Dissertações e Teses
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2011-05 Ulysses Guimarães: trajetória política de um liberal pela democrata na luta contra a ditadura militar (1971-1984).TítuloUlysses Guimarães: trajetória política de um liberal pela democrata na luta contra a ditadura militar (1971-1984).Autor
Ingrid da Silva Mendonça CorrêaOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2011-05-03Nivel
MestradoPáginas
184Volumes
1Banca de DefesaAmérico Oscar Guichard FreireAndréa Casa Nova MaiaGiselle Martins VenancioJorge Luiz Ferreira
ResumoA dissertação propõe estudar a trajetória política de Ulysses Guimarães como principal líder do único partido de oposição legalizado durante ditadura civil-militar. Não se tratará de uma biografia de toda sua vida, mas de um estudo principalmente focado na década de 1970 e metade da década de 1980. O tema dessa maneira se propõe estudar a trajetória política de Ulysses Guimarães na luta pela redemocratização. Nesse sentido, quero enfocar, mais detidamente, sua trajetória política no Movimento Democrático Brasileiro (MDB), desde sua inserção no partido em 1971, incluindo sua anticandidatura em 1973, e os avanços e recuos do projeto de distensão do governo Geisel – como, por exemplo, a Lei Falcão (1976) e o Pacote de Abril (1977). Analisar inclusive a discussão do processo da abertura política que resultou com a Lei da Anistia em 1979 e, além disso, trabalhar com as eleições que ocorreram nesse período. Na década de 1980, o enfoque principal além das eleições, será sobre o movimento das Diretas Já.
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2011-04 "Uma Onda de Lama e Sangue Ameaça Cobrir a República" Os discursos sobre a violência no governo de Isabelita Perón (junho 1975- março 1976)Título"Uma Onda de Lama e Sangue Ameaça Cobrir a República" Os discursos sobre a violência no governo de Isabelita Perón (junho 1975- março 1976)Autor
Marina Maria de Lira RochaOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2011-04-29Nivel
MestradoPáginas
222Volumes
1Banca de DefesaHector Alberto AlimondaMaria Paula Nascimento AraújoMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasSamantha Viz Quadrat
ResumoO presente trabalho analisa os discursos sobre a violência, seu aprofundamento e naturalização, durante os meses de junho de 1975 a março de 1976 na Argentina. No governo de Isabelita Perón, o país convivia com os desaparecimentos de pessoas, com as prisões e seqüestros, com os cadáveres abandonados nas ruas, com os assassinatos cometidos por diversas organizações, com a censura e as proscrições. As expressões da violência – levadas, por um lado, pelas guerrilhas rurais e urbanas e, por outro, pelas repressões clandestinas e legalizadas – faziam parte deste ambiente ainda democrático e estabelecia as noções de inimigos e seus enfretamentos. Lendo os discursos publicados nas Solicitadas dos jornais La Nación, Clarín e La Opinión, analisamos as concepções da violência, produzida simbolicamente pela escrita, suas distintas interpretações naquele espaço e os sentidos que as palavras que designavam a violência tomavam forma em cada discurso.
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2011-04 Varando Mundos: Navegação no Vale do Rio GrajáuTítuloVarando Mundos: Navegação no Vale do Rio GrajáuAutor
Alan Kardec Gomes Pachêco FilhoOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2011-04-29Nivel
DoutoradoPáginas
266Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusFernando Sergio Dumas Dos SantosJoão Renôr Ferreira de CarvalhoRômulo Garcia de AndradeSamantha Viz QuadratSonia Cristina da Fonseca Machado LinoThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA ocupação de colonização do centro-sul maranhense começou a partir dos sertões dos Pastos Bons, na segunda metade do século XVIII. Em busca de novas terras para a criação de gado vacum, os pioneiros "plantaram" muitas fazendas, uma das quais, denominada Chapada, que foi fundada às margens do rio Grajaú, responsável pela integração de duas civilizações distintas: o centro-sul e o norte maranhense. O rio Grajaú teve como agentes de integração das duas fronteiras os vareiros, cuja atividade principal consistia em impulsionar canoas cheias de mercadorias. Este estudo defende que a navegação do rio Grajaú desenvolveu a região em seu entorno, incluindo o norte de Goiás e o sul do Pará, uniu culturas e encurtou a distância entre o centro-sul e o norte do estado.
