Thèses
-
1979-10 O Tribunal de Segurança Nacional (1936 - 1945).TítuloO Tribunal de Segurança Nacional (1936 - 1945).Autor
Reynaldo Pompeu de CamposOrientador(a)
José Dos Santos RodriguesData de Defesa
1979-10-10Nivel
MestradoPáginas
178Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisJosé Calasans Brandão da SilvaJosé Dos Santos Rodrigues
ResumoTrata da criação e da atuação de uma das mais controvertidas instituições do primeiro período Vargas: o Tribunal de Segurança Nacional. Criado com objetivo de combater o que se denominava perigo vermelho, materializado com os eventos de novembro de 1935, o Tribunal de Segurança Nacional seria acionado contra todos os adversários do governo. Apesar da oposição da minoria parlamentar, a maioria governista fez aprovar a mensagem presidencial pedindo sua criação em 1936. Os comunistas compuseram, inicialmente, os elencos variáveis do Tribunal. O autor demonstra que, com o Estado Novo, o Tribunal seria modificado em sua estrutura e funcionamento: introduzido o rito sumaríssimo, tornar-se-ia mais ‘agil e eficiente na condenação dos que discordavam do regime imposto à Nação. Eliminados os comunistas, punidos os integralistas, contidos os liberais, calados os recalcitrantes e ameaçados todos, ele passaria a se ocupar dos crimes contra a economia popular e dos casos de espionagem.
-
1979-10 Itabira Iron Ore Company Limited.TítuloItabira Iron Ore Company Limited.Autor
Martha Maria de Azevedo ChiariziaOrientador(a)
José Dos Santos RodriguesData de Defesa
1979-10-09Nivel
MestradoPáginas
168Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisJosé Calasans Brandão da SilvaJosé Dos Santos Rodrigues
ResumoA partir da primeira Guerra Mundial, vários setores da economia e da política brasileira compreenderam a necessidade de aproveitar os recursos naturais do país, considerando a fragilidade e a dependência da nossa economia no contexto internacional. Com o fim da guerra, o grupo inglês exportador de minérios que fundara a Itabira Iron Ore no Brasil anexou fortes capitais norte-americanos ao projeto. Percival Farquhar, diretor da empresa, incumbiu-se da legalização de seu contrato, considerado por vários grupos do país, como monopólio dos nossos minérios de ferro. O estudo avalia o alcance da grande campanha nacionalista, que se intensificou na década de 20, contra esse empreendimento. Após a revolução de 1930, o Governo Federal designou várias comissões para estudar o problema siderúrgico e o contrato Itabira Iron. Optando pela anulação do contrato em 1939, o governo atendeu às deliberações do Conselho Federal de Comércio Exterior, baseando-se ainda nas negociações técnicas já existentes no país, segundo os novos rumos da política econômica brasileira.
-
1979-10 A ALALC e a Integração Econômica da América Latina.TítuloA ALALC e a Integração Econômica da América Latina.Autor
Ubiratan RochaOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1979-10-08Nivel
MestradoPáginas
107Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisIsmênia de Lima MartinsRobert Wayne Andrew Slenes
ResumoA reordenação que se processava no espaço capitalista do pós-guerra trouxe como consequência o surgimento de novas formas de associação entre as economias desenvolvidas e também destas com as áreas periféricas. O estudo revela que as mudanças trouxeram significativas alterações no posicionamento de cada parte em relação ao conjunto. Na América Latina, afirma o autor, configurou-se um quadro onde se pode destacar: o declínio relativo da participação da região no fluxo das trocas internacionais e a deterioração dos termos de intercâmbio do seus principais produtos de exportação; o contínuo déficit no balanço de pagamentos, o avanço da penetração do capital alienígena sob forma de empréstimos e investimentos, e o prosseguimento de processo de industrialização em certas áreas, como parte integrante dos desdobramentos estruturais das economias do sistema. Nesse contexto, a ALALC, defende Ubiratan Rocha, emerge da convergência de duas propostas: uma, bastante restrita, a dos países do cone sul do continente, que apresentavam acentuados déficits no balanço de pagamentos; e a outra, mais ampla, encaminhada pela CEPAL, que buscava uma via latino-americana para o desenvolvimento econômico.
