Thèses
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1978-03 A Idéia de Nação e o Pensamento Nacionalista na Imprensa da Corte (1840 - 1860).TítuloA Idéia de Nação e o Pensamento Nacionalista na Imprensa da Corte (1840 - 1860).Autor
Heloisa Fesch MenandroOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-22Nivel
MestradoPáginas
224Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsJosé Honório RodriguesRaimundo Magalhães Jr
ResumoA existência de uma consciência nacionalista no Brasil, no período pesquisado, é refletida na imprensa do Rio de Janeiro, tanto nos periódicos de longa duração como nos pasquins. Esses periódicos deixam transparecer as preocupações nacionais, tanto das elites dominantes, como dos setores menos favorecidos. O conteúdo dos discursos difere conforme os setores de onde provenham, embora apresentem um denominador comum - o uso de uma terminologia nacional e de argumentos de feição nacionalista.
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1978-03 O Índio na Literatura Peruana: José Maria Arguedas.TítuloO Índio na Literatura Peruana: José Maria Arguedas.Autor
Stela Maria DamianiOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-22Nivel
MestradoPáginas
94Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRonny Leroy Seckinger
ResumoNo Peru, desde cedo, o índio apareceu como fonte sempre renovada de inspiração literária, por seu modo de vida, suas formas de pensamento e, sobretudo, pela exploração a que sempre esteve sujeito pelo homem branco. A instituição da República, adverte a autora, intensificou a preocupação com a questão indígena, mas o romantismo raramente conseguiu ultrapassar os limites de uma exaltação inconseqüente do índio. A partir do século XX, surge uma literatura de análise realista, denunciando o estado miserável do índio. Em José Maria Arguedas encontra-se o representante máximo da literatura indigenista. A consistência com que descreve o índio, aliado a uma sólida formação ideológica e coerência temática distinguem seu estilo. Sempre sensível ao indígena e apoiado em conhecimentos etnológicos e observações pessoais, sua obra é, para o historiador, fonte indispensável ao estudo da ideologia no Peru.
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1978-03 O Guano e o Salitre (O Surgimento do Civismo no Peru).TítuloO Guano e o Salitre (O Surgimento do Civismo no Peru).Autor
Abner Simões Baptista JúniorOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-03-20Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRoy Arthur Glasgow
ResumoA introdução do guano no mercado europeu por exportadores ingleses foi, segundo o autor, a nova fonte de riqueza que financiou a burocracia civil e militar, além de algumas importantes obras públicas, no Peru do século XIX. Mas, enquanto aquela renda foi vista pela oligarquia civil como a oportunidade de formação de uma burguesia nacional forte e independente, o grupo militar com visão imediatista procurou nela uma forma de manutenção de seu poder político, mesmo tendo custado o endividamento do país nos mercados financeiros europeus. A reação aos militares, demonstra o estudo, se fez através do civilismo que, por falta de renovação de seus quadros políticos, apenas enfraqueceu o militarismo sem derrotá-lo. O esgotamento dos depósitos de guano pela exploração desordenada levaram o país de volta à crise. E a tentativa de encontrar no salitre o substituto do guano foi ineficaz e inadequada. Na Guerra do Pacífico o Peru acabou perdendo região salitreira de Tarapaca para o Chile. Os possuidores de bônus de sua dívida externa exigiram como pagamento a entrega de bens adquiridos, introduzindo o país cada vez mais nas engrenagens da nova ordem internacional comandada pela Inglaterra.
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1978-03 O Civismo Equatoriano no Período de 1860 - 1875: O Garcianismo.TítuloO Civismo Equatoriano no Período de 1860 - 1875: O Garcianismo.Autor
Almir da Silva OliveiraOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-03-20Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisRonny Leroy SeckingerRoy Arthur Glasgow
ResumoTrata-se de um redimensionamento da figura de Garcia Moreno. Segundo o autor, o líder equatoriano tem sido denegrido pelos inimigos do civilismo, que, levados pela cegueira oposicionista, aniquilam os aspectos positivos do garcianismo, e exaltado pelos partidários de seu sistema, que ocultam seus erros e atribuem-lhe qualidades quase sobre-humanas. A análise imparcial das fontes históricas, empreendida nesta pesquisa, revela um Garcia Moreno em suas dimensões reais de organizador e criador de um vasto sistema político no Equador, com erros e acertos.
