Tesis de Maestría, Doctorado
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2004-03 O Integralismo e a Questão Racial. A Intolerância Como Princípio.TítuloO Integralismo e a Questão Racial. A Intolerância Como Princípio.Autor
Natalia Dos Reis CruzOrientador(a)
Márcia Maria Menendes MottaData de Defesa
2004-03-26Nivel
DoutoradoPáginas
281Volumes
1Banca de DefesaBernardo KocherFrancisco Carlos Teixeira da SilvaJoão Fábio BertonhaMárcia Maria Menendes MottaSonia Regina de Mendonça
ResumoO presente trabalho tem por objetivo analisar as especificidades do racismo integralista, levando-se em conta o posicionamento da Ação Integralista Brasileira em relação ao debate sobre a questão racial travado pelos principais teóricos do período, época em que o problema das raças era uma das preocupações centrais daqueles que pensavam o futuro do Brasil enquanto nação. Nesse sentido, abordo a forma como o racismo integralista é construído, os princípios que defende, a relação destes princípios como o projeto de nação em perspectiva e os fatores que condicionam a construção deste racismo específico. Dessa forma, é possível diferenciar o racismo integralista do racismo nazista: o primeiro é baseado na idéia de exclusão pela integração, dentro de uma proposta de miscigenação racial e étnica; e o segundo baseia-se na exclusão pela separação das raças e culturas. O trabalho trata também da influência dos valores cristãos na conformação do racismo integralista e sua idéia de comunhão de raças e culturas, analisando duas formas de manifestação do racismo na doutrina do sigma: o antigermanismo e o anti-semitismo.
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2004-03 A Aldeia do Mal: O Morro da Favela e a Construção Social das Favelas Durante a Primeira RepúblicaTítuloA Aldeia do Mal: O Morro da Favela e a Construção Social das Favelas Durante a Primeira RepúblicaAutor
Rômulo Costa MattosOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2004-03-25Nivel
MestradoPáginas
273Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Mauad de Sousa Andrade EssusGladys Sabina RibeiroMarcos Alvito Pereira de SouzaMargarida de Souza Neves
ResumoTrata-se da discussão sobre a construção social da Favela, durante a Primeira República, período em que ocorreu o seu processo de consolidação na cidade do Rio de Janeiro. A representação do Morro da Favela na imprensa carioca, entre 1901 e 1927 é o objeto específico do trabalho. Neste é posssibilitado o entendimento da substantivação da palavra favela. Ou seja, como o termo, antes exclusivamente associado ao Morro da Favela, se generalizaou, na década de 1920, assumindo uma nova forma, substantivada e com F minúsculo.
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2004-03 O Governo da Cidade:Elites Locais e Urbanização em Niterói (1835-1890)TítuloO Governo da Cidade:Elites Locais e Urbanização em Niterói (1835-1890)Autor
Maristela Chicharo de CamposOrientador(a)
Humberto Fernandes MachadoData de Defesa
2004-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
303Volumes
1Banca de DefesaHumberto Fernandes MachadoIsmênia de Lima MartinsLana Lage da Gama LimaMárcia Maria Menendes MottaMarieta de Moraes FerreiraPaulo Knauss de MendonçaTânia Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira
ResumoAnálise das relações entre o poder local e a implementação dos Planos Urbanísticos para a Vila Real da Praia Grande (Niterói) - 1820-1840.
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2004-03 Partido Político ou Bode Expiatório: Um Estudo Sobre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA)TítuloPartido Político ou Bode Expiatório: Um Estudo Sobre a Aliança Renovadora Nacional (ARENA)Autor
Lucia GrinbergOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2004-03-19Nivel
DoutoradoPáginas
338Volumes
1Banca de DefesaAlzira Alves de AbreuAngela Maria de Castro GomesDaniel Aarão Reis FilhoFrancisco Carlos Teixeira da SilvaLeôncio Martins Rodrigues Netto
ResumoEsta tese analisa a trajetória da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido político brasileiro que atuou entre os anos de 1966 e 1979. Após a abertura política, a imagem da Arena como personificação do ridículo foi fortemente incorporada ao senso comum. Mas a Arena não existiu como entidade abstrata, e sim como o resultado de práticas de milhares de pessoas em todo o território nacional: eleitores, simpatizantes, militantes e políticos. Este estudo procura identificar a visão dos arenistas a respeito dos desdobramentos do movimento de 1964 no campo político, mostrando a diversidade de posições políticas no interior do partido. A Arena tanto atuou como um partido político, considerando as peculiaridades das atividades políticas em regime militar; como foi transformada, através de operações de memória, em um bode expiratório, a partir da transição para um regime democrático.
