Dissertações e Teses
-
2006-03 Política e Populismo: Rio de Janeiro,1931-1936TítuloPolítica e Populismo: Rio de Janeiro,1931-1936Autor
Alexandre Elias da SilvaOrientador(a)
Fernando Antonio FariaData de Defesa
2006-03-31Nivel
MestradoPáginas
163Volumes
1Banca de DefesaFernando Antonio FariaMaria Emília da Costa PradoRicardo Emmanuel Ismael de CarvalhoSilvio de Almeida Carvalho Filho
ResumoEsta dissertação analisa a política carioca durante a primeira metade da década de 1930, privilegiando o governo Pedro Ernesto (1931-1936) e suas reformas na saúde e na educação. Assim, o objetivo principal foi avaliar o seu período como decorrência de uma gama de questões surgidas e articuladas por grupos sociais ainda pouco considerados no cenário político nacional e local. Sua administração tenta buscar respostas, de certa maneira inovadoras, para algumas das reivindicações formuladas durante Primeira República, bem como articular o governo como intermediador destas demandas. Ao considerar a população trabalhadora como um interlocutor legítimo do governo, elaborando um programa de intervenção estatal amplo e fornecendo serviços que antes boa parte da população não tinha acesso, sua gestão traz para a cena política um setor marginalizado. Embora tenha criado medidas de inegável valor social, buscou também conformar, utilizando-se pioneiramente de medidas populistas, procurando amenizar os possíveis conflitos entre a classe trabalhadora e a elite dominante.
-
2006-03 O Poder da Companhia Brasileira de Energia (CBEE) em Petrópolis (1909-1927)TítuloO Poder da Companhia Brasileira de Energia (CBEE) em Petrópolis (1909-1927)Autor
Cláudia Regina Salgado de Oliveira HansenOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2006-03-30Nivel
MestradoPáginas
260Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoFlávio Azevedo Marques de SaesSonia Regina de Mendonça
ResumoO tema dessa pesquisa é o exame da atuação da Companhia Brasileira de Energia Elétrica no município de Petrópolis, na Primeira República. A partir de uma perspectiva ampla, são analisados vários aspectos econômicos e políticos relacionados à atuação da Companhia na municipalidade, articulando-se a uma investigação acerca da conjuntura em que se deu a fundação da empresa, assim como seus aspectos organizacionais, financeiros e econômicos. Fundada sob a forma de Sociedade Anônima, em 1909, para fornecer energia elétrica a vários centros urbano-industriais do Brasil, e controlada por membros da família Guinle, atuaou nos limites do quadro institucional da época, marcado pela falta de regulamentação específica para o setor da eletricidade. Seus diretores e acionistas, além de estarem organizados em associações de empresários, eram pessoas que possuíam relações políticas importantes no Distrito Federal e também no município de Petrópolis, o que contribuiu em muito para o estabelecimento da empresa na municipalidade em foco. A CBEEE não apresentou resultados econômicos e financeiros satisfatórios ao longo do período em tela, mas sua eletricidade contribuiu para o crescimento industrial de Petrópolis e, nesta municipalidade, estabeleceu relações contratuais importantes com o concessionário de iluminação pública e particular da cidade, o Banco Constructor do Brasil, o que permitiu à companhia ampliar significativamente sua presença na municipalidade como empresa de serviços públicos de eletricidade.
-
2006-03 O Velho Vaqueano: Capistrano, da historiografia ao historiadorTítuloO Velho Vaqueano: Capistrano, da historiografia ao historiadorAutor
Rebeca Gontijo TeixeiraOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2006-03-29Nivel
DoutoradoPáginas
323Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesFrancisco José Calazans FalconIlmar Rohloff de MattosLúcia Maria Paschoal GuimarãesManoel Luiz Lima Salgado GuimarãesPaulo Knauss de MendonçaRonaldo Vainfas
ResumoA tese aborda o tema da identidade do historiador, defendendo a hipótese de que essa construção identitária envolve dois tipos de exercícios de legitimação. O primeiro é coletivo, pois resulta da atuação dos pares, admiradores, discípulos, biógrafos e intérpretes do historiador, no sentido de situá-lo em relação a uma dada tradição intelectual. O segundo é individual, pois corresponde aos investimentos feitos pelo próprio historiador a partir de determinadas circunstâncias, de um dado campo de possibilidades, assim como, de um certo domínio das opções, por meio das quais é possível constituir a si mesmo como indivíduo e intelectual. Diante dessa hipótese, a opção foi escolher um entre outros historiadores capazes de servir como um guia para acessar o pequeno mundo dos intelectuais, com suas estratégias de consagração e exclusão. A escolha recaiu sobre Capistrano de Abreu (1853-1927), considerado por muitos e há muito tempo como o mais importante historiador brasileiro das primeiras décadas do século XX.
