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Bando do governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro autorizando e recompensando a morte de mascarados

Resumo

Descontentes com a instalação das Casas de Fundição, a expulsão dos clérigos de Minas, as reformas na organização militar e os impostos cobrados para calçamento de ruas, entrada de escravos e sustento da Companhia dos Dragões, além da cobrança do quinto, os moradores de Vila Rica se rebelam. Um grupo de amotinados foi apelidado de “mascarados” por perturbar o “sossego público” sempre vestido dessa forma, e era visto pelas autoridades como perigoso e promotor da violência.

Artifícios da Narrativa

Não há preocupação em amenizar a visão negativa que se tem sobre o grupo de revoltosos chamado de “mascarados” pelo governador. Ele enfatiza que matar qualquer membro deste grupo não seria crime e, pelo contrário, quem o fizesse receberia uma recompensa e reconhecimento do governo, e seu feito seria registrado nos documentos oficiais.

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Informações

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Revolta relacionada ao documento

Revolta de Vila Rica

Local/Data do Documento

Vila do Carmo 13 de jul. 1720

Referência do documento original

Arquivo Público Mineiro, Códice 13, fls. 22, S. C. S. G.

Referência do documento reproduzido

CARVALHO, Feu de. Ementário da História de Minas; Felipe dos Santos na sedição de Vila Rica, 1720. Belo Horizonte: Edições Históricas, [s.d.], p 135 e 136.

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