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2004-03 A construção da identidade étnica judaica em I e II MacabeusTítuloA construção da identidade étnica judaica em I e II MacabeusAutor
Leandro Carrari de OliveiraOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2004-03-04Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEdgard Leite Ferreira NetoManoel Bouzon GarciaSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoA dissertação está centrada no estudo dos livros bíblicos de I e II Macabeus, dos quais pretendemos fazer uma leitura sob o crivo da etnicidade. Para tanto, a análise dos projetos identitários elaborados pelos judeus como respostas à penetração da cultura helenística na Judéia do segundo século a. C. As hipóteses defendidas são as seguintes: 1 - as questões manifestadas ao longo de I e II Macabeus estão pautadas em torno da questão da identidade judaica; 2 - pode-se perceber, nestes dois livros, a existência de dois grandes projetos identitários na comunidade judaica: um mais próximo e um mais distante das práticas helenísticas.
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2004-02 A Luta Pela Terra Contra as Forças das Águas: A Ação dos Atingidos Pela Construção da Barragem de Salto CaxiasTítuloA Luta Pela Terra Contra as Forças das Águas: A Ação dos Atingidos Pela Construção da Barragem de Salto CaxiasAutor
Eder MenezesOrientador(a)
Gladys Sabina RibeiroData de Defesa
2004-02-18Nivel
MestradoPáginas
145Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesFlávio Dos Santos GomesGladys Sabina Ribeiro
ResumoEste estudo tem como objetivo dar a conhecer as práticas desenvolvidas pela população atingida pela construção da Usina Hidroelétrica de Salto Caxias, na busca de garantir através da organização a indenização das terras alagadas e a organização de um reassentamento planejado visando garantir sua identidade e raízes culturais.Esta ação deu-se na região oeste do Paraná, no períoddo correspendente aos anos de 1987-2000.
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2004-02 Imagens e Evidências: a Missão Francesa, a Academia Imperial de Belas Artes e a Identidade Monárquica na Cidade do Rio de Janeiro do Século XIX.TítuloImagens e Evidências: a Missão Francesa, a Academia Imperial de Belas Artes e a Identidade Monárquica na Cidade do Rio de Janeiro do Século XIX.Autor
Rosana Costa Ramalho de CastroOrientador(a)
Ronald José RaminelliData de Defesa
2004-02-10Nivel
DoutoradoPáginas
247Volumes
1Banca de DefesaAngela Azevedo Silva Balloussier Ancora da LuzGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesJosé Maurício Saldanha ÁlvarezRonald José RaminelliRosza Wigdorowicz Vel Zoladz
ResumoEstudo do estilo neoclassico introduzido na cidade do Rio de Janeiro a partir da chegada da missão francesa, tornado público por meio dos cenários de rua, da Academia Imperial de Belas Artes, dos salões da Academia, das medalhas, esculturas, e retratos - pintados e esculpidos - pelos preofessores e alunos da Academia.O trabalho compreende a presença dos referidos elementos simbólicos na cidade como signos que se perpetuam como elementos Kitsch, deixando de ser assimilados como elementos estéticos para serem adquiridos em produtos com conotação de ascenção social.
