Tesis de Maestría, Doctorado
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2006-02 Na Trama dos Conflitos. A Administração na Fronteira Oeste da América Portuguesa (1719-1778)TítuloNa Trama dos Conflitos. A Administração na Fronteira Oeste da América Portuguesa (1719-1778)Autor
Nauk Maria de JesusOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2006-02-21Nivel
DoutoradoPáginas
438Volumes
1Banca de DefesaCarlos Alberto RosaJoão Luís Ribeiro FragosoLaura de Mello E SouzaLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoEste trabalho se propõe a analisar a implantação a administração na fronteira oeste da América portuguesa, entre os anos de 1719 e 1778, considerando os conflitos de jurisdição entre as autoridades e as duas vilas existentes na capitania de Mato Grsso: Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá e Vila Bela da Santíssima Trindade. A rivalidade entre essas duas vilas foi resultante do processo de organização adminstrativa, sendo que, durante o período colonial, a vila mais velha tornou-se local de oposição à consolidação da vila-capital. Do mesmo modo, essa rivalidade fazia parte de uma rede de conflitos que ia além do desejo de obter o título de capital.
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2006-02 Gente da Fronteira: Família, Sociedade e Poder no Sul da América Portuguesa - século XVIIITítuloGente da Fronteira: Família, Sociedade e Poder no Sul da América Portuguesa - século XVIIIAutor
Fábio KuhnOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2006-02-20Nivel
DoutoradoPáginas
479Volumes
1Banca de DefesaCarlos de Almeida Prado BacellarHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJoão Luís Ribeiro FragosoManolo Garcia FlorentinoMaria de Fátima Silva GouvêaRonaldo VainfasSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoEssa investigação procurou estudar as estratégias familiares, políticas e de afirmação social da elite local residente no sul da América portuguesa ao longo do século XVIII, em particular na vila de Laguna e na região dos Campos de Viamão. O funcionamento deste sociedade foi pensado a partir das estratégias familiares e das redes de sociabilidades que lhe conferiam sentido. Assim, desenvolvi uma perspectiva que permitiu reconhecer a importância do pararentesco para as estratégias de reprodução das elites locais.
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2006-02 Tráfico Ilegal de Escravos: os caminhos que levam a CabindaTítuloTráfico Ilegal de Escravos: os caminhos que levam a CabindaAutor
Ana Flávia Cicchelli PiresOrientador(a)
Mariza de Carvalho SoaresData de Defesa
2006-02-20Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesMarcelo Bittencourt Ivair PintoMariza de Carvalho SoaresPeter Henry Fry
ResumoA dissertação de mestrado tem por objetivo a análise do comércio Atlântico de escravos durante os anos de 1830 e 1860, destacando como os portos escravistas africanos mudaram durante este período, movendo-se de Luanda para norte ou para sul, enquanto os cruzeiros britânicos perseguiam os tumbeiros ilegais. Como consequência, alguns portos se tornarão imprescindíveis para o desenvolvimento do tráfico ilegal. Durante este período o principal porto de embarque foi Cabinda, localizado no litoral do Reino do Ngoyo. Em resumo, o trabalho demonstra como atingiam Cabinda para compra de escravos, e como os mandavam ao Brasil, durante a era do comércio ilegal de escravos através do Atlântico.
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2006-02 UM AR DE LIBERDADE: O Suicídio de Escravos no Município de Juiz de Fora (1830-1888)TítuloUM AR DE LIBERDADE: O Suicídio de Escravos no Município de Juiz de Fora (1830-1888)Autor
Ana Maria Faria AmogliaOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2006-02-20Nivel
MestradoPáginas
213Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesFlávio Dos Santos GomesMárcia Maria Menendes MottaThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA Dissertação tem por objetivo estudar o suicídio de escravos no Município de Juiz de Fora, no período de 1830-1888, observando-o como uma das formas de resistência impostas em razão do cativeiro. O trabalho foi realizado a partir de pesquisas em diversas fontes, percorrendo a documentação em busca de pistas para um tema pouco estudado pela historiografia. É nosso objetivo verificar como o meio pode ter contribuído para influenciar alguns cativos a tomarem a decisão de deixarem a vida. Seguiu-se uma metodologia quantitativa nas fontes preservadas como autos de corpo delito, inquéritos policiais, atestados de óbito, atestados médicos, jornais e relatórios de presidente de províncias de Minas Gerais. A utilização teórica de Émile Durkhein serviu de base para embasar a hipótese central.
