Dissertações e Teses
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2019-11
"Na Guanabara você vê o que o governo faz": Política de remoções de favelas nas páginas do Correio da Manhã e Última Hora (1961-1965).
Título"Na Guanabara você vê o que o governo faz": Política de remoções de favelas nas páginas do Correio da Manhã e Última Hora (1961-1965).
Autor
Marina Moraes Dos Santos BerbereiaOrientador(a)
Laura Antunes MacielData de Defesa
2019-11-25Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaJuniele Rabêlo de AlmeidaLaura Antunes MacielLeandro Climaco Almeida de Melo Mendonça
Resumo
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2019-10 Cariri encantado: A construção discursiva de uma regiãoTítuloCariri encantado: A construção discursiva de uma regiãoAutor
Carlos Rafael DiasOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2019-10-10Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaCarlos Augusto AddorGiselle Martins VenancioIsmênia de Lima MartinsJosé Almino de Alencar e Silva NetoLuitgarde Oliveira Cavalcanti Barros
Resumo
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2019-08
Os africanos livres nos anúncios de jornais: uma janela para o tráfico ilegal de escravos no Rio de Janeiro (1818-1864)
TítuloOs africanos livres nos anúncios de jornais: uma janela para o tráfico ilegal de escravos no Rio de Janeiro (1818-1864)
Autor
Juliana Santos de LimaOrientador(a)
Jonis FreireData de Defesa
2019-08-30Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaBeatriz Gallotti MamigonianJonis FreireKaroline CarulaNielson Rosa BezerraTâmis Peixoto Parron
Resumo
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2019-07 O Capital-Imperialismo brasileiro: a atuação do BNDES na Pan-Amazônia e as lutas sociais, 2003-2014TítuloO Capital-Imperialismo brasileiro: a atuação do BNDES na Pan-Amazônia e as lutas sociais, 2003-2014Autor
João Paulo de Oliveira MoreiraOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2019-07-11Nivel
DoutoradoPáginas
380Volumes
1Banca de DefesaAndré Pereira GuiotBianca Aires Imbiriba di Maio BonenteDemian Bezerra de MeloJoão Roberto Lopes PintoPaulo Roberto Raposo AlentejanoSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoO capital-imperialismo brasileiro, entre os anos de 2003-2014, constitui o principal objeto de estudo desta tese. Nela, são discutidas a trajetória do imperialismo ao capital imperialismo contemporâneo, entendidos como constitutivos do modo de produção capitalista, porém distintas na sua forma-conteúdo ao longo do tempo, o papel do BNDES, entendido como principal impulsionador do capital-imperialismo brasileiro, os aparelhos privados de hegemonia formuladores de políticas para internacionalização dos capitais cujo centro decisório estão no Brasil e as lutas sociais decorrentes deste processo. A partir de 2003, durante o Governo Lula, o estimulo de órgãos do Estado ao capital-imperialismo brasileiro é aprofundado, o que nos levou a formular a hipótese central de que o BNDES tornou-se o principal esteio financiador desta política, destinando vultuosos recursos financeiros, destacadamente às empresas da construção civil, fundamentais para as relações diplomáticas no contexto da IIRSA e das políticas de "integração regional". O nosso foco se deu nos empreendimentos localizados na região conhecida por Pan-Amazônia, lócus de intensos conflitos sociais com povos tradicionais, indígenas e campesinos. Portanto, norteados pelo referencial teórico marxista, objetivamos apresentar a capacidade organizativa e educativa do Estado brasileiro ao impulsionar o capital-imperialismo, sendo o BNDES a expressão maior deste suporte.
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2019-07 Negras e negros na justiça de Buenos Aires. Conflitos e Sociabilidades em tempos de escravidão. c.1750-c.1820TítuloNegras e negros na justiça de Buenos Aires. Conflitos e Sociabilidades em tempos de escravidão. c.1750-c.1820Autor
Fábio Pereira de CarvalhoOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2019-07-04Nivel
DoutoradoPáginas
237Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraFlávio Dos Santos GomesGladys Viviana GeladoJonis FreireMaria Verónica Secreto FerrerasTâmis Peixoto ParronVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoA presente tese busca entender o cotidiano de negras e negros – escravizados ou livres – na cidade de Buenos Aires durante a segunda metade do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. Para tanto, foram analisadas fontes judiciais, especialmente, àquelas ligadas aos crimes em que esse grupo foram envolvidos, como acusados ou vítimas.
