Tesis de Maestría, Doctorado
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1995-08 Ocupação de Um Território Novo. Povoamento, Produção e Urbanização no Sudeste da Província de Buenos Aires (Argentina), Necochea (1881 - 1914).TítuloOcupação de Um Território Novo. Povoamento, Produção e Urbanização no Sudeste da Província de Buenos Aires (Argentina), Necochea (1881 - 1914).Autor
Maria Verónica Secreto FerrerasOrientador(a)
Eulália Maria Lahmeyer LoboData de Defesa
1995-08-28Nivel
MestradoPáginas
205Volumes
1Banca de DefesaEulália Maria Lahmeyer LoboHector Alberto AlimondaIsmênia de Lima Martins
ResumoO surgimento de pequenas cidades na campanha do sudeste da província de Buenos Aires, entre 1881 e 1914. Este estudo centra-se, principalmente, na cidade de Necochea, que apresenta uma conjunção de características comuns a outras cidades, mas também elementos que a fazem especial, como a existência do porto. O tipo de produção predominante condicionou as relações entre o rural e o urbano. Como território de recente incorporação à produção agropecuária, apresenta um tipo determinado de povoamento e urbanização. Este período está compreendido entre dois censos, que coincide com a incorporação da Argentina ao mercado internacional, o que impulsionou o surgimento deste tipo de cidades e condicionou o seu desenvolvimento posterior.
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1995-08 Discurso Mítico e Construção Histórica: O Mito de Édipo e a Realeza Tebana, na Idade do Bronze.TítuloDiscurso Mítico e Construção Histórica: O Mito de Édipo e a Realeza Tebana, na Idade do Bronze.Autor
Maria Christina de Caldas Freire RochaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-08-25Nivel
DoutoradoPáginas
192Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroMargaret Marchiori BakosSilvia Costa DamascenoVânia Leite Fróes
ResumoNa Antigüidade, as sociedades criaram formas, processos e mecanismos, na intenção de preservar, através de narrativas, o seu passado, em forma oral e escrita. Mesma antes que se criasse ou se adotasse a escrita, os acontecimentos foram descritos pela oralidade, que os transmitiu, graças ao trabalho de grupos especializados e treinados para esse mister. Desta maneira conservaram seus atos, seus valores ideais, suas idéias, seus ritos, suas instituições e suas crenças. Preservaram as formas de seu agir, construir, sentir, pensar, crer e conceber, no que os identificava como invólucro maravilhoso, para colocá-los no plano das ações humanas. Tucídides, mais do que Heródoto, tentou abandonar os relatos míticos e os vestígios da tradição oral; criou um tipo de análise descritiva, lógica e interpretativa da realidade sem retoques e procurou estabelecer um modelo político ideal. Mais tarde, os romanos usaram a história como instrumentos de transmissão e de propagação de sua ideologia de poder. A partir deste contexto, estudam-se as possibilidades de utilização do mito de Édipo como fonte para a história de Tebas.
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1995-08 Inquisição, Magia e Sociedade. Belém do Pará (1763 - 1769).TítuloInquisição, Magia e Sociedade. Belém do Pará (1763 - 1769).Autor
Pedro Marcelo Pasche de CamposOrientador(a)
Lana Lage da Gama LimaData de Defesa
1995-08-25Nivel
MestradoPáginas
209Volumes
1Banca de DefesaCarlos Roberto Figueiredo NogueiraFrancisco José Silva GomesLana Lage da Gama Lima
ResumoAs relações entre magia e sociedade no Grão-Pará do século XVIII, tendo como fonte principal o Livro da Visitação inquisitorial, ocorrida entre 1763 e 1769. A magia possuía uma função determinada no sistema religioso paraense e seus praticantes desempenhavam papéis importantes na sociedade, enquanto intermediários entre o sagrado e o profano. A conjuntura histórica em que ocorreu a visitação inquisitorial.
