Thèses
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2013-04 A Inquisição Contestada: críticos e críticas ao Santo Ofício (1605-1681)TítuloA Inquisição Contestada: críticos e críticas ao Santo Ofício (1605-1681)Autor
Yllan de Mattos OliveiraOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2013-04-01Nivel
DoutoradoPáginas
258Volumes
1Banca de DefesaAngelo Adriano Faria de AssisCélia Cristina da Silva TavaresDaniela Buono CalainhoGeorgina Silva Dos SantosIsabel Maria Ribeiro Mendes Drumond BragaJacqueline HermannRonaldo Vainfas
ResumoOs críticos da ação inquisitorial em Portugal fizeram uso de panfletos, memoriais ou mesmo de sua voz para forjar, posto que sem intenção, uma imagem literária do Santo Ofício que foi amplamente utilizada por diversos de seus adversários, sejam eles cristãos-novos ou velhos. Fato é que estes escritos ganhavam certa unidade dentro de uma diversidade de personagens que ocupavam lugares dispares ou mesmo tinham intenções diversas com suas palavras. Assim, esta investigação lança luz sobre a gestação e consolidação de um pensamento crítico acerca do Santo Ofício luso.
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2013-04 Inquéritos Nativos: Os pajés frente à Inquisição.TítuloInquéritos Nativos: Os pajés frente à Inquisição.Autor
Carlos Henrique Alves CruzOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2013-04-01Nivel
MestradoPáginas
223Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresElisa Frühauf GarciaMaria Leonia Chaves de RezendeMaria Regina Celestino de AlmeidaRonaldo Vainfas
ResumoA pesquisa dedica atenção às práticas de pajelança descritas em crônicas de viagens e correspondências religiosas (séculos XVI-XVII), e, especialmente, em denúncias inquisitoriais (século XVIII). A partir de tal documentação, o intuito foi demonstrar que longe de serem portadores de uma "resistência surda", os pajés e suas tradições se transformaram ao longo das vivências coloniais e contatos interétnicos. O exercício missionário e a catequização dos indígenas são destacados como produtores de novas necessidades simbólicas, espaços de interações culturais e simbólicas que modificavam os limites do campo de ação religiosa. Foi perante a estas mudanças que os pajés procuravam se "refazer", no sentido de satisfazerem as novas demandas e também de reproduzirem autonomamente elementos do próprio cristianismo, ampliando suas áreas de atuação e "clientes". São eles os principais personagens desta análise, atores que rearticulavam padrões religiosos e morais do "mundo cristão" e "indígena" em uma maneira própria de agir no espaço e no convívio do viver em colônia.
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2013-03 Revista Realidade: gênero e sexualidade na imprensa brasileira (1966-1968)TítuloRevista Realidade: gênero e sexualidade na imprensa brasileira (1966-1968)Autor
Tiago da Silva FerreiraOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2013-03-28Nivel
MestradoPáginas
211Volumes
1Banca de DefesaMiriam Cabral CoserRachel SoihetRenata Torres SchittinoSonia Cristina da Fonseca Machado LinoSuely Gomes Costa
ResumoO presente trabalho busca refletir sobre a revolução sexual e de costumes que se iniciou em meados do século passado e sua relação com certas teorias psicanalíticas e essencialistas, tomando como fonte Realidade, revista símbolo do Brasil dos anos 60. Através da crítica de Foucault à hipótese repressiva, ou seja, à ideia de que vivemos um período de liberalização e frouxidão em relação ao sexo, pretendo desvendar os saberes e poderes que estavam em jogo nos anos 60, bem como as permanências e rupturas dessa ordem disciplinar nos dias de hoje.
