Dissertações e Teses
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2012-04 Indústria Cultural de Guerra em Hollywood Ideologias e contraideologias governamentais no cinema norte-americano pós-Guerra FriaTítuloIndústria Cultural de Guerra em Hollywood Ideologias e contraideologias governamentais no cinema norte-americano pós-Guerra FriaAutor
Rogério Marques de PaivaOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2012-04-17Nivel
MestradoPáginas
133Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralFernando Sergio Dumas Dos SantosThéo Lobarinhas PiñeiroVictor Hugo Adler Pereira
ResumoO presente trabalho trata da importância do estudo crítico do cinema e de sua viabilidade como fonte de pesquisa histórica. Tem como meta demonstrar como os discursos e ideologias dos produtos cinematográficos estão diretamente relacionados com o contexto histórico e político de sua produção. Dessa maneira, optou-se pela análise de três produções norte-americanas dos anos 1990 que apresentam em seus enredos todo o panorama da política externa dos Estados Unidos no pós-Guerra Fria. O Cinema com seus discursos e representações pode influenciar sua audiência e fornecer material ideológico com vias a legitimar o estabelecimento de projetos políticos, militares e econômicos de grupos poderosos. Pode organizar-se com os demais meios de comunicação e ser porta-voz da máquina ideológica governamental, na propagação e naturalização de supostas verdades absolutas, maniqueísmos e padrões de comportamento. Com isso, pretende-se explicitar os diferentes tipos de direcionamentos políticos adotados em Hollywood e suas ligações diretas com Washington. Assim como dialogar com as ideias de intelectuais, historiadores e analistas políticos que trabalham com o tema. E dessa forma, demonstrar como peculiaridades da política externa dos Estados Unidos estão intrinsecamente relacionados com elementos originais da formação do país, de seu povo e de suas tradições como um todo.
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2012-04 Um golpe e duas cidades: Memórias dos moradores de Carmo e Além Paraíba sobre o golpe civil-militar de 1964.TítuloUm golpe e duas cidades: Memórias dos moradores de Carmo e Além Paraíba sobre o golpe civil-militar de 1964.Autor
Marta Lucia Lopes FittipaldiOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2012-04-13Nivel
MestradoPáginas
135Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraMarly Silva da Motta
ResumoO trabalho recupera a conjuntura política do governo João Goulart e do golpe civil-militar de 1964 com base em fontes orais, tendo como recorte espacial dois municípios– Carmo e Além Paraíba – que embora localizados, respectivamente, nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerias, são vizinhos, podendo ser incluídos no seguinte critério geográfico: Bacia Hidrográfica do Vale Médio-Inferior do Paraíba do Sul. Objetiva evidenciar a pluralidade da memória sobre a polarização política daquela temporalidade, apresentando duas principais hipóteses: a história localmente valorizada pela institucionalização da memória ferroviária vem inibindo as vozes dissonantes sobre os confrontos ideológicos do período, agravados pela luta de representação dos vários grupos sociais pela afirmação de suas identidades; as narrativas revelam a valorização de nomes, símbolos e representações, apontando para a força e legitimidade do trabalhismo como importante elemento da cultura política local
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2012-04 "Mercado de seguros Luso Brasileiro: A Casa de Seguros de Lisboa e do Rio de Janeiro (1758-1831)"Título"Mercado de seguros Luso Brasileiro: A Casa de Seguros de Lisboa e do Rio de Janeiro (1758-1831)"Autor
Saulo Santiago BohrerOrientador(a)
Théo Lobarinhas PiñeiroData de Defesa
2012-04-13Nivel
DoutoradoPáginas
176Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoLuiz Fernando SaraivaMarcelo Cheche GalvesMônica de Souza Nunes MartinsPedro Eduardo Mesquita de Monteiro MarinhoThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA transferência da Corte, em 1808, para o Rio de Janeiro proporcionou a cidade uma série de importantes mudanças. Dentre elas, houve a criação de série de instituições públicas que compunham o Estado Joanino no Brasil. A criação da Provedoria de Seguros do Rio de Janeiro junto a Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação cumpria o objetivo de se organizar os negócios do Reino no momento turbulento. Os negociantes do Rio se aproveitaram da situação para que pudessem ampliar seus empreendimentos. Assim, surgiram as principais Companhias de Seguro do Rio de Janeiro ligadas ao comércio de abastecimento da corte. Os negreiros por necessitarem de uma boa estrutura de crédito e cobertura da travessia do Oceano Atlântico, estavam interessados em controlar as seguradoras, para que assim também mantivessem seus interesses seguros. O controle da Provedoria, portanto, seguia na estratégia dos homens de negócios de manter o controle das diversas faces dos negócios e, ao mesmo tempo, demonstra a forma pela qual estes atuavam na organização do Estado no Brasil.
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2012-04 Boilesen, um empresário da ditadura: A questão do apoio do empresariado à Oban/Operação Bandeirantes, 1969-1971TítuloBoilesen, um empresário da ditadura: A questão do apoio do empresariado à Oban/Operação Bandeirantes, 1969-1971Autor
Jorge José de MeloOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2012-04-11Nivel
MestradoPáginas
138Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoMaria Paula Nascimento AraújoSamantha Viz Quadrat
ResumoA Oban – Operação Bandeirantes, criada em São Paulo, em 1969, foi um laboratório para o aparelho repressivo, a partir da colaboração de empresários paulistas com o Exército brasileiro, e serviu de modelo depois ao DOI-CODI. A unir os dois órgãos, a prática da tortura que produziu mortos e desaparecidos. O apoio financeiro de empresários paulistas teve em Henning Albert Boilesen, executivo dinamarquês naturalizado brasileiro, morto no dia 15 de abril de 1971, por um comando formado por duas organizações guerrilheiras, o símbolo dessa colaboração. Este trabalho discute esse apoio e a conexão entre projetos políticos, repressão às organizações de esquerda e a aliança entre empresários e a ditadura civil militar brasileira.
