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Carta para André Lopes de Lavre sobre a impossibilidade com que fica a terra e a prisão dos negros levantados, e paulistas

Resumo

Fim do levante de negros no Camamu e de paulistas em Porto Seguro.

Artifícios da Narrativa

Em ambos os casos, o Governador pinta quadros de desordem: em Camamú, mulatos e negros quisera fazer-se senhores da Vila, gerando receios contra suas violências e, inclusive, ameaçando grande fome na região [o que ocorreria, caso faltasse a farinha, dali originada]. Importante indicar o trecho “nenhum morador tivera seu negro seguro”. Em Porto seguro os “Paulistas” [importante destacar a caracterização como tal] não conheciam “nem Rei, nem Justiça”. O medo era tamanho, que o Capitão não podia sair de casa. Após retratar ambos cenários de desordem e medo, o Governador indica que tomou providências, que obteve sucesso [considerado milagre], solucionando o problema, restaurando a ordem e punindo os responsáveis. Escreve para André, para que este indique sua versão para o Conselho. Interessante, também, a ideia apontada de que, na fuga “não lhes valeu a espessura dos matos”, mostra de que a resposta e a repressão foram maiores que a organização dos revoltosos – e que seu uso das condições locais.

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Informações

Documento possui 2 páginas

Revolta relacionada ao documento

Revolta de Camamu

Local/Data do Documento

Bahia 23 de jun. 1692

Autoria

Antônio Luis Gonçalvez da Camara Coutinho

Destinatário

André Lopes

Conselho Ultramarino

Referência do documento original

BNAj 51 V42, fl 13- 13v.

Referência do documento reproduzido

RIHGB, T. LXXI, parte I. (1909), p. 64.

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