Tesis de Maestría, Doctorado
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1990-05 Terra e Povoamento na Implantação da Lavoura Cacaueira no Espírito Santo. Um Estudo de Caso: Linhares (1900 - 1930).TítuloTerra e Povoamento na Implantação da Lavoura Cacaueira no Espírito Santo. Um Estudo de Caso: Linhares (1900 - 1930).Autor
Maria Cilda Soares da CostaOrientador(a)
Sônia Bayão Rodrigues VianaData de Defesa
1990-05-21Nivel
MestradoPáginas
245Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosCiro Flamarion Santana CardosoSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoO Município de Linhares, no Estado do Espírito Santo, encravado no Vale do Rio Doce, constituiu-se numa fronteira agrícola aberta à expansão de culturas e de homens, desde sua fundação, no século XIX. Entretanto, sua ocupação sistematizada intensificou-se somente nas três primeiras décadas do século atual. A vastidão de suas terras, congregando relevos e climas específicos, possibilitou a cultura do café em vastas áreas do seu território. Em virtude de condições ecológica favoráveis, o trecho do Baixo Rio Doce, principalmente na direção de Linhares para a foz, tornou-se reduto da cacauicultura. Esta dissertação pretende detectar os mecanismos de implantação da lavoura de cacau, neste recorte especial, no período de 1900-1930.
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1990-01 A Noção de Civilização na União dos Construtores do Império (A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: 1838 - 1850/60).TítuloA Noção de Civilização na União dos Construtores do Império (A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro: 1838 - 1850/60).Autor
Heloisa Maria Bertol DominguesOrientador(a)
Afonso Carlos Marques Dos SantosData de Defesa
1990-01-25Nivel
MestradoPáginas
197Volumes
1Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosFrancisco José Calazans FalconLuiz de Castro Faria
ResumoO Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, criado em 1838, tinha como objetivo fazer a história do Brasil, para assentar as bases da nacionalidade, defende a autora. E a sua Revista funcionou como um veículo das idéias dos sócios da instituição, acrescenta. O discurso sobre índios, cuja incidência era forte na instituição, aparece sob a forma de um debate a respeito da construção da história em função do nacional. Este discurso constitui-se num sistema ideológico orientado - do ponto de vista simbólico - pela noção de civilização e - sob o aspecto não-simbólico - articulava-se à conjuntura vivida pelos agentes. A noção de civilização. esclarece a pesquisadora, nasceu da filosofia das Luzes e o valores que a formaram dividiram os autores quanto às questões da escravidão, do povoamento do interior, enfim, da manutenção da unidade interna e da autonomia do país frente aos demais Estados. Da necessidade de construir o Império sob uma ordem diferente surgiu a possibilidade de civilizar os índios, tornando-os parte da Nação. Tal possibilidade, conclui, alinharia os agentes do discurso em lados opostos: alguns pugnando pela representação do índio como símbolo nacional e outros rechaçando essa proposta.
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1990-01 Os Trabalhadores Gráficos do Rio de Janeiro: Luta e Organização (1926 - 1945).TítuloOs Trabalhadores Gráficos do Rio de Janeiro: Luta e Organização (1926 - 1945).Autor
Paulo Cesar Azevedo RibeiroOrientador(a)
Almir Chaiban El-karehData de Defesa
1990-01-18Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaAlmir Chaiban El-karehDaniel Aarão Reis FilhoEulália Maria Lahmeyer LoboLeandro Augusto Marques Coelho Konder
ResumoTem como objetivo a análise das organizações sindicais dos gráficos da cidade do Rio de Janeiro entre 1930 e 1945, quando suas estratégias de luta estão condicionadas pela reordenação jurídico-política do Estado brasileiro - que criava os instrumentos adequados de dominação para a acumulação capitalista industrial. Apresenta-se como contribuição para a compreensão das transformações dos movimento operário e sindical do período.