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2019-07
INTIMIDADE POLÍTICA: UMA ANÁLISE DIALÓGICA DO PARTICULAR INFINITO DE GILKA MACHADO (1916-1930)
TítuloINTIMIDADE POLÍTICA: UMA ANÁLISE DIALÓGICA DO PARTICULAR INFINITO DE GILKA MACHADO (1916-1930)
Autor
Bárbara Romano Athila FreixoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2019-07-03Nivel
MestradoPáginas
125Volumes
1Banca de DefesaJanaína Martins CordeiroLarissa Moreira VianaLívia Gonçalves MagalhãesMariana de Aguiar Ferreira Muaze
ResumoEsse trabalho tem como objetivo analisar as produções poético-literárias de Gilka
da Costa de Melo Machado (1893-1980) politizando assim sua intimidade. Consiste em
uma dissertação de mestrado que visa questionar as análises segmentadas dos mundos dopúblico e do privado apontando mais seus dialogismos do que seus isolamentos. Busca-
se, além disso, compreender e interpretar a Primeira República brasileira(1889-1930) peloviés da História das Mulheres e das Relações de Gênero utilizando para tal as três
primeiras obras da autora e as críticas literárias associadas a estas, assim como sua
trajetória de vida. A partir da recepção crítica de seus escritos é feita uma série de análises
sobre o lugar da mulher naquele contexto, seus limites, expectativas e possibilidades. A
partir de Gilka Machado, de sua obra e do tangenciamento de sua trajetória de vida
procurou-se, em suma, recuperar parte da História Política das Mulheres na Primeira
República brasileira, como a conquista do voto feminino, por exemplo.
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2019-06 "COM TEMERÁRIA OUSADIA E POUCO TEMOR DE DEUS E DA JUSTIÇA": CLÉRIGOS SODOMITAS NA INQUISIÇÃO DE LISBOA (1610-1699)Título"COM TEMERÁRIA OUSADIA E POUCO TEMOR DE DEUS E DA JUSTIÇA": CLÉRIGOS SODOMITAS NA INQUISIÇÃO DE LISBOA (1610-1699)Autor
Veronica de Jesus GomesOrientador(a)
Georgina Silva Dos SantosData de Defesa
2019-06-27Nivel
DoutoradoPáginas
387Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraAngelo Adriano Faria de AssisGeorgina Silva Dos SantosLuiz Roberto de Barros MottMarcelo da Rocha WanderleyYllan de Mattos Oliveira
ResumoDurante todo o século XVII, o Tribunal do Santo Ofício de Lisboa processou aproximadamente oitenta e nove integrantes dos cleros regular, secular e das ordens militares devido ao crime de sodomia. A partir da análise de um conjunto documental constituído por fontes históricas diversificadas, impressas e manuscritas, dentre estas, cinquenta e nove processos movidos contra os eclesiásticos e seus parceiros, a investigação buscou compreender as diferenças entre o clero regular e o secular e seus desdobramentos no que tange às ações inquisitoriais diante de seus membros e dos componentes das distintas ordens religiosas. Através do método quantitativo (e qualitativo), a pesquisa intentou inventariar as ordens religiosas a que pertenceram os arrolados e os conventos e os mosteiros onde viveram, ponderando ainda sobre as vocações religiosas, muitas delas não voluntárias. À luz das "relações de gênero", procuramos averiguar os relacionamentos homoeróticos dos eclesiásticos, que, em algumas ocasiões, envolveram meninos, e foram marcados por uma forte "dominação masculina". As culturas sodomíticas (a exemplo dos apelidos, às vezes femininos, utilizados entre aqueles indivíduos) elaboradas por homens da Igreja e leigos no interior dos claustros e das casas de alcouce, espaços do sagrado e do profano, a intensa interação entre os conventos e a rua, entre os âmbitos privado e público, uma vez que tanto os homens leigos circularam livremente pelos monastérios, quanto os religiosos, malgrado as proibições, deixaram aqueles locais, foram questões aqui discutidas. A possível concepção que os sodomitas tiveram de si mesmos, de seus corpos e de suas práticas sexuais proibidas, além da perspectiva da instituição repressiva quanto à "sodomia" e ao "sodomita", apreendida através do léxico utilizado nos processos, foram outros aspectos contemplados. As diferentes facetas dos homens da Igreja sugerem que reelaboraram e burlaram os mecanismos de controle a que estavam sujeitos, demonstrando que, apesar dos dispositivos de "disciplinamento social", houve uma "rede de antidisciplina", que, por fim, deixa entrever que os sistemas normativos têm os seus limites e as suas contradições. A sodomia como estratégia de ascensão social, as relações de poder, as contendas, as rivalidades, revelam um contexto complexo no qual se inserem as trajetórias de três oficiais do Tribunal da Bula da Cruzada (dois deles condenados à fogueira), cujo principal elo foi D. António Mascarenhas, comissário geral da instituição, acusado de sodomia e de corrupção. O Tribunal da Cruzada, criado em 1591, era eclesiástico e administrava os rendimentos da bula, cujas indulgências davam aos cristãos ibéricos as mesmas graças espirituais facultadas aos cruzados que lutaram na retomada de Jerusalém. A venda das bulas era um negócio cobiçado e vantajoso, que favorecia ganhos materiais, isenções fiscais e privilégios, bem como distinção e prestígio social, aos oficiais que se envolviam em sua distribuição e arrecadação, elementos que, numa sociedade estamental como a portuguesa do Antigo Regime, obviamente, geravam muitas disputas, além dos desvios das coletas. A ocupação de certos cargos no tribunal por indivíduos não qualificados mostra que aparentemente foram obtidos em troca de favores sexuais, o que sugere que as prerrogativas recebidas pelos oficiais podem ter sido decisivas para a concretização das relações. O imbróglio, ao que tudo indica, envolveu conflitos internos e externos ao grupo e dissensões vivenciadas por D. António parecem indicar que o crime de sodomia pode ter sido utilizado como uma espécie de dispositivo para tirar de cena adversários políticos. Afinal, o medo que o tribunal inquisitorial causava e o lugar ocupado pelos seus ministros e oficiais facilitavam os abusos de poder como forma de coerção e vingança, além do sentimento de impunidade perante outras forças judiciais.
