Dissertações e Teses
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2004-08 A Libertação Gradual e a Saída Viável: Os Múltiplos Sentidos da Liberdade pelo Fundo de Emancipação dos EscravosTítuloA Libertação Gradual e a Saída Viável: Os Múltiplos Sentidos da Liberdade pelo Fundo de Emancipação dos EscravosAutor
Fabiano DauweOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2004-08-17Nivel
MestradoPáginas
136Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergMárcia Maria Menendes MottaMartha Campos AbreuRicardo Henrique Salles
ResumoO Fundo de Emancipação de Escravos foi criado pela lei do Ventre Livre (lei n. 2040, de 28 de setembro de 1871), para libertar escravos em todos os municípios do país. Durante muito tempo o fundo foi considerado um instrumento ineficiente de libertação, em vista da pequena quantidade de escravos que libertou comparado ao total da população escrava, dos avultados recursos despendidos para isso e nas diversas fraudes a que sua aplicação foi sujeita. Este trabalho visa a discutir essa idéia e, com isso, ampliar um pouco a discussão sobre o fundo. Ao analisar com cuidado os valores envolvidos e apresentar a sua aplicação do ponto de vista de uma localidade do sul do Brasil (Desterro, hoje Florianópolis), pretendemos observar as possibilidades que o fundo de emancipação abria para a liberdade de alguns escravos, e como a sua existência interferia na sociedade escravista do final do século XIX.
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2004-08 Do Amor nas Terras do Maranhão: um estudo sobre casamento e o divórcio entre 1750 e 1850.TítuloDo Amor nas Terras do Maranhão: um estudo sobre casamento e o divórcio entre 1750 e 1850.Autor
Maria da Glória Guimarães CorreiaOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2004-08-16Nivel
DoutoradoPáginas
339Volumes
1Banca de DefesaGeorgina Silva Dos SantosJoana Maria PedroMagali Gouveia EngelMiridan Britto Knox FalciRachel SoihetSuely Gomes Costa
ResumoResultado de um olhar lançado sobre o Maranhão de 1750 a 1850, este trabalho representa uma tentativa de compreender e reconstituir normas e valores que, numa relação contraditória, orientavam a formação dos casais, como também dificultavam e até mesmo impediam que casais se formassem, atentando para tensão que se verificará entre o padrão de arranjos matrimoniais instituído, fundado num princípio de proporção e de igualdade entre os cônjuges, e um novo discurso amoroso que disseminará o ideal romântico de amor, a partir de meados do século XIX, da mesma forma verificando os conflitos que levavam os cônjuges ao divórcio, atentando para a distância entre as experiências femininas passadas e o ideal de relações entre os gêneros.
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2004-08 O Olhar de Agostinho de Hipona sobre o Império Romano Ocidental: uma abordagem semiótica da Cidade de Deus.TítuloO Olhar de Agostinho de Hipona sobre o Império Romano Ocidental: uma abordagem semiótica da Cidade de Deus.Autor
Márcia Santos LemosOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2004-08-12Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoClaudia Beltrão da RosaRegina Maria da Cunha BustamanteSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoNum plano genérico, a pesquisa proposta objetiva analisar o discurso Agostiano em sua Obra De Civitale Dei, inserido na tradição literária cristã dos séculos IV e V no Império Romano. E tenta relacionar a representação que Santo Agostinho faz das práticas pagãs e a imagem que controi das cidades - de Deus e dos Homens - com o processo de firmação da doutrina cristã e a legitimação do poder imperial, para então discutir a função da cultura escrita no estabelecimento da nova ordem - DOMINATO.
