Tesis de Maestría, Doctorado
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2006-04 A modernização brasileira no pensamento do General Edmundo de Macedo Soares (1937-1987)TítuloA modernização brasileira no pensamento do General Edmundo de Macedo Soares (1937-1987)Autor
Alexandre de Sá AvelarOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2006-04-20Nivel
DoutoradoPáginas
371Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCarlos Gabriel GuimarãesCelso CastroFrancisco Luiz CorsiOrlando de BarrosThéo Lobarinhas PiñeiroVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEsta tese pretende recuperar o processo de modernização autoritário-conservadora brasileira, iniciado nos anos 30, a partir da trajetória do General Edmundo de Macedo Soares e Silva. Militar e engenheiro metalúrgico, Macedo Soares desenvolveu uma extensão produção intelectual que incluía temas como industrialização, defesa militar, ciência, tecnologia, educação técnica, entre outros. Além disso, ocupou cargos na sociedade civil e na sociedade política. Sua atuação pode ser entendida como a de um intelectual orgânico da burguesia industrial, uma vez que contribuiu para a elaboração do discurso hegemônico desta fração de classe.
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2006-04 Jasão e a Quimera de Ouro. A ritualização do poder na Borgonha Valois (1363-1558)TítuloJasão e a Quimera de Ouro. A ritualização do poder na Borgonha Valois (1363-1558)Autor
Ana Cristina Campos RodriguesOrientador(a)
Rodrigo Nunes Bentes MonteiroData de Defesa
2006-04-20Nivel
MestradoPáginas
166Volumes
1Banca de DefesaGeorgina Silva Dos SantosJacqueline HermannRodrigo Nunes Bentes MonteiroRonald José Raminelli
ResumoA presente dissertação pretende analisar o ducado da Borgonha no período Valois , por sua característica mais marcante. Na historiografia é lugar comum chamar sua corte de "esplendorosa", "faustosa" e "magnífica". A construção de intricados rituais de corte valorizaria o príncipe. No entanto, todo esse luxo tem razão de existir, e o consideramos mais do que mera exibição do poder de uma casa nobre. Neste trabalho, os rituais de corte são parte desse poderio, que se perpetuou na casa Habsburgo, sua herdeira e sucessora. Para tal tarefa, nos concentramos nas memórias de um dos mais ativos e produtivos servidores ducais, o maitre d’hotel Olivier de La Marche, que funcionaram, mais do que registro, como ligação entre as duas casas nobres. Palavras Chave: História, Rituais, Poder, Ducado da Borgonha (1363-1477), Países Baixos, Espanha Habsburgo, França Valois, Idade Média, Renascimento. IV
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2006-04 Desassistidas Minas - a exposição de crianças em Vila Rica, século XVIII.TítuloDesassistidas Minas - a exposição de crianças em Vila Rica, século XVIII.Autor
Renato Júnio FrancoOrientador(a)
Luciano Raposo de Almeida FigueiredoData de Defesa
2006-04-20Nivel
MestradoPáginas
212Volumes
1Banca de DefesaLuciano Raposo de Almeida FigueiredoMary Lucy Murray Del PrioreRenato Pinto VenâncioSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoA presente dissertação aborda o enjeitamento de recém-nascidos em Vila Rica, sede da Capitania de Minas, no período de 1740 a 1810. A partir de meados da década de 1740 assistiu-se o progressivo aumento do número de crianças expostas ou enjeitadas nas portas das casas e em lugares públicos da vila. Na pesquisa procurou-se traçar os condicionantes de tal fenômeno eivado de especificidades locais, como por exemplo, a constituição social mestiça ou a ausência de uma Casa da roda, estabelecimento comum em várias cidades e vilas do Império Português. Por outro lado, a exposição de crianças estava também atrelada a paradigmas mentais compartilhados em todo mundo católico. Nesse sentido, pretendeu-se analisar o abandono de crianças dentro de uma ambiência moral e ética que aceitava a circulação de crianças anonimente pelas casas da comunidade. Esse processo social enfrentou uma série de conflitos institucionais quando a municipalidade decidiu cumprir a obrigação estabelecidade desde as Ordenações, de que todas as câmaras estavam obrigadas a pagar a criação dos enjeitados até os sete anos de idade. Tal determinação gerou querelas em torno do pagamento, interditando, durante certo tempo, o acesso universas a negros e mulatos, por exemplo. Desta forma, ressalta-se que, durante o século XVIII, a experiência do enjeitamento esteve intimamente ligada à ampla aceitação e utilização dessa prática por diversos segmentos sociais. Para elaboração da pesquisa utilizou-se, mormente, documentação paroquial (atas de batismo, casamento, óbito) e camarária (processos de entrada na câmara, recibos de pagamentos, listas semestrais de pagamentos, etc) a fim de estabelecer relações entre a assistência prestada pelas câmaras e a vivência do abandono.
