Thèses
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2015-07 POLOP: Imperialismo e Revolução. Uma Reflexão do Marxismo-Leninismo enquanto Práxis Transformadora (1961-1980)TítuloPOLOP: Imperialismo e Revolução. Uma Reflexão do Marxismo-Leninismo enquanto Práxis Transformadora (1961-1980)Autor
Amarildo Aparecido VieiraOrientador(a)
Bernardo KocherData de Defesa
2015-07-13Nivel
MestradoPáginas
192Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherCezar Teixeira HonoratoEduardo Navarro StotzVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste trabalho de dissertação teve como objetivo estudar a atualidade da teoria do imperialismo. Tomamos como ponto de partida as teses de Lênin expressas na obra: Imperialismo, fase superior do capitalismo. Posteriormente, desenvolvemos a análise à luz das contribuições do filósofo e dirigente comunista da Oposição ao Partido Comunista Alemão, August Thalheimer, presentes na tradição teórica da Organização Revolucionária Marxista – Política Operária -ORM–POLOP, ou simplesmente PO, pertinentes ao período de 1961 a 1980. Nesse sentido, examinamos a atualização da teoria do imperialismo de Lênin pela PO bem como a incorporação da tese da cooperação antagônica, identificada por Thalheimer, como novidade do imperialismo a partir do desfecho da Segunda Guerra Mundial. Por essa trilha visamos compreender a apropriação feita pela PO do marxismo-leninismo e sua concepção acerca das particularidades do capitalismo dependente brasileiro, além de colocar em tela suas propostas para a revolução socialista no país. Nesse contexto, investigamos as influências da tese da cooperação antagônica de Thalheimer sobre a teoria do subimperialismo de Ruy Mauro Marini, bem como a viabilidade de sua teoria para a compreensão da vigorosa expansão do capitalismo brasileiro impulsionada pela ditadura militar.Finalmente, fizemos uma breve analise da trajetória política e das principias considerações teóricas da PO, visando identificar o seu legado que consiste em importante esteio teórico para a compreensão e transformação da realidade presente.
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2015-07 O Batismo de Clio: Catolicismo, Ensino de História e Novas Mídias em Jonathas Serrano (1908-1944)TítuloO Batismo de Clio: Catolicismo, Ensino de História e Novas Mídias em Jonathas Serrano (1908-1944)Autor
Giovane José da SilvaOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2015-07-07Nivel
DoutoradoPáginas
346Volumes
1Banca de DefesaAna Waleska Pollo Campos MendonçaAngela Maria de Castro GomesCarina Martins CostaGiselle Martins VenancioLarissa Moreira VianaLuciano Mendes de Faria FilhoMarcelo de Souza Magalhães
ResumoO estudo realiza uma análise da vida e da obra do historiador carioca, professor e autor de manuais escolares de história, Jonathas Archanjo da Silveira Serrano (1885-1944). Militante engajado em um projeto político-cultural da Igreja Católica para o campo educacional, o autor é um instigante pretexto para acessar o tema da catolicidade e suas relações com a escrita, o ensino e a formação dos professores de história no Brasil, durante a Primeira República e a Era Vargas. Sendo ainda adepto dos métodos ativos de ensino, destacou-se no processo de elaboração, escrita e divulgação de uma didática renovada da história no país, além de professor da Universidade do Ar. Trata-se de um programa pioneiro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi ao ar no início da década de 1940, com o objetivo de promover cursos de formação e capacitação dos professores secundários em todo o território nacional, via ondas sonoras. O estudo está ancorado em artigos do autor em periódicos, monografias, manuais escolares, correspondências e scripts de programas de rádio. Os resultados demonstram o investimento na construção de uma didática da história inspirada nos procedimentos e regras do ofício, como uma narrativa de forte influência católica e republicana, moldando o olhar para o passado e o futuro. Para além de um despotismo das luzes, evidencia-se que o catolicismo continuou a influenciar a produção cultural, inclusive a escrita e o ensino de história no Brasil.
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2015-07 Inventários do homem americano: Viagens, teorias, degeneração e composição das raças nos séculos XVII e XVIIITítuloInventários do homem americano: Viagens, teorias, degeneração e composição das raças nos séculos XVII e XVIIIAutor
Bruno da SilvaOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2015-07-06Nivel
DoutoradoPáginas
370Volumes
1Banca de DefesaJean Marcel Carvalho FrançaLarissa Moreira VianaLorelai Brilhante KuryRonald José RaminelliRonaldo Vainfas
ResumoAs formas como o homem americano foi classificado ao longo da Idade Moderna passaram por importantes mudanças durante os séculos XVII e XVIII. Se antes, com a chegada dos europeus, o enquadramento era feito, principalmente, através das diferenças religiosas, no decorrer das centúrias em destaque, outras maneiras de criar hierarquias foram incorporadas. Assim, esta investigação analisa os elementos pelos quais os viajantes europeus e americanos que percorreram o Novo Mundo descreviam a humanidade encontrada sob o céu das Américas e, ao cotejar esses relatos de viagens com as teorias de classificação da humanidade desenvolvidas pelos filósofos europeus, busca-se, neste trabalho, demonstrar que, em especial a partir de 1650, dentre outros aspectos, a cor da pele e as características físicas eram essenciais para a promoção da inferioridade do homem americano, quando relacionados à ideia de degeneração. Sendo em solo do Novo Mundo, portanto – e nesse ponto reside, de forma sumária, a tese em apreço –, que nasceu a visão de uma humanidade degenerada e, desse modo, a noção de raça considerando os caracteres físicos dos indivíduos.
