Thèses
  • 2022-06

    SHAHR-E NAFT: A CONSTRUÇÃO DA CIDADE-REFINARIA DE ABADAN E O REGIME ENERGÉTICO PETROLÍFERO (1912-1942)

    Título

    SHAHR-E NAFT: A CONSTRUÇÃO DA CIDADE-REFINARIA DE ABADAN E O REGIME ENERGÉTICO PETROLÍFERO (1912-1942)

    Autor
    Antônio Bylaardt Bacellar do Carmo
    Orientador(a)
    Tâmis Peixoto Parron
    Data de Defesa
    2022-06-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    115
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Daniel de Pinho Barreiros
    Leonardo Marques
    Tâmis Peixoto Parron

    Resumo

    Tomando o sistema-mundo capitalista como unidade de análise e o sudoeste do Irã
    como unidade de observação, esta dissertação busca investigar o processo de construção
    da refinaria de petróleo e do núcleo urbano iraniano de Abadan, durante a primeira
    metade do século XX, conectando-o com a montagem do complexo industrial
    petrolífero no Irã e com as transformações na economia mundial durante este período.
    Para tal fim, este trabalho se utiliza de correspondências diplomáticas e relatos de
    viagem, além de propor uma ressignificação do conceito de regimes energéticos.




  • 2022-06

    GUERRA E IDENTIDADE: O JUDEU E O ROMANO NAS OBRAS DE TÁCITO E FLÁVIO JOSEFO

    Título

    GUERRA E IDENTIDADE: O JUDEU E O ROMANO NAS OBRAS DE TÁCITO E FLÁVIO JOSEFO

    Autor
    Ana Beatriz Siqueira Bittencourt
    Orientador(a)
    Alexandre Santos de Moraes
    Data de Defesa
    2022-06-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    125
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Santos de Moraes
    Brian Gordon Lutalo Kibuuka
    Ivan Esperança Rocha

    Resumo

    A Primeira Guerra Romano-Judaica ocorreu entre os anos 66 e 73 d.C. e foi um dos
    marcos da insatisfação dos judeus perante a dominação romana na região da Judeia. O longo
    conflito se destaca na história da relação entre romanos e judeus em diferentes aspectos.
    Apesar da resistência judaica, a guerra é concluída com as forças romanas conseguindo
    subjugar os rebeldes. Com a conquista de Jerusalém, o Templo foi destruído no ano de 70
    d.C., permanecendo apenas a última resistência em Massada que, ao fim, sucumbiu em 73
    d.C.
    Sobre este conflito, destacam-se duas importantes narrativas: a de Tácito (Histórias,
    V, 1-13) e a de Flávio Josefo (Guerra dos Judeus), autores respectivamente de origem romana
    e judaica. Além desses documentos literários, consideramos também as moedas que foram
    cunhadas e versam sobre o período da Primeira Guerra Romano-Judaica – Judaea Capta,
    Judaea Recepta e moedas da resistência judaica. Neste sentido, nossa pesquisa valorizará as
    narrativas sobre a guerra produzidas nos suportes literário e numismático a fim de perceber a
    visão destes sobre a identidade romana e a identidade judaica. Consideramos ainda que, no
    contexto da narrativa da guerra, tem-se clara a ideia de que esses relatos apresentam de forma
    prática o acirramento do confronto identitário, onde se entrechocam e se destacam as
    diferenças. Posto isto, é preciso relacionar tais obras à proposta de trabalho acerca das
    identidades étnicas.
    Dessa forma, este trabalho analisa as narrativas elaboradas por Cornélio Tácito e
    Flávio Josefo sobre a Primeira Guerra Romano-Judaica para identificar as visões acerca das
    identidades do judeu e do romano. Os discursos foram ainda comparados às moedas do
    período, destacando-lhes as especificidades e as estratégias discursivas empregadas na
    construção de ambas as identidades em cada autor e suporte material trabalhado, e como uma
    é utilizada de contraponto à outra.




  • 2022-06

    OS JOGOS ELETRÔNICOS POR QUEM OS FAZ: CONCEITOS DE "ARTE" E
    "ENTRETENIMENTO" NA INDÚSTRIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS

    Título

    OS JOGOS ELETRÔNICOS POR QUEM OS FAZ: CONCEITOS DE "ARTE" E
    "ENTRETENIMENTO" NA INDÚSTRIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS

    Autor
    Pedro Henrique da Costa E Silva
    Orientador(a)
    Samantha Viz Quadrat
    Data de Defesa
    2022-06-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    146
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ivan Lima Gomes
    Samantha Viz Quadrat
    Tatiana Silva Poggi de Figueiredo

    Resumo

    A dissertação discute os diferentes conceitos de "arte" e "entretenimento" utilizados na
    indústria dos jogos eletrônicos, além de quais atores sociais os utilizam e com quais objetivos
    políticos. Para isso analisei os jogos eletrônicos como uma forma de arte inclusa nos debates
    que relacionaram arte e capitalismo no século XX, especialmente através do conceito de
    indústria cultural, desenvolvido primeiramente por Theodor Adorno e Max Horkheimer.
    Privilegio nessa análise o funcionamento interno da indústria, deixando em segundo plano a
    recepção dos consumidores sobre os seus bens de consumo.




  • 2022-06

    JUSTIÇA DO TRABALHO E DIREITOS TRABALHISTAS NO CAMPO EM TEMPOS DE DITADURA: A EXPERIÊNCIA DO PRORURAL NA ZONA DA MATA DE PERNAMBUCO (1971-1985).

    Título

    JUSTIÇA DO TRABALHO E DIREITOS TRABALHISTAS NO CAMPO EM TEMPOS DE DITADURA: A EXPERIÊNCIA DO PRORURAL NA ZONA DA MATA DE PERNAMBUCO (1971-1985).