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1978-03 Argentina: Economia e Sociedade (1890 - 1921).TítuloArgentina: Economia e Sociedade (1890 - 1921).Autor
Adilson Pinto MonteiroOrientador(a)
Francis William Orde MortonData de Defesa
1978-03-17Nivel
MestradoPáginas
102Volumes
1Banca de DefesaFernando UricoecheaFrancis William Orde MortonRonny Leroy Seckinger
ResumoA análise econômica-social da Argentina no período revela que sua estruturação econômica se desenvolveu em grande escala, a partir da expansão de suas exportações, que se diferenciam e alternam, propiciando elevado nível de renda e rápida diversificação. Melhor estrutura interna de economia em função da propriedade de terras, melhor distribuição de renda, acesso à educação e outros fatores, estimulavam respostas rápidas e intensas, levando o país a se situar entre os mais desenvolvidos, embora dependente do mercado externo. As transformações econômicas geraram, segundo o autor, mudanças sociais e possibilitaram o desenvolvimento de uma classe operária combativa, fortamente influenciada pelos imigrantes europeus. Na origem e no desenvolvimento incial da clsse operária argentina, encontram-se razões de sua elevada politização e importância social, conclui o autor.
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1978-03 O Problema Indigenista Peruano na Primeira Metade do Século XX.TítuloO Problema Indigenista Peruano na Primeira Metade do Século XX.Autor
Marilena Ramos BarbosaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-15Nivel
MestradoPáginas
195Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoA população indígena do Peru, apesar dos massacres ocorridos durante a conquista e a colonização da América, chegou ao século XX, não só como a principal parcela do contingente democrático do país, como contribuiu para uma mestiçagem populacional que conserva muitas de suas antigas tradições. Nas zonas mais isoladas da terra meridional e em alguns pontos da serra central, os velhos aylles sobreviveram, mesmo quando perdidas suas propriedades territoriais (como as comunidades de trabalho). E os que lograram conservar suas terras produziam para seu próprio abastecimento, vivendo num isolamento tal que conservaram, inclusive, sua língua, a quéchua. Durante o século XX, afirma o autor, as investidas dos latifundiários e a excessiva exploração do trabalho de peões indígenas provocaram levantes sangrentos, agravados pelas transformações sofridas pelo país. O estudo avalia, portanto, as continuidades e rupturas da tradição indigenista, neste quadro de tão grandes informações.
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1978-03 Paraguai: A Transição Política e suas Bases (1869 - 1880).TítuloParaguai: A Transição Política e suas Bases (1869 - 1880).Autor
Orlando de BarrosOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-14Nivel
MestradoPáginas
202Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonPedro Freire Ribeiro
ResumoEstudo das origens da elite política que participou da história paraguaia nos dez anos posteriores à guerra contra a Tríplice Aliança, visando a esclarecer as circunstância que condicionaram interna e externamente o exercício das atividades políticas e comparando as novas estruturas com as bases que sustentaram as ditaduras. Demonstra que a classe política, cuja formação iniciou-se no exílio, foi obrigada a absorver colaboradores dos regimes ditatoriais, para somar experiência. As negociações diplomáticas, facilitadas ao Paraguai pela rivalidade entre Brasil e Argentina, foram importante fator de amadurecimento dessa elite, afirma o autor. A despeito de suas origens, foram obtidos resultados importantes: a reconstrução e a reorganização do país, modernização das instituições e a implantação de um sistema político em que a circulação de poder, a vida partidária e os elementos fundamentais da vida democrática foram mantidos, apesar das ameaças constantes. A estabilidade política viria a partir de 1880, quando a personalidade carismática do General Caballero preencheu o vazio de poder deixado pelas ditaduras, promovendo a conciliação entre o ritual liberal e a autoridade do Estado.
