Thèses
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1995-12 A Higienização da Psicanálise: Um Projeto dos Leitores de Freud no Rio de Janeiro nos Anos 1920 - 1930.TítuloA Higienização da Psicanálise: Um Projeto dos Leitores de Freud no Rio de Janeiro nos Anos 1920 - 1930.Autor
Ricardo Cariello de AlmeidaOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1995-12-04Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesSonia Regina de MendonçaVânia Leite Fróes
ResumoA história da recepção e assimilação da psicanálise no Rio de Janeiro dos anos 20 e 30. A história da leitura da disciplina freudiana no contexto carioca e sua inserção no quadro da instituição que congregava a elite psiquiátrica. A Liga Brasileira de Higiene Mental e os modos de leitura, uso e apropriação da psicanálise pelos higienistas. As modalidades de apropriação e as situações sócio-culturais vividas pelo movimento médico e pelo ambiente social mais amplo. Os Habitus dos leitores e os dispositivos culturais que serviram de orientação e enquadre para que um determinado tipo de leitura e entendimento fosse executado. Conclui-se que, de acordo com sua concepção Higienista e Higienizadora, os psiquiatras da Liga Higienizaram também a psicanálise, amputando-se o gume crítico e superficializando sua novidades epistemológicas.
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1995-11 A Escritura do Silêncio - Assia Djebar e o Discurso do Colonizado no Feminino.TítuloA Escritura do Silêncio - Assia Djebar e o Discurso do Colonizado no Feminino.Autor
Vera Lucia SoaresOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
1995-11-09Nivel
DoutoradoPáginas
273Volumes
1Banca de DefesaLuis Filipe Miranda de Souza RibeiroMargarida de Souza NevesMary Lucy Murray Del PrioreRachel SoihetRonaldo Vainfas
ResumoEscritora e historiadora maghrebina de origem árabe-mulçumana e ex-colonizada, Assia Djebar fez de sua escritura romanesca a expressão de múltiplos silêncios que envolvem a história recente do Maghreb (da colonização francesa até os dia de hoje) como também a história da mulher muçulmana, silêncios dos quais foi testemunha enquanto personagem anônimo desse tempo histórico. Vivendo na dualidade cultural desde a sua infância, é através de um olhar híbrido e ambivalente que ela constrói a sua versão dessa história. Por outro lado, ao cotejar seu discurso literário com outros discursos maghrebinos contemporâneos, verifica-se que esse olhar ambivalente se constitui, na verdade, na marca da diferença da prática discursiva desta geração de intelectuais colonizados do Maghreb. É justamente essa visão outra do colonizado, ou seja, esta história das diferenças silenciadas pela história oficial que esta tese reconstrói no entrecruzamento da literatura com a história, confirmando a importância do diálogo interdisciplinar para o estudo da história das culturas.
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1995-10 Nossa Senhora da Oliveira e o Concelho de Guimarães. Um Estudo Sobre o Imaginário Português nos Séculos XIII e XIV.TítuloNossa Senhora da Oliveira e o Concelho de Guimarães. Um Estudo Sobre o Imaginário Português nos Séculos XIII e XIV.Autor
Beatriz de Vasconcellos Dias MirandaOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1995-10-30Nivel
MestradoPáginas
158Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsMaria Clara Lucchetti BingemerVânia Leite Fróes
ResumoEstudo do imaginário português nos séculos XIII e XIV, a partir de uma manifestação específica: o maravilhoso de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães. Os milagres dessa Santa, relatados em livro escrito por um tabelião, constituíram a fonte principal da pesquisa. Seus elementos, tais como estilo, conteúdo e linguagem, revelaram a preocupação com a legitimação, a elaboração de imagens e a produção de uma memória que apontam para questões da política e da cultura, na cidade em que contribuem para o estabelecimento de uma nova mentalidade, a do mundo urbano. A divulgação e circulação dessa devoção mariana garantem para a região de Guimarães uma identidade e uma vitalidade próprias que assimiladas à figura do rei, contribuem no domínio do maravilhoso, para a formação de uma identidade nacional portuguesa.