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2019-06 Violência Manicomial: a psiquiatria na repressão durante a Ditadura Civil-Militar no BrasilTítuloViolência Manicomial: a psiquiatria na repressão durante a Ditadura Civil-Militar no BrasilAutor
Alexandre Maciel GuedesOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2019-06-06Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusÉrica Sarmiento da SilvaJuniele Rabêlo de AlmeidaLucia GrinbergSamantha Viz Quadrat
ResumoO presente trabalho se propõe a discutir a questão da contribuição dos saberes, práticas etecnologias psiquiátricas para as ações de repressivas perpetradas pelo Estado brasileirodurante os anos da ditadura civil-militar (1964-1985). Para tanto vamos analisar a construção do discurso psiquiátrico e psicológico, onde no intento de obter uma legitimação de suas práticas e objetos de intervenção e tutela, ambas as classes profissionais vão empregar os seus saberes de forma a instituir uma normatização do tecido social, onde qualquer um que desvie dos ideais de normalidade preconizados, rapidamente são silenciados sob o estigma da loucura, encontrando por vezes no manicômio, o seu destino final. Uma vez apresentadas as construções a respeito de ambas as profissões, nós vamos observar tais discursos e práticas foram empregados em prol do aparato repressivo da ditadura, com profissionais da área laureando ditadores, elaborando estudos a fim de enquadrar os opositores políticos sob o estigma da loucura e forjando laudos psiquiátricos que justificassem a internação destes mesmos opositores em leitos psiquiátricos.
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2019-05 O Enamorado da Vênus Telúrica: a trajetória social de Raymundo Moraes (1872-1941) - o autor de Na Planície Amazônica, 1926TítuloO Enamorado da Vênus Telúrica: a trajetória social de Raymundo Moraes (1872-1941) - o autor de Na Planície Amazônica, 1926Autor
Iza Vanesa Pedroso de Freitas GuimarãesOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2019-05-31Nivel
DoutoradoPáginas
292Volumes
1Banca de DefesaAldrin Moura de FigueiredoAngela Maria de Castro GomesGiselle Martins VenancioKarla Guilherme CarloniNelson SchapochnikPaulo Knauss de MendonçaSimone Garcia Almeida
ResumoO intuito deste trabalho é compreender a trajetória social do jornalista e escritor paraense Raymundo Moraes (1872-1941), cuja obra produzida no período de 1908 a 1941 e publicada em periódicos e em livros retrata o processo de "reconhecimento" do território amazônico e suas paisagens natural e humana através de múltiplas representações como homem/natureza, natureza/civilização e raça/nação, fornecendo vários sentidos para a Amazônia no contexto do modernismo. O referencial teórico-metodológico que sustenta este trabalho pertence à área da História Social e da História Cultural. As principais fontes de pesquisa analisadas são fontes impressas: artigos, notas e imagens de jornais e revistas, principalmente, publicados no recorte temporal de 1872 a 1980 e os livros de autoria de Raymundo Moraes publicados de 1908 a 1941 e republicados até 2001. O maior desafio nessa pesquisa foi visitar a memória de Raymundo Moraes, especialmente, a memória post mortem e entender a tentativa de patrimonialização de sua memória em 1941 (morte), 1954 (doação de sua Biblioteca pessoal) e 1972 (Centenário de Nascimento). As vivências de Raymundo Moraes, como prático e comandante de navios gaiolas e como jornalista no Pará e Amazonas foram decisivas para a construção de sua memória e de sua narrativa que é uma interpretação fundamental sobre a Amazônia na primeira metade do século XX.