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2011-04 Relações raciais, gênero e memória:A trajetória de Ruth de Souza entre o Teatro Experimental do Negro e o Karamu House (1945-1952)TítuloRelações raciais, gênero e memória:A trajetória de Ruth de Souza entre o Teatro Experimental do Negro e o Karamu House (1945-1952)Autor
Júlio Cláudio da SilvaOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2011-04-29Nivel
DoutoradoPáginas
277Volumes
1Banca de DefesaAmilcar Araujo PereiraHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJacques D‘adeskyKeila GrinbergLuitgarde Oliveira Cavalcanti BarrosMartha Campos AbreuPetrônio José Domingues
ResumoO objetivo desta tese é analisar relações raciais e de gênero a partir da trajetória da atriz Ruth Pinto de Souza, tendo como marco cronológico o seu ingresso no Teatro Experimental do Negro (TEN), em 1945, e a conclusão dos seus cursos de aprimoramento técnico profissional no Karamu House, teatro escola norte-americano, em 1952. Os processos de construção de memória da atriz sobre este período ao longo de sua carreira, bem como o método de arquivamento de si e do TEN protagonizado pela atriz são analisados a partir de oito depoimentos autobiográficos. Os aspectos da história da constituição e atuação do TEN, o período de estudos de Ruth de Souza nos Estados Unidos e seus primeiros anos de atuação como profissional nas principais companhias de teatro e cinema da época foram recuperados a partir de documentos do arquivo Ruth de Souza/LABHOI-UFF.
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2011-04 SENHORES DE ESCRAVOS, SENHORES DA RAZÃO. Racionalidade Ideológica e a Villa Escravista na República Romana (séculos II e I a.C)TítuloSENHORES DE ESCRAVOS, SENHORES DA RAZÃO. Racionalidade Ideológica e a Villa Escravista na República Romana (séculos II e I a.C)Autor
José Ernesto Moura KnustOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2011-04-29Nivel
MestradoPáginas
340Volumes
1Banca de DefesaCarlos Augusto Ribeiro MachadoCiro Flamarion Santana CardosoJorge Mario DavidsonSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEsta pesquisa analisa a racionalidade das prescrições sobre os trabalhadores escravos no De Agri Cultura de Catão e no De Re Rustica de Varrão. A hipótese inicial de trabalho é que Catão e Varrão ilustram um processo de racionalização das atividades produtivas e do controle social da mão-de-obra nos campos italianos dentro de um quadro ideológico tipicamente escravista e patriarcal, fazendo frente às transformações e contradições fundamentais do sistema econômico-social que se desenvolvia na Itália tardo-republicana. Contudo, identificamos que o conceito neoclássico de racionalidade, amplamente utilizadocomo premissa dos estudos sobre a economia antiga, se baseia em premissas equivocadas e não serve como bom referencial de análise. A partir disso, propomos uma nova abordagem ao problema, a partir do conceito de Racionalidade Ideológica. Este conceito nos leva a ressaltar a importância da análise das relações sociais que marcam a Villa, forma de apropriação dosolo e de exploração do trabalho que estes autores tinham em mente ao compor seus tratados, para o estudo da Racionalidade. Para tal, em um primeiro momento, analisamos como os tipos de atividades produtivas realizadas nas Villae e as formas de circulação de seus produtos estão ligadas ao problema da extração de excedentes dos produtores diretos. Já em um segundomomento, identificamos as formas de relações sociais de produção e a centralidade da escravidão para a forma de inserção social das Villae nas comunidades rurais. Tendo por referências essas problemas das relações sociais que marcam a Villa, analisamos as prescrições de Catão e Varrão sobre a mão-de-obra escrava, identificando a Racionalidade ideológica que fundamenta suas preocupações básicas.
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2011-04 De golpe a golpe: Política e administração nas relações entre Bahia e Portugal (1641-1667)TítuloDe golpe a golpe: Política e administração nas relações entre Bahia e Portugal (1641-1667)Autor
Érica Lôpo de AraújoOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2011-04-28Nivel
MestradoPáginas
146Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioMaria Fernanda Baptista BicalhoPedro Luís PuntoniRonaldo Vainfas
ResumoTendo como limites cronológicos o período compreendido entre 1641-1667, esta dissertação estuda a Restauração portuguesa na Bahia, identificando como os jogos de poder e redes de relacionamento do reino se refletiam na capital do Estado do Brasil. Também procura versar sobre as mudanças e permanências de aspectos da política e administração do império português atlântico no pós-Restauração, e traz como proposta central a compreensão da dinâmica do "governo da justiça" na capitania da Bahia, a partir da análise do relacionamento, nem sempre harmônico, entre os magistrados que representavam o poder central. O estudo do relacionamento do governador-geral com o ouvidor-geral e o Tribunal da Relação permite compreender como os magistrados desempenharam o papel de uma espécie de contra-poder em relação à principal autoridade governamental da colônia.
