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Tratado proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que conservaram levantados

Resumo

Rebelião dos escravos no engenho de Santana, em 1789.

Artifícios da Narrativa

Desde o início do tratado, os escravos aprensentam-se como querendo paz, e não guerra, afirmando que, caso o Senhor queira a paz, por parte deles, deve haver conformidade. Tal ideia é retomada no final do documento, quando, depois de apresentadas as exigências, afirmam que, se atendidos, voltarão ao trabalho, pois não querem “seguir os maus costumes dos mais Engenhos”. Colocando-se a favor da ordem, justificam suas demandas como necessárias para que a própria ordem seja restaurada.

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Informações

Documento possui 2 páginas

Revolta relacionada ao documento

Rebelião no Engenho de Santana

Local/Data do Documento

Engenho de Santana jan. 1793Data atribuída

Autoria

Desconhecida

Destinatário

Manuel da Silva Ferreira

Autoria da transcrição

Stuart Schwartz

Referência do documento original

Arquivo Público do Estado da Bahia. Seção Histórica. Cartas ao Governo, 207.

Referência do documento reproduzido

REIS, J. J. e SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito – a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Cia. Das Letras, 1989, p. 123-124.

Outras versões impressas disponíveis

SCHWARTZ, Stuart B. Resistance and accommodation in eighteenth-century Brazil: the slaves’ view of slavery. Hispanic American Historical Review, v. 57, n. 1, p. 69-81, 1977.

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