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1995-10 Desagregações Religiosas no Litoral Oriental da América do Sul, Séculos XVI e XVII.TítuloDesagregações Religiosas no Litoral Oriental da América do Sul, Séculos XVI e XVII.Autor
Edgard Leite Ferreira NetoOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-10-30Nivel
DoutoradoPáginas
575Volumes
2Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaHamilton de Mattos MonteiroRachel SoihetRonaldo Vainfas
ResumoAs relações religiosas entre europeus e indígenas no litoral oriental da América do Sul, nos séculos XVI e XVII. A ocorrência de uma incompatibilidade conceitual entre os sistemas religiosos das duas sociedades. A existência - durante o contato - de uma crise nos princípios, tidos então universais, que estruturavam tanto o cristianismo quanto a religião indígena. Tais realidades demonstram, no campo da história comparada das religiões, tanto a historicidade fundamental das crenças religiosas, quanto a dificuldade de ser comprovada a existência de princípios religiosos essenciais e universais que possam transcender a dinâmica social das culturas.
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1995-10 Devoção e Caridade. Irmandades no Rio de Janeiro Imperial (1840 - 1889).TítuloDevoção e Caridade. Irmandades no Rio de Janeiro Imperial (1840 - 1889).Autor
Anderson José Machado de OliveiraOrientador(a)
Francisco José Silva GomesData de Defesa
1995-10-16Nivel
MestradoPáginas
305Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesLana Lage da Gama LimaVânia Leite Fróes
ResumoUm estudo sobre as irmandades religiosas, na cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1840 e 1889. A reflexão foi realizada considerando as questões da devoção e da caridade. A projeção sócio-religiosa das irmandades no cotidiano da população da Corte. Utilizam-se as fontes provenientes das irmandades, documentos oriundos das infâncias dos poderes civil e eclesiástico e jornais. Merecem destaque, pela importância metodológica, as fontes produzidas pelas irmandades da Santa Cruz dos Militares, de Nossa Senhora da Glória do Outeiro e de Santo Elesbão e de Santa Efigênia. Este conjunto foi alvo da combinação de análise qualitativa e quantitativa.
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1995-08 Cidades Inumanas. Condições de Vida dos Trabalhadores de Buenos Aires e Rio de Janeiro (1930 - 1945).TítuloCidades Inumanas. Condições de Vida dos Trabalhadores de Buenos Aires e Rio de Janeiro (1930 - 1945).Autor
Norberto Osvaldo FerrerasOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1995-08-31Nivel
MestradoPáginas
223Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoEduardo Navarro StotzEulália Maria Lahmeyer Lobo
ResumoAs condições de vida dos trabalhadores urbanos de Buenos Aires e do Rio de Janeiro no período da substituição das importações (1930-1945). O surgimento das diversas posições existentes sobre estas condições na historiografia argentina, brasileira, e especialmente, a inglesa. O problema da moradia. A questão da alimentação e seus custos. Os processos de urbanização e industrialização em ambas cidades e a sua incidência nas condições de vida dos trabalhadores.
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1995-08 Lugares dos Mortos na Cidade dos Vivos. Tradições e Transformações Fúnebres na Corte.TítuloLugares dos Mortos na Cidade dos Vivos. Tradições e Transformações Fúnebres na Corte.Autor
Cláudia RodriguesOrientador(a)
Francisco José Silva GomesData de Defesa
1995-08-30Nivel
MestradoPáginas
251Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesSheila Siqueira de Castro FariaVânia Leite Fróes
ResumoUm estudo a respeito dos costumes fúnebres na Corte. O processo de transformação das práticas funerárias na cidade do Rio de Janeiro no século XIX, a partir da transferência dos sepultamentos eclesiásticos para os cemitérios públicos, fora dos limites da cidade. As fontes basicamente utilizadas foram os registros paroquiais de óbitos da Freguesia do Santíssimo Sacramento da Corte (analisados quantitativamente); relatos de memorialistas, cronista e viajantes; os documentos dos poderes executivo e legislativo, no nível da municipalidade e do Império; legislação e documentação eclesiástica; representações e requerimentos de moradores e das associações religiosas encaminhadas aos poderes executivo e legislativo e fontes produzidas pelos médicos.
