Thèses
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2004-11 Soberania no Mundo Atlântico: Tráfico de escravos e a construção do Estado nacional no Brasil monárquico (1831-1850)TítuloSoberania no Mundo Atlântico: Tráfico de escravos e a construção do Estado nacional no Brasil monárquico (1831-1850)Autor
Lívia Beatriz da ConceiçãoOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2004-11-08Nivel
MestradoPáginas
231Volumes
1Banca de DefesaGladys Sabina RibeiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMárcia de Almeida GonçalvesMariza de Carvalho Soares
ResumoEste trabalho tem por objetivo analisar os últimos anos do comércio atlântico de escravos para o Brasil (1831-1850). Perceberemos, através de uma análise dos conflitos em que estiveram envolvidos os encarregados brasileiros e britânicos para a suspensão dessa atividade já tornada ilícita, que o fim do tráfico esteve relacionado a fatores internos assim como as leis e decretos que buscavam viabilizar essa abolição. Nossa hipótese central é a que um conceito específico de Soberania Nacional foi se constituindo nesse processo. Em um momento singular de construção de uma comunidade política imaginada, de identificação de quem se reconhecia enquanto brasileiro, o comércio negreiro se mostrava cada vez mais fora de ordem, constituindo-se em um perigo para a própria sobrevivência da jovem nação. A abolição do tráfico de escravos, assim, esteve inserida nesse contexto histórico específico de formação do Estado nacional no Brasil Monárquico, sendo um possível instrumento de leitura desse processo.
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2004-11 A fé no desvio: cultos africanos, demonização e perseguição religiosa - Minas Gerais, século XVIIITítuloA fé no desvio: cultos africanos, demonização e perseguição religiosa - Minas Gerais, século XVIIIAutor
André Luiz Lima NogueiraOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2004-11-03Nivel
MestradoPáginas
199Volumes
1Banca de DefesaDaniela Buono CalainhoHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMariza de Carvalho Soares
ResumoA partir das classes engendradas nas M.G. do século XVIII - fundamentalmente sob a Égide do Bispos de Mariana -, descortinar as práticas religiosas africanas e seu sonho , a partir do referencial demonológico europeu.
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2004-10 Entre Dois reinos: a inserção luterana entre os pequenos agricultoresTítuloEntre Dois reinos: a inserção luterana entre os pequenos agricultoresAutor
Tarcísio VanderlindeOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2004-10-25Nivel
DoutoradoPáginas
347Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesEli de Fátima Napoleão de LimaIsmênia de Lima MartinsMárcia Maria Menendes MottaRachel SoihetValdir Gregory
ResumoHistória de idéias e ações da IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, entre os pequenos agricultores. Desde o seu transplante para o Brasil, a Igreja Luterana foi considerada uma entidade qu eteve entre os pequenos agricultores seu segmento majoritário. No período de implantação dos espaços coloniais no sul do Brasil, a agricultura vinculada a esses agricultores se afirma como modelo tradicional de um modo de vida que se reproduz à medida que a fronteira agrícola vai se expandindo. A partir dos anos 60 do século XX, com as novas tecnologias, vinculadas ao proceso de expansão capitalista no campo, o modeloagrícola é questionado e o pequeno agricultor sente-se impactado e excluído do sistema. Diante da emersão da crise dos pequenos agricultores luteranos, a Igreja, enquanto instituição, sentiu-se pressionada e, como organização eclesiástica, considerou obrigação sua atuar também no campo temporal. No processo de busca de uma identidade nacional, a Igreja Luterana, sentindo-se desconfortável, sai do gueto provocando uma ruptura com o seu histórico isolamento. A Reforma Agrária, como uma das prioridades de reflexão e ação, é estabelecida na IECLB na segunda metade dos anos 70. O Concílio da Terra acontecido em 1982 considerou legítima a inserção da Igreja num campo que poderia ser respaldada pela Bíblia e os ensinos de Lutero. ‘A terra é de Deus‘, e como tal mereceria atenção social e teológica devida. O Capa - Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor - é uma entidade mediadora que emerge da conjuntura e revela-se como uma forma peculiar de envolvimento da Igreja Luterana com os agricultores. A partir da mediação IECLB/CAPA, os agricultores se rearticulam no sentido de subsistir no novo momento. A rearticulação passa pela discussão de idéias e novas inserções técnicas associadas a formas de cooperação e associação já percebidas em outros agricultores no passado. A idéia do CAPA é considerada como o sinal luterano de se envolver com a questão da terra: ‘ voz e presença da IECLB na realidade agrícola brasileira, marcada por tanta injustiça na terra‘. A idéia do CAPA se identifica com a história da formação da Igreja Luterana no Brasil e preconiza, juntamente com os pequenos agricultores, num processo de libertação, a construção de uma nova paisagem no meio rural. Numa discussão de fundo, o texto problematiza a doutrina teológica dos dois reinos e a relação desta com a inserção luterana nas dimensões tempoarais. O envolvimento de Lutero com os camponeses do século XVI ainda provoca reflexões no tempo presente. Os luteranos do século XX, no entanto, buscam sua identidade como igreja nacional e desenvolvem políticas de inserção social de forma ecumênica, mas sem deixar de lado o jeito luterano de ser e agir. No confronto de idéias e ações, presente e passado esclarecem-se mutuamente e iluminam-se reciprocamente.