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2013-03 O Tempo das Utopias: Religião e Romantismos Revolucionários no Imaginário da Teologia da Libertação dos anos 1960 aos 1990TítuloO Tempo das Utopias: Religião e Romantismos Revolucionários no Imaginário da Teologia da Libertação dos anos 1960 aos 1990Autor
Sandro Ramon Ferreira da SilvaOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2013-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
294Volumes
1Banca de DefesaAna Maria de Azeredo Lopes TepedinoCecília Loreto MarizDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzJoão Marcus Figueiredo AssisMarcelo Ayres CamurçaMarcelo da Silva Timotheo da Costa
ResumoA partir dos anos 1960, a América Latina conheceu um período de grandes transformações com o crescente número de golpes e contragolpes de Estado, que fizeram emergir regimes políticos autoritários, amparados nas Doutrinas de Segurança Nacional e, em certos lugares, numa modernização conservadora do capitalismo, que agravou ainda mais as precárias condições de vida da enorme maioria da população do continente, isto é, os milhares de trabalhadores pobres no campo e nas cidades. Nesse contexto, ganharam força os vários grupos de esquerda que, inspirados num certo romantismo revolucionário e no retumbante sucesso da Revolução Cubana, acreditaram ser possível construir uma modernidade alternativa para a América Latina. Alguns setores da Igreja latino-americana beberam profundamente dos ideais compartilhados nessas esquerdas e passaram por um significativo processo de transformação nas suas práticas, crenças e ideários, gestando um movimento social que tem sido chamado de cristianismo de libertação. As várias reflexões de homens da Igreja sobre as então desejadas mudanças políticas, econômicas, sociais e eclesiais no continente, beneficiadas pelas encíclicas sociais dos papas João XXIII e Paulo VI, pelos documentos oriundos do Concílio Vaticano II e de Medellín, deram origem à teologia da libertação, que se tornou um suporte teórico das esquerdas católicas da América Latina. Assim, padres, bispos, religiosos e fieis leigos, no Brasil e no restante do continente, compartilharam vivamente uma nova cultura política que redefinia continuamente a maneira do cristão estar no mundo e sua visão sobre ele. Estabelecendo uma forte conexão entre fé e vida, religiosidade e lutas sociais. Professando uma grande centralidade na relação Deus-pobre, que conduziria à vitória do Projeto de Deus para as sociedades históricas. Com uma hermenêutica bíblica compreendida a partir de uma chave de leitura marxista, projetou novas representações coletivas de um de Jesus revolucionário, de um Moisés guerrilheiro, de Che Guevara como lutador do Reino, e da Revolução Sandinista como Sagrada. Bem como ressignificou outras, milenares, da tradição cristã como Reino de Deus, profetismo, martírio etc. Transformando, assim, todo o patrimônio cultural e religioso do catolicismo romano. Tais perspectivas ajudaram a criar um imaginário social de uma guerra do Deus cristão, libertador, contra os deuses opressores do capitalismo e dos regimes políticos compreendidos como injustos, e transformaram a Bíblia numa espécie de aporte teórico para a revolução. Motivaram diversas lutas sociais no campo e nas cidades, principalmente através das Comunidades Eclesiais de Base e da ação dos setores mais progressistas da Hierarquia católica. Geraram adesões e rejeições dentro da própria Igreja, na imprensa e nos diversos meios sociais, criando um grande debate e um grande embate ideológico-religioso que se manteve extremamente intenso, pelo menos, até os anos 1990. Para melhor compreender esse imaginário social com as mediações que utilizou, as representações coletivas que projetou e as construções de sentidos que forjou, recorremos aos pressupostos da História Cultural, dialogando, sempre que possível, com as disciplinas da linguística, da sociologia e da antropologia social. Além de beneficiarmo-nos intensamente com as metodologias da História Oral.
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2013-03 Fertilidade e Prosperidade na Ásty de Corinto: O Santuário de Deméter e Koré nos Períodos Arcaico e Clássico.TítuloFertilidade e Prosperidade na Ásty de Corinto: O Santuário de Deméter e Koré nos Períodos Arcaico e Clássico.Autor
Mariana Figueiredo VirgolinoOrientador(a)
Alexandre Carneiro Cerqueira LimaData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
211Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaClaudia Beltrão da RosaFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO objetivo desta dissertação é perceber como o santuário de Deméter e Koré localizado na ásty da pólis de Corinto se configurava durante os Períodos Arcaico (séculos VIII-VI a.C) e Clássico (séculos V e IV a.C) como um lugar antropológico, ou seja, um espaço identitário, histórico e relacional. Acreditamos que ali as mulheres coríntias podiam tanto construir e reforçar sua posição de cidadãs através das práticas religiosas. A tirania Cypsélida buscou beneficiar cultos populares como o de Deméter e Koré, ao mesmo tempo que bucava modos de inibir a influência aristocrática.Vemos, todavia, que a harmonia entre os grupos femininos da cidade não era completa, uma vez que oblações votivas de alto custo marcavam o contraste social entre as mais abastadas e as pertencentes às camadas mais humildes. Os banquetes que ocorriam no santuário refletem o pertencimento das mulheres coríntias ao corpo social e cívico através da promoção de uma "cidadania religiosa". Entendemos ainda que as transformações arquitetônicas a que o sítio foi exposto são materializações da história e dos acontecimentos políticos da Grécia como um todo e de Corinto em particular. Naquele espaço religioso as mulheres publicizavam a esfera doméstica e suas atividades, rompendo as fronteiras entre os espaços público e privado de uma maneira que invertia, renovava e reforçava os valores vigentes na pólis.