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1995-08 Valores e Vivências Matrimoniais. O Triunfo do Discurso Amoroso (Bispado do Rio de Janeiro, 1750 - 1888).TítuloValores e Vivências Matrimoniais. O Triunfo do Discurso Amoroso (Bispado do Rio de Janeiro, 1750 - 1888).Autor
Silvia Maria Jardim BruggerOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
1995-08-18Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroRonaldo VainfasSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoOs valores matrimoniais difundidos pelos discursos morais e suas relações com as práticas conjugais dos diversos segmentos sociais. Dois momentos são demarcados: o primeiro, entre 1750 e 1840, no qual predominam a moral tridentina e os casamentos arranjados pelas famílias; o outro, entre 1840 e 1888, que marca a pluralização dos discursos sobre o casamento e as mudanças na moral conjugal, influenciadas, principalmente, pelo romantismo. Utilizam-se como fontes: teses médias, romances, registros paroquiais de batismo e casamento, processos de banhos matrimoniais, processos de divórcio, processos inquisitoriais de bigamia e documentos relativos à legislação sobre o casamento, tanto a nível eclesiástico quanto civil.
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1995-08 O Imaginário Religioso Egípcio Acerca da Imortalidade nos Textos dos SarcófagosTítuloO Imaginário Religioso Egípcio Acerca da Imortalidade nos Textos dos SarcófagosAutor
Juan Rubén Gustavo FergusonOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-08-10Nivel
MestradoPáginas
135Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroManoel Bouzon Garcia
ResumoEstudo sobre as formas de exploração do trabalho no antigo Egito, durante o Reino Médio (2040-1650 a.C.). A problemática das transformações ocorridas nos princípios que regiam a organização do trabalho coletivo e as categorias de trabalhadores presentes neles.
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1995-08 A Greve dos Tecelões Cariocas: Partidos e Sindicatos no Segundo Governo Vargas.TítuloA Greve dos Tecelões Cariocas: Partidos e Sindicatos no Segundo Governo Vargas.Autor
Maria Carolina Granato da SilvaOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1995-08-03Nivel
MestradoPáginas
194Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesElina Gonçalves da Fonte PessanhaHelena Isabel Mueller
ResumoEste estudo sobre a greve dos tecelões cariocas no segundo governo Vargas, sublinhando momentos de comunhão e conflito, mostra as tensões que envolvem a relação entre os trabalhadores mobilizados e seus dirigentes sindicais, partidários e no Executivo. Nesse sentido, contribui para a compreensão do período do chamado sindicalismo populista (1945-1964)
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1995-08 Configuração Político-Ecomômica do Estado Brasileiro (1808 - 1850).TítuloConfiguração Político-Ecomômica do Estado Brasileiro (1808 - 1850).Autor
Valter Pires PereiraOrientador(a)
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraData de Defesa
1995-08-01Nivel
MestradoPáginas
173Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraLuiz Carlos Soares
ResumoAs prerrogativas e diretrizes político-econômicas referentes ao Brasil, firmadas pelos governos entre 1808/1850 através de diversos atos normativos. Os antagonismo existentes entre a permanência da mentalidade conservadora da aristocracia territorial e escravista, predominante na sociedade brasileira e a dominância da mentalidade liberal na grande sociedade atlântica. Os atos normativos que asseguram a permanência de atitudes interventoras transplantadas do Estado metropolitano absolutista e mercantil contribuem para a preservação do monopólio normativo do Estado, qualidade intrínseca ao princípio da soberania. Os atos normativos e as grandes linhas de política econômica nacional identificadas aos interesses dominantes. O estudo dos casos referentes às atividades extrativas da madeira e do sal.