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2015-07 "QUE TAL A GENTE DAR O NOME DE ONZE NEGRAS?": O papel das narrativas na inserção política e cultural da Comunidade Quilombola Onze Negras.Título"QUE TAL A GENTE DAR O NOME DE ONZE NEGRAS?": O papel das narrativas na inserção política e cultural da Comunidade Quilombola Onze Negras.Autor
Beatriz Hochmann BeharOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2015-07-01Nivel
MestradoPáginas
107Volumes
1Banca de DefesaDaniela Paiva Yabeta de MoraesHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroJuniele Rabêlo de AlmeidaMarieta de Moraes Ferreira
ResumoInserido no contexto nacional de reconhecimento de comunidades negras rurais como remanescentes de quilombos, o presente trabalho busca analisar a forma como a Comunidade Quilombola Onze Negras, localizada no Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana do Recife, vai revisitar o seu passado e construir uma nova memória coletiva a partir do processo de reconhecimento, baseada na importância da narrativa de sua história, entendida como seu patrimônio, que se constitui em ferramenta de legitimação e inserção política e social. A história da comunidade se confunde com a vida de Maria de Fátima Silva, atual líder comunitária e uma das maiores responsáveis por seu reconhecimento. Sua trajetória, como representativa das demais, permite conhecer o processo de urbanização da região à medida que crescia o Complexo Industrial do Porto de Suape e, sobretudo, ilustra as transformações pelas quais passaram as comunidades negras no contexto das políticas públicas compensatórias.
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2015-07 A "Última Página" de O Cruzeiro: crônicas e escrita política de Rachel de Queiroz no pós-64TítuloA "Última Página" de O Cruzeiro: crônicas e escrita política de Rachel de Queiroz no pós-64Autor
Raquel França Dos Santos FerreiraOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2015-07-01Nivel
DoutoradoPáginas
284Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzFrancisco Régis Lopes RamosGiselle Martins VenancioKarla Guilherme CarloniMárcia de Almeida GonçalvesMaria Cristina Cardoso RibasMaria Verónica Secreto Ferreras
ResumoHistória e Literatura se encontram em uma pesquisa que teve por objetivo principal analisar a escrita política da cearense Rachel de Queiroz, em suas crônicas publicadas na revista O Cruzeiro, entre os anos de 1964 e 1975. Regionalismo, identidades regionais e nacional, memórias, ditadura, e política foram algumas das categorias visitadas durante a pesquisa que contou, ainda, com uma contextualização do suporte, O Cruzeiro, de modo a revelar sua importância para o período. Da experiência de Rachel de Queiroz extraímos representações, opiniões e projetos, traduzidos aos leitores em seus textos semanais. Das crônicas, então, nos restam a leitura e a análise que nos permitiu resgatar os cotidianos vividos e as marcas de um tempo.
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2015-06 Escravos, índios e soldados: Povo, política e revoltas na América portuguesa do século XVIII (Pernambuco, Minas Gerais e Bahia)TítuloEscravos, índios e soldados: Povo, política e revoltas na América portuguesa do século XVIII (Pernambuco, Minas Gerais e Bahia)Autor
Gefferson Ramos RodriguesOrientador(a)
Luciano Raposo de Almeida FigueiredoData de Defesa
2015-06-30Nivel
DoutoradoPáginas
306Volumes
1Banca de DefesaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesLuciano Raposo de Almeida FigueiredoPedro Luís PuntoniRenato Júnio FrancoSamantha Viz QuadratSheila Conceição Silva LimaSilvia Patuzzi
Resumo
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2015-06 A Família Real Amarniana e a Construção de Uma Nova Visão de Mundo Durante o Reinado de Akhenaton (1353- 1335 a.C.)TítuloA Família Real Amarniana e a Construção de Uma Nova Visão de Mundo Durante o Reinado de Akhenaton (1353- 1335 a.C.)Autor
Gisela ChapotOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2015-06-26Nivel
DoutoradoPáginas
578Volumes
2Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Carneiro Cerqueira LimaAntonio Brancaglion JuniorClaudia Beltrão da RosaMaría Violeta PereyraNely Feitoza ArraisSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEm 1353 a.C., o faraó Akhenaton apresentou ao Egito uma nova visão de mundo, deveras solarizada, cuja fonte de toda vida era o disco solar Aton, que mantinha uma relação íntima e exclusiva com o grupo que personificava seu poder: a família real de Amarna. Esta, além de ser proclamada em hinos de louvor ao sol, foi enfaticamente retratada no repertório imagético do período, ora cultuando o deus, ora em momentos de pura informalidade familiar ou mesmo interagindo com seus cortesãos do alto do palácio. Com base nas fontes textuais e, sobretudo, no referido material imagético, esta pesquisa tem como principal objetivo propor uma abordagem distinta acerca do período amarniano, fundamentada na supracitada cosmovisão, que elevou Akhenaton e Nefertíti à categoria de deuses em vida em uma cerimônia estatal ocorrida no ano doze de reinado. Pretendemos relacionar as ideias do monarca nos âmbitos templário, funerário e doméstico com suas escolhas artísticas e, assim, articular os anseios de Akhenaton com o contexto sociopolítico no qual o Egito estava inserido no século XIV a.C.