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2019-05 A Desnacionalização do Setor Elétrico Brasileiro: O estudo de caso da privatização da CERJ e seus impactos sociais (1992 – 2002)TítuloA Desnacionalização do Setor Elétrico Brasileiro: O estudo de caso da privatização da CERJ e seus impactos sociais (1992 – 2002)Autor
Geilson de Sena MarinsOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2019-05-31Nivel
MestradoPáginas
135Volumes
1Banca de DefesaAlcidesio de Oliveira JúniorCezar Teixeira HonoratoJoão Braga ArêasSydenham Loureço Neto
ResumoEsta dissertação se propõe a estudar o processo de privatização da Companhia Elétrica do Estado do Rio de Janeiro – CERJ, compreendendo-o como parte do avanço geral do projeto neoliberal no Brasil. Para tanto, focaliza sua análise na compreensão do que foi o fenômeno do liberalismo e as formas concretas que este assumiu nacionalmente. Somado a isso a pesquisa se dedica as transformações as quais a CERJ foi submetida na sua transição de empresa pública à empresa privada, e as especificidades que a caracteriza em cada um desses momentos.
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2019-05 Teatro do Mundo. Embaixadas e diplomacia em Roma durante a Restauração Portuguesa (1640 -1671)TítuloTeatro do Mundo. Embaixadas e diplomacia em Roma durante a Restauração Portuguesa (1640 -1671)Autor
Luciano Cesar da CostaOrientador(a)
Marcelo da Rocha WanderleyData de Defesa
2019-05-21Nivel
DoutoradoPáginas
203Volumes
1Banca de DefesaCarlos Ziller CamenietzkiMarcelo da Rocha WanderleyRodrigo Monteferrante RicuperoRonald José RaminelliSilvia Patuzzi
ResumoA presente tese versa sobre as diversas embaixadas enviadas por Portugal durante a Restauração Portuguesa, iniciada em 1640. Durante esse período Portugal separava-se da monarquia castelhana com a subida ao trono do então Duque de Bragança. Apesar da aclamação dentro do reino, no cenário internacional Portugal ainda carecia de legitimidade, uma vez que o novo rei era apenas considerado um "rebelde". Assim sendo, o envio de embaixadores foi uma das estratégias de legitimação da nova dinastia. Entre esses envios ocorreram diversos para a cidade de Roma, sede da Santa Sé, e destino dos embaixadores das mais diversas potências da Europa e do mundo, um verdadeiro "Teatro do Mundo" como escreviam os coetâneos. A busca peloreconhecimento papal era fundamental para a Restauração, uma vez que poderia constranger outros príncipes a aceitarem o novo rei português. Apesar disso, os caminhos portugueses foram sempre mais difíceis, em parte pela própria presença castelhana nas ruas de Roma ou pela inexperiência de seus enviados. Ainda assim, a "diplomacia rebelde" portuguesa não se deixou abater até o reconhecimento formal em 1671.
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2019-04 Vanguarda Paulista: retratos de uma geração, musical nos anos 1980TítuloVanguarda Paulista: retratos de uma geração, musical nos anos 1980Autor
Juliana Wendpap BatistaOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2019-04-29Nivel
DoutoradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusJuniele Rabêlo de AlmeidaLucia GrinbergRicardo Santhiago CorreaSamantha Viz Quadrat
ResumoO trabalho objetiva apresentar a trajetória da Vanguarda Paulista a partir de recortes desua produção musical, cuja análise busca seu processamento ao longo deaproximadamente quatro décadas. O objeto em questão trata de um movimento musicalque ficou conhecido nos anos de 1980 e marcou o cenário da música independente noBrasil. O estudo busca compreender as controvérsias que envolvem a legitimação do uso da denominação do grupo, a qual teria sido um constructo da imprensa. Para além dessas querelas, apontadas pela historiografia do movimento, pretende-se apontar caminhos para a compreensão dos mecanismos que fizeram com que determinadas memórias sobre esse grupo de músicos fossem preservadas. O aspecto geracional é apontado como fator que estabeleceu relações entre esses artistas, os quais compartilharam espaços e cantaram e contaram o cotidiano urbano de suas vivências na capital paulista. Tais espaços caracterizaram uma espécie de território, o qual se formou a partir da Universidade de São Paulo e seu entorno geográfico, com suas pensões, repúblicas, bares, casas de shows entre outros. Diversos em suas sonoridades e difíceis de classificar, tais artistas ficaram conhecidos como marginais, alternativos e independentes. Ditos, nesse trabalho, como "inclassificáveis", cogita-se que tal sentido é oriundo do desejo incisivo desses artistas em exercer a liberdade criativa com novas proposições estéticas, as quais desafiavam o jogo então em vigência do mainstream ligado as grandes gravadoras. Nesse sentido, o trabalho indaga sobre o papel das vanguardas artísticas e as contribuições da Vanguarda Paulista para a composição do cenário da música brasileira na atualidade. Nesse sentido, são levadas em consideração certas transformações tecnológicas que se operaram, especialmente a partir da segunda metade do século XX, e suas implicações na área da produção artística, bem como no próprio ofício do historiador. Por outro lado, também buscou-se evidenciar o papel da crítica, por meio da imprensa escrita, e sua atuação diante da insurgência desse grupo de artistas no início dos anos de 1980. Procurou-se ainda estabelecer um levantamento da circulação das memórias sobre essa movimentação artística, avaliando-se tanto as produções acadêmicas quanto as fontes produzidas na internet, na busca pela problematização acerca da criação de sentidos para a mesma em tempos recentes.