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2004-10 A Ocupação do Oeste Paranaense e a Formação de Cascavel: as singularidades de uma cidade comumTítuloA Ocupação do Oeste Paranaense e a Formação de Cascavel: as singularidades de uma cidade comumAutor
Vander PiaiaOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2004-10-22Nivel
DoutoradoPáginas
400Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsLuiz Carlos SoaresMaria Verónica Secreto FerrerasMônica Leite LessaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz FerreiraThéo Lobarinhas PiñeiroValdir Gregory
ResumoO território do atual oeste paranaense foi um dos primeiros lugares a ser conhecido e explorado quando dodescobrimento do Brasil, principalmente em função de razões geopolíticas decorrentes do Tratado de Tordesilhas. No século subsequente ao descobrimento, a região foi palco as ações jesuíticas que abalaram os alicerces do mundo colonial. Além disto, a região contava com a existência de grandes leitos d‘água navegáveis, acidentes naturais raros, como Sete Quedas e as Cataratas de Iguaçu, além de possuir um solo extremamente fértil e constituir divisa com duas outras nações. Contudo, o território iria sofrer uma ocupação efetiva apenas em meados do século XX, de modo que a ocupação do terrritório representou também a expansão da fronteira colonizatória. Desta forma, o presente estudo buscou compreender e explicar a ocupação relativamente tardia da região e a formação do espaço social sob a ótica do confronto entre tempos históricos diferenciados. Na medida em que se efetivou a colonização, as contradições inerentes à formação de novas cidades e da posse da terra se evidenciaram. Coube, deste modo, contemplar de que forma ocorreu a posse da terra, assim como demonstrar que não houve um modelo padrão de ocupação, tendo havido diferenciações profundas no modo de ocupação do espaço oestino. A última parte do trabalho focaliza as especificidades da formação e crescimento da cidade de Cascavel, cujo solo se tornou palco de lutas violentas pela terra, ao mesmo tempo em que a cidade estava se transformando - nos anos de 1960 - no maior núcleo populacional do oeste paranaense.
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2004-08 O idioma da mestiçagem: religiosidade e identidade parda na América portuguesa.TítuloO idioma da mestiçagem: religiosidade e identidade parda na América portuguesa.Autor
Larissa Moreira VianaOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2004-08-27Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMarina de Mello E SouzaMariza de Carvalho SoaresMartha Campos AbreuRonaldo VainfasSilvia Hunold Lara
ResumoEsta tese examina a criação das irmandades de pardos da América Portuguesa, demonstrando como esta temática se relaciona ao processo de mestiçagem e hierarquização em curso no interior da sociedade escravista. A primeira parte do trabalho trata da mestiçagem como um problema histórico sob dupla perspectiva. Ressalta-se inicialmente o contexto de ingresso formal dos mulatos na legislação ultramarina, inspirada pelo ideal de ‘pureza de sangue‘; em seguida, trata-se das alternativas simbólicas a este contexto de estigmatização do mestiço, através do exame das devoções especialmente adotadas pelos pardos no período colonial.A segunda parte da tese explora os significados da construção de uma ‘identidade parda‘ em contexto limitado, analisando apenas as irmandades do Rio de Janeiro colonial. Acompanham-se aqui algumas trajetórias de indivíduos filiados às irmandades de pardos, na tentativa de construir um quadro complexo das motivações sociais, religiosas e identitárias atuantes na composição destas instituições.
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2004-08 Sem (Vi)Eira nem Beira: uma história do Zé Pereira da Chácara (Mariana-MG, 1960-2002)TítuloSem (Vi)Eira nem Beira: uma história do Zé Pereira da Chácara (Mariana-MG, 1960-2002)Autor
Newton Cardoso JuniorOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2004-08-23Nivel
MestradoPáginas
200Volumes
1Banca de DefesaCecília da Silva AzevedoMarcos Luiz BretasMaria Clementina Pereira CunhaMartha Campos AbreuRachel Soihet
ResumoPartindo do pressuposto de que o campo cultural é dinâmico e seus significados múltiplos e historicamente condicionados, o presente trabalho tem como objeto de investigação uma brincadeira carnavalesca denominada zé-pereira e, mais especificamente, um destes grupos, natural da cidade Mariana, Minas Gerais: o Zé Pereira da Chácara. A trajetória do bloco nas últimas quatro décadas, marcada por sucessivas ressignificações, apropriações e pela aliança formalizada com a prefeitura municipal serve como ponto de partida para as reflexões mais amplas. Nesse sentido, pretende-se investigar o papel das tradições no processo de construção de identidades e as relações entre memória e história, as políticas institucionais de incremento e preservação de bens culturais, bem como estratégias a que manifestações ditas tradicionais recorrem a fim de se manterem prósperas no contexto das sociedades industriais fortemente influenciadas pelos meios de comunicação de massa. Para redigr o trabalho - que se insere no âmbito da história social da cultura- recorreu-se a diversas fontes, tais como jornais, obras de memorialistas, literatos e folcloristas, depoimentos orais,a tas das reuniões do Zé Pereira da Chácara e iconografia, dentre outras.
