Revoltas

Linha do tempo

Revolta da Cachaça

Período 2

28 de janeiro de 1660 (data aproximada)

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Governador do Rio de Janeiro Salvador Correa de Sá e Benevides propõe à câmara o lançamento de novo tributo para ampliar o contingente militar da cidade de 350 para 500 soldados.

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31 de janeiro de 1660

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Um "Conselho Geral" rejeita a proposta do governador mas propõe o aumento das taxas sobre o vinho, a aguardente e a carne verde.

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15 de setembro de 1660

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

O governador lança um imposto sobre os domicílios para compensar a baixa arrecadação.

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11 de outubro de 1660

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636) Minas de Paranaguá

Tomé Correia de Alvarenga é nomeado governador interino e Salvador Correa de Sá e Benevides viaja para inspecionar as minas de Paranaguá.

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12 de outubro de 1660 (data aproximada)

São Gonçalo Ponta do Bravo

Fazendeiros proeminentes de São Gonçalo hostilizam o cobrador de impostos e recusam-se a pagar a nova finta.

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17 de outubro de 1660 (data aproximada)

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Tomé de Alvarenga abre uma devassa para investigar o desacato sofrido pelo cobrador de impostos.

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18 de outubro de 1660 (data aproximada)

São Gonçalo

Francisco Barreto e quatro tabeliães são impedidos de desembarcar por revoltosos que pediam pelo fim do novo imposto, liderados por Jerônimo Barbalho, Lucas da Silva, Diogo Lobo Pereira e Jorge Pereira Baleia, eleitos procuradores do povo.

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02 de novembro de 1660 (data aproximada)

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Líderes rebeldes apresentam um protesto formal (“capítulos”) a Tomé Correia de Alvarenga com várias exigências.

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Documentos

04 de novembro de 1660

Convento de São Bento Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Conspiradores cruzam a baía de Guanabara e ocupam o centro da cidade às 5 da manhã, invadindo o prédio da câmara e anunciando a deposição de Salvador Correa de Sá e Benevides. Tomé Correia de Alvarenga se refugiou no convento de São Bento. Após ser consultado pelos rebeldes em busca de seu apoio à deposição do governador, Tomé se recusa a aderir.

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05 de novembro de 1660

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636) Convento de São Francisco

Povo invade o convento de Santo Antônio, onde se refugiava Agostinho Barbalho Bezerra, após ele ter recusado o cargo de novo governo que tantas pessoas "em altas vozes" clamavam. Agostinho foi levado para a casa da câmara e, sob ameaça de morte, é eleito governador, fazendo um juramento sobre missal

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08 de novembro de 1660

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

As primeiras medidas de governo são anunciadas em um Auto com a assinatura de 112 homens.

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12 de novembro de 1660

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Vereadores aliados do antigo governo são destituídos e é dada posse aos novos edis.

14 de novembro de 1660

Fortaleza de Santa Cruz

O Ex-governador Thomé Correa Alvarenga e seus aliados são presos por Agostinho Barbalho Bezerra na Fortaleza Santa Cruz para serem posteriormente enviados a Portugal.

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17 de dezembro de 1660

Câmara Municipal de Salvador

Rebeldes escrevem ao vice-rei do Brasil Francisco Barreto informando a ocorrência da rebelião

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01 de janeiro de 1661

Minas de Paranaguá

Salvador Correia de Sá e Benevides declara os amotinados "por inconfidentes do Real Serviço", ameaçando-os com o degredo para Benguela e confisco de bens. Ao mesmo tempo reconhece o governo de Agostinho Barbalho.

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Documentos

21 de janeiro de 1661

São Gonçalo Jacarepaguá Fortaleza de Santa Cruz Fortaleza de São João da Barra Suruí

Soldados locais são mobilizados em Suruí, São Gonçalo, Jacarepaguá, Fortaleza de Santa Cruz e Fortaleza de São João da Barra para a defesa da cidade.

01 de fevereiro de 1661

Câmara Municipal do Rio de Janeiro (a partir de 1636)

Câmara da cidade determina a expulsão da cidade de qualquer pessoa aliada ao governo deposto.

08 de fevereiro de 1661

Rio de Janeiro

Agostinho Barbalho é deposto pelos rebeldes, a cidade passa a ser governada pela câmara e por Jerônimo Barbalho,

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08 de fevereiro de 1661

São Paulo Vila de Santos Angra dos Reis Ilha Grande Minas de Paranaguá

Salvador Correa de Sá e Benevides termina a inspeção nas minas e inicia sua volta, passando por São Paulo, Santos, Angra dos Reis e Ilha Grande.

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12 de fevereiro de 1661 (data aproximada)

Ilha Grande

Salvador Correia de Sá e Benevides planeja a retomada da cidade e recebe apoio militar marítimo do general Manuel Freire de Andrade, cuja frota bloqueia o porto carioca.

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05 de março de 1661 (data aproximada)

Ilha Grande

Salvador Correia de Sá e Benevides começa expedição para retornar ao Rio de Janeiro

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06 de março de 1661

Porto do Rio de Janeiro

Às 4 horas da manhã, Salvador Correia de Sá e Benevides atacou o corpo da guarda e retomou as fortalezas de São Sebastião e São Tiago, assim como Casa da Pólvora e a casa do Conselho, Manual Freire de Andrada bloqueou os portos e a cidade foi reconquistada. Os líderes rebeldes refugiam-se no Convento de Santo Antonio. E na mesma noite uma Junta de Justiça condenou Jerônimo Barbalho Bezerra à morte e o executou.

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