    Autor
    Clarisse Dos Santos Pereira
    Orientador(a)
    Samantha Viz Quadrat
    Data de Defesa
    2022-06-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    234
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Larissa Rosa Corrêa
    Lucia Grinberg
    Pablo Francisco de Andrade Porfirio
    Regina Beatriz Guimarães Neto
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo

    Esta tese tem como objetivo principal analisar os caminhos e os impactos da
    promulgação da Previdência Social Rural na Zona da Mata de Pernambuco entre os
    anos de 1971 e 1985. Para a compreensão da emergência da Lei Complementar no 11,
    que, pela primeira vez, estabeleceu a aposentadoria para os trabalhadores do campo, foi
    realizado um esforço em examinar os principais dispositivos legais voltados para o
    campo desde o golpe civil-militar até a aprovação do PRORURAL em 1971. O estudo
    privilegia como fonte documental periódicos nacionais e de Pernambuco, documentos
    de órgãos de classe (Sindicatos Rurais, FETAPE e CONTAG), processos trabalhistas
    das Juntas de Conciliação e Julgamento do TRT 6a Região, e relatos de magistrados. A
    partir da premissa de que os trabalhadores rurais são personagens fazedores de sua
    própria história, busco entender como se deu a articulação dos órgãos de classe para a
    conquista e efetivação desse direito após oito anos da publicação do Estatuto do
    Trabalhador Rural durante o mandato de Garrastazu Médici. Escrutinar a possibilidade
    da efetivação da lei da Previdência Rural no contexto do recrudescimento do governo
    autoritário sem incorrer no maniqueísmo contigo da ideia de "outorga de direitos" foi
    um dos principais objetivos desta pesquisa. Por fim, entender o papel da Justiça do
    Trabalho no processo de efetivação desse direito foi um objetivo chave da tese,
    compreendendo esse dispositivo jurídico como um dos meios pelos quais os
    trabalhadores do campo colocavam em cena suas demandas.




  • 2022-06

    Revolução e impérios: o império espanhol e a Revolução Americana

    Título

    Revolução e impérios: o império espanhol e a Revolução Americana

    Autor
    Henrique Luiz Oliveira Spitz
    Orientador(a)
    Leonardo Marques
    Data de Defesa
    2022-06-24
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    220
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Leonardo Marques
    Thiago Nascimento Krause
    Waldomiro Lourenço da Silva Júnior

    Resumo

    A pesquisa propõe uma análise da participação da Espanha na Revolução Americana. O
    objetivo não é apresentar um estudo sobre a revolução em si, mas sim sobre a
    participação do império espanhol no processo de independência das treze colônias
    britânicas, demonstrando os interesses da monarquia hispânica na revolução americana e
    no Mundo Atlântico, em um complexo cenário nas relações internacionais, permeado por
    constantes alianças e disputas entre impérios europeus. Tendo sido deflagrada por uma
    revolta colonial contra o domínio imperial britânico, o conflito rapidamente ganhou
    proporções atlânticas/globais e afetou as relações com outras potências que exerciam
    significativa influência no Mundo Atlântico. A França, inimiga histórica da Inglaterra, possuía interesses econômicos na região e rapidamente apoiou os revolucionários
    americanos. A Espanha, que possuía vastos domínios na América e ambicionava reaver
    territórios perdidos durante a guerra dos sete anos, aliou-se à França, apoiando
    indiretamente os insurgentes coloniais britânicos. A República Holandesa, apesar de sua
    inicial política de neutralidade, manteve importantes relações comerciais com as colônias
    revolucionárias. E Portugal, embora aliado da Inglaterra, manteve sua tradicional política
    externa de neutralidade nas relações internacionais. No entanto, ainda que seja traçado
    um panorama geral das relações imperiais europeias no Mundo Atlântico no longo século
    XVIII, vale dizer, desde o último quartel do seiscentos até a deflagração do processo de
    emancipação política da América hispânica, em inícios do oitocentos, a ênfase da
    pesquisa consiste em elucidar, através de uma perspectiva atlântica/global e, sobretudo, por meio da via diplomática, os interesses e a estratégia do império espanhol, que
    motivaram sua aliança com a França e sua participação na guerra de independência dos
    Estados Unidos, em um processo que, encerrado formalmente pelo Tratado de Paris de
    1783, culminou com o colapso do primeiro império britânico, a falência da França e a
    fragmentação e ruína do vasto e poderoso império espanhol.




  • 2022-06

    LAS INTERMITENCIAS DEL DEBATE SOBRE LA REFORMA AGRARIA URUGUAYA (1943-1973) Tierras, instituciones y generaciones

    Título

    LAS INTERMITENCIAS DEL DEBATE SOBRE LA REFORMA AGRARIA URUGUAYA (1943-1973) Tierras, instituciones y generaciones

    Autor
    Agustin Juncal Pérez
    Orientador(a)
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Data de Defesa
    2022-06-24
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    305
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Elisa de Campos Borges
    Maria Inés Del Perpetuo Socorro Moraes Vázquez
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Norberto Osvaldo Ferreras
    Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Resumo

    El propósito central de esta tesis es contribuir a la identificación y análisis del debate agrario
    uruguayo entre 1943 y 1973. Se enfoca en determinar qué tipo de "visiones sociales del mundo"
    predominaron sobre la reforma agraria y de qué manera se disputaron las políticas públicas de
    tierras dentro del Estado, tanto antes como después de la ley 11.029 con la que se creó el Instituto
    Nacional de Colonización (INC) en 1948. Los objetivos generales de la tesis fueron los siguientes:
    a) aportar a la comprensión de los conflictos sociales y políticos del Uruguay, identificando
    diferentes conexiones generacionales y visiones sociales sobre la reforma agraria entre 1943 y
    1973; y b) analizar las políticas de tierras implementadas por el INC en las gestiones del Partido
    Colorado y el Partido Nacional.
    En términos del debate político sobre sobre la reforma agraria se identificaron dos momentos muy
    diferentes. El primero abarca el período 1943-1958 donde se puede identificar tres vertientes
    discursivas: a) una primera unidad generacional que confluyó en la pretensión de impulsar una
    reforma agraria a partir la tenencia de la tierra de dominio estatal con adjudicación a colonos bajo
    diferentes formas jurídicas (enfiteusis, arrendamiento y propiedad privada); b) una segunda unidad
    generacional conservadora que defendió la propiedad privada de la tierra y su opuso a la
    intervención estatal en el mercado de tierras; y c) una tercera unidad generacional basada en
    postulados católicos que promocionó algunas propuestas de colonización agraria, pero no
    cuestionó las relaciones de propiedad privada de la tierra. Un segundo momento abarca el período
    1959-1973 donde existió una convergencia casi absoluta entre los diferentes partidos políticos en
    materia de reforma agraria, aunque contó con opciones dicotómicas. Por un lado, una unidad
    generacional se amparó detrás de un proyecto liberal -muchas veces apuntalado por visiones
    católicas- con la pretensión de que la reforma agraria se podría lograr si se impulsaba el aumento
    de la productividad y se garantizaba la propiedad privada de la tierra. Por otro lado, hubo otra
    unidad generacional bajo una visión más socializante que promocionaba la reforma agraria
    fundamentalmente en base a la igualdad, aunque a veces podría referir a la productividad.
    En cualquier caso, los principales resultados fueron exiguos si se tiene en cuenta que en un cuarto
    de siglo (1948-1973), apenas 265.000 hectáreas fueron incorporadas al INC lo que representa
    menos del 2% de la superficie productiva del país.