-
1979-10 O Cancro Roedor do Império do Brasil - Barões do Café e Crise da Estrutura Escravista no Rio de Janeiro. Um Estudo de Caso: O Ramo Peixoto de Lacerda Werneck (1850 - 1900).TítuloO Cancro Roedor do Império do Brasil - Barões do Café e Crise da Estrutura Escravista no Rio de Janeiro. Um Estudo de Caso: O Ramo Peixoto de Lacerda Werneck (1850 - 1900).Autor
Eduardo da SilvaOrientador(a)
Victor Vincent VallaData de Defesa
1979-10-04Nivel
MestradoPáginas
391Volumes
Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoMargarida de Souza NevesVictor Vincent Valla
ResumoEstuda o posicionamento dos barões do café do Rio de Janeiro, frente à crise da estrutura escravista e a transição para novas formas de exploração da mão-de-obra. Para isso, o autor optou por um estudo de caso: o da família Peixoto de Lacerda Werneck - importante família de senhores de terra e escravos no Vale do Paraíba. Segundo o autor, essa família permite traçar um retrato da significativa influência dos fazendeiros de café na formulação das opções políticas, sociais e econômicas do Brasil do século XIX. Os Peixoto de Lacerda Werneck participaram ativamente da ascensão, do apogeu e da crise da cafeicultura escravista no Rio de Janeiro. E o volume de terras e de escravos que possuíam-lhes garantia uma posição social privilegiada.
-
1979-10 O Clero Secular em Minas Gerais (1745 - 1792): Sua Participação na Conjuração de 1789.TítuloO Clero Secular em Minas Gerais (1745 - 1792): Sua Participação na Conjuração de 1789.Autor
Valdir de Oliveira CalixtoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1979-10-03Nivel
MestradoPáginas
76Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisIsmênia de Lima MartinsJosé Calasans Brandão da Silva
ResumoAcompanha as transformações ocorridas na Igreja lusitana, concetrando-se no período pombalino. Aborda a problemática do clero a partir de uma perspectiva teórica que considerava os sacerdotes verdadeiros funcionários régios, cuja missão principal consistiria em servir de lastro para a ideologia colonialista e, ao mesmo tempo, atuar como veículo indispensável à arrecadação dos dízimos. Esta condição acabou por conduzi-los à contestação do aparelho ideológico ao qual estavam ligados. Estuda o envolvimento dos sacerdotes seculares na malograda conjuração, abrangendo a insustentável posição de uma Igreja que se vê em grandes dificuldades de atender, de um lado, aos interesses metropolitanos e, de outro, aos do próprio clero.
-
1979-04 Política Econômica de Juan M. Rosas.TítuloPolítica Econômica de Juan M. Rosas.Autor
Zenaide Leite CardosoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1979-04-20Nivel
MestradoPáginas
78Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisCayo GarciaFrancis William Orde Morton
ResumoApresenta uma visão da economia argentina no governo Rosas, a partir da análise dos setores comercial, industrial, agrícola e pecuário no primeiro (1829-1832) e no segundo governo Rosas (1835-1852). A autora mostra-se preocupada principalmente em avaliar os avanços e retrocessos que sua política proporcionou no desenvolvimento argentino.
-
1979-03 Congresso do Panamá de 1826.TítuloCongresso do Panamá de 1826.Autor
Dulce Portilho MacielOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1979-03-27Nivel
MestradoPáginas
201Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisSteven Curtis TopikVictor Vincent Valla
ResumoApresenta os pontos mais significativos do projeto do Congresso do Panamá de 1826, os principais passos para sua realização, o desenvolvimento das sessões da Assembléia, bem como seus resultados: os tratados e convênios firmados. Contém duas partes. Na primeira foram tratadas em linhas gerais as guerras de independência e as relações internacionais no período, utilizando-se da ampla bibliografia já existente. Na segunda, procurou-se abordar os fatos mais diretamente ligados ao Congresso do Panamá - realizado entre 22 de junho e 15 de julho de 1826, do qual participaram representantes do Peru, da Grande Colômbia, da América Central e do México.