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2004-08 Velhos Atores Em Um Novo Cenário: Controle social e pobreza em Minas Gerais na passagem à modernidade (Juiz de Fora - c. 1876 - c. 1922)TítuloVelhos Atores Em Um Novo Cenário: Controle social e pobreza em Minas Gerais na passagem à modernidade (Juiz de Fora - c. 1876 - c. 1922)Autor
Jefferson de Almeida PintoOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2004-08-05Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaAnderson José Machado de OliveiraCarlos Henrique Aguiar SerraGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederGladys Sabina RibeiroVera Malaguti de Souza W. Batista
ResumoA presente dissertação busca analisar o processo de controle social da pobreza empreendido na cidade de Juiz de Fora na passagem à modernidade. Delimitamos este período a partir da crise do sistema escravista na década de 1870 até a década de 1920, quando, então, o Brasil fez cem anos de nação.Partindo de alguns elementos que compõem o cenário contemporâneo em relação à ação do Estado sobre os pobres infratores, nos deparamos com o problema histórico qu econduz nossas observações: perceber até que ponto houve rupturas definitivas ou não em relação ao controle social exercido na sociedade escravista e o que então passou a ser exercido pelo Estado republicano no período em questão.Num primeiro momento, buscamos discutir a idéia de modernidade e pobreza para acidade de Juiz de Fora. Assim, partindo de uma análise muito comum em relação a este período de se buscar um espaço público muito atrelado às transformações materiais emergentes nos principais centros urbanos do Brasil nos deparamos também com um grande contingente de pobres os quais preservavam um aorganização sócio-cultural considerada não condizente com a dita modernidade.Este momento é assinalado também pela necessidade de um controle mais eficaz sobre o espaço público. Buscaremos perceber como a legislação geral e municipal passou a tratar estas questões, bem como se deu também a ação policial que então tornava-se mais rígida neste momento em concordância com as idéias modernas de controle social já percebida no pensamento político brasileiro daquele momento. Contudo, tais medidas não resolviam o problema da pobreza. Por que isto ocorre? Vislumbramos assim, a permanência de alguns aspectos mal resolvidos em relação à administração policial e das cadeias que entravavam assim o controle social pensado em seus aspectos modernos.Por sua vez, muitos pobres não tinham outra opção senão permanecer no espaço público vivendo às custas da caridade pública. Sobre este aspecto, buscamos observar a ação ecelsiástica em um momento de separação da Igrja Católica com o Estado, assumindo, por sua vez, uma responsabilidade a ela atribuída enquanto organismo estatal na colônia ou então no Império. Na modernidade a Igreja encara o trabalho com os pobres como uma missão sagrada assumindo a sua assistência também como uma forma de se auto-afirmar frente a crescente secularização imposta na sociedade moderna. Preserva-se neste contexto, um atradição das instituições de controle social no trato em relação à pobreza.
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2004-08 A Influenza Espanhola e a Cidade Planejada: Belo Horizonte, 1918TítuloA Influenza Espanhola e a Cidade Planejada: Belo Horizonte, 1918Autor
Anny Jackeline Torres da SilveiraOrientador(a)
André Luiz Vieira de CamposData de Defesa
2004-08-05Nivel
DoutoradoPáginas
327Volumes
1Banca de DefesaAndré Luiz Vieira de CamposGilberto HochmanIsmênia de Lima MartinsMargarida de Souza NevesNara Margareth Silva de AzevedoRita de Cássia MarquesRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoO trabalho enfoca a experiência da pandemia de gripe espanhola na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, analisando,à luz das sugestões da historiografia das epidemias, os impactos operados pela moléstia no cotidiano da capital mineira, entre eles: as transformações no dia a dia da cidade, as reações das autoridades públicas e científicas, a mobilização social para o socorro às vítimas, e os aspectos culturais revelados a partir da doença. Apesar das semelhanças identificadas com a vivência da pandemia em outras cidades, assim como, de certas respostas/reações similares àquelas verificadas em outros episódios epidêmicos - o que é sugerido pela historiografia como compondo uma estrutura dramatúrgica comum aos eventos epidêmicos - a experiência mineira apresenta especificidades, dadas, entre outros, pela imagem salubre construída sobre a cidade edificada em fins do século XIX, segundo os preceitos da engenharia sanitária e da Higiene. Além de discutir a construção desse imaginário sobre Belo Horizonte, inscrito no ideal urbano e de civilização daquele período, e das proposições e abordagens historiográficas relativas aos episódios epidêmicos, o trabalho também aborda a construção e as mudanças do discurso médico sobre a própria influenza, acompanhando o processo de refinamento conceitual da moléstia0 - inserindo ai os debates fundamentados nas pesquisas bacteriológicas realizadas sobre a doença e de como os pesquisadores brasileiros participaram e se posicionaram diante deles.