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1995-08 Ocupação de Um Território Novo. Povoamento, Produção e Urbanização no Sudeste da Província de Buenos Aires (Argentina), Necochea (1881 - 1914).TítuloOcupação de Um Território Novo. Povoamento, Produção e Urbanização no Sudeste da Província de Buenos Aires (Argentina), Necochea (1881 - 1914).Autor
Maria Verónica Secreto FerrerasOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1995-08-28Nivel
MestradoPáginas
205Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboHector Alberto AlimondaIsmênia de Lima Martins
ResumoO surgimento de pequenas cidades na campanha do sudeste da província de Buenos Aires, entre 1881 e 1914. Este estudo centra-se, principalmente, na cidade de Necochea, que apresenta uma conjunção de características comuns a outras cidades, mas também elementos que a fazem especial, como a existência do porto. O tipo de produção predominante condicionou as relações entre o rural e o urbano. Como território de recente incorporação à produção agropecuária, apresenta um tipo determinado de povoamento e urbanização. Este período está compreendido entre dois censos, que coincide com a incorporação da Argentina ao mercado internacional, o que impulsionou o surgimento deste tipo de cidades e condicionou o seu desenvolvimento posterior.
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1995-08 Discurso Mítico e Construção Histórica: O Mito de Édipo e a Realeza Tebana, na Idade do Bronze.TítuloDiscurso Mítico e Construção Histórica: O Mito de Édipo e a Realeza Tebana, na Idade do Bronze.Autor
Maria Christina de Caldas Freire RochaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-08-25Nivel
DoutoradoPáginas
192Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroMargaret Marchiori BakosSilvia Costa DamascenoVânia Leite Fróes
ResumoNa Antigüidade, as sociedades criaram formas, processos e mecanismos, na intenção de preservar, através de narrativas, o seu passado, em forma oral e escrita. Mesma antes que se criasse ou se adotasse a escrita, os acontecimentos foram descritos pela oralidade, que os transmitiu, graças ao trabalho de grupos especializados e treinados para esse mister. Desta maneira conservaram seus atos, seus valores ideais, suas idéias, seus ritos, suas instituições e suas crenças. Preservaram as formas de seu agir, construir, sentir, pensar, crer e conceber, no que os identificava como invólucro maravilhoso, para colocá-los no plano das ações humanas. Tucídides, mais do que Heródoto, tentou abandonar os relatos míticos e os vestígios da tradição oral; criou um tipo de análise descritiva, lógica e interpretativa da realidade sem retoques e procurou estabelecer um modelo político ideal. Mais tarde, os romanos usaram a história como instrumentos de transmissão e de propagação de sua ideologia de poder. A partir deste contexto, estudam-se as possibilidades de utilização do mito de Édipo como fonte para a história de Tebas.
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1995-08 Inquisição, Magia e Sociedade. Belém do Pará (1763 - 1769).TítuloInquisição, Magia e Sociedade. Belém do Pará (1763 - 1769).Autor
Pedro Marcelo Pasche de CamposOrientador(a)
Lana Lage da Gama LimaData de Defesa
1995-08-25Nivel
MestradoPáginas
209Volumes
1Banca de DefesaCarlos Roberto Figueiredo NogueiraFrancisco José Silva GomesLana Lage da Gama Lima
ResumoAs relações entre magia e sociedade no Grão-Pará do século XVIII, tendo como fonte principal o Livro da Visitação inquisitorial, ocorrida entre 1763 e 1769. A magia possuía uma função determinada no sistema religioso paraense e seus praticantes desempenhavam papéis importantes na sociedade, enquanto intermediários entre o sagrado e o profano. A conjuntura histórica em que ocorreu a visitação inquisitorial.