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2004-02 Ecos da Política: A Capital Federal (1892 - 1902).TítuloEcos da Política: A Capital Federal (1892 - 1902).Autor
Marcelo de Souza MagalhãesOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2004-02-05Nivel
DoutoradoPáginas
228Volumes
1Banca de DefesaAmérico Oscar Guichard FreireAngela Maria de Castro GomesKarina KuschnirMaria Clementina Pereira CunhaMaria de Fátima Silva Gouvêa
ResumoEsta tese tem por objetivo compreender os significaods do Fazer Política na capital da república na virada para o século XX, através da análise das relações cotidianas entre os prefeitos, os intendentes - similares aos atuais veradores - e os habitantes da cidade. Nele, parte-se da hipótese de que todos os atores estudados participam do campo político-iunstitucional carioca.O recorte cronológico da pesquisa vai desde 1892, quando da promulgação da Lei Orgânica do Distrito Federal, até 1902, período imediatamente anterior ao funcionamento da política dos estados.As principais fontes utilizadas foram produzidas pelos poderes municipais: as mensagens dos prefeitos; os projetos de lei formulados pelo Conselho Municipal; os vetos e os decretos; os requerimentos, os abaixo-assinados, as representações e as petições de habitantes da cidade. Os periódicos cariocas e as imagens visuais presentes na Revista Ilustrada consistem em fontes trabalhadas menos intensamente ao longo da pesquisa e do texto final.Tomando como centro da análise o poder legislativo municpal, o texto procura as significações do que se chama fazer política através de dois eixos: o da interface entre os intendentes e o prefeito do Distrito Federal e o da interface entre os intendentes e os habitantes da cidade
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2003-12 Dimensões da Vida Musical no Rio de Janeiro: de José Maurício a Gottschalk e Além, 1808 - 1889.TítuloDimensões da Vida Musical no Rio de Janeiro: de José Maurício a Gottschalk e Além, 1808 - 1889.Autor
Carlos Eduardo de Azevedo E SouzaOrientador(a)
Guilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesData de Defesa
2003-12-15Nivel
DoutoradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaCiro Flamarion Santana CardosoEduardo SilvaGuilherme Paulo Castagnoli Pereira Das NevesJosé Costa D'assunção BarrosRoberto Godofredo Fabri Ferreira
ResumoO primeiro objetivo deste trabalho foi analisar a atividade da Capela Real e Imperial do Rio de Janeiro, criada por D. Joáo VI, em 1808, segundo o modelo da Capela Real de Lisboa, e que, durante seus mais de oitenta anos de existência, constituiu uma das principais instituições musicais do Brasil. Ao abrigar um coro e uma orquestra permanentes, ela representou a primeira experiência no país de conjuntos musicais estáveis mantidos pelo Estado. Graças a informações inéditas, obtidas através de pesquisa em arquivo, procurou-se revelar a atuação dos músicos e dos mestres-de-capela responsáveis por essa produção musical da principal igreja do Brasil no século XIX.Em segundo lugar, atentou-se, sobretudo já no segundo reinado, para as atividades operísticas e de concerto. Durante esse período, o Ro de Janeiro asistiu à apresentação de virtuoses internacionais, como Thalberg e Gottschalk, de cantores célebres, como Rosine Stoltz e Enrico Tamberlik, e de diversas companhias operísticas, que asseguraram uma intensa vida musical em certos momentos. Além disso, socedades privadas as mais variadas organizavam recitais e bailes, com a participação de profissionais e de amadores, criando um amplo espaço para a atividade dos músicos, muitos imigrantes, como o português Arthur Napoleão.Com a criação de um conservatório por Francisco Manoel da Silva, de iniciativas para desenvolver uma produção musical nacional e de uma aividade editorial bastante intensa, esboçou-se, assim, a criação de um campo profissional para a música. No entanto, o movimento não decolou, permanecendo as atividades musiciais de caráter artístico apenas uma marca de distinção para as reduzidas elites do império.
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2003-12 Nefertiti: sacerdotisa, deusa e faraó. Androginia e poder nas imagens de AmarnaTítuloNefertiti: sacerdotisa, deusa e faraó. Androginia e poder nas imagens de AmarnaAutor
Anna Cristina Ferreira de SouzaOrientador(a)
Ciro Flamarion Santana CardosoData de Defesa
2003-12-09Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAndré Leonardo ChevitareseCiro Flamarion Santana CardosoSônia Regina Rebel de Araújo
ResumoTendo por base o reinado do faraó Akhenaton que ocorreu por volta de 1352-1336 a.C., a presente pesquisa buscou analisar as imagens de Nefertiti na arte de Amarna, observando as relações entre a androginia presente nestas e o elevado status atingido pela rainha. O estudo apresenta um panorama sobre a XVII dinastia, abordando resumidamente, os principais aspectos de cada reinado. Analisa especificamente o reinado de Akhenaton, enfocando as características de sua reforma político-religiosa. Mostra os preceitos da arte canônica egípcia e da arte amarniana, deixando por último a análise das imagens da rainha. A partir da catalogação de 32 imagens, foi possível verificar que Nefertiti aparece, basicamente, assumindo funções distintas em três contextos sociais, seja no aconchego familiar, nos rituais de culto ao Atôn ou no cenário político. Ao exercer funções sacerdotais observa-se que a rainha assume uma função equivalente a de Esposa do Deus. Ao ser retratada com a família, a maioria das cenas a relacionam à deusa encarnada. Por fim, ao ser mostrada usando parâmetros típicos de faraó e em postura comum à iconografia dos reis, Nefertiti se iguala a Akhenaton e atinge o mais alto posto da hierarquia monárquica egípcia, o de faraó.