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2011-04 Além do Acidente Pardo: Os Oficiais das Milícias Pardas de Pernambuco em Minas Gerais (1766-1807)TítuloAlém do Acidente Pardo: Os Oficiais das Milícias Pardas de Pernambuco em Minas Gerais (1766-1807)Autor
Ana Carolina Teixeira CrispinOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2011-04-27Nivel
MestradoPáginas
189Volumes
1Banca de DefesaLarissa Moreira VianaMarco Antônio SilveiraRoberto Guedes FerreiraRonald José Raminelli
ResumoA escravidão tinha uma significação mais ampla do que a metáfora da casa grande e senzala de Gilberto Freyre. E os escravos também não eram apenas vítimas das imposições senhoriais e de inacreditáveis violências, que a sociologia também mostrou na década de 1960, com Florestan Fernandes e outros.1 Havia espaço para a negociação. Entre os senhores e os escravos estava um grande contingente populacional de características bem diversas e, a adoção de valores da sociedade colonial e escravistas por eles era vital para a manutenção da escravidão. Na América portuguesa, embora tenham sido longos os anos de escravidão, esta estrutura continha porosidades. A maleabilidade do próprio sistema escravista foi o que fez com que esta sobrevivesse por mais de longos trezentos anos. Para garantir a reprodução do sistema escravista era preciso criar mecanismos de inserção social, era maneira mais garantida de se evitar novos Palmares e revoluções escravas como as do Caribe inglês e Francês
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2011-04 "PARA AUMENTO A CONQUISTA E BOM GOVERNO DOS MORADORES". O papel da Câmara de São Luís na conquista, defesa e organização do território do Maranhão (1615-1668)Título"PARA AUMENTO A CONQUISTA E BOM GOVERNO DOS MORADORES". O papel da Câmara de São Luís na conquista, defesa e organização do território do Maranhão (1615-1668)Autor
Helidacy Maria Muniz CorrêaOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2011-04-26Nivel
DoutoradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaAndréa Viana DaherAntônio Carlos Jucá de SampaioBeatriz Catão Cruz SantosCarlos Gabriel GuimarãesMaria Fernanda Baptista BicalhoRafael Ivan ChambouleyronRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoO foco da conquista do Maranhão, durante o século XVII, tradicionalmente abordado pela historiografia, incide sobre a presença francesa na disputa pelo território e sobre a ação missionária no processo colonizador. Recentes estudos avançaram ao mostrar o papel político-administrativo e jurisdicional dos poderes locais na dinâmica colonizadora do Maranhão. Contudo, o processo de conquista do Maranhão, relacionado às instituições políticas, uma de natureza externa – a União Ibérica – e outra de natureza interna – a Câmara Municipal –, merece mais estudo por parte dos especialistas no assunto. Por essa razão, esta tese dedica uma atenção especial à estreita relação entre a conquista, defesa e organização do território do Maranhão e a Câmara de São Luís, levando em consideração a importância das medidas externas e internas na consolidação da dominação portuguesa. Para tanto, inicialmente, situa-se o leitor a respeito do processo de conquista portuguesa do Maranhão, enfatizando sua ligação com a política da Coroa ibérica. Em seguida, este estudo explora o papel da Câmara de São Luís no processo de conquista, defesa e organização do Maranhão, considerando a ação da governança local como um dos serviços prestados à Coroa portuguesa de maior importância "para o aumento e conservação da Conquista".
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2011-04 O drama social da Abolição: Escravidão, liberdade, trabalho e cidadania em São João del-Rei, Minas Gerais (1871-1897)TítuloO drama social da Abolição: Escravidão, liberdade, trabalho e cidadania em São João del-Rei, Minas Gerais (1871-1897)Autor
Denilson de Cássio SilvaOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2011-04-26Nivel
MestradoPáginas
272Volumes
1Banca de DefesaCláudia Regina Andrade Dos SantosHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoA presente pesquisa tem como objeto de estudo o processo de abolição da escravidão, com foco nos embates, nas expectativas e nas incertezas, experimentados pela sociedade de São João-del-Rei, Minas Gerais, no final do século XIX (1871-1897). Tal processo identifica-se, aqui, com a expressão "drama social da abolição", em que diferentes grupos e agentes sociais vêm à tona. São abordadas as perspectivas de escravos, senhores, curadores, juízes, tutores, libertos e redatores, mediante uma análise de discursos e práticas atinentes às relações sociais de poder e trabalho. Busca-se compreender o dilema estabelecido entre os direitos de liberdade e de propriedade, as querelas entre senhores e escravos daí advindas; as diferentes posições adotadas por intelectuais frente ao desmantelamento do regime escravista, reveladoras de variados projetos sociais; o anseio da elite em exercer controle sobre os ex-escravos, manter a ordem, a hierarquia social e arrebanhar mão de obra através de uma pedagogia de valorização do trabalho e da perseguição aos supostos "vagabundos"; e a luta de libertos para acessar seus direitos, indicando a construção de uma cidadania em sentido amplo e cotidiano. Para tanto, as principais fontes utilizadas foram ações de liberdade e de tutela, e jornais, além do Código de Posturas Municipal e de inventários post mortem.
