
Lilian de Souza Lima MatiasOrientador(a)
Rita de Cássia da Silva AlmicoData de Defesa
2016-03-10Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaJoão Leonardo Gomes MedeirosMarcelo Badaró MattosMarco Antonio PerrusoRaquel VarelaRita de Cássia da Silva AlmicoSônia Lúcio Rodrigues de Lima
ResumoEste trabalho é sobre a atuação política do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico dos municípios de Niterói e Itaboraí entre os anos 1979 a 2012 e sua interação com a Central Única dos Trabalhadores. O recorte cronológico tem por base duas importantes greves da categoria: a greve de 1979, a primeira depois do golpe em 1964, e a greve de 2012, que teve um caráter de rebelião de base que esboça uma ruptura dos trabalhadores com a diretoria do sindicato. A abordagem sobre este período de 33 anos perpassa tanto pelas transformações gerais no movimento sindical brasileiro, quanto pela crise e retomada da indústria de construção naval que tem no Rio de Janeiro um de seus expoentes.
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2016-03 A primavera foi inexorável? Caio Prado Júnior, o PCB e o Golpe de 1964TítuloA primavera foi inexorável? Caio Prado Júnior, o PCB e o Golpe de 1964Autor
Luís Eduardo da Rocha Maia FernandesOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2016-03-10Nivel
MestradoPáginas
168Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCezar Teixeira HonoratoMarcelo Braz Moraes Dos ReisMuniz Gonçalves FerreiraRonaldo do Livramento Coutinho
ResumoA presente dissertação tem como objetivo analisar o pensamento político do historiador comunista Caio Prado Júnior. Concentramos nossa análise entre os anos de 1955-1966, período de grandes transformações na sociedade brasileira e, não por acaso, momento compreendido como ápice da produtividade intelectual e política do autor. Assim, averiguamos seus artigos na Revista Brasiliense e sua obra mais polêmica, A Revolução Brasileira. Nesse texto, pretendemos contextualizar suas ideias políticas dentro da visão estratégica predominante no Partido Comunista Brasileiro - o programa nacional democrático, bem como os dilemas da esquerda brasileira antes do golpe empresarial-militar e os debates entre os intelectuais comunistas desse período.
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2016-03 "Da Adversidade Vivemos !": Resistência, crítica e artes visuais no Brasil (1964 - 1979)Título"Da Adversidade Vivemos !": Resistência, crítica e artes visuais no Brasil (1964 - 1979)Autor
Larissa Costard SoaresOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2016-03-04Nivel
DoutoradoPáginas
305Volumes
1Banca de DefesaDemian Bezerra de MeloHugo Alexandre de Lemos BelluccoLuciana Lombardo Costa PereiraMarcelo Badaró MattosRômulo Costa MattosSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA tese aqui apresentada tem como objetivo discutir a resistência e o engajamento dos artistas visuais das "novas" vanguardas figurativas no Brasil, especialmente entre os anos 1964 e 1979. Partindo da atuação em duas frentes integradas, que Gonzalo Aguilar chamou de práticas revolucionárias, mais diretamente vinculadas às manifestações políticas de esquerda, e práticas modernizadoras, aquelas que cumpriram a função de romper com as tradições artísticas, esses artistas utilizaram seu espaço no campo artístico para militar contra a ditadura empresarial-militar e as condições sociais do Brasil, abordando de maneira inovadora temas como o imperialismo, o subdesenvolvimento, a tortura, a censura e a necessidade da transformação social. A partir da análise de seus escritos e de suas obras, a tese procura compreender como tentaram driblar a censura e pensar as limitações de sua atividade, considerando a elitização do campo artístico brasileiro, para elaborar uma arte que ganhasse as ruas e alcançasse o maior público possível.