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2003-10 Toledo: A Dinâmica do Fenômeno Étnico-Social e as suas Representações no Parque dos PioneirosTítuloToledo: A Dinâmica do Fenômeno Étnico-Social e as suas Representações no Parque dos PioneirosAutor
Aldino Erich BaumgartOrientador(a)
Valdir GregoryData de Defesa
2003-10-17Nivel
MestradoPáginas
122Volumes
1Banca de DefesaLená Medeiros de MenezesValdir GregoryVânia Leite Fróes
ResumoAtravés desta dissertação levada a efeito através do Programa de Pós-Graduação Interinstitucional UFF/UNIOESTE, dentro da temática de História Moderna e Contemporânea, desenvolvo uma pesquisa objetivando analisar alguns elementos característicos da formação social do oeste do Paraná, mais especificamente do município de Toledo - PR. Este trabalho pretende analisar o contexto histórico no qual se desenvolveu o processo colonizatório regional, com a vinda de teutos e ítalos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que se estaleceram no oeste paranaense no transcorrer das décadas de 40 e 50 do século XX, inseridos num projeto de colonização estrategicamente planejado pela Maripá. Este modelo de colonização propiciou, além de um dinamismo no aspecto econômico regional, sobretudo pela predominância das pequenas e médias propriedades rurais que priorizaram a diversificação agrícola, também o surgimento de uma outra face, oculta por vezes, a saber, a face do preconceito, da discriminação e da dominação em relação àqueles outros que não se inseriam dentro deste modelo, utilizando-se inclusive de mecanismos ideológicos para legitimar esta repulsão, modificando até as representações expressas no lugar da memória denominado Parque dos Pioneiros. Por outro lado, observa-se que esta dominação não se apresenta de forma absoluta, à medida que forças sociais provenientes da base da sociedade, constituída por estes supostos dominados, exercem uma pressão social agindo em sentido oposto, neutralizando os efeitos dominadores.
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2003-09 Terra, Família, Solidariedade...: Estratégias de Sobrevivência Camponesa no Período de Transição - Juiz de Fora (1870-1920)TítuloTerra, Família, Solidariedade...: Estratégias de Sobrevivência Camponesa no Período de Transição - Juiz de Fora (1870-1920)Autor
Sonia Maria de SouzaOrientador(a)
Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroData de Defesa
2003-09-18Nivel
DoutoradoPáginas
308Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Lugão RiosEllen Fensterseifer WoortmannHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMônica Ribeiro de OliveiraSheila Siqueira de Castro Faria
ResumoO estudo analisa o campesinato no município de Juiz de Fora, localizado na Zona da Mata mineira, no período de 1870 a 1920. Centraliza a abordagem nas estratégias de sobrevivência desenvolvidas pela parcela camponesa desta localidade, sendo que tais estratégias se caracterizaram pela busca do acesso formal ou não a uma parcela de terras, pelo estabelecimento de relações familiares e sociais marcadas por elementos de solidariedade e de reciprocidade. O estudo enfatiza especialmente o período pós-abolição da escravidão ao analisar o comportamento dos libertos, os quais procuraram colocar em prática um projeto camponês.