-
2006-03 Um estudo comparativo dos contatos estabelecidos entre emporitanos e indigetes: o caso emporitano e o oppidum de Ullastret (500 - 350 a.C.)TítuloUm estudo comparativo dos contatos estabelecidos entre emporitanos e indigetes: o caso emporitano e o oppidum de Ullastret (500 - 350 a.C.)Autor
Jeanne Cristina Menezes CrespoOrientador(a)
Marcos José de Araújo CaldasData de Defesa
2006-03-29Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaMarcelo Aparecido RedeMarcos José de Araújo CaldasMaria Regina CandidoMário Jorge da Motta BastosNeyde Theml
ResumoNa presente dissertação propomos-nos a apresentar um estudo acerca das relações de contato estabelecidas entre os colonos que habitavam Emporion, descendentes dos emporoi massaliotas (habitantes de Massalia, colônica fundada pelos foceus no sul da França), e as populações indígenas que habitavam a região próxima a esse estabeecimento, na região nordeste da Catalunha (Espanha). Para tanto, utilizaremos dois casos: os contatos com o oppidum de Ullastret, o maior assentamento nativo da região; e os contatos desenvolvidos com a população nativa que vivia próxima ao estabelecimento emporitano. Sendo estes últimos, aqueles que Estrabão (III.4.8) cita ao falar do sinecismo em Emporion, e que provavelmente tratariam-se dos nativos que dividem, com os colonos, o espaço de enterramento nas necrópoles emporitanas. O corte cronológico da presente pesquisa será o momento compreendido entre os séculos V a.C e a primeira metade do século IV a.C.
-
2006-03 O Julgamento pós-vida presente no Livro dos Mortos do Antigo Egito: Religião, Moral e SociedadeTítuloO Julgamento pós-vida presente no Livro dos Mortos do Antigo Egito: Religião, Moral e SociedadeAutor
Marcelo Miranda VilelaOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2006-03-27Nivel
MestradoPáginas
181Volumes
1Banca de DefesaClaudia Beltrão da RosaRegina Maria da Cunha BustamanteSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEsta pesquisa é um estudo sobre a ética e a moral no Egito faraônico presentes no culto funerário da época e suas relações com o individualismo surgido no Reino Novo, principalmente na XIX dinastia, focado em uma fonte, o papiro de Ani. Procurei analisar a crescente solarização do culto funerário e a relação mais íntima entre o morto, Ani, e os deuses funerários e solares. O estudo da cena do julgamento e das declarações de inocência do morto foram o locus para a demonstração, a partir do uso do método semiótico, da questão do individualismo nas crenças religiosas da época. Percebeu-se após averiguação da fonte que, ao contrário do que ocorria com a literatura funerária datada do Reino Médio, aqui não aparece a figura do Faró como intermediário entre o morto e os deuses, fato particularmente interessante em uma pepoca de grande centralização monárquica.
-
2006-03 Infelizes da Praia da Saudade:Psiquiatria do Rio de Janeiro da Primeira RepúblicaTítuloInfelizes da Praia da Saudade:Psiquiatria do Rio de Janeiro da Primeira RepúblicaAutor
Richard Negreiros de PaulaOrientador(a)
Magali Gouveia EngelData de Defesa
2006-03-27Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaCristiana FacchinettiFlávio Coelho EdlerMagali Gouveia EngelMartha Campos Abreu
ResumoTendo em vista as múltiplas interconexões envolvidas na produção de práticas e idéias pautadas sobre a ciência psiquiátrica, esta dissertação pretende investigar a história da psiquiatria no contexto da cidade do Rio de Janeiro, durante a Primeira República. Para tanto, o que se propõe aqui é uma visão osbre a ciência psiquiátrica que a interprete como parte de sua sociedade - que influenciou e foi influenciada por ela -, mas que também enxergue algumas de suas novas concepções, conflitos e transgressões. Assim, após apresentar o contexto sócio-econômico da urbe carioca, bem como determinados modos de participação na política institucional, serão discutidas as condições de salubridade e algumas das principais mudanças geradas pela inserção da microbiologia no Brasil. Em seguida, pretende-se pôr em debate a questão da custódia psiquiátrica. Para tal, serão questionadas as fronteiras entre o hospício, o hospital e a prisão. E, finalmente, serão apresentados e discutidos os diferentes desdobramentos de casos de pessoas que foram diagnosticadas como doentes mentais.