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2013-03 Crise orgânica e ação política da classe trabalhadora brasileira: a primeira greve nacional (5 de julho 1962).TítuloCrise orgânica e ação política da classe trabalhadora brasileira: a primeira greve nacional (5 de julho 1962).Autor
Demian Bezerra de MeloOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2013-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
335Volumes
1Banca de DefesaEurelino Teixeira Coelho NetoMarcelo Badaró MattosRenato Luís do Couto Neto E LemosRicardo da Gama Rosa CostaRuy Gomes Braga NetoSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEm 5 de julho de 1962, os trabalhadores brasileiros realizaram uma greve geral, intervindo decisivamente na crise política nacional, quando o Congresso Nacional estava prestes a aprofundar o esvaziamento dos poderes do presidente João Goulart, a partir da imposição de um gabinete parlamentarista hostil. Hegemonizado por uma aliança entre comunistas e trabalhistas de esquerda, o movimento sindical brasileiro fazia uma aparição contundente na cena política, mesmo porque, embora decretada para apoiar as posições políticas de Goulart, a greve também encaminhou uma pauta de reivindicações econômicas, entre as quais a aprovação da Lei do 13º Salário. Partindo de considerações críticas quanto a certas tendências da historiografia recente, um dos objetivos deste trabalho é também intervir no debate historiográfico sobre a crise dos anos sessenta. Nesse sentido, tomando emprestado o conceito de revisionismo, este estudo pretende-se como uma contribuição crítica.
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2013-03 Entre Mouros e Cristãos: os mandingas da "Guiné de Cabo Verde" (séc. XVI e XVII).TítuloEntre Mouros e Cristãos: os mandingas da "Guiné de Cabo Verde" (séc. XVI e XVII).Autor
Beatriz Carvalho Dos SantosOrientador(a)
Alexsander Lemos de Almeida GebaraData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
1Volumes
105Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroAlexsander Lemos de Almeida GebaraMarcelo Bittencourt Ivair PintoMonica Lima E SouzaSilvio de Almeida Carvalho Filho
ResumoInserida no contexto das discussões sobre o Ultramar e do chamado Mundo Atlântico, a região denominada pelos portugueses de "Guiné do Cabo Verde" reconhecidamente apresentou desde os primeiros contatos, durante o período expansionista português, características singulares. No entanto, o foco sobre o estudo da cultura da Guiné parece ter sido sempre ofuscado pelas curiosidades e potencialidades que as interações, de diversas naturezas, entre europeus, africanos e árabes geravam. Dessa forma, apresenta-se nesta dissertação um estudo que visa dar um passo em direção ao preenchimento dessa lacuna deixada em aberto. Para este fim, o objetivo aqui é o de contextualizar a região no período dos séculos XVI e XVII e seu lugar dentro da lógica do mundo Ultramarino. Tendo como proposta principal promover uma análise sobre um dos grupos étnicos mais conhecidos do período, os mandingas. Esta proposta utiliza como fontes os relatos de três viajantes cabo-verdianos que comerciaram na região durante décadas. Assim apresenta-se aqui uma análise reflexiva a respeito de vários assuntos pertinentes a temática de estudos da cultura, história da África e das imagens deixadas aos historiadores, por meio das fontes, do período da expansão marítima
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2013-03 O poder e a lei: o jogo político no processo de elaboração da "lei para inglês ver" (1826-1831)TítuloO poder e a lei: o jogo político no processo de elaboração da "lei para inglês ver" (1826-1831)Autor
Rafael Cupello PeixotoOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
263Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesHumberto Fernandes MachadoLucia Maria Bastos Pereira Das NevesLúcia Maria Paschoal GuimarãesLuiz Fernando Saraiva
ResumoO presente trabalho visa apresentar o processo de elaboração da Lei de 7 de novembro de 1831, passada para a História como "lei para inglês ver". Percebendo-a como associada às disputas políticas pelo controle do Estado Imperial durante a conjuntura de 1826-31, buscamos aferir de que maneira a questão da abolição do comércio da escravatura no Brasil foi utilizado como importante instrumento político pelas facções políticas da época, divididos, num primeiro momento, entre partidários e opositores à figura de D. Pedro I, e, depois, entre moderados, exaltados e caramurus. Neste contexto, procuramos destacar a atuação política do marquês de Barbacena, Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta, figura central na política do Primeiro Reinado e autor da referida lei.
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2013-03 Idéias jurídico - políticas de José de Alencar 1855-1877TítuloIdéias jurídico - políticas de José de Alencar 1855-1877Autor
Adriano Ribeiro ParanhosOrientador(a)
Gizlene NederData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaAna Paula Barcelos Ribeiro da SilvaGisálio Cerqueira FilhoGiselle Martins VenancioGizlene NederLúcia Maria Paschoal Guimarães
ResumoEssa pesquisa analisou as ideias jurídicas e políticas de José de Alencar no período de 1855 à 1877. Três temas foram privilegiados: primeiro tratamos do pensamento de lencar no tocante a constituição. Em seguida, as ideias sobre a codificação civil produzida por esse publicista. E por fim, as concepções de Alencar no momento da discussão da "reforma do elemento servil", no final da década de 1860. Sobre esse último ponto, foram analisadas o pensamento produzido por ele quando ministro da justiça e parlamentar. Trabalhamos com diversos tipos de fontes: jornalísticas, manuscritas, Anais do parlamento, panfletos e livros ficcionais e analíticos.