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1989-11 A Coluna Prestes.TítuloA Coluna Prestes.Autor
Anita Leocadia PrestesOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1989-11-29Nivel
DoutoradoPáginas
775Volumes
3Banca de DefesaCarlos Guilherme MottaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco IglésiasHamilton de Mattos MonteiroMaria Yedda Leite Linhares
ResumoFaz uma apreciação sucinta da crise da República Velha, desencadeada no primeiro pós-guerra, e mostra que o Tenentismo resultou dessa crise, representando, nas condições da década de vinte, a revolta possível contra o sistema político de dominação exercido pelos grupos aligárquicos comprometidos com a política do café com leite. Demonstra que o Tenentismo, não obstante sua feição militar, não foi um movimento militarista - ou seja, que visaria apenas objetivos da corporação militar -, mas adquiriu características de movimento político e social, de proporções nacionais, que empolgou amplos setores oligárquicos dissidentes, das camadas médicas urbanas e, inclusive, da classe operária das cidades, assim como da opinião pública, através da imprensa oposicionista, e do Conpresso Nacional. A pesquisa da Coluna Prestes permite caracterizá-la como o episódio culminante do Tenentismo, sendo que, devido às suas peculiaridades, transforma-se numa organização militar com características populares, o que a distinguiu essencialmente dos demais movimentos tenentistas. Revela-se ainda que a Coluna Prestes contribuiu decisivamente para abalar os alicerces da República Velha e para o estabelecimento de novas formas de dominação. Isto aconteceria em outubro de 1930, com a vitória da chamada Revolução de 30.
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1989-11 Cidade Capital: Abastecimento e Manifestações Sociais no Rio de Janeiro (1890 - 1945).TítuloCidade Capital: Abastecimento e Manifestações Sociais no Rio de Janeiro (1890 - 1945).Autor
Carlos Fico da Silva JúniorOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1989-11-23Nivel
MestradoPáginas
297Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEulália Maria Lahmeyer LoboVictor Vincent Valla
ResumoAnalisa as manifestações dos trabalhadores assalariados urbanos e suas relações com as crises do sistema de abastecimento da cidade do Rio de Janeiro entre 1890 e 1945. Procura comprovar que, no período, tais manifestações se expressam em grau crescente - embora não linear - de aprimoramento político.O autor adota, como princípio metodológico fundamental, a qualificação do nível de consciência da classe trabalhadora. Tal princípio leva em consideração apenas aspectos estruturais da economia, como também aqueles relativos à organização e à mobilização político-sociais. Consideram-se ainda os que dizem respeito à instrumentalização ideológica operada pelos setores sociais dominantes.
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1989-10 Tristão Incorrigível Liberal - Notas Para Uma Biografia Política de Alceu Amoroso Lima.TítuloTristão Incorrigível Liberal - Notas Para Uma Biografia Política de Alceu Amoroso Lima.Autor
Jaury Nepomuceno de OliveiraOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
1989-10-03Nivel
MestradoPáginas
233Volumes
1Banca de DefesaLeandro Augusto Marques Coelho KonderLuiz Carlos SoaresVânia Leite Fróes
ResumoProcura traçar uma biografia política do escritor católico Alceu Amoroso Lima, no período, através da análise dos livros e artigos do escritor , investigando as principais fases de sua trajetória intelectual, que mudou consideravelmente de um conservadorismo inicial para o liberalismo de seus últimos anos de vida. A experiência inicial de Amoroso Lima no campo da crítica literária (anos 1920) é mostrada sinteticamente. Em segundo lugar, focaliza-se seu compromisso com o catolicismo conservador dos anos 30. Em terceiro lugar, assinala sua transição gradual para o liberalismo (dos anos 1940 ao início dos anos 1960). Por fim, a análise concentra-se na adesão clara por parte de Amoroso Lima às idéias liberais.
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1989-09 Crise e Resistência no Escravismo Colonial.TítuloCrise e Resistência no Escravismo Colonial.Autor
Théo Lobarinhas PiñeiroOrientador(a)
Ana Maria Dos SantosData de Defesa
1989-09-04Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosMaria Yedda Leite LinharesSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoAnalisa a relação entre a resistência escrava e a crise colonial. Tem como suporte para a pesquisa os Municípios de Valença e Vassouras, no Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro, na última década da escravidão no Brasil. O autor adverte não se tratar de um estudo caso. Variadas fontes primárias são utilizadas, como relatórios oficiais, correspondências entre autoridades, relatos e crônicas. Avalia o impacto da luta escrava sobre a reprodução do escravismo colonial. A análise das condições materiais da reprodução escravista busca, a partir da verificação do movimento financeiro das fazendas, observar a possibilidade de manutenção da exploração do trabalho escravo. Atenta para a submissão do cativo e o desgaste progressivo das condições dos senhores em manter as relações escravistas. O fim do tráfico é dado importante desta análise, adverte o autor, porque implica uma mudança qualitativa do impacto da luta escrava na sociedade escravista. Analisa as diversas formas de resistência, considerando sua relação com a superação do trabalho escravo; ou seja, procurando identificar aquelas que atingem mais efetivamente a reprodução escravista colonial.