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2011-04 A Agenda Neoliberal e o empresariado industrial no Brasil e na Argentina: Projeto Hegemônico Neoliberal e discurso dos industriais (1984-1989)TítuloA Agenda Neoliberal e o empresariado industrial no Brasil e na Argentina: Projeto Hegemônico Neoliberal e discurso dos industriais (1984-1989)Autor
Diego Nazareth Chaves São BentoOrientador(a)
Norberto Osvaldo FerrerasData de Defesa
2011-04-25Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAlexandre FortesCarlos Gabriel GuimarãesHector Alberto AlimondaNorberto Osvaldo FerrerasSamantha Viz Quadrat
ResumoO presente projeto se propõe a analisar, enfocando o estudo da produção político-ideológica e da ação política dos empresariados industriais argentino e brasileiro, os processos que iniciados durante a década de oitenta, resultaram fundamentais para as transformações estruturais, como o processo de privatizações, a redução dos "gastos" públicos, a "dinamização do trabalho" com a conseqüente precarização das relações laborais e a reestruturação do setor produtivo da década seguinte.Tomando as políticas de reforma do aparelho estatal como referência, o objetivo é mostrar as mudanças do paradigma político realizadas neste período. Em outras palavras, a proposta é dar conta do processo em que o conjunto das políticas neoliberais crescem em legitimidade e passam a ser percebidas como a "única alternativa possível" frente às crises econômicas e políticas enfrentadas pelos dois países nos anos de pós-redemocratização.
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2011-04 As múltiplas facetas do vassalo "mais rico e poderoso de Portugal no Brasil": Joaquim Vicente dos Reis e sua atuação em Campos dos Goitacases (1781-1813)TítuloAs múltiplas facetas do vassalo "mais rico e poderoso de Portugal no Brasil": Joaquim Vicente dos Reis e sua atuação em Campos dos Goitacases (1781-1813)Autor
Mariana Gonçalves GuglielmoOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2011-04-20Nivel
MestradoPáginas
106Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Luís Ribeiro FragosoKeila GrinbergSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoEm 1804, Manuel Martins do Couto Reis apontava Joaquim Vicente dos Reis, proprietário da fazenda dos Jesuítas em Campos dos Goitacases desde 1781, como o "mais rico e poderoso vassalo de Portugal no Brasil". Antes de se tornar senhor de terras, porém, Vicente dos Reis, atuara como negociante em Sacramento. Foi neste período que junto ao seu tio estabeleceu diversas ligações que certamente foram basilares para sua posterior fixação no Rio de Janeiro. O objetivo desta pesquisa é entender a trajetória de ascensão social deste individuo e sua atuação em diversos campos, apontando a inter-relação e a interação entre eles. Para este fim priorizou-se a análise das relações sociais e das estratégias desenvolvidas pelos sujeitos em uma sociedade do Antigo Regime, demonstrando, por fim, como nosso protagonista se tornou um respeitável agente econômico, político e social em Campos dos Goitacases.
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2011-04 Parochos Imperfeitos: justiça eclesiástica e desvios do clero no Maranhão colonialTítuloParochos Imperfeitos: justiça eclesiástica e desvios do clero no Maranhão colonialAutor
Pollyanna Gouveia MendonçaOrientador(a)
José Pedro de Matos PaivaData de Defesa
2011-04-18Nivel
DoutoradoPáginas
341Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraBruno Guilherme FeitlerCélia Cristina da Silva TavaresDaniela Buono CalainhoGeorgina Silva Dos SantosJosé Pedro de Matos PaivaRonaldo Vainfas
ResumoEste trabalho analisa a justiça eclesiástica e os desvios do clero secular do bispado do Maranhão no século XVIII. Trata-se, por um lado, de um estudo sobre o funcionamento e a prática jurídica do tribunal que funcionava sob alçada do bispo e seus traços mais marcantes no que tange à política de moralização dos costumes ensejada a partir do Concílio de Trento. Por outro lado, esta pesquisa analisa as características do clero maranhense, sua formação e perfil bem com os crimes que cometeram e como foram punidos no tribunal em que tinham privilégio de foro.
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2011-04 Negros, Índios e Mestiços nas Crônicas de Pernambuco e São Paulo SetecentistasTítuloNegros, Índios e Mestiços nas Crônicas de Pernambuco e São Paulo SetecentistasAutor
Bruno da SilvaOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2011-04-18Nivel
MestradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroIris KantorLarissa Moreira VianaLorelai Brilhante KuryRonald José Raminelli
ResumoO presente trabalho tem como foco o estudo das identidades coloniais. Através da análise de fontes da época, pretendendo verificar se cronistas genealogistas luso-americanos usaram de suas obras para a difusão de identidades locais. Assim, recorremos a obras escritas na segunda metade do século XVIII, em Pernambuco e São Paulo, por homens nascidos na Colônia e, assim, procuramos analisar se com essas obras, esses letrados pretendiam difundir identidades regionais. Além disso, procuramos observar como estes cronistas recorrem à mescla de portugueses, índios e negros para a construção dessas possíveis identidades locais. Como as identidades regionais se fortaleceram com as experiências militares de pernambucanos e bandeirantes; além de observar como esses cronistas e genealogistas abordavam os conceitos de Raça e Nação.