-
1978-09 Ação e Reação na Província do Pará: O Conflito Político Social de 1823.TítuloAção e Reação na Província do Pará: O Conflito Político Social de 1823.Autor
Geraldo Mártires CoelhoOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-09-15Nivel
MestradoPáginas
235Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoSuscita novas questões sobre o conflito político-social do Pará de 1823. Buscou-se situação dos principais líderes do movimento, definindo-se os objetivos das correntes em conflitos, sua composição social e seus instrumentos de luta. O trabalho apresenta uma cuidadosa leitura da historiografia produzida sobre o tema, acrescentando novos elementos teóricos e metodológicos. O autor procura relacionar, por meio de generalizações, a história nacional e a regional, buscando dotar sua análise de uma dimensão mais abrangente.
-
1978-07 Sociedade e Educação na Bolívia Liberal.TítuloSociedade e Educação na Bolívia Liberal.Autor
Ledonias Franco GarciaOrientador(a)
Francis William Orde MortonData de Defesa
1978-07-26Nivel
MestradoPáginas
150Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRoy Arthur Glasgow
ResumoO trabalho é uma abordagem do aspecto educacional na Bolívia, analisando sobretudo as décadas liberais (1899-1920). O objetivo é mostrar esse período como o momento áureo das tentativas de educação pública, porém, sem atingir as mudanças esperadas, em virtude da herança histórica. O positivismo apropriou-se da educação como meio de formar cientistas e técnicos para a sociedade que se industrializava, mas as divisões étnicas e lingüísticas, e a realidade do mundo indígena, dificultaram esse programa de reformas. Às dificuldades práticas acrescenta-se a relutância do grupo dominante em permitir a ascensão social do indígena.
-
1978-07 Paraguai: Bases do Isolamento.TítuloParaguai: Bases do Isolamento.Autor
Geraldo AltoéOrientador(a)
Roy Arthur GlasgowData de Defesa
1978-07-19Nivel
MestradoPáginas
181Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRoy Arthur Glasgow
ResumoO objetivo central do trabalho é mostrar que o isolamento do Paraguai não resultou simplesmente de fatores geográficos ou da vontade exclusiva dos governantes. O autor esclarece que mesmo não tendo optado pela análise de um curto período histórico, procurou ressaltar fatos e estruturas que caracterizam a evolução histórica paraguaia, de seu início (1524) até o final do século XIX (1870). Pelo conceito de isolamento, o autor não entende uma separação total, mas um certo enclausuramento que vai assumindo aspectos diferentes no decorrer da história.
-
1978-07 O Desenvolvimento Comercial do Pará no Período da Borracha (1870 - 1914).TítuloO Desenvolvimento Comercial do Pará no Período da Borracha (1870 - 1914).Autor
Moacyr Fecury Ferreira da SilvaOrientador(a)
Ronny Leroy SeckingerData de Defesa
1978-07-18Nivel
MestradoPáginas
95Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRonny Leroy Seckinger
ResumoA atuação paraense em relação à economia da Amazônia Brasileira no período de 1870 a 1914, época da ascensão, apogeu e declínio da produção da borracha. O Pará funcionou, dentro deste quadro, como o grande entreposto comercial, assumindo o papel de centro importador, exportador e financiador da região. Este controle foi se tornando progressivamente mais difícil de ser exercido, tendo em vista que apesar de o Pará ter sido o principal entreposto, não foi o produtor mais importante. Desta forma, a economia paraense era dependente não só do mercado externo como das áreas de produção localizadas fora de seu espaço político territorial.