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2013-03 Conflitos agrários em Minas Gerais: o processo de conquista da terra na área Central da Zona da Mata (1767-1820)TítuloConflitos agrários em Minas Gerais: o processo de conquista da terra na área Central da Zona da Mata (1767-1820)Autor
Fernando Gaudereto LamasOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2013-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
298Volumes
1Banca de DefesaÂngelo Alves CarraraAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesJonis FreireLuiz Fernando SaraivaMárcia Maria Menendes MottaMarcia Sueli Amantino
ResumoO objetivo central desse trabalho é analisar os conflitos em torno da terra ocorridos na área Central da Zona da Mata de Minas Gerais entre os últimos 25 anos do século XVIII e os primeiros 20 anos do século XIX, momento este que se mostrou crucial para a efetivação da colonização da região, uma vez que desde a criação do aldeamento de são Manoel, às margens do rio Pomba, a pressão sobre as terras indígenas aumentou de maneira significativa resultando, nas primeiras décadas do Oitocentos na deflagração da Guerra aos Botocudos pelo então Príncipe Regente João (1808).
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2013-03 Um samba de várias notas: Estado, imprensa e povo no Brasil (1932-1935)TítuloUm samba de várias notas: Estado, imprensa e povo no Brasil (1932-1935)Autor
Paula Cresciulo de AlmeidaOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
111Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaFelipe Santos MagalhãesJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de Almeida
ResumoDurante esses anos iniciou-se a tentativa de institucionalizar o carnaval. As escolas de samba se reuniram numa organização, a União das Escolas de Samba, para buscar seu reconhecimento e lutar pela oficialização dos desfiles. Esta organização tinha interesses em comum com a prefeitura do Rio de Janeiro. A investigação abrangeu o período entre 1932, ano em que o carnaval foi oficializado pela prefeitura do Rio de Janeiro, passando a fazer parte do calendário oficial da cidade e 1935, mesmo ano em que as escolas de samba foram oficializadas, e como consequência começaram a receber auxilio financeiro. O estudo se justifica por entender ser importante analisar como as classes populares não permaneceram passivas frente às discriminações sociais e culturais ao longo do século XIX. Os "homens do samba" usaram como estratégia para conseguir apoio a sua música e sua festa, que, ao final, se tornaram símbolos culturais do país. Os sambistas buscaram reconhecimento oficial e contaram com apoio capaz de incentivar suas manifestações, ajudando na divulgação de seu trabalho; Este apoio foi fornecido pela imprensa.
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2013-03 TRAJETÓRIAS EM PAPEL E TINTA: Biografia e escritas autobiográficas de Carlos Lacerda (1965-1977).TítuloTRAJETÓRIAS EM PAPEL E TINTA: Biografia e escritas autobiográficas de Carlos Lacerda (1965-1977).Autor
Ricardo Luiz Mosna Ferreira da SilvaOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2013-03-26Nivel
MestradoPáginas
136Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraLeila Bianchi AguiarMárcia de Almeida Gonçalves
ResumoEm março-abril de 1964, o Brasil passou por um período de grande instabilidade e incertezas. A grande radicalização política acabou por gerar o Regime Militar que, com seus generais, governou o país pelos 21 anos seguintes. Essa dissertação analisa a rajetória de Carlos Lacerda, um dos protagonistas políticos do período, depois do golpe civil-militar de 1964, centrando-se, particularmente, em seus escritos autobiográficos e na biografia elaborada por John F. Dulles. Busca-se perceber como Lacerda construiu sua imagem perante a população e os políticos; e como a sua vida foi reelaborada por suas palavras e também as de seus biógrafos.
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2013-03 Magistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710 - 1790).TítuloMagistrados a serviço do rei: a administração da justiça e os ouvidores gerais na comarca do Rio de Janeiro (1710 - 1790).Autor
Isabele de Matos Pereira de MelloOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-25Nivel
DoutoradoPáginas
360Volumes
1Banca de DefesaAntônio Carlos Jucá de SampaioAntonio Filipe Pereira CaetanoCarlos Gabriel GuimarãesJoão Luís Ribeiro FragosoMaria Fernanda Baptista BicalhoNuno Gonçalo Pimenta de Freitas MonteiroRonald José Raminelli
ResumoO presente trabalho tem sua análise centrada na comarca do Rio de Janeiro, entre os anos de 1710 e 1790. Trata-se de um estudo sobre a administração da justiça a partir da Ouvidoria Geral do Rio de Janeiro e de seus ouvidores gerais. Essa instituição foi criada em 1608 e efetivamente extinta somente em 1833. O cargo de ouvidor geral era um ofício trienal, de nomeação régia. Durante o período mencionado foram nomeados vinte e três bacharéis formados na Universidade de Coimbra. Realizamos uma análise das carreiras e trajetórias desses magistrados. Em 1696, foi criado o cargo de juiz de fora e com isso a administração régia no campo da justiça passou a ser de responsabilidade de dois funcionários. Em 1752, foi instalado um novo Tribunal da Relação com sede na cidade do Rio de Janeiro. Assim, analisamos os aspectos institucionais e as relações estabelecidas entre as três instâncias de justiça presentes na comarca do Rio de Janeiro no século XVIII: a Ouvidoria Geral, o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro e o Juizado de Fora.