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2011-04 OS FEITOS MILITARES NAS BIOGRAFIAS DO REINO NOVO: Ideologia militarista e identidade social sob a XVIIIª dinastia do Egito Antigo. 1550 - 1295 a.C.TítuloOS FEITOS MILITARES NAS BIOGRAFIAS DO REINO NOVO: Ideologia militarista e identidade social sob a XVIIIª dinastia do Egito Antigo. 1550 - 1295 a.C.Autor
Nely Feitoza ArraisOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2011-04-15Nivel
DoutoradoPáginas
245Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAndré Leonardo ChevitareseCiro Flamarion Santana CardosoMargaret Marchiori BakosNorma Musco MendesSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO objetivo deste estudo é identificar e esclarecer aspectos da identidade social no Antigo Egito diretamente caracterizada pela ideologia militarista através da análise de alguns textos biográficos provenientes do Reino Novo, fase conhecida pela expansão de domínio territorial e por política externa agressiva. O antigo Egito era uma sociedade fortemente hierarquizada na qual um pequeno grupo identificado como uma nobreza constituída formava a estrutura político-administrativa centrada na figura do faraó que encarnava simbolicamente o próprio Estado. Este pequeno grupo constituía uma classe dominante homogênea perante o restante da sociedade egípcia. Destacar-se socialmente nesse grupo restrito compreendia a inserção em diversas funções até o cargo maior de faraó. No decorrer do terceiro até a metade do segundo milênio uma das funções por excelência atribuída ao faraó era a guerreira, definida como uma característica centrada no equilíbrio cósmico do cargo de faraó o qual detinha o poder de manutenção da ordem social defendida vigorosamente contra todos aqueles que não o reconheciam como tal. A partir do Segundo Período Intermediário e da dominação estrangeira sobre o Egito, os valores guerreiros serão também direcionados para o conjunto dos homens que constituíam a força do faraó formando uma nova base de legitimação e reconhecimento para os que se destacassem nesta função que adquire, a partir de então, uma nova semântica social. A bravura, a perícia no campo de batalha e a lealdade ao faraó passam a representar uma nova modalidade de destaque social permitindo que um grupo de homens ascenda ao patamar mais alto da sociedade através dos aspectos militares de suas funções. Ao mesmo tempo, estes valores passam a integrar os discursos laudatórios que legitimam o status diferenciado daquele mesmo grupo dominante. Pode-se perceber uma nova ideologia social com a formação de uma tropa de caráter permanente a partir do final do Segundo Período Intermediário e a decorrente especialização de um grupo de homens de caráter militarizante. A ascensão social e a legitimação de sua posição social perante os demais integrantes da sociedade relaciona-se diretamente com sua formação militar específica.
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2011-04 Jorge Amado e a Identidade Nacional: diálogos político-culturaisTítuloJorge Amado e a Identidade Nacional: diálogos político-culturaisAutor
Carolina Fernandes CalixtoOrientador(a)
Cecília da Silva AzevedoData de Defesa
2011-04-14Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoDenise Rollemberg CruzMagali Gouveia EngelMônica Pimenta VellosoRebeca Gontijo Teixeira
ResumoA presente análise se debruça sobre a memória coletiva que identifica o romancista Jorge Amado como ícone ou intérprete de uma brasilidade popular e mestiça. O estudo põe em relevo os processos de sacralização desta memória no imaginário social e a participação do intelectual em diálogos político-culturais em torno da identidade nacional. Objetiva-se mostrar que apesar da consagração de certos discursos narrativos, a trajetória e a produção literária de Amado foram objeto de múltiplas apropriações. Neste sentido, o trabalho chama atenção para a necessidade de se evitar atribuir um sentido definitivo ou monolítico ao conjunto da obra, a um romance em particular ou à trajetória do autor. Assim, lança um convite ou desafio para que o ser humano complexo que está por trás do herói e do mito Jorge Amado, seja percebido e compreendido em seus contextos específicos de produção e atuação como artista e intelectual de seu tempo.
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2011-04 Às Margens da Cristandade: Os Moros D‘España à Época de Afonso XTítuloÀs Margens da Cristandade: Os Moros D‘España à Época de Afonso XAutor
Leonardo Augusto Silva FontesOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2011-04-08Nivel
MestradoPáginas
321Volumes
1Banca de DefesaRaquel Alvitos PereiraRenata Rodrigues VerezaRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEsta pesquisa analisa o processo de marginalização dos mouros à época de Afonso X, rei de Castela e Leão (1252-1284), quando os movimentos de reconquista e repoblación marcavam fortemente esta sociedade, que consolidava uma identidade fronteiriça, mas acima de tudo cristã. Através de um extenso projeto político-cultural, o rei sábio fundou uma escrita do poder, que incluía uma vasta produção narrativo-historiográfica (Cantigas de Santa Maria, Primera Crónica General e General Estoria) e jurídico-normativa (sobretudo Siete Partidas, Fuero Real e Setenario), entendidas aqui como orientadoras de distintas representações e práticas sociais. Neste corpo social, cujo centro era cristão, os outros eram postos na esfera da subordinação. Interessa aqui o caso dos moros d’España. Estes teriam interrompido a glória do passado visigótico com sua chegada em terras hispânicas, vivenciando ao longo do século XIII uma condição de marginalidade – conceito marcado pelas contribuições de Bronislaw Geremek e Jean-Claude Schmitt. Buscou-se explicar os mecanismos régios utilizados no trato desta coexistência ambígua – durante um reinado muitas vezes dito tolerante, em que os mouros estariam às margens da Cristandade.
