Thèses
  • 2006-06 O grito pela terra: religiosos católicos e subalternos rurais na amazônia legal, na década de 1970
    Título
    O grito pela terra: religiosos católicos e subalternos rurais na amazônia legal, na década de 1970
    Autor
    Maria Margarida Crespo Cardoso
    Orientador(a)
    Fernando Antonio Faria
    Data de Defesa
    2006-06-23
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    130
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Fernando Antonio Faria
    Leonilde Sérvolo Medeiros
    Márcia Maria Menendes Motta
    Ricardo Emmanuel Ismael de Carvalho
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    Esse trabalho está fundamentado, sobretudo, na análise de textos produzidos pela hierarquia da Igreja Católica romana, além de outros redigidos pelo CELAM (Conselho do Episcopado Latino-americano) e pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como também nas fontes secundárias pertinentes à participação da Igreja na luta pela terra, no Brasil. Nessas fontes foram observados os posicionamentos ideológicos e políticos da Instituição, ao mesmo tempo em que foram aparecendo conexões entre as demandas da Igreja no plano mundial com o posicionamento do clero brasileiro, repercutindo sobre o comportamento do mesmo frente às opções políticas governamentais para o campo, sobretudo, na década de 1970. Ficou constatado que a Igreja, enquanto instituição, estava dividida em frações políticas, diferentes e opostas, e no entanto, as resoluções oriundas de qualquer das frações originaram-se de demandas da hierarquia romana. Prova está que embora os progressistas do clero latino-americano, particularmente o clero brasileiro, possam ter ido para além das orientações vindas do Vaticano, foi, entretanto, atendendo aos indicativos de Roma que eles foram incentivados a levar à prática a opção preferencial pelos pobres. Essa Dissertação de Mestrado orientou-se no sentido de buscar elementos para a confirmação da hipótese de que não sendo a Igreja um bloco monolítico de idéias, foi a ação do clero brasileiro denominado progressista, que resultou em uma teologia da práxis denominada Teologia da Libertação. Esta experiência eclesial ocorrida no mundo rural, na região da Amazônia Legal, na década de 1970, representou um marco histórico de curta duração relativa à participação da Igreja junto ao movimento social rural, embora tenha dado destaque à Instituição frente a um dos problemas do Brasil de longa duração: a permanência do latifúndio como gerador da questão agrária.


  • 2006-06 A Remissão do Cativeiro Alforrias e Liberdades nos Campos dos Goitacases,c. 1750 - c. 1830.
    Título
    A Remissão do Cativeiro Alforrias e Liberdades nos Campos dos Goitacases,c. 1750 - c. 1830.
    Autor
    Márcio de Sousa Soares
    Orientador(a)
    Sheila Siqueira de Castro Faria
    Data de Defesa
    2006-06-12
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    417
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Lugão Rios
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    José Roberto Pinto de Góes
    Mariza de Carvalho Soares
    Martha Campos Abreu
    Sheila Siqueira de Castro Faria
    Silvia Hunold Lara

    Resumo
    Esta tese analisa a prática da alforria e as formas de re-inserção social dos libertos e de seus descendentes na região dos Campos dos Goitacases, entre 1750 e 130, período em que se verificou a montagem e expansão da atividade açucareira voltada para a exportação. Argumento que a prática da alforria exercia um papel estrutural para a manutenção da ordem escravista, ao considerar que – como um fenômeno de longa duração – a escravidão produzia e reiterava procedimentos socialmente determinados que visavam amortecer os conflitos inerentes à relação senhor-escravo. Deste modo, o tráfico atlântico (responsável pela introdução contínua de estrangeiros desenraizados), a escravidão (produto da socialização que transformava o cativo num escravo cujo objetivo final era fazer com que o mesmo reconhecesse a autoridade do senhor) e o horizonte da alforria devem ser entendidos como partes de um processo que produzia e reproduzia a ordem escravista.
  • 2006-06 Doença de Chagas, Doença do Brasil: Ciência, Saúde e Nação (1909-1962)
    Título
    Doença de Chagas, Doença do Brasil: Ciência, Saúde e Nação (1909-1962)
    Autor
    Simone Petraglia Kropf
    Orientador(a)
    André Luiz Vieira de Campos
    Data de Defesa
    2006-06-02
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    533
    Volumes
    2
    Banca de Defesa
    André Luiz Vieira de Campos
    Angela Maria de Castro Gomes
    Jaime Larry Benchimol
    Magali Gouveia Engel
    Nísia Verônica Trindade Lima
    Ronald José Raminelli
    Silvia Fernanda de Mendonça Figueirôa

