Thèses
  • 2013-04 O rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Portugal – sécs. XIV e XV)
    Título
    O rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Portugal – sécs. XIV e XV)
    Autor
    Rafaella Caroline Azevedo Ferreira de Sousa
    Orientador(a)
    Edmar Checon de Freitas
    Data de Defesa
    2013-04-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    117
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    Gracilda Alves
    Miriam Cabral Coser
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Neste trabalho, intitulado O Rei, os poderes e a literatura: virtudes e pecados na prosa civilizadora de D. Duarte e D. Pedro (Sécs. XIV e XV), analisamos as virtudes e pecados que formam um modelo de conduta veiculado por D. Duarte no Leal Conselheiro e por D. Pedro no Livro da Virtuosa Benfeitoria. Num contexto de disputa entre poderes no Portugal do século XV, os príncipes de Avis teriam como objetivo disseminar esse modelo de homem virtuoso entre a nobreza do reino para civilizá-la, modificar seu comportamento, tomando como exemplo de perfeição o próprio rei. Assim, os nobres aceitariam a preeminência régia na sociedade e não mais disputariam o poder, permitindo aos Avis seguir com seu projeto de centralização política.


  • 2013-04 Os "curiosos da natureza": Freire-Allemão e as práticas etnográficas no Brasil do século XIX
    Título
    Os "curiosos da natureza": Freire-Allemão e as práticas etnográficas no Brasil do século XIX
    Autor
    Crenivaldo Regis Veloso Júnior
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2013-04-30
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    194
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Elisa Frühauf Garcia
    João Pacheco de Oliveira Filho
    Maria Regina Celestino de Almeida
    Mariza de Carvalho Soares

    Resumo
    A dissertação analisa as relações entre ciência, etnografia, nação e populações indígenas no Brasil do século XIX. O objetivo central é o estudo de usos e significados atribuídos à etnografia e temas correlatos (raça e nação) por parte de intelectuais brasileiros na metade do oitocentos. O eixo norteador é a trajetória de Francisco Freire-Allemão, naturalista (médico e botânico) que se envolveu com estas questões, bem como a rede social em que estava inserido. Analiso as atividades científicas e etnográficas da Sociedade Vellosiana, associação científica criada por Freire-Allemão em 1850, bem como a relação entre memória, história e etnografia no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e no Museu Nacional. Por fim, faço uma análise da produção etnográfica da Comissão Científica Nacional, que entre 1859 e 1861 percorreu várias províncias do Império do Brasil.


  • 2013-04 Adeus ao patrão: Experiência e consciência política dos trabalhadores das organizações piqueteiras e das empresas recuperadas na Argentina (1966-2011).
    Título
    Adeus ao patrão: Experiência e consciência política dos trabalhadores das organizações piqueteiras e das empresas recuperadas na Argentina (1966-2011).
    Autor
    Renake Bertholdo David Das Neves
    Orientador(a)
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes
    Data de Defesa
    2013-04-29
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    339
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    João Leonardo Gomes Medeiros
    João Márcio Mendes Pereira
    José Sérgio Leite Lopes
    Marcela Alejandra Pronko
    Marcelo Badaró Mattos
    Miguel Àngel Vedda
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    A pesquisa que desembocou nessa tese pretende se inserir nos estudos que se dedicam ao exame da reconfiguração da relação entre capital e trabalho no capitalismo contemporâneo (pós-1970), tendo como eixo de análise a questão da consciência de classe. Para tanto, optamos por examinar dois interessantes processos que emergem em meados da década de 1990 na Argentina: a recuperação de empresas por seus trabalhadores e o surgimento de movimentos de trabalhadores desempregados (piqueteiros). Nosso estudo busca entender a formação da consciência de classe em conjunto com as tensões e contradições presentes na constituição da subjetividade, em diversas instâncias da vida desses trabalhadores, especialmente aquelas que constituem o cotidiano. As fontes primárias utilizadas para realizar essa pesquisa foram documentos escritos produzidos por ambos os tipos de movimentos de trabalhadores abordados nesta tese e, sobretudo, entrevistas de história de vida com seus integrantes.


  • 2013-04 O conto de Apepi e Sequenenra (Reino Novo, XIXª Dinastia): Uma análise histórico-literária
    Título
    O conto de Apepi e Sequenenra (Reino Novo, XIXª Dinastia): Uma análise histórico-literária
    Autor
    Alessandra Pinto Antunes do Vale
    Orientador(a)
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Data de Defesa
    2013-04-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    135
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Carneiro Cerqueira Lima
    Ciro Flamarion Santana Cardoso
    Claudia Beltrão da Rosa
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Moacir Elias Santos
    Sônia Regina Rebel de Araújo

    Resumo
    A contenda de Apepi e Sequenenra encontra-se preservada em uma única versão: o Papiro Sallier I. Esse documento foi redigido durante a XIXª dinastia, tendo sido escrito no período de reinado do faraó Merenptah (c. 1213-1203 a.C.). Apesar de escrito no Reino Novo, o Conto de Apepi e Sequenenra aborda, ficcionalmente, um episódio de meados do século XVI a.C., envolvendo personagens históricos do final do Segundo Período Intermediário: o faraó hicso Apepi, da XVª dinastia, e o rei Sequenenra, da XVIIª dinastia tebana. Através dele é possível levantar alguns interessantes questionamentos, dentre os quais dois se destacam: (1) a disputa entre governantes – Apepi, hicso, e Sequenenra, egípcio; (2) e a oposição entre deuses, nesse caso especificamente Amon-Ra e Seth (Sutekh, para os hicsos), paralela à dos reis que lhes prestavam culto monolátrico