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2015-06 Futuro, ao futuro ele corria: Sousândrade e o lugar reservado aos povos indígenas n´O Guesa ( 1850 - 1890)TítuloFuturo, ao futuro ele corria: Sousândrade e o lugar reservado aos povos indígenas n´O Guesa ( 1850 - 1890)Autor
Ramon Castellano FerreiraOrientador(a)
Maria Regina Celestino de AlmeidaData de Defesa
2015-06-25Nivel
MestradoPáginas
99Volumes
1Banca de DefesaIsmênia de Lima MartinsMaria Regina Celestino de AlmeidaRebeca Gontijo Teixeira
ResumoEsta dissertação analisa as ideias e propostas do poeta e intelectual Sousândrade (1832-1902) referentes aos debates acerca dos índios no Brasil de meados para fins do século XIX. A fonte principal é o poema épico O Guesa, e a abordagem focaliza o papel que esta narrativa teve dentro do projeto de nação encampado pelo poeta, projeto este que tinha como preocupação central a integração dos povos indígenas no Estado-nação por meio de políticas educacionais e civilizatórias. Escrito entre as décadas de 50 e 80 do século XIX, momento de consolidação e queda do Segundo Reinado, neste poema estão expostas as bases das concepções políticas do poeta maranhense no que diz respeito ao lugar que estes povos deveriam ocupar no seu projeto republicano de nação. Partindo desta análise, procurou-se perceber as linhas de continuidade e ruptura instauradas por Sousândrade, tanto no nível poético e temático, como na elaboração de uma nova narrativa para a nação. Reconfigurando alguns dos preceitos da poesia romântica, ressignificando o indianismo para fins republicanos, Sousândrade destacou-se por ter trazido para o poema contribuições muito peculiares, tais como o índio do presente em estado de decadência e o viés pan-americano, mas o fez conforme a lógica dominante ocidental, orientando-se pelos princípios gerais de civilização e progresso.
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2015-06 Diferentes Vozes, diferentes imagens: Representações, requerimentos, petições e súplicas a D. Pedro II (1840-1889)TítuloDiferentes Vozes, diferentes imagens: Representações, requerimentos, petições e súplicas a D. Pedro II (1840-1889)Autor
Elizabeth Albernaz Machado Franklin de Sant´annaOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2015-06-18Nivel
MestradoPáginas
229Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioGladys Sabina RibeiroLarissa Moreira VianaLúcia Maria Paschoal GuimarãesVantuil Pereira
Resumo
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2015-05 Ombro a ombro: ferroviários e camponeses na luta por direitos - Cachoeiras de Macacu (1954-1964)TítuloOmbro a ombro: ferroviários e camponeses na luta por direitos - Cachoeiras de Macacu (1954-1964)Autor
Isabel Jovita Rodrigues da CostaOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2015-05-29Nivel
MestradoPáginas
136Volumes
1Banca de DefesaJorge Luiz FerreiraKarla Guilherme CarloniRenato Soares CoutinhoRicardo Antonio Souza Mendes
ResumoO estudo realiza uma análise da vida e da obra do historiador carioca, professor e autor de manuais escolares de história, Jonathas Archanjo da Silveira Serrano (1885-1944). Militante engajado em um projeto político-cultural da Igreja Católica para o campo educacional, o autor é um instigante pretexto para acessar o tema da catolicidade e suas relações com a escrita, o ensino e a formação dos professores de história no Brasil, durante a Primeira República e a Era Vargas. Sendo ainda adepto dos métodos ativos de ensino, destacou-se no processo de elaboração, escrita e divulgação de uma didática renovada da história no país, além de professor da Universidade do Ar. Trata-se de um programa pioneiro da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi ao ar no início da década de 1940, com o objetivo de promover cursos de formação e capacitação dos professores secundários em todo o território nacional, via ondas sonoras. O estudo está ancorado em artigos do autor em periódicos, monografias, manuais escolares, correspondências e scripts de programas de rádio. Os resultados demonstram o investimento na construção de uma didática da história inspirada nos procedimentos e regras do ofício, como uma narrativa de forte influência católica e republicana, moldando o olhar para o passado e o futuro. Para além de um despotismo das luzes, evidencia-se que o catolicismo continuou a influenciar a produção cultural, inclusive a escrita e o ensino de história no Brasil.
