Tesis de Maestría, Doctorado
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1978-07 O Desenvolvimento Comercial do Pará no Período da Borracha (1870 - 1914).TítuloO Desenvolvimento Comercial do Pará no Período da Borracha (1870 - 1914).Autor
Moacyr Fecury Ferreira da SilvaOrientador(a)
Ronny Leroy SeckingerData de Defesa
1978-07-18Nivel
MestradoPáginas
95Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRonny Leroy Seckinger
ResumoA atuação paraense em relação à economia da Amazônia Brasileira no período de 1870 a 1914, época da ascensão, apogeu e declínio da produção da borracha. O Pará funcionou, dentro deste quadro, como o grande entreposto comercial, assumindo o papel de centro importador, exportador e financiador da região. Este controle foi se tornando progressivamente mais difícil de ser exercido, tendo em vista que apesar de o Pará ter sido o principal entreposto, não foi o produtor mais importante. Desta forma, a economia paraense era dependente não só do mercado externo como das áreas de produção localizadas fora de seu espaço político territorial.
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1978-07 A Província do Amazonas no Sistema Político do Segundo Reinado (1852 - 1889).TítuloA Província do Amazonas no Sistema Político do Segundo Reinado (1852 - 1889).Autor
Regina Marcia de Jesus Lima AndradeOrientador(a)
Ronny Leroy SeckingerData de Defesa
1978-07-18Nivel
MestradoPáginas
83Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFernando UricoecheaRonny Leroy Seckinger
ResumoCriada a província do Amazonas em 1850, os anseios autonomistas dos amazonenses foram atendidos apenas na esfera administrativa. Economicamente, o Amazonas permaneceu profundamente dependente do Pará e a autonomia política também não fo alcançada. Defende-se a hipótese de que as bases do poder político local não foram suficientemente fortes para que a província enfrentasse as constantes interferências do governo central. Durante todo o Segundo Reinado, a manipulação do processo pelo gabinete no Rio de Janeiro mostrou claramente a fraqueza política da elite amazonense. O objetivo central da autora é estudar as relações da Província do Amazonas com o Governo Central.
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1978-07 O Café no Contexto Econômico da Colômbia e a Atuação da Federação Nacional dos Cafeicultores (1927 - 1962).TítuloO Café no Contexto Econômico da Colômbia e a Atuação da Federação Nacional dos Cafeicultores (1927 - 1962).Autor
Maria Tereza ToribioOrientador(a)
Francis William Orde MortonData de Defesa
1978-07-10Nivel
MestradoPáginas
137Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFernando UricoecheaFrancis William Orde Morton
ResumoO trabalho analisa a importância, para o desenvolvimento da cafeicultura na Colômbia, da Federação de Cafeicultores e suas implicações no desenvolvimento econômico do país. Partindo da história da Colômbia no período de 1927 a 1962, procurou-se caracterizar a dependência desse país e o seu esforço para extrair das exportações de café o impulso para as demais atividades econômicas. A Colômbia, demonstra o estudo, através de seu setor agro-exportador, representado pela FNC, procurou disciplinar a oferta e procura do produto. O desenvolvimento do café, acrescenta, encorajou o surgimento de uma classe burguesa agro-exportadora aliada às antigas oligarquias rurais - dedicadas à produção de café - , compondo uma frente nacional de desenvolvimento liderada pela FNC.
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1978-03 A Rebeldia Negra em Campos na Última Década da Escravidão.TítuloA Rebeldia Negra em Campos na Última Década da Escravidão.Autor
Lana Lage da Gama LimaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-31Nivel
MestradoPáginas
220Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoAnálise da rebeldia negra através do questionamento de suas limitações e perspectivas, como fator dinâmico na crise final do sistema escravista do Brasil. Concentra-se, primordialmente, nas relações verificadas entre a atuação rebelde do negro e o abolicionismo, encarado como elemento catalizador, que absorve e transforma, naquele momento, uma rebeldia sempre manifesta, abrindo-lhe assim novas possibilidades, à medida em que a reveste de uma conotação política antes inexistente. O Município de Campos, na província do Rio de Janeiro, mostrou-se área privilegiada para o estudo dessas relações, por se apresentar tradicionalmente como foco da rebeldia negra, aliando uma grande concentração de escravos à existência de um grupo de abolicionistas radicais particularmente atuante.