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2012-04 Moda e Revolução nas páginas do correio da manhã:Rio de Janeiro 1960-1970TítuloModa e Revolução nas páginas do correio da manhã:Rio de Janeiro 1960-1970Autor
Maria do Carmo Teixeira RainhoOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2012-04-10Nivel
DoutoradoPáginas
290Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLaura Graziela Figueiredo Fernandes GomesMariana de Aguiar Ferreira MuazeMauricio LissovskyPaulo Knauss de MendonçaSamantha Viz QuadratUlpiano Toledo Bezerra de Meneses
ResumoEsta tese aposta na potência da roupa e da moda para pensar as sociedades, seus conflitos, hierarquias, rupturas e permanências. Na contramão de uma história historicista da moda, investiga de que maneira a roupa nos permite analisar o tempo e a sua aceleração nos anos 1960, as revoluções nos costumes, na sexualidade, nas relações de gênero, mas, também as tensões e as imposições de gostos. Tendo como foco o Rio de Janeiro, trata das mutações do vestuário da década de 1960 por meio do processo de figuração do "sujeito da moda" articulando pose, roupa, corpo e gênero. Para tanto, são mobilizadas as fotografias produzidas pelo jornal carioca Correio da Manhã entre 1960 e 1970. A tese investiga também em que medida situações e temas evidenciados nas fotografias de moda se relacionam à comportamentos amplamente aceitos. Cotejando estas imagens com aquelas do fotojornalismo, examina como as fotografias organizam a experiência temporal, se haveria nelas uma contemporaneidade imaginada. Outra questão abordada se refere aos sujeitos construídos por aquele gênero fotográfico: quem eram então seus protagonistas e quem estava excluído daquela comunidade?
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2012-04 Formas de Intercâmbio e Dominação: As Relações de Dependência Pessoal no Medievo Ibérico (IV-VIII)"TítuloFormas de Intercâmbio e Dominação: As Relações de Dependência Pessoal no Medievo Ibérico (IV-VIII)"Autor
Paulo Henrique de Carvalho PacháOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2012-04-03Nivel
MestradoPáginas
163Volumes
1Banca de DefesaCarolina Coelho FortesEdmar Checon de FreitasLeila Rodrigues da SilvaMario Duayer de SouzaMário Jorge da Motta Bastos
ResumoEsta pesquisa elege como seu objetivo primordial uma contribuição para o desvelamento das lógicas e dinâmicas da sociedade alto-medieval ibérica (séculos IV- VIII). A hipótese central vincula as principais formas de intercâmbio alto-medievais – dom e comércio – com o processo de transformação, expansão e generalização das relações de dependência pessoal, aqui enquadradas como as relações sociais fundamentais no alto-medievo ibérico. Para alcançar tal objetivo, analisamos um corpus documental extenso e variado, reunindo hagiografias, legislação régia e atas dos concílios visigóticos e hispano-romanos.
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2012-04 "Das missões à comissão: ideologia e projeto desenvolvimentista na "Missão ABBINK" (1948) e da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (1951-1953)"Título"Das missões à comissão: ideologia e projeto desenvolvimentista na "Missão ABBINK" (1948) e da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (1951-1953)"Autor
Thiago Reis Marques RibeiroOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2012-04-02Nivel
MestradoPáginas
240Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoLuiz Cláudio Moisés RibeiroLuiz Fernando SaraivaSydenham Loureço Neto
ResumoO presente trabalho tem como objetivo analisar a influência das experiências das missões e comissões de cooperação técnica e econômica envolvendo Brasil e Estados-Unidos para a construção da ideologia e do projeto desenvolvimentista brasileiro. Tais missões e comissões se realizaram a partir da Segunda Guerra Mundial sendo permeadas pelo tenso contexto político e militar do período. Analisamos o caso da Missão Abbink (1948) e, especialmente, a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (1951-1953).Apesar de comumente ser associado a algum tipo de nacionalismo (sendo a fórmula nacional-desenvolvimentismo consagrada), procuramos entender a influência do imperialismo norte-americano na construção da ideologia e do projeto de desenvolvimento na sociedade brasileira. Levando em consideração o contexto geopolítico internacional (Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria) e suas influências sobre a dinâmica econômica, procuramos observar quais os diferentes significados dessas experiências – tanto no lado norte-americano (especialmente entre os representantes do Departamento de Estado, do Eximbank e do Banco Mundial) quanto do lado brasileiro. Procuramos dar ênfase nas causas apontadas pelas missões e comissões par o crescimento econômico e para as recomendações de mudanças no aparelho econômico do Estado, sendo o BNDE o caso mais importante. Além disso, destacamos as inovações técnicas disseminadas por essas experiências, o papel jogado pelos membros da seção brasileira e qual o lugar da Missão Abbink e da Comissão Mista na história do desenvolvimento capitalista brasileiro.