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2013-03 Entre apertadores de botão e aficionados - prática fotográfica amadora em Belo Horizonte (1951-1966).TítuloEntre apertadores de botão e aficionados - prática fotográfica amadora em Belo Horizonte (1951-1966).Autor
Lucas Mendes MenezesOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-25Nivel
MestradoPáginas
239Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusMaria Teresa Villela Bandeira de MelloPaulo Knauss de MendonçaSolange Ferraz de Lima
ResumoNosso ponto de partida é o desenvolvimento da prática fotográfica amadora em Belo Horizonte nas décadas de 1950 e 1960. Esse período corresponde à atuação do Foto Clube de Minas Gerais (FCMG), associação formada por um grupo de fotógrafos que se distinguiam por defender uma perspectiva artística para a imagem fotográfica. Em um primeiro momento, o clube vai configurar um dos polos previstos na pesquisa: os aficionados. Contudo, o percurso previsto não implica fazer uma história da agremiação, mas tentar relacionar a criação, a atuação e o desenvolvimento das atividades do clube a fenômenos mais abrangentes. Desta forma, nosso olhar também irá se dirigir a questões como: o aperfeiçoamento tecnológico de aparelhos voltados ao público amador, as sociabilidades entre clubes, a difusão e a apropriação de práticas artísticas, além das relações entre a fotografia amadora e o poder público na capital mineira.
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2013-03 A outra razão: os presidentes de futebol entre práticas e representações.TítuloA outra razão: os presidentes de futebol entre práticas e representações.Autor
Luiz Guilherme Burlamaqui Soares Porto RochaOrientador(a)
Marcos Alvito Pereira de SouzaData de Defesa
2013-03-25Nivel
MestradoPáginas
232Volumes
1Banca de DefesaBernardo Borges Buarque de HollandaEdison Luis GastaldoLuiz Fernando Rojo MattosMarcos Alvito Pereira de SouzaSimoni Lahud Guedes
ResumoEsta dissertação tem um objetivo de natureza modesta: o de iluminar determinadas práticas e certas representações de uma fração do campo esportivo ainda pouco estudada: a dos presidentes de futebol. Tendo em vista o crescimento exponencial da bibliografia sociológica, antropológica e a historiografia na temática futebolística, observou-se que pouco havia sido dito acerca dos presidentes de futebol. Nesse sentido, tomando como pedra angular a metodologia da história oral, realizei um conjunto de doze entrevistas com presidentes do Clube de Regatas do Flamengo e do Fluminense Futebol Clube [entre 1975-1997] para tentar depreender as categorias fundamentais a partir das quais estes elaboravam seus discursos e construíam determinadas ideias sobre o poder e a política. Dialogando com questões nodais da antropologia política e econômica, a hipótese central construída era de que o ideário da honra e da dádiva fornecia sentido e substância às maneiras de narrar sua ascensão ao poder e de gerir os clubes. Sendo assim, esta dissertação foi dividida numa estrutura tripartite: a primeira parte destinada ao estudo das duas agremiações clubísticas aqui em questão numa perspectiva diacrônica e da formação dos grupos dirigentes enquanto entidade à parte do futebol-espetáculo; a segunda parte pretendia mergulhar nas categorias sincrônicas das entrevistas que apareciam nos discursos como constantes, a independer do tempo, do lugar e do clube; a terceira parte indagava, por sua vez, sobre as possíveis diferenças de "estilo de gestão" a partir da análise dos lugares de memória dos clubes estudados e de dois mandatos de dois presidentes-tipo ideais – Francisco Luiz Cavalcanti Horta e Márcio Baroukel de Souza Braga. (1975-1980).