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2006-02 Sindicato Patronal Rural e Reforma Agrária no Brasil: Uma Análise da Atuação da Confederação Nacional de Agricultura Frente às Políticas Governamentais Voltadas para a Questão Fundiária (1961-1970)TítuloSindicato Patronal Rural e Reforma Agrária no Brasil: Uma Análise da Atuação da Confederação Nacional de Agricultura Frente às Políticas Governamentais Voltadas para a Questão Fundiária (1961-1970)Autor
Carolina Torres Alves de Almeida RamosOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2006-02-20Nivel
MestradoPáginas
134Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesMárcia Maria Menendes MottaRegina Angela Landim BrunoSonia Regina de Mendonça
ResumoA dissertação procura analisar a atuação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) frente às políticas públicas agrícolas entre 1961 e 1970, ressaltando suas articulações junto à sociedade política e suas disputas com outras entidades representativas do patronato rural. É averiguado o posicionamento da CNA no contexto pré-golpe militar, com ênfase na proposta de reforma agrária formulada por esta agremiação. Grande destaque é dado às estratégias de ação política da Confederação frente ao processo de formulação do Estatuto da Terra, ressaltando sua inserção junto ao governo Castelo Branco. Também são objetos de estudo as políticas agrícolas efetivamente implementadas após a proclamação do Estatuto e as principais demandas e campanhas da CNA neste contexto.
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2006-02 MARTELO DOS HEREGES: Militarização e Politização de Santo Antônio no Brasil ColonialTítuloMARTELO DOS HEREGES: Militarização e Politização de Santo Antônio no Brasil ColonialAutor
Rafael Brondani Dos SantosOrientador(a)
Georgina Silva Dos SantosData de Defesa
2006-02-17Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaBeatriz Catão Cruz SantosGeorgina Silva Dos SantosRodrigo Nunes Bentes MonteiroRonaldo Vainfas
ResumoEsta dissertação analisa o processo de militarização e politização de Santo Antônio no Brasil Colonial. Demonstra como o santo se tornou um importante instrumento de catolização nos territórios do Império Ultramarino português, durante a época moderna, e como foi associado à proteção e à defesa dos interesses do Estado luso, envolvido com as Guerras da Restauração, e à manutenção da ordem colonial, constantemente ameaçada pelas invasões estrangeiras. A partir dos relatos hiográficos de Santo Antônio e do quadro religioso da cristandade na Baixa Idade Média, discute-se a devoção antoniana no Reino português e nas suas possessões ultramarinas, ressaltando as estratégias religiosas ligadas à missionação e à expansão da fé, e a especifidade do culto a Santo Antônio no Brasil Colonial, onde o santo passa a ser invocado e recrutado como restaurador da soberania luso-brasileira outrora perdida para os usurpadores estrangeiros.
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2006-02 O Exílio da Boa Memória, A Portugalidade Judaica - Um Estudo Sobre a Identidade dos Judeus Portugueses na Diáspora Sefardita Ocidental nos Séculos XVI, XVII e XVIIITítuloO Exílio da Boa Memória, A Portugalidade Judaica - Um Estudo Sobre a Identidade dos Judeus Portugueses na Diáspora Sefardita Ocidental nos Séculos XVI, XVII e XVIIIAutor
Reginaldo Jonas Beltrão HellerOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2006-02-16Nivel
MestradoPáginas
222Volumes
1Banca de DefesaAngelo Adriano Faria de AssisCarlos Eduardo Calaça Costa FonsecaGeorgina Silva Dos SantosRonaldo Vainfas
ResumoGeralmente associadas à judeidade espanhola, as comunidades judaicas formadas por portugueses, muitos deles ex-cristãos-novos fugidos da Inquisição entre os séculos XVI e XVIII, tiveram um papel importante na construção de um novo sistema econômico, mercantilista ou pré-capitalista. Mas, sobretudo, atuaram como pioneiras no processo de emancipação política dos judeus na Europa, cujos desdobramentos se fizeram sentir nos séculos seguintes. A proposta deste trabalho é estuadar a identidade destes judeus portugueses que optaram por exilar-se de Portugal, antes ou depois do decreto de expulsão e, após a instalação do Tribunal do Santo Ofício. Eram judeus que mantinham uma relação muito especial com a sociedade em seu entorno. Eram judeus que mantinham uma relação muito especial com a sociedade em seu entorno, fato que lhes propiciava uma formação étnica muito singular, que perdurou, mesmo no exílio, e por vários séculos. A originalidade da proposta reside na possibilidade de estudar um grupo étnico, não mais considerando sua formação social como derivada de fatores biológicos ou culturais. O princípio básico da pesquisa reside o reconhecimento de que toda identidade é relacional e que os grupos étnicos se constituem através da diversidade, mediante padrões próprios de organização social negociados com outros grupos e, também, por reação às condições meio-ambientais. A memória, o imaginário e os valores construídos a partir da experiência no tempo informam essa organização, dando-lhe conteúdo específico, e, por conseguinte, desenha os contornos de uma identidade sempre em mutação. Constata-se, portanto, uma identidade judaica caracterizada por sua portugalidade, o que a faz única dentre todas as diásporas judaicas, e, por isso mesmo, não poderia ser confundida com o sefardismo espanhol. Mais do que isso, a pesquisa revela os fracassos das tentativas de homogeneização étnica, no caso sob a forma religiosa, uma vez que apesar da influência exercida pelas grandes estruturas, sejam elas materiais ou mentais, as ações humanas, articuladas em agregados tais como redes familiares, ou de qualquer outra ordem, determinam igualmente o processo histórico.