    Resumo
    O objetivo deste estudo é analisar o processo pelo qual a doença de Chagas ou tripanossomíase americana foi estabelecida e reconhecida como um fato científico e uma questão de saúde pública no Brasil. A doença foi descoberta em 1909, em Minas Gerais, por Carlos Chagas, médico e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Para isso, focalizamos dois momentos deste processo, no qual a definição da nova doença tropical como entidade nosológica específica deu-se de modo indissociado de sua caracterização como fato social, a representar uma dada visão da ciência e da sociedade brasileiras. Numa primeira fase, abordamos as pesquisas realizadas por Chagas e seus colaboradores, no IOC, desde 1909 até o seu falecimento, em 1934. Desde 1910, os enunciados sobre o quadro clínico e a importância médico-social da nova enfermidade ensejaram o debate sobre as condições do atraso das regiões do interior do país, a relação entre endemias rurais e identidade nacional e o papel social da ciência. Tal debate culminaria no chamado movimento pelo saneamento dos sertões, entre 1916 e 1920. Ao mesmo tempo, tais enunciados foram objeto de críticas, formuladas inicialmente na Argentina, entre 1914 e 1916, e aprofundadas no campo médico brasileiro, entre 1919 e 1923. Estes questionamentos marcaram de modo decisivo o encaminhamento dos estudos sobre a doença. Um segundo momento analisado diz respeito às pesquisas realizadas, após 1934, por dois discípulos de Carlos Chagas em Manguinhos: Evandro Chagas, seu filho mais velho e criador do Serviço de Estudo das Grandes Endemias (SEGE), e, principalmente, Emmanuel Dias, que dirigiu o Centro de Estudos e Profilaxia da Moléstia de Chagas (CEPMC), posto do IOC na cidade de Bambuí, Minas Gerais, desde sua criação, em 1943, até seu falecimento em 1962. Nesta fase, foi produzido um novo enquadramento para a fisionomia clínica da doença e estabeleceram-se os meios técnicos para a sua profilaxia, mediante aplicação de inseticidas. Tal processo transcorreu sob as condições históricas específicas da sociedade brasileira pós-1930 e sob os significados particulares conferidos à relação entre saúde e desenvolvimento nos cenários internacional e nacional, especialmente a partir da II Guerra Mundial. Mediante uma intensa mobilização dos cientistas para difundir os conhecimentos sobre a doença e conquistar o interesse de distintos grupos sociais para o tema, foram estabelecidos os meios para seu reconhecimento público e institucionalização como objeto científico e tema inscrito nas políticas sanitárias do Estado brasileiro.


  • 2006-06 Jurisdições: Imaginário e Sentimento Jurídico no Brasil Barroco.
    Título
    Jurisdições: Imaginário e Sentimento Jurídico no Brasil Barroco.
    Autor
    Ana Patrícia Thedin Corrêa
    Orientador(a)
    Gizlene Neder
    Data de Defesa
    2006-06-02
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    313
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Airton Lisle Cerqueira Leite Seelaender
    Gisálio Cerqueira Filho
    Gizlene Neder
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Márcia Barros Ferreira Rodrigues
    Nilo Batista
    Samuel Barbosa

    Resumo
    O trabalho aqui exposto é uma tese sobre as idéias de Direito no Brasil no período anterior às mudanças implementadas pelo Marquês de Pombal. A pesquisa funda-se, em primeiro plano, na tese de que a idéia de vigência quase hegemônica do Direito ordena e de supremacia das Ordenações do Reino, muito comum nos manuais destinados aos cursos de graduação em Direito no Brasil, teria sido construída segundo o paradigma do monopólio estatal da produção do direito que, no entanto, não seria válido para o período anterior às reformas ocorridas na segunda metade do século XVIII. De fato, verificou-se ao longo da pesquisa que a racionalidade jurídica do período pesquisado comportava uma certa diversidade de centros geradores de normas jurídicas, especialmente de mati canônico, uma vez que ainda não havia sido naturaliada a idéia de que ao Estado - e somente ao Estado - cabia a produção de normas jurídicas válidas.
  • 2006-05 Os estudantes naturais do Brasil e a Universidade de Coimbra após a Reforma dos Estatutos Universitários de 1772
    Título
    Os estudantes naturais do Brasil e a Universidade de Coimbra após a Reforma dos Estatutos Universitários de 1772
    Autor
    Rafael Rodrigues Dias Alves
    Orientador(a)
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Data de Defesa
    2006-05-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    150
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Anita Correia Lima de Almeida
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    William de Souza Martins

    Resumo
    O presente trabalho não pode deixar de parti das relações existentes entre Estado e Sociedade na América Portuguesa durante o período da atuação de Sebastião José de Carvalho e Mello, o Marquês de Pombal (1750-1777). No entanto, graças a um longo e minucioso levantamento referente aos alunos da Universidade de Coimbra naturais do Brasil, realizado por Francisco Morais, ele quer ressaltar, sobretudo, dois aspectos. Quanto ao primeiro, de caráter histórico, a dissertação busca analisar a pouco notada problemática de uma significativa diminuição do número de estudantes naturais do Brasil inscritos na Universidade de Coimbra após a reforma de 1772. Quanto ao segundo, de caráter historiográfico, ela pretende salientar a limitação de uma abordagem tradicional, que tende a tratar o período pombalino e a reforma da instrução pública a que deu origem como uma simples passagem do caos existente ao cosmos futuro. Com essas duas preocupações em mente, este trabalho procurou perceber, de um lado, a manifestação de interesses educacionais que a longa tradição do ensino jesuítico enraizara na América Portuguesa; e, do outro, examinar novamente a Ilustração simplista e indiscutível atribuída ao poderoso Marquês.
  • 2006-05 A Guerra Ilustrada: caricaturas em combate no Segundo Reinado
    Título
    A Guerra Ilustrada: caricaturas em combate no Segundo Reinado
    Autor
    Michelle Silva de Oliveira
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2006-05-19
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    198
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Lúcia Maria Paschoal Guimarães
    Marco Morel
    Paulo Knauss de Mendonça
    Valéria Salgueiro de Souza