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2006-04 Entre a Favela e o Conjunto Habitacional: programa de remoção e habitação provisóriaTítuloEntre a Favela e o Conjunto Habitacional: programa de remoção e habitação provisóriaAutor
Claudia Peçanha da TrindadeOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2006-04-17Nivel
MestradoPáginas
106Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralMagali Gouveia EngelMarcelo Badaró MattosNísia Verônica Trindade Lima
ResumoEste trabalho tem por objetivo discutir o Programa de Remoções de Favelas, no Rio de Janeiro, e a constituição de espaços de habitação provisória dentro desta política, com ênfase no Centro de Habitação Provisória de Nova Holanda, durante as décadas 1960 e 1970. Para essa análise foi levada em conta a relação entre habitação e capitalismo na intenção de perceber o que define a diferenciação dos locais de moradia no espaço urbano.
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2006-04 Ousando Saber: José Anastácio da Cunha e as Luzes em Portugal (1744-1787)TítuloOusando Saber: José Anastácio da Cunha e as Luzes em Portugal (1744-1787)Autor
Nelson Mendes CantarinoOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2006-04-06Nivel
MestradoPáginas
143Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesIris KantorRonaldo VainfasSérgio Chahon
ResumoDurante a segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa e seus agentes elaboraram políticas que visavam à superação do pensamento tradicional, à modernização administrativa e ao fortalecimento do poder monárquico, inserindo-se, assim, no quadro geral do Reformismo Ilustrado europeu. Um dos homens comprometidos com este projeto foi José Anastácio da Cunha (1744-1787). Poeta, militar e matemático, Anastácio foi réu de um processo inquisitorial onde respondeu a acusações graves: ser libertino, ler livros proibidos, conviver com hereges, tratar de pontos de religião entre outras. Este trabalho aborda o processo de Anastácio da Cunha não como a historiografia tradicional o faz, dentro da idéia de Viradeira como uma reação à política ilustrada do Marquês de Pombal, mas como um exemplo que evidencia os limites da Ilustração Católica em Portugal: a ortodoxia católica e o projeto de centralismo monárquico da Coroa.
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2006-04 As voltas da estrada: afrodescendência e cultura brasileira na obra de Xavier Marques.TítuloAs voltas da estrada: afrodescendência e cultura brasileira na obra de Xavier Marques.Autor
Kelly Pereira AmaralOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2006-04-06Nivel
MestradoPáginas
97Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Lugão RiosJuliana Beatriz Almeida de SouzaLaura Antunes MacielMagali Gouveia EngelMartha Campos Abreu
ResumoEsta dissertação apresenta uma discussão sobre a obra literária de Xavier Marques - Feiticeiro. Analisa a trajetória do autor e sua relação com a construção da nação no período do pós-Abolição. A visão do autor sobre os negros e a religiosidade afro-brasileira recebe atenção especial.
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2006-04 L. A. Muratori e o Cristianismo Feliz na Missão dos Padres da Companhia de Jesus no Paraguai.TítuloL. A. Muratori e o Cristianismo Feliz na Missão dos Padres da Companhia de Jesus no Paraguai.Autor
Regina Célia de Melo MoraisOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2006-04-05Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaCélia Cristina da Silva TavaresGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLúcia Maria Paschoal GuimarãesWilliam de Souza Martins
ResumoAo longo da segunda metade do século XVII e nas primeira décadas do XVIII, as missões jesuíticas no interior da América meridional se consolidaram, apesar dos crescentes problemas que a Companhia enfrentava na Europa. Se, entre 1759 e 1773, não só a expulsão dos inacianos de Portugal, da Espanha e da França, como a própria extinção da ordem por Roma deixaram os contemporâneos atônitos, quase duas décadas antes que tais conflitos viessem à tona, saiu à luz em Veneza um licrinho com o título Il Cristianesimo Felice nelle Missioni de Padri della Compagnia de Gesù nel Paraguai [O Cristianismo Feliz nas Missões dos Padres da Companhia de Jesus no Paraguai]. Através das inúmeras edições que alcançou, o exótico Paraguai passou a povoar o imaginário europeu do século XVIII e converteu-se em motivação para utopias de que as Luzes foram pródigas. Seu autor chamava-se Ludovico Antonio Muratori, um dos maiores eruditos da primeira metade do século XVIII, próximo, nas idéias religiosas, do esclarecido papa Bento XIV, preocupado, como a sua época, de um modo geral, com o aprimoramento da convivência humana e, sobretudo, um dos formuladores, pelo menos, daquela Ilustração católica que tanta influência exerceu em Portugal no século XVIII. As implicações deste autor e desta sua obra constituem o objeto deste trabalho.