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1995-07 Ritual e Mito no Antigo Egito.TítuloRitual e Mito no Antigo Egito.Autor
Raimundo William Tavares JúniorOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-07-21Nivel
MestradoPáginas
97Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroVânia Leite Fróes
ResumoEntre o ritual e o mito no Egito faraônico estabeleceu-se uma íntima relação. O mito ajudava a entender as forças da natureza e os fenômenos naturais, descrevendo como algum fato se dera pela primeira vez, num passado longínquo. O ritual transformava um ato banal em sagrado, reafirmando o mito. Um dos mais importantes rituais realizados no Egito foi o ritual, feito à estátua divina em cada templo, três vezes ao dia; em princípio, pelo próprio faraó, que, não podendo estar em todos os templos ao mesmo tempo, delegava esta atribuição a alguns sacerdotes. O ritual diário recebeu fundamentação nos mitos de Rá e Osíris, profundamente associados ao Reino Novo (1552 a.C. a 1069 a.C.). As 36 imagens relativas ao ritual diário, encontradas no templo de Sethi I (Reino Novo, XIX dinastia), em Ábidos, confrontadas com os mitos de Rá e Osíris encontrados no Livro dos Mortos e nas Preces a Rá do Reino Novo. O papel do faraó como oficiante do culto. Uma ordenação das cenas da capela de Rá-Harakheti.
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1995-07 Entre a Cruz e a Espada. Jesuítas e a América Portuguesa.TítuloEntre a Cruz e a Espada. Jesuítas e a América Portuguesa.Autor
Célia Cristina da Silva TavaresOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
1995-07-20Nivel
MestradoPáginas
166Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesMaria de Fátima Silva GouvêaRonaldo Vainfas
ResumoEste trabalho é um estudo sobre a participação da Companhia de Jesus no processo de colonização da América Portuguesa, a partir da metade do século XVI até o momento de sua expulsão dos domínios portugueses, em meados dos séculos XVIII. Trata-se de uma análise da associação entre os interesses da coroa lusitana e dos missionários no início da colonização e dos motivos que separavam, gradativamente, essas instituições, culminando com o triunfo do absolutismo ilustrado.
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1995-07 O Reinado de Kamés, O Forte. Um Estudo Sobre a Ideologia Monárquica no Egito Faraônico.TítuloO Reinado de Kamés, O Forte. Um Estudo Sobre a Ideologia Monárquica no Egito Faraônico.Autor
Nely Feitoza ArraisOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1995-07-20Nivel
MestradoPáginas
128Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroNeyde Theml
ResumoEste trabalho tem por objetivo básico a identificação do militarismo enquanto ideologia integrante do discurso da monarquia divina no Egito antigo, sob o reinado de Kamés. Para tanto utilizamos métodos de análise literária - a Poética de Tzvetan Todorov e a Sociologia genética de Lucien Goldmann - que demonstram a estrutura organizacional do discurso. Este estudo permitiu identificar o início do militarismo no período anterior à sua fase clássica, pela identificação deste elemento como um organizador do discurso da monarquia divina em Kamés.
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1995-07 O Anjo Tutelar dos Desgraçados: Justiça e Trabalho no Estado do Rio de Janeiro na Primeira República.TítuloO Anjo Tutelar dos Desgraçados: Justiça e Trabalho no Estado do Rio de Janeiro na Primeira República.Autor
Marina Leite RibeiroOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1995-07-14Nivel
MestradoPáginas
247Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoAs relações entre a constituição do mercado de trabalho livre e a política criminal, tendo em foco o Estado do Rio de Janeiro na Primeira República. A realidade histórica fluminense instrumentalizou mecanismo autoritários, isto é, face à multiplicidade de interesses econômicos, adotou formas não-capitalistas para resolver os problemas da distribuição de terras e de controle da força de trabalho no pós-Abolição. Dessa forma, sua feição estava nitidamente marcada pelas características do capitalismo autoritário. A política criminal implementada estava determinada por tal estruturação, fazendo com que, ao lado do poder dos coronéis (lideranças políticas de base agrária), o Estado assumisse práticas próprias, intervindo no mercado de trabalho, sobretudo no urbano. A história do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista a configuração das modalidades no regime de trabalho e das relações de produção. A Justiça como um dos elementos da política criminal. A formação escolar dos intelectuais que atuaram em suas agências (bacharéis em Direito). Os elementos que fizeram do Judiciário um poder atrelado ao Poder Executivo, servindo-lhe como instrumento de jogo político. A política como autoridade suficiente para atuar como instância jurídica, servindo ao Executivo como fiel da balança, favorável à situação no poder. A ingerência do Executivo na Justiça através da prerrogativa da concessão de graça a condenados (perdão e/ou comutação de penas).