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2004-07 As parcelas (in)visíveis da saúde do trabalhador: uma contribuição à história da medicina do trabalho no Brasil (1920-1950)TítuloAs parcelas (in)visíveis da saúde do trabalhador: uma contribuição à história da medicina do trabalho no Brasil (1920-1950)Autor
Anna Beatriz de Sá AlmeidaOrientador(a)
Magali Gouveia EngelData de Defesa
2004-07-12Nivel
DoutoradoPáginas
322Volumes
1Banca de DefesaAndré Luiz Vieira de CamposCarlos Machado de FreitasGilberto HochmanLuiz Otávio FerreiraMagali Gouveia EngelMarcelo Badaró MattosSonia Regina de Mendonça
ResumoO principal objetivo deste trabalho é analisar historicamente a constituição da especialidade medicina do trabalho no Brasil (1920-1950), em seus diferentes momentos históricos, nos quais os poderes políticos, as questões econômicas e sociais, os interesses de grupos e o conhecimento médico interagem com as mais diversas tradições culturais. Especialidade em construção, era, portanto, palco de incertezas e disputas por reconhecimento, autoridade e legitimidade entre indivíduos, grupos e instituições. Enfocaremos a atuaçaõ dos profissionais médicos, em especial, dos médicos do trabalho e das pricipais instituições públicas e privadas no processo de constituição do acmpo da medicina do trabalho como agentes constituintes primordiais desta nova especialidade médica e que, para tanto, atuaram em diversas instituições e utilizaram-se de diferentes meios para divulgar seu conhecimento: publicações, criação de periódicos, organização e participação em congressos, elaboração de regulamentações e de pareceres técnicos, entre outros.
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2004-06 Os Jesuítas diante de O Verdadeiro Método de Estudar: conflitos políticos e de idéias no setecentos português (c. 1740 - 1760).TítuloOs Jesuítas diante de O Verdadeiro Método de Estudar: conflitos políticos e de idéias no setecentos português (c. 1740 - 1760).Autor
Patricia Woolley Cardoso Lins AlvesOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2004-06-18Nivel
MestradoPáginas
251Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesSérgio Chahon
ResumoDiscutir os debates produzidos sobre a atuação político-pedagócica, e filosófica, dos jesuítas no século XVIII Português.
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2004-05 Os Sentidos da Desigualdade: Uma História Social da Exclusão Moral na Cultura Jurídico-Penal Brasileira - 1938/1964TítuloOs Sentidos da Desigualdade: Uma História Social da Exclusão Moral na Cultura Jurídico-Penal Brasileira - 1938/1964Autor
Rivail Carvalho RolimOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2004-05-17Nivel
DoutoradoPáginas
325Volumes
1Banca de DefesaGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederIsmênia de Lima MartinsNilo BatistaSérgio França Adorno de Abreu
ResumoAnalisar como as práticas de arbítrio e violência encetados contra as classes populares foram legitimadas e justificadas.
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2004-05 Construindo o Folclore Fluminense: Intelectuais, Educação e Política no Estado do RJ, 1949-1961.TítuloConstruindo o Folclore Fluminense: Intelectuais, Educação e Política no Estado do RJ, 1949-1961.Autor
Rui Aniceto Nascimento FernandesOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2004-05-13Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesIsmênia de Lima MartinsMaria Laura Viveiros de Castro CavalcantiMartha Campos Abreu
ResumoAnálise da constituição e difusão do culto a São Gonçalo entre as populações rurais nordestinas, no momento das medidas romanizadoras levadas a cabo pela Igreja Católica entre 1890 - 1960.
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2004-05 Memória Camponesa: Identidades e Conflitos em Terras de Café (1888-1987) Fazenda Santo Inácio, Trajano de Moraes - RJ.TítuloMemória Camponesa: Identidades e Conflitos em Terras de Café (1888-1987) Fazenda Santo Inácio, Trajano de Moraes - RJ.Autor
Marcus Ajuruam de Oliveira DezemoneOrientador(a)
Mario GrynszpanData de Defesa
2004-05-07Nivel
MestradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaFrancisco Carlos Teixeira da SilvaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMarco Antonio Mondaini de SouzaMario GrynszpanVerena Alberti
ResumoEstudo da construção, redefinição e desagregação das formas de dominação de fazendeiros fluminenses através da mobilização e luta política de ex-colonos.