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2004-08 Selvagens bebedeiras:álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil Colonial.TítuloSelvagens bebedeiras:álcool, embriaguez e contatos culturais no Brasil Colonial.Autor
João Azevedo FernandesOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2004-08-23Nivel
DoutoradoPáginas
386Volumes
1Banca de DefesaEduardo Batalha Viveiros de CastroJohn Manuel MonteiroMaria Cristina PompaMaria Regina Celestino de AlmeidaMariza de Carvalho SoaresRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoQuando pisaram no solo que se tornaria o território brasileiro, os europeus encontraram sociedades nativas que tinham, em suas bebidas alcoólicas e em suas formas específicas de embriaguez, um espaço crucial para a expressão de suas visões de mundo e para a realização de eventos e práticas centrais em suas sociedades e culturas. Estas formas nativas de experiência etílica estavam, muitas vezes, em flagrante contradição com aquilo que os europeus consideravam como forma correta de relacionamento com o álcool e com a ebriedade.Além disso, durante e após as cerimônias etílicas dos índios, os europeus viam sua nascentes estruturas de poder, e seus instáveis mecanismos de controle, serem desafiados por nativos que, aos olhos dos europeus, pareciam possuídos por uma força demoníaca, que aparentemente fruía das jarras e cuias nas quais estranhas bebidas espumavam. Uma grande parte dos esforços europeus foi inicialmente dirigida à extinção destes regimes etílicos dos índios, vistos como uma ameaça à colonização dos corpos e das mentes dos povos nativos.No decorrer desta luta contra o beber indígena, defrontaram-se dois mundos etílicos muito diferentes, que possuíam lógicas mentais e práticas sociais distintas, as quais haviam sido desenvolvidas durante milênios, de acordo com condições ecológicas e históricas muito específicas. No seio destas diferenças, foram construídos estereótipos e identidades étnicas que permitiram a elaboarção de discursos que jusitficavam o domínio europeu, mas que, por outro lado, também permitiram aos índios manter esferas de autonomia espiritual que foram fundamentais para o seu próprio esforço de resistência e adaptação ao torvelinho da expansão européia.Como estudar a luta dos europeus contra as bebidas nativas e, ao mesmo tempo, escapar a uma visão que, a pretexto de denunciar a colonização e clamar contra a dizimação dos índios, vê as bebidas alcoólicas unicamente como armas, conscientemente usadas pelos agentes da colonização para o domínio de nativos passivos, inteiramente sujeitos às inexoráveis determinações do sistema mundial? Esta é a questão que esta tese se propõe a enfrentar.
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2004-08 Macabéias da Colônia: Criptojudaísmo feminino na Bahia - Séculos XVI- XVII.TítuloMacabéias da Colônia: Criptojudaísmo feminino na Bahia - Séculos XVI- XVII.Autor
Angelo Adriano Faria de AssisOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2004-08-20Nivel
DoutoradoPáginas
430Volumes
1Banca de DefesaBruno Guilherme FeitlerCarlos Eduardo Calaça Costa FonsecaGeorgina Silva Dos SantosJacqueline HermannLina Gorenstein Ferreira da SilvaRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoEm 1496-97, decretos do monarca português impuseram o monopólio católico em Portugal, transformando os antigos judeus em cristãos-novos. A criação do Santo Ofício da Inquisição, em 1536 com o intuito de zelar pela pureza da fé católica, teria nos cristãos-novos suas principais vítimas e justificativa mais intensa para sua instauração. Com a intensificação dos trabalhos inquisitoriais, muitos deixaram Portugal à procura de locais onde vivessem longe das pressões do reino. O trópico brasílico tornar-se-ia então das regiões preferidas. Durante a primeira visitação inquisitorial às capitanias do Nordeste, entre 1591-95, ganharia destaque o número de mulheres cristãs-novas acusadas de práticas judaizantes, sinalizando a intensa participação feminina no processo de resitência judaica, como propagadoras do judaísmo secreto que se tornara possível, quando os lares passariam a representar papel primordial para a divulgação e sobrevivência das antigas tradições. Esta Tese procura analisar a importância feminina para a manutenção e sobrevivência judaica no mundo luso-brasileiro durante os séculos XVI e XVII, através do estudo dos processos movidos pelo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição lisboeta contra a família Antunes - principalmente a matriarca Ana Rodrigues suas filhas e netas, a pontadas com Macabéias -, radicada em Matotim, no Recôncavo baiano, insistentemente delatada perante a Inquisição, exemplos dos mais significativos do criptojudaísmo então vivido na colônia.
