Thèses
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1990-12 Os Vassalos D‘el Rey nos Confins da Amazônia - A Colonização da Amazônia Ocidental (1750 - 1798).TítuloOs Vassalos D‘el Rey nos Confins da Amazônia - A Colonização da Amazônia Ocidental (1750 - 1798).Autor
Maria Regina Celestino de AlmeidaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1990-12-14Nivel
MestradoPáginas
301Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoJoão Pacheco de Oliveira FilhoMaria Yedda Leite Linhares
ResumoDescreve a analisa a formação da sociedade colonial na Amazônia ocidental do século XVIII. As missões religiosas iniciaram o processo de ocupação portuguesa da região, distribuindo os índios em aldeias missionárias para em seguida serem empregados como mão-de-obra pela Coroa e pelos colonos.A partir de 1750, a política pombalina iniciou a colonização sistemática da região, criando a Capitania do Rio de Negro e transformando as antigas aldeias missionárias em vilas portuguesas. Seu principal objetivo era garantir a soberania do território para a Coroa, promovendo o povoamento e o desenvolvimento agrícola e comercial. Tais objetivos esbarravam com a realidade econômica e cultural da região.Através de um exaustivo trabalho com fontes primárias, procura-se caracterizar e analisar o resultado prático dessa política de colonização.
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1990-12 O Mundo como uma Chanchada: Cinema e Imaginário das Classes Populares na Década de 50.TítuloO Mundo como uma Chanchada: Cinema e Imaginário das Classes Populares na Década de 50.Autor
Rosangela de Oliveira DiasOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1990-12-14Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoJoão Luiz VieiraRachel Soihet
ResumoTrata-se de estudo da chanchada como uma das mais expressivas produções cinematográficas dos anos 50, ligada ao imaginário urbano e aos segmentos de trabalhadores e operários. Conclui-se que longe de construir material alienante ou de manipulação política, a chanchada é uma forma de expressão que se refere à mundivisão de classes populares, com grandes penetração. Trabalhou-se com o acervo da Cinemateca do Museu de Arte Moderna, do IBAC e da Fundação Cinema Brasileiro, tendo-se enfatizado o Rio de Janeiro, local de base de grande parte da produção na década de 50, apogeu da chanchada.
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1990-12 Mulher, Ofício e Missão: Os Mundos do Feminino nos Romances de Machado de Assis e Aluísio Azevedo.TítuloMulher, Ofício e Missão: Os Mundos do Feminino nos Romances de Machado de Assis e Aluísio Azevedo.Autor
Ana Maria Bandeira de Mello MagaldiOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1990-12-10Nivel
MestradoPáginas
280Volumes
1Banca de DefesaIlmar Rohloff de MattosMargarida de Souza NevesRachel Soihet
ResumoAnalisa as imagens de mulher presentes no romances de Machado de Assis e de Aluísio Azevedo. Produto socialmente localizados, embora também possuíssem sua face artística, os romances de ambos os autores inserem-se, segundo a autora, num importante momento vivido pela sociedade do Rio de Janeiro: a virada do século XIX para o XX. Nesta fase, na qual se percebe a lenta imposição de uma lógica burguesa, observa-se a presença de uma nítida tendência modernizadora que, no entanto, se estabelecia de maneira a dotar de novas formas as antigas estruturas econômico- sociais do país. No interior deste quadro em que referenciais de progresso e civilização mostram-se presentes, a autora observa a construção de novas concepções sobre a vida familiar e sobre o universo feminino. Estas novas idéias, gerando modelos, indicando comportamentos, assim como dotadas de um suposto conteúdo de cientificidade, assumem um lugar de destaque no mundo intelectual da época, no interior do qual se situam os romances em questão. Comunicando-se de forma diversa com esses padrões e modelos, os romances de Machado de Assis e de Aluísio Azevedo, defende Ana Maria Magaldi, expressam duas visões contrastante acerca dos mundos do feminino de seu tempo.