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2011-04 Nas Sombras da libertinagem: Francisco de Mello Franco (1757 - 1822) entre Luzes e censura no Mundo Luso-brasileiroTítuloNas Sombras da libertinagem: Francisco de Mello Franco (1757 - 1822) entre Luzes e censura no Mundo Luso-brasileiroAutor
Rossana Agostinho NunesOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2011-04-08Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Mansur BarataGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLeila Mezan AlgrantiWilliam de Souza Martins
ResumoTendo como objeto central de estudo a trajetória do médico luso-brasileiro Francisco de Mello Franco, o projeto pretende refletir, a partir de uma abordagem hermenêutica e das considerações da História Política e Cultural, sobre a tensão político-intelectual existente na sociedade portuguesa, de finais do século XVIII e início do XIX, a partir do enfoque em três dimensões complementares: na circulação de idéias consideradas subversivas socialmente, na repressão das autoridades régias a essas idéias e na construção de representações sobre o libertino e o sedicioso . Paralelo a isto, procurar-se-á levantar questões acerca do relacionamento entre a elite intelectual lusa e a Monarquia Portuguesa, de modo a lançar reflexões acerca da cultura política vigente entre alguns intelectuais luso.
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2011-04 As criaturas do mal na hagiografia dominicana - Uma pedagogia do século XIIITítuloAs criaturas do mal na hagiografia dominicana - Uma pedagogia do século XIIIAutor
Tereza Renata Silva RochaOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2011-04-06Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaEdmar Checon de FreitasMarcelo Santiago BerrielMiriam Cabral CoserVânia Leite Fróes
ResumoO objetivo desta pesquisa é explorar as formas com que os hagiógrafos dominicanos percebiam o mal e suas criaturas e os mecanismos que utilizaram para formular tal concepção. Pretende-se também investigar se esta noção está inserida no discurso voltado para a cidade – no combate às heresias e a uma espiritualidade leiga. Para tanto serão analisadas duas compilações hagiográficas dominicanas produzidas no século XIII: a Legenda Áurea (c.1260) de Jacopo de Varazze e as Vitae Fratrum (1256-1260), compiladas por Gerard de Frachet. Convém ressaltar que estes textos foram escolhidos por serem duas grandes compilações que testemunham as estratégias político-religiosas da Igreja e fazem parte do empreendimento eclesiástico de conservar a memória por escrito, como forma de manter o controle sobre as mudanças da sociedade e formas de pensamento vigentes. Parte-se do pressuposto de que a hagiografia foi um recurso utilizado pela instituição eclesiástica para atuar sobre a conduta dos fiéis. Nesse sentido, espera-se encontrar uma concepção que procura responder às inquietações dos citadinos do século XIII e, ao mesmo tempo, um discurso que pretende transmitir valores considerados aptos para a transformação do corpo social através, principalmente, da exemplaridade. Procurar-se-á investigar estas narrativas segundo os mecanismos próprios de sua composição, atentando para a forma de leitura proposta por estes mecanismos.
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2011-04 A formação da aristocracia na Inglaterra Anglo-Saxônica (séculos VII-VIII)TítuloA formação da aristocracia na Inglaterra Anglo-Saxônica (séculos VII-VIII)Autor
Renato Rodrigues da SilvaOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2011-04-05Nivel
MestradoPáginas
221Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaCiro Flamarion Santana CardosoLeila Rodrigues da SilvaMário Jorge da Motta BastosRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoA dissertação tem como tema a hierarquização social da Inglaterra Anglo-Saxônica entre os séculos VII e VIII, que culmina com a formação de uma classe social específica, a aristocracia. A esta classe corresponde uma clara identidade de classe, que perpassa as facetas leiga e eclesiástica deste grupo social emergente. Paralelamente, parte do campesinato que se relacionava diretamente com a realeza estabelece relações de dependência com esta aristocracia, e sua relação com o monarca passa a ser mediada por esta classe dominante. Para tal estudo, nos baseamos em uma grande diversidade de fontes, dentre elas registros arqueológicos diversos (principalmente o enterramento de Sutton Hoo e a escavação da sede de Yavering); a Historia Ecclesiastica Gentis Anglorum, de autoria de Beda, o Venerável; uma carta do mesmo autor ao bispo Egberto; as hagiografias de Cuthberto e dos abades de Wearmouth e Jarrow, produzidas pelo mesmo Beda, assim como a Vita Wilfridi, de Eddius Stephanus e as anônimas Vita Ceolfridi e Navigatio sancti Brendani abbatis; a narrativa épica Beowulf; e, por último, uma compilação legislativa conhecida como Anglo-Saxon Dooms.
