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Nomeação da mercê de Hábito de Cristo a Luis Soares de Meireles, responsável pela prisão de Filipe dos Santos, atendendo a ordem régia

Resumo

Descontentes com a instalação das Casas de Fundição, a expulsão dos clérigos de Minas, as reformas na organização militar e os impostos cobrados para calçamento de ruas, entrada de escravos e sustento da Companhia dos Dragões, além da cobrança do quinto, os moradores de Vila Rica se rebelam. Dentre os amotinados, Filipe dos Santos era um dos mais procurados pelas autoridades.

 

Artifícios da Narrativa

O governador, muito satisfeito com a prisão de Filipe dos Santos, parabeniza o responsável por sua captura e não emite nenhum tipo de punição por esta não ter sido feita com um mandato legal. Pelo contrário, valoriza a atitude de real vassalo e o condecora com uma recompensa. Aproveita para enfatizar o perigo que o capturado representava para a Vila, o que justifica sua violenta punição posterior, enforcado e esquartejado em praça pública, sem julgamento prévio.

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Informações

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Revolta relacionada ao documento

Revolta de Vila Rica

Local/Data do Documento

Vila Rica 18 de jul. 1720

Referência do documento original

Arquivo Público Mineiro, Códice 12, S. C. S. G. fls. 85 v.

Referência do documento reproduzido

CARVALHO, Feu de. Ementário da História de Minas; Felipe dos Santos na sedição de Vila Rica, 1720. Belo Horizonte: Edições Históricas, [s.d.], p.249-51.

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