  • 2013-04 Que ningún judío non sea osado - estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus no reinado de Alfonso X (Castela 1252-1284).
    Título
    Que ningún judío non sea osado - estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus no reinado de Alfonso X (Castela 1252-1284).
    Autor
    Anna Carla Monteiro de Castro
    Orientador(a)
    Vânia Leite Fróes
    Data de Defesa
    2013-04-29
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    186
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Beatriz Juana Bissio Staricco Neiva Moreira
    Edmar Checon de Freitas
    Raquel Alvitos Pereira
    Renata Rozental Sancovsky
    Vânia Leite Fróes

    Resumo
    Estudo sobre as práticas políticas e representações dos judeus durante o reinado de Afonso X, através de fontes de cunho literário e normativo produzidas pelo círculo régio. Buscou-se analisar as diferentes formas de representação e as disposições referentes à tal comunidade. Utilizou-se como fundamento teórico o conceito de representações, de Georges Duby e Roger Chartier; de marginalização, de Bronislaw Geremek; de pária, de Louis Dumont; e de alteridade relativa, de Paul Zumthor, para compor o quadro de nossa análise. Buscamos demonstrar a forte relação existente entre processos de marginalização dos judeus com um projeto de centralização e construção de identidade para o reino. A conclusão apontou para a importância de pensarmos os processos de marginalização em sua dinâmica com a centralidade. Observamos movimentações de aproximação e distanciamento, com a construção de margens fluidas que situam grupos numa condição de alteridade relativa.


  • 2013-04 O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: Circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola,1796-1803)
    Título
    O Palácio de Queluz e o Mundo Ultramarino: Circuitos ilustrados (Portugal, Brasil e Angola,1796-1803)
    Autor
    Nívia Pombo Cirne Dos Santos
    Orientador(a)
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    Data de Defesa
    2013-04-26
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    395
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Caio Cesar Boschi
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Iris Kantor
    Lucia Maria Bastos Pereira Das Neves
    Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
    Márcia Maria Menendes Motta
    Maria Fernanda Baptista Bicalho

    Resumo
    O final do século XVIII na Europa ficou marcado pelo desmantelamento das denominadas sociedades de Antigo Regime. Os efeitos desta crise – provocada pela atmosfera crítica do pensamento ilustrado nos domínios da moral, da religião, da política, da sociedade e do pensamento econômico –, foram sentidos de modo peculiar pelo Império português. O estudo que se apresenta tem como propósito examinar as tensões e resistências que se revelam do choque entre duas visões de mundo distintas: as tradições e comportamentos típicos de uma sociedade estamental e corporativa versus os ideais da Ilustração presentes, sobretudo, nas atitudes governativas da chamada geração de 1790. Destaque desta geração, o ministro D. Rodrigo de Souza Coutinho (1756-1812), considerado pela historiografia um dos maiores expoentes do reformismo ilustrado português. Sua atuação no centro do poder político, entre os anos de 1796 e 1803, mostra-se privilegiada para a identificação dos pontos nevrálgicos desse embate: no rescaldo da Revolução Francesa, a loucura da rainha, D. Maria I, coloca a monarquia portuguesa sob a turbulenta regência de D. João. Dos bastidores do Palácio de Queluz, emergem oposições cortesãs e intrigas políticas que colocaram em xeque o ideal de um Império luso-brasileiro. Entre jantares ilustrados e políticas reformistas, D. Rodrigo depara-se com resistências corporativas que o impedem de colocar em prática as medidas que acreditava serem fundamentais a modernização do reino de Portugal. Encurralado, o reformismo buscou asilo no mundo ultramarino, encontrado entre governadores e elites ilustradas, mas não a salvo das resistências dos poderes locais, como revelam os casos de Minas Gerais, Pará e Angola.


  • 2013-04 Vassouras: comunidade escrava, conflitos e sociabilidade (1850-1888).
    Título
    Vassouras: comunidade escrava, conflitos e sociabilidade (1850-1888).
    Autor
    Fábio Pereira de Carvalho
    Orientador(a)
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Data de Defesa
    2013-04-26
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    190
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Carolina Vianna Dantas
    Juliana Beatriz Almeida de Souza
    Larissa Moreira Viana
    Maria Verónica Secreto Ferreras
    Norberto Osvaldo Ferreras

    Resumo
    O objetivo geral dessa dissertação é reconstruir a lógica das relações dentro da comunidade de escravos em Vassouras/RJ entre 1850 e 1888, tendo em conta que essas relações não foram de forma alguma homogêneas ou estáticas. Correspondiam ao contexto em que os escravos estavam inseridos, sua própria composição e sua visão de mundo. Através da discussão historiográfica, brasileira e norte-americana, do que seja uma comunidade escrava, são analisados apenas processos criminais em que réu e vítima sejam escravos entre o fim do tráfico transatlântico de escravos e o fim da escravidão.