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2006-02 O POVO ACREDITA NA GENTE: Rupturas e Continuidades no Movimento Comunitário das Favelas Cariocas nas Décadas de 1980 e 1990TítuloO POVO ACREDITA NA GENTE: Rupturas e Continuidades no Movimento Comunitário das Favelas Cariocas nas Décadas de 1980 e 1990Autor
Mario Sergio Ignácio BrumOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2006-02-15Nivel
MestradoPáginas
216Volumes
1Banca de DefesaDulce Chaves PandolfiJorge Luiz FerreiraMario GrynszpanPaulo Knauss de Mendonça
ResumoNas décadas de 1980 e 1990 o movimento comunitário urbano na cidade do Rio de Janeiro passou por uma redefinição, marcada pelo processo de redemocratização política que marcou este período da história do Brasil. Nesse período, surgem lideranças identificadas com um novo associativismo, em luta pela consolidação e urbanização de favelas. O Estado, na nova conjuntura democrática, assume uma nova postura em relação às favelas e à suas organizações, garantindo a sua permanência e realizando maior investimentos em obras e serviços, abrindo-se inclusive para a entrada de muitas lideranças no aparelho de Estado. Paralelo a isso, ocorre a entrada de novos atores políticos na favela, como as ONGs e o tráfico de drogas. Neste contexto, verifica-se e continuidades na posição do movimento comunitário, que podem ser percebidas na convivência de um associativismo de resistência e um associativismo de serviço.
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2006-02 Cultura e Política entre Fradins, Zeferinos, Graúnas e OrelanasTítuloCultura e Política entre Fradins, Zeferinos, Graúnas e OrelanasAutor
Maria da Conceição Francisca PiresOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2006-02-15Nivel
DoutoradoPáginas
280Volumes
1Banca de DefesaCarlos Fico da Silva JúniorElias Thomé SalibaIsabel Idelzuite Lustosa da CostaJorge Luiz FerreiraRachel SoihetSuely Gomes Costa
ResumoEste trabalho tem o objetivo de analisar como as estratégias discursivas - ironia, paródia, metáfora, dialogismo e distanciamento - empregadas pelo cartunista Henrique de Souza Filho, Henfil, colaboraram para conferir um caráter político ao discurso humorístico de sua obra. Foram selecionadas para exame histórias dos personagens Fradins e do grupo do Alto da Caatinga produzidas entre as décadas de 70 e 80, auge da ditadura militar no Brasil, levando-se em consideração a temática colocada em questão e forma de abordagem utilizada pelo autor. Priorizou-se a análise do universo discursivo destes personagens buscando, através da contextualização histórica, colocar em relevo a dimensão histórica da linguagem. A partir da análise empreendida sobre o universo discursivo dos personagens ressalta-se o caráter dialógico e polifônico de sua obra, o caráter político que o distancia de um humor meramente derrisório, bem como a sua atuação na constituição de uma identidade de projeto e na restauração/composição do sentimento de pertença entre os indivíduos. Argumenta-se que o recurso à metáfora, a ironia, a paródia, ao dialogismo e ao procedimento de distanciamento contribuiu para que o autor apresentasse, através de sua obra, um projeto político alternativo ao estabelecido, inserindo-o na luta política desenvolvida entre a produção cultural alternativa e a ditadura militar.