  • 2022-06

    ESTADO, LUTA DE CLASSES E EDUCAÇÃO RURAL: A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE AGRICULTURA E PECUÁRIA (CNA) E A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA (CONTAG) (1991-2013)

    Título

    ESTADO, LUTA DE CLASSES E EDUCAÇÃO RURAL: A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE AGRICULTURA E PECUÁRIA (CNA) E A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA (CONTAG) (1991-2013)

    Autor
    Rita de Cássia Gomes Nascimento
    Orientador(a)
    Sonia Regina de Mendonça
    Data de Defesa
    2022-06-23
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    340
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Maria Aparecida Ciavatta Pantoja
    Paulo Roberto Raposo Alentejano
    Regina Angela Landim Bruno
    Rodrigo de Azevedo Cruz Lamosa
    Sonia Regina de Mendonça

    Resumo

    O presente estudo pretendeu analisar, historicamente, a Confederação Nacional de
    Agricultura e Pecuária (CNA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na
    Agricultura (CONTAG), dois sindicatos oficiais e de âmbito nacional – respectivamente
    –, dos proprietários e dos trabalhadores rurais – que sob a perspectiva gramsciana, atuam
    como Aparelhos Privados de Hegemonia (APHs). De forma específica, problematizou-se
    a disputa político-ideológica, de frações de classe antagônicas, pela Educação Rural, -
    através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), escolas públicas e
    políticas públicas para o campo no período de 1991 a 2013. Assentado no materialismo
    histórico-dialético, a pesquisa se orientou a partir dos pressupostos teóricos de Antônio
    Gramsci, filósofo italiano que viveu no início do século XX. Para tanto, buscou
    estabelecer relações entre Educação, Classes Sociais e Estado, em seu sentido integral,
    bem como o papel dos intelectuais orgânicos na organização da vontade coletiva.
    Outrossim, tomou-se, como base, a concepção sobre História, Historiografia e questão
    camponesa, em Gramsci, que deu suporte às análises sobre a História da Educação Rural
    e sua produção nas três últimas décadas. Além do levantamento bibliográfico, partiu-se
    de fontes documentais, disponíveis no sítio eletrônico das Confederações sindicais em
    estudo. Sobre o Sistema CNA/SENAR, pode-se destacar: "Terminologia da FPR" (1994);
    "Estrutura Ocupacional do Meio Rural" (2005); "Mercado de Trabalho: documento
    norteador" (2007), "Cartilha Conhecendo o SENAR" (s/d), "Série Metodológica (1994;
    2005b; 2013), "Relatório de Atividades" (2004; 2005), "Revista Cenário Rural, publicada
    pelo SENAR" (2008), "Relatório de Gestão – Administração Central" (2012),
    "Aprendizagem Rural: documento norteador" (2013); além de documentos da década de
    1970 e 1980, que trataram da sua primeira fase como agência pública. Sobre a CONTAG,
    analisou-se, sobretudo, os Anais dos Congressos Anuais de 1976 a 2013. A pesquisa
    apontou para observações analíticas sobre o papel e função do SENAR, a partir da década
    de 1990, como entidade que, através de seu Sistema CNA/SENAR/ICNA dimensionou,
    caracterizou e deu corpo à "CNA educadora". Para isso, buscou-se discutir o processo de
    formação histórica do SENAR, bem como a sua estrutura político-administrativa,
    enquanto agência de formação, que passou a ser gerida pela burguesia agrária a partir da
    década de 1990. Considerou-se as disputas da CNA e CONTAG, no tocante ao monopólio
    da gestão, e as tentativas da CONTAG pela "democratização" deste serviço aprendizagem
    e pela afirmação do referencial da Educação do Campo. Tratou-se, ainda, da atuação do
    SENAR como agência privada, que possui projeto político e pedagógico alicerçado,
    sobretudo a partir dos anos 2000, na negação da Reforma Agrária, criminalização dos
    movimentos sociais do campo e educação para o Agronegócio. Diante disso, o estudo
    enfoca as disputas pela hegemonia, através do embate entre projetos antagônicos de
    educação dos trabalhadores do campo.




  • 2022-06

    A diplomacia imperialista francesa na Conferência de Berlim (1884-1885)

    Título

    A diplomacia imperialista francesa na Conferência de Berlim (1884-1885)

    Autor
    Aline Barbosa Pereira Mariano
    Orientador(a)
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    Data de Defesa
    2022-06-23
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    202
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    Felipe Paiva Soares
    Frédéric Jean Marie Monié
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Monica Lima E Souza

    Resumo

    O presente trabalho busca identificar quais foram as principais diretrizes adotadas pelo
    governo francês durante a realização da Conferência de Berlim, entre novembro de 1884
    e fevereiro de 1885. A tese considera o histórico de interesse da França em relação ao
    continente africano nas últimas décadas do século XIX para entender quais foram os
    posicionamentos do país em relação aos três pontos do programa do evento diplomático:
    (1) liberdade de comércio; (2) liberdade de navegação; e (3) futuras anexações nas costas
    africanas. Para isso, são consultados, principalmente, documentos como o relatório do
    encontro produzido por Édouard Engelhardt, um dos membros da delegação francesa em
    Berlim, e a carta endereçada por Jules Ferry, então primeiro-ministro francês, ao Barão
    de Courcel, principal representante da França na Conferência.




  • 2022-06

    "Nos ombros de gigantes" — a noção medieval de progresso através do tempo na obra de João de Salisbury.

    Título

    "Nos ombros de gigantes" — a noção medieval de progresso através do tempo na obra de João de Salisbury.

    Autor
    Hiago Maimone da Silva Rebello
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2022-06-23
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    155
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlile Lanzieri Júnior
    Edmar Checon de Freitas
    Vânia Leite Fróes

    Resumo

    A presente dissertação busca compreender a percepção temporal e a relação que o tempo possui
    com a concepção de progresso dentro de um autor do século XII, João de Salisbury, em suas
    obras filosóficas e historiográficas. O tempo, dentro do contexto do autor, era um elemento de
    importância para a validação ou a exaltação de algum autor, o que causava uma tensão entre
    autores novos e antigos, dentro do período onde as traduções de obras novas para o contexto
    escolástico da Europa Ocidental, onde a autoconsciência histórica dos autores do século XII
    pode ser observada através do caso de João de Salisbury.