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1977-12 O Petróleo Venezuelano na Época de Juan Vicente Gomes (1908 - 1935).TítuloO Petróleo Venezuelano na Época de Juan Vicente Gomes (1908 - 1935).Autor
Luiza Maria Magalhães SaraivaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1977-12-20Nivel
MestradoPáginas
155Volumes
1Banca de DefesaFrancis William Orde MortonPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoEstudo e análise da evolução da indústria petrolífera venezuelana desde seus primórdios até o final da época gomecista, entre 1908 e 1935. Revela, em detalhes, a política adotada pelos dirigentes do país, desde Cipriano Castro até a ditadura de Juan Vincente Gomez, o que permitiu a regularização desta indústria no país. O estudo revela o conflito entre a agropecuária do país e a indústria petrolífera emergente, bem como a transformação social por ela operada. Surgem, então, importantes questões: o problema dos investimentos estrangeiros, a atuação das grandes companhias e as graves consequências que a penetração imperialista impôs à Venezuela. A autora conclui que a nova indústria vinculou o país ao ritmo do capitalismo industrial do século XX, embora com sérios prejuízos para a sua agricultura, deixando de solucionar os graves problemas de desequilíbrio sócio-econômico já existente.
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1977-10 A Crise dos Comissários de Café do Rio de Janeiro.TítuloA Crise dos Comissários de Café do Rio de Janeiro.Autor
Marieta de Moraes FerreiraOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1977-10-25Nivel
MestradoPáginas
143Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsNícia Vilela LuzVictor Vincent Valla
ResumoResponsável pela comercialização e pelo financiamento da loucura cafeeira, o comissário de café desempenhou, segundo a autora, papel-chave na economia brasileira da segunda metade do século XIX. Quando a exportação de capitais mostrava-se ainda limitada, por parte dos países capitalistas, o comissário fumcionava como elemento adaptador das relações pré-capitalistas frente às necessidades externas. Sua ação é entendida à luz do estágio limitado do desenvolvimento das relações capitalistas no Brasil, e seu declínio relaciona-se às alterações na sociedade da época. As relações de dominação - subordinação entre os países capitalistas centrais e suas áreas periféricas geram modificações do capitalismo internacional, o qual imprime maior intensidade de penetração de seus agentes no exterior, os exportadores, que passam a dispensar a intermediação do comissário, pressionando-o e conquistando-lhe as posições. No início do século XX, conclui o estudo, o comissário de café está praticamente vencido, sem forças para enfrentar os novos e poderosos interesses econômicos em jogo.
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1977-09 A Primeira Política de Valorização do Café e Sua Vinculação Com a Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro.TítuloA Primeira Política de Valorização do Café e Sua Vinculação Com a Economia Agrícola do Estado do Rio de Janeiro.Autor
Sonia Regina de MendonçaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1977-09-01Nivel
MestradoPáginas
206Volumes
1Banca de DefesaFrancisco de Assis BarbosaIsmênia de Lima MartinsNícia Vilela Luz
ResumoA autora analisa a primeira política de valorização do café, na sua aplicação e efeitos, numa área cafeeira decadente: o Estado do Rio de Janeiro, no período compreendido entre 1890 a 1914, aproximadamente. Partindo da hipótese de que as conclusões generalizantes tradicionalmente elaboradas quando ao tema dizem respeito ao núcleo cafeeiro dinâmico - em especial o oeste paulista - busca-se mostrar que o funcionamento e os efeitos da valorização do café diferem de uma região cafeeira para outra. O esforço de quantificação das fontes indicou que a lucratividade do setor cafeeiro já em declínio não solucionou a crise econômica regional. Utilizando a quantificação, enquanto instrumental, para a análise da realidade objetivada, pretende-se mostrar que a valorização, não sendo suficiente para manter a lucratividade do setor cafeeiro fluminense já em crise, não deu margem, igualmente, a que houvesse inversões de capital no seio da própria cafeicultura local, não solucionando, portanto, a crise econômica regional. Por outro lado, a autora detecta uma nova tendência na economia agrícola fluminense, que se afirmou paralela e proporcionalmente à crise da cafeicultura: a diversificação da agricultura do Estado.