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2006-03 Igreja católica e comunismo: articulação anticomunista em periódicos católicos (1961-1964)TítuloIgreja católica e comunismo: articulação anticomunista em periódicos católicos (1961-1964)Autor
Francis Welington de Barros AndradeOrientador(a)
Adriana Facina Gurgel do AmaralData de Defesa
2006-03-31Nivel
MestradoPáginas
159Volumes
1Banca de DefesaAdriana Facina Gurgel do AmaralMagali Gouveia EngelRicardo Figueiredo de CastroVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoAtravés da conjugação das análises qualitativa e quantitativa, este trabalho tem como objetivo principal apresentar e analisar o comportamento das linhas editoriais de três periódicos católicos semanais em relação à questão do comunismo: dois mineiros de alcance regional e pequena tiragem, O Arquidiocesano e a Gazeta de Minas das cidades de Mariana e Oliveira respectivamente, e o paulista O Santuário, produzido pela Basílica Nacional em Aparecida de alcance nacional e alta tiragem. Adotando como recorte temporal o período de 1961 a 1964, são exploradas as correlações estabelecidas entre as propagandas anticomunistas, veiculadas em ambos os periódicos, inseridas em um contexto de crise político-institucional que viria a culminar com o golpe de 1964. Mas pelo fato de o anticomunismo do pré-1964 se apresentar como um relativo desdobramento do difundido na década de 1930, fez-se necessário correlacionar esses dois momentos através dos trabalhos que problematizaram o anticomunismo no primeiro e o corpus documental selecionado para esta pesquisa. No limite, esta pesquisa busca apresentar fortes indícios que acabam por confirmar a exist
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2006-03 Os Intelectuais e a circularidade cultural na América Portuguesa: o caso da Academia Científica do Rio de Janeiro (1771-1779)TítuloOs Intelectuais e a circularidade cultural na América Portuguesa: o caso da Academia Científica do Rio de Janeiro (1771-1779)Autor
Paulo Cesar Dos ReisOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2006-03-31Nivel
MestradoPáginas
164Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesIsmênia de Lima MartinsLuiz Carlos SoaresTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoA pesquisa que se apresenta está balizada no estudo das relações dos intelectuais com as diferentes expressões do saber, desde que se constituiu o Império português com a expansão ultramarina, até as adaptações e interações que aconteceram na América portuguesa por força da reforma ilustrada de Sebastião José de Carvalho e Melo. Nosso foco encontra-se no século XVIII que se caracterizou pela ascensão da idéia de liberdade no campo da produção e reflexão científica, que foi o coroamento de todo o processo iniciado nos Descobrimentos ibéricos de exploração mercantil de produtos exóticos (especiárias) da América, África e Ásia. Cabe salientar neste processo os ideais de cosmopolitização ou mundialização dos saberes através da circulação das memórias produzidas por diversos cientistas espalhados pelo novo e velho mundo. O Rio de Janeiro foi, por excelência, o centro de produção destas reflexões eruditas n América portuguesa, comprovado na organização da Academia Científica (1771-1779) que produziu uma gama de memórias acerca de vários temas ligados à História Natural, Física, Agricultura, Botânica, etc. Seu fim pedagógico reflete a atmosfera de produção e circulação de um saber erudito com um fim útil: o engrandecimento do povo português. Destacamos a Memória da Cochonilha como paradigma desta postura epistemológica e política da comunidade científica Luso-Brasileira de propagação epistemológica e política da comunidade científica Luso-Brasileira de propagação/circulação do conhecimento erudito através das memórias escritas.
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2006-03 O desenvolvimento econômico de Mato Grosso (1850 - 1902)TítuloO desenvolvimento econômico de Mato Grosso (1850 - 1902)Autor
Adriana Patricia RoncoOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2006-03-31Nivel
DoutoradoPáginas
252Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraLuiz Carlos SoaresLuiz Eduardo CattaMaria Verónica Secreto FerrerasMônica Leite LessaThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoNosso intento foi comprovar, através desta pesquisa, que se Mato Grosso sofreu um declínio econômico, devido à queda da produção mineradora, o mesmo não significou o isolamento e a estagnação da região, mas uma reorganização das atividades econômicas, voltadas para a produção das fazendas de gado, das usinas açucareiras, das atividades econômicas extrativas e da mineração, que nunca foi abandonada. Outros aspectos que desenvolvemos foram as vias de comunicação, terrestres e fluviais, e a conformação dos mercados intra-regional, inter-regional e internacional. A presente pesquisa mostra a situação econômica de Mato Grosso, no período 1850-1902, partindo da idéia de que a região passou econômica de Mato Grosso, no período 1850-1902, partindo da idéia de que a região passou por um rearranjo das forças produtivas, o que lhe permitiu um lento mas constante desenvolvimento.