-
2006-03 Baianos do Honrado Império do Brasil: Honra, Virtude e Poder no Recôncavo (1808-1889)TítuloBaianos do Honrado Império do Brasil: Honra, Virtude e Poder no Recôncavo (1808-1889)Autor
Nancy Rita Sento Sé de AssisOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2006-03-23Nivel
DoutoradoPáginas
286Volumes
1Banca de DefesaDurval Muniz de Albuquerque JúniorGizlene NederGladys Sabina RibeiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLigia BelliniMarcos Luiz BretasMartha Campos Abreu
ResumoEste estudo discute a relação entre honra pessoal e afirmação da honra nacional, tendo como perspectiva de análise as categorias antropológicas de honra=precedência e honra=virtude, tomadas de empréstimo às formulações conceituais de Julian Pitt-Rivers. Ambos os conceitos encontram-se na base da nossa discussão como referenciais de argumentação e explicação do estreito imbricamento entre as esferas pública e privada na afirmação de distinção das elites políticas do Recôncavo Baiano do período monárquico. Os mesmos conceitos, aos quais agregamos o de circularidade, também nos orienta na análise dos significados atribuídos à honra e à virtude entre os segmentos pobres e/ou escravizados da sociedade baiana do século XIX. O texto está dividido em três partes. A primeira, Baianos no Honrado Império do Brasil, discute o surgimento de novas sociabilidades e a influência delas sobre as relações entre os gêneros e as estratégias matrimoniais das elites locais. Analisa também a valorização da educação como elemento de distinção social que, ao lado dos títulos, honras e mercês, caracterizou a cultura política da Bahia Imperial. A segunda, Virtudes e Precedências na Terra do Mulato Doutor, através da análise de processos crimes, busca apreender os significados da honra e da virtude para a população pobre e/ou escravizada, considerando os processos de reelaboração deles e as manifestações de reivindicação e vingança de honra. A terceira e última parte, Entre Honrados Condutores do Projeto Nacional, analisa a honra na codificação criminal do Império do Brasil, o pensamento jurídico e as práticas juridícas de apreciação e julgamento dos chamados crimes de honra (calúnia e infâmia). Discute também as ambigüidades, características de um particular processo de transição, por meio do qual, as virtudes e a emergência de valorização do indivíduo buscam superar aquela sociedade até então ancorada nas precedências do berço e da fortuna. Conclui pela afirmação de que o século XIX foi palco de significativas transformações políticas e sociais, no bojo das quais, tímida, mas francamente, a idéia de que o direito à honra e ao reconhecimento social devia projetar-se por todo o tecido social.
-
2006-03 O Império do Retrato: família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (1840-1889).TítuloO Império do Retrato: família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (1840-1889).Autor
Mariana de Aguiar Ferreira MuazeOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2006-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
398Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusEduardo SilvaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergPaulo Knauss de MendonçaSolange Ferraz de LimaVânia Carneiro de Carvalho
ResumoO presente trabalho trata-se de uma pesquisa na área da história da família através de uma abordagem de micro-história. O objeto escolhido foi a coleção familiar dos Ribeiro de Avillar formada por fotos, cartas, livros de assento e outros documentos de caráter ínfimo. Através da análise deste núcleo familiar, ricos proprietários de terras e escravos do Vale do Paraíba fluminense, foi possível entender as relações entre os diferentes personagens constituidores do núcleo familiar em questão, assim como sua relação com seus pares, através de estratégias matrimoniais, relações de compadrio, troca de favores, etc. Por fim, foi possível traçar um habitus familiarque se extendia, em muitos aspectos, para facçoes da aristocracia rural fluminense.
-
2006-03 Trabalhadores do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: algumas experiências organizativasTítuloTrabalhadores do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: algumas experiências organizativasAutor
Rafael Maul de Carvalho CostaOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2006-03-21Nivel
MestradoPáginas
100Volumes
1Banca de DefesaFlávio Dos Santos GomesGelsom Rozentino de AlmeidaLuiz Carlos SoaresMarcelo Badaró MattosThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoNa segunda metade do século XIX milhares de trabalhadores viviam na cidade do Rio de Janeiro. Estes homens e mulheres compartilhavam experiências, se diferenciado e se reconhecendo em espaços comuns, contrastando e se relacionando com outros grupos sociais, num processo que vai marcar a formação da classe trabalhadora carioca. Esta experiência vivida nas ruas, nas moradias e nos locais de trabalho, formava e transformava suas identidades e consciências, resultando muitas vezes em organizações de variados tipos. As sociedades mutuais são o foco deste trabalho, que se debruça sobre um aspecto da vida dos trabalhadores cariocas do final do século XIX, discutindo as experiências vividas pelos escravizados e pelos chamados livres, com o objetivo de ajudar na compreensão da formação da classe trabalhadora.