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1978-03 O Banco Mauá no Uruguai.TítuloO Banco Mauá no Uruguai.Autor
Waldir de Vita RibeiroOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-30Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaFrancis William Orde MortonPedro Freire RibeiroRuy de Carvalho Bergsthom Lourenço Filho
ResumoAnálise da criação, desenvolvimento e encerramento das atividades da organização bancária Mauá & Cia., em território uruguaio, de 1857 a 1878. Avalia-se sua vida comercial, indicando as dificuldades e os caminhos percorridos para o apogeu. Questiona-se como foi possível a instalação, por um brasileiro, de um banco em território uruguaio. E, principalmente, os fatores que condicionaram essa escolha. A época enfocada coincide com a de esplendor financeiro da companhia. Um período de agitações no Rio de Prata e de grandes transformações em território brasileiro: entre elas, o fim do tráfico negreiro.
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1978-03 O Progresso de Consolidação do Estado Uruguaio (1830 - 1890).TítuloO Progresso de Consolidação do Estado Uruguaio (1830 - 1890).Autor
Cleia Schiavo WeyrauchOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-30Nivel
MestradoPáginas
85Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonPedro Freire Ribeiro
ResumoO Estado Oriental, nascido legalmente da Constituição de 1830, não se constitui, por falta de meios, num estado real até 1876, quando a implantação do regime militarista foi responsável, a curto prazo, pelo fortalecimento do poder central e, a médio e longo prazos, pelo surgimento de um Estado nacional de fato, onde os regionalismos foram sendo gradativamente superados pelo real centralismo político. O exercício, que cresceu e se desenvolveu politicamente como resultado da participação nas várias lutas internas e na Guerra do Paraguai, sustenta a autora, foi um dos canais, através dos quais, classes econômicas emergentes, (nos setores mercantil e pecuário) projetaram suas propostas de ordem. Estas, acrescenta, procuravam afirmar o direito de propriedade privada e fortalecimento de uma política financeira favorável aos interesses do alto comércio e de seus aliados ingleses, fortemente na Banda Oriental.
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1978-03 A Influência da Maçonaria na Independência do Prata: As Relações da Maçonaria Platina Com a Brasileira.TítuloA Influência da Maçonaria na Independência do Prata: As Relações da Maçonaria Platina Com a Brasileira.Autor
Marcus Vinicius TellesOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-28Nivel
MestradoPáginas
158Volumes
1Banca de DefesaFrancis William Orde MortonPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoAvalia-se a participação da maçonaria nos movimentos emancipatórios da América Latina, sobretudo no Prata, a partir da Loja Lautaro, cuja ação política resultou na instalação da Assembléia Constitucional em 1813 e do Congresso de Tucumam, cujas decisões desencadearam a Independência em 1816. Ressalta-se a participação de alguns marçons, como San Martin, Pueyrredon Alveas, Monteagudo e outros, assim como a do clero nas lides maçônicas e na emancipação. O autor procura ainda esclarecer a ligação de platinos no Rio de Janeiro para efetuar uma das idéias de libertação: levar a Princesa Carlota Joaquina a regente do Vice-reinado do Prata. E ainda perceber a atuação de brasileiros como emissários nos movimentos de emancipação platina.