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1990-12 Cidade, Capital e Poder: Políticas Públicas e Questão Urbana na Velha Manchester Mineira.TítuloCidade, Capital e Poder: Políticas Públicas e Questão Urbana na Velha Manchester Mineira.Autor
Sônia Regina MirandaOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1990-12-04Nivel
MestradoPáginas
324Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsMauricio de Almeida Abreu
ResumoApós a identificação de sua contemporaneidade, a autora discute as raízes históricas da configuração urbana de Juiz de Fora a partir do momento em que, após o advento da República, o poder público passou a ter atribuições legislativas e a intervir no espaço urbano com a formulação de políticas públicas. Demonstra que no cenário de transição de uma cidade pré-capitalista para uma cidade capitalista, o controle das formas de trabalho alternativas, bem como a eliminação das práticas de auto-abastecimento, adquirem particular significação. Busca analisar também as transformações capitalistas processadas no cenário urbano local. Por último, indica as principais representações relativas ao controle moral da população no espaço urbano e como tais representações se constituíram em um projeto de modernização social, ainda que apenas a nível retórico, pelos diferentes governos constituídos, com ênfase especial ao pós 30.
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1990-11 O Brasil dos Outros. (Repensando nosso Exotismo)TítuloO Brasil dos Outros. (Repensando nosso Exotismo)Autor
Sandra Sybila FontenelleOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1990-11-08Nivel
MestradoPáginas
110Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoQuestiona, a partir da chamada literatura dos viajantes, a construção de uma mentalidade européia que caracteriza o Brasil como um país exótico. Na historiografia brasileira, defende a autora, essa literatura - que inclui centenas de livros escritos por estrangeiros (naturalista, artistas, aristocratas, aventureiros, negociantes, mulheres) que percorreram o Brasil ao logo do século XIX - oferece ao historiador das idéias um vasto material de estudo.
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1990-10 O Império dos Miasmas (A Academia Imperial de Medicina, 1830 - 1850).TítuloO Império dos Miasmas (A Academia Imperial de Medicina, 1830 - 1850).Autor
Lorelai Brilhante KuryOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1990-10-01Nivel
MestradoPáginas
164Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoIlmar Rohloff de MattosMargarida de Souza Neves
ResumoEstudo da concepção de natureza e de clima brasileiros veiculada pela Academia Imperial de Medicina, entre 1830 e 1850. Segundo a autora, o discurso da Academia apresenta uma dualidade valorativa, ao mesmo tempo exaltando a exuberância do clima tropical e defendendo a malignidade e a insalubridade desse clima. Essa polarização, afirma a pesquisadora, refere-se à concepção romântica da natureza brasileira. Concepção esta que alicerçava o ideal de criação de uma nação, difundido pela classe senhorial, quando da construção do Estado Imperial. E que também se relacionava com as teorias médicas e miasmáticas vigentes na época. Considerava-se, então, como sociedade civilizada a de clima temperado. O equilíbrio entre essas duas posturas com relação ao clima e à natureza do Brasil define-se pela defesa das Luzes da Civilização, apoiada na autoridade da ciência, como único mecanismo capaz de evitar a manifestação das perversidades naturais do clima tropical. E de tornar úteis e aproveitáveis as vantagens, também naturais, do país.
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1990-07 A Persistência das Idéias e das Formas (Um Estudo sobre a Obra de Tomás Antônio Gonzaga).TítuloA Persistência das Idéias e das Formas (Um Estudo sobre a Obra de Tomás Antônio Gonzaga).Autor
Ronald Polito de OliveiraOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1990-07-16Nivel
MestradoPáginas
275Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconRonaldo VainfasVânia Leite Fróes
ResumoAnalisa a obra de Tomás Antônio Gonzaga - o Tratado de Direito Natural, as Cartas Chinesas, Marília de Dirceu e outros poemas - procurando delimitar suas inter-relações. A comparação dos textos do autor, entre si e com o quadro geral das idéias e da literatura em Portugal e no Brasil da época, visa indicar os aspectos tradicionais e modernos inerentes à obra de Tomás Antônio Gonzaga, bem como a permanência e a mudança deste aspectos no interior de cada texto e entre os mesmos. Busca-se delimitar, desta forma, uma unidade de sentido para a obra, expressa, sobretudo, segundo o autor, em sua orientação basicamente tradicional no que diz respeito às suas opções teológicas, filosóficas, científicas, políticas e sociais.