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1977-07 A Experiência Liberal na Colômbia (1849 - 1886).TítuloA Experiência Liberal na Colômbia (1849 - 1886).Autor
Célio Pereira da SilvaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1977-07-08Nivel
MestradoPáginas
137Volumes
1Banca de DefesaAntônio TraversoArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire Ribeiro
ResumoAnalisa a experiência liberal na Colômbia, iniciada pela Geração de 1849 e terminada pela Regeneração. A escolha do tema, segundo o autor, justifica-se por ter sido este o período mais fecundo da sua história político-social. Assim, tornou-se possível interpretar fatos anteriores e posteriores a esse período da vida colombiana. Demonstra, também, os múltiplos aspectos históricos forjadores de uma identidade comum, ressaltando os dados mais peculiares em suas linhas básicas.
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1976-03 A Evolução Política no Chile: Seu Significado (1879 - 1925).TítuloA Evolução Política no Chile: Seu Significado (1879 - 1925).Autor
Nair Klinger KortchmarOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1976-03-15Nivel
MestradoPáginas
176Volumes
1Banca de DefesaAntônio TraversoFrancis William Orde MortonPedro Freire Ribeiro
ResumoAnalisa as transformações no Chile e o desenvolvimento da classe média e do proletariado, graças à incorporação do salitre como importante atividade econômica após a guerra do Pacífico, na segunda metade do século XIX. O domínio da oligarquia unida à burguesia gerou um descontentamento desta nova classe de trabalhadores e uma grave crise paralisou a exportação do salitre, o que ocasionou divergência entre os grupos. Alessandre obtém, então, o apoio da classe média em sua campanha. Quando eleito, mantém um governo popular, desenvolvendo o setor industrial e a urbanização no país. Mas uma nova crise econômica e política surge abalando a gestão. No entanto, somente nas décadas de vinte e trinta inicia-se uma aliança mais forte entre os trabalhadores e a classe média, fortalecendo os governos de frente popular.
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1976-03 Clube 3 de Outubro.TítuloClube 3 de Outubro.Autor
Maria Célia Freire de CarvalhoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-12Nivel
MestradoPáginas
76Volumes
1Banca de DefesaAfonso Arinos de Mello FrancoArthur Cezar Ferreira ReisRaimundo Faoro
ResumoDurante a revolução de 1930, a incapacidade de organização levou os tenentes a integrarem a Aliança Liberal. A República Velha deteriorava-se gradativamente, recebendo grande oposição tenentista por ser esse grupo oriundo da classe média, sobre a qual pesavam todas as distorções. Entre elas, o predomínio político das oligarquias agrárias, em detrimento do anseio das classes urbanas de estabelecer um sistema cultural e institucional que atendesse à industrialização nascente. Com a revolução, constata-se a fragilidade ideológicade de seus organizadores. Assim, entre 1930 e 1934, surgem organizações políticas de variadas tendências. Entre elas, o Clube 3 de Outubro, porta-voz dos tenentes, encaminhou os postulados defendidos desde seus primeiros levantes.
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1976-03 A Diplomacia Brasileira e a Revolução Mexicana (1913 - 1915).TítuloA Diplomacia Brasileira e a Revolução Mexicana (1913 - 1915).Autor
Francisco Luiz Teixeira VinhosaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1976-03-12Nivel
MestradoPáginas
124Volumes
1Banca de DefesaAntônio TraversoCarlos Daniel Valcarcel EsparzaPedro Freire Ribeiro
ResumoAborda o papel dimâmico desempenhado pela diplomacia brasileira em relação à Revolução Mexicana, no seu período mais trágico - de 1913 a 1915 -, apresentando uma síntese da revolução e de suas causas primordiais, dando destaque à questão agrária. Analisa o desempenho da diplomacia brasileira em relação ao governo de HUERTA, quando o Ministro Cardoso de Oliveira tornou-se responsável pelos interesses dos Estados Unidos no México, após o rompimento das relações entre os dois governos. Examina a participação do Brasil pela intermediação do embaixador Domício da Gama, nas conferências internacionais de 1914 e 1915. Estuda ainda a atuação do palácio do Itamaraty do pan-americanismo.