    Resumo
    A Guerra Ilustrada: caricaturas em combate no Segundo Reinado aborda a Guerra do Paraguai (1864 - 1870) por meio das caricaturas produidas pela considerada imprensa ilustrada fluminense do século XIX. A Guerra do Paraguai pode ser considerada como o momento histórico no qual a idéia de nação brasileira é posta em destaque. A população do Império do Brasil foi estimulada a aderir ao combate por um meio cultural de intensa produção, em que a imprensa fluminense deteve peculiar participação. Entre o Paraguai e a Corte, a guerra foi divulgada ao sabor dos navios e dos correspondentes ligados aos periódicos fluminenses, ilustrados e não-ilustrados. Destarte, o jornalismo ilustrado é responsável pelo reconhecimento da caricatura como elemento de crítica social e política. Buscou-se conhecer os aspectos relacionados à produção das caricaturas e a maneira como utiliavam temas comuns para noticiar o conflito. Tal reconhecimento levou à verificação de núcleos diferenciados de produção de imagens, assim como à identificação da idéia de nação proposta pelas caricaturas da impresna ilustrada fluminense. Por conseguinte, a análise das caricaturas da Guerra do Paraguai relacionadas aos combates, aos combatentes, ao índio que corporificou a nação brasileira e ao inimigo do Império, Solano López, permitiu verficar propostas de nação distintas. Dessa forma, a imprensa ilustrada, produtora de imagens da Guerra, demonstrou seu posicionamento político e os símbolos que eram tidos e exaltados como nacionais no século XIX.
  • 2006-05 Confrades do Rosário: sociabilidade e identidade étnica em Mariana Minas Gerais (1745-1820)
    Título
    Confrades do Rosário: sociabilidade e identidade étnica em Mariana Minas Gerais (1745-1820)
    Autor
    Fernanda Aparecida Domingos Pinheiro
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2006-05-16
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    206
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Joseph C. Miller
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Mariza de Carvalho Soares
    Sheila Siqueira de Castro Faria

    Resumo
    Este trabalho visa compreender a organização social de um grupo encontrado em um núcleo urbano das Minas setecentistas e reunido no interior de uma associaão fraternal, onde seus representantes destacaram igual procedência, a chamada Terra de Courá. De fato, tais personagens foram apreendidos através da análise do perfil dos confrades e da composição hierárquica da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos pretos de Mariana. A fundação e a estruturação dessa confraria também foi enfatizada, sendo assim detalhado o demorado processo de construção dessa confraria e ornamentação de sua imponente Capela, iniciado em 1752 e concluído em 1826. Desse modo, o alcance do objeto privilegiado é resultante de um ajustado desvio de enfoque. Da investigação de uma instituição religiosa criada por africanos passa-se ao estudo minucioso das vivências de alguns de seus membros - os couranos. Entre estes, destacaram-se exímios oficiais e integrantes da corte festiva do Rosário.


  • 2006-05 Judeus novos no Brasil Holandês (1636 -1654)
    Título
    Judeus novos no Brasil Holandês (1636 -1654)
    Autor
    Frank Dos Santos Ramos
    Orientador(a)
    Ronaldo Vainfas
    Data de Defesa
    2006-05-08
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    181
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angelo Adriano Faria de Assis
    Juliana Beatriz Almeida de Souza
    Rogério de Oliveira Ribas
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    Este trabalho pretende fazer um panorama da sociedade colonial brasileira a partir da fundação da Kahal Kadosh Zur Israel, em 1636, a primeira comunidade judaica legal das Américas, organizada a partir da chegada de judeus sefarditas no nordeste brasílico durante a segunda Invasão Holandesa, 1630-1654. Isso abriria um precedente político-social na Nova Lusitânia, posto que seria instituída, com o respaldo legal das autoridades holandesas — e em contraponto com as demais regiões da América lusitana —, uma tolerância religiosa em grau nunca antes presenciado. Embora tivesse curta duração, seus efeitos se fizeram sentir longamente, contribuindo decisivamente para a manutenção, lembrança e divulgação das tradições judaicas no Brasil vivenciadas até os dias atuais. Esses sefarditas são descentes de famílias judaicas em fuga do processo de conversão forçada ao cristianismo, movida por D. Manuel entre 1496-7, os quais fundariam importantes centros de conservação das antigas tradições, verdadeira comunidades livres, em grandes centros comerciais europeus, notadamente na cidade de Amsterdam, na Holanda. Esses mesmos judeus chegariam as terras brasílicas, durante o período de dominação holandesa no nordeste, principalmente Pernambuco, sede dessa comunidade, fazendo contraste com a situação anteriormente vivenciada pelos cristãos-novos, tão molestados pela Igreja Católica com suas visitações inquisitoriais, principalmente, durante a primeira, 1591-95. Esses conflitos religiosos seriam amainados apenas com a Invasão Holandesa, quando, então, vivenciar-se-ia uma certa liberdade de culto, provocando uma considerável convivência pacífica.
  • 2006-05 Os homens bons e a Câmara de Porto Alegre (1767-1808)
    Título
    Os homens bons e a Câmara de Porto Alegre (1767-1808)
    Autor
    Adriano Comissoli
    Orientador(a)
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Data de Defesa
    2006-05-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    192
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    João Luís Ribeiro Fragoso
    Maria de Fátima Silva Gouvêa
    Maria Fernanda Baptista Bicalho