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1990-06 Família e Transição: Famílias Negras em Paraíba do Sul (1872 - 1920).TítuloFamília e Transição: Famílias Negras em Paraíba do Sul (1872 - 1920).Autor
Ana Maria Lugão RiosOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1990-06-11Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Yedda Leite LinharesNancy Priscilla Smith Naro
ResumoNovos temas visitam atualmente o trabalho dos historiadores da escravidão, tais como as atividades autônomas dos escravos, a família e os grupos de convívios, as organizações, o cotidiano, a resistência etc. Percebe-se que a preocupação que permeia o estudo de tais temas é a recuperação do escravo como personagem, sujeito da História. Através da pesquisa nos registros paroquial e civil e na matrícula de escravos constata-se, na área abrangida pelo estudo, que: apesar das dificuldades, as famílias escravas se formam e entendem seus laços a outras famílias de escravos; este movimento, no tempo, cria nas fazendas maiores e mais estáveis, uma configuração demográfica diferente daquela considerada ideal para a Plantation, através do compadrio, os escravos criam laços, aqui considerados como de parentescos fictícios, que unem as famílias entre si formando comunidades; após a abolição os libertos que permanecem como lavradores na região apresentam um quadro familiar bastante completo, onde a figura do pai e dos avós paternos e maternos é freqüente; o compadrio para os libertos muitas vezes demonstra a importância dos laços de uma experiência comum de transição para a liberdade; no pós-abolição, a continuidade da família e da comunidade de lavradores negros está intimamente relacionada às formas de acesso e à estabilidade na terra.
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1990-05 Terra e Povoamento na Implantação da Lavoura Cacaueira no Espírito Santo. Um Estudo de Caso: Linhares (1900 - 1930).TítuloTerra e Povoamento na Implantação da Lavoura Cacaueira no Espírito Santo. Um Estudo de Caso: Linhares (1900 - 1930).Autor
Maria Cilda Soares da CostaOrientador(a)
Sônia Bayão Rodrigues VianaData de Defesa
1990-05-21Nivel
MestradoPáginas
245Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosCiro Flamarion Santana CardosoSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoO Município de Linhares, no Estado do Espírito Santo, encravado no Vale do Rio Doce, constituiu-se numa fronteira agrícola aberta à expansão de culturas e de homens, desde sua fundação, no século XIX. Entretanto, sua ocupação sistematizada intensificou-se somente nas três primeiras décadas do século atual. A vastidão de suas terras, congregando relevos e climas específicos, possibilitou a cultura do café em vastas áreas do seu território. Em virtude de condições ecológica favoráveis, o trecho do Baixo Rio Doce, principalmente na direção de Linhares para a foz, tornou-se reduto da cacauicultura. Esta dissertação pretende detectar os mecanismos de implantação da lavoura de cacau, neste recorte especial, no período de 1900-1930.
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1990-01 A Noção de Civilização na União dos Construtores do Império (A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: 1838 - 1850/60).TítuloA Noção de Civilização na União dos Construtores do Império (A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: 1838 - 1850/60).Autor
Heloisa Maria Bertol DominguesOrientador(a)
Afonso Carlos Marques Dos SantosData de Defesa
1990-01-25Nivel
MestradoPáginas
197Volumes
1Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosFrancisco José Calazans FalconLuiz de Castro Faria
ResumoO Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, criado em 1838, tinha como objetivo fazer a história do Brasil, para assentar as bases da nacionalidade, defende a autora. E a sua Revista funcionou como um veículo das idéias dos sócios da instituição, acrescenta. O discurso sobre índios, cuja incidência era forte na instituição, aparece sob a forma de um debate a respeito da construção da história em função do nacional. Este discurso constitui-se num sistema ideológico orientado - do ponto de vista simbólico - pela noção de civilização e - sob o aspecto não-simbólico - articulava-se à conjuntura vivida pelos agentes. A noção de civilização. esclarece a pesquisadora, nasceu da filosofia das Luzes e o valores que a formaram dividiram os autores quanto às questões da escravidão, do povoamento do interior, enfim, da manutenção da unidade interna e da autonomia do país frente aos demais Estados. Da necessidade de construir o Império sob uma ordem diferente surgiu a possibilidade de civilizar os índios, tornando-os parte da Nação. Tal possibilidade, conclui, alinharia os agentes do discurso em lados opostos: alguns pugnando pela representação do índio como símbolo nacional e outros rechaçando essa proposta.