  • 2013-04 As Visões da Crise Econômica dos Anos 60: As Análises de Celso Furtado e Roberto Campos
    Título
    As Visões da Crise Econômica dos Anos 60: As Análises de Celso Furtado e Roberto Campos
    Autor
    Thiago Lima Mondêgo
    Orientador(a)
    Cezar Teixeira Honorato
    Data de Defesa
    2013-04-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    145
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Cezar Teixeira Honorato
    Luiz Fernando Saraiva
    Mônica de Souza Nunes Martins
    Muniz Gonçalves Ferreira
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    A presente dissertação tem como objetivo analisar o pensamento econômico de Celso Furtado e Roberto Campos e suas respectivas visões sobre a crise econômica que nossa economia sofreu no começo dos anos 1960. A crise dos anos 1960 foi a primeira grande crise econômica sofrida pelo país enquanto economia subdesenvolvida industrial madura e dependente. Celso Furtado e Roberto Campos são dois dos grandes intelectuais brasileiros que se debruçam sobre o tema visando extrair o melhor diagnóstico da crise e a melhor maneira de sair dela. A presente dissertação começa com uma pequena elaboração do conceito de desenvolvimento econômico tirado de autores como Paul Singer e Esther Kuperman e, como contraponto a essa visão, temos o professor Bresser Pereira. Nos dois capítulos seguintes temos a análise de Celso Furtado e Roberto Campos sobre a crise dos anos 1960. Os dois intelectuais são vistos aqui como desenvolvimentistas. Procuramos dar ênfase inicialmente às visões dos respectivos intelectuais na importância do Estado e do capital estrangeiro no desenvolvimento econômico interno e a partir disso analisar a visão de cada um sobre a crise econômica dos anos 1960.


  • 2013-04 Domínio e exploração sociais na emergência do Estado Moderno Português (D.Pedro e D. Afonso V - 1438-1481)
    Título
    Domínio e exploração sociais na emergência do Estado Moderno Português (D.Pedro e D. Afonso V - 1438-1481)
    Autor
    João Cerineu Leite de Carvalho
    Orientador(a)
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Data de Defesa
    2013-04-25
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    339
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    Leila Rodrigues da Silva
    Marcos Guimarães Sanches
    Maria Filomena Pinto da Costa Coelho
    Mário Jorge da Motta Bastos
    Renata Rodrigues Vereza
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira

    Resumo
    O objetivo central da tese parte de uma leitura crítica das intepretações historiográficas mais tradicionais sobre a Baixa Idade Média portuguesa, em especial àquelas inscritas no período compreendido entre a regência do Infante D. Pedro até o fim do reinado de D. Afonso V (1438-1481), ao qual muitas vezes se atribui o adjetivo de neosenhorial, pivô de retrocessos na geração histórica do Portugal Moderno. Dessa forma, formulam-se análises que veem a estruturação estatal baixo-medieval lusitana como difusora e reprodutora de mecanismos de dominação nobiliárquica e de exploração feudal, por meio da teorização e prática de um projeto político ligado à ascensão da dinastia de Avis, apelidado projeto avisino. Longe de uma centralização despótica por parte da Coroa, proponho uma interpretação na qual a instituição monárquica ocupava papel central, sem com isso significar uma subversão do sistema social enraizado no senhorialismo perpetuado em toda Cristandade Ocidental. Buscando o afastamento de perspectivas estadualistas, anacrônicas em sua execução, opto pela identificação e pela compreensão das condições materiais de produção e de reprodução do poder e dos instrumentos de exploração. Levando, assim, em consideração a realidade social na qual tais relações se estabeleceram e ordenaram, assim como as condições conjunturais às quais precisaram se adaptar e agir no Portugal avisino do século XV.


  • 2013-04 As Descrições da Cidade de Lisboa: Escrita, Poder e Socedade no Portugal Dos Filipes.
    Título
    As Descrições da Cidade de Lisboa: Escrita, Poder e Socedade no Portugal Dos Filipes.
    Autor
    Daniela Rabelo Costa Ribeiro Paiva
    Orientador(a)
    Ronald José Raminelli
    Data de Defesa
    2013-04-25
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    113
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Francisco Carlos Cardoso Cosentino
    Georgina Silva Dos Santos
    Jacqueline Hermann
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Ronald José Raminelli

    Resumo
    Portugueses ou estrangeiros, os autores que dedicaram os seus escritos à cidade de Lisboa foram muitos. Sendo que, os escritos se tornaram mais expressivos durante a União Ibérica. O incentivo que os Filipes ofereceram às atividades de impressão e o desenvolvimento da história urbana em toda Europa ajudam a compreender melhor essa produção, que ainda pode ser explicada pela própria condição de Lisboa na época. Quando Portugal foi incorporado à monarquia católica, os reis Filipes optaram por não residir em sua principal cidade. Desta sorte, a antiga residência dos Avís perdeu seu status de corte régia e aos poucos se viu transformar em uma simples capital de província. A historiografia identificou a ausência real como tônica para se compreender o período. A proposta da pesquisa de dissertação é avaliar em que medida a retórica de uma Lisboa sem Rei está presente nas representações feitas sobre a cidade, em especial as descrições que tiveram maior repercussão na época. E também identificar outros elementos que compõem o seu imaginário, como as adversidades vivenciadas pela urbe, guerras, epidemias e crises de abastecimento, que marcaram o cotidiano dos citadinos e merecem projeção historiográfica.