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2004-08 Uma Questão de Projetos:O Senado da Câmara e a Intendência da Polícia na Gestão do Espaço Urbano da Corte. Rio de Janeiro, 1808 - 1821TítuloUma Questão de Projetos:O Senado da Câmara e a Intendência da Polícia na Gestão do Espaço Urbano da Corte. Rio de Janeiro, 1808 - 1821Autor
Livia Mauricio ScheinerOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2004-08-20Nivel
MestradoPáginas
208Volumes
1Banca de DefesaAdriana Pereira CamposJoão Luís Ribeiro FragosoMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista Bicalho
ResumoO presente trabalho discute a ação urbanizadora empreendida pela Intendência da Polícia da Corte e do Estado do Brasil, durante os anos de permanência da corte portuguesa no Rio de Janeiro, e seu relacionamento com o Senado da Câmara - instância governativa da municipalidade que até 1808 esteve encarregada da administração do espaço público da cidade. Busca-se apreender o compromisso da Intendência da Polícia, por meio da gestão do desembargador Paulo Fernandes Viana, com a tentativa de construção de um novo e poderoso Império na América: o Império luso-brasileiro. Tal projeto objetivava o resgate da preeminência da monarquia portuguesa pela integração entre o Reino e o Brasil - sua possessão mais rentável - coordenado a partir da cidade do Rio de Janeiro. No interior daquele projeto, no qual a administração e o ordenamento do espaço urbano da capital ativam representações de ordem, unidade, grandeza, modernidade e fidelidade à Coroa, em constante reformulação naquele momento, destacam-se os componentes de negociação e conflito - os atritos e alianças com os grupos de poder que dominavam a cena política da corte.
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2004-08 1789 - A Sedução do Escorpião: Um Estudo dos Autos da Devassa da Premeditada Sublevação de Minas GeraisTítulo1789 - A Sedução do Escorpião: Um Estudo dos Autos da Devassa da Premeditada Sublevação de Minas GeraisAutor
Dilma Ferreira do NascimentoOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
2004-08-20Nivel
MestradoPáginas
175Volumes
1Banca de DefesaBerenice de Oliveira CavalcanteJúnia Ferreira FurtadoMaria de Fátima Silva Gouvêa
ResumoA presente disertação é um estudo dos autos da premeditada sublevação de Minas Gerais de 1789. O objetivo da pesquisa realizada foi fazer uma releitura da Inconfidência Mineira com uma perspectiva de abordar as idéias de governo e leis no interior do movimento e a penetração das leituras sediciosas entre os sublevados. Pensando os referidos conceitos procurou-se localizar os possíveis projetos de bom governo para a capitania de Minas Gerais em oposição aos projetos que foram ordenados por Martinho de Mello e Castro em suas instruções de 1798 para o governador das Minas em 1789, Visconde de Barbacena.
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2004-08 Os Braços da (Des)Ordem: Indisciplina militar na Província do Grão-Pará (meados do século XIX).TítuloOs Braços da (Des)Ordem: Indisciplina militar na Província do Grão-Pará (meados do século XIX).Autor
Carlos Augusto de Castro BastosOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2004-08-20Nivel
MestradoPáginas
270Volumes
1Banca de DefesaGizlene NederGladys Sabina RibeiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMarcos Luiz Bretas
ResumoEste trabalho trata da constituição de tropas de 1ª linha e das ações de indisciplina envolvendo soldados na Província do Grão-Pará em meados do século XIX. O recorte cronológico inicial corresponde ao ano de 1836, quando as forças legais intensificam a repressão aos rebeldes da Cabanagem, instituindo a Guarda Policial de 1ª linha da Província. O recorte final refere-se ao início da década de 1850, momento de reinstalação da Guarda Nacional no Grão-Pará. Na sociedade paraense, a formação dessas tropas de 1ª linha visava grantir a ordem social que se buscava construir no Império naquele momento. No entanto, tal política afetava o cotidiano da população livre pobre local, o que ocasionava um aforte oposição ao serviço militar. Além disso, as leituras políticas que muitos recrutados tinham do papel dessas tropas eram divergentes das visões das autoridades, não considerando a Guarda Policial como uma instituição legítima ou mesmo se posicionando contra a ordem que se tentava estabelecer no período. Com base em tais constatações, são analisadas as ações de indisciplina praticadas por soldados, como deserções, protestos e motins. A documentação utilizada consiste principalmente em ofícios das autoridades militares, documentos impressos, relatos de viajantes e autos e processos crimes.