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1976-03 A Educação Brasileira no Estado Novo (1937 - 1945).TítuloA Educação Brasileira no Estado Novo (1937 - 1945).Autor
Marinete Dos Santos SilvaOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-12Nivel
MestradoPáginas
73Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisMagali Gouveia EngelVictor Vincent Valla
ResumoAnálise da educação brasileira durante o Estado Novo e de sua utilização para a preservação da estrutura de poder autoritário após o fim da ditadura de Getúlio Vargas. Segundo a pesquisa, o Estado autoritário apropriou-se da educação como instrumento para incutir nos populares a ideologia dominante. Buscava, com isso, a sedimentação do poder. O fim do Estado Novo em 1945 não resultou, porém, num abandono da reforma educacional empreendida pelo Ministro Gustavo Capanema em 1942.
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1976-03 Atividades Capitalistas em Sociedade Escravista, Estudo de Um Caso. A Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II (De 1855 a 1865).TítuloAtividades Capitalistas em Sociedade Escravista, Estudo de Um Caso. A Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II (De 1855 a 1865).Autor
Almir Chaiban El-karehOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-11Nivel
MestradoPáginas
193Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisJosé Honório RodriguesRuy de Carvalho Bergsthom Lourenço Filho
ResumoEstudo da Companhia da Estrada de Ferro D. Pedro II, que, como empresa capitalista, devia encontrar meios eficientes e modernos para prolongar a existência do escravismo brasileiro. Assim, através do estímulo à iniciativa privada capitalista e da aliança firmada com a burguesia brasileira emergente, os senhores escravistas fluminenses puderam reforçar sua organização, seu controle sobre o Estado e se impor como classe dominante. Essas alianças, conclui o autor, acabaram retardando o desenvolvimento como modo de produção dominante no Brasil.
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1976-03 Imprensa Republicana antes do 15 de Novembro (Introdução ao Estudo de Suas Formas e Conteúdo Ideológico).TítuloImprensa Republicana antes do 15 de Novembro (Introdução ao Estudo de Suas Formas e Conteúdo Ideológico).Autor
Maria Nazareh Capiberibe AzêdoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1976-03-10Nivel
MestradoPáginas
127Volumes
1Banca de DefesaAlexandre José Barbosa Lima SobrinhoArthur Cezar Ferreira ReisMarcello de Ipanema
ResumoAvalia-se o alcance da participação da imprensa na campanha de proclamação da República. Parte da investigação do comportamento das classes e dos setores sociais diante da campanha, bem como das condições econômicas e políticas que produziram e fortaleceram o ideal republicano. Para responder a essas questões, a autora estuda as formas materiais da imprensa e as condições técnicas e políticas nas quais se desenvolvia. A abordagem leva em consideração as dificuldades encontradas para a veiculação de idéias e os mecanismos que possibilitaram sua superação. Tudo isso, sem perder de vista o desenvolvimento da campanha e a dimensão que a idéia central do movimento ganhava no decorrer dos anos.