  • 2013-04 Crioulos e crioulizações em Minas Gerais: Designações de cor e etnicidades nas Minas Sete e Oitocentista
    Título
    Crioulos e crioulizações em Minas Gerais: Designações de cor e etnicidades nas Minas Sete e Oitocentista
    Autor
    Rodrigo Castro Rezende
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2013-04-19
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    397
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alexandre Vieira Ribeiro
    André Luiz Vieira de Campos
    Carlos Gabriel Guimarães
    Douglas Cole Libby
    Keila Grinberg
    Luciana Mendes Gandelman
    Mariza de Carvalho Soares
    Regina Maria Martins Pereira Wanderley
    Sheila Siqueira de Castro Faria

    Resumo
    Este trabalho tem por objetivo investigar as representações sobre os "homens de cor" das Minas Gerais, nos séculos XVIII e XIX, assim como a fomentação de alguns dos diversos processos de crioulizações que ocorreram na região. Para tanto, utilizamos de fontes documentais de vários arquivos existentes em Minas Gerais. Formulação do conceito de crioulização e de crioulo, demografia histórica, estratégias escravas e senhoriais nas cartas de alforrias, cultura material e herança imaterial, e os compromissos das irmandades foram algumas das documentações analisadas. Assim, a nossa ideia principal era a de mostrar como os atores históricos vivenciavam o processo de crioulização de diferentes maneiras, formando um mosaico com várias formas de simbolizar e de adequar suas tradições culturais à sociedade mineira.


  • 2013-04 "A Iluminação Profana": O teatro de Bernard Shaw da Crise ao Pessimismo
    Título
    "A Iluminação Profana": O teatro de Bernard Shaw da Crise ao Pessimismo
    Autor
    Luciana Lamblet Pereira
    Orientador(a)
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Data de Defesa
    2013-04-16
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Daniel do Nascimento E Silva
    Felipe Santos Magalhães
    Luis Edmundo de Souza Moraes
    Mônica de Souza Nunes Martins
    Pedro Henrique Pedreira Campos
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    Este trabalho tem como escopo realizar uma análise da obra dramatúrgica de George Bernard Shaw, na sua relação dialética com o contexto histórico britânico de fins do século XIX e primeira metade do século XX. O estudo apresenta as transformações no teatro de Shaw ao lado das mudanças no cenário histórico inglês e europeu, partindo dos conflitos sociais existentes na Era Vitoriana até o período entre guerras, com a ascensão dos regimes autoritários na Europa, a Grande Depressão e a construção da União Soviética. Neste sentido, a tese visa compreender a contribuição da dramaturgia shawiana enquanto produto e produtora das realidades sociais britânicas.
  • 2013-04 Os homens do rei em Angola: sobas, governadores e capitães mores, sécs. XVII e XVIII
    Título
    Os homens do rei em Angola: sobas, governadores e capitães mores, sécs. XVII e XVIII
    Autor
    Flávia Maria de Carvalho
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2013-04-15
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    285
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de Castro
    Marcelo Bittencourt Ivair Pinto
    Maria Cristina Cortez Wissenbach
    Mariza de Carvalho Soares
    Monica Lima E Souza
    Regina Maria Martins Pereira Wanderley
    Roberto Guedes Ferreira

    Resumo
    Nossa pesquisa tem como objetivo analisar as relações travadas pelos governadores portugueses enviados às possessões portuguesas da África Centro Ocidental, principalmente de Angola e Benguela, durante os séculos XVII e XVIII. Temos como meta compreender o processo de expansão das áreas controladas pelos funcionários da Coroa, com ênfase as relações estabelecidas junto às chefias dos sertões, os chamados sobas. Analisamos também a formação e a dinâmica política e cultural desses sobados, buscando trazer para a discussão personagens até então pouco considerados pela historiografia, como macotas, tandalas, ngolamboles e mafougnes. Utilizamos como ferramenta para compreender as etapas de entrada dos portugueses junto à regiões estratégicas para a captação de escravos, os autos de vassalagens – termos de compromisso impostos aos sobas derrotados militarmente pelos portugueses e suas tropas aliadas. Observando a trajetória dos avassalamentos é possível mapear a geografia das áreas que passaram a ser submetidas às intenções da Coroa Portuguesa. Localizamos o texto completo de um total de doze autos de vassalagem entre os séculos XVII e XVIII cuja lista se encontra em anexo. Desses autos dez estão publicados e dois são manuscritos inéditos que localizamos na documentação do Arquivo Histórico Nacional de Angola e outro na Coleção Lamego no acervo do IEB-USP. Em outra etapa de nossa pesquisa analisamos os impasses vivenciados pela metrópole portuguesa que pretendia se modernizar, e que tem nas Reformas Pombalinas seu ícone de modificações nas diretrizes de sua política ultramarina, mas que ao mesmo tempo mantinha a mercantilização dos corpos escravos como a sua principal atividade econômica. Nesse ambiente a historiografia portuguesa exaltou os feitos do governador português encarregado de administrar Angola no período entre 1762 e 1774, lido por autores como o grande reformador de Angola. Em nossa pesquisa questionamos essa forma de interpretar as práticas governativas do dito governador, considerando que seus feitos se limitaram muito mais a manifestações propagandísticas, típicas de uma política ilustrada. Em síntese analisamos os desdobramentos das Reformas Pombalinas analisando gestões posteriores ao governo de Dom Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho.