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2004-08 A Construção de um Infante Santo em Portugal: (1438-1481)TítuloA Construção de um Infante Santo em Portugal: (1438-1481)Autor
Clinio de Oliveira AmaralOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2004-08-20Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoLana Lage da Gama LimaSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoEstudo da construção da santidade do Infante D. Fernando de Portugal à época Afonsina, tomando-se como base as crônicas de Gomes Eanes de Zurara - Crônica da Tomada de Ceuta e Crônica da Conquista da Guiné 1449 e 1452-53 respectivamente e Frei João Álvares, Tratado da Vida e Feitos do Muito Venturoso Sr.Infante D. Fernando, início dos anos 50. Parte-se da noção de que havia uma demanda pela santidade de um membro da Casa de Avis, a exemplo de outras monarquias eropéias. A especificidade da construção portuguesa estaria, sobretudo, nas progressivas apropriações da tradição cristã, relida segundo os interesses e tensões políticas do momento. A pesquisa textual situou as diferentes etapas da elaboração dessa santidade, inicialmente difusa com extrema valorização do martírio, até a existência de uam coleção de milagres e visões que reforçam e justificam a expansão marítima como uma missão e uma predestinação dessa dinastia. A narrativa do matírio desse infante obedeceu ainda a um modelo que pode ser encontrado na Legenda Áurea de Jacopo de Varazze.
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2004-08 Dona Leonarda Maria da Silva Velho: Uma Dama da Corte Imperial (1754-1828)TítuloDona Leonarda Maria da Silva Velho: Uma Dama da Corte Imperial (1754-1828)Autor
Lucilia Maria Esteves Santiso DieguezOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2004-08-20Nivel
MestradoPáginas
147Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesMariza de Carvalho SoaresMauricio de Almeida Abreu
ResumoO trabalho aborda a trajetória histórica de Leonarda Maria da Silva Velho, Dama da Corte Imperial, que nascera em 1754 na cidade do Rio de Janeiro, onde constituiu fortuna como negociante e como senhora de engenho até falecer na mesma cidade em 1825. À morte de seu marido, Capitão Manoel Velho da Silva em 1807, D. Leonarda assume os negócios mercantis e a gestão da família, ora de forma direta ora indireta. Teve seis filhos, dentre eles, Amaro Velho da Silva, primogênito e braço direito da mãe nos empreendimentos comerciais mantidos pela família. Ao falecer, Leonarda Maria da Silva Velho deixou uma fortuna avaliada em 285:499$677 réis, composta por dois engenhos, 254 escravos, inúmeras moradas de casas no centro da cidade do Rio de Janeiro, uma chácara no Caminho da Glória onde residia, jóias, prataria, etc que foram distribuídos entre seus herdeiros.
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2004-08 Paraíso, Escatologia e Messianismo em Portugal à Época de D. João ITítuloParaíso, Escatologia e Messianismo em Portugal à Época de D. João IAutor
Adriana Maria de Souza ZiererOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2004-08-20Nivel
DoutoradoPáginas
280Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesJosé Costa D'assunção BarrosLana Lage da Gama LimaMaria Eurydice de Barros RibeiroRoberto Godofredo Fabri FerreiraSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoOs relatos de viagens imaginárias tratando do espaço ternário do Além (Purgatório e Inferno e Paraíso) tiveram grande impulso a partir do século XII. A pesquisa trata da incorporação dessas viagens ao universo mental português com a difusão de narrativas referentes ao Paraíso terreal. Abordaremos a relação entre construção de um topos imaginário associado à afirmação da Dinastia de Avis no contexto da crise do feudalismo.
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2004-08 As Letras da Tradição: O Tratado de Direito Natural de Tomás Antônio Gonzaga e as Linguagens Políticas na Época Pombalina (1750-1772)TítuloAs Letras da Tradição: O Tratado de Direito Natural de Tomás Antônio Gonzaga e as Linguagens Políticas na Época Pombalina (1750-1772)Autor
Rodrigo Elias Caetano GomesOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2004-08-20Nivel
MestradoPáginas
153Volumes
1Banca de DefesaEvaldo Cabral de MelloGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesJacqueline HermannLuiz Carlos VillaltaWilliam de Souza Martins
ResumoO presente trabalho trata da teoria luso-americana de Estado no século XVIII à luz do ‘Tratado de Direito Natural‘ de Tomás Antônio Gonzaga, composto entre 1768 e 1772. O objeto é abordado, aqui, segundo a temática das ‘linguagens políticas‘, teorizadas sobretudo pelo historiador britânico J. G. Pocock. Assim, a fonte central é observada como parte de um conjunto maior, tanto na diacronia quanto na sincronia, com o objetivo de se recuperar, o quanto possível, o sentido deste ‘ato de enunciação política‘ no momento de sua produção. O objetivo, de um lado, é traçar um quadro mais preciso das idéias políticas em circulação no Império Português no terceiro quartel do século XVIII, época do ministério de Sebastião José de Carvalho e Melo. De outro lado, procura-se discutir uma fonte pouco conhecida no ambiente acadêmico brasileiro, essencial para a compreensão do pensamento politico do futuro poeta da inconfidência.