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1989-09 Trabalhadores do Brasil - A Cultura Política Popular no Primeiro Governo Vargas (1930 - 1945).TítuloTrabalhadores do Brasil - A Cultura Política Popular no Primeiro Governo Vargas (1930 - 1945).Autor
Jorge Luiz FerreiraOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1989-09-01Nivel
MestradoPáginas
158Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesRachel SoihetRonaldo Vainfas
ResumoO trabalho que o regime inaugurado por Getúlio Vargas em 1930 e construído a partir de um golpe político-militar - e portanto carente de legitimidade, disseminou por toda a sociedade uma produção de cunho político e cultural que afirmava a necessidade histórica do novo Governo. O autor procura responder às seguintes questões: como a política pública implementada pelo Estado repercutiu entre os trabalhadores e qual a resposta que ele obteve? Teriam o operariado, o desempregado e o assalariado reproduziu exatamente o que pregava a doutrina oficial?
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1989-08 Polícia e Justiça de Mãos Dadas: A Conferência Judiciária Policial de 1917.TítuloPolícia e Justiça de Mãos Dadas: A Conferência Judiciária Policial de 1917.Autor
Pedro TórtimaOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1989-08-31Nivel
MestradoPáginas
267Volumes
1Banca de DefesaDaniel Aarão Reis FilhoEulália Maria Lahmeyer LoboVictor Vincent Valla
ResumoEstuda a Conferência Jurídica-Policial realizada no Rio de Janeiro de maio a agosto de 1917, encontro este que visava promover uma aproximação efetiva entre os poderes judiciário e o policial, bem como traçar uma estratégia estatal para a manutenção da ordem na então capital federal. O autor procura demonstrar a modernização do aparelho repressivo do Estado. E também as forças de controle da sociedade civil.
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1989-08 O Improviso da Civilização - A Nação Republicana e a Construção da Ordem Social no Final do Século XIX.TítuloO Improviso da Civilização - A Nação Republicana e a Construção da Ordem Social no Final do Século XIX.Autor
Edgard Leite Ferreira NetoOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1989-08-16Nivel
MestradoPáginas
174Volumes
1Banca de DefesaIlmar Rohloff de MattosLeandro Augusto Marques Coelho KonderMargarida de Souza Neves
ResumoDemonstra como a Abolição da Escravatura, em 1888, proporcionou uma significativa transformação das relações sociais no Brasil. A construção de uma nova dimensão de nacionalidade adequou, a partir da visão da classe dominante, a necessária transformação do entendimento da sociedade com a reconstrução da hierarquias sociais. Mostra que a criação de símbolos e a celebração pública da nação disseminaram, sob a forma de uma alienação religiosa - compreendida na concepção de Maurice Godelier, os princípios dessa nacionalidade no conjunto da sociedade.
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1989-07 Um Mundo ao Avesso - Um Ensaio Sobre Cultura Popular e Condição Feminina no Rio de Janeiro da Virada do Século (1880 - 1920).TítuloUm Mundo ao Avesso - Um Ensaio Sobre Cultura Popular e Condição Feminina no Rio de Janeiro da Virada do Século (1880 - 1920).Autor
Maria Paula Nascimento AraújoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1989-07-13Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMargarida de Souza NevesRachel Soihet
ResumoEstudo da História do Rio de Janeiro no período, procurando oferecer mais uma perspectiva de análise sobre este momento de transição das relações de trabalho no Brasil. Tem como principal questão a formação da classe trabalhadora e suas formas de resistência frente ao controle do Estado.