-
1978-07 A Província do Amazonas no Sistema Político do Segundo Reinado (1852 - 1889).TítuloA Província do Amazonas no Sistema Político do Segundo Reinado (1852 - 1889).Autor
Regina Marcia de Jesus Lima AndradeOrientador(a)
Ronny Leroy SeckingerData de Defesa
1978-07-18Nivel
MestradoPáginas
83Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFernando UricoecheaRonny Leroy Seckinger
ResumoCriada a província do Amazonas em 1850, os anseios autonomistas dos amazonenses foram atendidos apenas na esfera administrativa. Economicamente, o Amazonas permaneceu profundamente dependente do Pará e a autonomia política também não fo alcançada. Defende-se a hipótese de que as bases do poder político local não foram suficientemente fortes para que a província enfrentasse as constantes interferências do governo central. Durante todo o Segundo Reinado, a manipulação do processo pelo gabinete no Rio de Janeiro mostrou claramente a fraqueza política da elite amazonense. O objetivo central da autora é estudar as relações da Província do Amazonas com o Governo Central.
-
1978-07 O Café no Contexto Econômico da Colômbia e a Atuação da Federação Nacional dos Cafeicultores (1927 - 1962).TítuloO Café no Contexto Econômico da Colômbia e a Atuação da Federação Nacional dos Cafeicultores (1927 - 1962).Autor
Maria Tereza ToribioOrientador(a)
Francis William Orde MortonData de Defesa
1978-07-10Nivel
MestradoPáginas
137Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFernando UricoecheaFrancis William Orde Morton
ResumoO trabalho analisa a importância, para o desenvolvimento da cafeicultura na Colômbia, da Federação de Cafeicultores e suas implicações no desenvolvimento econômico do país. Partindo da história da Colômbia no período de 1927 a 1962, procurou-se caracterizar a dependência desse país e o seu esforço para extrair das exportações de café o impulso para as demais atividades econômicas. A Colômbia, demonstra o estudo, através de seu setor agro-exportador, representado pela FNC, procurou disciplinar a oferta e procura do produto. O desenvolvimento do café, acrescenta, encorajou o surgimento de uma classe burguesa agro-exportadora aliada às antigas oligarquias rurais - dedicadas à produção de café - , compondo uma frente nacional de desenvolvimento liderada pela FNC.
-
1978-03 A Rebeldia Negra em Campos na Última Década da Escravidão.TítuloA Rebeldia Negra em Campos na Última Década da Escravidão.Autor
Lana Lage da Gama LimaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-31Nivel
MestradoPáginas
220Volumes
1Banca de DefesaFrancisco José Calazans FalconIsmênia de Lima MartinsVictor Vincent Valla
ResumoAnálise da rebeldia negra através do questionamento de suas limitações e perspectivas, como fator dinâmico na crise final do sistema escravista do Brasil. Concentra-se, primordialmente, nas relações verificadas entre a atuação rebelde do negro e o abolicionismo, encarado como elemento catalizador, que absorve e transforma, naquele momento, uma rebeldia sempre manifesta, abrindo-lhe assim novas possibilidades, à medida em que a reveste de uma conotação política antes inexistente. O Município de Campos, na província do Rio de Janeiro, mostrou-se área privilegiada para o estudo dessas relações, por se apresentar tradicionalmente como foco da rebeldia negra, aliando uma grande concentração de escravos à existência de um grupo de abolicionistas radicais particularmente atuante.
-
1978-03 O Banco Mauá no Uruguai.TítuloO Banco Mauá no Uruguai.Autor
Waldir de Vita RibeiroOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-30Nivel
MestradoPáginas
156Volumes
1Banca de DefesaFrancis William Orde MortonPedro Freire RibeiroRuy de Carvalho Bergsthom Lourenço Filho
ResumoAnálise da criação, desenvolvimento e encerramento das atividades da organização bancária Mauá & Cia., em território uruguaio, de 1857 a 1878. Avalia-se sua vida comercial, indicando as dificuldades e os caminhos percorridos para o apogeu. Questiona-se como foi possível a instalação, por um brasileiro, de um banco em território uruguaio. E, principalmente, os fatores que condicionaram essa escolha. A época enfocada coincide com a de esplendor financeiro da companhia. Um período de agitações no Rio de Prata e de grandes transformações em território brasileiro: entre elas, o fim do tráfico negreiro.