    Resumo
    O presente trabalho aborda a constituição e funcionamento da Câmara de Porto Alegre no século XVIII, destacando suas ação na administração local e na manifestação política da elite sul do Rio Grande de São Pedro. Procuramos compreender os motivos que motivaram a transferência da instituição da povoação de Viamão para Porto Alegre e se este fenômeno inaugura uma alteração nos quadros de sua elite local. Através de um estudo prosopográfico de seus oficiais buscamos conhecer as redes de poder que desenharam seu funcionamento, bem como os instrumentos de afirmação social utilizados por essa mesma elite. Paralelamente, exploramos o funcionamento da instituição a partir da ação do conselho. Por fim, abordamos as relações com diferentes esferas de poder (governo da capitania, ouvidoria da comarca), analisando a complexa articulação entre poderes local e central na constituição do império português.


  • 2006-04 A Roça y la Campaña: A questão agrária sob o Varguismo e o Peronismo em perspectiva comparada
    Título
    A Roça y la Campaña: A questão agrária sob o Varguismo e o Peronismo em perspectiva comparada
    Autor
    Vanderlei Vazelesk Ribeiro
    Orientador(a)
    Márcia Maria Menendes Motta
    Data de Defesa
    2006-04-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    239
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Márcia Maria Menendes Motta
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Noemí María Girbal-blacha
    Regina Angela Landim Bruno
    Sonia Regina de Mendonça
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    Neste trabalho comparamos as propostas de inclusão dos trabalhadores rurais nos projetos de modernização conservadora, desenvolvidos pelos regimes varguista e peronista no Brasil e na Argentina. Analisamos estas propostas, a partir do esforço das burocracias estatais, no sentido de regular as relações trabalhistas no meio agrário, bem como a busca por facilitar aos trabalhadores o acesso a propriedade da terra. Por outro lado, avalia-se o diálogo que os setores proprietários estabeleceram com as propostas das burocracias estatais. Para tanto, refletimos sobre o discurso elaborado por dirigentes de entidades representativas destes setores, nos quais busca-se hora o confronto, hora a composição com as burocracias. Finalmente, discutimos como os trabalhadores rurais, dentro de suas possibilidades, buscaram apropriar-se dos discursos governamentais para alcançar seus objetivos, tais como o acesso à terra ou o entendimento de solicitações as mais variadas.


  • 2006-04 Imagens Vigiadas: uma história social do cinema no alvorecer da Guerra Fria, 1945-1954
    Título
    Imagens Vigiadas: uma história social do cinema no alvorecer da Guerra Fria, 1945-1954
    Autor
    Alexandre Busko Valim
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2006-04-28
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    324
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Daniel Aarão Reis Filho
    Flavio Limoncic
    Francisco Carlos Teixeira da Silva
    Paulo Knauss de Mendonça
    Sidnei José Munhoz

    Resumo
    Entre 1945 e 1954, diversas manifestações políticas, religiosas, econômicas e culturais foram fomentadas pela disseminação do anticomunismo na sociedade brasileira e estadunidense. A partir de uma concepção de História Social do Cinema, procuramos analisar o impacto social de filmes estadunidenses com mensagens anticomunistas exibidos no Brasil e, desse modo, contribuir para uma maior reflexão e entedimento da construção desse ideário em ambos os países. Os filmes produzidos em Hollywood com mensagens anticomunistas, e determinadas notícias em jornais e revistas formaram parte de um circuito comuncacional composto por maniefestações, folhetos, despachos diplomáticos, programas de rádio, palestras, dentre outros. O cirucuito emissão/mediiação/recepção desses produtos e o seu caráter transnacional, revela que apaixonadas defesas da necessidade de se conter e combater o Comunismo nem sempre foram motivadas por princípios éticos, morais ou religiosos, sobretudo ao observarmos atentamente um dos veículos que mais auxiliou na disseminação do anticomunismo, o Cinema. O modo como comunistas e anticomunistas foram representados nesses filmes, e como tais representações foram tratadas por jornais e revistas do período foram interpretadas em seu contexto de produção par se compreender como eles se relacionaram com as estruturas de dominação. Outrossim, investigamos as forças de resistência a essas representações, as posições ideológicas que propalaram nos debates e em lutas sociais do período. É frequente na historiografia que trata do anticomunismo no Brasil, a concepção de que o anticomunismo tenha sido menos intenso nas décadas de 1940 e 1950 do que nos anos que antecedem e sucedem esse período. No entanto, ao estudarmos a historicidade da prática anticomunista desvelamos um extenso e impetuoso esforço de diferentes atores sociais para se prevenir e combater o Comunismo. Tal quadro demonstra a dificuldade em se entender o anticomunismo do período sem um detido exame das ações do Estado, de organismos sociais e de indivíduos. Apesar de suas variantes, das diferenças de suas idéias e de suas práticas políticas, as suas infuências sociais, notadamente no Cinema, são visíveis.