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1989-05 Pelas Bandas D‘ Além. Fronteira Fechada e Arrendatários - Escravistas Em Uma Região Policultora (1808 - 1888).TítuloPelas Bandas D‘ Além. Fronteira Fechada e Arrendatários - Escravistas Em Uma Região Policultora (1808 - 1888).Autor
Marcia Maria Menendes MottaOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1989-05-09Nivel
MestradoPáginas
197Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Yedda Leite LinharesNancy Priscilla Smith Naro
ResumoAnálise de uma área produtora de alimentos para o mercado interno, constituída por freguesias rurais do antigo município de Niterói, no recôncavo da Guanabara, entre 1808, ano da chegada da Corte portuguesa ao Brasil, e 1888, no da Abolição. A vinda da Corte e o subseqüente aumento da população do Rio de Janeiro tornaram o abastecimento um grave problema e permitiram a revitalização da região estudada, anteriormente produtora de cana-de-açúcar, graças ao estímulo dado à policultura. O estudo procura demonstrar que numa região próxima ao mercado consumidor e de ocupação antiga - com fronteira fechada - o monopólio da terra é um dos elementos explicativos das hierarquias sócio-econômicas historicamente constituídas. Busca compreender a maneira pela qual os proprietários fundiários consolidaram seu poder através do controle dos portos locais e da comercialização, pondo em prática um sistema de arrendamentos de parcelas a pequenos produtores sem terra, também possuidores de escravos. Utiliza extensas fontes primárias de natureza cartorária e judiciária, demográficas, relatos de viajantes e memórias.
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1989-01 Ego e Outro: Uma Apreeensão do Corpo - O Masculino e o Feminino no Discurso Médico de Medicina do Rio de Janeiro (1838 - 1887).TítuloEgo e Outro: Uma Apreeensão do Corpo - O Masculino e o Feminino no Discurso Médico de Medicina do Rio de Janeiro (1838 - 1887).Autor
Sylvia Maria da CostaOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1989-01-06Nivel
MestradoPáginas
207Volumes
1Banca de DefesaAlmir Chaiban El-karehRachel SoihetVânia Leite Fróes
ResumoConstrução da imagem de homem e de mulher no discurso médico sobre anatomia, fisiologia e patologias ligadas à puberdade e à menopausa, produzido nas teses defendidas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro entre 1838 e 1887. Verificou-se como a utilização da categoria de alteridade absoluta expressa um sistema masculino de representação do mundo. Para isso, buscou-se detectar os mecanismos ideológicos do discurso, que permitissem evidenciar a relação entre saber e poder na normatização do comportamento da mulher e do homem.
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1988-12 O Governo Federal e o Partido Nazista no Brasil.TítuloO Governo Federal e o Partido Nazista no Brasil.Autor
Esther CohenOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1988-12-05Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesCiro Flamarion Santana CardosoSônia Bayão Rodrigues Viana
ResumoIndica os principais fatores que favoreceram o fortalecimento do nazismo no Brasil, tais como a estreita ligação entre os alemães residentes aqui e o seu país de origem, a concepção de expansionismo germânico, já bem presente na comunidade alemã, e a intensa propaganda. Apresenta, também, as principais características do Partido Nacional-socialista no Brasil, sua organização e suas atividades. Analisa, além disso, as causas da mudança de posição da política brasileira frente ao Partido Nazista a a partir de 1938. a autora relaciona essa mudança, principalmente, com a possível participação nazista no Atentado Integralista, com pressões norte-americanas, com pressões internas movidas pela imprensa e com a política de nacionalização do governo brasileiro. E ressalva que, efetivamente, somente a partir de 1942 houve uma decisão do Governo Federal de não mais permitir atividades nazistas no país.
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1988-11 Administração Pedro Ernesto: Rio de Janeiro (DF), 1931-1936.TítuloAdministração Pedro Ernesto: Rio de Janeiro (DF), 1931-1936.Autor
Alberto GawryszewskiOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1988-11-25Nivel
MestradoPáginas
218Volumes
1Banca de DefesaCósimo Damião de AvilaHamilton de Mattos MonteiroIsmênia de Lima Martins
ResumoEstuda a administração Pedro Ernesto na cidade do Rio de Janeiro entre 1931 e 1936. O principal objetivo é verificar como se deu o reconhecimento da cidadania por esta administração, partindo basicamente de suas políticas no setor da educação e da saúde pública. Defende-se a hipótese de que a atuação político-administrativa do governo Pedro Ernesto caracterizou-se por um programa bastante popular. Os investimentos nos dois setores analisados revelaram-se maciços, como se pôde observar a partir da coleta de dados.