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2012-04 "A monarquia constitucional representativa e o lócus da soberania no Primeiro Reinado: Executivo versus Legislativo no contexto da Guerra da Cisplatina e da Formação do Estado no Brasil"Título"A monarquia constitucional representativa e o lócus da soberania no Primeiro Reinado: Executivo versus Legislativo no contexto da Guerra da Cisplatina e da Formação do Estado no Brasil"Autor
Aline Pinto PereiraOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2012-04-02Nivel
DoutoradoPáginas
302Volumes
1Banca de DefesaGladys Sabina RibeiroHumberto Fernandes MachadoLucia Maria Bastos Pereira Das NevesNorberto Osvaldo FerrerasSilvana Mota BarbosaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz FerreiraThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA pesquisa investiga as repercussões da Guerra da Cisplatina no cenário político brasileiro, recuperando os debates travados no Parlamento, quando em foco a extensão da soberania do governante, os fundamentos da legitimidade do Estado e, consequentemente, o equilíbrio de poderes do Brasil Imperial. Para tanto, temos como cenário os anos turbulentos do Primeiro Reinado. Pretendemos pensar a soberania a partir de uma análise sobre o papel do Imperador e a natureza da instituição parlamentar, sustentando que uma das implicações da contenda no Prata foi trazer a noção de representação para o cerne dos debates na Assembleia Geral, que promoveu intensa discussão sobre os poderes do Império. Interessa-nos demonstrar o recrudescimento da crítica a D. Pedro e os duros embates entre os poderes no Brasil, principalmente após 1827, quando em tela a discussão sobre o artigo 102 da Constituição de 1824, que resguardava as prerrogativas políticas do Executivo. Não à toa, os parlamentares questionavam os termos do referido artigo, que, dentre outras atribuições, garantia ao Imperador o direito de fazer a guerra, declarar a paz e firmar acordos. A principal critica dos tribunos era a de que esses tratados chegavam ‘prontos’ e que eles pouco podiam contribuir quanto aos acordos de paz, evidenciando como, de fato, o que se reivindicava era uma maior inserção na vida pública, pois, a soberania não mais era um atributo exclusivo do Imperador e sim um direito da representação da Nação que se forjava.
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2012-04 "Sem respeitar fé nem tratados: escravidão e guerra na formação da fronteira sul do Brasil (Rio Grande de São Pedro, c. 1777 - c. 1835)"Título"Sem respeitar fé nem tratados: escravidão e guerra na formação da fronteira sul do Brasil (Rio Grande de São Pedro, c. 1777 - c. 1835)"Autor
Gabriel AladrénOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2012-04-02Nivel
DoutoradoPáginas
374Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão José ReisJoão Luís Ribeiro FragosoMarcus Joaquim Maciel de CarvalhoMariza de Carvalho SoaresRafael de Bivar MarqueseRonaldo Vainfas
ResumoEsta tese analisa as conexões entre escravidão e guerra no processo de constituição da fronteira sul do Brasil, entre os anos de 1777 e 1835. Argumenta-se que a consolidação dos limites meridionais dependeu da formação de uma sociedade escravista no Rio Grande do Sul, ela mesma uma decorrência das guerras de independência no Rio da Prata e das transformações do mundo atlântico na era das revoluções. Emprega-se como método a variação de escalas de observação, alternando o exame de trajetórias individuais com o de processos políticos e econômicos de média e longa duração. O espaço geográfico selecionado consiste no território adjacente às atuais linhas divisórias do Brasil com o Uruguai e a Argentina. Pretende-se, por meio da análise da estrutura produtiva, do tráfico negreiro, da demografia, da política internacional, da ideologia e da resistência escrava, demonstrar como a guerra, a fronteira e a escravidão foram fenômenos indissociáveis na formação da sociedade rio-grandense e do Império luso-brasileiro.
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2012-04 "Os heróis da pátria: Política cultural e História do Brasil no governo Vargas"Título"Os heróis da pátria: Política cultural e História do Brasil no governo Vargas"Autor
André Barbosa FragaOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2012-04-02Nivel
MestradoPáginas
168Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesGiselle Martins VenancioHelena Maria Bousquet BomenyJorge Luiz FerreiraMárcia de Almeida Gonçalves
ResumoO presente estudo tem como objetivo analisar a construção de heróis nacionais e a celebração de personagens históricos no primeiro governo Vargas, momento estratégico, na história do Brasil, de "recuperação do passado nacional". Com base em múltiplas fontes, ao longo desta dissertação objetivamos compreender essa valorização de "grandes homens" em seu conjunto, como um projeto bem definido e de longo prazo. Dessa forma, mostramos como eles foram fundamentais para o plano do governo de elaboração de uma identidade nacional e para sustentar um regime político que alcançou o poder com o uso da força, necessitando, portanto, de símbolos a lhe conferir legitimidade. Acompanhamos muitas iniciativas político-culturais elaboradas com o propósito de fazer os vultos nacionais presentes na memória da população, aprofundando nossa análise em duas delas. A primeira, intitulada "Os nossos grandes mortos", criada pelo Ministério da Educação e Saúde, consistia em uma série de conferências apresentada de 1936 a 1938 e publicada em livros pela editora Agir, em 1945. A segunda iniciativa, denominada "Vultos. Datas. Realizações", foi elaborada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda, nos anos de 1944 e 1945, e consistia em uma coleção de livros.