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2006-03 Política e Populismo: Rio de Janeiro,1931-1936TítuloPolítica e Populismo: Rio de Janeiro,1931-1936Autor
Alexandre Elias da SilvaOrientador(a)
Fernando Antonio FariaData de Defesa
2006-03-31Nivel
MestradoPáginas
163Volumes
1Banca de DefesaFernando Antonio FariaMaria Emília da Costa PradoRicardo Emmanuel Ismael de CarvalhoSilvio de Almeida Carvalho Filho
ResumoEsta dissertação analisa a política carioca durante a primeira metade da década de 1930, privilegiando o governo Pedro Ernesto (1931-1936) e suas reformas na saúde e na educação. Assim, o objetivo principal foi avaliar o seu período como decorrência de uma gama de questões surgidas e articuladas por grupos sociais ainda pouco considerados no cenário político nacional e local. Sua administração tenta buscar respostas, de certa maneira inovadoras, para algumas das reivindicações formuladas durante Primeira República, bem como articular o governo como intermediador destas demandas. Ao considerar a população trabalhadora como um interlocutor legítimo do governo, elaborando um programa de intervenção estatal amplo e fornecendo serviços que antes boa parte da população não tinha acesso, sua gestão traz para a cena política um setor marginalizado. Embora tenha criado medidas de inegável valor social, buscou também conformar, utilizando-se pioneiramente de medidas populistas, procurando amenizar os possíveis conflitos entre a classe trabalhadora e a elite dominante.
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2006-03 O Poder da Companhia Brasileira de Energia (CBEE) em Petrópolis (1909-1927)TítuloO Poder da Companhia Brasileira de Energia (CBEE) em Petrópolis (1909-1927)Autor
Cláudia Regina Salgado de Oliveira HansenOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2006-03-30Nivel
MestradoPáginas
260Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoFlávio Azevedo Marques de SaesSonia Regina de Mendonça
ResumoO tema dessa pesquisa é o exame da atuação da Companhia Brasileira de Energia Elétrica no município de Petrópolis, na Primeira República. A partir de uma perspectiva ampla, são analisados vários aspectos econômicos e políticos relacionados à atuação da Companhia na municipalidade, articulando-se a uma investigação acerca da conjuntura em que se deu a fundação da empresa, assim como seus aspectos organizacionais, financeiros e econômicos. Fundada sob a forma de Sociedade Anônima, em 1909, para fornecer energia elétrica a vários centros urbano-industriais do Brasil, e controlada por membros da família Guinle, atuaou nos limites do quadro institucional da época, marcado pela falta de regulamentação específica para o setor da eletricidade. Seus diretores e acionistas, além de estarem organizados em associações de empresários, eram pessoas que possuíam relações políticas importantes no Distrito Federal e também no município de Petrópolis, o que contribuiu em muito para o estabelecimento da empresa na municipalidade em foco. A CBEEE não apresentou resultados econômicos e financeiros satisfatórios ao longo do período em tela, mas sua eletricidade contribuiu para o crescimento industrial de Petrópolis e, nesta municipalidade, estabeleceu relações contratuais importantes com o concessionário de iluminação pública e particular da cidade, o Banco Constructor do Brasil, o que permitiu à companhia ampliar significativamente sua presença na municipalidade como empresa de serviços públicos de eletricidade.
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2006-03 O Velho Vaqueano: Capistrano, da historiografia ao historiadorTítuloO Velho Vaqueano: Capistrano, da historiografia ao historiadorAutor
Rebeca Gontijo TeixeiraOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2006-03-29Nivel
DoutoradoPáginas
323Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesFrancisco José Calazans FalconIlmar Rohloff de MattosLúcia Maria Paschoal GuimarãesManoel Luiz Lima Salgado GuimarãesPaulo Knauss de MendonçaRonaldo Vainfas
ResumoA tese aborda o tema da identidade do historiador, defendendo a hipótese de que essa construção identitária envolve dois tipos de exercícios de legitimação. O primeiro é coletivo, pois resulta da atuação dos pares, admiradores, discípulos, biógrafos e intérpretes do historiador, no sentido de situá-lo em relação a uma dada tradição intelectual. O segundo é individual, pois corresponde aos investimentos feitos pelo próprio historiador a partir de determinadas circunstâncias, de um dado campo de possibilidades, assim como, de um certo domínio das opções, por meio das quais é possível constituir a si mesmo como indivíduo e intelectual. Diante dessa hipótese, a opção foi escolher um entre outros historiadores capazes de servir como um guia para acessar o pequeno mundo dos intelectuais, com suas estratégias de consagração e exclusão. A escolha recaiu sobre Capistrano de Abreu (1853-1927), considerado por muitos e há muito tempo como o mais importante historiador brasileiro das primeiras décadas do século XX.