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1995-07 O Centro D. Vital: Igreja, Sociedade Civil e Sociedade Política no Brasil (1930 - 1945).TítuloO Centro D. Vital: Igreja, Sociedade Civil e Sociedade Política no Brasil (1930 - 1945).Autor
Hans Herbert Machado HenzeOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1995-07-14Nivel
MestradoPáginas
263Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Silva GomesHumberto Fernandes MachadoSonia Regina de Mendonça
ResumoA trajetória de uma agência ligada à Igreja Católica no Brasil, no período compreendido entre 1930 e 1945. As estratégias clericais para promover a expansão da influência do cristianismo sobre a sociedade brasileira. Os atores que se destacaram nessa empreitada. O Centro Dom Vital como elo de ligação entre a instituição religiosa e as sociedades civil e política no país. Os interesses da Igreja junto aos mais diversos setores da sociedade nacional. O reconhecimento legal, através da Constituição de 1934, do catolicismo como a religião da maioria da população.
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1995-06 O Exército Brasileiro e Sua Consolidação (1934 - 1955).TítuloO Exército Brasileiro e Sua Consolidação (1934 - 1955).Autor
Márcio Antonio ScalercioOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
1995-06-21Nivel
MestradoPáginas
205Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesSonia Regina de MendonçaWanderley Guilherme Dos Santos
ResumoA configuração da instituição desde a sua formação na época da Independência até o Segundo Reinado. Nesta fase o Exército, inicialmente configurado institucionalmente à semelhança de uma força armada do Antigo Regime europeu, sofreu reformas estruturais que permitiram o estabelecimento de um novo ordenamento que vigorou durante todo o Período Regencial e o Segundo Reinado, o que o autor denominou Núcleo Militar do Estado Escravista.A transição para a condição de Exército Nacional Moderno (ou Exército do Estado-Nação). O avanço da profissionalização militar, a ascensão de um sistema de Alto Comando, Estado-Maior Geral, dotado de autoridade sobre toda a instituição. O processo de fortalecimento do Poder de Estado que permitiu a expansão do Exército (em efetivos e patrimonial), bem como a introdução de um vasto corpo legislativo que assegurou regras claras para promoções e transferências de quadros, além da expansão de setores fundamentais para uma estrutura militar moderna, tais como os setores Técnico e de Serviços.
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1995-01 Hoje é Dia de Branco. O Trabalho Livre na Província Fluminense - Valença e Cantagalo (1870 - 1888).TítuloHoje é Dia de Branco. O Trabalho Livre na Província Fluminense - Valença e Cantagalo (1870 - 1888).Autor
Gelsom Rozentino de AlmeidaOrientador(a)
Ana Maria Dos SantosData de Defesa
1995-01-19Nivel
MestradoPáginas
285Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Dos SantosHumberto Fernandes MachadoLuiz Carlos Soares
ResumoEstuda a organização social e agrária durante o processo de transição do trabalho escravo para o trabalho livre, entre 1870 e 1888, em Valença e Cantagalo - dois dos mais importantes municípios do Vale do Paraíba fluminense, área de maior produção de café no Império. Análise das relações sociais e de produção, com ênfase no enquadramento do homem livre ao modo de produção escravista a partir dos mecanismos de controle e de resistência. Identifica, também, os tipos de trabalho e a diversidade social existente, para além da relação entre senhores e escravos. Por fim, destaca o papel relevante desempenhado pelas pequenas e médias propriedades e pela produção de alimentos para o mercado local.