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1988-11 Da Europa Possível ao Brasil Aceitável: A Construção do Imaginário Nacional na Conjuntura de Formação do Estado Imperial (1808 - 1850).TítuloDa Europa Possível ao Brasil Aceitável: A Construção do Imaginário Nacional na Conjuntura de Formação do Estado Imperial (1808 - 1850).Autor
José Neves BittencourtOrientador(a)
Afonso Carlos Marques Dos SantosData de Defesa
1988-11-24Nivel
MestradoPáginas
208Volumes
1Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosMargarida de Souza NevesVânia Leite Fróes
ResumoSustenta que a Academia Imperial de Belas Artes encontra suas origens na Missão Artística Francesa, Grupo de artistas que os portugueses contrataram em 1816. Era tarefa do especialistas franceses implantar no Rio de Janeiro uma modernidade radical, identificada com as Luzes, e almejada pela Coroa Portuguesa. O projeto da Missão sofre diversas modificações até o ano de 1840, quando encontra sua forma definitiva, que duraria até os meados do século seguinte. Esse projeto, defende José Neves Bittencourt, voltou-se para a construção do Estado nacional, que era visto, naquele momento, como sinal de civilização.
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1988-11 O Sindicato dos Profesores e os Estabelecimentos Particulares de Ensino no Rio de Janeiro (1931 - 1950).TítuloO Sindicato dos Profesores e os Estabelecimentos Particulares de Ensino no Rio de Janeiro (1931 - 1950).Autor
Ricardo Bellingrodt Marques CoelhoOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1988-11-24Nivel
MestradoPáginas
214Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoAnalisa a transição dos professores das escolas secundárias do Rio de Janeiro de uma categoria profissional semi-assalariada, ainda nos primeiros anos da década de 1930, para a condição de um grupo cada vez mais dependente de seus empregos. Pergunta como essa categoria de seu primeiro grande passo organizativo com a constituição do Sindicato dos Professores - sob forte impacto da nova política social do Governo Provisório - e como regulamentou o exercício do magistério secundário através do Registro de Professores. Fracassando o entendimento com os diretores dos estabelecimentos de ensino o Sindicato lutou para que o Estado regulamentasse as condições de trabalho e fixasse a fórmula da remuneração adequada prevista desde 1931 na legislação educacional; mas frente à resist6encia patronal isto foi obtido na vigência do Estado Novo - quando a entidade encontrava-se precariamente organizada - graças à ação no Ministério do Trabalho, sempre mais receptivo aos professores do que o Ministério da Educação. A partir daí a ação do Sindicato - que só mobilizou efetivamente a categoria após o fim da ditadura varguista - concentrou-se essencialmente na luta por aumentos salariais, tendo sido obtidos os primeiros acordos coletivos de trabalho.
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1988-10 Carlos Lacerda e o Discurso de Oposição na Tribuna da Imprensa (1953 - 1955).TítuloCarlos Lacerda e o Discurso de Oposição na Tribuna da Imprensa (1953 - 1955).Autor
Luiz Victor Tavares de AzevedoOrientador(a)
Francisco José Calazans FalconData de Defesa
1988-10-27Nivel
MestradoPáginas
193Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconIlmar Rohloff de MattosMargarida de Souza Neves
ResumoPartindo da noção de ideologia como um dos níveis de significado de todo discurso social, o autor analisa a organização argumentativa do discurso emitido por Carlos Lacerda nos editoriais da Tribuna da Imprensa, levando em consideração as condições de produção, circulação e consumo, durante a conjuntura de 1953 a 1955, marcada pela primeira grande crise do populismo no Brasil. O autor procura explicitar os níveis de significação presentes num órgão de imprensa tendencioso, num momento de redimensionamento político
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1988-10 Um Jogo de Imagens: Verso e Reverso do Novo nos Discursos de Soares de Souza e de Tavares Bastos.TítuloUm Jogo de Imagens: Verso e Reverso do Novo nos Discursos de Soares de Souza e de Tavares Bastos.Autor
Sandra Horta Marques da CostaOrientador(a)
Margarida de Souza NevesData de Defesa
1988-10-14Nivel
MestradoPáginas
374Volumes
2Banca de DefesaAfonso Carlos Marques Dos SantosIlmar Rohloff de MattosMargarida de Souza Neves
ResumoAnálise da concepção e do conteúdo do conceito de progresso e de atraso contido nos discursos de Paulino Soares de Sousa, o Visconde de Uruguai, tendo como paradigma as sociedades capitalistas da Europa e dos Estados Unidos. Esses discursos revelam, segundo a autora, uma tentativa de ação reformadora da sociedade brasileira, por meio de projetos de remodelação do aparelho de Estado e de sua reorganização administrativa.A escolha de um observador e de um liberal representados respectivamente por Soares de Sousa e Tavares Bastos justifica-se pela necessidade de cotejar discursos proferidos por codificadores que se viam inseridos em visões de mundo opostas. Para tanto, foram utilizadas as regras lingüísticas da análise de conteúdo.O recorte cronológico privilegia o terceiro quartel do século XIX, o que se justifica pelas mudanças periféricas e setoriais que então ocorreram em virtude do desenvolvimento do capitalismo mundial, que favoreceu a expansão cafeeira, dinamizando a economia do país e fazendo emergir uma noção de progresso que se concretizou em projetos de remodelação da sociedade.