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2006-01 O Grupo do Tório do Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMGTítuloO Grupo do Tório do Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMGAutor
Andréa Lúcia Costa GalvãoOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2006-01-31Nivel
MestradoPáginas
148Volumes
1Banca de DefesaAngelo de Oliveira SegrilloJosé Carlos de OliveiraLuiz Carlos SoaresMarcelo Badaró Mattos
ResumoO Grupo do Tório do Instituto de Pesquisas Radioativas da UFMG , foi um grupo de pesquisa de Engenharia de Reatores que de 1965 a 1970 trabalhou no conceito de um reator nuclear a urânio natural que geraria plutônio, e no conceito de um outro reator nuclear, a plutônio e tório, que geraria urânio 233, material físil. Os objetivos do grupo eram a independência da exportação de urânio enriquecido, material físil que, na época, no Ocidente, só era produzido pelos Estados Unidos; e o aproveitamento das reservas naturais de tório, elemento radioativo presente nas areias monazíticas (areias pretas) do litoral do Espírito Santo.
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2006-01 O Palácio dos Demônios: Dostoiévski e o Pathos ModernoTítuloO Palácio dos Demônios: Dostoiévski e o Pathos ModernoAutor
Ana Carolina Huguenin PereiraOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2006-01-23Nivel
MestradoPáginas
139Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralDaniel Aarão Reis FilhoMarcos Luiz BretasMargarida de Souza NevesMartha Campos Abreu
ResumoTrata-se de uma análise, situada na fronteira entre história e literatura, da trajetória de F. M. Dostoiévski e das complexas relações estabelecidas entre modernidade e tradição na obra do Autor. O itinerário do artista é estudado no contexto da sociedade russa do século XIX, a qual mantinha tenso e contaditório diálogo com a modrnidade ocidental. Como fontes, elegemos os grandes romances dos anos 60 - os anos milagrosos, em que a obra e o pensamento do autor alcançaram um ápice de maturidade e criatividade artísticas, enquanto a intelligentsia russa atravessava momentos de grandes disputas e turbulências. Os demônios dostoeivskianos revelam conflitos e contradições que estão no âmago do processo de modernização.
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2005-12 Governadores Gerais do Estado do Brasil (Séculos XVI e XVII): Ofício, regimentos, governação e trajetóriasTítuloGovernadores Gerais do Estado do Brasil (Séculos XVI e XVII): Ofício, regimentos, governação e trajetóriasAutor
Francisco Carlos Cardoso CosentinoOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
2005-12-22Nivel
DoutoradoPáginas
364Volumes
1Banca de DefesaArno WehlingGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesJúnia Ferreira FurtadoLaura de Mello E SouzaMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoO trabalho estuda o ofício de governador geral do Estado do Brasil nos séculos XVI e XVII por meio da contextualização, caracterização e comparação dos regimentos trazidos por alguns desses governadores gerais: Tomé de Sousa, Francisco Giraldes, Gaspar de Sousa, Diogo de Mendonça Furtado e Roque da Costa Barreto. Aborda alguns aspectos do exercício governativo desses governantes e reconstitui passagens significativas da trajetória administrativa e social de alguns governadores gerais nomeados e enviados para o Estado do Brasil. Resssaltamos, ainda, a importância crescente dos governadores e do governo geral do Estado do Brasil, a amplitude dos poderes por eles exercidos e, em função do exercício desse ofício, as posições que acumularam na corte lisboeta e as mercês que receberam e acumularam ao londo de suas vidas.
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2005-12 PCB e PT em Dois Tempos: socialismo, pragmatismo e poderTítuloPCB e PT em Dois Tempos: socialismo, pragmatismo e poderAutor
Hamilton Garcia de LimaOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2005-12-19Nivel
DoutoradoPáginas
433Volumes
1Banca de DefesaArmando Boito JuniorCarlos Gabriel GuimarãesCarlos Nelson CoutinhoCezar Teixeira HonoratoDaniel Aarão Reis FilhoManuel Palácios da Cunha E MeloVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoO trabalho problematiza a trajetória dos dois mais importantes partidos radicais de esquerda no Brasil buscando revelar as causas de suas vitórias e revezes, contribuindo deste modo para a compreensão do papel histórico destes protagonistas e para o aperfeiçoamento das alternativas políticas ao sistema vigente.Revelando as rupturas e continuidades nestas trajetórias, em perspectiva comparada, pretende-se oferecer elementos explicativos para a crise atual do PT e da esquerda brasileira, e sugerir, mesmo que implicitamente, saídas para os impasses presentes e futuros.