-
2006-03 A Transição da Cafeicultura para a Pecuária em Juiz de Fora 1896-1930TítuloA Transição da Cafeicultura para a Pecuária em Juiz de Fora 1896-1930Autor
José Augusto de Souza DestroOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2006-03-21Nivel
MestradoPáginas
220Volumes
1Banca de DefesaAnderson José PiresCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de Oliveira
ResumoEsta dissertação procura analisar a transição da economia cafeeira para a pecuária em Juiz de Fora, município localizado na Zona da Mata de Minas Gerais. Este processo, em consonância com a crise da agroexportação brasileira na Primeira República, tem como marcos balizadores a grave crise dos preços do café, iniciada em 1896, e o ano de 1930, que corresponde ao final do domínio da economia agrária voltada para a exportação na região. A partir deste cenário, procuramos entender os aspectos que atuaram decisivamente para a efetiva transião do café para a criação de gado, observando o peso da conjuntura econômica nacional vinculada ao café e as particularidades regionais, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da pecuária. Ao mesmo tempo, avaliamos a importância do sistema agrário em que se pautou a cafeicultura que, em sua transformação, promoveu as bases reais para o implemento da criação, cujo rebanho predominante foi o gado bovino de cunho leiteiro. Assim, destaca-se o crescimento desta atividade como alternativa real ao café ao produtor rural, constituindo-se numa fonte de renda que, face ao seu constante desenvolvimento, implementa-se cada vez mais uma produção de laticínios, tanto nas fazendas como na cidade de Juiz de Fora, constituindo-se esta num dos mais importantes centros de produção e comercialização de produtos lácteos do Estado de Minas Gerais. Dessa forma, estaremos analoisando a pecuária como parte intergrante do processo de diversificação econômica em curso no município e região, observando assim o papel relevante que teve enquanto atividade econômica e social.
-
2006-03 Minha Pátria é o Mundo Inteiro: Neno Vasco, o Anarquismo e as Estratégias Sindicais nos anos 10.TítuloMinha Pátria é o Mundo Inteiro: Neno Vasco, o Anarquismo e as Estratégias Sindicais nos anos 10.Autor
Alexandre Ribeiro SamisOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2006-03-20Nivel
DoutoradoPáginas
441Volumes
1Banca de DefesaAdelaide Maria Gonçalves PereiraDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoMarilena Ramos BarbosaNorberto Luiz GuarineloOrlando de Barros
ResumoA presente tese tem como objeto analisar a trajetória pessoal e política do anarquista português Neno Vasco. Este libertário, ao atuar no movimento operário no Brasil e em Portugal, contribuiu sobremaneira para a formação do patrimônio teórico que caracterizou a corrente geralmente identificada como sindicalista revolucionária, e mesmo os setores anarquistas vinculados a mesma. Além disso, a investigação permite entender as sociabilidade política, sem hierarquias ou ascendência intelectual de determinado grupo étnico sobre o contingente de militares brasileiros. De uma forma geral, a totalidade do texto acaba ainda por explicar a formação dos anarquistas em um contexto de forte coloração ideológica, no qual o internacionalismo representou um importante eixo de orientação com o objetivo de unir esforços em favor de uma única pátria de trabalhadores.
-
2006-02 AMIZADES NO PAPEL: Antônio Vieira e o Assassinato do Alcaide-Mor da Bahia (1682-1692)TítuloAMIZADES NO PAPEL: Antônio Vieira e o Assassinato do Alcaide-Mor da Bahia (1682-1692)Autor
Gabriel Almeida FrazãoOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
2006-02-22Nivel
MestradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaJoão Luís Ribeiro FragosoMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoO presente estudo tem por objetivo dimensinar a capacidade de intervenção que o padre Antônio Vieira detinha nos anos finais da sua vida (1681-1697), quando já idoso retornou ao Brasil. Discordando do epíteto vencido, utilizado por João Lúcio de Azevedo, principal biógrafo de Vieira, para esses anos derradeiros, procuramos demonstrar como o fato de o jesuíta estar fisicamente fora da corte não significou que ele não mantivesse meios de fazer valer os seus interesses na capital do Império português. Para tal, concentramo-nos na análise das cartas que o jesuíta escreveu a diversas autoridades portuguesas, pedindo auxílio para livrar a si e aos seus da acusação de terem participação na morte de Francisco Teles de Menees, alcaide-mor da Bahia, amigo de Antônio de Souza de Menezes, governador-geral do Brasil (1682-1684). Tendo em vista o fato de o jesuíta e dos demais acusados se verem livres da acusação desse crime, podemos, através da própria atuação de Vieira, refletir como os interesses dos grupos sociais, as facções, eram levados em conta na maneira de se fazer política do Império português da Época Moderna.