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2013-03 A Assistência a Alienados na Capital Federal da Primeira Repúlblica: discursos e práticas entre Rupturas e ContinuidadesTítuloA Assistência a Alienados na Capital Federal da Primeira Repúlblica: discursos e práticas entre Rupturas e ContinuidadesAutor
William Vaz de OliveiraOrientador(a)
André Luiz Vieira de CamposData de Defesa
2013-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
299Volumes
1Banca de DefesaAndré Luiz Vieira de CamposAnna Beatriz de Sá AlmeidaCristiana FacchinettiGladys Sabina RibeiroLaurinda Rosa MacielMagali Gouveia EngelMarilene Rosa Nogueira da Silva
ResumoA Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro durante as primeiras décadas de seu funcionamento, esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até o ano de 1890, quando um decreto republicano, atendendo às inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promove a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a assistência sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí é que os médicos puderam almejar de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal compreender não apenas o processo de constituição da psiquiatria enquanto um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas, sobretudo, cercar os discursos, práticas e disputas políticas que marcaram a Assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Busca, neste sentido, fazer uma análise da assistência como um todo, tentando compreender as disputas travadas entre médicos e irmãs de caridade, bem como as histórias e particularidades de cada um de seus estabelecimentos e respectivas seções, caracterizar as atividades terapêuticas, os métodos utilizados no tratamento dos pacientes, práticas cotidianas de vivências, condições de vida dos internos, as dissonâncias e consonâncias entre médicos, diretores e funcionários.
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2013-03 Imaginar a cidade real o cinema novo e a representação da modernidade urbana carioca (1955-1970)TítuloImaginar a cidade real o cinema novo e a representação da modernidade urbana carioca (1955-1970)Autor
Carlos Eduardo Pinto de PintoOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
344Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAntonio Carlos Amancio da SilvaFrancisco Das Chagas Fernandes Santiago JúniorMarly Silva da MottaPaulo Knauss de MendonçaSamantha Viz QuadratSonia Cristina da Fonseca Machado Lino
ResumoA tese aborda a representação da cidade do Rio de Janeiro pelo Cinema Novo entre 1955 e 1970, abarcando o surgimento das ideias que embasariam o movimento nos anos 1960, bem como suas mutações ao longo da década. A vinculação do Cinema Novo à vivência urbana carioca define um de seus perfis – estando o outro associado ao sertão – e fornece elementos para a elaboração de imaginários sociais na e sobre a cidade, que vivia um momento de reconfiguração. Capital federal em 1955, o Rio começa a década de 1960 sendo transformado em Estado da Guanabara, depois de perder o posto de cabeça do país para Brasília. Ainda assim, a capitalidade é o eixo norteador das obras analisadas, que – através de variados processos intertextuais – mobilizam duas estratégias distintas de representação. A primeira, vinculada ao ideário nacional popular, contrapõe dois aspectos da capitalidade ao opor a modernidade urbana às mazelas sociais, sendo este o caso de Rio, 40 graus, Cinco vezes favela e A grande cidade. A segunda, menos focada nos contrastes sociais, evoca a capitalidade em sua relação com os traços identitários da jovem classe média, como Os cafajestes, O desafio, Garota de Ipanema e Todas as mulheres do mundo. Através de agenciamentos diversos, os atores sociais abordados pela pesquisa – profissionais envolvidos nas produções dos filmes, críticos, teóricos, políticos e outros – se apropriam das obras, pondo em disputa os imaginários urbanos e as práticas sociais que estes possibilitam.
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2013-03 Aprender para ensinar, doutrinar para salvar: a formação da sabedoria cristã do Abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) Monodiade(c.1115)TítuloAprender para ensinar, doutrinar para salvar: a formação da sabedoria cristã do Abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) Monodiade(c.1115)Autor
Carlile Lanzieri JúniorOrientador(a)
Roberto Godofredo Fabri FerreiraData de Defesa
2013-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaEdmar Checon de FreitasMário Jorge da Motta BastosMiriam Cabral CoserPaulo André Leira ParenteRicardo Luiz Silveira da CostaRoberto Godofredo Fabri FerreiraVânia Leite Fróes
ResumoEsta pesquisa analisa as diferentes etapas da formação intelectual do abade Guiberto de Nogent (c.1055-c.1125) em Monodiae (c.1115) e outros de seus escritos. Entretanto, ela vai além do desenvolvimento deste personagem no sentido estritamente acadêmico ou letrado. Como as orientações monásticas, inspiradas na Antiguidade, não separavam ética (sapientia) e saber (scientia), pretende-se entender Guiberto em sua procura por ascensão espiritual através da sapiência que acumulou e situá-lo na pedagogia e debates intelectuais de sua época. Pedagogia que se dividia em punições, exercícios práticos e diálogos constantes; sapiência que estava na base de um cristianismo mais vivido que teorizado, e que se situava além dos muros de igrejas e mosteiros. Cristianismo vivido que acompanhou Guiberto e se mostrou presente em tudo que escreveu e que permitiu observar o quanto eram porosas as fronteiras entre escrito e oral no medievo. Assim, o ambiente cultural no qual Guiberto viveu foi reconstruído não somente a partir das palavras que deixou, mas também com base no que ele possivelmente leu, ouviu e experienciou. Igualmente, foi demonstrado que o autor de Monodiae, baseado em vivências particulares, descobriu ocasião propícia para expressar sua maneira de compreender a vida e ensinar a possíveis leitores como edificar um mundo melhor. Para Guiberto, tarefa possível pela conquista da sabedoria que não estava apenas nos livros ou aulas com importantes mestres.