-
1978-03 O Progresso de Consolidação do Estado Uruguaio (1830 - 1890).TítuloO Progresso de Consolidação do Estado Uruguaio (1830 - 1890).Autor
Cleia Schiavo WeyrauchOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-30Nivel
MestradoPáginas
85Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonPedro Freire Ribeiro
ResumoO Estado Oriental, nascido legalmente da Constituição de 1830, não se constitui, por falta de meios, num estado real até 1876, quando a implantação do regime militarista foi responsável, a curto prazo, pelo fortalecimento do poder central e, a médio e longo prazos, pelo surgimento de um Estado nacional de fato, onde os regionalismos foram sendo gradativamente superados pelo real centralismo político. O exercício, que cresceu e se desenvolveu politicamente como resultado da participação nas várias lutas internas e na Guerra do Paraguai, sustenta a autora, foi um dos canais, através dos quais, classes econômicas emergentes, (nos setores mercantil e pecuário) projetaram suas propostas de ordem. Estas, acrescenta, procuravam afirmar o direito de propriedade privada e fortalecimento de uma política financeira favorável aos interesses do alto comércio e de seus aliados ingleses, fortemente na Banda Oriental.
-
1978-03 A Influência da Maçonaria na Independência do Prata: As Relações da Maçonaria Platina Com a Brasileira.TítuloA Influência da Maçonaria na Independência do Prata: As Relações da Maçonaria Platina Com a Brasileira.Autor
Marcus Vinicius TellesOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-28Nivel
MestradoPáginas
158Volumes
1Banca de DefesaFrancis William Orde MortonPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoAvalia-se a participação da maçonaria nos movimentos emancipatórios da América Latina, sobretudo no Prata, a partir da Loja Lautaro, cuja ação política resultou na instalação da Assembléia Constitucional em 1813 e do Congresso de Tucumam, cujas decisões desencadearam a Independência em 1816. Ressalta-se a participação de alguns marçons, como San Martin, Pueyrredon Alveas, Monteagudo e outros, assim como a do clero nas lides maçônicas e na emancipação. O autor procura ainda esclarecer a ligação de platinos no Rio de Janeiro para efetuar uma das idéias de libertação: levar a Princesa Carlota Joaquina a regente do Vice-reinado do Prata. E ainda perceber a atuação de brasileiros como emissários nos movimentos de emancipação platina.
-
1978-03 Da Monocultura à Diversificação Econômica. Um Estudo de Caso: Vassouras.TítuloDa Monocultura à Diversificação Econômica. Um Estudo de Caso: Vassouras.Autor
Sylvia Fernandes PadilhaOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-27Nivel
MestradoPáginas
100Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisIsmênia de Lima MartinsNilo Bernardes
ResumoEstuda a passagem de uma área tradicionalmente ligada ao setor agro-exportador para o de produção diversificada, com o objetivo de abastecer o mercado interno. Insere-se no contexto da crise da cafeicultura fluminense. Tem como preocupação trabalhar um universo limitado (a cidade de Vassouras) e assim confrontar as informações obtidas com as suposições mais genéricas sobre a crise no Rio de Janeiro. Concentrando-se no período de 1830 a 1930, procura detectar a especificidade das realidades locais. Para isso, a autora considerou necessário um estudo das condições do Distrito Federal como centro consumidor e distribuidor dos bens produzidos em áreas periféricas. Investigou, ainda, a criação de vias para o escoamento dos produtos.