-
2006-02 Razão de Estado e Administração: Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro, 1733-1748TítuloRazão de Estado e Administração: Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro, 1733-1748Autor
Mônica da Silva RibeiroOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
2006-02-22Nivel
MestradoPáginas
209Volumes
1Banca de DefesaMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoPaulo Cavalcante de Oliveira JuniorRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoAs mudanças governativas desencadeadas na monarquia portuguesa, a partir das décadas de 1720 e 1730, trouxeram modificações também no Império português, especialmente na América portuguesa. A escolha de Gomes Freire de Andrada para governar a capitania do Rio de Janeiro em 1733 se insere nesse processo, visto que nesse momento a cidade se tornava um importante pólo comercial e econômico e um centro político-administrativo fundamental, funcionando como um núcleo entre a região mineradora e da fronteira sul do Estado do Brasil. Nesse sentido, o presente trabalho tem como intuito analisar a dinâmica administrativa de Gomes Freire, durante os 15 primeiros anos de seu governo (1733-1748), percebendo nela a aplicação de uma dada idéia de razão de Estado, norteadora da política imperial naquele momento.
-
2006-02 UM MODERNO PRÍNCIPE PARA A BURGUESIA BRASILEIRA: o PSDB (1988-2002)TítuloUM MODERNO PRÍNCIPE PARA A BURGUESIA BRASILEIRA: o PSDB (1988-2002)Autor
André Pereira GuiotOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2006-02-22Nivel
MestradoPáginas
197Volumes
1Banca de DefesaGelsom Rozentino de AlmeidaLúcia Maria Wanderley NevesMarcelo Badaró MattosVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEsta dissertação propõe estudar o Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB) como organismo formulador, divulgador e implementador da contra-reforma intelectual e moral neoliberal no Brasil durante os anos 90. Para tanto, focaliza sua análise nas propostas contidas em seu conteúdo programático, desvendando aspectos que nos permitem asseverar tratar-se de um partido que carreia a proposta neoliberal de tipo terceira via desde seus primeiros momentos. Por outro lado, a pesquisa realiza também o exame do conteúdo social do PSDB, isto é, de suas bases sociais, feito a partir da investigação das associações da sociedade civil a ele coligadas, bem como dos lugares sociais ocupados por seu staff dirigente. Um partido cuja razão de ser foi a de tornar-se o moderno Príncipe da burguesia nacional, capaz de traduzir e unificar os anseios das classes e frações de classes dominantes em torno de um modelo neoliberal de sociabilidade.
-
2006-02 O SENHOR DA GUERRA: Relações Políticas e Sociais na Vida do Cid CampeadorTítuloO SENHOR DA GUERRA: Relações Políticas e Sociais na Vida do Cid CampeadorAutor
Bruno de Melo OliveiraOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2006-02-21Nivel
MestradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaLívia Lindóia Paes BarretoMarcos José de Araújo CaldasMário Jorge da Motta BastosVânia Leite Fróes
ResumoO foco central deste trabalho está direcionado às ações da maior personalidade medieval castelhana do século XI, Rodrigo Diaz de Vivar. Rodrigo, alcunhado Cid, será o fio condutor da análise sobre a guerra como meio de vida de indivíduos desenraizados. O ápice de sua trajetória de vida é a conquista da cidade de Valência, de onde exercia seu domínio sobre regiões próximas.
-
2006-02 Na Trama dos Conflitos. A Administração na Fronteira Oeste da América Portuguesa (1719-1778)TítuloNa Trama dos Conflitos. A Administração na Fronteira Oeste da América Portuguesa (1719-1778)Autor
Nauk Maria de JesusOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2006-02-21Nivel
DoutoradoPáginas
438Volumes
1Banca de DefesaCarlos Alberto RosaJoão Luís Ribeiro FragosoLaura de Mello E SouzaLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoEste trabalho se propõe a analisar a implantação a administração na fronteira oeste da América portuguesa, entre os anos de 1719 e 1778, considerando os conflitos de jurisdição entre as autoridades e as duas vilas existentes na capitania de Mato Grsso: Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá e Vila Bela da Santíssima Trindade. A rivalidade entre essas duas vilas foi resultante do processo de organização adminstrativa, sendo que, durante o período colonial, a vila mais velha tornou-se local de oposição à consolidação da vila-capital. Do mesmo modo, essa rivalidade fazia parte de uma rede de conflitos que ia além do desejo de obter o título de capital.