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2015-05 "ANGOLANO SEGUE EM FRENTE": UM PANORAMA DO CENÁRIO MUSICAL URBANO DE ANGOLA ENTRE AS DÉCADAS DE 1940 E 1970Título"ANGOLANO SEGUE EM FRENTE": UM PANORAMA DO CENÁRIO MUSICAL URBANO DE ANGOLA ENTRE AS DÉCADAS DE 1940 E 1970Autor
Amanda Palomo AlvesOrientador(a)
Marcelo Bittencourt Ivair PintoData de Defesa
2015-05-18Nivel
DoutoradoPáginas
215Volumes
1Banca de DefesaAlexandre Felipe FiuzaAlexandre Vieira RibeiroAlexsander Lemos de Almeida GebaraAndrea Barbosa MarzanoMarcelo Bittencourt Ivair PintoMonica Lima E SouzaVictor Andrade de Melo
ResumoOs recortes temático e cronológico, privilegiados por nós, referem-se à possibilidade de lançarmos novos olhares para a história recente de Angola, valorizando fontes até então pouco apreciadas pela historiografia que trata do estudo daquele país. As fontes coletadas (no Brasil e em Angola) e a literatura consultada durante a pesquisa nos permitiram perceber que a música popular urbana de Angola passou por diferentes fases em sua história. Da mesma forma, destacamos de que maneira a gravação de discos e a realização de programas culturais e festivais da canção revelaram contextos específicos da história recente daquele país. Dito de outro modo, a análise do cenário musical urbano, sobretudo da cidade de Luanda, possibilitou-nos acompanhar momentos importantes da história angolana. Buscamos demonstrar, ainda, que as mensagens impressas nas letras das canções, produzidas naquele período, sinalizam temas como: cultura tradicional, resistência, luta anticolonial e a construção de um novo nacionalismo, proposto pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
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2015-05 Política e Cultura nas histórias do Bumba-meu-boi - São Luís do Maranhão - Século XXTítuloPolítica e Cultura nas histórias do Bumba-meu-boi - São Luís do Maranhão - Século XXAutor
Carolina Christiane de Souza MartinsOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-05-12Nivel
MestradoPáginas
160Volumes
1Banca de DefesaBeatriz de Miranda BrusantinGiovana Xavier da Conceição CôrtesLarissa Moreira VianaMartha Campos Abreu
ResumoEste trabalho aborda a experiência de brincantes no interior de um grupo de bumba-meu-boi maranhense: o Boi de Pindaré. Através da metodologia da história oral, reconstrói a trajetória dos fundadores deste grupo, homens negros migrantes da região da Baixada Maranhense, que chegaram a São Luís do Maranhão entre as décadas de 1930-1960. Na capital, grande parte destes homens trabalhou em atividades portuárias, exercendo a função de estivadores e carregadores. Os dados da pesquisa sobre este grupo permitiram analisar a relação entre o mundo do trabalho e a brincadeira do boi. A pesquisa acompanha o movimento de valorização do bumba-meu-boi e as mudanças nas relações entre brincantes, o poder público e a sociedade de modo geral, processo intensificado na segunda metade do século XX. Destacam-se as ações dos próprios atores sociais neste processo, observando as estratégias por eles adotadas visando dar destaque ao seu cordão de bumba-boi. O estudo explora também a interação entre o mundo sagrado das religiões de matriz africana presente no Maranhão, a história social dos brincantes e a brincadeira, mostrando que estes aspectos são indissociáveis e se constituem como elementos fundamentais para a memória coletiva do grupo e para sua continuidade.
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2015-04 Entre a Administração e a História: O lugar do Arquivo Público do Império nos projetos de modernização do Estado na década de 1870TítuloEntre a Administração e a História: O lugar do Arquivo Público do Império nos projetos de modernização do Estado na década de 1870Autor
Louise Gabler de SousaOrientador(a)
Giselle Martins VenancioData de Defesa
2015-04-27Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioJonis FreireLuiz Fernando SaraivaMônica de Souza Nunes MartinsTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoEsse trabalho estuda o lugar que o Arquivo Público do Império, atual Arquivo Nacional, ocupou no âmbito da administração Imperial e também como espaço dedicado à história nacional durante a direção de Joaquim Pires Machado Portella (1873-1898), sobretudo na década de 1870, período em que diversas reformas ocorreram nas instituições do governo, incluindo o Arquivo. Desse modo, foi analisado o contexto em que ocorreram as reformas da década de 1870, com destaque para as realizadas pelo ministério chefiado por Rio Branco (1871-1875). Também foi feito um estudo comparativo entre o Arquivo, a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, órgãos que sofreram grandes reformas a partir dos regulamentos instituídos em 1876, visando perceber a posição ocupada pelo Arquivo Público frente às outras duas importantes instituições de memória no Império. E, finalmente, essa pesquisa apresenta as principais atividades realizadas, com destaque para os trabalhos de ampliação do acervo, classificação documental, divulgação e preservação da memória nacional.