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2006-03 Um estudo comparativo dos contatos estabelecidos entre emporitanos e indigetes: o caso emporitano e o oppidum de Ullastret (500 - 350 a.C.)TítuloUm estudo comparativo dos contatos estabelecidos entre emporitanos e indigetes: o caso emporitano e o oppidum de Ullastret (500 - 350 a.C.)Autor
Jeanne Cristina Menezes CrespoOrientador(a)
Marcos José de Araújo CaldasData de Defesa
2006-03-29Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaMarcelo Aparecido RedeMarcos José de Araújo CaldasMaria Regina CandidoMário Jorge da Motta BastosNeyde Theml
ResumoNa presente dissertação propomos-nos a apresentar um estudo acerca das relações de contato estabelecidas entre os colonos que habitavam Emporion, descendentes dos emporoi massaliotas (habitantes de Massalia, colônica fundada pelos foceus no sul da França), e as populações indígenas que habitavam a região próxima a esse estabeecimento, na região nordeste da Catalunha (Espanha). Para tanto, utilizaremos dois casos: os contatos com o oppidum de Ullastret, o maior assentamento nativo da região; e os contatos desenvolvidos com a população nativa que vivia próxima ao estabelecimento emporitano. Sendo estes últimos, aqueles que Estrabão (III.4.8) cita ao falar do sinecismo em Emporion, e que provavelmente tratariam-se dos nativos que dividem, com os colonos, o espaço de enterramento nas necrópoles emporitanas. O corte cronológico da presente pesquisa será o momento compreendido entre os séculos V a.C e a primeira metade do século IV a.C.
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2006-03 O Julgamento pós-vida presente no Livro dos Mortos do Antigo Egito: Religião, Moral e SociedadeTítuloO Julgamento pós-vida presente no Livro dos Mortos do Antigo Egito: Religião, Moral e SociedadeAutor
Marcelo Miranda VilelaOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2006-03-27Nivel
MestradoPáginas
181Volumes
1Banca de DefesaClaudia Beltrão da RosaRegina Maria da Cunha BustamanteSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEsta pesquisa é um estudo sobre a ética e a moral no Egito faraônico presentes no culto funerário da época e suas relações com o individualismo surgido no Reino Novo, principalmente na XIX dinastia, focado em uma fonte, o papiro de Ani. Procurei analisar a crescente solarização do culto funerário e a relação mais íntima entre o morto, Ani, e os deuses funerários e solares. O estudo da cena do julgamento e das declarações de inocência do morto foram o locus para a demonstração, a partir do uso do método semiótico, da questão do individualismo nas crenças religiosas da época. Percebeu-se após averiguação da fonte que, ao contrário do que ocorria com a literatura funerária datada do Reino Médio, aqui não aparece a figura do Faró como intermediário entre o morto e os deuses, fato particularmente interessante em uma pepoca de grande centralização monárquica.
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2006-03 Infelizes da Praia da Saudade:Psiquiatria do Rio de Janeiro da Primeira RepúblicaTítuloInfelizes da Praia da Saudade:Psiquiatria do Rio de Janeiro da Primeira RepúblicaAutor
Richard Negreiros de PaulaOrientador(a)
Magali Gouveia EngelData de Defesa
2006-03-27Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaCristiana FacchinettiFlávio Coelho EdlerMagali Gouveia EngelMartha Campos Abreu
ResumoTendo em vista as múltiplas interconexões envolvidas na produção de práticas e idéias pautadas sobre a ciência psiquiátrica, esta dissertação pretende investigar a história da psiquiatria no contexto da cidade do Rio de Janeiro, durante a Primeira República. Para tanto, o que se propõe aqui é uma visão osbre a ciência psiquiátrica que a interprete como parte de sua sociedade - que influenciou e foi influenciada por ela -, mas que também enxergue algumas de suas novas concepções, conflitos e transgressões. Assim, após apresentar o contexto sócio-econômico da urbe carioca, bem como determinados modos de participação na política institucional, serão discutidas as condições de salubridade e algumas das principais mudanças geradas pela inserção da microbiologia no Brasil. Em seguida, pretende-se pôr em debate a questão da custódia psiquiátrica. Para tal, serão questionadas as fronteiras entre o hospício, o hospital e a prisão. E, finalmente, serão apresentados e discutidos os diferentes desdobramentos de casos de pessoas que foram diagnosticadas como doentes mentais.
