Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá e Benevides propõe à câmara o lançamento de novo tributo para ampliar o contingente militar da cidade de 350 para 500 soldados.
Francisco Barreto e quatro tabeliães são impedidos de desembarcar por revoltosos que pediam pelo fim do novo imposto, liderados por Jerônimo Barbalho, Lucas da Silva, Diogo Lobo Pereira e Jorge Pereira Baleia, eleitos procuradores do povo.
Conspiradores cruzam a baía de Guanabara e ocupam o centro da cidade às 5 da manhã, invadindo o prédio da câmara e anunciando a deposição de Salvador Correa de Sá e Benevides. Tomé Correia de Alvarenga se refugiou no convento de São Bento. Após ser consultado pelos rebeldes em busca de seu apoio à deposição do governador, Tomé se recusa a aderir.
Povo invade o convento de Santo Antônio, onde se refugiava Agostinho Barbalho Bezerra, após ele ter recusado o cargo de novo governo que tantas pessoas "em altas vozes" clamavam. Agostinho foi levado para a casa da câmara e, sob ameaça de morte, é eleito governador, fazendo um juramento sobre missal
O Ex-governador Thomé Correa Alvarenga e seus aliados são presos por Agostinho Barbalho Bezerra na Fortaleza Santa Cruz para serem posteriormente enviados a Portugal.
Salvador Correia de Sá e Benevides declara os amotinados "por inconfidentes do Real Serviço", ameaçando-os com o degredo para Benguela e confisco de bens. Ao mesmo tempo reconhece o governo de Agostinho Barbalho.
Salvador Correia de Sá e Benevides planeja a retomada da cidade e recebe apoio militar marítimo do general Manuel Freire de Andrade, cuja frota bloqueia o porto carioca.
Às 4 horas da manhã, Salvador Correia de Sá e Benevides atacou o corpo da guarda e retomou as fortalezas de São Sebastião e São Tiago, assim como Casa da Pólvora e a casa do Conselho, Manual Freire de Andrada bloqueou os portos e a cidade foi reconquistada. Os líderes rebeldes refugiam-se no Convento de Santo Antonio. E na mesma noite uma Junta de Justiça condenou Jerônimo Barbalho Bezerra à morte e o executou.