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2019-04 Martins Pena em cena: o estabelecimento da direção Saquarema sob a ótica do teatrólogo (1838-1850)TítuloMartins Pena em cena: o estabelecimento da direção Saquarema sob a ótica do teatrólogo (1838-1850)Autor
Zora ZanuzoOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2019-04-26Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaLarissa Moreira VianaMárcia Maria Menendes MottaMarina Monteiro MachadoPedro Parga Rodrigues
Resumo
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2019-04 "São Wenceslau". O governo Wenceslau Braz na imprensa de humor (1914-1918)Título"São Wenceslau". O governo Wenceslau Braz na imprensa de humor (1914-1918)Autor
Filipe Prado MencariOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2019-04-25Nivel
MestradoPáginas
228Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusGizlene NederPaulo Knauss de MendonçaSurama Conde Sá Pinto
ResumoEste trabalho pretende fazer uma investigação sobre a forma como a figura do presidente Wenceslau Braz (1914-1918) era apresentado pela imprensa de humor do Rio de Janeiro e suas transformações ao longo do tempo, em veículos de comunicação que circulavam na época (como as revistas Careta, Fon-Fon! e O Malho), através de suas caricaturas e charges, capazes de influenciar a opinião pública da época, inclusive em outras praças além do Rio de Janeiro, então Capital Federal da Primeira República brasileira (1889-1930). Dentre os objetivos estão: Observar o contexto histórico do período através das fontes humorísticas e caricaturas; pesquisar parte da produção e circulação de imagens e caricaturas do período e examinar as relações entre a imprensa e os políticos da época. Para isso, analisamos revistas de humor da imprensa carioca do período de governo do presidente e próximo a ele, buscando saber quem eram os artistas responsáveis, os posicionamentos editoriais e os temas escolhidos. Também observamos como os principais biógrafos de Wenceslau Braz foram perpetuando uma determinada imagem de conciliador e de homem certo, capaz de lidar e vencer as atribulações do período. Pudemos perceber que os artistas envolvidos eram parte dos que escolhiam os assuntos e temas noticiados em suas charges, agindo como gatekeepers, os formadores de opinião, dos jornais e revistas da época, com linhas editoriais e interesses intrinsecamente ligados à política da época. Por trás da aparência muitas vezes as caricaturas e charges tinham objetivos políticos que podiam colaborar com um governo ou minar sua credibilidade perante a opinião pública urbana.
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2019-04 A mirada estereoscópica de Guilherme Santos: cultura visual no Rio de Janeiro séculos XIX e XXTítuloA mirada estereoscópica de Guilherme Santos: cultura visual no Rio de Janeiro séculos XIX e XXAutor
Maria Isabela Mendonça Dos SantosOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2019-04-17Nivel
DoutoradoPáginas
315Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusMarcos Felipe de Brum LopesMaria Inez TurazziMaria Isabel Ribeiro LenziMaria Teresa Villela Bandeira de MelloPaulo Knauss de MendonçaSilvana Louzada da Silva
ResumoEste trabalho tem por objetivo analisar o papel da fotografia estereoscópica na cultura visual brasileira entre os séculos XIX e XX, tomando como fio condutor a experiência fotográfica de Guilherme Antonio dos Santos, comerciante e estereoscopista amador, que entre os anos de 1906 e 1958, produziu extenso acervo de vistas estereoscópicas de diversas cidades brasileiras, especialmente do Rio de Janeiro. Entendendo que a técnica possui especificidades que escapam à fotografia tradicional, buscou-secompreender como a estereoscopia atuou na educação do olhar moderno.Considerou-se a materialidade do objeto fotográfico para traçar a trajetória das fotografias estereoscópicas de Guilherme Santos que, em 1964 passam a fazer parte do acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, constituindo a maior coleção de fotografias estereoscópicas do Brasil. Desse modo, buscou-secompreender o quanto a especificidade do material estereoscópico delineou a circulação e a democratização da obra de Guilherme Santos após sua musealização.