  • 2006-04 A modernização brasileira no pensamento do General Edmundo de Macedo Soares (1937-1987)
    Título
    A modernização brasileira no pensamento do General Edmundo de Macedo Soares (1937-1987)
    Autor
    Alexandre de Sá Avelar
    Orientador(a)
    Carlos Gabriel Guimarães
    Data de Defesa
    2006-04-20
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    371
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Bernardo Kocher
    Carlos Gabriel Guimarães
    Celso Castro
    Francisco Luiz Corsi
    Orlando de Barros
    Théo Lobarinhas Piñeiro
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    Esta tese pretende recuperar o processo de modernização autoritário-conservadora brasileira, iniciado nos anos 30, a partir da trajetória do General Edmundo de Macedo Soares e Silva. Militar e engenheiro metalúrgico, Macedo Soares desenvolveu uma extensão produção intelectual que incluía temas como industrialização, defesa militar, ciência, tecnologia, educação técnica, entre outros. Além disso, ocupou cargos na sociedade civil e na sociedade política. Sua atuação pode ser entendida como a de um intelectual orgânico da burguesia industrial, uma vez que contribuiu para a elaboração do discurso hegemônico desta fração de classe.
  • 2006-04 Jasão e a Quimera de Ouro. A ritualização do poder na Borgonha Valois (1363-1558)
    Título
    Jasão e a Quimera de Ouro. A ritualização do poder na Borgonha Valois (1363-1558)
    Autor
    Ana Cristina Campos Rodrigues
    Orientador(a)
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Data de Defesa
    2006-04-20
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    166
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Georgina Silva Dos Santos
    Jacqueline Hermann
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    A presente dissertação pretende analisar o ducado da Borgonha no período Valois , por sua característica mais marcante. Na historiografia é lugar comum chamar sua corte de "esplendorosa", "faustosa" e "magnífica". A construção de intricados rituais de corte valorizaria o príncipe. No entanto, todo esse luxo tem razão de existir, e o consideramos mais do que mera exibição do poder de uma casa nobre. Neste trabalho, os rituais de corte são parte desse poderio, que se perpetuou na casa Habsburgo, sua herdeira e sucessora. Para tal tarefa, nos concentramos nas memórias de um dos mais ativos e produtivos servidores ducais, o maitre d’hotel Olivier de La Marche, que funcionaram, mais do que registro, como ligação entre as duas casas nobres. Palavras Chave: História, Rituais, Poder, Ducado da Borgonha (1363-1477), Países Baixos, Espanha Habsburgo, França Valois, Idade Média, Renascimento. IV


  • 2006-04 Desassistidas Minas - a exposição de crianças em Vila Rica, século XVIII.
    Título
    Desassistidas Minas - a exposição de crianças em Vila Rica, século XVIII.
    Autor
    Renato Júnio Franco
    Orientador(a)
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    Data de Defesa
    2006-04-20
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    212
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    Mary Lucy Murray Del Priore
    Renato Pinto Venâncio
    Sheila Siqueira de Castro Faria

    Resumo
    A presente dissertação aborda o enjeitamento de recém-nascidos em Vila Rica, sede da Capitania de Minas, no período de 1740 a 1810. A partir de meados da década de 1740 assistiu-se o progressivo aumento do número de crianças expostas ou enjeitadas nas portas das casas e em lugares públicos da vila. Na pesquisa procurou-se traçar os condicionantes de tal fenômeno eivado de especificidades locais, como por exemplo, a constituição social mestiça ou a ausência de uma Casa da roda, estabelecimento comum em várias cidades e vilas do Império Português. Por outro lado, a exposição de crianças estava também atrelada a paradigmas mentais compartilhados em todo mundo católico. Nesse sentido, pretendeu-se analisar o abandono de crianças dentro de uma ambiência moral e ética que aceitava a circulação de crianças anonimente pelas casas da comunidade. Esse processo social enfrentou uma série de conflitos institucionais quando a municipalidade decidiu cumprir a obrigação estabelecidade desde as Ordenações, de que todas as câmaras estavam obrigadas a pagar a criação dos enjeitados até os sete anos de idade. Tal determinação gerou querelas em torno do pagamento, interditando, durante certo tempo, o acesso universas a negros e mulatos, por exemplo. Desta forma, ressalta-se que, durante o século XVIII, a experiência do enjeitamento esteve intimamente ligada à ampla aceitação e utilização dessa prática por diversos segmentos sociais. Para elaboração da pesquisa utilizou-se, mormente, documentação paroquial (atas de batismo, casamento, óbito) e camarária (processos de entrada na câmara, recibos de pagamentos, listas semestrais de pagamentos, etc) a fim de estabelecer relações entre a assistência prestada pelas câmaras e a vivência do abandono.
  • 2006-04 Entre a Favela e o Conjunto Habitacional: programa de remoção e habitação provisória
    Título
    Entre a Favela e o Conjunto Habitacional: programa de remoção e habitação provisória
    Autor
    Claudia Peçanha da Trindade
    Orientador(a)
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Data de Defesa
    2006-04-17
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    106
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Magali Gouveia Engel
    Marcelo Badaró Mattos
    Nísia Verônica Trindade Lima