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2012-03 Eletricidade no Brasil da Primeira República: A CBEE e os Guinle no Distrito Federal (1904-1923)TítuloEletricidade no Brasil da Primeira República: A CBEE e os Guinle no Distrito Federal (1904-1923)Autor
Cláudia Regina Salgado de Oliveira HansenOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2012-03-30Nivel
DoutoradoPáginas
285Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Macchione SaesCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoMaria Emília da Costa PradoMaria Letícia CorrêaSonia Regina de MendonçaThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoO tema desta pesquisa é o das estratégias usadas pelos dirigentes da Companhia Brasileira de Energia Elétrica para a conquista do mercado de eletricidade do Distrito Federal, na Primeira República. Partindo de uma reflexão acerca da conjuntura favorável ao surgimento de empresas de eletricidade, no Brasil, e do crescimento e fortalecimento do mercado de eletricidade do Distrito Federal, são analisados os investimentos dos Guinle no setor elétrico brasileiro, especialmente, a Companhia Brasileira de Energia Elétrica. À análise da fundação e organização da Companhia Brasileira de Energia Elétrica – que representou a consolidação dos interesses dos Guinle no setor elétrico brasileiro -, articula-se uma investigação acerca dos seus aspectos econômico-financeiros. Em seguida, procurando investigar sobre as estratégias utilizadas pelos dirigentes da Companhia Brasileira de Energia Elétrica para a conquista do mercado de eletricidade do Distrito Federal, são analisadas a presença e participação de membros da família Guinle e seus parceiros na Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Clube de Engenharia e no Centro Industrial do Brasil, assim como suas articulações com ocupantes de cargos públicos diretamente vinculados às concessões dos serviços públicos e particulares de eletricidade do Distrito Federal. Por fim, foi feita uma análise essencialmente quantitativa acerca da posição tomada por alguns periódicos cariocas na disputa travada entre os Guinle e os dirigentes da empresa canadense The Rio de Janeiro Tramway Light and Power, pelo mercado carioca de eletricidade.
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2012-03 "As penalidades corporais e o processo de organização do Poder Monárquico Afonsino ( 1254-1284)"Título"As penalidades corporais e o processo de organização do Poder Monárquico Afonsino ( 1254-1284)"Autor
Marta de Carvalho SilveiraOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2012-03-30Nivel
DoutoradoPáginas
236Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaCarolina Coelho FortesEdmar Checon de FreitasLeila Rodrigues da SilvaMário Jorge da Motta BastosRenata Rodrigues VerezaRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoEste trabalho desenvolve uma reflexão sobre o processo de consolidação da monarquia castelhana, especificamente, durante o reinado afonsino. Consideramos o reinado de Afonso X um marco para a consolidação do poder real graças a elaboração de uma política de busca pelo fim da pluralidade jurídica a fim de sobrepor a autoridade monárquica às forças nobiliárquicas atuantes no reino castelhano. A fim de dimensionar a questão do processo de consolidação do poder monárquico em Castela, elegemos as penalidades corporais como objetos específicos de análise, pois as consideramos como mecanismos jurídicos eficazes na promoção e extensão do poder do rei às diversas comunidades do reino. Sendo assim, neste trabalho, implementamos uma análise das penalidades corporais à luz do Fuero Real, que começou a ser concedido por Afonso X à região da Castilla la Vieja, em 1255 e, posteriormente foi estendido à Estremadura, a Transierra, ao reino de Toledo, Andaluzia e Murcia. As penalidades corporais por nós classificadas e analisadas foram a pena de morte, a mutilação corporal, o corpo à mercê, a prisão e o desterro.
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2012-03 "A crista é a parte mais superficial da onda. Mediações culturais na MPB (1968-1982)"Título"A crista é a parte mais superficial da onda. Mediações culturais na MPB (1968-1982)"Autor
Luisa Quarti LamarãoOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2012-03-30Nivel
DoutoradoPáginas
270Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzMárcia Regina Tosta DiasMarcos Francisco Napolitano de EugenioMaria Paula Nascimento AraújoSamantha Viz QuadratSantuza Cambraia Naves
ResumoA tese trata das mediações culturais que influenciaram na construção da Música Popular Brasileira (MPB) no período entre 1968 e 1982. Para além das análises que priorizavam a trajetória dos movimentos musicais e/ou dos artistas de sucesso, a pesquisa busca mostrar que o êxito simbólico e comercial da MPB deve-se também a outros elementos que permitiram a aproximação da música com o público. Ao proporcionarem a circulação dessa mercadoria, os mediadores culturais facilitaram o acesso do público a ela, reafirmando valores caros ao projeto de diferentes veículos de comunicação que lucravam com essa atividade. Para exemplificar o conceito de mediação cultural, foram examinados os fascículos História da Música Popular Brasileira, da Editora Abril, que apresentava um encarte com a biografia e análises da obra do artista e um LP com suas principais músicas; os artigos de diferentes veículos de três jornalistas da chamada "nova onda" de críticos musicais: Ana Maria Bahiana; Nelson Motta e Tárik de Souza; e os shows do "Circuito Universitário", série de espetáculos de MPB que percorreram cidades universitárias e capitais do Sudeste do Brasil. De diferentes formas, os três casos se constituem em importantes espaços de mediação que auxiliaram na divulgação das músicas, dos artistas e das práticas que englobaram a construção da instituição sócio-política chamada MPB.