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2019-04
Quando os artistas saem em viagem: trânsito de pintores e pinturas no Brasil da virada do século XIX para o XX
TítuloQuando os artistas saem em viagem: trânsito de pintores e pinturas no Brasil da virada do século XIX para o XX
Autor
Moema de Bacelar AlvesOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2019-04-15Nivel
DoutoradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaAldrin Moura de FigueiredoAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAna Maria Tavares CavalcantiAna Paula NascimentoEmerson Dionisio Gomes de OliveiraMarize Malta TeixeiraPaulo Knauss de Mendonça
ResumoA virada do século XIX para o XX, no Brasil, coincide com o momento em que
as instituições e representações artísticas se renovam no ambiente federalista do regime
republicano. Nesse contexto, os artistas passam a investir em viagens pelas mais diversas
capitais e cidades do país, promovendo, também, a circulação de pinturas. Iremos, então,
buscar compreender essas dinâmicas e conhecer os novos centros regionais que
despontavam nos mundos da arte através das trajetórias de três artistas cujas carreiras
foram feitas a partir dos trânsitos. São eles: Aurélio de Figueiredo, Antônio Parreiras e
Virgílio Maurício. A partir de notícias e discussões travadas na imprensa, de materiais
sobre as exposições do período e das obras de arte que encontramos presentes em
diferentes lugares, iremos analisar o trânsito desses artistas e a circulação de imagens que
ocorria em decorrência dele. Entendendo que as compras e encomendas feitas a partir das
exposições realizadas nos diferentes estados brasileiros deram origem a coleções de
caráter público e privado, podemos perceber o quanto as viagens de artistas foram
decisivas para constituir museus e instituições culturais nos mais diversos pontos do país.
Ao evidenciar os processos que levaram essas obras a se consagrarem artisticamente e a
formarem parte de um repertório de cultura visual, estaremos desnaturalizando suas
posições na História da Arte nacional.
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2019-04 Morrer e viver em um mar de "monstros": o imaginário helênico sobre a morte no mar (séculos VIII-IV a.C.)TítuloMorrer e viver em um mar de "monstros": o imaginário helênico sobre a morte no mar (séculos VIII-IV a.C.)Autor
Camila Alves JourdanOrientador(a)
Alexandre Carneiro Cerqueira LimaData de Defesa
2019-04-12Nivel
DoutoradoPáginas
488Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAlexandre Santos de MoraesAna Livia Bomfim VieiraAna Teresa Marques GonçalvesSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoA morte chega para todos os homens, independente de status social, situação econômica, ações feitas em benefício e malefício de outros, experiências vividas. A mortalidade é um fato para os seres humanos. No entanto, a forma com que esse morto será tratado depende de status social, situação econômica, ações feitas em benefício e malefício de outros, experiências vividas. Para os gregos antigos não era diferente. A forma com que se morria, os serviços prestados à pólis, a função e o papel social que desempenhava, a posse de bens, tudo isso e mais eram refletidos em seu enterramento. Além disto, a morte e o morrer fomentavam um conjunto de ideias e inferiam valores no imaginário dos políades. O objetivo desta tese é analisar a relação dos helenos com a morte que ocorria no mar. Diferente da valorização dada à morte do guerreiro (a nomeada "bela morte"), a morte no mar estava relacionada a um conjunto de ideias que desvalorizavam aqueles que viviam e morriam no mar. Apesar da empreitada helênica de expansão ao redor da bacia mediterrânica, e mesmo além, utilizar o mar e a navegação como partes fundamentais do processo, no qual os helenos reconheceram as potencialidades deste meio, as "representações sociais" (conceito cunhado por Denise Jodelet) na documentação textual permaneceram no campo da desconfiança, empregando-lhe um valor ambivalente. O imaginário construído pelos helenos sobre a morte no mar está repleto de seres míticos que materializam os perigos reais da navegação. Assim, o mar que engana e leva à morte pode ser relacionado com kêtos, Caríbdis, Scylla e as sereias, pois de igual modo matam e destroem os corpos. Somente com os saberes, técnicas e astúcia –às vezes com intervenção divina –os navegantes conseguem –mas nem sempre –saírem ilesos e retornarem ao seu oîkos. Deste modo, nosso recorte abrange um corpus documental que perpassa o período arcaico e clássico (VIII-IV a.C.), tendo em vista as fragmentárias referências textuais que remetem à morte no mar. Também compondo este corpus temos a documentação imagética, cenas de vasos majoritariamente dos séculos VI à IV a.C. Para a análise desta documentação faremos uso, respectivamente, da metodologia de "grades de leitura" empregado por Françoise Frontisi-Ducroux e o método desenvolvido por Claude Bérard das "unidades formais mínimas".