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1990-01 Os Trabalhadores Gráficos do Rio de Janeiro: Luta e Organização (1926 - 1945).TítuloOs Trabalhadores Gráficos do Rio de Janeiro: Luta e Organização (1926 - 1945).Autor
Paulo Cesar Azevedo RibeiroOrientador(a)
Almir Chaiban El-karehData de Defesa
1990-01-18Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaAlmir Chaiban El-karehDaniel Aarão Reis FilhoEulália Maria Lahmeyer LoboLeandro Augusto Marques Coelho Konder
ResumoTem como objetivo a análise das organizações sindicais dos gráficos da cidade do Rio de Janeiro entre 1930 e 1945, quando suas estratégias de luta estão condicionadas pela reordenação jurídico-política do Estado brasileiro - que criava os instrumentos adequados de dominação para a acumulação capitalista industrial. Apresenta-se como contribuição para a compreensão das transformações dos movimento operário e sindical do período.
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1989-11 A Coluna Prestes.TítuloA Coluna Prestes.Autor
Anita Leocadia PrestesOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1989-11-29Nivel
DoutoradoPáginas
775Volumes
3Banca de DefesaCarlos Guilherme MottaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco IglésiasHamilton de Mattos MonteiroMaria Yedda Leite Linhares
ResumoFaz uma apreciação sucinta da crise da República Velha, desencadeada no primeiro pós-guerra, e mostra que o Tenentismo resultou dessa crise, representando, nas condições da década de vinte, a revolta possível contra o sistema político de dominação exercido pelos grupos aligárquicos comprometidos com a política do café com leite. Demonstra que o Tenentismo, não obstante sua feição militar, não foi um movimento militarista - ou seja, que visaria apenas objetivos da corporação militar -, mas adquiriu características de movimento político e social, de proporções nacionais, que empolgou amplos setores oligárquicos dissidentes, das camadas médicas urbanas e, inclusive, da classe operária das cidades, assim como da opinião pública, através da imprensa oposicionista, e do Conpresso Nacional. A pesquisa da Coluna Prestes permite caracterizá-la como o episódio culminante do Tenentismo, sendo que, devido às suas peculiaridades, transforma-se numa organização militar com características populares, o que a distinguiu essencialmente dos demais movimentos tenentistas. Revela-se ainda que a Coluna Prestes contribuiu decisivamente para abalar os alicerces da República Velha e para o estabelecimento de novas formas de dominação. Isto aconteceria em outubro de 1930, com a vitória da chamada Revolução de 30.
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1989-11 Cidade Capital: Abastecimento e Manifestações Sociais no Rio de Janeiro (1890 - 1945).TítuloCidade Capital: Abastecimento e Manifestações Sociais no Rio de Janeiro (1890 - 1945).Autor
Carlos Fico da Silva JúniorOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1989-11-23Nivel
MestradoPáginas
297Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEulália Maria Lahmeyer LoboVictor Vincent Valla
ResumoAnalisa as manifestações dos trabalhadores assalariados urbanos e suas relações com as crises do sistema de abastecimento da cidade do Rio de Janeiro entre 1890 e 1945. Procura comprovar que, no período, tais manifestações se expressam em grau crescente - embora não linear - de aprimoramento político.O autor adota, como princípio metodológico fundamental, a qualificação do nível de consciência da classe trabalhadora. Tal princípio leva em consideração apenas aspectos estruturais da economia, como também aqueles relativos à organização e à mobilização político-sociais. Consideram-se ainda os que dizem respeito à instrumentalização ideológica operada pelos setores sociais dominantes.