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1988-10 Pau-Para-Toda-Obra: Subsídios para o Estudo do Processo de Subordinação do Trabalho (A Matriz de Qualificação da Mão-de-Obra Antes do Sistema de Fábrica, Brasil: Séculos XVI - XIX).TítuloPau-Para-Toda-Obra: Subsídios para o Estudo do Processo de Subordinação do Trabalho (A Matriz de Qualificação da Mão-de-Obra Antes do Sistema de Fábrica, Brasil: Séculos XVI - XIX).Autor
Suely Gomes CostaOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1988-10-13Nivel
MestradoPáginas
733Volumes
2Banca de DefesaAna Maria Dos SantosEulália Maria Lahmeyer LoboVictor Vincent Valla
ResumoEstuda processo de trabalho artesanal, entre os séculos XVI e XIX, em empreendimentos econômicos diversos (açucareiro, algodoeiro, cafeeiro e de subsistência), de diferentes regiões brasileira. Atribui o parcelamento de terefas e as mudanças das relações dos homens com a natureza, na emerg6encia do sistema de fábrica, às economias de tempo, por incorporação de mercadorias de várias procedências aos modos de vida. Na perspectiva da longa duração histórica, localiza, aí, a erosão de processos produtivos tradicionais e a destruição do Pau-Para-Toda-Obra (artesão e matéria prima). Faz análises qualitativas, com base em fontes jesuíticas e narrativas de observadores brasileiros e estrangeiros, de várias conjunturas. Conclui por revisões paradigmáticas quanto ao processo de subordinação do trabalho ao capital e à inserção do Brasil ao sistema de fábrica, considerando as singularidades observadas.
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1988-09 História Agrária do Planalto Gaúcho (1850 - 1920).TítuloHistória Agrária do Planalto Gaúcho (1850 - 1920).Autor
Paulo Afonso ZarthOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1988-09-23Nivel
MestradoPáginas
203Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Yedda Leite LinharesNancy Priscilla Smith Naro
ResumoTrata da história agrária do Planalto do Rio Grande do Sul entre 1850 e 1920. A pecuária extensiva, o extrativismo de erva-mate e a agricultura de subsistência ou destinada ao mercado interno do país, caracterizaram a região naquele período. Com este tipo de produção, voltada para o mercado interno basicamente, o planalto gaúcho tinha uma importância secundária no contexto agroexportador do Brasil, e, em decorrência disso, mereceu poucas atenções da historiografia. Este trabalho propõe-se contribuir para os recentes esforços da historiografia em conhecer melhor o Brasil agrário à margem dos centros agroexportadores. O autor demonstrar que o processo de ocupação das terras do planalto, comandado pelos estancieiros, resultou na formação de latifúndios pastoris, de um lado, e de pequenas propriedades agrícolas, de outro. No mesmo processo, uma significativa massa de camponeses nacionais foi expropriada pelos latifundiários e suas terras vendidas aos colonos imigrantes através das companhias de colonização. Ainda no século XIX, paradoxalmente, em meio à imensa área de terras virgens, formou-se um contigente de camponeses sem-terra, os quais contribuíram para que a abolição da escravidão ocorresse sem grandes problemas para a pecuária local.