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2012-03 "O Infante D. Pedro e as alianças externas de Portugal (1425-1449)"Título"O Infante D. Pedro e as alianças externas de Portugal (1425-1449)"Autor
Douglas Mota Xavier de LimaOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2012-03-30Nivel
MestradoPáginas
266Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesMiriam Cabral CoserPaulo André Leira ParenteRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEstuda-se o papel do infante D. Pedro na contrução e na consolidação das alianças externas de Portugal na primeira metade do século XV. Analisa-se a viagem do Infante pela Cristandade (1425-1428), entendendo-a como um instrumento paradigmático das relações diplomáticas no medievo. O limite cronológico da pesquisa é a batalha de Alfarrobeira, acontecimento que gerou um abalo nas alianças externas do reino, exatamente porque afetou uma dos pilares de tais relações, o ilustre D. Pedro. Através do estudo de um amplo corpus documental, objetiva-se demonstrar a importância dos vínculos pessoais e das solidariedades de linhagem para a estruturação das alianças externas dos poderes da baixa Idade Média, e ainda evidenciar a ação do Infante na afirmação da dinastia de Avis.
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2012-03 "CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES DE GENÊRO E AFIRMAÇÃO RÉGIA: os casais da realeza portuguesa entre os séculos XIV e XV a partir das crônicas de Fernão Lopes"Título"CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES DE GENÊRO E AFIRMAÇÃO RÉGIA: os casais da realeza portuguesa entre os séculos XIV e XV a partir das crônicas de Fernão Lopes"Autor
Mariana Bonat TrevisanOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2012-03-29Nivel
MestradoPáginas
272Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaMiriam Cabral CoserRaquel Alvitos PereiraRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoAnálise a respeito da relação entre a afirmação política de uma nova casa real e a construção de identidades de gênero para os membros da realeza portuguesa a partir da Crónica de D. Pedro I, da Crónica de D. Fernando e da Crónica de D. João I, obras de Fernão Lopes, cronista oficial da dinastia de Avis. No fim do século XIV Portugal passou por uma crise política que culminou na fundação da Casa de Avis por D. João I (1385-1433), filho bastardo do rei D. Pedro I (1357-1367). Para consolidar a nova dinastia diversos recursos foram utilizados, incluindo a construção de uma memória legitimadora para seu fundador e sua criação através das crônicas régias. O discurso político do cronista passa pela configuração do mundo da corte e dos principais personagens de seu contexto. Neste sentido, cabe ressaltar a relevância das relações entre gênero, parentesco e poder no período. Casamentos régios, casos amorosos e descendência ilegítima constituem elementos essenciais na configuração política dos reinos no mundo medieval e têm relação fundamental com a própria instauração da Dinastia de Avis em Portugal. Nosso intuito é analisar como são construídas no relato lopeano identidades de gênero para D. Pedro I e sua amante D. Inês de Castro (1325-1355), D. Fernando (1367-1383) e a rainha D. Leonor Teles (1350-1386), D. João I e a rainha D. Filipa de Lencastre (1360-1415). Comparando com outras fontes coevas ao cronista, buscamos perceber como os aspectos relacionados ao gênero são mobilizados no discurso, caracterizando as personagens de modo positivo ou negativo conforme os valores referentes ao imaginário da sociedade medieval e os propósitos da legitimação avisina.
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2012-03 "A economia dos negros livres no Rio de Janeiro e Richmond, 1840-1860"Título"A economia dos negros livres no Rio de Janeiro e Richmond, 1840-1860"Autor
Carlos Eduardo Valencia VillaOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2012-03-29Nivel
DoutoradoPáginas
374Volumes
1Banca de DefesaÂngelo Alves CarraraCarlos Gabriel GuimarãesLuiz Fernando SaraivaLuiz Paulo Ferreira NoguerólPedro Carvalho de MelloTarcísio Rodrigues BotelhoThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoRichmond no Estado da Virgínia nos Estados Unidos e o Rio de Janeiro no Brasil foram cidades que tiveram um forte incremento demográfico na primeira metade do século XIX. Esse incremento esteve ancorado na expansão econômica derivada das suas características de portos atlânticos pelos que se exportavam mercadorias agrícolas com algum valor agregado na manufatura e que eram produzidas nas regiões vizinhas das cidades. Essa produção tinha como fator fundamental o trabalho escravo que foi predominante tanto no setor rural quanto no urbano por várias décadas e chegou a seu ápice na metade do século. Grande parcela da população cativa urbana trabalhava para empregadores diferentes de seus senhores ou trabalhavam de forma autônoma sem supervisão permanente, em outras palavras o mercado de trabalho destas cidades estava formado pela compra e venda de escravos e pelo fornecimento e procura de trabalhadores, livres ou cativos, para contratar. Esta tese estuda a atividade econômica dos negros livres nestes contextos de expansão econômica e de consolidação desse tipo de mercados de trabalho. Para entender essa atividade se procura conhecer os vínculos entre ela e o ritmo econômico das cidades. Para atingir esse objetivo o texto tem cinco capítulos, o primeiro explica o contexto geral das duas cidades e os outros quatro estudam cada um dos ciclos econômicos: 1840-1846, 1847-1850, 1851-1856 e 1857-1860.As fontes para conhecer a atividade econômica foram aquelas que permitiram a construção de séries históricas, por exemplo: anúncios de jornal, escrituras registradas em cartórios, censos e pagamentos de impostos. Além disso, foram usados métodos quantitativos e de geoprocessamento.