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1995-01 A Lapa Boêmia: Um Estudo da Identidade Carioca.TítuloA Lapa Boêmia: Um Estudo da Identidade Carioca.Autor
Muza Clara Chaves VelasquesOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
1995-01-13Nivel
MestradoPáginas
153Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesLuiz Carlos SoaresManoel Luiz Lima Salgado Guimarães
ResumoAo longo deste século as identidades da cidade do Rio de Janeiro e do carioca foram sendo construídas e reafirmadas. Uma cidade e um povo ligados ora ao carnaval e à boêmia, ora ócio e à desordem, tornaram-se as visões mais recorrentes sobre o Rio. As lembranças evocadas sobre os anos 30 e 40 trazem à luz a afirmação de um forte espaço boêmio da cidade: a Lapa. Nosso trabalho procura, percorrendo o bairro da Lapa, entender a construção das práticas e imagens que o tornaram um ponto de referência para a cidade
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1995-01 Trabalhadores Nacionais e Imigrantes no Mercado de Trabalho do Espírito Santo (1888 - 1930).TítuloTrabalhadores Nacionais e Imigrantes no Mercado de Trabalho do Espírito Santo (1888 - 1930).Autor
Nara Saletto da CostaOrientador(a)
Maria Yedda Leite LinharesData de Defesa
1995-01-13Nivel
DoutoradoPáginas
258Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaHamilton de Mattos MonteiroMaria Yedda Leite LinharesMarieta de Moraes Ferreira
ResumoInvestiga a participação dos imigrantes e dos trabalhadores nacionais - destacando entre estes os libertos - no processo de formação do mercado de trabalhadores Espírito Santo, após a Abolição.Parte das condições econômico-sociais que determinaram esse processo. Detém-se na questão da terra, identificada como fundamental no seu encaminhamento, analisando a estrutura fundiária das diferentes regiões do Estado, bem como os mecanismos de apropriação e legalização das terras virgens. Analisa o mercado de trabalho em formação e as relações que nele se constituem.Em seguida, focaliza os migrantes estrangeiros, sua origem, sua experiência de vida a sociedade, sua inserção no sistema produtivo. Finalmente, aborda os chamados trabalhadores nacionais, investigando suas possibilidades de acesso à terra e à produção autônoma, e a sua integração no mercado de trabalho.
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1995-01 Guerra e Sociedade no Brasil Colonial. A Influência da Guerra na Organização Social (1500 - 1665).TítuloGuerra e Sociedade no Brasil Colonial. A Influência da Guerra na Organização Social (1500 - 1665).Autor
Adler Homero Fonseca de CastroOrientador(a)
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraData de Defesa
1995-01-13Nivel
MestradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraHumberto Fernandes MachadoLana Lage da Gama Lima
ResumoEstuda a guerra como fenômeno que afeta a sociedade em geral, dando atenção especial aos efeitos que o conflito armado teve no processo de formação do Estado colonial português. Destaca as adaptações sofridas pela sociedade brasileira nos séculos XVI e XVII em função da guerra.Segundo o autor, essas modificações decorrem de características específicas da mentalidade portuguesa desde sua expansão para a Ásia. A elas, aliam-se as condições específicas da implantação do sistema colonial na América.Tudo isso fez surgir uma maneira única de se travar o conflito. Maneira essa que se apresenta em contradição com o processo de formação dos Estados centralizados, tal como ocorria na Europa Ocidental.