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2005-12 Imprensa, partidos e democracia: a experiência brasileira (1945/46)TítuloImprensa, partidos e democracia: a experiência brasileira (1945/46)Autor
José Renato LattanziOrientador(a)
Fernando Antonio FariaData de Defesa
2005-12-19Nivel
MestradoPáginas
184Volumes
1Banca de DefesaFernando Antonio FariaMaria Emília da Costa PradoRicardo Emmanuel Ismael de CarvalhoSilvio de Almeida Carvalho Filho
ResumoEsta dissertação analisa a atuação da imprensa, representada pelos diários Correio da Manhã e O Jornal, ambos do Rio de Janeiro, nos eventos que marcaram o processo de democratização no Brasil da década de 1940. Através desses jornais, verifica-se como o discurso de oposição ao Estado Novo vai, durante a campanha eleitoral de 1945, abandonando o tema da democracia liberal para adotar uma postura conservadora em face dos movimentos populares. O conservadorismo será, ainda, o aspecto mais evidente do governo democrático do general Dutra, marcando uma nova fase da atuação desses periódicos em relação à manutenção do poder. Estão presentes nesse período questões referentes à participação dos militares na administração do país, à insurgência dos trabalhadores como atores políticos e ao papel assumido pelos órgãos de imprensa em favor de interesses empresariais específicos.
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2005-12 O Padre, O Militar e os Índios. Chagas Lima e Guido Marlière: civilizadores de botocudos e Kaingangs nos sertões de Minas Gerais e São Paulo, século XIXTítuloO Padre, O Militar e os Índios. Chagas Lima e Guido Marlière: civilizadores de botocudos e Kaingangs nos sertões de Minas Gerais e São Paulo, século XIXAutor
Silvana Cassab JehaOrientador(a)
Maria Regina Celestino de AlmeidaData de Defesa
2005-12-12Nivel
MestradoPáginas
164Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJohn Manuel MonteiroMaria Regina Celestino de AlmeidaRonald José Raminelli
ResumoEsta é uma pesquisa sobre a atuação, sobretudo na década de 1820, de dois agentes indigenistas: o primeiro é o padre curitibano Francisco das Chagas Lima, responsável pela catequese e civilização dos índios durante a Real Expedição de Guarapuava, na então província de São Paulo. O segundo é Guido Thomaz Marlière, militar de origem francesa, diretor-geral de índios de Minas Gerais e comandante-geral das Divisões do Rio Doce. Após uma breve exposição dos debates indigenistas na Corte, são analisados os discursos e as narrativas de Marlière e Chagas Lima sobre as relações sociais nas duas frentes de expansão. Além disso, este trabalho propõe-se a editar as informações etnográficas sobre botocudos e Kaingangs produzidas por esses autores e a colocá-las numa perspectiva comparativa com outras etnografias e etnologias, a fim de interpretar as ações dos índios diante da colonização. Trata-se, enfim, de um estudo de história com incursões pela antropologia.
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2005-12 Uma Família no Império do Brasil: os Cardoso de Itaguaí (um estudo sobre economia e poder)TítuloUma Família no Império do Brasil: os Cardoso de Itaguaí (um estudo sobre economia e poder)Autor
Gustavo Alves Cardoso MoreiraOrientador(a)
Théo Lobarinhas PiñeiroData de Defesa
2005-12-12Nivel
MestradoPáginas
230Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesIlmar Rohloff de MattosMárcia Maria Menendes MottaRicardo Henrique SallesThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoEste trabalho constitui uma familiar, ambientada na classe senhorial do Império do Brasil. Nossas pesquisas foram centradas na ação de Francisco José Cardoso, negociante nascido em Portugal que, a partir da segunda metade da década de 1830, estabeleceu um sólido controle econômico e político-eleitoral sobre a vila fluminense de Itaguaí. A ascensão de Cardoso, derivada em grande parte de suas relações pessoais, sobretudo a duradoura aliança com os grupos ideológicos de tendência conservadora presentes na província do Rio de Janeiro, foi consolidada, a partir de meados do século, pela maioridade de seus descendentes. Permitindo a seus filhos ter formações superiores diversificadas, concertando para os mesmos casamentos vantajosos no interior da mesma classe, obtendo para seus parentes e aliados nomeações para cargos de prestígio no Estado, ele ampliou seu poderio financeiro e reforçou a dominação local.A reconstituição parcial da atuação dos membros da família Cardoso foi empreendida, principalmente, através da observação de numerosos documentos oficiais e textos jornalísticos produzidos ao longo do século XIX. Neste processo, buscamos confrontar os dados obtidos com as teses mais correntes na historiografia sobre o período monárquico brasileiro, privilegiando as características de autoritarismo e exclusão típicas da sociedade imperial.