  • 2022-06

    A REPRESENTAÇÃO DE SI COMO OUTRO: o disfarce muçulmano de Richard Francis Burton (1821-1890)

    Título

    A REPRESENTAÇÃO DE SI COMO OUTRO: o disfarce muçulmano de Richard Francis Burton (1821-1890)

    Autor
    Paula Carolina de Andrade Carvalho
    Orientador(a)
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    Data de Defesa
    2022-06-21
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    260
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexsander Lemos de Almeida Gebara
    Beatriz Juana Bissio Staricco Neiva Moreira
    Felipe Paiva Soares
    Murilo Sebe Bon Meihy
    Samira Adel Osman

    Resumo

    Richard Francis Burton (1821-1890), o famoso viajante britânico, costumava se disfarçar como
    o muçulmano Abdullah. Esse personagem apareceu em seus livros de viagens e em alguns de
    seus poemas em uma variedade de formas: como Mirza Abdullah em Falconry in the Valley of 

    the Indus (1852), como Shaykh Abdullah em Personal Narrative of a Pilgrimage to Al-
    Madinah and Meccah (1855-1856), como Haji Abdullah em First Footsteps in East Africa; or,

    An Exploration of Harar(1856) e em The Kasidah of Haji Abdu El-Yezdi (1880); o haji também
    aparece brevemente em The Lake Regions of Central Africa (1860), bem como em algumas das
    cartas de Burton. Por meio dessas obras escritas, podemos ver a genealogia de Abdullah: seu
    nascimento em Falconry, seu triunfo na Pilgrimage (livro no qual ele completa a peregrinação
    sem ser pego) e seu declínio em First Footsteps (no qual ele teve que revelar seu disfarce). Este,
    portanto, é um estudo da representação do próprio Burton como esse outro muçulmano, em
    meio à expansão do imperialismo britânico pelo mundo.




  • 2022-05

    O rábula negro Manuel Vicente Alves Jacarandá: política, racismo e luta por direitos no Rio de Janeiro (1904-1948)

    Título

    O rábula negro Manuel Vicente Alves Jacarandá: política, racismo e luta por direitos no Rio de Janeiro (1904-1948)

    Autor
    Paulo Roberto de Almeida
    Orientador(a)
    Laura Antunes Maciel
    Data de Defesa
    2022-05-24
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    215
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Amailton Magno Azevedo
    Laura Antunes Maciel
    Leonardo Affonso de Miranda Pereira
    Martha Campos Abreu
    Petrônio José Domingues

    Resumo

    O presente trabalho visa analisar as experiências, escolhas e trajetória do advogado e
    político negro Manuel Vicente Alves, mais conhecido como Doutor Jacarandá, no Rio de
    Janeiro das primeiras décadas do século XX. A partir delas, procura refletir sobre o impacto do
    letramento sobre sua vida e como ele a usou para atuar como um advogado em favor dos
    interesses de trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo,
    busca articular sua experiência individual em um universo social mais amplo, tenso e
    conflituoso, atravessado por hierarquias socio raciais presentes na sociedade e no mercado de
    trabalho advocatício de seu tempo. Além disso, a pesquisa destaca a atuação política de Manuel
    Alves, sua candidatura em diferentes eleições, os programas políticos e estratégias
    desenvolvidas para tentar se eleger como intendente municipal, deputado federal e presidente
    da República, em defesa da cidadania e dos direitos políticos da população simples e humilde
    da Capital Federal.




  • 2022-05

    Cebes, Abrasco e o público-privado na saúde pública brasileira (1976-2002)

    Título

    Cebes, Abrasco e o público-privado na saúde pública brasileira (1976-2002)

    Autor
    Tiago Siqueira Reis
    Orientador(a)
    André Vianna Dantas
    Data de Defesa
    2022-05-03
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    294
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    André Vianna Dantas
    Áquilas Nogueira Mendes
    Eurelino Teixeira Coelho Neto
    Marcelo Badaró Mattos
    Maria Valéria Costa Correia
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo

    A pesquisa trata do tema da relação entre o público e o privado no âmbito da saúde pública brasileira
    contemporânea. A temática é discutida a partir da análise da história de duas das mais proeminentes
    agremiações na área da saúde, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde – Cebes, criado em 1976 e, a
    Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco, fundada em 1979. As organizações são
    analisadas enquanto aparelhos privados de hegemonia situados a partir da referência gramsciana de
    Estado Ampliado, situando-os no terreno das lutas de classe na sociedade civil no campo da esquerda
    na área da saúde. O trabalho tem por objetivo compreender como as agências e seus intelectuais no
    quadro das lutas de classes teorizaram e elaboraram seus projetos políticos para a saúde pública tendo
    por questão a relação público e privado. Nosso recorte temporal divide-se em dois períodos: o
    primeiro subperíodo entre os anos de 1976, data de criação do Cebes e 1988, quando da
    institucionalização de grande parte da agenda de lutas da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) na
    Constituição Federal de 1988; e um segundo subperíodo entre os anos de 1988 até o término do
    segundo mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso em 2002. Os períodos são analisados
    como complementares, identificando o comportamento das agremiações no momento do processo
    histórico da RSB e após os marcos legais da saúde, quando o debate concentrou-se na implementação
    do Sistema Único de Saúde (SUS). Partimos da hipótese da existência de um consenso fluído entre
    público-privado na trajetória de Cebes e Abrasco, estabelecendo de formas variadas o consenso
    acerca da presença do privado no projeto político de saúde pública brasileira. Tal consenso fluido
    impôs limites a luta de classes e a elaboração da consciência crítica e unitária, negligenciando o
    próprio princípio das determinações sociais da saúde e da vida.




  • 2022-04

    Imprensa e História Local: os jornais de Itaboraí e as lutas políticas no período imperial

    Título

    Imprensa e História Local: os jornais de Itaboraí e as lutas políticas no período imperial

    Autor
    Gilciano Menezes Costa
    Orientador(a)
    Martha Campos Abreu
    Data de Defesa
    2022-04-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    327
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Humberto Fernandes Machado
    Marcelo de Souza Magalhães
    Martha Campos Abreu
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira

    Resumo

    A presente tese busca analisar a História da Imprensa Periódica de Itaboraí com ênfase
    no contexto imperial, demonstrando que o surgimento e o desenvolvimento dessa imprensa
    ocorreram em conexão com as principais disputas políticas realizadas no país e na Província
    Fluminense. A partir da História Local e do uso dos periódicos impressos como fonte e objeto
    de estudo, este trabalho mostra como os jornais locais e seus respectivos proprietários e
    redatores atuaram como uma força ativa em diversos conflitos políticos que emergiram na cena
    pública da província e da Vila de Itaboraí. O estudo também mostra como os agentes sociais
    locais dialogavam com as publicações dos periódicos impressos na Corte Imperial e na capital
    da província, e como os jornais impressos na vila publicizaram os trânsitos e os intercâmbios
    políticos e sociais predominantes do período.