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2012-03 "Periodismo maçônico, política e cultura impressa na Corte Imperial brasileira (1871-1874)"Título"Periodismo maçônico, política e cultura impressa na Corte Imperial brasileira (1871-1874)"Autor
Thiago Werneck GonçalvesOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2012-03-29Nivel
MestradoPáginas
181Volumes
1Banca de DefesaAnna Marina Madureira de Pinho Barbará PinheiroGiselle Martins VenancioGizlene NederHumberto Fernandes MachadoJessie Jane Vieira de Sousa
ResumoA pesquisa intitulada Periodismo maçônico e cultura política na Corte imperial brasileira (1871-1874),Foi desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF) com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Investigou-se a presença da imprensa maçônica difundida na Corte imperial brasileira, especialmente no período compreendido entre 1871 e 1874, buscando analisar o seu papel tanto na difusão da cultura impressa quanto na construção dos espaços públicos modernos. Foram analisados os jornais oficiais das maçonarias brasileiras, sob a guarda da seção de Periódicos da Fundação Biblioteca Nacional, instituição localizada na cidade do Rio de Janeiro. Tomamos o periodismo maçônico tanto como fonte quanto objeto de pesquisa. Trata-se de uma importante ferramenta para a análise da história da imprensa, entre o final do século XIX e início do século XX na cidade do Rio de Janeiro, período no qual a ação da instituição maçônica ligou-se ao campo liberal, especialmente em torno da luta pelo estabelecimento de uma sociedade secular. Assim, os posicionamentos anunciados pela imprensa maçônica eram contrários à visão de mundo preconizada pela Igreja católica. Durante o movimento ultramontano as autoridades católicas intensificaram as críticas em relação à maçonaria, deixando transparecer sua insatisfação com a emergência de uma nova sociedade. Ao mesmo tempo, os maçons travaram na imprensa uma luta com o clero ultramontano, o qual, em função de seu discurso conservador, foi considerado o maior inimigo do progresso e da civilização.
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2012-03 "A cidade sob o texto: Um estudo acerca da sociedade urbana inglesa a partir da narrativa de Geoffrey Chaucer (segunda metade do século XIV)"Título"A cidade sob o texto: Um estudo acerca da sociedade urbana inglesa a partir da narrativa de Geoffrey Chaucer (segunda metade do século XIV)"Autor
Viviane Azevedo de JesuzOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2012-03-28Nivel
MestradoPáginas
188Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasMiriam Cabral CoserRaquel Alvitos PereiraRenata Rodrigues VerezaVânia Leite Fróes
ResumoEstudo sobre as relações de identidade urbana no mundo medieval, tendo como base Londres na segunda metade do século XIV. Partindo de uma narrativa de peregrinação, The Canterbury Tales, e dos Calendars of Letter Books, procura-se analisar de que forma a sociedade se inscreve na narrativa, criando um novo lugar de pertencimento a partir da presença dos ofícios e das relações que seus membros estabelecem com a cidade.
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2012-03 "Eurípides e a Guerra do Peloponeso:Representações da guerra nas tragédias Hécuba, Suplicantes e TroianasTítulo"Eurípides e a Guerra do Peloponeso:Representações da guerra nas tragédias Hécuba, Suplicantes e TroianasAutor
Brian Gordon Lutalo KibuukaOrientador(a)
Alexandre Carneiro Cerqueira LimaData de Defesa
2012-03-27Nivel
MestradoPáginas
141Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaClaudia Beltrão da RosaFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEste trabalho, intitulado Eurípides e a Guerra do Peloponeso: representações da guerra nas tragédias Hécuba, Suplicantes, e Troianas, trata do conjunto de imagens e representações da guerra nas tragédias euripidianas. Tais tragédias encenam a guerra mítica e, ao mesmo tempo, conservam alguma relação com a guerra de facto: a Guerra do Peloponeso. Visto que as tragédiassãotextos escritos para serem encenados diante de cidadãos, elas são dotadas de uma natureza cívica e, no caso de Eurípides, Hécuba, Suplicantes e Troianas informam e instruem cada uma delas em um momento distinto da guerra a respeito dos impactos dos conflitos entre Atenas e Esparta, e a respeito dos valores socioculturais que, reafirmados nos enredos, convidam à reflexão os cidadãos de Atenas e das cidades gregas pertencentes à Simaquia Ateniense. Esta pesquisa está dividida três capítulos. Oprimeiro capítulo trata das questões mais abrangentes relacionadas ao drama grego. A começar das questões fundamentais sobre as relações entre a história e a literatura, procura-se destacá-las no gênero trágico. O segundo capítulo apropria-se das conclusões do capítulo anterior e retoma a discussão tratando inicialmente da teoria da guerra. Em seguida, faz-se uma breve revisão bibliográfica com o objetivo de identificar a documentação da Antiguidade que teoriza a guerra, bem como as abordagens históricas que procuraram estabelecer a série de questões feitas à documentação e que culminam na teoria em vigor. Em seguida, esta pesquisa avança para a descrição das tragédias e do tragediógrafoEurípides, apresentando o conjunto de peculiaridades do drama euripidiano. O terceiro capítulo apropria-se da teoria de representação, estrutura, mito, pólis, espaço de encenação e da análise das estratégias euripidianas de modificação dos mitos, aplicando os resultados parciais de cada capítulo na análise de três peças, Hécuba, Suplicantes e Troianas, que correspondem a ciclos épicos distintos e a períodos distintos da Guerra do Peloponeso.