  • 2013-04 De frente para a imagem: o Prêmio Esso e o fotojornalismo no Brasil Contemporâneo- 1960 a 1979.
    Título
    De frente para a imagem: o Prêmio Esso e o fotojornalismo no Brasil Contemporâneo- 1960 a 1979.
    Autor
    Ana Paula da Rocha Serrano
    Orientador(a)
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Data de Defesa
    2013-04-12
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    301
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Letícia Cantarela Matheus
    Marialva Carlos Barbosa
    Paulo Knauss de Mendonça
    Silvana Louzada da Silva

    Resumo
    Este trabalho analisa a relação entre o Prêmio Esso e o seu papel na consolidação do fotojornalismo brasileiro nas décadas de 1960 e 70. O Prêmio Esso de Jornalismo é um programa institucional, criado pela companhia petrolífera em 1955 com o objetivo de julgar e premiar os melhores trabalhos veiculados na imprensa nacional ao longo de um ano. Desde 1961 a fotografia vem sendo considerada uma categoria específica para premiação contando, inclusive, com júri especializado composto por fotógrafos atuantes e reconhecidos. Analisa-se a estreita relação entre Prêmio Esso e o fotojornalismo no Brasil contemporâneo, ao se reconhecer a importante influência que a premiação exerceu na consolidação de uma linguagem fotográfica própria ao fotojornalismo; e indicar que criação de um concurso especializado demonstra o crescimento do interesse da imprensa pela imagem como suporte de informação. Paralelamente, avalia-se que, o prestígio e o reconhecimento proporcionado aos fotógrafos laureados com um Esso, foram importantes para o fortalecimento da categoria profissional dentro da hierarquia das redações. Destaca-se, por fim, a contribuição do Premio Esso para a conformação de protocolos visuais que definem o que é hoje uma "boa" fotografia para os propósitos da imprensa.


  • 2013-04 Cecília Meireles e a educação da infância pelo folclore (1930-1964)
    Título
    Cecília Meireles e a educação da infância pelo folclore (1930-1964)
    Autor
    Ana Paula Leite Vieira
    Orientador(a)
    Martha Campos Abreu
    Data de Defesa
    2013-04-11
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    192
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Bandeira de Mello Magaldi
    Angela Maria de Castro Gomes
    Giselle Martins Venancio
    Leonardo Affonso de Miranda Pereira
    Martha Campos Abreu

    Resumo
    O objetivo desta pesquisa é analisar as contribuições de Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901-1964) para os temas da educação e do folclore brasileiros, mais precisamente na relação estabelecida por ela entre estas duas esferas. Cecília Meireles possui uma trajetória de atuação social riquíssima, figurando como poetisa, educadora, folclorista, cronista na grande imprensa, crítica literária e até mesmo tradutora de livros estrangeiros. Envolveu-se com o movimento de renovação educacional dos anos 1920 e 1930, sendo uma das signatárias do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Nos três primeiros anos da década de 1930, dirigiu a Página de Educação no jornal Diário de Notícias, através da qual expressava e difundia os ideais da Escola Nova para o público em geral. Também esteve envolvida, já no final da década de 1940, com o Movimento Folclórico brasileiro (1947-1967), participando ativamente de suas atividades nacionais e regionais. Sua atuação como educadora é mais conhecida e estudada, ao contrário de seu lado folclorista, que recebeu pouca atenção da bibliografia especializada. Será este o foco deste estudo, que procurará entender suas diferentes formas de atuação social como um projeto único de nação.


  • 2013-04 Do Lyceu ao Foyer: exposições de arte e gosto no Pará da virada do século XIX para o século XX.
    Título
    Do Lyceu ao Foyer: exposições de arte e gosto no Pará da virada do século XIX para o século XX.
    Autor
    Moema de Bacelar Alves
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2013-04-11
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    191
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Aldrin Moura de Figueiredo
    Arthur Gomes Valle
    Marize Malta Teixeira
    Paulo Knauss de Mendonça

    Resumo
    O Pará de fins do século XIX e início do XX viveu um momento de desenvolvimento econômico proporcionado pelo comércio da borracha e nesse contexto o estudo e a apreciação das Belas Artes eram vistos como fundamentais para o progresso moral e econômico de um povo. A partir desse ponto de vista, várias iniciativas - públicas ou particulares - foram implementadas no campo artístico. Esse é, então, o ponto de partida desse trabalho, que aborda o mundo das artes no Pará de entres séculos. Percorrendo os espaços físicos e simbólicos das exposições ocorridas no período, o trabalho discute, também, a construção do gosto naquela sociedade.