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1995-01 Ânimos Temoratos: Uma Leitura dos Medos Sociais na Corte no Tempo das Regências.TítuloÂnimos Temoratos: Uma Leitura dos Medos Sociais na Corte no Tempo das Regências.Autor
Márcia de Almeida GonçalvesOrientador(a)
Ilmar Rohloff de MattosData de Defesa
1995-01-04Nivel
MestradoPáginas
300Volumes
1Banca de DefesaIlmar Rohloff de MattosMargarida de Souza NevesRonaldo Vainfas
ResumoAnálise da relação entre as expressões do sentimento de medo e suas influências sobre os principais confrontos políticos ocorridos no Rio de Janeiro, no período das Regências. Procura caracterizar a importância da identificação e da difusão de determinados temores no conjunto das prédicas que informaram as ações e reações dos agentes sociais diretamente envolvidos no processo de construção e consolidação do Estado Imperial. Optar por uma diferenciação entre os medos coletivos genéricos e os medos políticos, utilizando ambos como chaves de leitura do imaginário social e das relações contraditórias e o complementares que perpassavam as hierarquias e exclusões de uma sociedade escravista. Segundo a autora, na conjuntura de instabilidade política e social do tempo das regências, medo e conservação tornaram-se temáticas interdependentes nos discursos dos adeptos deste projeto, sustentando, entre outras estratégias, a tortuosa emergência do conservadorismo.
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1995-01 Cultura Libertina e Cultura Clandestina na Inglaterra (1580 - 1680).TítuloCultura Libertina e Cultura Clandestina na Inglaterra (1580 - 1680).Autor
Nelma Garcia de MedeirosOrientador(a)
Francisco José Calazans FalconData de Defesa
1995-01-03Nivel
MestradoPáginas
126Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconMargarida de Souza NevesRicardo Augusto Benzaquem de Araújo
ResumoIdentifica e caracteriza algumas temáticas da cultura libertina européia no século XVII. Entre essas temáticas, privilegia o problema da imortalidade da alma, a redução naturalista dos fenômenos maravilhosos, o horóscopo das religiões, a impostura política da religião e a religião como costume. Sustenta a hipótese de que é possível identificar a presença de alguns temas da biblioteca libertina na Inglaterra, no final do século XVI e no início do século XVII, a partir das obras produzidas por um determinado círculo intelectual ao qual estão associados o dramaturgo Christopher Marlowe, o matemático Thomas Hariot e o escritor Walter Raleigh.
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1995-01 A Arena dos Trovadores. Estudo das Representação das Tensões Sociais no Cancioneiro Galego-Português (1250 - 1340).TítuloA Arena dos Trovadores. Estudo das Representação das Tensões Sociais no Cancioneiro Galego-Português (1250 - 1340).Autor
José Costa D'assunção BarrosOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1995-01-03Nivel
MestradoPáginas
458Volumes
2Banca de DefesaRachel SoihetSonia Regina de MendonçaVânia Leite Fróes
ResumoEstuda-se o imaginário régio no processo de centralização monárquica (séculos XIII e XIV), a partir dos livros de linhagens e dos cancioneiros produzidos durante os reinados portugueses de D. Afonso II (1248 - 1279) e D. Diniz (1279 - 1235). O imaginário régio é examinado como um complexo sistema de representações onde se estabelecem lutas pelo poder simbólico envolvendo diversificadas forças sociais. O ambiente sociocultural das cortes régias mostra-se como um lugar privilegiado para o exame deste imaginário, permitindo investigar os confrontos e adaptações que se estabelecem entre a nobreza e o projeto político do rei. Além do reino português, o reino de Castela também é examiando comparativamente.
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1995-01 História e Cinema: Uma Imagem do Brasil nos Anos 30.TítuloHistória e Cinema: Uma Imagem do Brasil nos Anos 30.Autor
Sonia Cristina da Fonseca Machado LinoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
1995-01-03Nivel
DoutoradoPáginas
167Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusFrancisco Carlos Teixeira da SilvaIlmar Rohloff de MattosLuiz Carlos SoaresRachel Soihet
ResumoEste trabalho tem como objetivo compreender a década de 30 sob a ótica da produção cinematográfica ficcional brasileira. Afirma trata-se, este período, de um momento privilegiado de formação de uma imagem de nação. Utiliza como fontes de produção historiográfica sobre o cinema brasileiro e os periódicos de época. Procura resgatar a imagem do país e do cinema idealizados pelos produtores. A partir da análise dos filmes e das críticas de época, a autora percebe, no jogo entre o idealizado e o filmado, o espaço considerado como o da especificidade nacional. Através dos filmes e do pensamento do seus produtores chega-se à construção de uma auto-imagem com conseqüências marcantes tanto para a história do cinema brasileiro quanto para a delimitação do conceito de nacional.