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1988-09 A Construção do Espaço Urbano Carioca no Estado Novo: A Indústria da Construção Civil.TítuloA Construção do Espaço Urbano Carioca no Estado Novo: A Indústria da Construção Civil.Autor
Maria da Glória de Faria LealOrientador(a)
Maria Bárbara LevyData de Defesa
1988-09-01Nivel
MestradoPáginas
180Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboMaria Bárbara LevyRosélia Perissé da Silva Piquet
ResumoAborda o desenvolvimento da indústria da construção civil no Rio de Janeiro durante o Estado Novo, ressaltando os efeitos de sua atuação sobre o espaço urbano carioca. Considerado um dos agentes modeladores do espaço citadino, o setor da construção civil teve seu desempenho focalizado também sob a perspectiva do processo de transformação/formação da cidade carioca. O estudo da relações existentes entre o desenvolvimento deste ramo industrial e a ação do Poder Público configura-se como linha mestra desse trabalho.
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1988-05 A Europa dos Pobres: O Intelectual e o Projeto Educacional em Juiz de Fora na Belle Époque Mineira.TítuloA Europa dos Pobres: O Intelectual e o Projeto Educacional em Juiz de Fora na Belle Époque Mineira.Autor
Maraliz de Castro Vieira ChristoOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1988-05-19Nivel
MestradoPáginas
217Volumes
1Banca de DefesaCósimo Damião de AvilaIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoDemonstra como, em Juiz de Fora, na Belle Époque, o projeto de modernização da cidade, ditado pelos fazendeiros e industriais, interferiu na educação local, fazendo com que elementos oriundos das camadas médias urbanas se tornassem intelectuais orgânicos da classe dominante. Culturalmente mais próxima do Rio de Janeiro, é em Juiz de Fora que se funda a Academia Mineira de Letras. A análise da trajetória social de seus membros revela como elementos empobrecidos incorporaram o Habitus da classe dominante, e, por seu intermédio, conquistaram o mercado de trabalho da produção cultural. Entretanto, a par das múltiplas atividades que exerciam, era o magistério sua fonte de renda mais segura.
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1987-12 Instituições e Instrumentos de Política de Ciência e Tecnologia: O Ensino, a Pesquisa e a Transferência de Tecnologia Agrícola - Uma Análise de Desempenho.TítuloInstituições e Instrumentos de Política de Ciência e Tecnologia: O Ensino, a Pesquisa e a Transferência de Tecnologia Agrícola - Uma Análise de Desempenho.Autor
Valéria Gonçalves da VinhaOrientador(a)
Maria Bárbara LevyData de Defesa
1987-12-03Nivel
MestradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsMaria Bárbara LevyRoberto José Moreira
ResumoInsere-se no debate sobre o papel desempenhado pela tecnologia no desenvolvimento da agricultura nacional. Destacam-se as interpretações que atribuem à tecnologia o mau desempenho do setor. A constatação de graves desequilíbrios tecnológicos entre culturas de exportação e de mercado interno, segundo a autora, frustrou a expectativa expressa nos planos do Governo, que recomendava a orientação de ações no setor a partir da elaboração de uma política tecnológica.
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1987-11 Crescimento Desigual - O Bairro da Tijuca: 1907-1945-1980TítuloCrescimento Desigual - O Bairro da Tijuca: 1907-1945-1980Autor
Lúcia Miranda BoaventuraOrientador(a)
Maria Bárbara LevyData de Defesa
1987-11-26Nivel
MestradoPáginas
168Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboIsmênia de Lima MartinsMaria Bárbara Levy
ResumoAnalisa a transição da Tijuca, no Rio de Janeiro, de bairro voltado para o lazer, no século XIX, para um local notadamente residencial e comercial no século XX. Depois da Segunda Guerra, afirma a autora, o comércio cresceu expressivamente na região, ao contrário da indústria, que tem pouca representatividade na Tijuca. Procura compreender as desigualdades no bairro. Ressalta o papel social das associações de moradores do asfalto e das favelas. Elas, segundo a pesquisadora, têm papel importante na História recente do bairro, pois procura reparar os erros de uma urbanização acelerada que não levou em conta o homem, mas os interesses do capital.