  • 2022-04

    Histórias de professoras negras no Rio de Janeiro: experiências e tensões de classe, raça e gênero (1870-1920)

    Título

    Histórias de professoras negras no Rio de Janeiro: experiências e tensões de classe, raça e gênero (1870-1920)

    Autor
    Luara Dos Santos Silva
    Orientador(a)
    Laura Antunes Maciel
    Data de Defesa
    2022-04-19
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    294
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alessandra Frota Martinez de Schueler
    Alexandra Lima da Silva
    Ione Celeste Jesus Sousa
    Laura Antunes Maciel
    Martha Campos Abreu

    Resumo

    Este trabalho examina as experiências de um conjunto professoras negras no Rio de Janeiro,
    entre 1870 e 1920, e as decorrentes tensões de classe, raça e gênero que atravessaram suas
    trajetórias no magistério e em outros âmbitos da vida. Ao enquadrarem-se aos padrões de
    gênero, as professoras negras Alexandrina de Brito, Rufina Vaz, Coema e Gulnare Hemetério
    dos Santos, Elvira Pilar Guimarães, Luiza, Alice Noêmia e Clara Callado - e suas famílias -
    estavam construindo meios para contornar os muros do racismo que, associando-se ao sexismo,
    buscava rotulá-las enquanto mulheres hiper sexualizadas. As vidas dessas professoras negras
    foram ditadas pelos padrões de honestidade e respeitabilidade que atendiam aos padrões de
    gênero hierarquizado entre homens e mulheres. Suas experiências no magistério, em família e
    na sociedade mais ampla nos contam sobre as táticas miúdas do cotidiano cujos objetivos eram
    acessar a educação formal e, consequentemente, melhores e mais seguros postos de trabalho.
    Tais movimentos incluíam a estrita adequação às normas sociais vigentes e o enquadramento
    aos ditames impostos às mulheres - e em especial às professoras primárias - naqueles tempos.




  • 2022-04

    CORAÇÃO DE NEGRO: História oral e etnografia afro-sertaneja na Chapada Diamantina. Morro do Chapéu, Bahia

    Título

    CORAÇÃO DE NEGRO: História oral e etnografia afro-sertaneja na Chapada Diamantina. Morro do Chapéu, Bahia

    Autor
    Carolina Pazos Pereira
    Orientador(a)
    Martha Campos Abreu
    Data de Defesa
    2022-04-07
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    291
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Daniela Paiva Yabeta de Moraes
    Diego Ferreira Marques
    Edinelia Maria Oliveira Souza
    Jackson André da Silva Ferreira
    Martha Campos Abreu

    Resumo

    Este trabalho costura a história da escravidão e do imediato pós-abolição em Morro do Chapéu,
    cidade da Chapada Diamantina, Bahia, ao presente etnográfico das comunidades sertanejas
    negras autodenominadas quilombolas. A partir da História Oral e da Etnografia, com o auxílio
    da pesquisa com documentos judiciais e eclesiásticos do século XIX, é possível discutir as
    gêneses dos quilombos do município e destacar suas principais contribuições culturais e
    socioeconômicas. Embora tenham origens e desenvolvimentos diversos, os territórios étnicos
    de Morro do Chapéu apresentam características comuns. Alguns foram formados pela
    manutenção de ex-cativos nas proximidades das fazendas em que trabalhavam, outros se
    originaram pela migração de libertos e trabalhadores pobres de outras partes da Bahia. Todos
    são fortemente marcados pela tentativa de fixação territorial e busca de autonomia produtiva,
    mesmo diante dos deslocamentos impostos pelas secas periódicas, miséria e falta de
    oportunidades de trabalho. Dentre as sete comunidades autorreconhecidas, enfatizo os
    processos de formação e desenvolvimento do quilombo Barra II, pois nele concentro meu
    trabalho de campo e a maior parte das entrevistas de História Oral. A memória coletiva das
    famílias é fundamental para o entendimento da existência e da resistência negra nos sertões. A
    construção analítica da história e da antropologia desses grupamentos tem na reminiscência das
    memórias seu ponto de partida. Mesmo que a memória da escravidão seja rarefeita diante do
    transcorrer do tempo e do contexto regional de prevalência do trabalho livre, as fontes orais
    permitem discutir as rupturas e continuidades entre o tempo do cativeiro e o longo pós-abolição.
    O dia a dia, o trabalho, as crenças, os casos e experiências do campesinato nem sempre
    chegaram ao suporte escrito. Para que uma cultura rural negro-brasileira seja conhecida, é
    imprescindível ouvir as histórias de vida dos sujeitos comuns e suas narrativas acerca de seus
    antepassados.




  • 2022-04

    A intervenção britânica na segunda fase da guerra civil grega (1944-1945)

    Título

    A intervenção britânica na segunda fase da guerra civil grega (1944-1945)

    Autor
    Felipe Alexandre Silva de Souza
    Orientador(a)
    Daniel Aarão Reis Filho
    Data de Defesa
    2022-04-04
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    310
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Daniel Aarão Reis Filho
    Eurico de Lima Figueiredo
    Janaína Martins Cordeiro
    Sidnei José Munhoz
    Vinicius Aurélio Liebel

    Resumo

    Entre 1943 e 1949, a Grécia foi assolada por uma intrincada guerra civil
    desencadeada no contexto da ocupação da nação helena pelas forças do Eixo. Em um
    primeiro momento, o conflito foi marcado fundamentalmente pelo embate entre dois
    movimentos de resistência aos invasores: a Frente de Libertação Nacional, liderada pelo
    Partido Comunista, e a Liga Nacional Republicana. Posteriormente, com a Grécia já
    liberta (1944), o choque se daria entre o provisório governo monárquico conservador e a
    Frente de Libertação — que, a partir de 1946, se reorganizaria no Exército Democrático
    Grego.
    Durante a guerra civil, a Grã-Bretanha apoiou a monarquia grega, cuja
    estabilidade era considerada, em alguns círculos governamentais de Londres, essenciais
    para a manutenção dos interesses do Império Britânico no Mediterrâneo. Esses seriam os
    momentos finais das relações de preeminência que os britânicos mantinham com os
    gregos desde a década de 1820, quando os gregos lutavam por sua independência contra
    o Império Otomano. Em 1947, o governo britânico anunciaria não ter mais condições de
    apoiar militarmente o governo grego. Os Estados Unidos da América assumiriam o papel
    que até então Londres desempenhara.
    Este trabalho, pretende narrar a intervenção britânica na guerra civil grega. O foco
    se coloca sobre os debates públicos que transcorriam na Grã-Bretanha na medida em que
    o governo de Coalizão liderado pelo Conservador Winston Churchill participava do
    conflito fratricida heleno. A opção de Churchill pelo apoio às direitas gregas gerou
    considerável celeuma na sociedade britânica: nas casas do Parlamento, nas ruas e nos
    sindicatos. O recorte temporal se inicia em dezembro de 1944 e se encerra em fevereiro
    de 1945 — cobrindo assim a chamada segunda fase da guerra civil. É durante esse
    período que vemos as tropas britânicas participarem diretamente do conflito. Com a
    reconstituição das discussões acerca da questão grega, pretendemos aclarar, em certa
    medida, como as disputas entre diversas concepções e forças políticas acabaram
    determinando a política da Grã-Bretanha para a Grécia.