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1978-03 Da Monocultura à Diversificação Econômica. Um Estudo de Caso: Vassouras.TítuloDa Monocultura à Diversificação Econômica. Um Estudo de Caso: Vassouras.Autor
Sylvia Fernandes PadilhaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-27Nivel
MestradoPáginas
100Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisIsmênia de Lima MartinsNilo Bernardes
ResumoEstuda a passagem de uma área tradicionalmente ligada ao setor agro-exportador para o de produção diversificada, com o objetivo de abastecer o mercado interno. Insere-se no contexto da crise da cafeicultura fluminense. Tem como preocupação trabalhar um universo limitado (a cidade de Vassouras) e assim confrontar as informações obtidas com as suposições mais genéricas sobre a crise no Rio de Janeiro. Concentrando-se no período de 1830 a 1930, procura detectar a especificidade das realidades locais. Para isso, a autora considerou necessário um estudo das condições do Distrito Federal como centro consumidor e distribuidor dos bens produzidos em áreas periféricas. Investigou, ainda, a criação de vias para o escoamento dos produtos.
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1978-03 O Sentido do Governo Balmaceda (1881 - 1891).TítuloO Sentido do Governo Balmaceda (1881 - 1891).Autor
João Delduck Pinto FilhoOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-27Nivel
MestradoPáginas
89Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoAnalisa a condição do chileno de povo exportador. Então, o maior produtor de guano e de salitre, com lugar destacado na produção de cobre e de prata, situação originada nos campos de batalha, com a conquista e a incorporação de terras peruanas e bolivianas ricas em guano, salitre e outros minérios. O período, adverte o autor, desafia a capacidade política e administrativa do intelectual chileno. Reformas teológicas são implantadas. Classe média e operariado reivindicam direitos, mas o empresariado nacional não desperta para a necessidade de dominar, ele mesmo, o setor, permintindo o fortalecimento da influência estrangeira. O setor político-partidário torna-se vulnerável a interesses próprios ou comerciais de grupo. Este quadro, conclui o estudo, levou à derrota de um sistema que não resistiu às novas injunções, restando, como conseqüência, uma semi-anarquia.
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1978-03 A Idéia de Nação e o Pensamento Nacionalista na Imprensa da Corte (1840 - 1860).TítuloA Idéia de Nação e o Pensamento Nacionalista na Imprensa da Corte (1840 - 1860).Autor
Heloisa Fesch MenandroOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-22Nivel
MestradoPáginas
224Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsJosé Honório RodriguesRaimundo Magalhães Jr
ResumoA existência de uma consciência nacionalista no Brasil, no período pesquisado, é refletida na imprensa do Rio de Janeiro, tanto nos periódicos de longa duração como nos pasquins. Esses periódicos deixam transparecer as preocupações nacionais, tanto das elites dominantes, como dos setores menos favorecidos. O conteúdo dos discursos difere conforme os setores de onde provenham, embora apresentem um denominador comum - o uso de uma terminologia nacional e de argumentos de feição nacionalista.
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1978-03 O Índio na Literatura Peruana: José Maria Arguedas.TítuloO Índio na Literatura Peruana: José Maria Arguedas.Autor
Stela Maria DamianiOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-22Nivel
MestradoPáginas
94Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRonny Leroy Seckinger
ResumoNo Peru, desde cedo, o índio apareceu como fonte sempre renovada de inspiração literária, por seu modo de vida, suas formas de pensamento e, sobretudo, pela exploração a que sempre esteve sujeito pelo homem branco. A instituição da República, adverte a autora, intensificou a preocupação com a questão indígena, mas o romantismo raramente conseguiu ultrapassar os limites de uma exaltação inconseqüente do índio. A partir do século XX, surge uma literatura de análise realista, denunciando o estado miserável do índio. Em José Maria Arguedas encontra-se o representante máximo da literatura indigenista. A consistência com que descreve o índio, aliado a uma sólida formação ideológica e coerência temática distinguem seu estilo. Sempre sensível ao indígena e apoiado em conhecimentos etnológicos e observações pessoais, sua obra é, para o historiador, fonte indispensável ao estudo da ideologia no Peru.