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2015-04 Inscrevendo a Fronteira – A construção do gênero e o curso de vida na epigrafia latina do norte da Bretanha RomanaTítuloInscrevendo a Fronteira – A construção do gênero e o curso de vida na epigrafia latina do norte da Bretanha RomanaAutor
Diogo Inojosa Lustosa Pires DiasOrientador(a)
Adriene Baron TaclaData de Defesa
2015-04-16Nivel
MestradoPáginas
289Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Santos de MoraesClaudia Beltrão da RosaFábio de Souza LessaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoO presente trabalho se propõe a analisar a epigrafia funerária produzida na fronteira norte do Império Romano ao longo do istmo Tyne-Solway, região que, em meados do século II d.C., passou a abrigar um dos maiores monumentos do mundo antigo: A Muralha de Adriano. Nesta pesquisa, tentaremos apontar algumas características referentes à natureza do "gênero" e sua articulação no "curso de vida" dos indivíduos assentados nas comunidades romano-bretãs em torno das fortificações militares. Para isso, procuramos evidenciar os usos dos epitáfios funerários na região e compará-los com sua utilização na cidade de Roma, bem como apontar as recorrências dentre os vários padrões de dedicação.
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2015-04 A CIDADE DE TODO DIA: Relatos e percursos urbanos na capital potiguar de meados do século XXTítuloA CIDADE DE TODO DIA: Relatos e percursos urbanos na capital potiguar de meados do século XXAutor
Wesley Garcia Ribeiro SilvaOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2015-04-16Nivel
DoutoradoPáginas
314Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAndréa Casa Nova MaiaEmerson César de CamposFania FridmanMargarida Maria Dias de OliveiraMaria Bernardete Ramos FloresPaulo Knauss de Mendonça
Resumo
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2015-04 O Prefácio dos tempos: Caminhos do romaria do Senhor dos Passos em Sergipe, séculos XIX E XXTítuloO Prefácio dos tempos: Caminhos do romaria do Senhor dos Passos em Sergipe, séculos XIX E XXAutor
Magno Francisco de Jesus SantosOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2015-04-16Nivel
DoutoradoPáginas
302Volumes
1Banca de DefesaCarolina Vianna DantasGiselle Martins VenancioJuliana Beatriz Almeida de SouzaLarissa Moreira VianaMagali Gouveia EngelMárcia Regina Romeiro ChuvaMartha Campos Abreu
ResumoEsta tese tem como objeto de pesquisa o processo de reinvenção da romaria do Senhor dos Passos da cidade de São Cristóvão, Sergipe, ao longo da primeira metade do século XX. No período republicano essa romaria tornou-se palco de conflitos e de negociações envolvendo diferentes atores sociais, como a elite política sergipana, os frades franciscanos com propostas reformadoras, os intelectuais preocupados com a redefinição das tradições e do patrimônio e os leigos, antigos membros das irmandades resistentes ao processo de reforma devocional católica. Assim, por meio das fontes produzidas por esses atores sociais, procuramos descortinar a romaria como lócus dos impasses envolvendo o confronto entre modernidade e tradição, elite e camadas populares, catolicismo de irmandade e catolicismo de Eucaristia.
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2015-04 Construção do eldorado maranhense: experiência e narrativa de migrantes nordestinos em municípios do Médio Mearim-MA (1930-1970)TítuloConstrução do eldorado maranhense: experiência e narrativa de migrantes nordestinos em municípios do Médio Mearim-MA (1930-1970)Autor
Marcia Milena Galdez FerreiraOrientador(a)
Maria Verónica Secreto FerrerasData de Defesa
2015-04-15Nivel
DoutoradoPáginas
336Volumes
1Banca de DefesaGiselle Martins VenancioIsmênia de Lima MartinsMaria Verónica Secreto FerrerasNorberto Osvaldo FerrerasPaulo Roberto Ribeiro FontesRegina Helena Martins FariaVanderlei Vazelesk Ribeiro
ResumoEsse estudo aborda a transformação do Médio Mearim, no Maranhão, com a chegada e fixação de milhares de camponeses, homens e mulheres, idosos, adultos, jovens e crianças, que se deslocam de outras áreas do Maranhão e de outros estados do Nordeste, principalmente do Ceará e Piauí rumo a um suposto eldorado, nas décadas de 1930, 1940, 1950 e 1960. Em quatro décadas, muitas práticas sociais e culturais são tecidas no cotidiano de trabalho e de vida de pessoas com múltiplas experiências, e a fronteira agrícola é superada. Finda o tempo da terra sem dono e inicia o tempo da grilagem e da expropriação de inúmeros trabalhadores rurais. Os migrantes nordestinos estiveram presentes em outros tempos e espaços no estado do Maranhão. O recorte espacial e temporal proposto justifica-se pela transformação da área em termos demográficos, econômicos e culturais ao longo de quatro décadas. Terras sem donos, dotadas de bons invernos atraem e possibilitam a fixação de um grande contingente de migrantes nordestinos que vivem da rizicultura, do cultivo e beneficiamento do algodão e da coleta e quebra do coco babaçu. A partir da História Oral aborda-se a construção e desconstrução do eldorado maranhense através de narrativas de migrantes nordestinos e seus descendentes, atentando para elementos de atração, construção de teias migratórias, interpretações distintas do processo de migração e fixação. Busca-se ainda mapear os locais de procedência dos migrantes e analisam-se brevemente representações do migrante nordestino na imprensa local e em discursos oficiais.
