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Auto dos motivos que deram causa ao rompimento do povo contra seu governador

Resumo

Rio de Janeiro, Governador Salvador Correa de Sá lança novos impostos, Conselho Geral rechaça proposta, mas acaba sendo cobrado, gerando insatisfação. 08 de novembro, moradores de São Gonçalo sublevam-se, dando início à revolta.

Artifícios da Narrativa

A narrativa do auto é feita pelo tabelião Antonio Francisco da Silva, de uma perspectiva diferente do povo. Na descrição do que o povo pede e quer, revelam-se ideais semelhantes ao discurso Restauração, em que se opõe tirania a um governo justo, que zela pelo bem comum; destaca-se a afirmação da lealdade a Sua Majestade, em oposição à substituição do governador – medida feita em nome do bem comum. Quanto a Agostinho Barbalho, destaca-se sua relutância em assumir o governo – o que só fez “debaixo de todos os protestos que havia feito, e por servir a Sua Majestade como seu leal vassalo, e por quietação do dito povo”.

Referência do documento original

site IHGB: http://www.ihgb.org.br/rihgb/rihgb1920t0088.pdf

Referência do documento reproduzido

Revista do IHGB, t. 88, v. 142, p. 496-498

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