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2006-03 Baianos do Honrado Império do Brasil: Honra, Virtude e Poder no Recôncavo (1808-1889)TítuloBaianos do Honrado Império do Brasil: Honra, Virtude e Poder no Recôncavo (1808-1889)Autor
Nancy Rita Sento Sé de AssisOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2006-03-23Nivel
DoutoradoPáginas
286Volumes
1Banca de DefesaDurval Muniz de Albuquerque JúniorGizlene NederGladys Sabina RibeiroHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroLigia BelliniMarcos Luiz BretasMartha Campos Abreu
ResumoEste estudo discute a relação entre honra pessoal e afirmação da honra nacional, tendo como perspectiva de análise as categorias antropológicas de honra=precedência e honra=virtude, tomadas de empréstimo às formulações conceituais de Julian Pitt-Rivers. Ambos os conceitos encontram-se na base da nossa discussão como referenciais de argumentação e explicação do estreito imbricamento entre as esferas pública e privada na afirmação de distinção das elites políticas do Recôncavo Baiano do período monárquico. Os mesmos conceitos, aos quais agregamos o de circularidade, também nos orienta na análise dos significados atribuídos à honra e à virtude entre os segmentos pobres e/ou escravizados da sociedade baiana do século XIX. O texto está dividido em três partes. A primeira, Baianos no Honrado Império do Brasil, discute o surgimento de novas sociabilidades e a influência delas sobre as relações entre os gêneros e as estratégias matrimoniais das elites locais. Analisa também a valorização da educação como elemento de distinção social que, ao lado dos títulos, honras e mercês, caracterizou a cultura política da Bahia Imperial. A segunda, Virtudes e Precedências na Terra do Mulato Doutor, através da análise de processos crimes, busca apreender os significados da honra e da virtude para a população pobre e/ou escravizada, considerando os processos de reelaboração deles e as manifestações de reivindicação e vingança de honra. A terceira e última parte, Entre Honrados Condutores do Projeto Nacional, analisa a honra na codificação criminal do Império do Brasil, o pensamento jurídico e as práticas juridícas de apreciação e julgamento dos chamados crimes de honra (calúnia e infâmia). Discute também as ambigüidades, características de um particular processo de transição, por meio do qual, as virtudes e a emergência de valorização do indivíduo buscam superar aquela sociedade até então ancorada nas precedências do berço e da fortuna. Conclui pela afirmação de que o século XIX foi palco de significativas transformações políticas e sociais, no bojo das quais, tímida, mas francamente, a idéia de que o direito à honra e ao reconhecimento social devia projetar-se por todo o tecido social.
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2006-03 O Império do Retrato: família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (1840-1889).TítuloO Império do Retrato: família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (1840-1889).Autor
Mariana de Aguiar Ferreira MuazeOrientador(a)
Ana Maria Mauad de Sousa Andrade EssusData de Defesa
2006-03-22Nivel
DoutoradoPáginas
398Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusEduardo SilvaHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroKeila GrinbergPaulo Knauss de MendonçaSolange Ferraz de LimaVânia Carneiro de Carvalho
ResumoO presente trabalho trata-se de uma pesquisa na área da história da família através de uma abordagem de micro-história. O objeto escolhido foi a coleção familiar dos Ribeiro de Avillar formada por fotos, cartas, livros de assento e outros documentos de caráter ínfimo. Através da análise deste núcleo familiar, ricos proprietários de terras e escravos do Vale do Paraíba fluminense, foi possível entender as relações entre os diferentes personagens constituidores do núcleo familiar em questão, assim como sua relação com seus pares, através de estratégias matrimoniais, relações de compadrio, troca de favores, etc. Por fim, foi possível traçar um habitus familiarque se extendia, em muitos aspectos, para facçoes da aristocracia rural fluminense.
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2006-03 Trabalhadores do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: algumas experiências organizativasTítuloTrabalhadores do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: algumas experiências organizativasAutor
Rafael Maul de Carvalho CostaOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2006-03-21Nivel
MestradoPáginas
100Volumes
1Banca de DefesaFlávio Dos Santos GomesGelsom Rozentino de AlmeidaLuiz Carlos SoaresMarcelo Badaró MattosThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoNa segunda metade do século XIX milhares de trabalhadores viviam na cidade do Rio de Janeiro. Estes homens e mulheres compartilhavam experiências, se diferenciado e se reconhecendo em espaços comuns, contrastando e se relacionando com outros grupos sociais, num processo que vai marcar a formação da classe trabalhadora carioca. Esta experiência vivida nas ruas, nas moradias e nos locais de trabalho, formava e transformava suas identidades e consciências, resultando muitas vezes em organizações de variados tipos. As sociedades mutuais são o foco deste trabalho, que se debruça sobre um aspecto da vida dos trabalhadores cariocas do final do século XIX, discutindo as experiências vividas pelos escravizados e pelos chamados livres, com o objetivo de ajudar na compreensão da formação da classe trabalhadora.