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2015-04 A burocracia sindical cutista e o Governo Lula da Silva: a consolidação do social-liberalismo no BrasilTítuloA burocracia sindical cutista e o Governo Lula da Silva: a consolidação do social-liberalismo no BrasilAutor
Rodrigo Dias TeixeiraOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2015-04-14Nivel
DoutoradoPáginas
323Volumes
1Banca de DefesaEurelino Teixeira Coelho NetoGelsom Rozentino de AlmeidaMarcelo Badaró MattosRicardo Luiz Coltro AntunesRodrigo Castelo Branco SantosSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEsta pesquisa analisa o processo de nascimento, consolidação e expansão da burocracia sindical cutista, tendo nela destaque o período abarcado pelo primeiro Governo Lula da Silva (2003-2006). Em sua fundação e durante toda a década de 1980, a Central Única dos Trabalhadores teve claramente uma postura combativa e de avanço democrático na perspectiva do "novo sindicalismo"; entretanto, a partir especialmente da segunda metade da década de 1990, tanto devido as mudanças conjunturais, quanto pelas transformações estruturais na produção monopolista, como também pelas disputas internas realizadas na Central, foi forjada uma camada específica no interior das classes trabalhadoras, uma casta burocrática advinda da trajetória e no interior da disputa de aparatos presentes no novo sindicalismo. Esta nova burocracia sindical, atuando com ênfase nos conselhos tripartites, na busca por de convênios nacionais e internacionais, na disputa de recursos do Fundo de Aparo ao Trabalho (FAT) para a formação profissional, intermediação de mão de obra e cooperativismo na perspectiva da consolidação de novos "espaços públicos não estatais", ampliou seu poder também com sua expansão para a sociedade política, com ex-dirigentes sendo eleitos a diversos cargos tanto no legislativo quanto no Executivo. Dentre eles, o mais destacado foi Lula da Silva, escolhido presidente da República em 2003. Aplicando enquanto seu o programa estratégico das classes dominantes, esta nova burocracia sindical buscava controlar, a partir da CUT, o movimento dos trabalhadores, moldando-o em prol da hegemonia burguesa, atuando de forma ativa na consolidação de um novo consenso social-liberal. Com governo do "companheiro" Lula da Silva, a burocracia sindical cutista acabou por compor, de forma subordinada, o seu núcleo dirigente, ampliando seu poder político e econômico.
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2015-04 Mariátegui em seu (terceiro) mundoTítuloMariátegui em seu (terceiro) mundoAutor
Bernardo Soares PereiraOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2015-04-13Nivel
MestradoPáginas
149Volumes
1Banca de DefesaFelipe Abranches DemierMarcelo Badaró MattosRicardo da Gama Rosa CostaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoEste trabalho tem como principal objetivo analisar a obra do marxista peruano José Carlos Mariátegui, especialmente as publicações que datam do período compreendido entre os anos de 1923 a 1930, momento marcado por sua maior maturidade intelectual, coincidindo com o ano de seu retorno ao país de origem até sua morte prematura. Para tanto, busca-se analisar a produção desse autor dentro do contexto social e cultural no qual foi produzida, relacionando-a ao debate político e intelectual vivenciado naquele momento na América Latina, em geral, e no Peru, em particular. Nesse sentido, resgatam-se alguns dos principais interlocutores que colaboraram para o referido amadurecimento político: o pensamento crítico latino-americano; o marxismo; a Internacional Comunista; e Haya de la Torre. Através dessas discussões, pretende-se encontrar o processo através do qual Mariátegui conseguiu realizar a síntese entre o marxismo enquanto teoria geral e a especificidade da realidade peruana, inserindo, dessa forma, o marxismo no âmbito da cultura latino-americana.