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1995-08 Valores e Vivências Matrimoniais. O Triunfo do Discurso Amoroso (Bispado do Rio de Janeiro, 1750 - 1888).TítuloValores e Vivências Matrimoniais. O Triunfo do Discurso Amoroso (Bispado do Rio de Janeiro, 1750 - 1888).Autor
Silvia Maria Jardim BruggerOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
1995-08-18Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroRonaldo VainfasSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoOs valores matrimoniais difundidos pelos discursos morais e suas relações com as práticas conjugais dos diversos segmentos sociais. Dois momentos são demarcados: o primeiro, entre 1750 e 1840, no qual predominam a moral tridentina e os casamentos arranjados pelas famílias; o outro, entre 1840 e 1888, que marca a pluralização dos discursos sobre o casamento e as mudanças na moral conjugal, influenciadas, principalmente, pelo romantismo. Utilizam-se como fontes: teses médias, romances, registros paroquiais de batismo e casamento, processos de banhos matrimoniais, processos de divórcio, processos inquisitoriais de bigamia e documentos relativos à legislação sobre o casamento, tanto a nível eclesiástico quanto civil.
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1995-08 O Imaginário Religioso Egípcio Acerca da Imortalidade nos Textos dos SarcófagosTítuloO Imaginário Religioso Egípcio Acerca da Imortalidade nos Textos dos SarcófagosAutor
Juan Rubén Gustavo FergusonOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-08-10Nivel
MestradoPáginas
135Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroManoel Bouzon Garcia
ResumoEstudo sobre as formas de exploração do trabalho no antigo Egito, durante o Reino Médio (2040-1650 a.C.). A problemática das transformações ocorridas nos princípios que regiam a organização do trabalho coletivo e as categorias de trabalhadores presentes neles.
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1995-08 A Greve dos Tecelões Cariocas: Partidos e Sindicatos no Segundo Governo Vargas.TítuloA Greve dos Tecelões Cariocas: Partidos e Sindicatos no Segundo Governo Vargas.Autor
Maria Carolina Granato da SilvaOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1995-08-03Nivel
MestradoPáginas
194Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesElina Gonçalves da Fonte PessanhaHelena Isabel Mueller
ResumoEste estudo sobre a greve dos tecelões cariocas no segundo governo Vargas, sublinhando momentos de comunhão e conflito, mostra as tensões que envolvem a relação entre os trabalhadores mobilizados e seus dirigentes sindicais, partidários e no Executivo. Nesse sentido, contribui para a compreensão do período do chamado sindicalismo populista (1945-1964)
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1995-08 Configuração Político-Ecomômica do Estado Brasileiro (1808 - 1850).TítuloConfiguração Político-Ecomômica do Estado Brasileiro (1808 - 1850).Autor
Valter Pires PereiraOrientador(a)
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraData de Defesa
1995-08-01Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraLuiz Carlos Soares
ResumoAs prerrogativas e diretrizes político-econômicas referentes ao Brasil, firmadas pelos governos entre 1808/1850 através de diversos atos normativos. Os antagonismo existentes entre a permanência da mentalidade conservadora da aristocracia territorial e escravista, predominante na sociedade brasileira e a dominância da mentalidade liberal na grande sociedade atlântica. Os atos normativos que asseguram a permanência de atitudes interventoras transplantadas do Estado metropolitano absolutista e mercantil contribuem para a preservação do monopólio normativo do Estado, qualidade intrínseca ao princípio da soberania. Os atos normativos e as grandes linhas de política econômica nacional identificadas aos interesses dominantes. O estudo dos casos referentes às atividades extrativas da madeira e do sal.