  • 2013-04 Em busca de honras, isenções e liberdades: As milícias de homens Pretos forros na cidade do Rio De Janeiro (meados do século XVII e início do XIX)
    Título
    Em busca de honras, isenções e liberdades: As milícias de homens Pretos forros na cidade do Rio De Janeiro (meados do século XVII e início do XIX)
    Autor
    Michel Mendes Marta
    Orientador(a)
    Mariza de Carvalho Soares
    Data de Defesa
    2013-04-10
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    140
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ismênia de Lima Martins
    Luciana Mendes Gandelman
    Maria Fernanda Baptista Bicalho
    Mariza de Carvalho Soares
    Regina Maria Martins Pereira Wanderley

    Resumo
    Este trabalho tem como objetivo discutir a formação do oficialato de homens pretos forros nos chamados terços de auxiliares da cidade do Rio de Janeiro. Buscamos compreender suas estratégias para adquirir prestígio e honras através do serviço das armas. Pertencer ao terço era, fundamentalmente, uma estratégia de legitimação da liberdade. Partimos da ordem régia de 1766, um marco para o terço de homens pretos, buscando compreender o modo como os postos do oficialato foram providos, visualizando os deslizamentos entre a percepção do oficialato de cor e das tropas.


  • 2013-04 A construção da imagem de Luís IX, o "rei das três ordens" (século XIII)
    Título
    A construção da imagem de Luís IX, o "rei das três ordens" (século XIII)
    Autor
    Luiza Zelesco Barretto
    Orientador(a)
    Edmar Checon de Freitas
    Data de Defesa
    2013-04-09
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    155
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Edmar Checon de Freitas
    Paulo André Leira Parente
    Raquel Alvitos Pereira
    Roberto Godofredo Fabri Ferreira

    Resumo
    Estudo sobre o avanço do poder real à época de São Luís, rei de França, visto através do relacionamento deste com os trabalhadores urbanos de sua principal cidade e capital do reino, Paris. Para tanto, utilizou-se o Livro dos ofícios de Paris, compilação contendo os estatutos e regulamentos de todos os ofícios da cidade. Através da mesma fonte estudouse também a relação inversa, isto é, a visão que estes citadinos formam de seu rei e a representação que eles sub-repticiamente propõem, acerca de seu soberano, nos seus estatutos. O posicionamento e atuação destes personagens em relação à ideologia da tripartição funcional da sociedade constitui o pano de fundo do trabalho. Como lente de análise teórica, utilizei as formulações de Bourdieu a respeito da dinâmica das relações sociais, a partir dos conceitos de habitus, campo de significado e poder simbólico. A principal questão é a atuação do rei no espaço urbano parisiense e a percepção desta atuação pelos mercadores e artesãos naturais deste espaço.


  • 2013-04 DO PASTOREIO À PECUÁRIA: A invenção da modernização rural nos sertões do Brasil Central
    Título
    DO PASTOREIO À PECUÁRIA: A invenção da modernização rural nos sertões do Brasil Central
    Autor
    Joana Medrado Nascimento
    Orientador(a)
    Márcia Maria Menendes Motta
    Data de Defesa
    2013-04-09
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    255
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Elione Silva Guimarães
    José Augusto Valladares Pádua
    Luiz Fernando Saraiva
    Márcia Maria Menendes Motta
    Paulo Pinheiro Machado
    Ricardo Ferreira Ribeiro

    Resumo
    Esta tese investiga o processo de industrialização da pecuária no Brasil Central entre os anos de 1898 e 1928 quando são instalados os frigoríficos no Brasil e quando acontecem as principais importações de reprodutores bovinos da Índia (realizadas por criadores fluminenses e mineiros do Triângulo) gerando polemica com aqueles criadores que defendiam as raças europeias ou a seleção genética do gado bovino nacional. Tais incrementos tecnológicos e produtivos - que fortaleceram o mercado de carne e o mercado de reprodutores em um contexto de aumento das demandas por este alimento no mercado interno e externo - foram os elementos consagrados na escassa historiografia sobre o tema, para definir os marcos da modernização rural brasileira em uma clara adoção do "viés tecnológico" e da "ética do melhoramento". Para recontar essa história reavaliamos o conceito de modernização rural reperiodizando o debate. Analisamos o pensamento sobre o tema no final do século XVIII com a disseminação de livros e manuais sobre o "melhoramento das economias rústicas", para entender o que havia de continuidade e ruptura com o ideal de uma "fazenda moderna" no alvorecer do século XX, baseada nos saberes da zootecnia, veterinária e agronomia gestados ao longo do XIX. Mais do que um avanço de saberes zootécnicos ou resposta automática às demandas do mercado, a mudança no sistema criatório de pastoreio para pecuária reflete uma conjugação de fatores, dentre os quais a disputa por poder entre as elites rurais que queriam voz e espaço no Estado republicano. Nesse sentido vincularam a defesa da pecuária aos seus projetos de nação e modernização rural.