  • 2022-04

    Palácio Tiradentes: a presença do Antigo no Brasil republicano, década de 1920

    Título

    Palácio Tiradentes: a presença do Antigo no Brasil republicano, década de 1920

    Autor
    Douglas de Souza Liborio
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2022-04-01
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    279
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alberto Martín Chillón
    José Geraldo Costa Grillo
    Paulo Knauss de Mendonça

    Resumo

    A presente dissertação propõe analisar o sentido da presença da Antiguidade greco-romana
    no programa artístico do Palácio Tiradentes, inaugurado em 1926 como sede da Câmara dos
    Deputados no Rio de Janeiro, então capital federal. Considerando o contexto do Centenário
    do Poder Legislativo Brasileiro em 1926, o edifício é projetado como um monumento ao
    Parlamento, a partir da criação artística pautada pelas imagens do Antigo romano. Deseja-se
    entender a migração das imagens da Antiguidade em seus múltiplos sentidos e
    temporalidades segundo os pressupostos de Aby Warburg sobre a sobrevivência das formas
    culturais greco-romanas [Nachleben der Antike]. Especialmente, tem-se interesse na análise
    dos conjuntos escultóricos "Independência" e "República", onde se defende que há a
    inserção do modelo do páthos triunfal da Antiguidade, mediado através de diversos modelos
    e suportes ao longo da história e angariando um novo sentido no contexto de mudanças nas
    expressões artísticas no Rio de Janeiro da década de 1920. A partir disto, busca-se
    compreender como a adoção dos modelos antiquizantes atua na conformação da escultura de
    caráter monumental e sua relação com a arquitetura dos anos 1920.




  • 2022-03

    Gentias da terra: gênero e etnia no Rio de Janeiro colonial

    Título

    Gentias da terra: gênero e etnia no Rio de Janeiro colonial

    Autor
    Suelen Siqueira Julio
    Orientador(a)
    Elisa Frühauf Garcia
    Data de Defesa
    2022-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    452
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ângela Maria Vieira Domingues
    Elisa Frühauf Garcia
    Georgina Silva Dos Santos
    João Pacheco de Oliveira Filho
    Maria Regina Celestino de Almeida

    Resumo

    A tese aborda a inserção das mulheres indígenas na sociedade colonial do Rio de Janeiro, do
    século XVI ao início do XIX. Busca aprofundar o conhecimento acerca das índias na história
    do Brasil, rompendo com imagens estereotipadas e relacionadas à dupla estigmatização que
    recaiu sobre elas: enquanto mulheres e indígenas. Procura também explicitar como os processos
    de invasão e colonização foram marcados pelo gênero. Neste sentido, o longo recorte temporal
    possibilita uma investigação sobre os modos pelos quais as nativas viveram os primeiros
    contatos com os europeus, os impactos desencadeados pelo estabelecimento dos invasores no
    território fluminense, bem como as transformações ocorridas ao longo do tempo. Em termos
    espaciais, o foco recairá sobre a capitania do Rio de Janeiro e suas áreas de influência, incluindo,
    ainda, conexões com outras regiões dentro e fora do Império português quando pertinente. O
    trabalho defende a ideia de que a experiência histórica das mulheres indígenas no mundo

    colonial possui especificidades, buscando apresentar uma história social desse grupo. Espera-
    se fornecer também um panorama sobre a construção da categoria "índia", à qual hoje amiúde

    nos referimos como "mulher indígena", partindo da ideia de que existe uma gama de processos
    históricos por trás da sua consolidação.




  • 2022-03

    A CONSTRUÇÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO: Do Capital Comercial ao Capital Financeiro e Industrial

    Título

    A CONSTRUÇÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO: Do Capital Comercial ao Capital Financeiro e Industrial

    Autor
    Thiago Vinícius Mantuano da Fonseca
    Orientador(a)
    Cezar Teixeira Honorato
    Data de Defesa
    2022-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    878
    Volumes
    3
    Banca de Defesa
    Alcidesio de Oliveira Júnior
    Cezar Teixeira Honorato
    Daniel Castillo Hidalgo
    Flávio Gonçalves Dos Santos
    Luiz Cláudio Moisés Ribeiro

    Resumo

    Este trabalho tem como objetivo principal demonstrar a centralidade, a imperiosidade, a
    viabilidade e a execução da construção do porto capitalista do Rio de Janeiro, na virada do
    século XIX para o século XX. Para tanto, foi necessário expor a profunda transformação a qual
    o capitalismo passou, vigorando, neste recorte, o caráter monopolista na fase imperialista do
    sistema que ascendia sobre o mundo. As consequências deste processo de proporções alargadas
    para a história da humanidade mudaram para sempre as formações econômico-sociais que
    compunham o Brasil, dando última forma à integração subordinada do país à Divisão
    Internacional do Trabalho, através do mercado mundial - especialmente de capitais. Desta
    estrutura em que estava enredado o país, sobreleva-se a importância da sua capital e maior
    porto: o Rio de Janeiro. A operação portuária pré-capitalista que principiou o século XX era
    protagonista de contradições escancaradas com o desenvolvimento industrial e financeiro que
    a cidade capitaneava. A necessidade da produção de uma parcela do espaço urbano condizente
    às indústrias e aos grandes capitais que já abrigava escancarava as limitações da almejada
    expansão econômica, impedindo a atração de novas e diversificadas fábricas, dos mais
    pronunciados interesses financeiros e dos braços que engrossariam as fileiras do mercado de
    trabalho. O padrão de acumulação adotado pela formação econômico-social cujo centro
    decisório encontrava-se no Rio de Janeiro demandava, naquele momento, com urgência, de um
    porto adequado às necessidades operacionais dos capitais e fiscais do Estado. Além disso, o
    funcionamento e existência material do porto estava no centro de questões candentes e de
    interesse geral em sua época, como a política econômica e monetária do governo federal, a
    partição dos poderes entre as esferas de governo, a relação entre interesses privados e poder
    público, a relação entre capitais nacionais e externos, o desenvolvimento dos transportes de
    longa distância, o sanitarismo e a imigração. Esta tese coloca em evidência o poder de pressão
    da estrutura social para que, em determinado momento, tivesse sido produzido certo consenso
    sobre a inconveniência daquela operação portuária; também demonstra que esta pressão não se
    produzia no vazio, havia fatores concretos, razões inteligíveis, com causas e consequências
    observáveis, para que, de fato, aquele porto não fosse condizente, em diversos termos, com as
    expectativas imediatas e aspirações futuras de tantos e tão distintos agentes. Estas aspirações
    pautaram o "como fazer" as intervenções para radical transformação do porto e redundaram em
    experiências fracassadas, que devem ser consideradas como integrantes deste processo histórico
    para o bom entendimento da intervenção efetiva. Considerando os projetos, mas ultrapassando
    estes, aponto as contradições e limitações que as maiores empresas privadas - brasileiras e
    estrangeiras - encontraram para lograr mudanças significativas na operação portuária do Rio de
    Janeiro; também demonstro que uma nova contradição rompeu estas limitações e venceu os
    obstáculos políticos, financeiros e naturais que há décadas obstavam os mais bem elaborados
    "melhoramentos portuários". O Estado Nacional brasileiro construiu o porto do Rio de Janeiro,
    o emancipou do alcance limitado do capital comercial - simbolizado nos trapiches -, construiu
    um porto de escala e cariz industrial e impôs uma operação portuária hegemonicamente
    capitalista na capital da República. No entanto, o fez coadunando com a ortodoxia econômica
    vigente, ratificando sua subordinação ao imperialismo capitalista, pelas vias dos acordos com
    os grandes capitais, dos contratos junto aos executores das obras e do arrendamento de sua
    exploração à uma Sociedade Anônima Gigante - representante típica do capitalismo
    monopolista pelo qual princípio este trabalho. Embora significasse uma mudança material de
    magnitude inigualável e de repercussões larguíssimas, a radical transformação do porto do Rio
    de Janeiro não surgiu de um novo status quo, assim como não deu azo a mudança deste, antes,
    o reforçou.