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2015-04 Dominação burguesa no Brasil - Estado e Sociedade Civil no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social(CDES) entre 2003-2010TítuloDominação burguesa no Brasil - Estado e Sociedade Civil no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social(CDES) entre 2003-2010Autor
André Pereira GuiotOrientador(a)
Virginia Maria Gomes de Mattos FontesData de Defesa
2015-04-13Nivel
DoutoradoPáginas
390Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoEurelino Teixeira Coelho NetoJoão Márcio Mendes PereiraMarcelo Badaró MattosRodrigo Castelo Branco SantosSonia Regina de MendonçaVirginia Maria Gomes de Mattos Fontes
ResumoA tese resulta de uma pesquisa sobre o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) entre 2003 e 2010, embasada no arcabouço teórico marxista de Antonio Gramsci. Ela nasce de uma inquietação que acompanha minha trajetória de pesquisas e leituras há algum tempo e se relaciona às formas e mecanismos pelos quais as classes e frações de classes dominantes no capitalismo contemporâneo (e no Brasil recente em particular) inscrevem seus projetos econômicos e políticos no seio do aparelho de Estado, através de potentes aparelhos privados de hegemonia. Ela mescla, portanto, motivações de ordem teórico-política e tenta contribuir para o estudo de algumas facetas do Estado no Brasil durante os governos Lula da Silva. Nesse período convergiram reivindicações e demandas das distintas entidades da sociedade civil, mas que podem grosso modo ser traduzidas no aprofundamento da aproximação programática de forças sociais díspares, principalmente entre as lideranças do empresariado e da cúpula da burocracia sindical laboral na consolidação de uma hegemonia cuja justificativa social revestia-se de uma aura de desenvolvimento capitalista ―com inclusão social‖. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) configurou-se como um dos palcos de atuação e amálgama destas forças sociais no interior do aparato estatal com o propósito de maturar e aperfeiçoar a ampliação das formas de reprodução da acumulação capitalista, sob direção empresarial de grandes monopólios, com feição distributiva oriunda da ressignificação rebaixada das reivindicações populares.
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2015-04 Como um Castelo de Cartas: culturas políticas e a trajetória de Rachel de Queiroz (1910-1964)TítuloComo um Castelo de Cartas: culturas políticas e a trajetória de Rachel de Queiroz (1910-1964)Autor
Natália de Santanna GuerellusOrientador(a)
Rachel SoihetData de Defesa
2015-04-09Nivel
DoutoradoPáginas
388Volumes
1Banca de DefesaDébora El-jaick AndradeGiselle Martins VenancioIsabel Idelzuite Lustosa da CostaMagali Gouveia EngelRachel SoihetSonia Cristina da Fonseca Machado LinoSuely Gomes Costa
ResumoA trajetória pessoal e profissional de Rachel de Queiroz (1910-2003) tem despertado a atenção de pesquisadores universitários desde pelo menos a década de 1990, em parte pelo desenvolvimento dos estudos de gênero no ambiente acadêmico, e também pelo reconhecimento da importância da memória da autora. Sua história confunde-se, muitas vezes, com a história do próprio país, ao pensarmos a inserção da mulher no mercado de trabalho, os movimentos políticos de esquerda no começo do século XX, as formas de governo até o Golpe Militar e mesmo adiante, as diversas correntes literárias brasileiras após o Modernismo, o desenvolvimento do jornalismo etc. Todos estes temas foram, de alguma forma, vividos e/ou apreendidos pelo olhar de Rachel de Queiroz e transmitidos, seja nos seus textos de ficção ou através de sua memória. Após a conclusão do mestrado, em que analisamos a trajetória inicial da autora cearense - aprofundando o tema de sua inserção no ambiente literário dos anos 20/30 -, procuramos, no doutorado, investigar um tema ainda pouco estudado na vida tão peculiar de Rachel de Queiroz: sua trajetória política. Complexo e mesmo contraditório, seu pensamento acerca da política pode ser apreendido através das crônicas que escreveu por cerca de setenta anos em veículos como Diário de Notícias, Correio da manhã, A Última Hora, O Povo, O Ceará, A Vanguarda Socialista, O Estado de São Paulo e na revista O Cruzeiro, de alcance nacional. Compreender as ambiguidades de um pensamento político que transita do comunismo, nos anos 30, ao conservadorismo, nos anos 1960, é nosso objetivo principal, considerando a relevância das crônicas rachelianas para um público leitor de classe média na época. O método empregado é o da narrativa biográfica, considerando Rachel de Queiroz não somente escritora profissional mas intelectual reconhecida nacionalmente. Além disso, destacase o fator memória, responsável por tornar a análise biográfica ainda mais desafiadora. Para realizar esta tese, utilizamos como fonte entrevistas, biografias e relatos autobiográficos da autora, além de sua produção entre 1927 e 1964, destacando as crônicas políticas por ela escritas, sem desconsiderar o material acumulado até agora, que inclui romances, crônicas, algumas poesias, artigos esparsos, além de livro de memórias, biografias, correspondências e artigos de terceiros sobre a autora.