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2011-04 Perspectivas da Esquerda Brasileira após o fim da União SoviéticaTítuloPerspectivas da Esquerda Brasileira após o fim da União SoviéticaAutor
Adriano Carmelo Vitorino ZãoOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2011-04-01Nivel
MestradoPáginas
297Volumes
1Banca de DefesaGelsom Rozentino de AlmeidaMarcelo Badaró MattosValerio ArcaryVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoNeste trabalho, apresentamos aspectos de mudanças programáticas, teóricas e práticas dos partidos da esquerda brasileira à luz dos processos de conversão dos países do Leste Europeu e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ao capitalismo. Apresentamos uma abordagem comparativa entre o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).
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2011-03 Vianninha e a Grande Família: Intelectuais de Esquerda no Brasil dos anos 1970TítuloVianninha e a Grande Família: Intelectuais de Esquerda no Brasil dos anos 1970Autor
Giordano Bruno Reis Dos SantosOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2011-03-31Nivel
MestradoPáginas
140Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoSamantha Viz Quadrat
ResumoComo base, é preciso entender a relação entre a sociedade brasileira à época e a ditadura civil-militar como uma construção social, não incorrendo em posições entrincheiradas e dicotomias simplificadoras. Nesse sentido, procura-se discutir a atuação de intelectuais de esquerda durante o período, enfatizando-se a figura de Oduvaldo Vianna Filho, a TV Globo e o programa A Grande Família como prismas de análise de uma geração. Essa geração de intelectuais de esquerda, que se forma sob o desenvolvimentismo de JK e a efervescência política e cultural dos anos 1960 – composta de outros nomes como Paulo Pontes, Armando Costa, Dias Gomes e Gianfrancesco Guarnieri –, se empenha para promover uma atuação política e cultural na esfera pública, apesar das limitações da Censura e de envolvimento de grande parte sua com a indústria cultural em consolidação. Assim, pretende-se elaborar uma visão necessariamente historiográfica, evidenciando criticamente o julgamento de caráter moral dos discursos hegemônicos de Memória sobre o período, a fim de evitar classificações e rótulos que sacralizem a narrativa que culpa exclusivamente os militares pelo autoritarismo e que vitimiza a sociedade civil e a qualifica de "resistente" e "democrática"
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2011-03 Representações do Corpo das Backaí no Teatro e na Imagética. (Atenas Vº século a.C.)TítuloRepresentações do Corpo das Backaí no Teatro e na Imagética. (Atenas Vº século a.C.)Autor
Márcio Mendes de LimaOrientador(a)
Alexandre Carneiro Cerqueira LimaData de Defesa
2011-03-30Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaClaudia Beltrão da RosaFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoBuscamos comprovar nessa Dissertação que o culto das bacantes na Atenas do Vº século a.C. passava por um controle estrito por parte do regime democrático. As cenas na cerâmica ática de figuras negras e vermelhas e a representação das bacantes e do culto dionisíaco na tragédia As Bacantes de Eurípides nos permitem observar uma opção de controle social da manía, com a transferência do comportamento e das transformações corporais que de algum modo poderiam ser considerados ameaçadores para o bom equilíbrio da pólis para o espaço da margem, um espaço de transgressão autorizada. Deste modo, os aspectos mais transgressores dos ritos das backaí se tornam uma ferramenta de reafirmação da ordem
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2011-03 As Estratégias de Ação das Mulheres Transgressoras em Atenas no V século aC.TítuloAs Estratégias de Ação das Mulheres Transgressoras em Atenas no V século aC.Autor
Talita Nunes SilvaOrientador(a)
Alexandre Carneiro Cerqueira LimaData de Defesa
2011-03-30Nivel
MestradoPáginas
199Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaClaudia Beltrão da RosaFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoDurante o Período Clássico (séculos V e IV a.C.) a pólis de Atenas adotou um ‘modelo ideal de comportamento feminino’ que prescrevia um conjunto de virtudes às mulheres dos cidadãos atenienses (e mais especificamente as mulheres bem-nascidas, ou seja, as esposas, filhas e mães dos cidadãos mais abastados). A adoção deste ‘ideal de comportamento feminino’ foi fruto do desenvolvimento da pólis e da consolidação democrática, já que os direitos cívicos só se transmitiam aos cidadãos legítimos.Contudo, buscamos demonstrar através das personagens (Clitemnestra, Cassandra e Electra) da Oréstia (458 a.C.) de Ésquilo que assim como estas heroínas trágicas as mulheres bem-nascidas atenienses ‘transgrediam’ por meio das estratégias produzidas pelo habitus este ‘modelo de comportamento feminil’. Ao analisarmos as ‘transgressões’ cometidas por estas personagens, utilizamos o método de Françoise Frontisi-Ducroux procurando os significados dos termos que se referem a elas e nos permitem designá-las como mulheres transgressoras. Quanto à documentação imagética (corpus com imagens com datação entre 480-440 a.C.) por intermédio das unidades formais míninas (signos que representam as personagens como mulheres bem-nascidas e transgressoras) observamos que tanto na Oréstia como nas imagens de figuras vermelhas ocorre a caracterização de duas das personagens (Clitemnestra e Electra) como ‘transgressoras’ ao modelo mélissa.