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2003-08 E Depois do Treze de Maio ? Conflitos e Expectativas dos Últimos Libertos de Juiz de Fora (1888-1900)TítuloE Depois do Treze de Maio ? Conflitos e Expectativas dos Últimos Libertos de Juiz de Fora (1888-1900)Autor
Fernanda Moutinho de AlmeidaOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2003-08-26Nivel
MestradoPáginas
153Volumes
1Banca de DefesaAna Maria Lugão RiosHebe Maria da Costa Mattos Gomes de CastroMartha Campos Abreu
Resumo- Recuperar as experiências de vida dos últimos escravos e seus descendentes e do papel que desempenharam no contexto da pós-abolição em Juiz de Fora (Minas Gerais).- Como eram identificados e tratados pela imprensa e nos processos criminais de Lesão Corporal e Furto.- Os valores e expectativas desses libertos e a sua relação com a sociedade: patrões, familiares, vizinhos, amigos, polícia, etc.- MARCO - 1888 - 1900
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2003-08 Uma Memória Silenciada - Idéias, Lutas e Desilusões na vida do Revolucionário Octávio Brandão (1917-1980)TítuloUma Memória Silenciada - Idéias, Lutas e Desilusões na vida do Revolucionário Octávio Brandão (1917-1980)Autor
Roberto Mansilla do AmaralOrientador(a)
Jorge Luiz FerreiraData de Defesa
2003-08-15Nivel
MestradoPáginas
333Volumes
1Banca de DefesaDenise Rollemberg CruzJoão Carlos Kfouri Quartim de MoraesJorge Luiz Ferreira
ResumoO presente trabalho procura acompanhar a trajetória política e intelectual do revolucionário Octavio Brandão (1896-1980), refletindo sobre dois momentos distintos de sua vida militante: a primeira como libertário (1917-1921) e, uma outra, no comunismo (1922-1980). Busco historiar seu legado de 63 anos de vida dedicados aos ideais e lutas que concebia, muito embora, ao longo de décadas, sua memória tenha sido constantemente estigmatizada na cultura e no imaginário político do PCB, à qual dedicou a maior parte de sua trajetória, sem nunca ter deixado o partido. Assim, então, pretendo recuperar o legado deste personagem e sua significativa contribuição no campo das idéias e das lutas que se engajou, a partir, sobretudo, da metodologia oferecida pela chamada História Política renovada numa abordagem biográfica.
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2003-08 O Setor de Energia Elétrica e a Constituição do Estado no Brasil: O Conselho Nacional de Águas e Energia (1939-1954)TítuloO Setor de Energia Elétrica e a Constituição do Estado no Brasil: O Conselho Nacional de Águas e Energia (1939-1954)Autor
Maria Letícia CorrêaOrientador(a)
Sonia Regina de MendonçaData de Defesa
2003-08-15Nivel
DoutoradoPáginas
330Volumes
1Banca de DefesaCarlos Gabriel GuimarãesDilma Andrade de PaulaGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraSérgio Tadeu de Niemeyer LamarãoSonia Regina de Mendonça
ResumoEstudo sobre a história do setor de energia elétrica brasilero, particularmente a partir do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE), entre 1939 e 1954. O CNAEE foi constituído com o objetivo de cumprir o Código de Águas de 1934. O estudo se insere no quadro das discussões sobre o processo histórico do desenvolvimento do capitalismo no Brasil e a Constituição do Estado, permitindo apreender, no quadro político-institucional, estratégias e instrumentos de canalização de demandas dos grupos e frações de classes dominantes no período, diferentes das práticas que haviam predominado na República Velha. São analisadas alternativas para o desenvolvimento do setor de energia elétrica, face à industiralização brasileira.
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2003-08 Nova Friburgo: A Construção do Mito da Suíça Brasileira (1910-1960)TítuloNova Friburgo: A Construção do Mito da Suíça Brasileira (1910-1960)Autor
João Raimundo de AraújoOrientador(a)
Ismênia de Lima MartinsData de Defesa
2003-08-15Nivel
DoutoradoPáginas
290Volumes
1Banca de DefesaGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraIsmênia de Lima MartinsManoel Luiz Lima Salgado GuimarãesRicardo Vieiralves CastroThéo Lobarinhas Piñeiro
ResumoA presente tese estuda e analisa o processo de construção e consolidação do que denominamos Mito da Suiça Brasileira que aconteceu na cidade de nova Friburgo - RJ, entre os anos de 1910 e 1960. Trata-se de um estudo de história local que visa apresentar a formulação temporal de uma ideologia resultado da articulação de diferentes grupos da elite local. Recupera-se o processo que integrou empresários industriais de origem alemã com chefes políticos que, apoiados por alguns intelectuais, elaboraram a visão mítica de Nova Friburgo como a Suiça Brasileira. A montagem desse mito teve a intenção de disciplinarização da população trabalhadora do município, que deveria acreditar viver numa cidade de natureza bela, pujante e de origem histórica decorrente da imigração de homens e mulheres oriundos da Suiça. Discursos, artigos jornalísticos, livros e festejos comemorativos dos aniversáiros da cidade, desde o centenário, em 1918, foram estratégias usadas para construir e consolidar a imagem de Nova Friburgo como a Suiça Brasileira.