    Resumo
    Este trabalho tem por objetivo discutir o Programa de Remoções de Favelas, no Rio de Janeiro, e a constituição de espaços de habitação provisória dentro desta política, com ênfase no Centro de Habitação Provisória de Nova Holanda, durante as décadas 1960 e 1970. Para essa análise foi levada em conta a relação entre habitação e capitalismo na intenção de perceber o que define a diferenciação dos locais de moradia no espaço urbano.
  • 2006-04 Ousando Saber: José Anastácio da Cunha e as Luzes em Portugal (1744-1787)
    Título
    Ousando Saber: José Anastácio da Cunha e as Luzes em Portugal (1744-1787)
    Autor
    Nelson Mendes Cantarino
    Orientador(a)
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Data de Defesa
    2006-04-06
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    143
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Iris Kantor
    Ronaldo Vainfas
    Sérgio Chahon

    Resumo
    Durante a segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa e seus agentes elaboraram políticas que visavam à superação do pensamento tradicional, à modernização administrativa e ao fortalecimento do poder monárquico, inserindo-se, assim, no quadro geral do Reformismo Ilustrado europeu. Um dos homens comprometidos com este projeto foi José Anastácio da Cunha (1744-1787). Poeta, militar e matemático, Anastácio foi réu de um processo inquisitorial onde respondeu a acusações graves: ser libertino, ler livros proibidos, conviver com hereges, tratar de pontos de religião entre outras. Este trabalho aborda o processo de Anastácio da Cunha não como a historiografia tradicional o faz, dentro da idéia de Viradeira como uma reação à política ilustrada do Marquês de Pombal, mas como um exemplo que evidencia os limites da Ilustração Católica em Portugal: a ortodoxia católica e o projeto de centralismo monárquico da Coroa.
  • 2006-04 As voltas da estrada: afrodescendência e cultura brasileira na obra de Xavier Marques.
    Título
    As voltas da estrada: afrodescendência e cultura brasileira na obra de Xavier Marques.
    Autor
    Kelly Pereira Amaral
    Orientador(a)
    Martha Campos Abreu
    Data de Defesa
    2006-04-06
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    97
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Lugão Rios
    Juliana Beatriz Almeida de Souza
    Laura Antunes Maciel
    Magali Gouveia Engel
    Martha Campos Abreu

    Resumo
    Esta dissertação apresenta uma discussão sobre a obra literária de Xavier Marques - Feiticeiro. Analisa a trajetória do autor e sua relação com a construção da nação no período do pós-Abolição. A visão do autor sobre os negros e a religiosidade afro-brasileira recebe atenção especial.
  • 2006-04 L. A. Muratori e o Cristianismo Feliz na Missão dos Padres da Companhia de Jesus no Paraguai.
    Título
    L. A. Muratori e o Cristianismo Feliz na Missão dos Padres da Companhia de Jesus no Paraguai.
    Autor
    Regina Célia de Melo Morais
    Orientador(a)
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Data de Defesa
    2006-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    145
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Célia Cristina da Silva Tavares
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Lúcia Maria Paschoal Guimarães
    William de Souza Martins

    Resumo
    Ao longo da segunda metade do século XVII e nas primeira décadas do XVIII, as missões jesuíticas no interior da América meridional se consolidaram, apesar dos crescentes problemas que a Companhia enfrentava na Europa. Se, entre 1759 e 1773, não só a expulsão dos inacianos de Portugal, da Espanha e da França, como a própria extinção da ordem por Roma deixaram os contemporâneos atônitos, quase duas décadas antes que tais conflitos viessem à tona, saiu à luz em Veneza um licrinho com o título Il Cristianesimo Felice nelle Missioni de Padri della Compagnia de Gesù nel Paraguai [O Cristianismo Feliz nas Missões dos Padres da Companhia de Jesus no Paraguai]. Através das inúmeras edições que alcançou, o exótico Paraguai passou a povoar o imaginário europeu do século XVIII e converteu-se em motivação para utopias de que as Luzes foram pródigas. Seu autor chamava-se Ludovico Antonio Muratori, um dos maiores eruditos da primeira metade do século XVIII, próximo, nas idéias religiosas, do esclarecido papa Bento XIV, preocupado, como a sua época, de um modo geral, com o aprimoramento da convivência humana e, sobretudo, um dos formuladores, pelo menos, daquela Ilustração católica que tanta influência exerceu em Portugal no século XVIII. As implicações deste autor e desta sua obra constituem o objeto deste trabalho.