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2006-03 A Transição da Cafeicultura para a Pecuária em Juiz de Fora 1896-1930TítuloA Transição da Cafeicultura para a Pecuária em Juiz de Fora 1896-1930Autor
José Augusto de Souza DestroOrientador(a)
Carlos Gabriel GuimarãesData de Defesa
2006-03-21Nivel
MestradoPáginas
220Volumes
1Banca de DefesaAnderson José PiresCarlos Gabriel GuimarãesCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de Oliveira
ResumoEsta dissertação procura analisar a transição da economia cafeeira para a pecuária em Juiz de Fora, município localizado na Zona da Mata de Minas Gerais. Este processo, em consonância com a crise da agroexportação brasileira na Primeira República, tem como marcos balizadores a grave crise dos preços do café, iniciada em 1896, e o ano de 1930, que corresponde ao final do domínio da economia agrária voltada para a exportação na região. A partir deste cenário, procuramos entender os aspectos que atuaram decisivamente para a efetiva transião do café para a criação de gado, observando o peso da conjuntura econômica nacional vinculada ao café e as particularidades regionais, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da pecuária. Ao mesmo tempo, avaliamos a importância do sistema agrário em que se pautou a cafeicultura que, em sua transformação, promoveu as bases reais para o implemento da criação, cujo rebanho predominante foi o gado bovino de cunho leiteiro. Assim, destaca-se o crescimento desta atividade como alternativa real ao café ao produtor rural, constituindo-se numa fonte de renda que, face ao seu constante desenvolvimento, implementa-se cada vez mais uma produção de laticínios, tanto nas fazendas como na cidade de Juiz de Fora, constituindo-se esta num dos mais importantes centros de produção e comercialização de produtos lácteos do Estado de Minas Gerais. Dessa forma, estaremos analoisando a pecuária como parte intergrante do processo de diversificação econômica em curso no município e região, observando assim o papel relevante que teve enquanto atividade econômica e social.
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2006-03 Minha Pátria é o Mundo Inteiro: Neno Vasco, o Anarquismo e as Estratégias Sindicais nos anos 10.TítuloMinha Pátria é o Mundo Inteiro: Neno Vasco, o Anarquismo e as Estratégias Sindicais nos anos 10.Autor
Alexandre Ribeiro SamisOrientador(a)
Daniel Aarão Reis FilhoData de Defesa
2006-03-20Nivel
DoutoradoPáginas
441Volumes
1Banca de DefesaAdelaide Maria Gonçalves PereiraDaniel Aarão Reis FilhoDenise Rollemberg CruzFrancisco Carlos Palomanes MartinhoMarilena Ramos BarbosaNorberto Luiz GuarineloOrlando de Barros
ResumoA presente tese tem como objeto analisar a trajetória pessoal e política do anarquista português Neno Vasco. Este libertário, ao atuar no movimento operário no Brasil e em Portugal, contribuiu sobremaneira para a formação do patrimônio teórico que caracterizou a corrente geralmente identificada como sindicalista revolucionária, e mesmo os setores anarquistas vinculados a mesma. Além disso, a investigação permite entender as sociabilidade política, sem hierarquias ou ascendência intelectual de determinado grupo étnico sobre o contingente de militares brasileiros. De uma forma geral, a totalidade do texto acaba ainda por explicar a formação dos anarquistas em um contexto de forte coloração ideológica, no qual o internacionalismo representou um importante eixo de orientação com o objetivo de unir esforços em favor de uma única pátria de trabalhadores.