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1994-12 Magé na Crise do Escravismo. Sistema Agrário e Evolução Econômica na Produção de Alimentos (1850 - 1888).TítuloMagé na Crise do Escravismo. Sistema Agrário e Evolução Econômica na Produção de Alimentos (1850 - 1888).Autor
Antônio Carlos Jucá de SampaioOrientador(a)
João Luís Ribeiro FragosoData de Defesa
1994-12-22Nivel
MestradoPáginas
182Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Luís Ribeiro Fragoso
ResumoEstudo do Município de Magé, onde a colonização efetiva ocorreu no século XVI. O Município destaca-se, desde os primórdios, no setor de produção de alimentos. A pesquisa inscreve-se nos anos de 1850 a 1888, respectivamente o momento do fim do tráfico internacional de escravos e o da Abolição. Período este classicamente reconhecido como de crise do modo de produção escravista no Brasil.
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1994-12 A Imagem do Rei e do Reino de Portugal Através das Moedas de D. Fernando (1367 - 1383).TítuloA Imagem do Rei e do Reino de Portugal Através das Moedas de D. Fernando (1367 - 1383).Autor
Rejane Maria Lobo VieiraOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1994-12-21Nivel
MestradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMaria Beatriz Borba FlorenzanoVânia Leite Fróes
ResumoAnálise de características físicas das moedas de D. Fernando I na Coleção do Museu Histórico Nacional, bem como de seu significado iconográfico. A autora entende iconografia como uma forma simbólica de representação de imagens mentais. Propõe, assim, uma interpretação da função simbólica e da intencionalidade política de suas emissões. E ainda apresenta uma visão da história monetária deste período, mal documentada pela fontes escritas contemporâneas.
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1994-12 O Rei e o Povo nas Crônicas de Fernão Lopes.TítuloO Rei e o Povo nas Crônicas de Fernão Lopes.Autor
Ângela Maria Oliveira de Carvalho SantosOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
1994-12-20Nivel
MestradoPáginas
192Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHamilton de Mattos MonteiroVânia Leite Fróes
ResumoInscreve-se no período de fins do século XIV, quando significativas mudanças políticas ocorreram em Portugal, com a passagem do poder da Dinastia de Borgonha para a de Avis. São desenvolvidas análises das Crônicas dos Reis de Fernão Lopes (D. Pedro, D. Fernando e D. João), identificadas como instrumentos de propaganda e validação da nova dinastia. Nesta abordagem, as crônicas escritas sob encomenda do rei D. Duarte são vistas como uma elaboração idealizada da realidade conhecida por Fernão Lopes; ou seja, desenvolve-se o imaginário das relações entre o rei e o povo de forma que o real seja adequado aos propósitos políticos da nova dinastia.
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1994-12 Alterações nas Unidades Produtivas Mineiras: Mariana (1750 - 1850).TítuloAlterações nas Unidades Produtivas Mineiras: Mariana (1750 - 1850).Autor
Carla Maria Carvalho de AlmeidaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
1994-12-19Nivel
MestradoPáginas
215Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Luís Ribeiro Fragoso
ResumoInsere-se no âmbito das novas indagações acerca do caráter da sociedade colonial, mais especialmente, da economia mineira no período pós-auge minerador. O período tratado delimita o auge, a decadência e a estagnação de economia mineira. O objetivo central da pesquisa é perceber as alterações das unidades produtivas da região, visando a provar que o declínio da mineração não provocou transformações profundas na estrutura produtiva estabelecida. O que houve, segundo a autora, foi uma reestruturação econômica na qual a produção mercantil de subsistência passaria a ocupar o lugar de atividade nuclear, permanecendo, no entanto, a mesma forma e lógica de funcionamento verificadas no período do auge minerador.