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1995-07 Ritual e Mito no Antigo Egito.TítuloRitual e Mito no Antigo Egito.Autor
Raimundo William Tavares JúniorOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-07-21Nivel
MestradoPáginas
97Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroVânia Leite Fróes
ResumoEntre o ritual e o mito no Egito faraônico estabeleceu-se uma íntima relação. O mito ajudava a entender as forças da natureza e os fenômenos naturais, descrevendo como algum fato se dera pela primeira vez, num passado longínquo. O ritual transformava um ato banal em sagrado, reafirmando o mito. Um dos mais importantes rituais realizados no Egito foi o ritual, feito à estátua divina em cada templo, três vezes ao dia; em princípio, pelo próprio faraó, que, não podendo estar em todos os templos ao mesmo tempo, delegava esta atribuição a alguns sacerdotes. O ritual diário recebeu fundamentação nos mitos de Rá e Osíris, profundamente associados ao Reino Novo (1552 a.C. a 1069 a.C.). As 36 imagens relativas ao ritual diário, encontradas no templo de Sethi I (Reino Novo, XIX dinastia), em Ábidos, confrontadas com os mitos de Rá e Osíris encontrados no Livro dos Mortos e nas Preces a Rá do Reino Novo. O papel do faraó como oficiante do culto. Uma ordenação das cenas da capela de Rá-Harakheti.
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1995-07 Entre a Cruz e a Espada. Jesuítas e a América Portuguesa.TítuloEntre a Cruz e a Espada. Jesuítas e a América Portuguesa.Autor
Célia Cristina da Silva TavaresOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
1995-07-20Nivel
MestradoPáginas
166Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesMaria de Fátima Silva GouvêaRonaldo Vainfas
ResumoEste trabalho é um estudo sobre a participação da Companhia de Jesus no processo de colonização da América Portuguesa, a partir da metade do século XVI até o momento de sua expulsão dos domínios portugueses, em meados dos séculos XVIII. Trata-se de uma análise da associação entre os interesses da coroa lusitana e dos missionários no início da colonização e dos motivos que separavam, gradativamente, essas instituições, culminando com o triunfo do absolutismo ilustrado.
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1995-07 O Reinado de Kamés, O Forte. Um Estudo Sobre a Ideologia Monárquica no Egito Faraônico.TítuloO Reinado de Kamés, O Forte. Um Estudo Sobre a Ideologia Monárquica no Egito Faraônico.Autor
Nely Feitoza ArraisOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-07-20Nivel
MestradoPáginas
128Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroNeyde Theml
ResumoEste trabalho tem por objetivo básico a identificação do militarismo enquanto ideologia integrante do discurso da monarquia divina no Egito antigo, sob o reinado de Kamés. Para tanto utilizamos métodos de análise literária - a Poética de Tzvetan Todorov e a Sociologia genética de Lucien Goldmann - que demonstram a estrutura organizacional do discurso. Este estudo permitiu identificar o início do militarismo no período anterior à sua fase clássica, pela identificação deste elemento como um organizador do discurso da monarquia divina em Kamés.
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1995-07 O Anjo Tutelar dos Desgraçados: Justiça e Trabalho no Estado do Rio de Janeiro na Primeira República.TítuloO Anjo Tutelar dos Desgraçados: Justiça e Trabalho no Estado do Rio de Janeiro na Primeira República.Autor
Marina Leite RibeiroOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1995-07-14Nivel
MestradoPáginas
247Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoAs relações entre a constituição do mercado de trabalho livre e a política criminal, tendo em foco o Estado do Rio de Janeiro na Primeira República. A realidade histórica fluminense instrumentalizou mecanismo autoritários, isto é, face à multiplicidade de interesses econômicos, adotou formas não-capitalistas para resolver os problemas da distribuição de terras e de controle da força de trabalho no pós-Abolição. Dessa forma, sua feição estava nitidamente marcada pelas características do capitalismo autoritário. A política criminal implementada estava determinada por tal estruturação, fazendo com que, ao lado do poder dos coronéis (lideranças políticas de base agrária), o Estado assumisse práticas próprias, intervindo no mercado de trabalho, sobretudo no urbano. A história do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista a configuração das modalidades no regime de trabalho e das relações de produção. A Justiça como um dos elementos da política criminal. A formação escolar dos intelectuais que atuaram em suas agências (bacharéis em Direito). Os elementos que fizeram do Judiciário um poder atrelado ao Poder Executivo, servindo-lhe como instrumento de jogo político. A política como autoridade suficiente para atuar como instância jurídica, servindo ao Executivo como fiel da balança, favorável à situação no poder. A ingerência do Executivo na Justiça através da prerrogativa da concessão de graça a condenados (perdão e/ou comutação de penas).