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2005-12 Jonathas Serrano: limites e possibilidades no ensino de História do Brasil nos anos 30TítuloJonathas Serrano: limites e possibilidades no ensino de História do Brasil nos anos 30Autor
Maria Cristina Fonseca Ribeiro VidalOrientador(a)
Magali Gouveia EngelData de Defesa
2005-12-05Nivel
MestradoPáginas
126Volumes
1Banca de DefesaIlmar Rohloff de MattosMagali Gouveia EngelSonia Maria Leite Nikitiuk
ResumoA pesquisa está centrada na obra de Jonathas Serrano (1885-1944), membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, professor de História do Colégio Pedro II e da Escola Normal, instituições localizadas na cidade do Rio de Janeiro. A trajetória de vida de Serrano e seu engajamento com as questões educacionais revelam um intelectual comprometido com as questões do seu tempo. A influência da Pedagogia Renovada (escolanovismo) na prática docente de Serrano contribuiu para a elaboração de uma nova proposta metodológica para o ensino de História. Em especial, neste campo do saber, destaca-se a originalidade do seu trabalho. Esta pesquisa priorizou o compêndio escolar História do Brasil a fim de analisar a idéia de nação concebida por este autor no final da década de 20 e início dos anos 30. O seu discurso historiográfico acerca da nação estava pautado no paradigma historicista, pois privilegiou a idéia de um passado homogeneizado no qual os principais protagonistas da nação em construção foram os agentes constituídos pelo Poder Estatal.
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2005-12 Dotes e Contratos Antenupciais Os Arranjos Familiares no Rio de Janeiro (Séculos XVII e XVIII)TítuloDotes e Contratos Antenupciais Os Arranjos Familiares no Rio de Janeiro (Séculos XVII e XVIII)Autor
Liana Faganello da SilvaOrientador(a)
Sheila Siqueira de Castro FariaData de Defesa
2005-12-05Nivel
MestradoPáginas
94Volumes
1Banca de DefesaGeorgina Silva Dos SantosJoão Luís Ribeiro FragosoMárcia Maria Menendes MottaSheila Siqueira de Castro FariaSilvia Maria Jardim Brugger
ResumoEsta dissertação tem como foco central a importância do casamento e suas conseqüências na formação da família colonial no Rio de Janeiro durante os séculos XVII e XVIII, enfocando suas estratégias e vivências matrimoniais. De uma forma detalhada aborda a historiografia, principalmente brasileira sobre o tema; a base legal, tanto civil como eclesiástica que regulamentavam o casamento; o âmbito cotidiano do processo matrimonial assim como as estratégias matrimoniais através da análise da parte material constante no matrimônio. Para tanto, essa dissertação se utiliza de documentação eclesiástica e cartorária como Processos de banhos matrimoniais, escrituras de dote, escritura de esponsais, contratos antenupciais e legislação portuguesa.
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2005-11 De Índios a Guerreiros Reais: a trajetória da Aldeia de São Pedro de Cabo Frio – séculos XVII-XVIIITítuloDe Índios a Guerreiros Reais: a trajetória da Aldeia de São Pedro de Cabo Frio – séculos XVII-XVIIIAutor
Silene Orlando RibeiroOrientador(a)
Maria Regina Celestino de AlmeidaData de Defesa
2005-11-30Nivel
MestradoPáginas
106Volumes
1Banca de DefesaEunícia Barros Barcelos FernandesMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoMaria Regina Celestino de Almeida
ResumoEste trabalho propõe uma análise histórica do processo de formação da Aldeia de São Pedro de Cabo Frio, visando reconstruir os significados daquele aldeamento no contexto colonial, partindo do pressuposto de que a função defensiva foi o elemento preponderante da relação mantida entre os índios aldeados, a sociedade envolvente e a Coroa portuguesa entre os séculos XVII e XIX. Articulando estas questões, a dissertação objetiva mostrar as tensões e as conexões originadas entre os vários agentes coloniais e a população aldeada. O que se pretende é mapear o lugar do Aldeamento de São Pedro de Cabo Frio no litoral sul da América portuguesa e como isto repercute entre os vários grupos humanos constituintes da sociedade colonial.