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1975-07 O Movimento Católico Leigo no Brasil (As Relações Entre a Igreja e o Estado - 1930 - 1937).TítuloO Movimento Católico Leigo no Brasil (As Relações Entre a Igreja e o Estado - 1930 - 1937).Autor
Berenice Abreu de Castro NevesOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1975-07-31Nivel
MestradoPáginas
157Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisNícia Vilela LuzRaimundo Faoro
ResumoAs relações entre os poderes temporal e espiritual no Brasil de 1930 a 1937 são estudadas por Berenice Cavalcante a partir da orientação e das atividades assumidas pelo movimento católico leigo no Brasil. A análise dos anos entre o fim da república Velha e a decretação do Estado Novo revela, segundo a autora, três momentos distintos: uma fase de sondagem, outra de reindivicações e por fim a de complementaridade. Em todas, porém, com maior ou menor intensidade, identificam-se traços comuns. As conclusões indicam o caráter conservador, moralista, elitista, antiverbal e anticomunista com os quais se cunhou o movimento.
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1974-08 O Republicanismo Fluminense (1887 - 1891).TítuloO Republicanismo Fluminense (1887 - 1891).Autor
Hildiberto Ramos Cavalcanti de Albuquerque JúniorOrientador(a)
Richard GrahamData de Defesa
1974-08-16Nivel
MestradoPáginas
144Volumes
1Banca de DefesaJeanne Bearance de CastroPedro DemoRichard Graham
ResumoDescrição e análise da evolução do republicanismo na província do Rio de Janeiro, entre 1887 e 1891, com objetivo de demonstrar as reações e o desenvolvimento das idéias republicanas. O interessante, neste trabalho, é a avaliação, pelo autor, do alcance e dos limites desses ideais na sociedade da época. O Rio de Janeiro era, afinal, uma província eminentemente conservadora, escravista, além de economicamente decadente. É esse contexto, aliás, que permite a indagação de como, apesar de seus traços fortemente reacionários, a província fluminense pôde não ter sido refratária às novas idéias.
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1974-08 Município de Estrela (1846 - 1892).TítuloMunicípio de Estrela (1846 - 1892).Autor
Vânia Leite FróesOrientador(a)
Richard GrahamData de Defesa
1974-08-15Nivel
MestradoPáginas
118Volumes
1Banca de DefesaLuiz de Castro FariaRichard GrahamRichard Morse
ResumoMicro-história sobre o Município de Estrela, situado na Baixada Fluminense e atualmente extinto. A área que ocupou foi integrada às cidades de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Petrópolis e Magé. Estuda as principais tendências do urbanismo, partindo do pressuposto de que a história regional deve ser intregada num estudo mais amplo. Assim, nesta ampliação de contextos, ressalta-se a importância do Município no século XIX, na História da Província fluminense e do país. Foi, afinal, neste época, que Estrela se destacou como entreposto comercial e centro de articulações com o setor de exportação. Analisa-se o Município como uma comunidade pré-industrial nos moldes de Henri Pirenne. Destacam-se sua intregração no sistema de transportes do Império brasileiro, sua conformação física, bem como as características da população no período de destaque. Avalia-se ainda a organização dos ofícios no Município e sua classificação em freguesias. A autora teve também a preocupação de traçar as principais tendências da historiografia sobre o tema na época.
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1974-08 Vida Econômica de Itaboraí no Século XIX.TítuloVida Econômica de Itaboraí no Século XIX.Autor
Ana Maria Dos SantosOrientador(a)
Richard GrahamData de Defesa
1974-08-15Nivel
MestradoPáginas
125Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisRichard GrahamRichard Morse
ResumoEstudo do desenvolvimento do Município de Itaboraí e de suas relações com o capitalismo da época colonial mercantilista, com base na especialização em produtos de exportação. sob formas de producão para o mercado externo, esse processo deu margem, em Itaboraí, à coexistência de dois setores exportadores paralelos. Um deles, o da cana-de-açúcar e o do café. O outro, uma atividade industrial urbana e uma produção para o mercado interno que também foram condicionadas, em seu desenvolvimento, pela escravidão e pelos limites por ela impostos. A manutenção de uma base canavieira, que não foi deslocada pelo café, e a diversificação econômica interna, afirma a autora, tornavam o município menos especializado, menos dependente e menos vulnerável em uma época em que o Recôncavo da Guanabara conhecia um acentuado declínio. E em que o café se transferia paraserra-acima.