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1989-10 Tristão Incorrigível Liberal - Notas Para Uma Biografia Política de Alceu Amoroso Lima.TítuloTristão Incorrigível Liberal - Notas Para Uma Biografia Política de Alceu Amoroso Lima.Autor
Jaury Nepomuceno de OliveiraOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
1989-10-03Nivel
MestradoPáginas
233Volumes
1Banca de DefesaLeandro Augusto Marques Coelho KonderLuiz Carlos SoaresVânia Leite Fróes
ResumoProcura traçar uma biografia política do escritor católico Alceu Amoroso Lima, no período, através da análise dos livros e artigos do escritor , investigando as principais fases de sua trajetória intelectual, que mudou consideravelmente de um conservadorismo inicial para o liberalismo de seus últimos anos de vida. A experiência inicial de Amoroso Lima no campo da crítica literária (anos 1920) é mostrada sinteticamente. Em segundo lugar, focaliza-se seu compromisso com o catolicismo conservador dos anos 30. Em terceiro lugar, assinala sua transição gradual para o liberalismo (dos anos 1940 ao início dos anos 1960). Por fim, a análise concentra-se na adesão clara por parte de Amoroso Lima às idéias liberais.
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1989-09 Crise e Resistência no Escravismo Colonial.TítuloCrise e Resistência no Escravismo Colonial.Autor
Théo Lobarinhas PiñeiroOrientador(a)
Ana Maria Dos SantosData de Defesa
1989-09-04Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosMaria Yedda Leite LinharesSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoAnalisa a relação entre a resistência escrava e a crise colonial. Tem como suporte para a pesquisa os Municípios de Valença e Vassouras, no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro, na última década da escravidão no Brasil. O autor adverte não se tratar de um estudo caso. Variadas fontes primárias são utilizadas, como relatórios oficiais, correspondências entre autoridades, relatos e crônicas. Avalia o impacto da luta escrava sobre a reprodução do escravismo colonial. A análise das condições materiais da reprodução escravista busca, a partir da verificação do movimento financeiro das fazendas, observar a possibilidade de manutenção da exploração do trabalho escravo. Atenta para a submissão do cativo e o desgaste progressivo das condições dos senhores em manter as relações escravistas. O fim do tráfico é dado importante desta análise, adverte o autor, porque implica uma mudança qualitativa do impacto da luta escrava na sociedade escravista. Analisa as diversas formas de resistência, considerando sua relação com a superação do trabalho escravo; ou seja, procurando identificar aquelas que atingem mais efetivamente a reprodução escravista colonial.
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1989-09 Trabalhadores do Brasil - A Cultura Política Popular no Primeiro Governo Vargas (1930 - 1945).TítuloTrabalhadores do Brasil - A Cultura Política Popular no Primeiro Governo Vargas (1930 - 1945).Autor
Jorge Luiz FerreiraOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1989-09-01Nivel
MestradoPáginas
158Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesRachel SoihetRonaldo Vainfas
ResumoO trabalho que o regime inaugurado por Getúlio Vargas em 1930 e construído a partir de um golpe político-militar - e portanto carente de legitimidade, disseminou por toda a sociedade uma produção de cunho político e cultural que afirmava a necessidade histórica do novo Governo. O autor procura responder às seguintes questões: como a política pública implementada pelo Estado repercutiu entre os trabalhadores e qual a resposta que ele obteve? Teriam o operariado, o desempregado e o assalariado reproduziu exatamente o que pregava a doutrina oficial?
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1989-08 Polícia e Justiça de Mãos Dadas: A Conferência Judiciária Policial de 1917.TítuloPolícia e Justiça de Mãos Dadas: A Conferência Judiciária Policial de 1917.Autor
Pedro TórtimaOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1989-08-31Nivel
MestradoPáginas
267Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoEulália Maria Lahmeyer LoboVictor Vincent Valla
ResumoEstuda a Conferência Jurídica-Policial realizada no Rio de Janeiro de maio a agosto de 1917, encontro este que visava promover uma aproximação efetiva entre os poderes judiciário e o policial, bem como traçar uma estratégia estatal para a manutenção da ordem na então capital federal. O autor procura demonstrar a modernização do aparelho repressivo do Estado. E também as forças de controle da sociedade civil.
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1989-08 O Improviso da Civilização - A Nação Republicana e a Construção da Ordem Social no Final do Século XIX.TítuloO Improviso da Civilização - A Nação Republicana e a Construção da Ordem Social no Final do Século XIX.Autor
Edgard Leite Ferreira NetoOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1989-08-16Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaIlmar Rohloff de MattosLeandro Augusto Marques Coelho KonderMargarida de Souza Neves
ResumoDemonstra como a Abolição da Escravatura, em 1888, proporcionou uma significativa transformação das relações sociais no Brasil. A construção de uma nova dimensão de nacionalidade adequou, a partir da visão da classe dominante, a necessária transformação do entendimento da sociedade com a reconstrução da hierarquias sociais. Mostra que a criação de símbolos e a celebração pública da nação disseminaram, sob a forma de uma alienação religiosa - compreendida na concepção de Maurice Godelier, os princípios dessa nacionalidade no conjunto da sociedade.