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2012-03 "Nem tudo que reluz é ouro: A última Hora, a Tribuna da Imprensa e a campanha de saneamento moral de Copacabana"Título"Nem tudo que reluz é ouro: A última Hora, a Tribuna da Imprensa e a campanha de saneamento moral de Copacabana"Autor
Daniele Chaves AmadoOrientador(a)
Denise Rollemberg CruzData de Defesa
2012-03-27Nivel
MestradoPáginas
104Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzMaria Paula Nascimento AraújoSamantha Viz Quadrat
ResumoO objetivo da dissertação é a análise do papel da imprensa como instrumento político. Através do estudo de dois periódicos que atuaram ativamente no cenário político do período, mais especificamente, durante o segundo governo de Getúlio Vargas, a Última Hora e a Tribuna da Imprensa. Assim, nosso objeto de estudo é o papel político destes dois jornais que possuíam orientações políticas antagônicas. Para entendermos esse papel, selecionamos uma questão específica que se transformou em foco de atenção dos dois jornais e, através da análise da forma de tratamento dado a esta, podemos verificar as estratégias adotadas pelos periódicos para promoverem seus posicionamentos políticos. Utilizaremos a campanha moralizadora do bairro de Copacabana, empreendida pelo periódico Última Hora. Tal campanha realizada pelo periódico durante o mês de setembro de 1952 pretendia, inicialmente, impedir que o bairro se transformasse no Bas-fond da cidade, após sofrer mudanças significativas devido à chegada e ao fluxo de novos freqüentadores da praia, novos moradores, veranistas, turistas e os tipos boêmios acarretando uma nova recomposição social com a redefinição dos padrões de moradia e sociabilidade do bairro. A campanha resultou em uma mesa-redonda que contou com a participação do chefe de polícia do Distrito Federal, general Ciro Rezende, do delegado de Costumes e Diversões, dr. Cícero Brasileiro de Melo, além de outras personalidades consideradas pertinentes para o debate pela Última Hora. A campanha de saneamento moral de Copacabana obteve resposta imediata por parte da Tribuna da Imprensa, através da publicação de denúncias quanto à corrupção de policiais da Delegacia de Costumes e Diversões Públicas envolvidos com a prática do lenocínio. A estratégia adotada por Carlos Lacerda, fundador e dono da Tribuna da Imprensa e opositor ferrenho de Vargas, consistia em apresentar reportagens que de alguma forma associassem o governo e especialmente a imagem do presidente da república, Getúlio Vargas, a expansão e normatização do meretrício e à corrupção policial devido à sua suposta associação à exploração da prostituição.
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2012-03 "O conto dos dois irmãos e a literatura no período dos Ramsés: Uma análise literária"Título"O conto dos dois irmãos e a literatura no período dos Ramsés: Uma análise literária"Autor
Patricia Cardoso Azoubel ZulliOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2012-03-27Nivel
MestradoPáginas
200Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaCiro Flamarion Santana CardosoFábio de Souza LessaRegina Maria da Cunha Bustamante
ResumoA presente dissertação consiste na análise de um documento literário do Período Raméssida (ca. 1295-1069 a.C.), O Conto dos Dois Irmãos. Para tanto, foi utilizada uma metodologia estruturalista da literatura criada por Tzvetan Todorov, que a denominou "Poética", em conjunto com a Sociologia da Literatura proposta pelo sociólogo Lucien Goldmann. O estudo, de característica transdisciplinar, verificou os usos do texto e as influências nele perceptíveis, tanto estruturalmente, mediante a análise filológica e o estudo de conceitos típicos da sociedade egípcia, quanto inserindo o conto em seu contexto histórico.
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2012-03 Ciranda da Terra: A Dinâmica Agrária e seus Conflitos Na Freguesia de São Tiago de Inhaúma (1850-1915).TítuloCiranda da Terra: A Dinâmica Agrária e seus Conflitos Na Freguesia de São Tiago de Inhaúma (1850-1915).Autor
Rachel Gomes de LimaOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2012-03-26Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaElione Silva GuimarãesMárcia Maria Menendes MottaMarcos Guimarães SanchesThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoCom o objetivo de analisar a dinâmica agrária na freguesia rural de São Tiago de Inhaúma no Rio de Janeiro, optamos por esquadrinhar um conflito de reintegração de posse terras em Bonsucesso, no ano de 1912. Tal objeto permite a percepção de diversas continuidades do Império em um momento de ruptura política da Primeira República, dentre elas a presença do rural em uma onda de urbanização em princípio do século XX e a utilização e debate sobre as legislações coloniais e imperiais ainda utilizadas nas questões agrárias e civis que regeriam os conflitos até o ano de 1917, quando se instituiu o primeiro Código Civil brasileiro. Destaca-se o uso do Código Comercial de 1850 e seu Regulamento 737 do mesmo ano como base de discurso do litígio apresentado. A análise deste litígio nos permite ainda o estudo das famílias proprietárias na freguesia e suas redes de parentela iniciadas no século XVIII, dos mitos de origem da propriedade, das diferentes estratégias para se provar a posse e a comparação dos habitus dos senhores frente à disputa de uma antiga fazenda que teria, na última década do século XIX e primeiras do XX, sua área valorizada devido à instalação da linha férrea e do aumento populacional que ocorria em Inhaúma, por exemplo.