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2005-11 O Nascimento dos Estudos das Culturas Africanas, o Movimento Negro no Brasil e o Anti-Racismo em Arthur Ramos (1934-1949)TítuloO Nascimento dos Estudos das Culturas Africanas, o Movimento Negro no Brasil e o Anti-Racismo em Arthur Ramos (1934-1949)Autor
Júlio Cláudio da SilvaOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2005-11-10Nivel
MestradoPáginas
185Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLuitgarde Oliveira Cavalcanti BarrosMarcos Luiz BretasMartha Campos Abreu
ResumoO objetivo desta dissertação é recuperar aspectos do campo intelectual de reflexão sobre o papel das populações e culturas de origem africana no Brasil, nas décadas de 1930 e 1940, a partir da trajetória intelectual de Arthur Ramos. O pensamento deste autor e os então denominados Estudos Afro-Brasileiros foram marcados pelo caráter acadêmico e preocupações políticas, o anti-racismo. Para atingir o objetivo do trabalho priorizamos a análise de espaços de sociabilidades como congressos e conferências. Esses eventosforam caracterizados por tomadas de posições anti-racistas e pelas vincilações dos intelectuais ao movimento negro. Ao longo de sua carreira, Arthur Ramos atuou em conferências nas quais refutou as teses cientificistas de inferioridade das raças e da degenerência da mestiçagem. Por fim analisamos os significados e limites da expressão harmonia étnica brasileira e sua relação com as tomadas de posição anti-racista de Arthur Ramos e de seus interlocutores.
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2005-11 Cultura e História na Festa da Penha: Os primeiros anos da República na vivência festiva popular (1880-1920)TítuloCultura e História na Festa da Penha: Os primeiros anos da República na vivência festiva popular (1880-1920)Autor
Ana Lucia de CarvalhoOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2005-11-04Nivel
MestradoPáginas
183Volumes
1Banca de DefesaGladys Sabina RibeiroMarcos Luiz BretasMartha Campos AbreuRachel Soihet
ResumoEste trabalho trata de uma festa popular - a Festa da Penha entre 1880-1920, que aconte no subúrbio do Rio de Janeiro desde 1728, aos domingos do mês de outubro. Neste período havia muitas etnias e culturas diferentes transitando no cotidiano das ruas da cidade disputando entre si trabalho e moradia. Estes grupos compareciam à festa da penha. Os jornais nos oferecem muitas informações sobre as relações desenvolvidas na festa entre os populares e as condições que influenciaram a produção de sociabilidades e também os conflitos entre eles.
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2005-10 A Chama não se Apagou: Candeia e a Gran Quilombo - Movimentos Negros e Escolas de samba nos anos 70.TítuloA Chama não se Apagou: Candeia e a Gran Quilombo - Movimentos Negros e Escolas de samba nos anos 70.Autor
Gabriela Cordeiro BuscácioOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2005-10-13Nivel
MestradoPáginas
167Volumes
1Banca de DefesaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMaria Laura Viveiros de Castro CavalcantiMartha Campos Abreu
ResumoO objetivo desta dissertação é analisar a trajetória de Antônio Candeia Filho (1935-1978), sambista carioca bastante atuante no universo das escolas de samba, durante os anos 70. A biologia histórica proposta busca, através da vida e obra de Candeia, compreender sua atuação como agente social em seu contexto, assim como as imbricações entre a conjuntura e o personagem. Percebemos então que se tratava de um personagem muito rico, com vários campos de atuação importantes, como: nos movimentos negros que estavam se reestruturandona época, no militante de oposição ao regime militar, e ao sambista descontente com as inovações que o carnaval vinha sofrendo. Candeia, um sambista ligado à portela, se desligou de sua escola, fundando a quilombo (1975), buscando criar um centro de resgate da cultura negra que possibilitasse a conscientização da comunidade da escola. É uma outra visão dessa conjuntura que pretendemos demonstrar com este trabalho.