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1978-03 O Guano e o Salitre (O Surgimento do Civismo no Peru).TítuloO Guano e o Salitre (O Surgimento do Civismo no Peru).Autor
Abner Simões Baptista JúniorOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-03-20Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRoy Arthur Glasgow
ResumoA introdução do guano no mercado europeu por exportadores ingleses foi, segundo o autor, a nova fonte de riqueza que financiou a burocracia civil e militar, além de algumas importantes obras públicas, no Peru do século XIX. Mas, enquanto aquela renda foi vista pela oligarquia civil como a oportunidade de formação de uma burguesia nacional forte e independente, o grupo militar com visão imediatista procurou nela uma forma de manutenção de seu poder político, mesmo tendo custado o endividamento do país nos mercados financeiros europeus. A reação aos militares, demonstra o estudo, se fez através do civilismo que, por falta de renovação de seus quadros políticos, apenas enfraqueceu o militarismo sem derrotá-lo. O esgotamento dos depósitos de guano pela exploração desordenada levaram o país de volta à crise. E a tentativa de encontrar no salitre o substituto do guano foi ineficaz e inadequada. Na Guerra do Pacífico o Peru acabou perdendo região salitreira de Tarapaca para o Chile. Os possuidores de bônus de sua dívida externa exigiram como pagamento a entrega de bens adquiridos, introduzindo o país cada vez mais nas engrenagens da nova ordem internacional comandada pela Inglaterra.
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1978-03 O Civismo Equatoriano no Período de 1860 - 1875: O Garcianismo.TítuloO Civismo Equatoriano no Período de 1860 - 1875: O Garcianismo.Autor
Almir da Silva OliveiraOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-03-20Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisRonny Leroy SeckingerRoy Arthur Glasgow
ResumoTrata-se de um redimensionamento da figura de Garcia Moreno. Segundo o autor, o líder equatoriano tem sido denegrido pelos inimigos do civilismo, que, levados pela cegueira oposicionista, aniquilam os aspectos positivos do garcianismo, e exaltado pelos partidários de seu sistema, que ocultam seus erros e atribuem-lhe qualidades quase sobre-humanas. A análise imparcial das fontes históricas, empreendida nesta pesquisa, revela um Garcia Moreno em suas dimensões reais de organizador e criador de um vasto sistema político no Equador, com erros e acertos.
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1978-03 Argentina: Economia e Sociedade (1890 - 1921).TítuloArgentina: Economia e Sociedade (1890 - 1921).Autor
Adilson Pinto MonteiroOrientador(a)
Francis William Orde MortonData de Defesa
1978-03-17Nivel
MestradoPáginas
102Volumes
1Banca de DefesaFernando UricoecheaFrancis William Orde MortonRonny Leroy Seckinger
ResumoA análise econômica-social da Argentina no período revela que sua estruturação econômica se desenvolveu em grande escala, a partir da expansão de suas exportações, que se diferenciam e alternam, propiciando elevado nível de renda e rápida diversificação. Melhor estrutura interna de economia em função da propriedade de terras, melhor distribuição de renda, acesso à educação e outros fatores, estimulavam respostas rápidas e intensas, levando o país a se situar entre os mais desenvolvidos, embora dependente do mercado externo. As transformações econômicas geraram, segundo o autor, mudanças sociais e possibilitaram o desenvolvimento de uma classe operária combativa, fortamente influenciada pelos imigrantes europeus. Na origem e no desenvolvimento incial da clsse operária argentina, encontram-se razões de sua elevada politização e importância social, conclui o autor.