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2004-05 A Construção de um Espaço para o Império Romano: Arquitetura, Monumentos e Ordenamento Espacial. Estudo de Casos: Cidade de Roma e Bretanha Romana - Século I e II d. C.TítuloA Construção de um Espaço para o Império Romano: Arquitetura, Monumentos e Ordenamento Espacial. Estudo de Casos: Cidade de Roma e Bretanha Romana - Século I e II d. C.Autor
Jorge Mario DavidsonOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2004-05-03Nivel
DoutoradoPáginas
298Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoClaudia Beltrão da RosaNeyde ThemlNorma Musco MendesRegina Maria da Cunha BustamanteSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoA presente tese de doutorado analisa as estratégias de intervenção no espaço utilizadas pelo Império Romano durante os séculos I e II d.C. para apropriar-se dos territórios conquistados, consolidar o seu espaço físico e simbólico e construir meios de comunicação entre o imperador e os súditos. Para isso temos estudado os casos da cidade de Roma e da Bretanha Romana, concedendo especial atenção à forma com que o poder central agiu na conformação do espaço, criando novas lógicas de ordenamento e utilizando a arquitetura e a arte para criar um sistema de comunicação visual poderoso e eficiente. As fontes escolhidas constituíram três corpora, dois deles compostos por documentos escritos (literários e epigráficos) e um terceiro formado por fontes materiais (arqutetônicas e arqueológicas). Em termos gerais, as fontes materiais foram privilegiadas, especialmente nos capítulos III e IV, dada a escassez de documentos, escritos para o estudo da Bretanha Romana.
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2004-04 Gentios de Corso: Os Mura no Processo de Conquista e Colonização da América Portuguesa.TítuloGentios de Corso: Os Mura no Processo de Conquista e Colonização da América Portuguesa.Autor
Leonardo Guimarães Vaz DiasOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2004-04-15Nivel
MestradoPáginas
127Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Perrone-moisésMaria Regina Celestino de AlmeidaRonald José Raminelli
ResumoProcesso de conquista da Amazônia; conflitos inter étnicos; demarcação de fronteiras; conflitos entre os Mura, os Portugueses e outras etnias.
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2004-04 A construção da cultura fotográfica: Imagens da Imigração no Sul do Brasil.TítuloA construção da cultura fotográfica: Imagens da Imigração no Sul do Brasil.Autor
Ivo Dos Santos CanabarroOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2004-04-13Nivel
DoutoradoPáginas
314Volumes
1Banca de DefesaCeleste Maria Baitelli Zenha GuimarãesEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsMaria Inez TurazziPaulo Knauss de Mendonça
ResumoAtravés da leitura e interpretação de vários elementos de expressiva coleção fotográfica de imigrantes no sul do Brasil, procura-se recuperar a dimensão sócio cultural de vivência destes imigrantes, adentrando em seu cotidiano e relacionando-o com o contexto da Região.
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2004-03 A Guerra do Pós-Guerra: O Cinema Norte-Americano e a Guerra do Vietnã.TítuloA Guerra do Pós-Guerra: O Cinema Norte-Americano e a Guerra do Vietnã.Autor
Luciano Pires MesquitaOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2004-03-30Nivel
MestradoPáginas
108Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusPaulo Knauss de MendonçaSidnei José Munhoz
ResumoBusca-se a partir da análise do cinema sobre a guerra investigar os elementos do debate político e ideológico sobre o conflito nos Estados Unidos após o mesmo.
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2004-03 Os Crimes das Mulheres: Aborto e Infanticídio no Direito na Passagem à Modernidade no Brasil - 1890 /1916.TítuloOs Crimes das Mulheres: Aborto e Infanticídio no Direito na Passagem à Modernidade no Brasil - 1890 /1916.Autor
Fabiana Cardoso Malha RodriguesOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2004-03-26Nivel
MestradoPáginas
176Volumes
1Banca de DefesaClara Maria de Oliveira AraújoGisálio Cerqueira FilhoGizlene NederRachel Soihet
ResumoEstudo do processo de construção da idéia de indivíduo-feminino, tendo em vista a disciplina e o controle da sexualidade feminina presentes nas ideologias jurídicas na passagem à modernidade brasileira no período de 1890 a 1916.