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2004-08 Na Medida do Impossível: O cavaleiro além da cavalaria nos romances de Chrétien de Troyes (1165-1191)TítuloNa Medida do Impossível: O cavaleiro além da cavalaria nos romances de Chrétien de Troyes (1165-1191)Autor
Sínval Carlos Mello GonçalvesOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2004-08-20Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
1Banca de DefesaJosé Carlos BarcellosLana Lage da Gama LimaMarco Americo LucchesiMaria Eurydice de Barros RibeiroRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite FróesVitória Peres de Oliveira
ResumoEste trabalho objetiva analisar a forma pela qual o tratamento do sentido amoroso, um dos aspectos essenciais das narrativas arturianas, pode nos revelar alguns aspectos interiores do sujeito que constituia-se (séc. XII), bem como alguns dos modelos que lhe eram propostos.
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2004-08 Itaipu: as faces de um mega projeto de Desenvolvimento (1930 - 1984 )TítuloItaipu: as faces de um mega projeto de Desenvolvimento (1930 - 1984 )Autor
Ivone Terezinha Carletto de LimaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2004-08-20Nivel
DoutoradoPáginas
443Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCezar Teixeira HonoratoGizlene NederIsmênia de Lima MartinsJessie Jane Vieira de SousaMárcia Maria Menendes MottaSérgio Tadeu de Niemeyer Lamarão
ResumoO presente trabalho procura apresentar um estudo sobre a Itaipu Binacional, envolvendo seus antecedentes, seu projeto, o tratado, a construção e os impactos. A usina hidelétrica de Itaipu, localizada no extremo oeste paranaense, em condomínio com o Paraguai, possui uma capacidade geradora de 12.600MW que, em breve, serão 14.000 MW de potência, a maior do mundo no gênero. Esta pesquisa propõe contextualizar o objeto, demonstrar as primeiras iniciativas de estudos no Rio Paraná, visando o aproveitamento dos saltos de Sete Quedas, chegando até os seus impactos, perpassando por questões políticas, econômicas e sociais, além de polêmicas de caráter internacional. O estudo se insere no conjunto de discussões sobre o processo de desenvolvimento industrial no Brasil, suas repercussões e seus inúmeros aspectos, apresentando uma análise da conjuintura econômica que proporcionou a realização de estudos para a viabilização de projetos hiderlétricos. Oferece, além disso, uma análise dos projetos realizados no rio Paraná, dos embates políticos ocasionados pela construção de Itaipu,e dos impactos causados pela formação do reservatório da usina. O ano de 1984 indica a entrada em operação da primeira unidade geradora de Itaipu, marcando o fim do processo de indenização e o início da produção de energia pela binacional. Ainda, sinaliza transformações políticas importantes, com o andamento do processo de redemocratização do país. A pesquisa se valeu de uma diversidade de fontes, utilizando desde obras acadêmicas e intelectuais a textos jornalístcos, revistas, documentos diversos, além de depoimentos orais. No âmbito dos impactos, enfatiza o caráter social e ambiental, priorizando a luta dos expropriados em prol de indenizações justas. O trabalho, além de trazer à tona uma análise referente às questões polêmicas em torno de Itaipu, em sua abrangência, apresenta uma sistematização de sua história, respaldada em dados empíricos construídos a partir do exame das fontes.
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2004-08 Imagens e Palavras: Os Indígenas na Expedição Científica de Wied-Neuwied ao Brasil (1815-1817).TítuloImagens e Palavras: Os Indígenas na Expedição Científica de Wied-Neuwied ao Brasil (1815-1817).Autor
Albina Luciani Albuquerque PereiraOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2004-08-19Nivel
MestradoPáginas
104Volumes
1Banca de DefesaLorelai Brilhante KuryRonald José RaminelliTherezinha Barcellos Baumann Zavataro
ResumoO objetivo deste estudo é analisar parte da obra do naturalista Maximilian Alexander Philip, Prinz zu Wied-Neuwied (1782-1867) produzida a partir de sua viagem ao Brasil (1815-1817). No contexto histórico do início do século XIX, os trabalhos sobre as tribos primitivas do Novo Mundo representam discussões filosóficas, sociais e também, neste caso, científicas européias. Assim, pretendi analisar como este viajante participou, a partir de suas observações sobre os indígenas brasileiros, destas discussões e como elas se apresentam no interior de suas obras, iconográficas e textuais.