-
2006-02 Gente da Fronteira: Família, Sociedade e Poder no Sul da América Portuguesa - século XVIIITítuloGente da Fronteira: Família, Sociedade e Poder no Sul da América Portuguesa - século XVIIIAutor
Fábio KuhnOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2006-02-20Nivel
DoutoradoPáginas
479Volumes
1Banca de DefesaCarlos de Almeida Prado BacellarHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Luís Ribeiro FragosoManolo Garcia FlorentinoMaria de Fátima Silva GouvêaRonaldo VainfasSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoEssa investigação procurou estudar as estratégias familiares, políticas e de afirmação social da elite local residente no sul da América portuguesa ao longo do século XVIII, em particular na vila de Laguna e na região dos Campos de Viamão. O funcionamento deste sociedade foi pensado a partir das estratégias familiares e das redes de sociabilidades que lhe conferiam sentido. Assim, desenvolvi uma perspectiva que permitiu reconhecer a importância do pararentesco para as estratégias de reprodução das elites locais.
-
2006-02 Tráfico Ilegal de Escravos: os caminhos que levam a CabindaTítuloTráfico Ilegal de Escravos: os caminhos que levam a CabindaAutor
Ana Flávia Cicchelli PiresOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2006-02-20Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesMarcelo Bittencourt Ivair PintoMariza de Carvalho SoaresPeter Henry Fry
ResumoA dissertação de mestrado tem por objetivo a análise do comércio Atlântico de escravos durante os anos de 1830 e 1860, destacando como os portos escravistas africanos mudaram durante este período, movendo-se de Luanda para norte ou para sul, enquanto os cruzeiros britânicos perseguiam os tumbeiros ilegais. Como consequência, alguns portos se tornarão imprescindíveis para o desenvolvimento do tráfico ilegal. Durante este período o principal porto de embarque foi Cabinda, localizado no litoral do Reino do Ngoyo. Em resumo, o trabalho demonstra como atingiam Cabinda para compra de escravos, e como os mandavam ao Brasil, durante a era do comércio ilegal de escravos através do Atlântico.
-
2006-02 UM AR DE LIBERDADE: O Suicídio de Escravos no Município de Juiz de Fora (1830-1888)TítuloUM AR DE LIBERDADE: O Suicídio de Escravos no Município de Juiz de Fora (1830-1888)Autor
Ana Maria Faria AmogliaOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2006-02-20Nivel
MestradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesFlávio Dos Santos GomesMárcia Maria Menendes MottaThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA Dissertação tem por objetivo estudar o suicídio de escravos no Município de Juiz de Fora, no período de 1830-1888, observando-o como uma das formas de resistência impostas em razão do cativeiro. O trabalho foi realizado a partir de pesquisas em diversas fontes, percorrendo a documentação em busca de pistas para um tema pouco estudado pela historiografia. É nosso objetivo verificar como o meio pode ter contribuído para influenciar alguns cativos a tomarem a decisão de deixarem a vida. Seguiu-se uma metodologia quantitativa nas fontes preservadas como autos de corpo delito, inquéritos policiais, atestados de óbito, atestados médicos, jornais e relatórios de presidente de províncias de Minas Gerais. A utilização teórica de Émile Durkhein serviu de base para embasar a hipótese central.
-
2006-02 Sindicato Patronal Rural e Reforma Agrária no Brasil: Uma Análise da Atuação da Confederação Nacional de Agricultura Frente às Políticas Governamentais Voltadas para a Questão Fundiária (1961-1970)TítuloSindicato Patronal Rural e Reforma Agrária no Brasil: Uma Análise da Atuação da Confederação Nacional de Agricultura Frente às Políticas Governamentais Voltadas para a Questão Fundiária (1961-1970)Autor
Carolina Torres Alves de Almeida RamosOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2006-02-20Nivel
MestradoPáginas
134Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesMárcia Maria Menendes MottaRegina Angela Landim BrunoSonia Regina de Mendonça
ResumoA dissertação procura analisar a atuação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) frente às políticas públicas agrícolas entre 1961 e 1970, ressaltando suas articulações junto à sociedade política e suas disputas com outras entidades representativas do patronato rural. É averiguado o posicionamento da CNA no contexto pré-golpe militar, com ênfase na proposta de reforma agrária formulada por esta agremiação. Grande destaque é dado às estratégias de ação política da Confederação frente ao processo de formulação do Estatuto da Terra, ressaltando sua inserção junto ao governo Castelo Branco. Também são objetos de estudo as políticas agrícolas efetivamente implementadas após a proclamação do Estatuto e as principais demandas e campanhas da CNA neste contexto.