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2004-03 O Integralismo e a Questão Racial. A Intolerância Como Princípio.TítuloO Integralismo e a Questão Racial. A Intolerância Como Princípio.Autor
Natalia Dos Reis CruzOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2004-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
281Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherFrancisco Carlos Teixeira da SilvaJoão Fábio BertonhaMárcia Maria Menendes MottaSonia Regina de Mendonça
ResumoO presente trabalho tem por objetivo analisar as especificidades do racismo integralista, levando-se em conta o posicionamento da Ação Integralista Brasileira em relação ao debate sobre a questão racial travado pelos principais teóricos do período, época em que o problema das raças era uma das preocupações centrais daqueles que pensavam o futuro do Brasil enquanto nação. Nesse sentido, abordo a forma como o racismo integralista é construído, os princípios que defende, a relação destes princípios como o projeto de nação em perspectiva e os fatores que condicionam a construção deste racismo específico. Dessa forma, é possível diferenciar o racismo integralista do racismo nazista: o primeiro é baseado na idéia de exclusão pela integração, dentro de uma proposta de miscigenação racial e étnica; e o segundo baseia-se na exclusão pela separação das raças e culturas. O trabalho trata também da influência dos valores cristãos na conformação do racismo integralista e sua idéia de comunhão de raças e culturas, analisando duas formas de manifestação do racismo na doutrina do sigma: o antigermanismo e o anti-semitismo.
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2004-03 A Aldeia do Mal: O Morro da Favela e a Construção Social das Favelas Durante a Primeira RepúblicaTítuloA Aldeia do Mal: O Morro da Favela e a Construção Social das Favelas Durante a Primeira RepúblicaAutor
Rômulo Costa MattosOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2004-03-25Nivel
MestradoPáginas
273Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusGladys Sabina RibeiroMarcos Alvito Pereira de SouzaMargarida de Souza Neves
ResumoTrata-se da discussão sobre a construção social da Favela, durante a Primeira República, período em que ocorreu o seu processo de consolidação na cidade do Rio de Janeiro. A representação do Morro da Favela na imprensa carioca, entre 1901 e 1927 é o objeto específico do trabalho. Neste é posssibilitado o entendimento da substantivação da palavra favela. Ou seja, como o termo, antes exclusivamente associado ao Morro da Favela, se generalizaou, na década de 1920, assumindo uma nova forma, substantivada e com F minúsculo.
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2004-03 O Governo da Cidade:Elites Locais e Urbanização em Niterói (1835-1890)TítuloO Governo da Cidade:Elites Locais e Urbanização em Niterói (1835-1890)Autor
Maristela Chicharo de CamposOrientador(a)
Humberto Fernandes MachadoData de Defesa
2004-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
303Volumes
1Banca de DefesaHumberto Fernandes MachadoIsmênia de Lima MartinsLana Lage da Gama LimaMárcia Maria Menendes MottaMarieta de Moraes FerreiraPaulo Knauss de MendonçaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoAnálise das relações entre o poder local e a implementação dos Planos Urbanísticos para a Vila Real da Praia Grande (Niterói) - 1820-1840.
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2004-03 Partido Político ou Bode Expiatório: Um Estudo Sobre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA)TítuloPartido Político ou Bode Expiatório: Um Estudo Sobre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA)Autor
Lucia GrinbergOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2004-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
338Volumes
1Banca de DefesaAlzira Alves de AbreuAngela Maria de Castro GomesDaniel Aarão Reis FilhoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaLeôncio Martins Rodrigues Netto
ResumoEsta tese analisa a trajetória da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido político brasileiro que atuou entre os anos de 1966 e 1979. Após a abertura política, a imagem da Arena como personificação do ridículo foi fortemente incorporada ao senso comum. Mas a Arena não existiu como entidade abstrata, e sim como o resultado de práticas de milhares de pessoas em todo o território nacional: eleitores, simpatizantes, militantes e políticos. Este estudo procura identificar a visão dos arenistas a respeito dos desdobramentos do movimento de 1964 no campo político, mostrando a diversidade de posições políticas no interior do partido. A Arena tanto atuou como um partido político, considerando as peculiaridades das atividades políticas em regime militar; como foi transformada, através de operações de memória, em um bode expiratório, a partir da transição para um regime democrático.