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2004-08 O Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil: ciência, patrimônio e controleTítuloO Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil: ciência, patrimônio e controleAutor
Araci Gomes LisboaOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2004-08-19Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoMárcia Regina Romeiro ChuvaSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEssa dissertação analisa o Conselho das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil, entre 1933 e 1956. O CFEACB fiscalizou e licenciou expedições nacionais e estrangeiras, com fins científicos e artísticos, controlando todo tipo de material, os quais eram considerados como patrimônio científico nacional. O conselho foi analisado a partir do processo histórico no qual esteve inserido, relacionado com as conjunturas vividas, marcadas por crises econômicas e políticas a nível mundial, o que ocasionou, em diversos momentos, a retração dos investimentos externos no Brasil. O CFEACB desempenhou, então, um papel estratégico no controle de quem circulava pelo país, bem como no aperfeiçoamento técnico de seus profissionais. Ele representou, ainda, a fórmula encontrada pelos intelectuais da ciência para grantir seu acesso às informações privilegiadas sobre as pesquisas que estavam sendo realizadas por pesquisadores de outros países sobre o Brasil.
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2004-08 Múltiplos Viveres de Afro-Descendentes na Escravidão e no Pós-Emancipação: (Juiz de Fora - Minas Gerais)TítuloMúltiplos Viveres de Afro-Descendentes na Escravidão e no Pós-Emancipação: (Juiz de Fora - Minas Gerais)Autor
Elione Silva GuimarãesOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2004-08-19Nivel
DoutoradoPáginas
420Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesFlávio Dos Santos GomesGladys Sabina RibeiroMárcia Maria Menendes MottaMaria Helena Pereira Toledo MachadoThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoEsta tese analisa a história de afro-descendentes - escravos e livres (ex-cativos ou não) - suas vidas e a liberdade conquistada durante o período escravista, percorrendo os primeiros anos da República. Eu estudei os seus sucessos e insucessos, suas possibilidades sociais e oportunidades de reorganização social após a emancipação. Analisei suas experiências pessoais depois da abolição e seus esforços para reestruturarem suas vidas e famílias, assim como os conflitos remanescentes das senzalas, como o trabalho infantil dos filhos dos ex-escravos, os castigos corporais e o abuso sexual sobre a mulher negra. Ao mesmo tempo, eu ponderei sobre os relacionamentos do mencionado grupo com o Estabilishment, principalmente o seu sistema jurídico. Estas questões foram analisadas pari passu com suas estratégias de sobrevivência em Juiz de Fora durante a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século passado.Eu usei uma dupla metodologia para apresentar os resultados: a de História quantitativa e serial e a de micro-análise. Mesmo quando analisei o geral, focalizei as experiências individuais. Foi utilizado um amplo leque de fontes: processos criminais, documentos cartoriais (escrituras de compra e venda de propriedades e de escravos , cartas de liberdade, procurações) inventários post-mortem, ações de divisão e demarcação de propiedades rurais, processos de tutelas, registros de nascimentos e de casamentos, jornais, memórias, relatórios da presidência da província de Minas Gerais e do Ministério da Justiça, relatórios e correspondências dos fiscais da Câmara Municipal de Juiz de Fora, listas de família.
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2004-08 Aspectos da Música na Cidade Real: um estudo sobre alguns discursos acerca da educação musical do cidadão ateniense nos séculos V e IV.TítuloAspectos da Música na Cidade Real: um estudo sobre alguns discursos acerca da educação musical do cidadão ateniense nos séculos V e IV.Autor
Kátia Maria Diniz AraújoOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2004-08-19Nivel
MestradoPáginas
Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoClaudia Beltrão da RosaMaria Regina CandidoSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoA construção da idéia de tempo/temporalidade a partir da apreensão/vivência das noções de tempo histórico, tempo mítico e tempo musical, com base nos textos da Antigüidade. A estruturação do conceito de história a partir de diferentes noções de temporalidade.
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2004-08 A Libertação Gradual e a Saída Viável: Os Múltiplos Sentidos da Liberdade pelo Fundo de Emancipação dos EscravosTítuloA Libertação Gradual e a Saída Viável: Os Múltiplos Sentidos da Liberdade pelo Fundo de Emancipação dos EscravosAutor
Fabiano DauweOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2004-08-17Nivel
MestradoPáginas
136Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergMárcia Maria Menendes MottaMartha Campos AbreuRicardo Henrique Salles
ResumoO Fundo de Emancipação de Escravos foi criado pela lei do Ventre Livre (lei n. 2040, de 28 de setembro de 1871), para libertar escravos em todos os municípios do país. Durante muito tempo o fundo foi considerado um instrumento ineficiente de libertação, em vista da pequena quantidade de escravos que libertou comparado ao total da população escrava, dos avultados recursos despendidos para isso e nas diversas fraudes a que sua aplicação foi sujeita. Este trabalho visa a discutir essa idéia e, com isso, ampliar um pouco a discussão sobre o fundo. Ao analisar com cuidado os valores envolvidos e apresentar a sua aplicação do ponto de vista de uma localidade do sul do Brasil (Desterro, hoje Florianópolis), pretendemos observar as possibilidades que o fundo de emancipação abria para a liberdade de alguns escravos, e como a sua existência interferia na sociedade escravista do final do século XIX.