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1995-07 O Centro D. Vital: Igreja, Sociedade Civil e Sociedade Política no Brasil (1930 - 1945).TítuloO Centro D. Vital: Igreja, Sociedade Civil e Sociedade Política no Brasil (1930 - 1945).Autor
Hans Herbert Machado HenzeOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1995-07-14Nivel
MestradoPáginas
263Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesHumberto Fernandes MachadoSonia Regina de Mendonça
ResumoA trajetória de uma agência ligada à Igreja Católica no Brasil, no período compreendido entre 1930 e 1945. As estratégias clericais para promover a expansão da influência do cristianismo sobre a sociedade brasileira. Os atores que se destacaram nessa empreitada. O Centro Dom Vital como elo de ligação entre a instituição religiosa e as sociedades civil e política no país. Os interesses da Igreja junto aos mais diversos setores da sociedade nacional. O reconhecimento legal, através da Constituição de 1934, do catolicismo como a religião da maioria da população.
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1995-06 O Exército Brasileiro e Sua Consolidação (1934 - 1955).TítuloO Exército Brasileiro e Sua Consolidação (1934 - 1955).Autor
Márcio Antonio ScalercioOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1995-06-21Nivel
MestradoPáginas
205Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesSonia Regina de MendonçaWanderley Guilherme Dos Santos
ResumoA configuração da instituição desde a sua formação na época da Independência até o Segundo Reinado. Nesta fase o Exército, inicialmente configurado institucionalmente à semelhança de uma força armada do Antigo Regime europeu, sofreu reformas estruturais que permitiram o estabelecimento de um novo ordenamento que vigorou durante todo o Período Regencial e o Segundo Reinado, o que o autor denominou Núcleo Militar do Estado Escravista.A transição para a condição de Exército Nacional Moderno (ou Exército do Estado-Nação). O avanço da profissionalização militar, a ascensão de um sistema de Alto Comando, Estado-Maior Geral, dotado de autoridade sobre toda a instituição. O processo de fortalecimento do Poder de Estado que permitiu a expansão do Exército (em efetivos e patrimonial), bem como a introdução de um vasto corpo legislativo que assegurou regras claras para promoções e transferências de quadros, além da expansão de setores fundamentais para uma estrutura militar moderna, tais como os setores Técnico e de Serviços.
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1995-01 Hoje é Dia de Branco. O Trabalho Livre na Província Fluminense - Valença e Cantagalo (1870 - 1888).TítuloHoje é Dia de Branco. O Trabalho Livre na Província Fluminense - Valença e Cantagalo (1870 - 1888).Autor
Gelsom Rozentino de AlmeidaOrientador(a)
Ana Maria Dos SantosData de Defesa
1995-01-19Nivel
MestradoPáginas
285Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosHumberto Fernandes MachadoLuiz Carlos Soares
ResumoEstuda a organização social e agrária durante o processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre, entre 1870 e 1888, em Valença e Cantagalo - dois dos mais importantes municípios do Vale do Paraíba fluminense, área de maior produção de café no Império. Análise das relações sociais e de produção, com ênfase no enquadramento do homem livre ao modo de produção escravista a partir dos mecanismos de controle e de resistência. Identifica, também, os tipos de trabalho e a diversidade social existente, para além da relação entre senhores e escravos. Por fim, destaca o papel relevante desempenhado pelas pequenas e médias propriedades e pela produção de alimentos para o mercado local.