  • 2013-04 Ajuste neoliberal no Brasil: privatização e desnacionalização do sistema bancário brasileiro no Governo FHC (1995-2000)
    Título
    Ajuste neoliberal no Brasil: privatização e desnacionalização do sistema bancário brasileiro no Governo FHC (1995-2000)
    Autor
    Rafael Vaz da Motta Brandão
    Orientador(a)
    Théo Lobarinhas Piñeiro
    Data de Defesa
    2013-04-05
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    391
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Alberto di Sabbato
    Ary Cesar Minella
    Bernardo Kocher
    Carlos Gabriel Guimarães
    Luiz Fernando Saraiva
    Monica Piccolo Almeida
    Pedro Henrique Pedreira Campos
    Théo Lobarinhas Piñeiro

    Resumo
    A desnacionalização e as privatizações do sistema bancário brasileiro no governo Fernando Henrique Cardoso (1995/2002) constituem o principal objeto de estudo desta tese. Nela, são discutidas a crise do Estado de Bem-Estar Social nas décadas de 1960 e 1970 e a emergência de um novo regime de acumulação baseado na dominância do capital financeiro e no modelo neoliberal. O neoliberalismo, colocado em prática pela primeira vez enquanto programa de governo no Chile sob a ditadura Pinochet na década de 1970, tornou-se hegemônico nos países do capitalismo avançado na década de 1980, especialmente no Reino Unido no governo Thatcher e nos EUA no período Reagan. Nos anos 90, diversos governos da América Latina também passaram a implantar o modelo neoliberal em seus países. No Brasil, o ajuste neoliberal teve o seu início no governo Fernando Collor (1990/1992) e foi aprofundado pelo governo FHC (1995/2002), responsável pela estabilização macroeconômica, consubstanciada no Plano Real, e pela reforma do Estado brasileiro, cujas duas principais características foram a abertura da economia ao capital estrangeiro e as privatizações de empresas estatais. No setor bancário, o resultado desta política levou a um intenso processo de desnacionalização do setor, com o crescimento de instituições bancárias controladas pelo capital estrangeiro, e a uma forte redução no número de bancos públicos estaduais, que foram privatizados e tiveram o seu controle repassado para o capital privado.


  • 2013-04 Lan house na favela: cultura e práticas sociais em Acari e no Santa Marta.
    Título
    Lan house na favela: cultura e práticas sociais em Acari e no Santa Marta.
    Autor
    Pâmella Santos Dos Passos
    Orientador(a)
    Katia Faria de Aguiar
    Data de Defesa
    2013-04-05
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    267
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Adriana Carvalho Lopes
    Adriana Facina Gurgel do Amaral
    Ana Lucia Silva Enne
    Carla Fernanda Pereira Barros
    Juarez Tarcísio Dayrell
    Katia Faria de Aguiar
    Lia de Mattos Rocha

    Resumo
    Tendo sido apontada como responsável por 49% dos acessos à internet no país, em 2007, as lan houses assumiram importante papel no debate sobre inclusão digital no Brasil. Equipadas com computadores conectados à internet e cobrando por suas horas de uso, esses estabelecimentos espalharam-se rapidamente, sobretudo, nos espaços populares. Partindo do acompanhamento de duas lan houses situadas em favelas cariocas: Acari e Santa Marta, analisamos seus impactos sociais nos territórios em que estão inseridas. Elegendo três pontos analisadores: o Estado, os donos de lan house e seus frequentadores, refletimos acerca dos usos e mediações que observamos em nosso trabalho de campo. Nesse contexto, escolhemos a lan house como dispositivo para reflexão das Políticas Públicas no campo da segurança e da educação. Compartilhando dos referenciais da pesquisa-intervenção, recorremos à realização de oficinas que serviram como grupos focais, entrevistas semiestruturadas e observação participante. Com isso, buscamos tecer encontros entre uma pesquisa etnográfica e as concepções da cartografia na produção de uma análise histórica do tempo presente. Priorizando a dimensão qualitativa, o trabalho orienta-se pela valorização da experiência e do cotidiano, para compreender a cultura popular a partir de suas significações no seio dos embates da indústria cultural.


  • 2013-04 Retratos do Poder. A Imagem Pictória de Felipe de Habsburgo por Ticiano Vecellio e Antonio Moro (1548-1558)
    Título
    Retratos do Poder. A Imagem Pictória de Felipe de Habsburgo por Ticiano Vecellio e Antonio Moro (1548-1558)
    Autor
    Rivadávia Padilha Vieira Júnior
    Orientador(a)
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Data de Defesa
    2013-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    223
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Jacqueline Hermann
    Maria Beatriz de Mello E Souza
    Rodrigo Nunes Bentes Monteiro
    Ronald José Raminelli
    Silvia Patuzzi