  • 2006-03 Igreja católica e comunismo: articulação anticomunista em periódicos católicos (1961-1964)
    Título
    Igreja católica e comunismo: articulação anticomunista em periódicos católicos (1961-1964)
    Autor
    Francis Welington de Barros Andrade
    Orientador(a)
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Data de Defesa
    2006-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    159
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Magali Gouveia Engel
    Ricardo Figueiredo de Castro
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    Através da conjugação das análises qualitativa e quantitativa, este trabalho tem como objetivo principal apresentar e analisar o comportamento das linhas editoriais de três periódicos católicos semanais em relação à questão do comunismo: dois mineiros de alcance regional e pequena tiragem, O Arquidiocesano e a Gazeta de Minas das cidades de Mariana e Oliveira respectivamente, e o paulista O Santuário, produzido pela Basílica Nacional em Aparecida de alcance nacional e alta tiragem. Adotando como recorte temporal o período de 1961 a 1964, são exploradas as correlações estabelecidas entre as propagandas anticomunistas, veiculadas em ambos os periódicos, inseridas em um contexto de crise político-institucional que viria a culminar com o golpe de 1964. Mas pelo fato de o anticomunismo do pré-1964 se apresentar como um relativo desdobramento do difundido na década de 1930, fez-se necessário correlacionar esses dois momentos através dos trabalhos que problematizaram o anticomunismo no primeiro e o corpus documental selecionado para esta pesquisa. No limite, esta pesquisa busca apresentar fortes indícios que acabam por confirmar a exist
  • 2006-03 Os Intelectuais e a circularidade cultural na América Portuguesa: o caso da Academia Científica do Rio de Janeiro (1771-1779)
    Título
    Os Intelectuais e a circularidade cultural na América Portuguesa: o caso da Academia Científica do Rio de Janeiro (1771-1779)
    Autor
    Paulo Cesar Dos Reis
    Orientador(a)
    Luiz Carlos Soares
    Data de Defesa
    2006-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    164
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Ismênia de Lima Martins
    Luiz Carlos Soares
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira

    Resumo
    A pesquisa que se apresenta está balizada no estudo das relações dos intelectuais com as diferentes expressões do saber, desde que se constituiu o Império português com a expansão ultramarina, até as adaptações e interações que aconteceram na América portuguesa por força da reforma ilustrada de Sebastião José de Carvalho e Melo. Nosso foco encontra-se no século XVIII que se caracterizou pela ascensão da idéia de liberdade no campo da produção e reflexão científica, que foi o coroamento de todo o processo iniciado nos Descobrimentos ibéricos de exploração mercantil de produtos exóticos (especiárias) da América, África e Ásia. Cabe salientar neste processo os ideais de cosmopolitização ou mundialização dos saberes através da circulação das memórias produzidas por diversos cientistas espalhados pelo novo e velho mundo. O Rio de Janeiro foi, por excelência, o centro de produção destas reflexões eruditas n América portuguesa, comprovado na organização da Academia Científica (1771-1779) que produziu uma gama de memórias acerca de vários temas ligados à História Natural, Física, Agricultura, Botânica, etc. Seu fim pedagógico reflete a atmosfera de produção e circulação de um saber erudito com um fim útil: o engrandecimento do povo português. Destacamos a Memória da Cochonilha como paradigma desta postura epistemológica e política da comunidade científica Luso-Brasileira de propagação epistemológica e política da comunidade científica Luso-Brasileira de propagação/circulação do conhecimento erudito através das memórias escritas.
  • 2006-03 O desenvolvimento econômico de Mato Grosso (1850 - 1902)
    Título
    O desenvolvimento econômico de Mato Grosso (1850 - 1902)
    Autor
    Adriana Patricia Ronco
    Orientador(a)
    Luiz Carlos Soares
    Data de Defesa
    2006-03-31
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    252
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Cezar Teixeira Honorato
    Geraldo de Beauclair Mendes de Oliveira
    Luiz Carlos Soares
    Luiz Eduardo Catta
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Mônica Leite Lessa
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    Nosso intento foi comprovar, através desta pesquisa, que se Mato Grosso sofreu um declínio econômico, devido à queda da produção mineradora, o mesmo não significou o isolamento e a estagnação da região, mas uma reorganização das atividades econômicas, voltadas para a produção das fazendas de gado, das usinas açucareiras, das atividades econômicas extrativas e da mineração, que nunca foi abandonada. Outros aspectos que desenvolvemos foram as vias de comunicação, terrestres e fluviais, e a conformação dos mercados intra-regional, inter-regional e internacional. A presente pesquisa mostra a situação econômica de Mato Grosso, no período 1850-1902, partindo da idéia de que a região passou econômica de Mato Grosso, no período 1850-1902, partindo da idéia de que a região passou por um rearranjo das forças produtivas, o que lhe permitiu um lento mas constante desenvolvimento.
  • 2006-03 Política e Populismo: Rio de Janeiro,1931-1936
    Título
    Política e Populismo: Rio de Janeiro,1931-1936
    Autor
    Alexandre Elias da Silva
    Orientador(a)
    Fernando Antonio Faria
    Data de Defesa
    2006-03-31
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    163
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Fernando Antonio Faria
    Maria Emília da Costa Prado
    Ricardo Emmanuel Ismael de Carvalho
    Silvio de Almeida Carvalho Filho

    Resumo
    Esta dissertação analisa a política carioca durante a primeira metade da década de 1930, privilegiando o governo Pedro Ernesto (1931-1936) e suas reformas na saúde e na educação. Assim, o objetivo principal foi avaliar o seu período como decorrência de uma gama de questões surgidas e articuladas por grupos sociais ainda pouco considerados no cenário político nacional e local. Sua administração tenta buscar respostas, de certa maneira inovadoras, para algumas das reivindicações formuladas durante Primeira República, bem como articular o governo como intermediador destas demandas. Ao considerar a população trabalhadora como um interlocutor legítimo do governo, elaborando um programa de intervenção estatal amplo e fornecendo serviços que antes boa parte da população não tinha acesso, sua gestão traz para a cena política um setor marginalizado. Embora tenha criado medidas de inegável valor social, buscou também conformar, utilizando-se pioneiramente de medidas populistas, procurando amenizar os possíveis conflitos entre a classe trabalhadora e a elite dominante.