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2013-03 Reinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980)TítuloReinventando o político nas telas: gênero, memória e poder no cinema brasileiro (décadas de 1970 e 1980)Autor
Flávia Cópio EstevesOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2013-03-21Nivel
DoutoradoPáginas
338Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusJoana Maria PedroMiriam Cabral CoserPaulo Knauss de MendonçaRachel SoihetSonia Cristina da Fonseca Machado LinoSuely Gomes Costa
ResumoO cinema, como um veículo para interpretação de um contexto histórico particular, mantém estreitas relações com a conjuntura na qual é concebido e visto. O diálogo entre filmes e história é focalizado neste trabalho através dos personagens femininos de quatro produções brasileiras: S. Bernardo (Leon Hirszman, 1972); Lição de amor (Eduardo Escorel, 1975); Parahyba mulher macho (Tizuka Yamasaki, 1983) and Eternamente Pagu (Norma Bengell, 1988). Esta pesquisa tenta compreender uma proposta de cinema político que leva às telas mulheres expressivas como protagonistas ou personagens essenciais na narrativa — elas se convertem em instrumentos para se questionar aspectos do poder que extrapolam a política institucional. Tais filmes pertencem a um contexto no qual as artes no Brasil enfrentam os efeitos de um governo ditatorial, como a censura e a repressão política, além do crescimento de uma indústria cultural. Cabe aqui discutir se a opção por observar aspectos subjetivos e relações pessoais, em cada uma das produções analisadas, acaba por produzir uma concepção distinta de política e de um cinema que busca a crítica social. Para além de elementos que sugerem aceitação do mercado cinematográfico e as limitações do contexto político, tais personagens femininas, apropriadas de décadas anteriores na história do Brasil, expressam certo olhar questionador sobre relações familiares, pessoais ou amorosas, ou mesmo sobre os papéis femininos na sociedade. Relações sociais cotidianas e conflitos subjetivos compõem, através das personagens femininas, um espaço para a análise do poder em suas múltiplas dimensões — em outras palavras, concebendo e vivenciando o privado como político.
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2013-03 Uma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808TítuloUma "casa" Irlandesa no Maranhão: Estudo da trajetória da família Belfort, 1736-1808Autor
Ariadne Ketini CostaOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2013-03-21Nivel
MestradoPáginas
182Volumes
1Banca de DefesaAndréa Viana DaherAntônio Carlos Jucá de SampaioCarlos Gabriel GuimarãesMaria Fernanda Baptista BicalhoRonald José Raminelli
ResumoEste estudo pretende destacar a trajetória dos Belfort entre 1736 a 1808, período que equivale sobrevivência das duas primeiras gerações desta família na capitania do Maranhão. A análise é centrada nas práticas genealógicas que sustentaram sua reprodução social, com destaque para a integridade patrimonial e a preservação do sobrenome, como marca da tradição familiar. Assim, usaremos seus membros com referência para a abordagem das táticas de enobrecimento através do serviço régio, do mercado matrimonial e dos negócios mercantis, responsáveis pela manutenção desta "casa" no cenário público maranhense.
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2013-03 A fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)TítuloA fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907-1970)Autor
Raquel de Fátima Dos ReisOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2013-03-20Nivel
MestradoPáginas
111Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusLaura Antunes MacielMariana de Aguiar Ferreira MuazeSilvana Louzada da Silva
ResumoEste trabalho investiga a trajetória de Paulino Araújo a partir da memória material e simbólica em torno da sua atuação como fotógrafo na cidade de Campanha no Sul de Minas Gerais durante seis décadas do século XX. Busca-se entender o circuito social da fotografia, a demanda social por imagens e a prática que o fotógrafo desenvolveu, registrando pessoas e paisagens. Discute-se também acerca da Coleção Paulino Araújo, sua caracterização, temas e limitações e se estabelece uma análise acerca das representações sociais e urbanas na cidade de Campanha.
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2013-03 Jesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianizaçãoTítuloJesuítas no Japão: o discurso sobre os percalços da cristianizaçãoAutor
Pedro Augusto PimentaOrientador(a)
Elisa Frühauf GarciaData de Defesa
2013-03-19Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresElisa Frühauf GarciaEunícia Barros Barcelos FernandesMaria Regina Celestino de AlmeidaRonaldo Vainfas
ResumoO presente trabalho buscará compreender o discurso dos jesuítas sobre os percalços encontrados na evangelização do Japão. Embora a presença do cristianismo não tenha durado mais de um século, os religiosos conseguiram atingir grandes cifras de conversões, apesar da cultura nipônica se mostrar tão diferente da ocidental. Porém, ainda que tenham obtidos inúmeros êxitos, os jesuítas também se deparavam com diversos percalços na tentativa de expandir a fé cristã na região. Buscaremos analisar nas cartas produzidas pelos religiosos, como suas justificativas sobre os reveses da cristianização eram alteradas de acordo com o contexto político e social japonês. Ao longo do trabalho, destacaremos também importantes questões como as interações culturais entre Ocidente e Oriente, influência política e militar dos jesuítas na Japão, bem como a construção do discurso nas missivas inacianas.