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2006-02 AMIZADES NO PAPEL: Antônio Vieira e o Assassinato do Alcaide-Mor da Bahia (1682-1692)TítuloAMIZADES NO PAPEL: Antônio Vieira e o Assassinato do Alcaide-Mor da Bahia (1682-1692)Autor
Gabriel Almeida FrazãoOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
2006-02-22Nivel
MestradoPáginas
196Volumes
1Banca de DefesaJoão Luís Ribeiro FragosoMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoO presente estudo tem por objetivo dimensinar a capacidade de intervenção que o padre Antônio Vieira detinha nos anos finais da sua vida (1681-1697), quando já idoso retornou ao Brasil. Discordando do epíteto vencido, utilizado por João Lúcio de Azevedo, principal biógrafo de Vieira, para esses anos derradeiros, procuramos demonstrar como o fato de o jesuíta estar fisicamente fora da corte não significou que ele não mantivesse meios de fazer valer os seus interesses na capital do Império português. Para tal, concentramo-nos na análise das cartas que o jesuíta escreveu a diversas autoridades portuguesas, pedindo auxílio para livrar a si e aos seus da acusação de terem participação na morte de Francisco Teles de Menees, alcaide-mor da Bahia, amigo de Antônio de Souza de Menezes, governador-geral do Brasil (1682-1684). Tendo em vista o fato de o jesuíta e dos demais acusados se verem livres da acusação desse crime, podemos, através da própria atuação de Vieira, refletir como os interesses dos grupos sociais, as facções, eram levados em conta na maneira de se fazer política do Império português da Época Moderna.
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2006-02 Razão de Estado e Administração: Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro, 1733-1748TítuloRazão de Estado e Administração: Gomes Freire de Andrada no Rio de Janeiro, 1733-1748Autor
Mônica da Silva RibeiroOrientador(a)
Maria de Fátima Silva GouvêaData de Defesa
2006-02-22Nivel
MestradoPáginas
209Volumes
1Banca de DefesaMaria de Fátima Silva GouvêaMaria Fernanda Baptista BicalhoPaulo Cavalcante de Oliveira JuniorRodrigo Nunes Bentes Monteiro
ResumoAs mudanças governativas desencadeadas na monarquia portuguesa, a partir das décadas de 1720 e 1730, trouxeram modificações também no Império português, especialmente na América portuguesa. A escolha de Gomes Freire de Andrada para governar a capitania do Rio de Janeiro em 1733 se insere nesse processo, visto que nesse momento a cidade se tornava um importante pólo comercial e econômico e um centro político-administrativo fundamental, funcionando como um núcleo entre a região mineradora e da fronteira sul do Estado do Brasil. Nesse sentido, o presente trabalho tem como intuito analisar a dinâmica administrativa de Gomes Freire, durante os 15 primeiros anos de seu governo (1733-1748), percebendo nela a aplicação de uma dada idéia de razão de Estado, norteadora da política imperial naquele momento.
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2006-02 UM MODERNO PRÍNCIPE PARA A BURGUESIA BRASILEIRA: o PSDB (1988-2002)TítuloUM MODERNO PRÍNCIPE PARA A BURGUESIA BRASILEIRA: o PSDB (1988-2002)Autor
André Pereira GuiotOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2006-02-22Nivel
MestradoPáginas
197Volumes
1Banca de DefesaGelsom Rozentino de AlmeidaLúcia Maria Wanderley NevesMarcelo Badaró MattosVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEsta dissertação propõe estudar o Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB) como organismo formulador, divulgador e implementador da contra-reforma intelectual e moral neoliberal no Brasil durante os anos 90. Para tanto, focaliza sua análise nas propostas contidas em seu conteúdo programático, desvendando aspectos que nos permitem asseverar tratar-se de um partido que carreia a proposta neoliberal de tipo terceira via desde seus primeiros momentos. Por outro lado, a pesquisa realiza também o exame do conteúdo social do PSDB, isto é, de suas bases sociais, feito a partir da investigação das associações da sociedade civil a ele coligadas, bem como dos lugares sociais ocupados por seu staff dirigente. Um partido cuja razão de ser foi a de tornar-se o moderno Príncipe da burguesia nacional, capaz de traduzir e unificar os anseios das classes e frações de classes dominantes em torno de um modelo neoliberal de sociabilidade.
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2006-02 O SENHOR DA GUERRA: Relações Políticas e Sociais na Vida do Cid CampeadorTítuloO SENHOR DA GUERRA: Relações Políticas e Sociais na Vida do Cid CampeadorAutor
Bruno de Melo OliveiraOrientador(a)
Mário Jorge da Motta BastosData de Defesa
2006-02-21Nivel
MestradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaAndréia Cristina Lopes Frazão da SilvaLívia Lindóia Paes BarretoMarcos José de Araújo CaldasMário Jorge da Motta BastosVânia Leite Fróes
ResumoO foco central deste trabalho está direcionado às ações da maior personalidade medieval castelhana do século XI, Rodrigo Diaz de Vivar. Rodrigo, alcunhado Cid, será o fio condutor da análise sobre a guerra como meio de vida de indivíduos desenraizados. O ápice de sua trajetória de vida é a conquista da cidade de Valência, de onde exercia seu domínio sobre regiões próximas.