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2003-08 A Águia e a Cruz: Identificação Cristã pelos romanos entre 54 e 117 d.C.TítuloA Águia e a Cruz: Identificação Cristã pelos romanos entre 54 e 117 d.C.Autor
Gilberto Aparecido AngelozziOrientador(a)
Sônia Regina Rebel de AraújoData de Defesa
2003-08-14Nivel
MestradoPáginas
221Volumes
1Banca de DefesaClaudia Beltrão da RosaSônia Regina Rebel de AraújoVânia Leite Fróes
ResumoA partir das obras Anais, de Tácito, Vida dos Doze Césares de Teutônio e da Carta X, 96-97 de Plínio o jovem, o trabalho analisa a identificação e a identidade cristã aos olhos dos romanos, no contexto das perseguições empreendidas pelos imperadores Nero, Domiciano e Trajano, ou seja, analisando a questão do outro, a partir das obras desses autores. O texto busca resgatar e compreender como os romanos foram gradativamente estabelecendo diferenças entre o grupo judeu e cristão e também entre o grupo cristão e outros grupos religiosos presentes em Roma no final do Século I e início do Século II d.C., além de analisar como, a partir de Trajano, abriu-se um caminho jurídico para que posteriormente se desenvolvesse uma legislação anti-cristã.
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2003-08 O Modelo de Rainha nas Crônicas de Fernão Lopes e Zurara (Portugal séc. XV)TítuloO Modelo de Rainha nas Crônicas de Fernão Lopes e Zurara (Portugal séc. XV)Autor
Miriam Cabral CoserOrientador(a)
Vânia Leite FróesData de Defesa
2003-08-11Nivel
DoutoradoPáginas
224Volumes
1Banca de DefesaFernando Antonio NovaisLana Lage da Gama LimaLygia Rodrigues Vianna PeresMaria Beatriz de Mello E SouzaVânia Leite Fróes
ResumoEstudo do modelo de rainha elaborado pelos cronistas oficiais do reino português - Fernão Lopes (1380-1460) e Gomes Eanes de Zurara (1420-1474), na primeira fase da dinastia de Avis (1383-1481). Procurou-se demonstrar que esse modelo - que estabelece uma oposição entre as mulheres identificadas com o reino português e aquelas identificadas com o reino castelhano - constitui em uma releitura do modelo feminino da matriz cristã medieval, que opunha Maria a Eva e insere-se num discurso mais amplo, produzido pelo Paço Português, relacionado com a formação da identidade nacional portuguesa.
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2003-08 A Civilização do Brasil através da Infância: Proposta e Ações Voltadas à Criança Pobre nos Anos Finais do Império (1879-1889)TítuloA Civilização do Brasil através da Infância: Proposta e Ações Voltadas à Criança Pobre nos Anos Finais do Império (1879-1889)Autor
Luciana de Araujo PinheiroOrientador(a)
Martha Campos AbreuData de Defesa
2003-08-08Nivel
MestradoPáginas
144Volumes
1Banca de DefesaMagali Gouveia EngelMarcos Luiz BretasMartha Campos Abreu
ResumoNum contexto marcado pela crise do escravismo e por tentativas de se formar um mercado de trabalho, a questão da infância pobre emergia como um fator de grande preocupação das autoridades brasileiras. O principal objetivo da dissertação é estudar a problemática dessa infância a partir da atuação de Chefes de Polícia da Corte, Ministros da Justiça, Presidentes da Província do Rio de Janeiro e Juízes de Órfãos da capital imperial, entre 1879 e 1889 frente ao problema dos menores ditos abandonados nas ruas da cidade.