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2004-03 A construção da identidade étnica judaica em I e II MacabeusTítuloA construção da identidade étnica judaica em I e II MacabeusAutor
Leandro Carrari de OliveiraOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2004-03-04Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEdgard Leite Ferreira NetoManoel Bouzon GarciaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoA dissertação está centrada no estudo dos livros bíblicos de I e II Macabeus, dos quais pretendemos fazer uma leitura sob o crivo da etnicidade. Para tanto, a análise dos projetos identitários elaborados pelos judeus como respostas à penetração da cultura helenística na Judéia do segundo século a. C. As hipóteses defendidas são as seguintes: 1 - as questões manifestadas ao longo de I e II Macabeus estão pautadas em torno da questão da identidade judaica; 2 - pode-se perceber, nestes dois livros, a existência de dois grandes projetos identitários na comunidade judaica: um mais próximo e um mais distante das práticas helenísticas.
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2004-02 A Luta Pela Terra Contra as Forças das Águas: A Ação dos Atingidos Pela Construção da Barragem de Salto CaxiasTítuloA Luta Pela Terra Contra as Forças das Águas: A Ação dos Atingidos Pela Construção da Barragem de Salto CaxiasAutor
Eder MenezesOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2004-02-18Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesFlávio Dos Santos GomesGladys Sabina Ribeiro
ResumoEste estudo tem como objetivo dar a conhecer as práticas desenvolvidas pela população atingida pela construção da Usina Hidroelétrica de Salto Caxias, na busca de garantir através da organização a indenização das terras alagadas e a organização de um reassentamento planejado visando garantir sua identidade e raízes culturais.Esta ação deu-se na região oeste do Paraná, no períoddo correspendente aos anos de 1987-2000.
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2004-02 Imagens e Evidências: a Missão Francesa, a Academia Imperial de Belas Artes e a Identidade Monárquica na Cidade do Rio de Janeiro do Século XIX.TítuloImagens e Evidências: a Missão Francesa, a Academia Imperial de Belas Artes e a Identidade Monárquica na Cidade do Rio de Janeiro do Século XIX.Autor
Rosana Costa Ramalho de CastroOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2004-02-10Nivel
DoutoradoPáginas
247Volumes
1Banca de DefesaAngela Azevedo Silva Balloussier Ancora da LuzGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesJosé Maurício Saldanha ÁlvarezRonald José RaminelliRosza Wigdorowicz Vel Zoladz
ResumoEstudo do estilo neoclassico introduzido na cidade do Rio de Janeiro a partir da chegada da missão francesa, tornado público por meio dos cenários de rua, da Academia Imperial de Belas Artes, dos salões da Academia, das medalhas, esculturas, e retratos - pintados e esculpidos - pelos preofessores e alunos da Academia.O trabalho compreende a presença dos referidos elementos simbólicos na cidade como signos que se perpetuam como elementos Kitsch, deixando de ser assimilados como elementos estéticos para serem adquiridos em produtos com conotação de ascenção social.