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2015-11 "Sou da macumba e no feitiço não tenho rival" A música negra de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy (1931-1941).Título"Sou da macumba e no feitiço não tenho rival" A música negra de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy (1931-1941).Autor
Anderson Leon Almeida de AraújoOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-11-05Nivel
MestradoPáginas
203Volumes
1Banca de DefesaÁlvaro Pereira do NascimentoCarolina Vianna DantasGiovana Xavier da Conceição CôrtesLarissa Moreira VianaMartha Campos Abreu
ResumoPretende-se aqui discutir a vida e a obra do músico negro João Paulo Batista de Carvalho, evidenciando suas experiências como líder do grupo musical denominado "Conjunto Tupy", na cidade do Rio de Janeiro entre 1931 e 1941. J. B. de Carvalho, como gostava de ser chamado, se destacou ao longo de sua extensa carreira (1931-1979) pela gravação de Pontos de Macumba em fonogramas, e na divulgação das religiões de Terreiro nas rádios e nos outros meios de difusão artística do mundo dos espetáculos. Também participou e organizou shows e espetáculos de macumba, e dirigiu programas radiofônicos em que eram tocadas canções com essa temática, muitas delas gravadas por ele próprio junto com os "Tupys". Entre 1931 e 1941 comandou o grupo musical "Conjunto Tupy". Formado por artistas negros e brancos, os músicos do "Conjunto" vestiam-se de índigenas em suas apresentações nos cine-teatros, bailes, casinos, clubs e estações de rádio pela cidade, nas quais cantavam, sobretudo, canções identificadas como "Macumbas", "Batuques" e "Jongos". As gravações de J. B. de Carvalho e do Conjunto Tupy, assim como as opiniões criadas em torno delas, sejam as expressas nas críticas dos jornais ou nos escritos de Mario de Andrade, nos levam a pensar sobre as possibilidades e limites da expressão artística e religiosa dos negros durante o pós-abolição no Brasil, principalmente no contexto do cenário da cultura de massas.
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2015-10 Sentinelas na vanguarda da defesa do futuro do Brasil.As mulheres da CAMDE entre os anos de 1964/69.TítuloSentinelas na vanguarda da defesa do futuro do Brasil.As mulheres da CAMDE entre os anos de 1964/69.Autor
Érica Diniz VelezOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2015-10-09Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoJanaína Martins CordeiroJessie Jane Vieira de SousaNorberto Osvaldo FerrerasVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoEste trabalho tem como principal objetivo analisar as práticas políticas da Campanha da Mulher Pela Democracia (CAMDE) entre os anos de 1964 e 1969 na construção de uma Cultura Política Dominante de apoio ao projeto político Civil-militar pós-golpe de 64. Para tanto, busca-se analisar as ações deste grupo de acordo com a conjuntura de disputas ideológicas e projetos econômico-sociais conflitantes na qual o país estava inserido. Nesse sentido, resgatamos os principais temas debatidos por estas mulheres, como o papel fulcral da educação para o futuro da contrarrevolução disparada em 1964; bem como o ideário feminino brasileiro no qual estas mulheres foram inseridas desde sua infância, construindo um processo imaginativo que facilita a compreensão das escolhas feitas por este grupo durante os anos analisados neste trabalho em questão. A partir destas reflexões, acreditamos reconstruir o fio que ligou a sociedade ao projeto ditatorial vivo em nossa sociedade na década de 60.
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2015-09 O outro lado da Rua Maria Antônia: a atuação das juventudes de direita em 1960TítuloO outro lado da Rua Maria Antônia: a atuação das juventudes de direita em 1960Autor
Rafaela Mateus Antunes Dos Santos FreibergerOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2015-09-29Nivel
MestradoPáginas
199Volumes
1Banca de DefesaAlexandre FortesJanaína Martins CordeiroLarissa Rosa CorrêaNorberto Osvaldo FerrerasRicardo Antonio Souza Mendes
ResumoA proposta desse trabalho consiste em analisar a atuação das juventudes de direita no Brasil, como força política, na década de 1960. Para isso, procurei dar ênfase à dois momento importantes desse período: os anos de 1960-1964 e o ano de 1968. Dessa forma, destaquei o papel dessas juventudes, principalmente relacionado ao meio estudantil, em dois momentos emblemáticos da década de 1960: a oposição à greve universitária por um terço, em 1962, que ocorreu em quase todas as Universidades do país e o conturbado ano de 1968; de um lado, marcado por diversas manifestações estudantis em repúdio à ditadura, do outro, marcado pelo confronto entre estudantes da USP e do Mackenzie na rua Maria Antônia em São Paulo. Esses episódios demonstram a divisão que existia entre os universitários, caracterizada por diferenças ideológicas e políticas, e a disputa por posições importantes dentro do movimento estudantil. Além de problematizar algumas visões deterministas e generalizantes que existem sobre a atuação das juventudes brasileiras na década de 1960, esse trabalho pretende contribuir para as reflexões acerca do apoio civil à ditadura militar no Brasil. Contudo, para essa análise, foi necessário, no capítulo 1, compreender o que são juventudes e de que forma elas surgiram na história das sociedades. Além disso, procurei compreender como a questão da juventude foi tratada pelas sociedades europeias na primeira metade do século XX.