-
2006-02 MARTELO DOS HEREGES: Militarização e Politização de Santo Antônio no Brasil ColonialTítuloMARTELO DOS HEREGES: Militarização e Politização de Santo Antônio no Brasil ColonialAutor
Rafael Brondani Dos SantosOrientador(a)
Georgina Silva Dos SantosData de Defesa
2006-02-17Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Catão Cruz SantosGeorgina Silva Dos SantosRodrigo Nunes Bentes MonteiroRonaldo Vainfas
ResumoEsta dissertação analisa o processo de militarização e politização de Santo Antônio no Brasil Colonial. Demonstra como o santo se tornou um importante instrumento de catolização nos territórios do Império Ultramarino português, durante a época moderna, e como foi associado à proteção e à defesa dos interesses do Estado luso, envolvido com as Guerras da Restauração, e à manutenção da ordem colonial, constantemente ameaçada pelas invasões estrangeiras. A partir dos relatos hiográficos de Santo Antônio e do quadro religioso da cristandade na Baixa Idade Média, discute-se a devoção antoniana no Reino português e nas suas possessões ultramarinas, ressaltando as estratégias religiosas ligadas à missionação e à expansão da fé, e a especifidade do culto a Santo Antônio no Brasil Colonial, onde o santo passa a ser invocado e recrutado como restaurador da soberania luso-brasileira outrora perdida para os usurpadores estrangeiros.
-
2006-02 O Exílio da Boa Memória, A Portugalidade Judaica - Um Estudo Sobre a Identidade dos Judeus Portugueses na Diáspora Sefardita Ocidental nos Séculos XVI, XVII e XVIIITítuloO Exílio da Boa Memória, A Portugalidade Judaica - Um Estudo Sobre a Identidade dos Judeus Portugueses na Diáspora Sefardita Ocidental nos Séculos XVI, XVII e XVIIIAutor
Reginaldo Jonas Beltrão HellerOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2006-02-16Nivel
MestradoPáginas
222Volumes
1Banca de DefesaAngelo Adriano Faria de AssisCarlos Eduardo Calaça Costa FonsecaGeorgina Silva Dos SantosRonaldo Vainfas
ResumoGeralmente associadas à judeidade espanhola, as comunidades judaicas formadas por portugueses, muitos deles ex-cristãos-novos fugidos da Inquisição entre os séculos XVI e XVIII, tiveram um papel importante na construção de um novo sistema econômico, mercantilista ou pré-capitalista. Mas, sobretudo, atuaram como pioneiras no processo de emancipação política dos judeus na Europa, cujos desdobramentos se fizeram sentir nos séculos seguintes. A proposta deste trabalho é estuadar a identidade destes judeus portugueses que optaram por exilar-se de Portugal, antes ou depois do decreto de expulsão e, após a instalação do Tribunal do Santo Ofício. Eram judeus que mantinham uma relação muito especial com a sociedade em seu entorno. Eram judeus que mantinham uma relação muito especial com a sociedade em seu entorno, fato que lhes propiciava uma formação étnica muito singular, que perdurou, mesmo no exílio, e por vários séculos. A originalidade da proposta reside na possibilidade de estudar um grupo étnico, não mais considerando sua formação social como derivada de fatores biológicos ou culturais. O princípio básico da pesquisa reside o reconhecimento de que toda identidade é relacional e que os grupos étnicos se constituem através da diversidade, mediante padrões próprios de organização social negociados com outros grupos e, também, por reação às condições meio-ambientais. A memória, o imaginário e os valores construídos a partir da experiência no tempo informam essa organização, dando-lhe conteúdo específico, e, por conseguinte, desenha os contornos de uma identidade sempre em mutação. Constata-se, portanto, uma identidade judaica caracterizada por sua portugalidade, o que a faz única dentre todas as diásporas judaicas, e, por isso mesmo, não poderia ser confundida com o sefardismo espanhol. Mais do que isso, a pesquisa revela os fracassos das tentativas de homogeneização étnica, no caso sob a forma religiosa, uma vez que apesar da influência exercida pelas grandes estruturas, sejam elas materiais ou mentais, as ações humanas, articuladas em agregados tais como redes familiares, ou de qualquer outra ordem, determinam igualmente o processo histórico.