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2019-04 Triplismo e Ritualização no culto às Divindades Femininas PluraisTítuloTriplismo e Ritualização no culto às Divindades Femininas PluraisAutor
Érika Vital PedreiraOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2019-04-11Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAna Teresa Marques GonçalvesClaudia Beltrão da RosaMonica SelvaticiVagner Carvalheiro Porto
Resumo
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2019-04 Materialidade e poder: a família de Gregório de Tours e o culto de São Martinho (sécs. V e VI)TítuloMaterialidade e poder: a família de Gregório de Tours e o culto de São Martinho (sécs. V e VI)Autor
Tomás de Almeida PessoaOrientador(a)
Edmar Checon de FreitasData de Defesa
2019-04-05Nivel
MestradoPáginas
204Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasMário Jorge da Motta BastosPaulo Duarte SilvaRaquel Alvitos Pereira
ResumoO presente trabalho procura compreender como os espaços sagrados de Tours dedicados a São Martinho consolidaram a família de Gregório de Tours no episcopado desta cidade. Primeiramente, discutiremos questões ligadas à materialidade e ao poder, ressaltando como analisamos a experiência dos milagres pelos fiéis e o edifício como componente do poder e das relações sociais. Em segundo lugar, abordaremos a construção da cidade de Tours dos séculos V e VI, destacando as transformações da cidade galo-romana na cidade cristã e o papel da família de Gregório de Tours neste processo. Por fim, a partir de uma análise da Igreja de São Martinho, da Catedral e do Oratório, principalmente durante os episcopados de Perpétuo (488/9-488/9) e Gregório (573/594), examinaremos como foi criada uma ligação especial entre esta família e o culto de São Martinho. Os milagres deste santo construíram uma relação de patronagem entre a família de Gregório de Tours e os habitantes de Tours e, consequentemente, os primeiros foram eleitos em diversas ocasiões como bispos da cidade de Tours e mantiveram seu papel central na sociedade local.
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2019-04 A moral pintada e gravada: produção e circulação das obras de William Hogarth na Inglaterra setecentista.TítuloA moral pintada e gravada: produção e circulação das obras de William Hogarth na Inglaterra setecentista.Autor
Laila Luna Liano de LeónOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2019-04-05Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresElisa Frühauf GarciaGeorgina Silva Dos SantosHeloisa Meireles GesteiraLuiz Carlos SoaresRodrigo Nunes Bentes MonteiroTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
Resumo
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2019-04 Entre agência e dominação masculina: o poder de Arsínoe II como Rainha do Alto e Baixo Egito (séc. III a.C.)TítuloEntre agência e dominação masculina: o poder de Arsínoe II como Rainha do Alto e Baixo Egito (séc. III a.C.)Autor
Vinícius Moretti ZavalisOrientador(a)
Alexandre Santos de MoraesData de Defesa
2019-04-05Nivel
MestradoPáginas
311Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAlexandre Santos de MoraesCarolina Coelho FortesFábio de Souza Lessa
ResumoFilha de Ptolomeu I e Berenice I, Arsínoe II Filadelfo (317-270 AEC) foi uma princesamacedônica, nascida no Egito, no século III, que teria se destacado exercendo funções políticas. Arsínoe teria se casado consecutivamente com Lisímaco, Ptolomeu Cerauno e Ptolomeu II, fazendo dela, enquanto esses casamentos duraram, rainha da Trácia, da Macedônia e do Egito. Depois da morte de Lisímaco e do segundo casamento, malsucedido, com Ptolomeu Cerauno, que matou dois de seus filhos, Arsínoe retornou ao Egito e se casou com Ptolomeu II, seu irmão. Em decorrência do último casamento, Arsínoe II terminou seus dias desfrutando de grande riqueza e segurança como rainha do Egito, exercendo funções políticas ao lado de Ptolomeu II. Essa posição incomum se comparada às outras rainhas helenísticas, despertou na historiografia certo interesse quanto à autoridade político-social de Arsínoe II, ora destacando o seu poder como governante, ora refutando essa hipótese, ao considerá-la só mais uma mulher real. Inserida nesse debate, a dissertação analisa a trajetória de vida de Arsínoe II e discute aspossibilidades e limitações da sua agência pública e privada em meio à dominação masculina. A dissertação questiona a divisão sexual de tarefas, propondo o exercício de poder por Arsínoe, enquanto desafia as tentativas de minimizar sua importância à História de Gênero.