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2003-08 A Colônia Alemã do Rio de Janeiro: A Sociedade Germania e a Construção de uma Identidade Teuto-BrasileiraTítuloA Colônia Alemã do Rio de Janeiro: A Sociedade Germania e a Construção de uma Identidade Teuto-BrasileiraAutor
Marina MichahellesOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2003-08-08Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesGiralda SeyferthPaulo Knauss de Mendonça
ResumoA dissertação estuda o que se convencionou designar de colônia alemã do Rio de Janeiro do ponto de vista da Sociedade Germânica, uma das associações caracterizadas pelo cultivo do idioma alemão. Essa associação articulou, a partir do segundo quartel do século XIX, um círculo de sociabilidade de imigrantes alemães e seus descendentes na cidade, demarcando um projeto de identidade coletiva. Identidade que se constrói e se modifica a partir do nacionalismo alemão, do caráter mercantil-industrial do grupo e de sua inserção no espaço urbano e na rede maior de imigrantes teuto-brasileiros. Este estudo realiza uma espécie de mapeamento das principais associações alemãs do Rio (principalmente no período da 1ª Guerra Mundial)
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2003-08 A Ciência em Órbita: Guerra Fria, corrida espacial e divulgação da ciência na imprensa carioca (1957/1961)TítuloA Ciência em Órbita: Guerra Fria, corrida espacial e divulgação da ciência na imprensa carioca (1957/1961)Autor
José Leandro Rocha CardosoOrientador(a)
Luiz Carlos SoaresData de Defesa
2003-08-04Nivel
MestradoPáginas
Volumes
Banca de DefesaAna Maria Ribeiro de AndradeBernardo KocherLuiz Carlos Soares
ResumoO trabalho identifica, a partir da análise de informações de caráter científico divulgadas em veículos de comunicação social, o conteúdo do discurso sobre a ciência, suas implicações políticas e ideológicas, bem como seus principais interlocutores. O enfoque recai sobre a repercussão das notícias internacionais sobre a Corrida Espacial publicadas em jornais e revistas da cidade do Rio de Janeiro, integrando setores influentes da sociedade brasileira no entendimento da ciência e na formação de uma cultura científica nacional no contexto da Guerra Fria. O recorte cronológico compreende o período entre o lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputinik em outrubro de 1957 e o primeiro vôo orbital pelo cosmonauta Yuri Gagarin, em abril de 1961, no qual a União Soviética manteve a liderança em relação aos Estados Unidos.
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2003-07 O Casamento das Elétricas Capixabas: um estudo da história da Escelsa Espírito Santo Centrais Elétricas S/ATítuloO Casamento das Elétricas Capixabas: um estudo da história da Escelsa Espírito Santo Centrais Elétricas S/AAutor
Luiz Cláudio Moisés RibeiroOrientador(a)
Geraldo de Beauclair Mendes de OliveiraData de Defesa
2003-07-08Nivel
DoutoradoPáginas
221Volumes
1Banca de DefesaAndré LainoCezar Teixeira HonoratoGeraldo de Beauclair Mendes de OliveiraMaria da Penha Smarzaro SiqueiraRicardo Frota de Albuquerque Maranhão
ResumoTrata da formação do sistema público de serviços de energia elétrica no Estado do Espírito Santo e das estratégias do Poder Público para criar um eixo econômico dinâmico em alternativa à dependência da produção da cafeicultura nas décadas de 1950 e 1960. O projeto visava trazer a produção agrícola do cerrado e da minearção da Cia. Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, para ser preocessada industrialmente e exportada através dos portos do Espírito Santo. Considera que a estrutura do fornecimento de energia elétrica era parte fundamental na montagem de um complexo industrial e portuário atraente aos investimentos do capital privado dentro da racionalidade do desenvolvimento associado - ou interdependente - que se implantava no Brasil. Aborda, através de pesquisa oral e com fontes legislativas e empresariais, território capixaba para articular-se com as economias de exportação de bens primários que tinha na Grande Vitória a sua base de processamento. A estrutura do setor elétrico deu-se com a criação da Escelsa Espírito Santo Centrais S/A em 1956. No passo seguinte, o governo federal comprou a CCBFE Cia. Central Brasileira de Energia Elétrica, do Grupo AMFORP/ Bond & Share, para a Eletrobrás, retirando de cena o antigo concessionário privado estrangeiro. Em 1968 as duas empresas públicas de energia elétrica foram fundidas para dar lugar à Escelsa Espírito Santo Centrais Elétrica S/A, uma empresa subsidiária da Eletrobrás.