-
1978-03 O Sentido do Governo Balmaceda (1881 - 1891).TítuloO Sentido do Governo Balmaceda (1881 - 1891).Autor
João Delduck Pinto FilhoOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-27Nivel
MestradoPáginas
89Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoAnalisa a condição do chileno de povo exportador. Então, o maior produtor de guano e de salitre, com lugar destacado na produção de cobre e de prata, situação originada nos campos de batalha, com a conquista e a incorporação de terras peruanas e bolivianas ricas em guano, salitre e outros minérios. O período, adverte o autor, desafia a capacidade política e administrativa do intelectual chileno. Reformas teológicas são implantadas. Classe média e operariado reivindicam direitos, mas o empresariado nacional não desperta para a necessidade de dominar, ele mesmo, o setor, permintindo o fortalecimento da influência estrangeira. O setor político-partidário torna-se vulnerável a interesses próprios ou comerciais de grupo. Este quadro, conclui o estudo, levou à derrota de um sistema que não resistiu às novas injunções, restando, como conseqüência, uma semi-anarquia.
-
1978-03 A Idéia de Nação e o Pensamento Nacionalista na Imprensa da Corte (1840 - 1860).TítuloA Idéia de Nação e o Pensamento Nacionalista na Imprensa da Corte (1840 - 1860).Autor
Heloisa Fesch MenandroOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
1978-03-22Nivel
MestradoPáginas
224Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsJosé Honório RodriguesRaimundo Magalhães Jr
ResumoA existência de uma consciência nacionalista no Brasil, no período pesquisado, é refletida na imprensa do Rio de Janeiro, tanto nos periódicos de longa duração como nos pasquins. Esses periódicos deixam transparecer as preocupações nacionais, tanto das elites dominantes, como dos setores menos favorecidos. O conteúdo dos discursos difere conforme os setores de onde provenham, embora apresentem um denominador comum - o uso de uma terminologia nacional e de argumentos de feição nacionalista.
-
1978-03 O Índio na Literatura Peruana: José Maria Arguedas.TítuloO Índio na Literatura Peruana: José Maria Arguedas.Autor
Stela Maria DamianiOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-22Nivel
MestradoPáginas
94Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRonny Leroy Seckinger
ResumoNo Peru, desde cedo, o índio apareceu como fonte sempre renovada de inspiração literária, por seu modo de vida, suas formas de pensamento e, sobretudo, pela exploração a que sempre esteve sujeito pelo homem branco. A instituição da República, adverte a autora, intensificou a preocupação com a questão indígena, mas o romantismo raramente conseguiu ultrapassar os limites de uma exaltação inconseqüente do índio. A partir do século XX, surge uma literatura de análise realista, denunciando o estado miserável do índio. Em José Maria Arguedas encontra-se o representante máximo da literatura indigenista. A consistência com que descreve o índio, aliado a uma sólida formação ideológica e coerência temática distinguem seu estilo. Sempre sensível ao indígena e apoiado em conhecimentos etnológicos e observações pessoais, sua obra é, para o historiador, fonte indispensável ao estudo da ideologia no Peru.
-
1978-03 O Guano e o Salitre (O Surgimento do Civismo no Peru).TítuloO Guano e o Salitre (O Surgimento do Civismo no Peru).Autor
Abner Simões Baptista JúniorOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-03-20Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisFrancis William Orde MortonRoy Arthur Glasgow
ResumoA introdução do guano no mercado europeu por exportadores ingleses foi, segundo o autor, a nova fonte de riqueza que financiou a burocracia civil e militar, além de algumas importantes obras públicas, no Peru do século XIX. Mas, enquanto aquela renda foi vista pela oligarquia civil como a oportunidade de formação de uma burguesia nacional forte e independente, o grupo militar com visão imediatista procurou nela uma forma de manutenção de seu poder político, mesmo tendo custado o endividamento do país nos mercados financeiros europeus. A reação aos militares, demonstra o estudo, se fez através do civilismo que, por falta de renovação de seus quadros políticos, apenas enfraqueceu o militarismo sem derrotá-lo. O esgotamento dos depósitos de guano pela exploração desordenada levaram o país de volta à crise. E a tentativa de encontrar no salitre o substituto do guano foi ineficaz e inadequada. Na Guerra do Pacífico o Peru acabou perdendo região salitreira de Tarapaca para o Chile. Os possuidores de bônus de sua dívida externa exigiram como pagamento a entrega de bens adquiridos, introduzindo o país cada vez mais nas engrenagens da nova ordem internacional comandada pela Inglaterra.