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2019-04 Homo Viator: viagens e viajantes na Idade Média (Mediterrâneo - século XII)TítuloHomo Viator: viagens e viajantes na Idade Média (Mediterrâneo - século XII)Autor
Anna Carla Monteiro de CastroOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2019-04-05Nivel
DoutoradoPáginas
414Volumes
2Banca de DefesaBeatris Dos Santos GonçalvesEdmar Checon de FreitasMamede Mustafa JaroucheRaquel Alvitos PereiraRenata Rodrigues VerezaSínval Carlos Mello GonçalvesVânia Leite Fróes
ResumoEstudo das relações socioculturais por meio das narrativas de viagens, focalizando a diversidade nas mesmas no espaço do Mediterrâneo do século XII. Enfatiza-se as representações espaciais desse mar através das narrativas de viagem de Benjamin de Tudela, Ibn Jubair e Richard de Templo. Ressalta-se a noção de Grande Mediterrâneo (Braudel) como centro de encontros e desencontros de três grandes civilizações.
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2019-04 A Cultura da Expansão Marítima em Portugal: D. João de Castro e o impacto da experiência crítica no século XVITítuloA Cultura da Expansão Marítima em Portugal: D. João de Castro e o impacto da experiência crítica no século XVIAutor
Diego Pimentel de Souza DutraOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2019-04-04Nivel
DoutoradoPáginas
354Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresElisa Frühauf GarciaGeorgina Silva Dos SantosHeloisa Meireles GesteiraLuiz Carlos SoaresRodrigo Nunes Bentes MonteiroTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoA presente Tese trabalhará com o impacto epistemológico da experiência marítima portuguesa ao longo do século XVI. Por meio do estudo das produções do cosmógrafo, navegador e também vice-rei D. João de Castro, buscaremos analisar de que modo as Grandes Navegações contribuíram para a construção de conhecimento técnico e também científico no cenário quinhentista português, mediante o resgate do conceito de experiência como categoria e método de produtividade. Nossa intenção é demonstrar que a prática experiencial não se limitava à observação casual dos fenômenos naturais, mas que, em personagens como Castro, adquiria características muito próximas aquelas desenvolvidas pelos cientistas modernos.
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2019-04 A salvação como um itinerário no Além Medieval - A viagem imaginária da Visão de Túndalo (séculos XIV-XV)TítuloA salvação como um itinerário no Além Medieval - A viagem imaginária da Visão de Túndalo (séculos XIV-XV)Autor
Solange Pereira OliveiraOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2019-04-04Nivel
DoutoradoPáginas
283Volumes
1Banca de DefesaAdriana Maria de Souza ZiererBeatris Dos Santos GonçalvesEdmar Checon de FreitasMiriam Cabral CoserRaquel Alvitos PereiraVânia Leite Fróes
ResumoAnálise do percurso da alma no mundo dos mortos como um itinerário da salvação em um exemplo de narrativa de viagens imaginárias ao Além. A versão portuguesa da Visão de Túndalo (códice 244) traduzida entre os séculos XIV e XV pelo Frei Zacarias de Payopelle. Nessa obra, o anjo guia a alma do cavaleiro pecador, Túndalo, a um itinerário da salvação nos lugares do Inferno, Purgatório e Paraíso. Nos deslocamentos das personagens por estes lugares destacam-se os elementos topográficos que contribuem para a percepção espacial das almas no mundo dos mortos. Além disso, são apresentadas as ações sobre as almas pecadoras e virtuosas essenciais para a pedagogia cristã sobre a salvação. Compreende-se que a narrativa tem uma função persuasiva para os ensinamentos clericais sobre a influência comportamental moral no processo de salvação das almas.
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2019-04 O Estado feudal e as relações de poder senhorio-campesinato no Reino da França (1180-1226)TítuloO Estado feudal e as relações de poder senhorio-campesinato no Reino da França (1180-1226)Autor
Edilson Alves de Menezes JuniorOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2019-04-02Nivel
MestradoPáginas
180Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasJoão Cerineu Leite de CarvalhoMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues VerezaRenato Rodrigues da Silva
ResumoO presente trabalho tem como objetivo central traçar uma caracterização política do Estado feudal mobilizado a partir do caso específico do reino da França nos reinados de Filipe Augusto e Luís VIII (1180-1226). Transcendendo a paradigmas historiográficos que ora negam veementemente a forma estatal ao medievo ou a problematizam sob perspectivas extemporâneas ou conflitivas com a própria realidade feudal, procurou-se lançar ao debate critérios distintos. Nesse sentido, mobilizar a tese do Estado feudal iluminada sob parâmetros teórico-metodológicos totalmente distintos dos hegemônicos, vinculando fundamentalmente a estrutura estatal às relações sociais de produção e as configurações de sociabilidade política oriunda dessa formação social. Portanto, as instituições que formam a estrutura política francesa vinculam-se, dialeticamente, à exploração camponesa e as formas de reprodução de sua classe dominante. A partir dessas referências, foi possível compreender em termos distintos a dinâmica e tensões sociais que configuram politicamente o Estado feudal.