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2011-03 Estado e Agricultura em Goiás Escritórios privados de consultoria e políticas públicas no Governo Mauro Borges (1961-1964).TítuloEstado e Agricultura em Goiás Escritórios privados de consultoria e políticas públicas no Governo Mauro Borges (1961-1964).Autor
Carlos Leandro da Silva EstevesOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2011-03-29Nivel
DoutoradoPáginas
320Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesDalva Maria Borges de Lima Dias de SouzaMárcia Maria Menendes MottaPaulo Pinheiro MachadoRegina Angela Landim BrunoThéo Lobarinhas PiñeiroVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoO trabalho tem como objetivo discutir a atuação da equipe de técnicos reunidos em torno do Escritório Técnico Paulo de Assis Ribeiro(ETPAR), sob a coordenação do engenheiro Paulo de Assis Ribeiro, na elaboração e execução de um conjunto de medidas consubstanciadas em projetos para o agro em Goiás nos primeiros anos da década de 1960, período que correspondeu ao governo Mauro Borges Teixeira(1961-1964). Sob os auspícios do ETPAR pretendeu-se criar um complexo de agências e órgãos estatais associados(autarquias e empresas de economia mista) subordinado ao Instituto de Desenvolvimento Agrário de Goiás(IDAGO), órgão responsável por viabilizar o projeto de modernização capitalista do agro goiano. Tomando como ponto de partida o Estado de Goiás, pretendemos problematizar a atuação dos escritórios de consultoria na elaboração de políticas públicas para o agro a nível dos executivos estaduais, processo que contou com a presença de técnicos nos principais espaços de tomada de decisão no interior do Estado. O estudo da atuação do ETPAR em Goiás permite ainda lançar luz sobre o debate acerca dos projetos em disputa no momento da elaboração do Estatuto da Terra(1964), na medida em que Assis Ribeiro atuaria como um de seus principais articuladores. Partindo dessa perspectiva é possível afirmar que os pressupostos que orientaram a elaboração do Estatuto da Terra, bem como grande parte das medidas nele contidas, faziam parte do modelo de atuação planejado pelo ETPAR para ser executado pelo IDAGO em Goiás desde o início da década de 1960.
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2011-03 SOCIETAS STUDII: A Construção da Identidades Institucional e os Estudos entre os Frades Pregadores no Século XIIITítuloSOCIETAS STUDII: A Construção da Identidades Institucional e os Estudos entre os Frades Pregadores no Século XIIIAutor
Carolina Coelho FortesOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2011-03-29Nivel
DoutoradoPáginas
370Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaEdmar Checon de FreitasHilário Franco JrLeila Rodrigues da SilvaMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues VerezaTerezinha Oliveira
ResumoFundada em 1216, a Ordem dos Frades Pregadores assumia a missão de convertes os hereges e salvar as almas de todos os cristãos. Pretendiam fazê-lo por meio da pregação doutrinal que, só lhes seria possível se esta fosse proferida a partir do correto conhecimento de Deus. Este saber, aos olhos dos frades, só poderia ser conseguido se suas vidas fossem dedicadas aos estudos. E é por este motivo que, nas décadas centrais do século XIII, os dominicanos, construíram sua identidade pautada principalmente pelo seu papel de estudantes. Esta tese visa discutir como se deu a construção da identidade dos frades seguidores de Domingos de Gusmão com base na organização de um vasto e capilar sistema educacional. Veremos como os dominicanos buscaram se aliar ao papado através da formulação de suas escolas, especialmente as conventuais, das quais dependiam seus studia generalia – as escolas universitárias – para o provimento de quadros profissionais. Demonstra-se que, nos momentos em que a Ordem sentia-se ameaçada em sua missão, a organização dos estudos se fortalecia como uma medida de lhe dar utilidade e coesão, contrapondo-a a outros grupos eclesiásticos. Consideramos que o processo de construção de identidade inicia-se quando da fundação oficial da Ordem, em 1216, pelo estabelecimento de suas Constituições, que forjam leis para as práticas escolares. Este processo se consolidará até 1263, depois da formulação de um estatuto dos estudos em 1259, e a aplicação das normas que ali constam, período este que coincide com o generalato de Humberto de Romans. É este, portanto, o recorte cronológico de nossa pesquisa, que tem um recorte geográfico amplo, compreendendo parte considerável da Europa Ocidental, uma vez que a Ordem dos Pregadores se disseminou, no século XIII, por várias regiões da Cristandade.