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1995-01 A Lapa Boêmia: Um Estudo da Identidade Carioca.TítuloA Lapa Boêmia: Um Estudo da Identidade Carioca.Autor
Muza Clara Chaves VelasquesOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1995-01-13Nivel
MestradoPáginas
153Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesLuiz Carlos SoaresManoel Luiz Lima Salgado Guimarães
ResumoAo longo deste século as identidades da cidade do Rio de Janeiro e do carioca foram sendo construídas e reafirmadas. Uma cidade e um povo ligados ora ao carnaval e à boêmia, ora ócio e à desordem, tornaram-se as visões mais recorrentes sobre o Rio. As lembranças evocadas sobre os anos 30 e 40 trazem à luz a afirmação de um forte espaço boêmio da cidade: a Lapa. Nosso trabalho procura, percorrendo o bairro da Lapa, entender a construção das práticas e imagens que o tornaram um ponto de referência para a cidade
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1995-01 Trabalhadores Nacionais e Imigrantes no Mercado de Trabalho do Espírito Santo (1888 - 1930).TítuloTrabalhadores Nacionais e Imigrantes no Mercado de Trabalho do Espírito Santo (1888 - 1930).Autor
Nara Saletto da CostaOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1995-01-13Nivel
DoutoradoPáginas
258Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaHamilton de Mattos MonteiroMaria Yedda Leite LinharesMarieta de Moraes Ferreira
ResumoInvestiga a participação dos imigrantes e dos trabalhadores nacionais - destacando entre estes os libertos - no processo de formação do mercado de trabalhadores Espírito Santo, após a Abolição.Parte das condições econômico-sociais que determinaram esse processo. Detém-se na questão da terra, identificada como fundamental no seu encaminhamento, analisando a estrutura fundiária das diferentes regiões do Estado, bem como os mecanismos de apropriação e legalização das terras virgens. Analisa o mercado de trabalho em formação e as relações que nele se constituem.Em seguida, focaliza os migrantes estrangeiros, sua origem, sua experiência de vida a sociedade, sua inserção no sistema produtivo. Finalmente, aborda os chamados trabalhadores nacionais, investigando suas possibilidades de acesso à terra e à produção autônoma, e a sua integração no mercado de trabalho.
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1995-01 Guerra e Sociedade no Brasil Colonial. A Influência da Guerra na Organização Social (1500 - 1665).TítuloGuerra e Sociedade no Brasil Colonial. A Influência da Guerra na Organização Social (1500 - 1665).Autor
Adler Homero Fonseca de CastroOrientador(a)
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraData de Defesa
1995-01-13Nivel
MestradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraHumberto Fernandes MachadoLana Lage da Gama Lima
ResumoEstuda a guerra como fenômeno que afeta a sociedade em geral, dando atenção especial aos efeitos que o conflito armado teve no processo de formação do Estado colonial português. Destaca as adaptações sofridas pela sociedade brasileira nos séculos XVI e XVII em função da guerra.Segundo o autor, essas modificações decorrem de características específicas da mentalidade portuguesa desde sua expansão para a Ásia. A elas, aliam-se as condições específicas da implantação do sistema colonial na América.Tudo isso fez surgir uma maneira única de se travar o conflito. Maneira essa que se apresenta em contradição com o processo de formação dos Estados centralizados, tal como ocorria na Europa Ocidental.
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1995-01 Ânimos Temoratos: Uma Leitura dos Medos Sociais na Corte no Tempo das Regências.TítuloÂnimos Temoratos: Uma Leitura dos Medos Sociais na Corte no Tempo das Regências.Autor
Márcia de Almeida GonçalvesOrientador(a)
Ilmar Rohloff de MattosData de Defesa
1995-01-04Nivel
MestradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaIlmar Rohloff de MattosMargarida de Souza NevesRonaldo Vainfas
ResumoAnálise da relação entre as expressões do sentimento de medo e suas influências sobre os principais confrontos políticos ocorridos no Rio de Janeiro, no período das Regências. Procura caracterizar a importância da identificação e da difusão de determinados temores no conjunto das prédicas que informaram as ações e reações dos agentes sociais diretamente envolvidos no processo de construção e consolidação do Estado Imperial. Optar por uma diferenciação entre os medos coletivos genéricos e os medos políticos, utilizando ambos como chaves de leitura do imaginário social e das relações contraditórias e o complementares que perpassavam as hierarquias e exclusões de uma sociedade escravista. Segundo a autora, na conjuntura de instabilidade política e social do tempo das regências, medo e conservação tornaram-se temáticas interdependentes nos discursos dos adeptos deste projeto, sustentando, entre outras estratégias, a tortuosa emergência do conservadorismo.