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1978-03 O Problema Indigenista Peruano na Primeira Metade do Século XX.TítuloO Problema Indigenista Peruano na Primeira Metade do Século XX.Autor
Marilena Ramos BarbosaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-15Nivel
MestradoPáginas
195Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoA população indígena do Peru, apesar dos massacres ocorridos durante a conquista e a colonização da América, chegou ao século XX, não só como a principal parcela do contingente democrático do país, como contribuiu para uma mestiçagem populacional que conserva muitas de suas antigas tradições. Nas zonas mais isoladas da terra meridional e em alguns pontos da serra central, os velhos aylles sobreviveram, mesmo quando perdidas suas propriedades territoriais (como as comunidades de trabalho). E os que lograram conservar suas terras produziam para seu próprio abastecimento, vivendo num isolamento tal que conservaram, inclusive, sua língua, a quéchua. Durante o século XX, afirma o autor, as investidas dos latifundiários e a excessiva exploração do trabalho de peões indígenas provocaram levantes sangrentos, agravados pelas transformações sofridas pelo país. O estudo avalia, portanto, as continuidades e rupturas da tradição indigenista, neste quadro de tão grandes informações.
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1978-03 Paraguai: A Transição Política e suas Bases (1869 - 1880).TítuloParaguai: A Transição Política e suas Bases (1869 - 1880).Autor
Orlando de BarrosOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-14Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonPedro Freire Ribeiro
ResumoEstudo das origens da elite política que participou da história paraguaia nos dez anos posteriores à guerra contra a Tríplice Aliança, visando a esclarecer as circunstância que condicionaram interna e externamente o exercício das atividades políticas e comparando as novas estruturas com as bases que sustentaram as ditaduras. Demonstra que a classe política, cuja formação iniciou-se no exílio, foi obrigada a absorver colaboradores dos regimes ditatoriais, para somar experiência. As negociações diplomáticas, facilitadas ao Paraguai pela rivalidade entre Brasil e Argentina, foram importante fator de amadurecimento dessa elite, afirma o autor. A despeito de suas origens, foram obtidos resultados importantes: a reconstrução e a reorganização do país, modernização das instituições e a implantação de um sistema político em que a circulação de poder, a vida partidária e os elementos fundamentais da vida democrática foram mantidos, apesar das ameaças constantes. A estabilidade política viria a partir de 1880, quando a personalidade carismática do General Caballero preencheu o vazio de poder deixado pelas ditaduras, promovendo a conciliação entre o ritual liberal e a autoridade do Estado.
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1977-12 O Petróleo Venezuelano na Época de Juan Vicente Gomes (1908 - 1935).TítuloO Petróleo Venezuelano na Época de Juan Vicente Gomes (1908 - 1935).Autor
Luiza Maria Magalhães SaraivaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1977-12-20Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaFrancis William Orde MortonPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoEstudo e análise da evolução da indústria petrolífera venezuelana desde seus primórdios até o final da época gomecista, entre 1908 e 1935. Revela, em detalhes, a política adotada pelos dirigentes do país, desde Cipriano Castro até a ditadura de Juan Vincente Gomez, o que permitiu a regularização desta indústria no país. O estudo revela o conflito entre a agropecuária do país e a indústria petrolífera emergente, bem como a transformação social por ela operada. Surgem, então, importantes questões: o problema dos investimentos estrangeiros, a atuação das grandes companhias e as graves consequências que a penetração imperialista impôs à Venezuela. A autora conclui que a nova indústria vinculou o país ao ritmo do capitalismo industrial do século XX, embora com sérios prejuízos para a sua agricultura, deixando de solucionar os graves problemas de desequilíbrio sócio-econômico já existente.
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1977-10 A Crise dos Comissários de Café do Rio de Janeiro.TítuloA Crise dos Comissários de Café do Rio de Janeiro.Autor
Marieta de Moraes FerreiraOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1977-10-25Nivel
MestradoPáginas
143Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsNícia Vilela LuzVictor Vincent Valla
ResumoResponsável pela comercialização e pelo financiamento da loucura cafeeira, o comissário de café desempenhou, segundo a autora, papel-chave na economia brasileira da segunda metade do século XIX. Quando a exportação de capitais mostrava-se ainda limitada, por parte dos países capitalistas, o comissário fumcionava como elemento adaptador das relações pré-capitalistas frente às necessidades externas. Sua ação é entendida à luz do estágio limitado do desenvolvimento das relações capitalistas no Brasil, e seu declínio relaciona-se às alterações na sociedade da época. As relações de dominação - subordinação entre os países capitalistas centrais e suas áreas periféricas geram modificações do capitalismo internacional, o qual imprime maior intensidade de penetração de seus agentes no exterior, os exportadores, que passam a dispensar a intermediação do comissário, pressionando-o e conquistando-lhe as posições. No início do século XX, conclui o estudo, o comissário de café está praticamente vencido, sem forças para enfrentar os novos e poderosos interesses econômicos em jogo.