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2012-03 "Companhia Estrada de Ferro Therezopolis: uma empresa do encilhamento em meio à política republicana fluminense (1890-1895)"Título"Companhia Estrada de Ferro Therezopolis: uma empresa do encilhamento em meio à política republicana fluminense (1890-1895)"Autor
Guilherme Babo SedlacekOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2012-03-23Nivel
MestradoPáginas
285Volumes
1Banca de DefesaAndre Nunes de AzevedoCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoLuiz Fernando SaraivaMaria Letícia Corrêa
ResumoNeste trabalho analiso a política e a economia da Primeira República brasileira, no contexto do estado do Rio de Janeiro, tomando como objeto a atuação política da Companhia Estrada de Ferro Therezopolis (E.F.T.). A princípio estabeleço uma revisão da literatura sobre a história do município de Teresópolis, na qual critico a tradicional construção de alguns mitos políticos. Procuro mapear os interesses comuns entre proprietários rurais, comerciantes e capitalistas a partir empresas das quais eram acionistas. As relações entre os empresários da E.F.T. e a classe dirigente fluminense durante os anos de 1890 e 1895 são investigadas ressaltando as continuidades na política econômica em lugar das alternâncias de governantes ou partidos no poder. Analiso também os contextos da proclamação da República, do Governo Provisório e do encilhamento a partir dos conceitos gramscianos de crise orgânica, revolução passiva e cesarismo. Por fim, estudo o movimento da reação ruralista no estado do Rio de Janeiro e suas consequências nas relações entre o grupo hegemônico no Partido Republicano Fluminense (PRF) e os diretores da E.F.T.
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2012-03 Jornada para a eternidade: As concepções de vida post-mortem real e privada nas tumbas Tebanas do Reino Novo - 1550-1070 a .C.TítuloJornada para a eternidade: As concepções de vida post-mortem real e privada nas tumbas Tebanas do Reino Novo - 1550-1070 a .C.Autor
Moacir Elias SantosOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2012-03-23Nivel
DoutoradoPáginas
467Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaCiro Flamarion Santana CardosoFábio de Souza LessaJulio Cesar Mendonça GralhaMargaret Marchiori BakosRegina Maria da Cunha BustamanteSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO presente trabalho é um estudo que se insere na esfera da religião funerária dos egípcios antigos durante o Reino Novo, que reúne a XVIII, XIX e XX Dinastias, período que corresponde cronologicamente de 1550 a 1070 a.C.. A área geográfica de investigação compreende as necrópoles situadas na margem oeste da moderna Luxor, a antiga Tebas dos gregos ou Uaset, como era chamada pelos egípcios, e também a necrópole localizada no leste da atual Tell el-Amarna, ou Akhetaton conforme a denominação escolhida por Akhenaton. Na margem oeste de Tebas região foi criada uma vila, conhecida pelo nome de Deir el-Medina, com o objetivo de abrigar um grupo de trabalhadores e suas famílias, que estavam organizados hierarquicamente e que tinham um missão em comum: a construção das tumbas reais. Ao mesmo tempo em que trabalhavam neste projeto, estes construtores também se ocuparam de outros, entre os quais estavam as suas próprias tumbas. E é por meio destas, que verificamos todas as etapas da construção, desde a escolha do local até a finalização das pinturas, para que pudéssemos compreender as modificações nas formas, a sua função e a organização simbólica dos textos e da iconografia, que serviam tanto para os vivos quanto para os mortos. Em um segundo momento, avaliamos a cultura material funerária encontrada nas tumbas tebanas, por meio da qual apontamos as principais modificações que ocorreram durante a XVIII e XIX Dinastias e que serviram para explicar a existência de diferentes concepções de vida no além. Por último, investigamos o imaginário sobre a vida post mortem, por meio do qual explicamos a relação da dependência dos egípcios e dos estrangeiros com o faraó visto que, juntamente com Ra e Osíris, ele era o grande responsável por garantir aos mortos a vida eterna. Neste ponto tratamos também das ideias de Akhenaton que causaram profundas modificações na religião funerária, em especial na extenção passageira do outro mundo.
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2012-03 "A relação/tensão entre arte e capital no Brasil: a atuação de grupos teatrais contra-hegemônicos (1990-2010)"Título"A relação/tensão entre arte e capital no Brasil: a atuação de grupos teatrais contra-hegemônicos (1990-2010)"Autor
Pâmela Peregrino da CruzOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2012-03-23Nivel
MestradoPáginas
120Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralFernando Sergio Dumas Dos SantosMarcelo Badaró MattosRonaldo Rosa ReisVictor Hugo Adler Pereira
ResumoÉ possível produzir uma arte contra-hegemônica, comprometida com uma mudança profunda da sociedade brasileira em um contexto de adaptação (à) e valorização da lógica de mercado como o que vivemos? Buscando refletir sobre esta questão, analiso a relação/tensão entre arte e capital manifesta no desenvolvimento histórico de grupos teatrais que buscam transformações profundas, quando não revolucionárias, da realidade. Para tanto, analiso as formas que dois grupos de teatro paulistas procuraram, encontraram e/ou desenvolveram para suprir as necessidades financeiras de sua reprodução, problematizando a mercantilização da arte. Os grupos selecionados para o estudo foram o Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV) – fundado em 1966 – e a Companhia do Latão – formada em 1997. A referência para esta pesquisa é o materialismo cultural, desenvolvido por Raymond Williams, bem como conceitos como hegemonia (Gramsci), mercadoria (Marx) e as reflexões de Brecht e Benjamin sobre a produção artística dentro do capitalismo que busca superá-lo.