  • 2022-03

    A invenção da história no cinema de Quentin Tarantino: apropriação e vingança.

    Título

    A invenção da história no cinema de Quentin Tarantino: apropriação e vingança.

    Autor
    Bárbara Matos Dias
    Orientador(a)
    Renata Torres Schittino
    Data de Defesa
    2022-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    227
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Marcelo de Mello Rangel
    Renata Torres Schittino

    Resumo

    O tema da presente dissertação é a análise de parte da obra do diretor Quentin Tarantino, em
    especial os filmes Bastardos Inglórios (2009), Django Livre (2012) e Era uma vez... em
    Hollywood (2019). Durante a análise, busca-se observar como o diretor de apropria de
    elementos da História factual e da História do Cinema para, dessa forma, inventar outro final
    para a história em seus filmes. Outro elemento essencial é notar se a apropriação realizada pelo
    diretor só é possível devido ao fato de que seus filmes são narrativas ficcionais que inventam o
    passado. Além disso, também é analisada a construção da vingança em seus filmes, porque, a
    partir de Bastardos Inglórios, torna-se uma vingança histórica, e indaga-se se a mudança no
    direcionamento da vingança em seus filmes, atrelada à apropriação do passado factual, está
    ligada às demandas da sociedade contemporânea, a partir do último terço do século XX, por
    justiça, reparação e responsabilização. Por fim, busca-se observar se os filmes analisados são
    uma manifestação da temporalidade e da historicidade da sociedade que os realizou.




  • 2022-03

    A CÂMARA DA CIDADE DO NATAL NA ARQUITETURA DE PODERES DAS CAPITANIAS DO NORTE: Comunicações políticas, relações de poder e integração ao Império português (1701-1759)

    Título

    A CÂMARA DA CIDADE DO NATAL NA ARQUITETURA DE PODERES DAS CAPITANIAS DO NORTE: Comunicações políticas, relações de poder e integração ao Império português (1701-1759)

    Autor
    Kleyson Bruno Chaves Barbosa
    Orientador(a)
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Data de Defesa
    2022-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    363
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Arthur Almeida Santos de Carvalho Curvelo
    Carla Maria Carvalho de Almeida
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Nauk Maria de Jesus
    Ronald José Raminelli

    Resumo

    Esta tese tem por objetivo analisar como a Câmara da Cidade do Natal se inseria em um
    determinado arranjo de poderes na região das Capitanias do Norte e, consequentemente, se
    integrava ao Império português. Para isso, foram quantificadas, tipificadas e analisadas a
    documentação local desta instituição, focando-se principalmente na correspondência enviada,
    recebida e intermediada entre os camarários de Natal e diversos agentes governativos, no
    intuito de se compreender uma configuração comunicativa baseada em determinados
    interlocutores, fundamental para a operação cotidiana de uma governança local. Se ao longo
    do século XVIII, observa-se numa nítida diminuição da comunicação do reino diretamente
    com o poder local da Câmara do Natal, tendo em contrapartida uma priorização para a
    comunicação reinol com figuras de dimensões regionais, como os governadores de
    Pernambuco nas Capitanias do Norte, os camarários de Natal não deixaram de buscar outras
    estratégias e arranjos de poder para obterem suas causas a nível local. Isto foi possível de se
    entender pois foram exploradas as relações pormenorizadas da instituição camarária com
    quatro agentes comunicativos: três nas Capitanias do Norte, os capitães-mores do Rio Grande,
    os ouvidores da Comarca da Paraíba e os governadores de Pernambuco; e, um no reino, que
    era o próprio rei de Portugal. Dessa forma, compreende-se variados arranjos de poder
    presentes na conquista, partindo-se de um olhar de uma Câmara localizada em um espaço
    periférico, que era o da capitania do Rio Grande, mas que ao mesmo tempo se valia de
    diversos meios e recorria a diversas instâncias intermediárias para potencializar suas
    demandas. Ao invés de um olhar centralizado e/ou dicotômico, exploram-se as variadas
    possibilidades de interação verticais e horizontais desta Câmara com outros oficiais régios,
    contribuindo para se pensar acerca do exercício da governança local.




  • 2022-03

    As (Re)Construções de Táticas Revolucionárias em Partidos Comunistas : PCB e PCCH em Contraste

     

    Título

    As (Re)Construções de Táticas Revolucionárias em Partidos Comunistas : PCB e PCCH em Contraste

     

    Autor
    Ananda Cristina Dos Santos Lima
    Orientador(a)
    Elisa de Campos Borges
    Data de Defesa
    2022-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    146
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angelica Müller
    Carine Dalmás
    Elisa de Campos Borges

    Resumo

    A dissertação tem por objetivo analisar as relações entre partidos latino-americanos e a União
    Soviética após o XX Congresso do PCUS a partir dos exemplos do Brasil (PCB) e do Chile
    (PCCH), bem como suas interpretações e reconfigurações de táticas revolucionárias. Em um
    momento de acirramento da Guerra Fria no qual o bloco socialista tentava estruturar-se frente
    ao capitalista, mudanças drásticas dentro da URSS provocaram debates e rompimento nos
    partidos comunistas ao redor do mundo. A pesquisa analisa esses rompimentos tanto quanto as
    continuidades, girando em torno não só das relações entre Brasil-URSS e Chile-URSS, mas
    também nos debates internos promovidos tanto pela clandestinidade quanto pelo XX
    Congresso. Para melhor compreender as atitudes dos comunistas e seu posicionamento em
    determinados questionamentos políticos ou teóricos – como a transição pacífica –, é feita aqui
    uma história comparada das atitudes de cada partido frente às provocações internas e externas.
    Conceitos como "estratégia" e "tática" serão centrais para apontar fraquezas e entender o
    motivo por trás de rompimentos dentro dos partidos.