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2004-08 Do Amor nas Terras do Maranhão: um estudo sobre casamento e o divórcio entre 1750 e 1850.TítuloDo Amor nas Terras do Maranhão: um estudo sobre casamento e o divórcio entre 1750 e 1850.Autor
Maria da Glória Guimarães CorreiaOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2004-08-16Nivel
DoutoradoPáginas
339Volumes
1Banca de DefesaGeorgina Silva Dos SantosJoana Maria PedroMagali Gouveia EngelMiridan Britto Knox FalciRachel SoihetSuely Gomes Costa
ResumoResultado de um olhar lançado sobre o Maranhão de 1750 a 1850, este trabalho representa uma tentativa de compreender e reconstituir normas e valores que, numa relação contraditória, orientavam a formação dos casais, como também dificultavam e até mesmo impediam que casais se formassem, atentando para tensão que se verificará entre o padrão de arranjos matrimoniais instituído, fundado num princípio de proporção e de igualdade entre os cônjuges, e um novo discurso amoroso que disseminará o ideal romântico de amor, a partir de meados do século XIX, da mesma forma verificando os conflitos que levavam os cônjuges ao divórcio, atentando para a distância entre as experiências femininas passadas e o ideal de relações entre os gêneros.
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2004-08 O Olhar de Agostinho de Hipona sobre o Império Romano Ocidental: uma abordagem semiótica da Cidade de Deus.TítuloO Olhar de Agostinho de Hipona sobre o Império Romano Ocidental: uma abordagem semiótica da Cidade de Deus.Autor
Márcia Santos LemosOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2004-08-12Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoClaudia Beltrão da RosaRegina Maria da Cunha BustamanteSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoNum plano genérico, a pesquisa proposta objetiva analisar o discurso Agostiano em sua Obra De Civitale Dei, inserido na tradição literária cristã dos séculos IV e V no Império Romano. E tenta relacionar a representação que Santo Agostinho faz das práticas pagãs e a imagem que controi das cidades - de Deus e dos Homens - com o processo de firmação da doutrina cristã e a legitimação do poder imperial, para então discutir a função da cultura escrita no estabelecimento da nova ordem - DOMINATO.
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2004-08 Velhos Atores Em Um Novo Cenário: Controle social e pobreza em Minas Gerais na passagem à modernidade (Juiz de Fora - c. 1876 - c. 1922)TítuloVelhos Atores Em Um Novo Cenário: Controle social e pobreza em Minas Gerais na passagem à modernidade (Juiz de Fora - c. 1876 - c. 1922)Autor
Jefferson de Almeida PintoOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2004-08-05Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraCarlos Henrique Aguiar SerraGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederGladys Sabina RibeiroVera Malaguti de Souza W. Batista
ResumoA presente dissertação busca analisar o processo de controle social da pobreza empreendido na cidade de Juiz de Fora na passagem à modernidade. Delimitamos este período a partir da crise do sistema escravista na década de 1870 até a década de 1920, quando, então, o Brasil fez cem anos de nação.Partindo de alguns elementos que compõem o cenário contemporâneo em relação à ação do Estado sobre os pobres infratores, nos deparamos com o problema histórico qu econduz nossas observações: perceber até que ponto houve rupturas definitivas ou não em relação ao controle social exercido na sociedade escravista e o que então passou a ser exercido pelo Estado republicano no período em questão.Num primeiro momento, buscamos discutir a idéia de modernidade e pobreza para acidade de Juiz de Fora. Assim, partindo de uma análise muito comum em relação a este período de se buscar um espaço público muito atrelado às transformações materiais emergentes nos principais centros urbanos do Brasil nos deparamos também com um grande contingente de pobres os quais preservavam um aorganização sócio-cultural considerada não condizente com a dita modernidade.Este momento é assinalado também pela necessidade de um controle mais eficaz sobre o espaço público. Buscaremos perceber como a legislação geral e municipal passou a tratar estas questões, bem como se deu também a ação policial que então tornava-se mais rígida neste momento em concordância com as idéias modernas de controle social já percebida no pensamento político brasileiro daquele momento. Contudo, tais medidas não resolviam o problema da pobreza. Por que isto ocorre? Vislumbramos assim, a permanência de alguns aspectos mal resolvidos em relação à administração policial e das cadeias que entravavam assim o controle social pensado em seus aspectos modernos.Por sua vez, muitos pobres não tinham outra opção senão permanecer no espaço público vivendo às custas da caridade pública. Sobre este aspecto, buscamos observar a ação ecelsiástica em um momento de separação da Igrja Católica com o Estado, assumindo, por sua vez, uma responsabilidade a ela atribuída enquanto organismo estatal na colônia ou então no Império. Na modernidade a Igreja encara o trabalho com os pobres como uma missão sagrada assumindo a sua assistência também como uma forma de se auto-afirmar frente a crescente secularização imposta na sociedade moderna. Preserva-se neste contexto, um atradição das instituições de controle social no trato em relação à pobreza.