Auto de perguntas feitas a Manuel Ignácio da Sylva Alvarenga – 4ª Inquirição
Resumo
Devassa – Inconfidência do Rio de Janeiro
Trechos em destaque
“(...) se convencia que ele respondente ao tempo em que escreveu os mesmos apontamentos já revolvia em seu ânimo traçar e fomentar fins ilícitos a respeito do público, pois que ainda que a sociedade que se pretendia formar tivesse só por objeto matérias de pura recreação, nenhuma razão havia para se recomendar o segredo delas de modo que ninguém soubesse o que se tratava na dita sociedade (...) com o dito impenetrável segredo por ele recomendado nenhum proveito tirava o público de semelhante corporação (...) bem dava a conhecer qual era o seu ânimo e o quanto estimava o Governo Democrático pois que nele o incitava para o Governo da referida sociedade” [acusação]
“Que pelo que respeita à recomendação do segredo (...) não tinha por fim mais que o não derramar-se no público as disputas que os sócios tivessem entre si e que por isso mesmo também se recomendava junto com o segredo a boa fé”
“(...) não haver no dito apontamento mais de odioso que o dito Democrático, que no tempo que escrevera os mesmos apontamentos não causava horror que hoje deve causar (...) não havendo entre os sócios uma pessoa superior ás outras ou por nascimento ou por empregos que pudesse conter os sócios nos seus decentes deveres por serem todos iguais; não havia melhor modo para o seu regime”
Artifícios da Narrativa
Saber a verdade acerca de sua participação/seu papel e da participação de demais no motim.