    Resumo
    Este estudo dedica um olhar mais aprofundado às continuidades e especificidades produzidas para a constituição da imagem pictórica do príncipe Felipe de Habsburgo (1527-1598), a ser conhecido como Felipe II de Espanha (1556-1598), nos retratos realizados pelos pintores Tiziano Vecellio (ca. 1488-1576) e Antonio Moro (ca. 1519-1576). Destaca-se o marco cronológico para o contexto do estudo entre os anos de 1548 e 1558, período que contempla a educação política do príncipe; as tratadísticas e cerimônias de seu matrimônio com a rainha Maria Tudor da Inglaterra (1516-1558), entre 1554 e 1558; os períodos de sua atuação como regente dos reinos espanhóis nas décadas de 1540 e 1550; o conflito desencadeado dentro da casa de Áustria sobre a sucessão da coroa imperial; além de suas viagens realizadas no período em que foi apresentado como herdeiro de seu pai, o imperador Carlos V (1500-1558). Na intenção de construir a imagem de um legítimo herdeiro do imperador, Ticiano Vecellio e Antonio Moro fizeram uso de uma ampla e variada linguagem simbólica, baseada na tradição secular e religiosa do Ocidente, a partir de ideais e mitos inspirados na Antiguidade, no cristianismo e no medievo. Esta produção cultural está intimamente vinculada às relações de poder que regiam as ligações entre nobres mecenas encomendantes dos retratos analisados e os pintores para a produção de uma imagem idealizada e persuasiva. Desta forma, analisamos as tradições formativas e interpretativas da imagem pictórica do príncipe Felipe de Habsburgo para compreender quais foram os ideais e influências presentes em seus retratos.


  • 2013-04 "Falar ao feminino, falar ao masculino: as mulheres e as virtudes na Florença de Boccaccio"
    Título
    "Falar ao feminino, falar ao masculino: as mulheres e as virtudes na Florença de Boccaccio"
    Autor
    Ana Carolina Lima Almeida
    Orientador(a)
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Data de Defesa
    2013-04-05
    Nivel
    Doutorado
    Páginas
    234
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das Neves
    Marcelo Santiago Berriel
    Ricardo Luiz Silveira da Costa
    Susani Silveira Lemos França
    Tânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
    Therezinha Barcellos Baumann Zavataro
    William de Souza Martins

    Resumo
    Estudo do projeto político de Giovanni Boccaccio, que se fundamenta nas virtudes relacionadas ao feminino, para proteger e para fortalecer a forma comunal de governo em Florença no século XIV. Na Comedia delle ninfe fiorentine, na Amorosa visione, no Decameron, no De casibus virorum illustrium e no De mulieribus claris, Boccaccio propõe ao feminino virtudes que deveriam ser cultivadas também e, sobretudo, pelo masculino para a realização desse seu projeto.


  • 2013-04 Se essa rua fosse minha: espaço urbano e políticas públicas e percursos de artistas de rua em Florianópolis
    Título
    Se essa rua fosse minha: espaço urbano e políticas públicas e percursos de artistas de rua em Florianópolis
    Autor
    Débora Mendes Bregue Daniel
    Orientador(a)
    Paulo Knauss de Mendonça
    Data de Defesa
    2013-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    111
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Ana Maria Mauad de Sousa Andrade Essus
    Emerson César de Campos
    Paulo Knauss de Mendonça
    Ricardo Gomes Lima

    Resumo
    A presente dissertação tem como objeto de estudo a questão do lugar da arte de rua na cidade de Florianópolis a partir da década de 1980. Do ponto de vista da história do tempo presente, aborda a construção de política pública municipal para a arte pública, desde a criação de lei de incentivo específica até as ações de repressão aos artistas de rua que levaram a proibição dos mesmos de ocuparem certos espaços urbanos. Este trabalho aborda ainda a questão da disputa de sentidos por parte do poder público em duas praças: a Praça XV de Novembro, ocupada no passado; e a Praça Bento Silvério, ocupada no presente por estes artistas. Além disso, por meio da história oral caracteriza percursos de artistas de rua em Florianópolis. Através da história destas duas praças, da legislação de incentivos à arte pública e, também, dos relatos dos artistas de rua, é possível perceber os incentivos e os limites para a arte pública na cidade de Florianópolis.


  • 2013-04 A união dos trabalhadores favelados e a luta contra o controle negociado das favelas cariocas (1954-1964)
    Título
    A união dos trabalhadores favelados e a luta contra o controle negociado das favelas cariocas (1954-1964)
    Autor
    Marco Marques Pestana de Aguiar Guedes
    Orientador(a)
    Marcelo Badaró Mattos
    Data de Defesa
    2013-04-05
    Nivel
    Mestrado
    Páginas
    248
    Volumes
    1
    Banca de Defesa
    Marcelo Badaró Mattos
    Rafael Soares Gonçalves
    Rômulo Costa Mattos
    Virginia Maria Gomes de Mattos Fontes

    Resumo
    Essa dissertação tem como objeto principal as mobilizações dos favelados cariocas construídas por meio da União dos Trabalhadores Favelados, fundada em 1954. Descartando categorias imprecisas, como a de "pobres", parte da caracterização da imensa maioria dos favelados como membros da classe trabalhadora e, portanto, sujeitos às condicionantes estruturais impostas a essa classe pelo modo de produção capitalista. A partir daí, a análise volta-se para a compreensão do papel da organização de base constitutiva da UTF na produção da alternativa elaborada pelos trabalhadores favelados ao modelo de "controle negociado" imposto pelo Estado e pelas classes dominantes. Por fim, analisa a evolução das políticas públicas implementadas entre os anos de 1945-1964 com o fito de adequar esse modelo de controle negociado a cada novo avanço surgido da organização e da luta dos trabalhadores favelados.


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