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2015-04 Governadores Interinos: Cotidiano administrativo e trajetórias no Rio de Janeiro (c.1705 - c.1750)TítuloGovernadores Interinos: Cotidiano administrativo e trajetórias no Rio de Janeiro (c.1705 - c.1750)Autor
Victor Hugo AbrilOrientador(a)
Maria Fernanda Baptista BicalhoData de Defesa
2015-04-09Nivel
DoutoradoPáginas
302Volumes
1Banca de DefesaIsabele de Matos Pereira de MelloMarcos Guimarães SanchesMaria Fernanda Baptista BicalhoMaria Isabel de SiqueiraRodrigo Monteferrante RicuperoRonald José RaminelliVera Lucia Amaral Ferlini
ResumoA presente pesquisa tem por objetivo esquadrinhar os governadores coloniais no espaço-tempo da cidade do Rio de Janeiro, c. 1680-c. 1763. Privilegia o estudo dos governadores interinos que atuaram na ausência ou afastamento dos governadores titulares. Não raro esses, ao chegarem ao porto fluminense, desempenhavam seu ofício por alguns meses e, por determinação régia, se dirigiam a outras capitanias do Estado do Brasil, em especial às capitanias de São Paulo e Minas Gerais. A investigação sobre o governo interino perscrutou os agentes nas suas trajetórias, no reino e nas colônias. Chegando ao porto fluminense para desempenharem várias funções militares, a vivência colonial os fez serem selecionados para ocupar o governo interino quando os governadores titulares se ausentavam, por doença ou afastamento do ofício. De sua vivência em colônias, observamos as práticas governativas. Nosso trabalho sobre os modos de governar dos interinos aborda, entre outros, os seguintes temas: contrabando, negócios ilícitos em portos apartados do Rio de Janeiro e sobreposição das jurisdições de autoridades régias.
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2015-04 Poder e Violência em Sêneca na época de Calígula (Século I d. C.): um estudo do De IraTítuloPoder e Violência em Sêneca na época de Calígula (Século I d. C.): um estudo do De IraAutor
Hugo de Araujo Gonçalves da CunhaOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2015-04-07Nivel
MestradoPáginas
139Volumes
1Banca de DefesaAdriene Baron TaclaAlexandre Santos de MoraesClaudia Beltrão da RosaNely Feitoza ArraisSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoEsse trabalho tem por objetivo caracterizar a visão política de Lúcio Aneu Sêneca a partir da análise de seu tratado De Ira, escrito após a morte do imperador Caio César Germânico, conhecido como Calígula, constituindo-se como uma resposta intelectual aos atos de violência perpetrados pelo soberano. Buscamos compreender igualmente os aspectos sociais da exortação moral contra a ira e as razões pelas quais o filósofo romano escolhe esse vício específico para construir sua crítica ao modelo de governo implantado por aquele princeps, apresentando-o como autoritário e, em vários aspectos, até mesmo irracional. Nossa análise privilegiou a contraposição entre virtudes romanas como sapientia e clementia e o execrado vício da ira, com o intuito de identificar na obra do autor o sentido das denúncias e argumentos contrários a um governante em particular, bem como seu posicionamento político em relação à estrutura de poder do Principado e à ideia de um governo justo. Para tal, utilizamos a junção dos métodos mais gerais derivados do Estruturalismo Genético de Goldmann com a metodologia de análise textual derivada da Semiótica de Courtés e Greimas.
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2015-04 No tempo dos leilões: A construção dos sentidos da arte no Brasil entre os séculos XIX E XXTítuloNo tempo dos leilões: A construção dos sentidos da arte no Brasil entre os séculos XIX E XXAutor
Caroline Fernandes SilvaOrientador(a)
Paulo Knauss de MendonçaData de Defesa
2015-04-07Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAldrin Moura de FigueiredoAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusAna Maria Tavares CavalcantiArthur Gomes ValleLeticia Coelho SqueffMarize Malta TeixeiraPaulo Knauss de Mendonça
Resumo
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2015-04 Açambarcadores e famélicos: Fome, carestia e conflitos em Salvador (1858 a 1878)TítuloAçambarcadores e famélicos: Fome, carestia e conflitos em Salvador (1858 a 1878)Autor
José Ricardo Moreno PinhoOrientador(a)
Cezar Teixeira HonoratoData de Defesa
2015-04-06Nivel
DoutoradoPáginas
216Volumes
1Banca de DefesaCezar Teixeira HonoratoFlávio Gonçalves Dos SantosFrancisco Carlos Teixeira da SilvaJonis FreireLuiz Fernando SaraivaMiguel Suárez BosaMuniz Gonçalves Ferreira
ResumoNo ano de 1858, uma revolta popular nas ruas da cidade do Salvador trouxe à tona a insatisfação dos mais pobres com o aumento dos preços dos alimentos básicos, considerados essenciais à dieta dos baianos. Vinte anos depois, o problema da carestia foi levado para a Assembleia Provincial, onde os Deputados Liberais foram acusados pelos conservadores de contradizer ao próprio princípio do liberalismo ao defenderem a política intervencionista que buscava ordenar as condições de oferta dos gêneros alimentícios, e garantir o suprimento dos mais pobres. Por traz destes acontecimentos existiam as estratégias de comerciantes que atuavam como atravessadores ou açambarcadores, que manipulavam as condições de mercado a fim de obter maior lucro, controlando a oferta para gerar escassez, ao mesmo tempo em que, também diversificavam suas aplicações, se associando aos segmentos capitalistas que começavam a se apresentar. Uma complexa combinação de fatores que caracterizam uma sociedade em transição do padrão de investimento e acumulação.