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1977-09 A Primeira Política de Valorização do Café e Sua Vinculação Com a Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro.TítuloA Primeira Política de Valorização do Café e Sua Vinculação Com a Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro.Autor
Sonia Regina de MendonçaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1977-09-01Nivel
MestradoPáginas
206Volumes
1Banca de DefesaFrancisco de Assis BarbosaIsmênia de Lima MartinsNícia Vilela Luz
ResumoA autora analisa a primeira política de valorização do café, na sua aplicação e efeitos, numa área cafeeira decadente: o Estado do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 1890 a 1914, aproximadamente. Partindo da hipótese de que as conclusões generalizantes tradicionalmente elaboradas quando ao tema dizem respeito ao núcleo cafeeiro dinâmico - em especial o oeste paulista - busca-se mostrar que o funcionamento e os efeitos da valorização do café diferem de uma região cafeeira para outra. O esforço de quantificação das fontes indicou que a lucratividade do setor cafeeiro já em declínio não solucionou a crise econômica regional. Utilizando a quantificação, enquanto instrumental, para a análise da realidade objetivada, pretende-se mostrar que a valorização, não sendo suficiente para manter a lucratividade do setor cafeeiro fluminense já em crise, não deu margem, igualmente, a que houvesse inversões de capital no seio da própria cafeicultura local, não solucionando, portanto, a crise econômica regional. Por outro lado, a autora detecta uma nova tendência na economia agrícola fluminense, que se afirmou paralela e proporcionalmente à crise da cafeicultura: a diversificação da agricultura do Estado.
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1977-07 A Experiência Liberal na Colômbia (1849 - 1886).TítuloA Experiência Liberal na Colômbia (1849 - 1886).Autor
Célio Pereira da SilvaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1977-07-08Nivel
MestradoPáginas
137Volumes
1Banca de DefesaAntônio TraversoArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire Ribeiro
ResumoAnalisa a experiência liberal na Colômbia, iniciada pela Geração de 1849 e terminada pela Regeneração. A escolha do tema, segundo o autor, justifica-se por ter sido este o período mais fecundo da sua história político-social. Assim, tornou-se possível interpretar fatos anteriores e posteriores a esse período da vida colombiana. Demonstra, também, os múltiplos aspectos históricos forjadores de uma identidade comum, ressaltando os dados mais peculiares em suas linhas básicas.
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1976-03 A Evolução Política no Chile: Seu Significado (1879 - 1925).TítuloA Evolução Política no Chile: Seu Significado (1879 - 1925).Autor
Nair Klinger KortchmarOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1976-03-15Nivel
MestradoPáginas
176Volumes
1Banca de DefesaAntônio TraversoFrancis William Orde MortonPedro Freire Ribeiro
ResumoAnalisa as transformações no Chile e o desenvolvimento da classe média e do proletariado, graças à incorporação do salitre como importante atividade econômica após a guerra do Pacífico, na segunda metade do século XIX. O domínio da oligarquia unida à burguesia gerou um descontentamento desta nova classe de trabalhadores e uma grave crise paralisou a exportação do salitre, o que ocasionou divergência entre os grupos. Alessandre obtém, então, o apoio da classe média em sua campanha. Quando eleito, mantém um governo popular, desenvolvendo o setor industrial e a urbanização no país. Mas uma nova crise econômica e política surge abalando a gestão. No entanto, somente nas décadas de vinte e trinta inicia-se uma aliança mais forte entre os trabalhadores e a classe média, fortalecendo os governos de frente popular.
