IHGB- ARQ.1,1.21 – Cópias extraídas do Arquivo do Conselho Ultramarino (1721-1726) f 340v-342v.
O crescimento da importância militar do porto do Rio de Janeiro com a riqueza da mineração do interior do Brasil que por ali escoava, rivalizava com a dificuldade de se manter soldados servindo nos terços que defendiam a cidade.
“e mui escandaloso que fiquem sem castigo os agressores de um delito tão horrível; porque se não se usar com ele da demonstração que ele pede, será por um grande risco a conservação daquela capitania e a seu exemplo se moverão as mais milícias que guarnecem as mais praças do Estado do Brasil”
“a fraqueza daquela guarnição, principalmente pelo diminuto dos terços para cujo aumento intentava logo fazer soldados se os achar no país, que são os que subsistem mais, porque os do reino todos fogem”
” preferir nos acrescentamentos os filhos do Brasil, o que redundará em grande utilidade dos serviços de V.M. porque de outra sorte ninguém quer dar filhos para assentar praça, tendo-o por desonra”
“se deve antes chamar conspiração que motim”
Antecede o parecer do Conselho Ultramarino trechos de uma carta de Luiz Vahia Monteiro, governador da capitania do Rio de Janeiro, na qual procura persuadir as autoridades do reino para o recrutamento de soldados no Brasil para integrar os terços, ao invés de se admitir apenas reinóis. Descreve uma grave revolta, acontecida sob o governo anterior, para reforçar a gravidade das circunstâncias locais. Em seu parecer, os integrantes do Conselho Ultramarino estranham a ausência de castigo para o crime de rebelião contra o serviço da monarquia, recomendando castigo adequado à sublevação. O soberano não delibera sobre o tema, ordenando novos trâmites.
"disforme ação"
"conspiração"
“motim”
"perdão"
“dissimulação”
“risco à conservação”
Motim de soldados contra o atraso dos soldos
IHGB- ARQ.1,1.21 – Cópias extraídas do Arquivo do Conselho Ultramarino (1721-1726) f 340v-342v.
Não há