  • 2006-03 O Poder da Companhia Brasileira de Energia (CBEE) em Petrópolis (1909-1927)
    Título
    O Poder da Companhia Brasileira de Energia (CBEE) em Petrópolis (1909-1927)
    Autor
    Cláudia Regina Salgado de Oliveira Hansen
    Orientador(a)
    Carlos Gabriel Guimarães
    Data de Defesa
    2006-03-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    260
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carlos Gabriel Guimarães
    Cezar Teixeira Honorato
    Flávio Azevedo Marques de Saes
    Sonia Regina de Mendonça

    Resumo
    O tema dessa pesquisa é o exame da atuação da Companhia Brasileira de Energia Elétrica no município de Petrópolis, na Primeira República. A partir de uma perspectiva ampla, são analisados vários aspectos econômicos e políticos relacionados à atuação da Companhia na municipalidade, articulando-se a uma investigação acerca da conjuntura em que se deu a fundação da empresa, assim como seus aspectos organizacionais, financeiros e econômicos. Fundada sob a forma de Sociedade Anônima, em 1909, para fornecer energia elétrica a vários centros urbano-industriais do Brasil, e controlada por membros da família Guinle, atuaou nos limites do quadro institucional da época, marcado pela falta de regulamentação específica para o setor da eletricidade. Seus diretores e acionistas, além de estarem organizados em associações de empresários, eram pessoas que possuíam relações políticas importantes no Distrito Federal e também no município de Petrópolis, o que contribuiu em muito para o estabelecimento da empresa na municipalidade em foco. A CBEEE não apresentou resultados econômicos e financeiros satisfatórios ao longo do período em tela, mas sua eletricidade contribuiu para o crescimento industrial de Petrópolis e, nesta municipalidade, estabeleceu relações contratuais importantes com o concessionário de iluminação pública e particular da cidade, o Banco Constructor do Brasil, o que permitiu à companhia ampliar significativamente sua presença na municipalidade como empresa de serviços públicos de eletricidade.
  • 2006-03 O Velho Vaqueano: Capistrano, da historiografia ao historiador
    Título
    O Velho Vaqueano: Capistrano, da historiografia ao historiador
    Autor
    Rebeca Gontijo Teixeira
    Orientador(a)
    Angela Maria de Castro Gomes
    Data de Defesa
    2006-03-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    323
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Angela Maria de Castro Gomes
    Francisco José Calazans Falcon
    Ilmar Rohloff de Mattos
    Lúcia Maria Paschoal Guimarães
    Manoel Luiz Lima Salgado Guimarães
    Paulo Knauss de Mendonça
    Ronaldo Vainfas

    Resumo
    A tese aborda o tema da identidade do historiador, defendendo a hipótese de que essa construção identitária envolve dois tipos de exercícios de legitimação. O primeiro é coletivo, pois resulta da atuação dos pares, admiradores, discípulos, biógrafos e intérpretes do historiador, no sentido de situá-lo em relação a uma dada tradição intelectual. O segundo é individual, pois corresponde aos investimentos feitos pelo próprio historiador a partir de determinadas circunstâncias, de um dado campo de possibilidades, assim como, de um certo domínio das opções, por meio das quais é possível constituir a si mesmo como indivíduo e intelectual. Diante dessa hipótese, a opção foi escolher um entre outros historiadores capazes de servir como um guia para acessar o pequeno mundo dos intelectuais, com suas estratégias de consagração e exclusão. A escolha recaiu sobre Capistrano de Abreu (1853-1927), considerado por muitos e há muito tempo como o mais importante historiador brasileiro das primeiras décadas do século XX.
  • 2006-03 Um estudo comparativo dos contatos estabelecidos entre emporitanos e indigetes: o caso emporitano e o oppidum de Ullastret (500 - 350 a.C.)
    Título
    Um estudo comparativo dos contatos estabelecidos entre emporitanos e indigetes: o caso emporitano e o oppidum de Ullastret (500 - 350 a.C.)
    Autor
    Jeanne Cristina Menezes Crespo
    Orientador(a)
    Marcos José de Araújo Caldas
    Data de Defesa
    2006-03-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    202
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Marcelo Aparecido Rede
    Marcos José de Araújo Caldas
    Maria Regina Candido
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Neyde Theml

    Resumo
    Na presente dissertação propomos-nos a apresentar um estudo acerca das relações de contato estabelecidas entre os colonos que habitavam Emporion, descendentes dos emporoi massaliotas (habitantes de Massalia, colônica fundada pelos foceus no sul da França), e as populações indígenas que habitavam a região próxima a esse estabeecimento, na região nordeste da Catalunha (Espanha). Para tanto, utilizaremos dois casos: os contatos com o oppidum de Ullastret, o maior assentamento nativo da região; e os contatos desenvolvidos com a população nativa que vivia próxima ao estabelecimento emporitano. Sendo estes últimos, aqueles que Estrabão (III.4.8) cita ao falar do sinecismo em Emporion, e que provavelmente tratariam-se dos nativos que dividem, com os colonos, o espaço de enterramento nas necrópoles emporitanas. O corte cronológico da presente pesquisa será o momento compreendido entre os séculos V a.C e a primeira metade do século IV a.C.


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