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2004-02 Ecos da Política: A Capital Federal (1892 - 1902).TítuloEcos da Política: A Capital Federal (1892 - 1902).Autor
Marcelo de Souza MagalhãesOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2004-02-05Nivel
DoutoradoPáginas
228Volumes
1Banca de DefesaAmérico Oscar Guichard FreireAngela Maria de Castro GomesKarina KuschnirMaria Clementina Pereira CunhaMaria de Fátima Silva Gouvêa
ResumoEsta tese tem por objetivo compreender os significaods do Fazer Política na capital da república na virada para o século XX, através da análise das relações cotidianas entre os prefeitos, os intendentes - similares aos atuais veradores - e os habitantes da cidade. Nele, parte-se da hipótese de que todos os atores estudados participam do campo político-iunstitucional carioca.O recorte cronológico da pesquisa vai desde 1892, quando da promulgação da Lei Orgânica do Distrito Federal, até 1902, período imediatamente anterior ao funcionamento da política dos estados.As principais fontes utilizadas foram produzidas pelos poderes municipais: as mensagens dos prefeitos; os projetos de lei formulados pelo Conselho Municipal; os vetos e os decretos; os requerimentos, os abaixo-assinados, as representações e as petições de habitantes da cidade. Os periódicos cariocas e as imagens visuais presentes na Revista Ilustrada consistem em fontes trabalhadas menos intensamente ao longo da pesquisa e do texto final.Tomando como centro da análise o poder legislativo municpal, o texto procura as significações do que se chama fazer política através de dois eixos: o da interface entre os intendentes e o prefeito do Distrito Federal e o da interface entre os intendentes e os habitantes da cidade
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2003-12 Dimensões da Vida Musical no Rio de Janeiro: de José Maurício a Gottschalk e Além, 1808 - 1889.TítuloDimensões da Vida Musical no Rio de Janeiro: de José Maurício a Gottschalk e Além, 1808 - 1889.Autor
Carlos Eduardo de Azevedo E SouzaOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2003-12-15Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEduardo SilvaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesJosé Costa D'assunção BarrosRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoO primeiro objetivo deste trabalho foi analisar a atividade da Capela Real e Imperial do Rio de Janeiro, criada por D. Joáo VI, em 1808, segundo o modelo da Capela Real de Lisboa, e que, durante seus mais de oitenta anos de existência, constituiu uma das principais instituições musicais do Brasil. Ao abrigar um coro e uma orquestra permanentes, ela representou a primeira experiência no país de conjuntos musicais estáveis mantidos pelo Estado. Graças a informações inéditas, obtidas através de pesquisa em arquivo, procurou-se revelar a atuação dos músicos e dos mestres-de-capela responsáveis por essa produção musical da principal igreja do Brasil no século XIX.Em segundo lugar, atentou-se, sobretudo já no segundo reinado, para as atividades operísticas e de concerto. Durante esse período, o Ro de Janeiro asistiu à apresentação de virtuoses internacionais, como Thalberg e Gottschalk, de cantores célebres, como Rosine Stoltz e Enrico Tamberlik, e de diversas companhias operísticas, que asseguraram uma intensa vida musical em certos momentos. Além disso, socedades privadas as mais variadas organizavam recitais e bailes, com a participação de profissionais e de amadores, criando um amplo espaço para a atividade dos músicos, muitos imigrantes, como o português Arthur Napoleão.Com a criação de um conservatório por Francisco Manoel da Silva, de iniciativas para desenvolver uma produção musical nacional e de uma aividade editorial bastante intensa, esboçou-se, assim, a criação de um campo profissional para a música. No entanto, o movimento não decolou, permanecendo as atividades musiciais de caráter artístico apenas uma marca de distinção para as reduzidas elites do império.
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2003-12 Nefertiti: sacerdotisa, deusa e faraó. Androginia e poder nas imagens de AmarnaTítuloNefertiti: sacerdotisa, deusa e faraó. Androginia e poder nas imagens de AmarnaAutor
Anna Cristina Ferreira de SouzaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2003-12-09Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAndré Leonardo ChevitareseCiro Flamarion Santana CardosoSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoTendo por base o reinado do faraó Akhenaton que ocorreu por volta de 1352-1336 a.C., a presente pesquisa buscou analisar as imagens de Nefertiti na arte de Amarna, observando as relações entre a androginia presente nestas e o elevado status atingido pela rainha. O estudo apresenta um panorama sobre a XVII dinastia, abordando resumidamente, os principais aspectos de cada reinado. Analisa especificamente o reinado de Akhenaton, enfocando as características de sua reforma político-religiosa. Mostra os preceitos da arte canônica egípcia e da arte amarniana, deixando por último a análise das imagens da rainha. A partir da catalogação de 32 imagens, foi possível verificar que Nefertiti aparece, basicamente, assumindo funções distintas em três contextos sociais, seja no aconchego familiar, nos rituais de culto ao Atôn ou no cenário político. Ao exercer funções sacerdotais observa-se que a rainha assume uma função equivalente a de Esposa do Deus. Ao ser retratada com a família, a maioria das cenas a relacionam à deusa encarnada. Por fim, ao ser mostrada usando parâmetros típicos de faraó e em postura comum à iconografia dos reis, Nefertiti se iguala a Akhenaton e atinge o mais alto posto da hierarquia monárquica egípcia, o de faraó.