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2005-10 Defeito Mecânico: Mito e Trabalho no Paraíso de Sérgio Buarque de HolandaTítuloDefeito Mecânico: Mito e Trabalho no Paraíso de Sérgio Buarque de HolandaAutor
Luiz Fernando Pereira Das Neves FrancoOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2005-10-10Nivel
DoutoradoPáginas
288Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLúcia Maria Paschoal GuimarãesNicolau SevcenkoPaulo Knauss de MendonçaRicardo Henrique SallesRoberto Luís Torres ConduruRonaldo Vainfas
ResumoDois regimes extremos de produção simbólica do ambiente antrópico ficam ilustrados exemplarmente pelas formas históricas da paisagem do Rio de Janeiro e pela pretensa sincronia da forma de Brasília. É lícito supor que, nos dois primeiros séculos do Rio de Janeiro, troca orgânica e troca simbólica com o meio - trabalho material e trabalho intelectual - confundiam-se quase completamente em modos comuns de ver e conceber o ambiente e dele dispor. Um vernáculo regia aquelas trocas. São do final do século XVIII testemunhos de interação com o mesmo ambiente estritamente simbólica, indícios promissores da adoção de um sistema de notação do visível. Possibilitavam uma divisão técnica de um trabalho; surgia o artífice pintor. As formas das práticas vernáculas continuavam, porém, a ser a sua matéria prima. À beira de uma reinvenção cabocla da ferramenta prospética, em 1808, o paradigma adventício trunca o processo em curso. O paradigma agora comporta um contra-regra. À flutuação inerente ao vernáculo substitui-se uma teleologia da própria ferramenta das letras. É a culminância desse processo que ilustra Brasília um século e meio depois. O cerne gnosiológico que viabiliza e promove o processo moderno equivale à esterilização do Paracleto, da volubilidade característca do signo, mediante a ancoragem providencial num referente. Disso resulta a redução do que é mero veículo de uma relação social num ícone ou ídolo. Do mesmo modo que a relação entre uma imagem acústica e um conceito parece a exigir um terceiro termo, um referente que aplaque o desassossego face à autonomia persistente das coisas em relação às formas segundo as quais são pensadas, assim, os valores segundo os quais obens se trocam devem ter também o sucedâneo de uma ancoragem. Na falta de outra, esta se faz no trabalho. Toda a argumentação de Sérgio Buarque contra as promessas da social-democracia, edênicas ou não, por uma fatalidade, começam a se confirmar a partir de sua morte em 1982. De fato, caso se generalize e estenda a noção de social-democracia à época em que o mercado do trabalho, para além de crises e flutuações, permaneceu comprador, naquela época, tudo parecia prometer padrões de qualidade de vida e de trabalho cada vez melhores. É a partir do refluxo reivindicativo dos anos sessenta do século XX que a nova revolução tecnológica inverte a tendência, sem perspectiva de retorno, e o mercado do trabalho passa a ser vendedor; e o vendedor, deixado pela automação sem comprador. Podia ser o paraíso. Na falta de pensamento político à altura, tornar-se-á um inferno, talvez aquele que Sérgio Buarque tentasse exorcizar sob a aparência dos engodos harmonicistas.
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2005-10 O Leninismo até 1917: Estratégia Política e Doutrina sobre o Estado.TítuloO Leninismo até 1917: Estratégia Política e Doutrina sobre o Estado.Autor
Vladimir Gracindo Soares PalmeiraOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2005-10-06Nivel
DoutoradoPáginas
1011Volumes
4Banca de DefesaArmando Boito JuniorCelso FredericoDaniel Aarão Reis FilhoFrancisco José Calazans FalconJoão Carlos Kfouri Quartim de Moraes
Resumo
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2005-09 Buen Gobierno e Evangelização no Peru do Século XVI: O Projeto Político de José de AcostaTítuloBuen Gobierno e Evangelização no Peru do Século XVI: O Projeto Político de José de AcostaAutor
Luis Alberto Martín Dávila MurguíaOrientador(a)
Ronaldo VainfasData de Defesa
2005-09-29Nivel
MestradoPáginas
262Volumes
1Banca de DefesaJuliana Beatriz Almeida de SouzaMaria de Fátima Silva GouvêaRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoA presente pesquisa tem como objetivo teórico o estudo da obra do jesuíta José de Acosta, a partir de uma interpretação que procure situar sua obra dentro do contexto político da época e dentro das discussões da reorganização do vice-reinado do Peru, com a finalidade de obter uma interpretação da evangelização dos índios do Peru feita por Acosta, mas através de uma leitura política da linguagem na qual ela está inscrita. Portanto, a evangelização é entendida nesta pesquisa não tanto quanto um discurso religioso, mas principalmente como um discurso político.