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1989-07 Um Mundo ao Avesso - Um Ensaio Sobre Cultura Popular e Condição Feminina no Rio de Janeiro da Virada do Século (1880 - 1920).TítuloUm Mundo ao Avesso - Um Ensaio Sobre Cultura Popular e Condição Feminina no Rio de Janeiro da Virada do Século (1880 - 1920).Autor
Maria Paula Nascimento AraújoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1989-07-13Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMargarida de Souza NevesRachel Soihet
ResumoEstudo da História do Rio de Janeiro no período, procurando oferecer mais uma perspectiva de análise sobre este momento de transição das relações de trabalho no Brasil. Tem como principal questão a formação da classe trabalhadora e suas formas de resistência frente ao controle do Estado.
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1989-05 Pelas Bandas D‘ Além. Fronteira Fechada e Arrendatários - Escravistas Em Uma Região Policultora (1808 - 1888).TítuloPelas Bandas D‘ Além. Fronteira Fechada e Arrendatários - Escravistas Em Uma Região Policultora (1808 - 1888).Autor
Marcia Maria Menendes MottaOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1989-05-09Nivel
MestradoPáginas
197Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Yedda Leite LinharesNancy Priscilla Smith Naro
ResumoAnálise de uma área produtora de alimentos para o mercado interno, constituída por freguesias rurais do antigo município de Niterói, no recôncavo da Guanabara, entre 1808, ano da chegada da Corte portuguesa ao Brasil, e 1888, no da Abolição. A vinda da Corte e o subseqüente aumento da população do Rio de Janeiro tornaram o abastecimento um grave problema e permitiram a revitalização da região estudada, anteriormente produtora de cana-de-açúcar, graças ao estímulo dado à policultura. O estudo procura demonstrar que numa região próxima ao mercado consumidor e de ocupação antiga - com fronteira fechada - o monopólio da terra é um dos elementos explicativos das hierarquias sócio-econômicas historicamente constituídas. Busca compreender a maneira pela qual os proprietários fundiários consolidaram seu poder através do controle dos portos locais e da comercialização, pondo em prática um sistema de arrendamentos de parcelas a pequenos produtores sem terra, também possuidores de escravos. Utiliza extensas fontes primárias de natureza cartorária e judiciária, demográficas, relatos de viajantes e memórias.
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1989-01 Ego e Outro: Uma Apreeensão do Corpo - O Masculino e o Feminino no Discurso Médico de Medicina do Rio de Janeiro (1838 - 1887).TítuloEgo e Outro: Uma Apreeensão do Corpo - O Masculino e o Feminino no Discurso Médico de Medicina do Rio de Janeiro (1838 - 1887).Autor
Sylvia Maria da CostaOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1989-01-06Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaAlmir Chaiban El-karehRachel SoihetVânia Leite Fróes
ResumoConstrução da imagem de homem e de mulher no discurso médico sobre anatomia, fisiologia e patologias ligadas à puberdade e à menopausa, produzido nas teses defendidas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro entre 1838 e 1887. Verificou-se como a utilização da categoria de alteridade absoluta expressa um sistema masculino de representação do mundo. Para isso, buscou-se detectar os mecanismos ideológicos do discurso, que permitissem evidenciar a relação entre saber e poder na normatização do comportamento da mulher e do homem.