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2013-03 Um Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).TítuloUm Flamengo grande, um Brasil maior: O Clube e Regatas do Flamengo e o imaginário político nacionalista popular (1930-1955).Autor
Renato Soares CoutinhoOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2013-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaAndréa Casa Nova MaiaAngela Maria de Castro GomesGiselle Martins VenancioJorge Luiz FerreiraJuniele Rabêlo de AlmeidaPaulo Roberto Ribeiro FontesRicardo Figueiredo de Castro
ResumoO trabalho tem como objetivo investigar os fatores que contribuíram para a popularidade e para a abrangência nacional do Clube de Regatas do Flamengo. O período analisado – 1933 a 1955 – foi marcado pela implantação do regime profissional no clube e pelo progressivo processo de fidelização de torcedores em todo território nacional. As campanhas de marketing das gestões dos presidentes José Bastos Padilha e Gilberto Cardoso serão interpretadas a fim de associar a construção da identidade do clube mais popular do Brasil aos símbolos e valores sociais correntes no imaginário político nacionalista divulgado pela propaganda estatal nas décadas de 1930 e 1940.
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2013-03 O REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650TítuloO REINO DO CONGO E OS MISERÁVEIS DO MAR: O CONGO, O SONHO E OS HOLANDESES NO ATLÂNTICO 1600-1650Autor
Stephanie Caroline Boechat CorreiaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2013-03-18Nivel
MestradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Vieira RibeiroDaniela Buono CalainhoMarina de Mello E SouzaRonaldo Vainfas
ResumoEsta pesquisa tem o objetivo de conhecer as relações construídas e desfeitas entre holandeses, portugueses e congoleses no período de 1600 a 1650, prestando maior atenção, aos aspectos políticos e religiosos dessas relações. Para tal, foi importante perceber como as identidades dos senhores locais, sobretudo os mani Congo e Sonho, foram sendo construídas através das disputas travadas e como, muitas vezes, os discursos e as práticas possuíram diferenças enormes de acordo com os interesses e com as situações. Suas mudanças de posicionamentos políticos, seu fazer e desfazer de alianças em relação a holandeses, portugueses, espanhóis e italianos são pontos importantes da pesquisa e são vistos como contradições próprias das relações sociais. Categorias como católico, pagão e herege tinham enorme importância e eram manejadas de acordo com as exigências de cada situação. Foram justamente essas situações que impuseram discursos e práticas identitárias – por vezes aparentemente contraditórias – que se destacaram ao longo da pesquisa e que constituíram o foco de atenção deste trabalho.
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2013-03 Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.TítuloPegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.Autor
Diego de Morais SalimOrientador(a)
Samantha Viz QuadratData de Defesa
2013-03-15Nivel
MestradoPáginas
329Volumes
1Banca de DefesaAlessandra CarvalhoAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusDenise Rollemberg CruzLucia GrinbergSamantha Viz Quadrat
ResumoA década de 1980 foi um período de transformações e reconfigurações da vida em sociedade, após um longo tempo de cerceamento das liberdades individuais. Os desafios impostos pela nova realidade questionavam os papéis sexuais, os valores morais, o comportamento, a participação política e traziam para o centro das questões do país, os grupos juvenis, ávidos por expressarem suas práticas culturais. Nesse cenário, o rock se manifestou em diversos pontos do Brasil, atingindo um grande sucesso comercial e aumentando o interesse da indústria fonográfica sobre essa produção. O cinema, apoiado pela emergência das culturas juvenis, encontrou no rock um elo fundamental para a expressão de uma nova safra de filmes, ancorados no gênero juvenil. Livros, revistas e publicações, em geral, confluíam em meio a essa efervescência juvenil em voga nos anos 1980. O cinema brasileiro desse período celebrou o encontro entre a juventude e o rock, seguindo uma tendência já tradicional no cinema internacional e experimentado em décadas anteriores pela produção nacional. Como síntese dessa experiência, a filmografia do diretor Lael Rodrigues é levantada como o eixo da incorporação de questões e problemáticas daquele tempo, através dos seus longas-metragens produzidos e lançados nos anos 1980: ―Bete Balanço‖ (1984), ―Rock Estrela‖ (1985) e ―Rádio Pirata‖ (1987). As trilhas sonoras, os videoclipes e os diferentes usos dos sons são marcas dessa produção que, apesar de pouco duradoura, escreveu suas linhas na história do cinema brasileiro.