  • 2022-03

    "LA MADRE MÁS QUERIDA DE CHILE":A CONDIÇÃO FEMININA NA DITADURA MILITAR CHILENAA PARTIR DA ANÁLISE DA PERSONAGEM ANA HERERA, DA SÉRIE TELEVISIVA LOS 80.

    Título

    "LA MADRE MÁS QUERIDA DE CHILE":A CONDIÇÃO FEMININA NA DITADURA MILITAR CHILENAA PARTIR DA ANÁLISE DA PERSONAGEM ANA HERERA, DA SÉRIE TELEVISIVA LOS 80.

    Autor
    Beatriz de Souza Bravo
    Orientador(a)
    Elisa de Campos Borges
    Data de Defesa
    2022-03-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    170
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Elisa de Campos Borges
    Mariana Martins Villaça
    Samantha Viz Quadrat

    Resumo

    A seguinte dissertação discute a situação feminina durante a ditadura militar chilena, e sua
    inserção no mercado de trabalho a partir da análise histórica da personagem Ana Herrera, da
    série Los 80, más que una moda. A obra, êxito de audiência no Chile, mostrava o cotidiano
    de uma família de classe média durante a década de 1980, em que o país vivia um governo
    ditatorial, autoritário e que implementou o neoliberalismo ortodoxo. O contexto influencia
    diretamente na vida do grupo protagonista, e isto é analisado na dissertação. A Junta de
    Governo discursava que a mulher era central na refundação chilena, ao criar seus filhos a
    partir dos preceitos ditatoriais: patriotismo, despolitização, entre outros. Em um primeiro
    momento, a família Herrera obedece a essa condição, Ana é dona de casa, e vive para criar os
    filhos e cuidar do lar, enquanto é sustentada pelo marido. No entanto, a partir do
    neoliberalismo e da crise de 1982, Ana se insere no mercado de trabalho, enfrentando
    inúmeros desafios, como a dupla jornada de trabalho e a falta de apoio do marido. A
    dissertação discute a trajetória de Ana, baseada em uma vasta bibliografia coerente e em
    documentos históricos relevantes.




  • 2022-03

    A Pena do Bispo e a Pena da chancelaria: Prática e Teorização do Bom Governo Relativo aos Clérigos no pensamento de D. Álvaro Pais e no Portugal de D. Afonso IV (c.1275-1357)

    Título

    A Pena do Bispo e a Pena da chancelaria: Prática e Teorização do Bom Governo Relativo aos Clérigos no pensamento de D. Álvaro Pais e no Portugal de D. Afonso IV (c.1275-1357)

    Autor
    Carlos Thadeu Freire da Costa
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2022-03-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    229
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Mariana Bonat Trevisan
    Miriam Cabral Coser
    Vânia Leite Fróes

    Resumo

    Esta dissertação tem por objetivo analisar a ideia de Bom Governo defendida por
    D. Álvaro Pais – importante intelectual, frade franciscano e bispo de Silves entre 1335 e
    1349 – em sua obra clássica, Estado e Pranto da Igreja e a adotada na prática pelo rei
    de Portugal, D. Afonso IV (rei: 1325-1357), particularmente em relação ao clero. Esta
    dissertação trata da Baixa Idade Média, mais especificamente no século XIV, e da
    Europa Ocidental, mais especificamente Portugal. Esta época foi marcada por estes dois
    fênomenos da história ocidental: a emergência do Estado monárquico e a permanente
    reflexão sobre as ideias políticas em meio às sempre perenes relações entre Igreja e
    Estado. Estes dois fenômenos se influenciaram mutuamente e simultaneamente. Desta
    forma, esta dissertação pretende auxiliar na compreensão de como intelectuais através
    de suas ideias e seu pertencimento a determinadas escolas de pensamento; e de como
    estadistas através de suas ações contribuíam para esta formação, além de auxiliar na
    compreensão de como os projetos de governo, quer dos intelectuais, quer dos estadistas
    eram fundamentais neste processo de longa duração, que, iniciado em meados do século
    XIII e concluído em meados do XVI, deu origem a monarquias cristãs operantes e bem
    azeitadas, capazes de determinar muitos aspectos, para o bem e para o mal, da vida de
    seus súditos, muitas vezes, sem romperem com a Igreja Católica Romana.




  • 2022-03

    Por que esse raio terrível caiu sobre nós vindo do extremo Norte?" Uma História Global das Incursões Vikings (séculos VIII-X)

    Título

    Por que esse raio terrível caiu sobre nós vindo do extremo Norte?" Uma História Global das Incursões Vikings (séculos VIII-X)

    Autor
    Caio de Amorim Féo
    Orientador(a)
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Data de Defesa
    2022-03-28
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    261
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Leonardo Marques
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Sandro Teixeira Moita

    Resumo

    Nos últimos anos presenciamos o florescer de novas pesquisas sob o prisma da História
    Global. No que diz respeito aos estudos medievais, a abordagem ainda possui poucos
    trabalhos quando comparados com outras épocas da História. Esta dissertação busca,
    assim, contribuir com os novos estudos sobre História Global acerca da Idade Média,
    analisando especialmente as ditas incursões vikings ocorridas entre os séculos VIII e X.
    Pretende-se identificar no conjunto documental, tanto escrito quanto material, as
    estruturas mais evidentes manifestas pelas diversas incursões no globo, ou seja, sem
    pretender adentrar as especificidades de cada região. Nesse sentido, as incursões são
    abordadas como compondo um sistema estrutura, cuja manifestação exibiu diversas
    similitudes que geralmente são pouco referendadas pela historiografia em detrimento das
    especificidades regionais. A abordagem global aqui utilizada pretende demonstrar como
    as incursões foram determinantes na integração dos grupos vikings e da Escandinávia aos
    locais atingidos pelas expedições, sendo importantes no processo de construção e
    redefinição das identidades e etnicidades durante o Período Viking.




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