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1988-12 O Governo Federal e o Partido Nazista no Brasil.TítuloO Governo Federal e o Partido Nazista no Brasil.Autor
Esther CohenOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1988-12-05Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesCiro Flamarion Santana CardosoSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoIndica os principais fatores que favoreceram o fortalecimento do nazismo no Brasil, tais como a estreita ligação entre os alemães residentes aqui e o seu país de origem, a concepção de expansionismo germânico, já bem presente na comunidade alemã, e a intensa propaganda. Apresenta, também, as principais características do Partido Nacional-socialista no Brasil, sua organização e suas atividades. Analisa, além disso, as causas da mudança de posição da política brasileira frente ao Partido Nazista a a partir de 1938. a autora relaciona essa mudança, principalmente, com a possível participação nazista no Atentado Integralista, com pressões norte-americanas, com pressões internas movidas pela imprensa e com a política de nacionalização do governo brasileiro. E ressalva que, efetivamente, somente a partir de 1942 houve uma decisão do Governo Federal de não mais permitir atividades nazistas no país.
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1988-11 Administração Pedro Ernesto: Rio de Janeiro (DF), 1931-1936.TítuloAdministração Pedro Ernesto: Rio de Janeiro (DF), 1931-1936.Autor
Alberto GawryszewskiOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1988-11-25Nivel
MestradoPáginas
218Volumes
1Banca de DefesaCósimo Damião de AvilaHamilton de Mattos MonteiroIsmênia de Lima Martins
ResumoEstuda a administração Pedro Ernesto na cidade do Rio de Janeiro entre 1931 e 1936. O principal objetivo é verificar como se deu o reconhecimento da cidadania por esta administração, partindo basicamente de suas políticas no setor da educação e da saúde pública. Defende-se a hipótese de que a atuação político-administrativa do governo Pedro Ernesto caracterizou-se por um programa bastante popular. Os investimentos nos dois setores analisados revelaram-se maciços, como se pôde observar a partir da coleta de dados.
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1988-11 Da Europa Possível ao Brasil Aceitável: A Construção do Imaginário Nacional na Conjuntura de Formação do Estado Imperial (1808 - 1850).TítuloDa Europa Possível ao Brasil Aceitável: A Construção do Imaginário Nacional na Conjuntura de Formação do Estado Imperial (1808 - 1850).Autor
José Neves BittencourtOrientador(a)
Afonso Carlos Marques Dos SantosData de Defesa
1988-11-24Nivel
MestradoPáginas
208Volumes
1Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosMargarida de Souza NevesVânia Leite Fróes
ResumoSustenta que a Academia Imperial de Belas Artes encontra suas origens na Missão Artística Francesa, Grupo de artistas que os portugueses contrataram em 1816. Era tarefa do especialistas franceses implantar no Rio de Janeiro uma modernidade radical, identificada com as Luzes, e almejada pela Coroa Portuguesa. O projeto da Missão sofre diversas modificações até o ano de 1840, quando encontra sua forma definitiva, que duraria até os meados do século seguinte. Esse projeto, defende José Neves Bittencourt, voltou-se para a construção do Estado nacional, que era visto, naquele momento, como sinal de civilização.
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1988-11 O Sindicato dos Profesores e os Estabelecimentos Particulares de Ensino no Rio de Janeiro (1931 - 1950).TítuloO Sindicato dos Profesores e os Estabelecimentos Particulares de Ensino no Rio de Janeiro (1931 - 1950).Autor
Ricardo Bellingrodt Marques CoelhoOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1988-11-24Nivel
MestradoPáginas
214Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoAnalisa a transição dos professores das escolas secundárias do Rio de Janeiro de uma categoria profissional semi-assalariada, ainda nos primeiros anos da década de 1930, para a condição de um grupo cada vez mais dependente de seus empregos. Pergunta como essa categoria de seu primeiro grande passo organizativo com a constituição do Sindicato dos Professores - sob forte impacto da nova política social do Governo Provisório - e como regulamentou o exercício do magistério secundário através do Registro de Professores. Fracassando o entendimento com os diretores dos estabelecimentos de ensino o Sindicato lutou para que o Estado regulamentasse as condições de trabalho e fixasse a fórmula da remuneração adequada prevista desde 1931 na legislação educacional; mas frente à resist6encia patronal isto foi obtido na vigência do Estado Novo - quando a entidade encontrava-se precariamente organizada - graças à ação no Ministério do Trabalho, sempre mais receptivo aos professores do que o Ministério da Educação. A partir daí a ação do Sindicato - que só mobilizou efetivamente a categoria após o fim da ditadura varguista - concentrou-se essencialmente na luta por aumentos salariais, tendo sido obtidos os primeiros acordos coletivos de trabalho.