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1974-08 As invenções de África e do afro-brasileiro na cultura nacional entre as década de 1930 e 1940.TítuloAs invenções de África e do afro-brasileiro na cultura nacional entre as década de 1930 e 1940.Autor
Sônia Bayão Rodrigues VianaOrientador(a)
Richard GrahamData de Defesa
1974-08-14Nivel
MestradoPáginas
104Volumes
1Banca de DefesaJeanne Bearance de CastroMichael A. MorrisRichard Graham
Resumo
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1974-08 A Constituinte de 1823: Uma Interpretação.TítuloA Constituinte de 1823: Uma Interpretação.Autor
Dylva Araújo MoliternoOrientador(a)
Richard GrahamData de Defesa
1974-08-09Nivel
MestradoPáginas
121Volumes
1Banca de DefesaAntonia Fernanda de Almeida Pacca WrightPedro CalmonRichard Graham
ResumoA Assembléia Constituinte e Legislativa do Brasil de 1823, ao estabelecer as instituições políticas do Brasil independente surge como uma espécie de marco na nossa história. A partir dela, defende a autora, emergem novas mentalidades, instituições e modalidades de vida política. Sob esse enfoque, ressalta-se a importância dos estudos políticos. A convocação de uma Assembléia em meados de 1822, afirma a autora, pretendia impedir qualquer possibilidade de fragmentação interna. E, se possível, evitar um movimento de caráter independentista com relação a Portugal. O estudo avalia os movimentos das províncias em suas relações com o centro de poder. Concluiu-se que enquanto algumas voltaram-se para a Corte, outras, como Pernambuco, assolaram o Império com o fantasma de desmembramento
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1974-07 Bertha Lutz e a Ascensão Social da Mulher (1919 - 1937).TítuloBertha Lutz e a Ascensão Social da Mulher (1919 - 1937).Autor
Rachel SoihetOrientador(a)
Stanley Eon HiltonData de Defesa
1974-07-31Nivel
MestradoPáginas
88Volumes
1Banca de DefesaAntonia Fernanda de Almeida Pacca WrightRichard GrahamStanley Eon Hilton
ResumoAnalisa as conquistas femininas no plano internacional aliadas às transformações na sociedade brasileira. Destaca a atuação de Bertha Lutz, pioneira e líder do feminismo no brasil, buscando compreender de que maneira ela contribuiu para o desenvolvimento de fenômeno idêntico em nosso país, revelou-se decisiva para o movimento. O estudo inicia-se no contexto da Revolução de 1930, que marcou nova fase na História do país, e conclui-se em 1937, quando a dissolução do Congresso impediu que o estatuto da mulher - da autoria de Bertha Lutz - entrasse em vigor. Rachel Soihet destaca, porém, que muitas das suas sugestões seriam posteriormente adotadas. Demonstrando, inclusive, que as reivindicações de Bertha Lutz não se limitaram à emancipação da mulher, embora tenha sido este o campo no qual sua atuação mais se destacou.
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1974-07 A Evolução do Sistema Financeiro na Época Vargas.TítuloA Evolução do Sistema Financeiro na Época Vargas.Autor
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraOrientador(a)
Stanley Eon HiltonData de Defesa
1974-07-29Nivel
MestradoPáginas
67Volumes
1Banca de DefesaFrancisco de Assis BarbosaRichard GrahamStanley Eon Hilton
ResumoEstudo do desenvolvimento do sistema de crédito entre 1939 e 1944, necessário ao entendimento sobre a questão da transferência de recursos para o setor industrial. Contrariando outros autores, esta pesquisa sustenta ter sido o crescimento industrial parte da prática política de Getúlio Vargas, tendo o presidente revelado ainda intensa preocupação com o crédito. O autor mostra como se procurou aperfeiçoar esse sistema através da introdução dos mais diversos recursos da técnica bancária. O setor bancário, sustenta, teve de desenvolver-se no período para atender à demanda da produção voltada para o mercado interno. Trata-se, afinal, de um período de queda das importações.