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2003-06 Motins Políticos de Domingos Antonio Raiol. Memória, Historiografia e Identidade RegionalTítuloMotins Políticos de Domingos Antonio Raiol. Memória, Historiografia e Identidade RegionalAutor
Nathacha Regazzini Bianchi ReisOrientador(a)
Fernando Antonio FariaData de Defesa
2003-06-27Nivel
MestradoPáginas
130Volumes
1Banca de DefesaFernando Antonio FariaLucia Maria Bastos Pereira Das NevesManoel Luiz Lima Salgado Guimarães
ResumoEsta dissertação analisa o discurso historiográfico presente na obra Motins Políticos ou História dos Principais Acontecimentos Políticos na Província do Pará desde o ano de 1821 até 1835, escrita pelo barão de Guajará, o bacharel paraense Domingos Antonio Raiol, entre 1865 e 1890. A partir da noção de operação historiográfica, tomada de empréstimo de Michel Certeau, trabalha-se a narrativa considerando-a como obra inaugural da historiografia paraense e situando-a como marco fundador da escrita sobre a Cabanagem. Para tanto foram privilegiados os contextos de produção do discurso historiográfico nos anos de 1936 e 1985, respectivamente centenário e sesquicentenário do movimento, apontando-se os mitos e ausências decorrentes da trajetória efetuada pela produção historiográfica. Três questões nortearam a análise da obra: a compreensão do sentido conferido pelo autor às revoltas regenciais, entendidas sob o significado datado de motins; a amplitude temática de Motins Políticos, desvinculando-se sua narrativa do padrão de escrita factual predominante no século XIX, o nativismo como elemento fundamental do discurso, à medida em que reforçou o sentido de construção da identidade regional.
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2003-06 Um Cenário Mefistofélico: A Gripe Espanhola no Rio de JaneiroTítuloUm Cenário Mefistofélico: A Gripe Espanhola no Rio de JaneiroAutor
Adriana da Costa GoulartOrientador(a)
Angela Maria de Castro GomesData de Defesa
2003-06-24Nivel
MestradoPáginas
236Volumes
1Banca de DefesaAngela Maria de Castro GomesGilberto HochmanNísia Verônica Trindade Lima
ResumoA dissertação se volta para o estudo da ocorrência da epidemia de gripe espanhola no Rio de Janeiro, no ano de 1918. A análise se debruça na verificação, de como os impactos polítcos e sociais da epidemia possibilitaram a reafirmação do papel dos sanistaristas enquanto burocratas de estado. Analisa também como os impactos da epidemia influenciaram a reformuilação da saúde pública na década de 1920.
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2003-06 Tempos Diversos, Vidas entrelaçadas: Trajetórias Intinerantes de Trabalhadores na Paisagem Social do Extremo-Oeste Paranaense (1970-2000)TítuloTempos Diversos, Vidas entrelaçadas: Trajetórias Intinerantes de Trabalhadores na Paisagem Social do Extremo-Oeste Paranaense (1970-2000)Autor
Robson LaverdiOrientador(a)
Marcelo Badaró MattosData de Defesa
2003-06-23Nivel
DoutoradoPáginas
250Volumes
1Banca de DefesaMagali Gouveia EngelMarcelo Badaró MattosMarcos Alvito Pereira de SouzaPaulo Roberto Ribeiro FontesYara Maria Aun Khoury
ResumoA tese investiga trajetórias de trabalhadores oriundos de várias áreas brasileiras, migrados para o espaço urbano de Marechal Cândido Rondon, cidade localizada geograficamente na porção extrema da Região Oeste do Paraná com a fronteira do Paraguai, entre as décadas de 1970 e 1990. A análise teve nos trabalhos da memória suas narrativas, via História Oral, os aportes fundamentais para historicizar os significados da mobilidade e as lutas pelo enraizamento ainda em curso. Nessa direção, deu atenção ao caráter pouco planejado dessas trajetórias, tanto quanto as tensões e aos estranhamentos diversos que foram lembrados e reelaborados pelos sujeitos. Do mesmo modo, aventurou-se em dar visibilidade às redes complexas dessas trajetórias itinerantes, muitas vezes inconclusas, que permeiam a formação da paisagem social dessa fronteira.