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1976-03 Clube 3 de Outubro.TítuloClube 3 de Outubro.Autor
Maria Célia Freire de CarvalhoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-12Nivel
MestradoPáginas
76Volumes
1Banca de DefesaAfonso Arinos de Mello FrancoArthur Cezar Ferreira ReisRaimundo Faoro
ResumoDurante a revolução de 1930, a incapacidade de organização levou os tenentes a integrarem a Aliança Liberal. A República Velha deteriorava-se gradativamente, recebendo grande oposição tenentista por ser esse grupo oriundo da classe média, sobre a qual pesavam todas as distorções. Entre elas, o predomínio político das oligarquias agrárias, em detrimento do anseio das classes urbanas de estabelecer um sistema cultural e institucional que atendesse à industrialização nascente. Com a revolução, constata-se a fragilidade ideológicade de seus organizadores. Assim, entre 1930 e 1934, surgem organizações políticas de variadas tendências. Entre elas, o Clube 3 de Outubro, porta-voz dos tenentes, encaminhou os postulados defendidos desde seus primeiros levantes.
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1976-03 A Diplomacia Brasileira e a Revolução Mexicana (1913 - 1915).TítuloA Diplomacia Brasileira e a Revolução Mexicana (1913 - 1915).Autor
Francisco Luiz Teixeira VinhosaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1976-03-12Nivel
MestradoPáginas
124Volumes
1Banca de DefesaAntônio TraversoCarlos Daniel Valcarcel EsparzaPedro Freire Ribeiro
ResumoAborda o papel dimâmico desempenhado pela diplomacia brasileira em relação à Revolução Mexicana, no seu período mais trágico - de 1913 a 1915 -, apresentando uma síntese da revolução e de suas causas primordiais, dando destaque à questão agrária. Analisa o desempenho da diplomacia brasileira em relação ao governo de HUERTA, quando o Ministro Cardoso de Oliveira tornou-se responsável pelos interesses dos Estados Unidos no México, após o rompimento das relações entre os dois governos. Examina a participação do Brasil pela intermediação do embaixador Domício da Gama, nas conferências internacionais de 1914 e 1915. Estuda ainda a atuação do palácio do Itamaraty do pan-americanismo.
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1976-03 A Educação Brasileira no Estado Novo (1937 - 1945).TítuloA Educação Brasileira no Estado Novo (1937 - 1945).Autor
Marinete Dos Santos SilvaOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-12Nivel
MestradoPáginas
73Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisMagali Gouveia EngelVictor Vincent Valla
ResumoAnálise da educação brasileira durante o Estado Novo e de sua utilização para a preservação da estrutura de poder autoritário após o fim da ditadura de Getúlio Vargas. Segundo a pesquisa, o Estado autoritário apropriou-se da educação como instrumento para incutir nos populares a ideologia dominante. Buscava, com isso, a sedimentação do poder. O fim do Estado Novo em 1945 não resultou, porém, num abandono da reforma educacional empreendida pelo Ministro Gustavo Capanema em 1942.
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1976-03 Atividades Capitalistas em Sociedade Escravista, Estudo de Um Caso. A Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II (De 1855 a 1865).TítuloAtividades Capitalistas em Sociedade Escravista, Estudo de Um Caso. A Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II (De 1855 a 1865).Autor
Almir Chaiban El-karehOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-11Nivel
MestradoPáginas
193Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisJosé Honório RodriguesRuy de Carvalho Bergsthom Lourenço Filho
ResumoEstudo da Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II, que, como empresa capitalista, devia encontrar meios eficientes e modernos para prolongar a existência do escravismo brasileiro. Assim, através do estímulo à iniciativa privada capitalista e da aliança firmada com a burguesia brasileira emergente, os senhores escravistas fluminenses puderam reforçar sua organização, seu controle sobre o Estado e se impor como classe dominante. Essas alianças, conclui o autor, acabaram retardando o desenvolvimento como modo de produção dominante no Brasil.