-
1978-03 O Civismo Equatoriano no Período de 1860 - 1875: O Garcianismo.TítuloO Civismo Equatoriano no Período de 1860 - 1875: O Garcianismo.Autor
Almir da Silva OliveiraOrientador(a)
Arthur Cezar Ferreira ReisData de Defesa
1978-03-20Nivel
MestradoPáginas
170Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisRonny Leroy SeckingerRoy Arthur Glasgow
ResumoTrata-se de um redimensionamento da figura de Garcia Moreno. Segundo o autor, o líder equatoriano tem sido denegrido pelos inimigos do civilismo, que, levados pela cegueira oposicionista, aniquilam os aspectos positivos do garcianismo, e exaltado pelos partidários de seu sistema, que ocultam seus erros e atribuem-lhe qualidades quase sobre-humanas. A análise imparcial das fontes históricas, empreendida nesta pesquisa, revela um Garcia Moreno em suas dimensões reais de organizador e criador de um vasto sistema político no Equador, com erros e acertos.
-
1978-03 Argentina: Economia e Sociedade (1890 - 1921).TítuloArgentina: Economia e Sociedade (1890 - 1921).Autor
Adilson Pinto MonteiroOrientador(a)
Francis William Orde MortonData de Defesa
1978-03-17Nivel
MestradoPáginas
102Volumes
1Banca de DefesaFernando UricoecheaFrancis William Orde MortonRonny Leroy Seckinger
ResumoA análise econômica-social da Argentina no período revela que sua estruturação econômica se desenvolveu em grande escala, a partir da expansão de suas exportações, que se diferenciam e alternam, propiciando elevado nível de renda e rápida diversificação. Melhor estrutura interna de economia em função da propriedade de terras, melhor distribuição de renda, acesso à educação e outros fatores, estimulavam respostas rápidas e intensas, levando o país a se situar entre os mais desenvolvidos, embora dependente do mercado externo. As transformações econômicas geraram, segundo o autor, mudanças sociais e possibilitaram o desenvolvimento de uma classe operária combativa, fortamente influenciada pelos imigrantes europeus. Na origem e no desenvolvimento incial da clsse operária argentina, encontram-se razões de sua elevada politização e importância social, conclui o autor.
-
1978-03 O Problema Indigenista Peruano na Primeira Metade do Século XX.TítuloO Problema Indigenista Peruano na Primeira Metade do Século XX.Autor
Marilena Ramos BarbosaOrientador(a)
Pedro Freire RibeiroData de Defesa
1978-03-15Nivel
MestradoPáginas
195Volumes
1Banca de DefesaArthur Cezar Ferreira ReisPedro Freire RibeiroRoy Arthur Glasgow
ResumoA população indígena do Peru, apesar dos massacres ocorridos durante a conquista e a colonização da América, chegou ao século XX, não só como a principal parcela do contingente democrático do país, como contribuiu para uma mestiçagem populacional que conserva muitas de suas antigas tradições. Nas zonas mais isoladas da terra meridional e em alguns pontos da serra central, os velhos aylles sobreviveram, mesmo quando perdidas suas propriedades territoriais (como as comunidades de trabalho). E os que lograram conservar suas terras produziam para seu próprio abastecimento, vivendo num isolamento tal que conservaram, inclusive, sua língua, a quéchua. Durante o século XX, afirma o autor, as investidas dos latifundiários e a excessiva exploração do trabalho de peões indígenas provocaram levantes sangrentos, agravados pelas transformações sofridas pelo país. O estudo avalia, portanto, as continuidades e rupturas da tradição indigenista, neste quadro de tão grandes informações.