-
2006-02 O POVO ACREDITA NA GENTE: Rupturas e Continuidades no Movimento Comunitário das Favelas Cariocas nas Décadas de 1980 e 1990TítuloO POVO ACREDITA NA GENTE: Rupturas e Continuidades no Movimento Comunitário das Favelas Cariocas nas Décadas de 1980 e 1990Autor
Mario Sergio Ignácio BrumOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2006-02-15Nivel
MestradoPáginas
216Volumes
1Banca de DefesaDulce Chaves PandolfiJorge Luiz FerreiraMario GrynszpanPaulo Knauss de Mendonça
ResumoNas décadas de 1980 e 1990 o movimento comunitário urbano na cidade do Rio de Janeiro passou por uma redefinição, marcada pelo processo de redemocratização política que marcou este período da história do Brasil. Nesse período, surgem lideranças identificadas com um novo associativismo, em luta pela consolidação e urbanização de favelas. O Estado, na nova conjuntura democrática, assume uma nova postura em relação às favelas e à suas organizações, garantindo a sua permanência e realizando maior investimentos em obras e serviços, abrindo-se inclusive para a entrada de muitas lideranças no aparelho de Estado. Paralelo a isso, ocorre a entrada de novos atores políticos na favela, como as ONGs e o tráfico de drogas. Neste contexto, verifica-se e continuidades na posição do movimento comunitário, que podem ser percebidas na convivência de um associativismo de resistência e um associativismo de serviço.
-
2006-02 Cultura e Política entre Fradins, Zeferinos, Graúnas e OrelanasTítuloCultura e Política entre Fradins, Zeferinos, Graúnas e OrelanasAutor
Maria da Conceição Francisca PiresOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2006-02-15Nivel
DoutoradoPáginas
280Volumes
1Banca de DefesaCarlos Fico da Silva JúniorElias Thomé SalibaIsabel Idelzuite Lustosa da CostaJorge Luiz FerreiraRachel SoihetSuely Gomes Costa
ResumoEste trabalho tem o objetivo de analisar como as estratégias discursivas - ironia, paródia, metáfora, dialogismo e distanciamento - empregadas pelo cartunista Henrique de Souza Filho, Henfil, colaboraram para conferir um caráter político ao discurso humorístico de sua obra. Foram selecionadas para exame histórias dos personagens Fradins e do grupo do Alto da Caatinga produzidas entre as décadas de 70 e 80, auge da ditadura militar no Brasil, levando-se em consideração a temática colocada em questão e forma de abordagem utilizada pelo autor. Priorizou-se a análise do universo discursivo destes personagens buscando, através da contextualização histórica, colocar em relevo a dimensão histórica da linguagem. A partir da análise empreendida sobre o universo discursivo dos personagens ressalta-se o caráter dialógico e polifônico de sua obra, o caráter político que o distancia de um humor meramente derrisório, bem como a sua atuação na constituição de uma identidade de projeto e na restauração/composição do sentimento de pertença entre os indivíduos. Argumenta-se que o recurso à metáfora, a ironia, a paródia, ao dialogismo e ao procedimento de distanciamento contribuiu para que o autor apresentasse, através de sua obra, um projeto político alternativo ao estabelecido, inserindo-o na luta política desenvolvida entre a produção cultural alternativa e a ditadura militar.
-
2006-01 O Grupo do Tório do Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMGTítuloO Grupo do Tório do Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMGAutor
Andréa Lúcia Costa GalvãoOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2006-01-31Nivel
MestradoPáginas
148Volumes
1Banca de DefesaAngelo de Oliveira SegrilloJosé Carlos de OliveiraLuiz Carlos SoaresMarcelo Badaró Mattos
ResumoO Grupo do Tório do Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMG , foi um grupo de pesquisa de Engenharia de Reatores que de 1965 a 1970 trabalhou no conceito de um reator nuclear a urânio natural que geraria plutônio, e no conceito de um outro reator nuclear, a plutônio e tório, que geraria urânio 233, material físil. Os objetivos do grupo eram a independência da exportação de urânio enriquecido, material físil que, na época, no Ocidente, só era produzido pelos Estados Unidos; e o aproveitamento das reservas naturais de tório, elemento radioativo presente nas areias monazíticas (areias pretas) do litoral do Espírito Santo.